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Exercício de hermenêutica

O texto que se segue é de difícil interpretação. As frases

são demasiado longas e não há muitos pontos finais.

Uma estratégia que ajuda a descodificar o texto é

introduzir pontos finais onde eles não existem e obter

assim   frases   mais   curtas.   Teremos   portanto   de

reescrever o texto. Vamos ver como...
Original                                                      Reescrito
   O diverso das representações pode ser dado                 O diverso das representações pode ser dado numa
numa intuição simplesmente sensível, isto é, que não       intuição simplesmente sensível.
seja mais do que receptividade, e a forma desta intuição
pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de
representação, sem que seja algo diferente da maneira
como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação
(conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca
advir-nos dos sentidos e, por consequência, também
não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura
da intuição sensível, porque é um acto da
espontaneidade da faculdade de representação; e já
que temos de dar a esta última o nome de
entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a
ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja
ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos,
quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou
não sensível, é um acto do entendimento a que
aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer
notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar
coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a
tivermos nós ligado previamente e também que, entre
todas as representações, a ligação é a única que não
pode ser dada pelos objectos, mas realizada
unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da
sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos
de que este acto deve ser originariamente único e
deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que
a decomposição em elementos (a análise), que parece
ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois
que, onde o entendimento nada ligou previamente,
também nada poderá desligar, porque só por ele foi
possível ser dado algo como ligado à faculdade de
representação.

  Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
Original                                                        Reescrito
   O diverso das representações pode ser dado numa            O diverso das representações pode ser dado numa
intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja       intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não
mais do que receptividade, e a forma desta intuição
pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de          é mais do que receptividade.
representação, sem que seja algo diferente da maneira
como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação
(conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca
advir-nos dos sentidos e, por consequência, também
não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura
da intuição sensível, porque é um acto da
espontaneidade da faculdade de representação; e já
que temos de dar a esta última o nome de
entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a
ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja
ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos,
quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou
não sensível, é um acto do entendimento a que
aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer
notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar
coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a
tivermos nós ligado previamente e também que, entre
todas as representações, a ligação é a única que não
pode ser dada pelos objectos, mas realizada
unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da
sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos
de que este acto deve ser originariamente único e
deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que
a decomposição em elementos (a análise), que parece
ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois
que, onde o entendimento nada ligou previamente,
também nada poderá desligar, porque só por ele foi
possível ser dado algo como ligado à faculdade de
representação.

  Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
Original                                                        Reescrito
   O diverso das representações pode ser dado numa            O diverso das representações pode ser dado numa
intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja       intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não
mais do que receptividade, e a forma desta intuição
pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de          é mais do que receptividade. A forma desta intuição
representação, sem que seja algo diferente da maneira      encontra-se a priori na nossa capacidade de
como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação         representação.
(conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca
advir-nos dos sentidos e, por consequência, também
não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura
da intuição sensível, porque é um acto da
espontaneidade da faculdade de representação; e já
que temos de dar a esta última o nome de
entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a
ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja
ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos,
quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou
não sensível, é um acto do entendimento a que
aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer
notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar
coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a
tivermos nós ligado previamente e também que, entre
todas as representações, a ligação é a única que não
pode ser dada pelos objectos, mas realizada
unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da
sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos
de que este acto deve ser originariamente único e
deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que
a decomposição em elementos (a análise), que parece
ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois
que, onde o entendimento nada ligou previamente,
também nada poderá desligar, porque só por ele foi
possível ser dado algo como ligado à faculdade de
representação.

  Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
Original                                                        Reescrito
   O diverso das representações pode ser dado numa            O diverso das representações pode ser dado numa
intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja       intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não
mais do que receptividade, e a forma desta intuição
pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de          é mais do que receptividade. A forma desta intuição
representação, sem que seja algo diferente da              encontra-se a priori na nossa capacidade de
maneira como o sujeito é afectado. Simplesmente, a         representação. A forma desta intuição é a maneira como
ligação (conjunctío) de um diverso em geral não pode       o sujeito é afectado.
nunca advir-nos dos sentidos e, por consequência,
também não pode estar, simultaneamente, contida na
forma pura da intuição sensível, porque é um acto da
espontaneidade da faculdade de representação; e já
que temos de dar a esta última o nome de
entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a
ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja
ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos,
quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou
não sensível, é um acto do entendimento a que
aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer
notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar
coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a
tivermos nós ligado previamente e também que, entre
todas as representações, a ligação é a única que não
pode ser dada pelos objectos, mas realizada
unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da
sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos
de que este acto deve ser originariamente único e
deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que
a decomposição em elementos (a análise), que parece
ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois
que, onde o entendimento nada ligou previamente,
também nada poderá desligar, porque só por ele foi
possível ser dado algo como ligado à faculdade de
representação.

  Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
Original                                                        Reescrito
   O diverso das representações pode ser dado numa            O diverso das representações pode ser dado numa
intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja       intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não
mais do que receptividade, e a forma desta intuição        é mais do que receptividade. A forma desta intuição
pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de          encontra-se a priori na nossa capacidade de
representação, sem que seja algo diferente da maneira      representação. A forma desta intuição é a maneira como
como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação         o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral
(conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca         não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar
advir-nos dos sentidos e, por consequência,                na forma pura da intuição sensível.
também não pode estar, simultaneamente, contida
na forma pura da intuição sensível, porque é um acto
da espontaneidade da faculdade de representação; e já
que temos de dar a esta última o nome de
entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a
ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja
ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos,
quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou
não sensível, é um acto do entendimento a que
aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer
notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar
coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a
tivermos nós ligado previamente e também que, entre
todas as representações, a ligação é a única que não
pode ser dada pelos objectos, mas realizada
unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da
sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos
de que este acto deve ser originariamente único e
deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que
a decomposição em elementos (a análise), que parece
ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois
que, onde o entendimento nada ligou previamente,
também nada poderá desligar, porque só por ele foi
possível ser dado algo como ligado à faculdade de
representação.

  Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
Original                                                        Reescrito
   O diverso das representações pode ser dado numa            O diverso das representações pode ser dado numa
intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja       intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não
mais do que receptividade, e a forma desta intuição
pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de          é mais do que receptividade. A forma desta intuição
representação, sem que seja algo diferente da maneira      encontra-se a priori na nossa capacidade de
como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação         representação. A forma desta intuição é a maneira como
(conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca         o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral
advir-nos dos sentidos e, por consequência, também
não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura     não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar
da intuição sensível, porque é um acto da                  na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto
espontaneidade da faculdade de representação; e já         da espontaneidade da faculdade de representação.
que temos de dar a esta última o nome de
entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a
ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja
ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos,
quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou
não sensível, é um acto do entendimento a que
aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer
notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar
coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a
tivermos nós ligado previamente e também que, entre
todas as representações, a ligação é a única que não
pode ser dada pelos objectos, mas realizada
unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da
sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos
de que este acto deve ser originariamente único e
deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que
a decomposição em elementos (a análise), que parece
ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois
que, onde o entendimento nada ligou previamente,
também nada poderá desligar, porque só por ele foi
possível ser dado algo como ligado à faculdade de
representação.

  Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
Original                                                        Reescrito
   O diverso das representações pode ser dado numa            O diverso das representações pode ser dado numa
intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja       intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não
mais do que receptividade, e a forma desta intuição
pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de          é mais do que receptividade. A forma desta intuição
representação, sem que seja algo diferente da maneira      encontra-se a priori na nossa capacidade de
como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação         representação. A forma desta intuição é a maneira como
(conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca         o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral
advir-nos dos sentidos e, por consequência, também
não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura     não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar
da intuição sensível, porque é um acto da                  na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto
espontaneidade da faculdade de representação; e já         da espontaneidade da faculdade de representação.
que temos de dar a esta última o nome de
entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a
ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja
ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos,
quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou
não sensível, é um acto do entendimento a que
aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer
notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar
coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a           (Sublinhamos desde já dois termos
tivermos nós ligado previamente e também que, entre
todas as representações, a ligação é a única que não
                                                             em oposição.)
pode ser dada pelos objectos, mas realizada
unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da
sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos
de que este acto deve ser originariamente único e
deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que
a decomposição em elementos (a análise), que parece
ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois
que, onde o entendimento nada ligou previamente,
também nada poderá desligar, porque só por ele foi
possível ser dado algo como ligado à faculdade de
representação.

  Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
Original                                                       Reescrito
   O diverso das representações pode ser dado numa          O diverso das representações pode ser dado numa
intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja     intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não
mais do que receptividade, e a forma desta intuição
pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de        é mais do que receptividade. A forma desta intuição
representação, sem que seja algo diferente da maneira    encontra-se a priori na nossa capacidade de
como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação       representação. A forma desta intuição é a maneira como
(conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca       o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral
advir-nos dos sentidos e, por consequência, também
não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura   não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar
da intuição sensível, porque é um acto da                na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto
espontaneidade da faculdade de representação; e já       da espontaneidade da faculdade de representação. A
que temos de dar a esta última o nome de                 esta espontaneidade da faculdade de representação
entendimento, para a distinguir da sensibilidade,
toda a ligação, acompanhada ou não de consciência,       chamamos        entendimento,      distinguindo-a    da
quer seja ligação do diverso da intuição ou de vários    sensibilidade.
conceitos, quer, no primeiro caso, seja uma intuição
sensível ou não sensível, é um acto do entendimento a
que aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer
notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar
coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a
tivermos nós ligado previamente e também que, entre
todas as representações, a ligação é a única que não
pode ser dada pelos objectos, mas realizada
unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da
sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos
de que este acto deve ser originariamente único e
deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que
a decomposição em elementos (a análise), que parece
ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois
que, onde o entendimento nada ligou previamente,
também nada poderá desligar, porque só por ele foi
possível ser dado algo como ligado à faculdade de
representação.

  Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
Original                                                        Reescrito
   O diverso das representações pode ser dado numa            O diverso das representações pode ser dado numa
intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja       intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não
mais do que receptividade, e a forma desta intuição
pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de          é mais do que receptividade. A forma desta intuição
representação, sem que seja algo diferente da maneira      encontra-se a priori na nossa capacidade de
como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação         representação. A forma desta intuição é a maneira como
(conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca         o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral
advir-nos dos sentidos e, por consequência, também
não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura     não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar
da intuição sensível, porque é um acto da                  na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto
espontaneidade da faculdade de representação; e já         da espontaneidade da faculdade de representação. A
que temos de dar a esta última o nome de                   esta espontaneidade da faculdade de representação
entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a
ligação, [acompanhada ou não de consciência, quer          chamamos entendimento, para a distinguir da
seja ligação do diverso da intuição ou de vários           sensibilidade. Toda a ligação é um acto do
conceitos, quer, no primeiro caso, seja uma intuição       entendimento a que chamamos síntese.
sensível ou não sensível], é um acto do
entendimento a que aplicaremos o nome genérico
da síntese para fazer notar, ao mesmo tempo, que não
podemos representar coisa alguma como sendo ligada
no objecto se não a tivermos nós ligado previamente e
também que, entre todas as representações, a ligação é
a única que não pode ser dada pelos objectos, mas                 Deixamos suspensa entre
realizada unicamente pelo próprio sujeito, porque é um
acto da sua espontaneidade. Aqui facilmente nos
apercebemos de que este acto deve ser originariamente
                                                             parêntesis a zona de texto a
único e deverá ser igualmente válido para toda a ligação
e que a decomposição em elementos (a análise), que
                                                             cinzento... Voltamos lá a seguir.
parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe;
pois que, onde o entendimento nada ligou previamente,
também nada poderá desligar, porque só por ele foi
possível ser dado algo como ligado à faculdade de
representação.

  Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
Original                                                        Reescrito
   O diverso das representações pode ser dado numa            O diverso das representações pode ser dado numa
intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja       intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não
mais do que receptividade, e a forma desta intuição
pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de          é mais do que receptividade. A forma desta intuição
representação, sem que seja algo diferente da maneira      encontra-se a priori na nossa capacidade de
como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação         representação. A forma desta intuição é a maneira como
(conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca         o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral
advir-nos dos sentidos e, por consequência, também
não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura     não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar
da intuição sensível, porque é um acto da                  na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto
espontaneidade da faculdade de representação; e já         da espontaneidade da faculdade de representação. A
que temos de dar a esta última o nome de                   esta espontaneidade da faculdade de representação
entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a
ligação, acompanhada ou não de consciência, quer           chamamos entendimento, para a distinguir da
seja ligação do diverso da intuição ou de vários           sensibilidade. Toda a ligação é um acto do
conceitos, quer, no primeiro caso, seja uma intuição       entendimento a que chamamos síntese. As ligações
sensível ou não sensível, é um acto do entendimento
a que aplicaremos o nome genérico da síntese para          podem ser conscientes ou inconscientes. Podem ser
fazer notar, ao mesmo tempo, que não podemos               ligações do diverso da intuição, sensível ou não
representar coisa alguma como sendo ligada no objecto      sensível. Podem ser ligações de vários conceitos.
se não a tivermos nós ligado previamente e também
que, entre todas as representações, a ligação é a única
que não pode ser dada pelos objectos, mas realizada
unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da
sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos
de que este acto deve ser originariamente único e
deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que
a decomposição em elementos (a análise), que parece
ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois
que, onde o entendimento nada ligou previamente,
também nada poderá desligar, porque só por ele foi
possível ser dado algo como ligado à faculdade de
representação.

  Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
Original                                                        Reescrito
   O diverso das representações pode ser dado numa            O diverso das representações pode ser dado numa
intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja       intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não
mais do que receptividade, e a forma desta intuição
pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de          é mais do que receptividade. A forma desta intuição
representação, sem que seja algo diferente da maneira      encontra-se a priori na nossa capacidade de
como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação         representação. A forma desta intuição é a maneira como
(conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca         o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral
advir-nos dos sentidos e, por consequência, também
não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura     não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar
da intuição sensível, porque é um acto da                  na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto
espontaneidade da faculdade de representação; e já         da espontaneidade da faculdade de representação. A
que temos de dar a esta última o nome de                   esta espontaneidade da faculdade de representação
entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a
ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja      chamamos entendimento, para a distinguir da
ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos,     sensibilidade. Toda a ligação é um acto do
quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou      entendimento a que chamamos síntese. As ligações
não sensível, é um acto do entendimento a que
aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer          podem ser conscientes ou inconscientes. Podem ser
notar, ao mesmo tempo, que não podemos                     ligações do diverso da intuição, sensível ou não
representar coisa alguma como sendo ligada no              sensível. Podem ser ligações de vários conceitos. Não
objecto se não a tivermos nós ligado previamente e         podemos representar coisa alguma como sendo ligada
também que, entre todas as representações, a ligação é
a única que não pode ser dada pelos objectos, mas          no objecto se não a tivermos nós ligado previamente
realizada unicamente pelo próprio sujeito, porque é um
acto da sua espontaneidade. Aqui facilmente nos
apercebemos de que este acto deve ser originariamente
único e deverá ser igualmente válido para toda a ligação
e que a decomposição em elementos (a análise), que
parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe;
pois que, onde o entendimento nada ligou previamente,
também nada poderá desligar, porque só por ele foi
possível ser dado algo como ligado à faculdade de
representação.

  Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
Original                                                        Reescrito
   O diverso das representações pode ser dado numa            O diverso das representações pode ser dado numa
intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja       intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não
mais do que receptividade, e a forma desta intuição        é mais do que receptividade. A forma desta intuição
pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de          encontra-se a priori na nossa capacidade de
representação, sem que seja algo diferente da maneira      representação. A forma desta intuição é a maneira como
como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação         o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral
(conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca         não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar
advir-nos dos sentidos e, por consequência, também         na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto
não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura     da espontaneidade da faculdade de representação. A
da intuição sensível, porque é um acto da                  esta espontaneidade da faculdade de representação
espontaneidade da faculdade de representação; e já         chamamos entendimento, para a distinguir da
que temos de dar a esta última o nome de                   sensibilidade. Toda a ligação é um acto do
entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a   entendimento a que chamamos síntese. As ligações
ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja      podem ser conscientes ou inconscientes. Podem ser
ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos,     ligações do diverso da intuição, sensível ou não
quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou      sensível. Podem ser ligações de vários conceitos. Não
não sensível, é um acto do entendimento a que              podemos representar coisa alguma como sendo ligada
aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer          no objecto se não a tivermos nós ligado previamente. A
notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar         ligação é a única representação que não pode ser dada
coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a         pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio
tivermos nós ligado previamente e também que, entre        sujeito.
todas as representações, a ligação é a única que
não pode ser dada pelos objectos, mas realizada
unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da
sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos
de que este acto deve ser originariamente único e
deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que
a decomposição em elementos (a análise), que parece
ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois
que, onde o entendimento nada ligou previamente,
também nada poderá desligar, porque só por ele foi
possível ser dado algo como ligado à faculdade de
representação.

  Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
Original                                                        Reescrito
   O diverso das representações pode ser dado numa            O diverso das representações pode ser dado numa
intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja       intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não
mais do que receptividade, e a forma desta intuição        é mais do que receptividade. A forma desta intuição
pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de          encontra-se a priori na nossa capacidade de
representação, sem que seja algo diferente da maneira      representação. A forma desta intuição é a maneira como
como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação         o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral
(conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca         não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar
advir-nos dos sentidos e, por consequência, também         na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto
não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura     da espontaneidade da faculdade de representação. A
da intuição sensível, porque é um acto da                  esta espontaneidade da faculdade de representação
espontaneidade da faculdade de representação; e já         chamamos entendimento, para a distinguir da
que temos de dar a esta última o nome de                   sensibilidade. Toda a ligação é um acto do
entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a   entendimento a que chamamos síntese. As ligações
ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja      podem ser conscientes ou inconscientes. Podem ser
ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos,     ligações do diverso da intuição, sensível ou não
quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou      sensível. Podem ser ligações de vários conceitos. Não
não sensível, é um acto do entendimento a que              podemos representar coisa alguma como sendo ligada
aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer          no objecto se não a tivermos nós ligado previamente. A
notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar         ligação é a única representação que não pode ser dada
coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a         pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio
tivermos nós ligado previamente e também que, entre        sujeito. A ligação é um acto da espontaneidade do
todas as representações, a ligação é a única que não       sujeito.
pode ser dada pelos objectos, mas realizada
unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da
sua     espontaneidade.      Aqui     facilmente     nos
apercebemos de que este acto deve ser originariamente
único e deverá ser igualmente válido para toda a ligação
e que a decomposição em elementos (a análise), que
parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe;
pois que, onde o entendimento nada ligou previamente,
também nada poderá desligar, porque só por ele foi
possível ser dado algo como ligado à faculdade de
representação.

  Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
Original                                                        Reescrito
   O diverso das representações pode ser dado numa            O diverso das representações pode ser dado numa
intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja       intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não
mais do que receptividade, e a forma desta intuição        é mais do que receptividade. A forma desta intuição
pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de          encontra-se a priori na nossa capacidade de
representação, sem que seja algo diferente da maneira      representação. A forma desta intuição é a maneira como
como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação         o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral
(conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca         não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar
advir-nos dos sentidos e, por consequência, também         na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto
não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura     da espontaneidade da faculdade de representação. A
da intuição sensível, porque é um acto da                  esta espontaneidade da faculdade de representação
espontaneidade da faculdade de representação; e já         chamamos entendimento, para a distinguir da
que temos de dar a esta última o nome de                   sensibilidade. Toda a ligação é um acto do
entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a   entendimento a que chamamos síntese. As ligações
ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja      podem ser conscientes ou inconscientes. Podem ser
ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos,     ligações do diverso da intuição, sensível ou não
quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou      sensível. Podem ser ligações de vários conceitos. Não
não sensível, é um acto do entendimento a que              podemos representar coisa alguma como sendo ligada
aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer          no objecto se não a tivermos nós ligado previamente. A
notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar         ligação é a única representação que não pode ser dada
coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a         pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio
tivermos nós ligado previamente e também que, entre        sujeito. A ligação é um acto da espontaneidade do
todas as representações, a ligação é a única que não       sujeito.
pode ser dada pelos objectos, mas realizada
unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da
sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos
de que este acto deve ser originariamente único e
deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que
a decomposição em elementos (a análise), que parece
ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois
que, onde o entendimento nada ligou previamente,
também nada poderá desligar, porque só por ele foi
possível ser dado algo como ligado à faculdade de
representação.

  Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
Original                                                        Reescrito
   O diverso das representações pode ser dado numa            O diverso das representações pode ser dado numa
intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja       intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não
mais do que receptividade, e a forma desta intuição        é mais do que receptividade. A forma desta intuição
pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de          encontra-se a priori na nossa capacidade de
representação, sem que seja algo diferente da maneira      representação. A forma desta intuição é a maneira como
como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação         o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral
(conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca         não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar
advir-nos dos sentidos e, por consequência, também         na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto
não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura     da espontaneidade da faculdade de representação. A
da intuição sensível, porque é um acto da                  esta espontaneidade da faculdade de representação
espontaneidade da faculdade de representação; e já         chamamos entendimento, para a distinguir da
que temos de dar a esta última o nome de                   sensibilidade. Toda a ligação é um acto do
entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a   entendimento a que chamamos síntese. As ligações
ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja      podem ser conscientes ou inconscientes. Podem ser
ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos,     ligações do diverso da intuição, sensível ou não
quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou      sensível. Podem ser ligações de vários conceitos. Não
não sensível, é um acto do entendimento a que              podemos representar coisa alguma como sendo ligada
aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer          no objecto se não a tivermos nós ligado previamente. A
notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar         ligação é a única representação que não pode ser dada
coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a         pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio
tivermos nós ligado previamente e também que, entre        sujeito. A ligação é um acto da espontaneidade do
todas as representações, a ligação é a única que não       sujeito. A decomposição em elementos, a análise,
pode ser dada pelos objectos, mas realizada                pressupõe a síntese.
unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da
sua     espontaneidade.     Aqui     facilmente      nos
apercebemos de que este acto deve ser
originariamente único e deverá ser igualmente
válido para toda a ligação e que a decomposição em
elementos (a análise), que parece ser o seu
contrário, sempre afinal a pressupõe; pois que, onde
o entendimento nada ligou previamente, também nada
poderá desligar, porque só por ele foi possível ser dado
algo como ligado à faculdade de representação.

  Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
Original                                                        Reescrito
   O diverso das representações pode ser dado numa            O diverso das representações pode ser dado numa
intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja       intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não
mais do que receptividade, e a forma desta intuição        é mais do que receptividade. A forma desta intuição
pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de          encontra-se a priori na nossa capacidade de
representação, sem que seja algo diferente da maneira      representação. A forma desta intuição é a maneira como
como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação         o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral
(conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca         não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar
advir-nos dos sentidos e, por consequência, também         na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto
não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura     da espontaneidade da faculdade de representação. A
da intuição sensível, porque é um acto da                  esta espontaneidade da faculdade de representação
espontaneidade da faculdade de representação; e já         chamamos entendimento, para a distinguir da
que temos de dar a esta última o nome de                   sensibilidade. Toda a ligação é um acto do
entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a   entendimento a que chamamos síntese. As ligações
ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja      podem ser conscientes ou inconscientes. Podem ser
ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos,     ligações do diverso da intuição, sensível ou não
quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou      sensível. Podem ser ligações de vários conceitos. Não
não sensível, é um acto do entendimento a que              podemos representar coisa alguma como sendo ligada
aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer          no objecto se não a tivermos nós ligado previamente. A
notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar         ligação é a única representação que não pode ser dada
coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a         pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio
tivermos nós ligado previamente e também que, entre        sujeito. A ligação é um acto da espontaneidade do
todas as representações, a ligação é a única que não       sujeito. A decomposição em elementos, a análise,
pode ser dada pelos objectos, mas realizada                pressupõe a síntese, porque onde o entendimento nada
unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da       ligou previamente, também nada poderá desligar.
sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos
de que este acto deve ser originariamente único e
deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que
a decomposição em elementos (a análise), que parece
ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois
que, onde o entendimento nada ligou previamente,
também nada poderá desligar, porque só por ele foi
possível ser dado algo como ligado à faculdade de
representação.

  Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
Original                                                        Reescrito
   O diverso das representações pode ser dado numa            O diverso das representações pode ser dado numa
intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja       intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não
mais do que receptividade, e a forma desta intuição        é mais do que receptividade. A forma desta intuição
pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de          encontra-se a priori na nossa capacidade de
representação, sem que seja algo diferente da maneira      representação. A forma desta intuição é a maneira como
como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação         o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral
(conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca         não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar
advir-nos dos sentidos e, por consequência, também         na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto
não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura     da espontaneidade da faculdade de representação. A
da intuição sensível, porque é um acto da                  esta espontaneidade da faculdade de representação
espontaneidade da faculdade de representação; e já         chamamos entendimento, para a distinguir da
que temos de dar a esta última o nome de                   sensibilidade. Toda a ligação é um acto do
entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a   entendimento a que chamamos síntese. As ligações
ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja      podem ser conscientes ou inconscientes. Podem ser
ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos,     ligações do diverso da intuição, sensível ou não
quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou      sensível. Podem ser ligações de vários conceitos. Não
não sensível, é um acto do entendimento a que              podemos representar coisa alguma como sendo ligada
aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer          no objecto se não a tivermos nós ligado previamente. A
notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar         ligação é a única representação que não pode ser dada
coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a         pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio
tivermos nós ligado previamente e também que, entre        sujeito. A ligação é um acto da espontaneidade do
todas as representações, a ligação é a única que não       sujeito. A decomposição em elementos, a análise,
pode ser dada pelos objectos, mas realizada                pressupõe a síntese, porque onde o entendimento nada
unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da       ligou previamente, também nada poderá desligar. Só o
sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos        entendimento dá algo como ligado à faculdade de
de que este acto deve ser originariamente único e          representação.
deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que
a decomposição em elementos (a análise), que parece
ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois
que, onde o entendimento nada ligou previamente,
também nada poderá desligar, porque só por ele foi
possível ser dado algo como ligado à faculdade de
representação.

  Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
Original                                                        Reescrito
   O diverso das representações pode ser dado numa            O diverso das representações pode ser dado numa
intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja       intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não
mais do que receptividade, e a forma desta intuição        é mais do que receptividade. A forma desta intuição
pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de          encontra-se a priori na nossa capacidade de
representação, sem que seja algo diferente da maneira      representação. A forma desta intuição é a maneira como
como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação         o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral
(conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca         não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar
advir-nos dos sentidos e, por consequência, também         na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto
não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura     da espontaneidade da faculdade de representação. A
da intuição sensível, porque é um acto da                  esta espontaneidade da faculdade de representação
espontaneidade da faculdade de representação; e já         chamamos entendimento, para a distinguir da
que temos de dar a esta última o nome de                   sensibilidade. Toda a ligação é um acto do
entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a   entendimento a que chamamos síntese. As ligações
ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja      podem ser conscientes ou inconscientes. Podem ser
ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos,     ligações do diverso da intuição, sensível ou não
quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou      sensível. Podem ser ligações de vários conceitos. Não
não sensível, é um acto do entendimento a que              podemos representar coisa alguma como sendo ligada
aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer          no objecto se não a tivermos nós ligado previamente. A
notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar         ligação é a única representação que não pode ser dada
coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a         pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio
tivermos nós ligado previamente e também que, entre        sujeito. A ligação é um acto da espontaneidade do
todas as representações, a ligação é a única que não       sujeito. A decomposição em elementos, a análise,
pode ser dada pelos objectos, mas realizada                pressupõe a síntese, porque onde o entendimento nada
unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da       ligou previamente, também nada poderá desligar. Só o
sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos        entendimento dá algo como ligado à faculdade de
de que este acto deve ser originariamente único e          representação.
deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que
a decomposição em elementos (a análise), que parece
ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois
que, onde o entendimento nada ligou previamente,
também nada poderá desligar, porque só por ele foi
possível ser dado algo como ligado à faculdade de
representação.

  Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
Original                                                        Reescrito
   O diverso das representações pode ser dado numa            O diverso das representações pode ser dado numa
intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja       intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não
mais do que receptividade, e a forma desta intuição        é mais do que receptividade. A forma desta intuição
pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de          encontra-se a priori na nossa capacidade de
representação, sem que seja algo diferente da maneira      representação. A forma desta intuição é a maneira como
como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação         o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral
(conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca         não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar
advir-nos dos sentidos e, por consequência, também         na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto
não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura     da espontaneidade da faculdade de representação. A
da intuição sensível, porque é um acto da                  esta espontaneidade da faculdade de representação
espontaneidade da faculdade de representação; e já         chamamos entendimento, para a distinguir da
que temos de dar a esta última o nome de                   sensibilidade. Toda a ligação é um acto do
entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a   entendimento a que chamamos síntese. As ligações
ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja      podem ser conscientes ou inconscientes. Podem ser
ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos,     ligações do diverso da intuição, sensível ou não
quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou      sensível. Podem ser ligações de vários conceitos. Não
não sensível, é um acto do entendimento a que              podemos representar coisa alguma como sendo ligada
aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer          no objecto se não a tivermos nós ligado previamente. A
notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar         ligação é a única representação que não pode ser dada
coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a         pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio
tivermos nós ligado previamente e também que, entre        sujeito. A ligação é um acto da espontaneidade do
todas as representações, a ligação é a única que não       sujeito. A decomposição em elementos, a análise,
pode ser dada pelos objectos, mas realizada                pressupõe a síntese, porque onde o entendimento nada
unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da       ligou previamente, também nada poderá desligar. Só o
sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos        entendimento dá algo como ligado à faculdade de
de que este acto deve ser originariamente único e          representação.
deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que
a decomposição em elementos (a análise), que parece
ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois         O texto já se lê melhor... Mas isto não é
que, onde o entendimento nada ligou previamente,
também nada poderá desligar, porque só por ele foi           suficiente para percebermos o que ele diz.
possível ser dado algo como ligado à faculdade de            Agora é necessário perceber o significado
representação.
                                                             de termos chave (a violeta) e saber alguma
  Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa,              coisa em geral sobre Kant. Só depois
Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.              poderemos iniciar um texto nosso de
                                                             comentário. Ao trabalho...!

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Exercício de hermenêutica: Reescrita de texto filosófico

  • 1. Exercício de hermenêutica O texto que se segue é de difícil interpretação. As frases são demasiado longas e não há muitos pontos finais. Uma estratégia que ajuda a descodificar o texto é introduzir pontos finais onde eles não existem e obter assim frases mais curtas. Teremos portanto de reescrever o texto. Vamos ver como...
  • 2. Original Reescrito O diverso das representações pode ser dado O diverso das representações pode ser dado numa numa intuição simplesmente sensível, isto é, que não intuição simplesmente sensível. seja mais do que receptividade, e a forma desta intuição pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de representação, sem que seja algo diferente da maneira como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação (conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca advir-nos dos sentidos e, por consequência, também não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura da intuição sensível, porque é um acto da espontaneidade da faculdade de representação; e já que temos de dar a esta última o nome de entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos, quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou não sensível, é um acto do entendimento a que aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a tivermos nós ligado previamente e também que, entre todas as representações, a ligação é a única que não pode ser dada pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos de que este acto deve ser originariamente único e deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que a decomposição em elementos (a análise), que parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois que, onde o entendimento nada ligou previamente, também nada poderá desligar, porque só por ele foi possível ser dado algo como ligado à faculdade de representação. Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
  • 3. Original Reescrito O diverso das representações pode ser dado numa O diverso das representações pode ser dado numa intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não mais do que receptividade, e a forma desta intuição pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de é mais do que receptividade. representação, sem que seja algo diferente da maneira como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação (conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca advir-nos dos sentidos e, por consequência, também não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura da intuição sensível, porque é um acto da espontaneidade da faculdade de representação; e já que temos de dar a esta última o nome de entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos, quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou não sensível, é um acto do entendimento a que aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a tivermos nós ligado previamente e também que, entre todas as representações, a ligação é a única que não pode ser dada pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos de que este acto deve ser originariamente único e deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que a decomposição em elementos (a análise), que parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois que, onde o entendimento nada ligou previamente, também nada poderá desligar, porque só por ele foi possível ser dado algo como ligado à faculdade de representação. Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
  • 4. Original Reescrito O diverso das representações pode ser dado numa O diverso das representações pode ser dado numa intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não mais do que receptividade, e a forma desta intuição pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de é mais do que receptividade. A forma desta intuição representação, sem que seja algo diferente da maneira encontra-se a priori na nossa capacidade de como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação representação. (conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca advir-nos dos sentidos e, por consequência, também não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura da intuição sensível, porque é um acto da espontaneidade da faculdade de representação; e já que temos de dar a esta última o nome de entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos, quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou não sensível, é um acto do entendimento a que aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a tivermos nós ligado previamente e também que, entre todas as representações, a ligação é a única que não pode ser dada pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos de que este acto deve ser originariamente único e deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que a decomposição em elementos (a análise), que parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois que, onde o entendimento nada ligou previamente, também nada poderá desligar, porque só por ele foi possível ser dado algo como ligado à faculdade de representação. Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
  • 5. Original Reescrito O diverso das representações pode ser dado numa O diverso das representações pode ser dado numa intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não mais do que receptividade, e a forma desta intuição pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de é mais do que receptividade. A forma desta intuição representação, sem que seja algo diferente da encontra-se a priori na nossa capacidade de maneira como o sujeito é afectado. Simplesmente, a representação. A forma desta intuição é a maneira como ligação (conjunctío) de um diverso em geral não pode o sujeito é afectado. nunca advir-nos dos sentidos e, por consequência, também não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura da intuição sensível, porque é um acto da espontaneidade da faculdade de representação; e já que temos de dar a esta última o nome de entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos, quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou não sensível, é um acto do entendimento a que aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a tivermos nós ligado previamente e também que, entre todas as representações, a ligação é a única que não pode ser dada pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos de que este acto deve ser originariamente único e deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que a decomposição em elementos (a análise), que parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois que, onde o entendimento nada ligou previamente, também nada poderá desligar, porque só por ele foi possível ser dado algo como ligado à faculdade de representação. Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
  • 6. Original Reescrito O diverso das representações pode ser dado numa O diverso das representações pode ser dado numa intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não mais do que receptividade, e a forma desta intuição é mais do que receptividade. A forma desta intuição pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de encontra-se a priori na nossa capacidade de representação, sem que seja algo diferente da maneira representação. A forma desta intuição é a maneira como como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral (conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar advir-nos dos sentidos e, por consequência, na forma pura da intuição sensível. também não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura da intuição sensível, porque é um acto da espontaneidade da faculdade de representação; e já que temos de dar a esta última o nome de entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos, quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou não sensível, é um acto do entendimento a que aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a tivermos nós ligado previamente e também que, entre todas as representações, a ligação é a única que não pode ser dada pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos de que este acto deve ser originariamente único e deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que a decomposição em elementos (a análise), que parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois que, onde o entendimento nada ligou previamente, também nada poderá desligar, porque só por ele foi possível ser dado algo como ligado à faculdade de representação. Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
  • 7. Original Reescrito O diverso das representações pode ser dado numa O diverso das representações pode ser dado numa intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não mais do que receptividade, e a forma desta intuição pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de é mais do que receptividade. A forma desta intuição representação, sem que seja algo diferente da maneira encontra-se a priori na nossa capacidade de como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação representação. A forma desta intuição é a maneira como (conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral advir-nos dos sentidos e, por consequência, também não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar da intuição sensível, porque é um acto da na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto espontaneidade da faculdade de representação; e já da espontaneidade da faculdade de representação. que temos de dar a esta última o nome de entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos, quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou não sensível, é um acto do entendimento a que aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a tivermos nós ligado previamente e também que, entre todas as representações, a ligação é a única que não pode ser dada pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos de que este acto deve ser originariamente único e deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que a decomposição em elementos (a análise), que parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois que, onde o entendimento nada ligou previamente, também nada poderá desligar, porque só por ele foi possível ser dado algo como ligado à faculdade de representação. Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
  • 8. Original Reescrito O diverso das representações pode ser dado numa O diverso das representações pode ser dado numa intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não mais do que receptividade, e a forma desta intuição pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de é mais do que receptividade. A forma desta intuição representação, sem que seja algo diferente da maneira encontra-se a priori na nossa capacidade de como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação representação. A forma desta intuição é a maneira como (conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral advir-nos dos sentidos e, por consequência, também não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar da intuição sensível, porque é um acto da na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto espontaneidade da faculdade de representação; e já da espontaneidade da faculdade de representação. que temos de dar a esta última o nome de entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos, quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou não sensível, é um acto do entendimento a que aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a (Sublinhamos desde já dois termos tivermos nós ligado previamente e também que, entre todas as representações, a ligação é a única que não em oposição.) pode ser dada pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos de que este acto deve ser originariamente único e deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que a decomposição em elementos (a análise), que parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois que, onde o entendimento nada ligou previamente, também nada poderá desligar, porque só por ele foi possível ser dado algo como ligado à faculdade de representação. Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
  • 9. Original Reescrito O diverso das representações pode ser dado numa O diverso das representações pode ser dado numa intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não mais do que receptividade, e a forma desta intuição pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de é mais do que receptividade. A forma desta intuição representação, sem que seja algo diferente da maneira encontra-se a priori na nossa capacidade de como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação representação. A forma desta intuição é a maneira como (conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral advir-nos dos sentidos e, por consequência, também não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar da intuição sensível, porque é um acto da na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto espontaneidade da faculdade de representação; e já da espontaneidade da faculdade de representação. A que temos de dar a esta última o nome de esta espontaneidade da faculdade de representação entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a ligação, acompanhada ou não de consciência, chamamos entendimento, distinguindo-a da quer seja ligação do diverso da intuição ou de vários sensibilidade. conceitos, quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou não sensível, é um acto do entendimento a que aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a tivermos nós ligado previamente e também que, entre todas as representações, a ligação é a única que não pode ser dada pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos de que este acto deve ser originariamente único e deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que a decomposição em elementos (a análise), que parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois que, onde o entendimento nada ligou previamente, também nada poderá desligar, porque só por ele foi possível ser dado algo como ligado à faculdade de representação. Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
  • 10. Original Reescrito O diverso das representações pode ser dado numa O diverso das representações pode ser dado numa intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não mais do que receptividade, e a forma desta intuição pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de é mais do que receptividade. A forma desta intuição representação, sem que seja algo diferente da maneira encontra-se a priori na nossa capacidade de como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação representação. A forma desta intuição é a maneira como (conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral advir-nos dos sentidos e, por consequência, também não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar da intuição sensível, porque é um acto da na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto espontaneidade da faculdade de representação; e já da espontaneidade da faculdade de representação. A que temos de dar a esta última o nome de esta espontaneidade da faculdade de representação entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a ligação, [acompanhada ou não de consciência, quer chamamos entendimento, para a distinguir da seja ligação do diverso da intuição ou de vários sensibilidade. Toda a ligação é um acto do conceitos, quer, no primeiro caso, seja uma intuição entendimento a que chamamos síntese. sensível ou não sensível], é um acto do entendimento a que aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a tivermos nós ligado previamente e também que, entre todas as representações, a ligação é a única que não pode ser dada pelos objectos, mas Deixamos suspensa entre realizada unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos de que este acto deve ser originariamente parêntesis a zona de texto a único e deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que a decomposição em elementos (a análise), que cinzento... Voltamos lá a seguir. parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois que, onde o entendimento nada ligou previamente, também nada poderá desligar, porque só por ele foi possível ser dado algo como ligado à faculdade de representação. Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
  • 11. Original Reescrito O diverso das representações pode ser dado numa O diverso das representações pode ser dado numa intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não mais do que receptividade, e a forma desta intuição pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de é mais do que receptividade. A forma desta intuição representação, sem que seja algo diferente da maneira encontra-se a priori na nossa capacidade de como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação representação. A forma desta intuição é a maneira como (conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral advir-nos dos sentidos e, por consequência, também não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar da intuição sensível, porque é um acto da na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto espontaneidade da faculdade de representação; e já da espontaneidade da faculdade de representação. A que temos de dar a esta última o nome de esta espontaneidade da faculdade de representação entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a ligação, acompanhada ou não de consciência, quer chamamos entendimento, para a distinguir da seja ligação do diverso da intuição ou de vários sensibilidade. Toda a ligação é um acto do conceitos, quer, no primeiro caso, seja uma intuição entendimento a que chamamos síntese. As ligações sensível ou não sensível, é um acto do entendimento a que aplicaremos o nome genérico da síntese para podem ser conscientes ou inconscientes. Podem ser fazer notar, ao mesmo tempo, que não podemos ligações do diverso da intuição, sensível ou não representar coisa alguma como sendo ligada no objecto sensível. Podem ser ligações de vários conceitos. se não a tivermos nós ligado previamente e também que, entre todas as representações, a ligação é a única que não pode ser dada pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos de que este acto deve ser originariamente único e deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que a decomposição em elementos (a análise), que parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois que, onde o entendimento nada ligou previamente, também nada poderá desligar, porque só por ele foi possível ser dado algo como ligado à faculdade de representação. Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
  • 12. Original Reescrito O diverso das representações pode ser dado numa O diverso das representações pode ser dado numa intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não mais do que receptividade, e a forma desta intuição pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de é mais do que receptividade. A forma desta intuição representação, sem que seja algo diferente da maneira encontra-se a priori na nossa capacidade de como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação representação. A forma desta intuição é a maneira como (conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral advir-nos dos sentidos e, por consequência, também não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar da intuição sensível, porque é um acto da na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto espontaneidade da faculdade de representação; e já da espontaneidade da faculdade de representação. A que temos de dar a esta última o nome de esta espontaneidade da faculdade de representação entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja chamamos entendimento, para a distinguir da ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos, sensibilidade. Toda a ligação é um acto do quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou entendimento a que chamamos síntese. As ligações não sensível, é um acto do entendimento a que aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer podem ser conscientes ou inconscientes. Podem ser notar, ao mesmo tempo, que não podemos ligações do diverso da intuição, sensível ou não representar coisa alguma como sendo ligada no sensível. Podem ser ligações de vários conceitos. Não objecto se não a tivermos nós ligado previamente e podemos representar coisa alguma como sendo ligada também que, entre todas as representações, a ligação é a única que não pode ser dada pelos objectos, mas no objecto se não a tivermos nós ligado previamente realizada unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos de que este acto deve ser originariamente único e deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que a decomposição em elementos (a análise), que parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois que, onde o entendimento nada ligou previamente, também nada poderá desligar, porque só por ele foi possível ser dado algo como ligado à faculdade de representação. Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
  • 13. Original Reescrito O diverso das representações pode ser dado numa O diverso das representações pode ser dado numa intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não mais do que receptividade, e a forma desta intuição é mais do que receptividade. A forma desta intuição pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de encontra-se a priori na nossa capacidade de representação, sem que seja algo diferente da maneira representação. A forma desta intuição é a maneira como como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral (conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar advir-nos dos sentidos e, por consequência, também na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura da espontaneidade da faculdade de representação. A da intuição sensível, porque é um acto da esta espontaneidade da faculdade de representação espontaneidade da faculdade de representação; e já chamamos entendimento, para a distinguir da que temos de dar a esta última o nome de sensibilidade. Toda a ligação é um acto do entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a entendimento a que chamamos síntese. As ligações ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja podem ser conscientes ou inconscientes. Podem ser ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos, ligações do diverso da intuição, sensível ou não quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou sensível. Podem ser ligações de vários conceitos. Não não sensível, é um acto do entendimento a que podemos representar coisa alguma como sendo ligada aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer no objecto se não a tivermos nós ligado previamente. A notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar ligação é a única representação que não pode ser dada coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio tivermos nós ligado previamente e também que, entre sujeito. todas as representações, a ligação é a única que não pode ser dada pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos de que este acto deve ser originariamente único e deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que a decomposição em elementos (a análise), que parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois que, onde o entendimento nada ligou previamente, também nada poderá desligar, porque só por ele foi possível ser dado algo como ligado à faculdade de representação. Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
  • 14. Original Reescrito O diverso das representações pode ser dado numa O diverso das representações pode ser dado numa intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não mais do que receptividade, e a forma desta intuição é mais do que receptividade. A forma desta intuição pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de encontra-se a priori na nossa capacidade de representação, sem que seja algo diferente da maneira representação. A forma desta intuição é a maneira como como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral (conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar advir-nos dos sentidos e, por consequência, também na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura da espontaneidade da faculdade de representação. A da intuição sensível, porque é um acto da esta espontaneidade da faculdade de representação espontaneidade da faculdade de representação; e já chamamos entendimento, para a distinguir da que temos de dar a esta última o nome de sensibilidade. Toda a ligação é um acto do entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a entendimento a que chamamos síntese. As ligações ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja podem ser conscientes ou inconscientes. Podem ser ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos, ligações do diverso da intuição, sensível ou não quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou sensível. Podem ser ligações de vários conceitos. Não não sensível, é um acto do entendimento a que podemos representar coisa alguma como sendo ligada aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer no objecto se não a tivermos nós ligado previamente. A notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar ligação é a única representação que não pode ser dada coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio tivermos nós ligado previamente e também que, entre sujeito. A ligação é um acto da espontaneidade do todas as representações, a ligação é a única que não sujeito. pode ser dada pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos de que este acto deve ser originariamente único e deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que a decomposição em elementos (a análise), que parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois que, onde o entendimento nada ligou previamente, também nada poderá desligar, porque só por ele foi possível ser dado algo como ligado à faculdade de representação. Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
  • 15. Original Reescrito O diverso das representações pode ser dado numa O diverso das representações pode ser dado numa intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não mais do que receptividade, e a forma desta intuição é mais do que receptividade. A forma desta intuição pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de encontra-se a priori na nossa capacidade de representação, sem que seja algo diferente da maneira representação. A forma desta intuição é a maneira como como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral (conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar advir-nos dos sentidos e, por consequência, também na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura da espontaneidade da faculdade de representação. A da intuição sensível, porque é um acto da esta espontaneidade da faculdade de representação espontaneidade da faculdade de representação; e já chamamos entendimento, para a distinguir da que temos de dar a esta última o nome de sensibilidade. Toda a ligação é um acto do entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a entendimento a que chamamos síntese. As ligações ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja podem ser conscientes ou inconscientes. Podem ser ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos, ligações do diverso da intuição, sensível ou não quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou sensível. Podem ser ligações de vários conceitos. Não não sensível, é um acto do entendimento a que podemos representar coisa alguma como sendo ligada aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer no objecto se não a tivermos nós ligado previamente. A notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar ligação é a única representação que não pode ser dada coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio tivermos nós ligado previamente e também que, entre sujeito. A ligação é um acto da espontaneidade do todas as representações, a ligação é a única que não sujeito. pode ser dada pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos de que este acto deve ser originariamente único e deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que a decomposição em elementos (a análise), que parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois que, onde o entendimento nada ligou previamente, também nada poderá desligar, porque só por ele foi possível ser dado algo como ligado à faculdade de representação. Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
  • 16. Original Reescrito O diverso das representações pode ser dado numa O diverso das representações pode ser dado numa intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não mais do que receptividade, e a forma desta intuição é mais do que receptividade. A forma desta intuição pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de encontra-se a priori na nossa capacidade de representação, sem que seja algo diferente da maneira representação. A forma desta intuição é a maneira como como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral (conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar advir-nos dos sentidos e, por consequência, também na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura da espontaneidade da faculdade de representação. A da intuição sensível, porque é um acto da esta espontaneidade da faculdade de representação espontaneidade da faculdade de representação; e já chamamos entendimento, para a distinguir da que temos de dar a esta última o nome de sensibilidade. Toda a ligação é um acto do entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a entendimento a que chamamos síntese. As ligações ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja podem ser conscientes ou inconscientes. Podem ser ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos, ligações do diverso da intuição, sensível ou não quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou sensível. Podem ser ligações de vários conceitos. Não não sensível, é um acto do entendimento a que podemos representar coisa alguma como sendo ligada aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer no objecto se não a tivermos nós ligado previamente. A notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar ligação é a única representação que não pode ser dada coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio tivermos nós ligado previamente e também que, entre sujeito. A ligação é um acto da espontaneidade do todas as representações, a ligação é a única que não sujeito. A decomposição em elementos, a análise, pode ser dada pelos objectos, mas realizada pressupõe a síntese. unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos de que este acto deve ser originariamente único e deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que a decomposição em elementos (a análise), que parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois que, onde o entendimento nada ligou previamente, também nada poderá desligar, porque só por ele foi possível ser dado algo como ligado à faculdade de representação. Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
  • 17. Original Reescrito O diverso das representações pode ser dado numa O diverso das representações pode ser dado numa intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não mais do que receptividade, e a forma desta intuição é mais do que receptividade. A forma desta intuição pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de encontra-se a priori na nossa capacidade de representação, sem que seja algo diferente da maneira representação. A forma desta intuição é a maneira como como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral (conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar advir-nos dos sentidos e, por consequência, também na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura da espontaneidade da faculdade de representação. A da intuição sensível, porque é um acto da esta espontaneidade da faculdade de representação espontaneidade da faculdade de representação; e já chamamos entendimento, para a distinguir da que temos de dar a esta última o nome de sensibilidade. Toda a ligação é um acto do entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a entendimento a que chamamos síntese. As ligações ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja podem ser conscientes ou inconscientes. Podem ser ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos, ligações do diverso da intuição, sensível ou não quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou sensível. Podem ser ligações de vários conceitos. Não não sensível, é um acto do entendimento a que podemos representar coisa alguma como sendo ligada aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer no objecto se não a tivermos nós ligado previamente. A notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar ligação é a única representação que não pode ser dada coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio tivermos nós ligado previamente e também que, entre sujeito. A ligação é um acto da espontaneidade do todas as representações, a ligação é a única que não sujeito. A decomposição em elementos, a análise, pode ser dada pelos objectos, mas realizada pressupõe a síntese, porque onde o entendimento nada unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da ligou previamente, também nada poderá desligar. sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos de que este acto deve ser originariamente único e deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que a decomposição em elementos (a análise), que parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois que, onde o entendimento nada ligou previamente, também nada poderá desligar, porque só por ele foi possível ser dado algo como ligado à faculdade de representação. Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
  • 18. Original Reescrito O diverso das representações pode ser dado numa O diverso das representações pode ser dado numa intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não mais do que receptividade, e a forma desta intuição é mais do que receptividade. A forma desta intuição pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de encontra-se a priori na nossa capacidade de representação, sem que seja algo diferente da maneira representação. A forma desta intuição é a maneira como como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral (conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar advir-nos dos sentidos e, por consequência, também na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura da espontaneidade da faculdade de representação. A da intuição sensível, porque é um acto da esta espontaneidade da faculdade de representação espontaneidade da faculdade de representação; e já chamamos entendimento, para a distinguir da que temos de dar a esta última o nome de sensibilidade. Toda a ligação é um acto do entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a entendimento a que chamamos síntese. As ligações ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja podem ser conscientes ou inconscientes. Podem ser ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos, ligações do diverso da intuição, sensível ou não quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou sensível. Podem ser ligações de vários conceitos. Não não sensível, é um acto do entendimento a que podemos representar coisa alguma como sendo ligada aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer no objecto se não a tivermos nós ligado previamente. A notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar ligação é a única representação que não pode ser dada coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio tivermos nós ligado previamente e também que, entre sujeito. A ligação é um acto da espontaneidade do todas as representações, a ligação é a única que não sujeito. A decomposição em elementos, a análise, pode ser dada pelos objectos, mas realizada pressupõe a síntese, porque onde o entendimento nada unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da ligou previamente, também nada poderá desligar. Só o sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos entendimento dá algo como ligado à faculdade de de que este acto deve ser originariamente único e representação. deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que a decomposição em elementos (a análise), que parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois que, onde o entendimento nada ligou previamente, também nada poderá desligar, porque só por ele foi possível ser dado algo como ligado à faculdade de representação. Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
  • 19. Original Reescrito O diverso das representações pode ser dado numa O diverso das representações pode ser dado numa intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não mais do que receptividade, e a forma desta intuição é mais do que receptividade. A forma desta intuição pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de encontra-se a priori na nossa capacidade de representação, sem que seja algo diferente da maneira representação. A forma desta intuição é a maneira como como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral (conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar advir-nos dos sentidos e, por consequência, também na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura da espontaneidade da faculdade de representação. A da intuição sensível, porque é um acto da esta espontaneidade da faculdade de representação espontaneidade da faculdade de representação; e já chamamos entendimento, para a distinguir da que temos de dar a esta última o nome de sensibilidade. Toda a ligação é um acto do entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a entendimento a que chamamos síntese. As ligações ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja podem ser conscientes ou inconscientes. Podem ser ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos, ligações do diverso da intuição, sensível ou não quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou sensível. Podem ser ligações de vários conceitos. Não não sensível, é um acto do entendimento a que podemos representar coisa alguma como sendo ligada aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer no objecto se não a tivermos nós ligado previamente. A notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar ligação é a única representação que não pode ser dada coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio tivermos nós ligado previamente e também que, entre sujeito. A ligação é um acto da espontaneidade do todas as representações, a ligação é a única que não sujeito. A decomposição em elementos, a análise, pode ser dada pelos objectos, mas realizada pressupõe a síntese, porque onde o entendimento nada unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da ligou previamente, também nada poderá desligar. Só o sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos entendimento dá algo como ligado à faculdade de de que este acto deve ser originariamente único e representação. deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que a decomposição em elementos (a análise), que parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois que, onde o entendimento nada ligou previamente, também nada poderá desligar, porque só por ele foi possível ser dado algo como ligado à faculdade de representação. Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30.
  • 20. Original Reescrito O diverso das representações pode ser dado numa O diverso das representações pode ser dado numa intuição simplesmente sensível, isto é, que não seja intuição simplesmente sensível. A intuição sensível não mais do que receptividade, e a forma desta intuição é mais do que receptividade. A forma desta intuição pode encontrar-se a priori na nossa capacidade de encontra-se a priori na nossa capacidade de representação, sem que seja algo diferente da maneira representação. A forma desta intuição é a maneira como como o sujeito é afectado. Simplesmente, a ligação o sujeito é afectado. A ligação de um diverso em geral (conjunctío) de um diverso em geral não pode nunca não pode nunca advir-nos dos sentidos nem pode estar advir-nos dos sentidos e, por consequência, também na forma pura da intuição sensível. A ligação é um acto não pode estar, simultaneamente, contida na forma pura da espontaneidade da faculdade de representação. A da intuição sensível, porque é um acto da esta espontaneidade da faculdade de representação espontaneidade da faculdade de representação; e já chamamos entendimento, para a distinguir da que temos de dar a esta última o nome de sensibilidade. Toda a ligação é um acto do entendimento, para a distinguir da sensibilidade, toda a entendimento a que chamamos síntese. As ligações ligação, acompanhada ou não de consciência, quer seja podem ser conscientes ou inconscientes. Podem ser ligação do diverso da intuição ou de vários conceitos, ligações do diverso da intuição, sensível ou não quer, no primeiro caso, seja uma intuição sensível ou sensível. Podem ser ligações de vários conceitos. Não não sensível, é um acto do entendimento a que podemos representar coisa alguma como sendo ligada aplicaremos o nome genérico da síntese para fazer no objecto se não a tivermos nós ligado previamente. A notar, ao mesmo tempo, que não podemos representar ligação é a única representação que não pode ser dada coisa alguma como sendo ligada no objecto se não a pelos objectos, mas realizada unicamente pelo próprio tivermos nós ligado previamente e também que, entre sujeito. A ligação é um acto da espontaneidade do todas as representações, a ligação é a única que não sujeito. A decomposição em elementos, a análise, pode ser dada pelos objectos, mas realizada pressupõe a síntese, porque onde o entendimento nada unicamente pelo próprio sujeito, porque é um acto da ligou previamente, também nada poderá desligar. Só o sua espontaneidade. Aqui facilmente nos apercebemos entendimento dá algo como ligado à faculdade de de que este acto deve ser originariamente único e representação. deverá ser igualmente válido para toda a ligação e que a decomposição em elementos (a análise), que parece ser o seu contrário, sempre afinal a pressupõe; pois O texto já se lê melhor... Mas isto não é que, onde o entendimento nada ligou previamente, também nada poderá desligar, porque só por ele foi suficiente para percebermos o que ele diz. possível ser dado algo como ligado à faculdade de Agora é necessário perceber o significado representação. de termos chave (a violeta) e saber alguma Immanuel Kant, Crítica da Razão Pura, Lisboa, coisa em geral sobre Kant. Só depois Fundação Calouste Gulbenkian, 1985, pp. 129-30. poderemos iniciar um texto nosso de comentário. Ao trabalho...!