Em 1955, um grupo de amigos teve seu violão apreendido pela polícia enquanto faziam serenata em Campina Grande, Paraíba. O advogado recém-formado Ronaldo Cunha Lima peticionou ao juiz pedindo a liberação do instrumento musical em uma petição poética que ficou conhecida como "Habeas-Pinho". O juiz deferiu o pedido no mesmo tom poético, determinando a devolução do violão.