A fundação da Colônia de Sacramento pelos portugueses em 1680 na margem esquerda do Rio da Prata levou a disputas de território com a Espanha. No início do século XX, as disputas de limites entre os estados do Paraná e Santa Catarina, associadas a interesses econômicos da exploração de madeira, resultaram na Guerra do Contestado entre 1912-1916.
Iniciada em outubro de 1912, no sul do país, foi um conflito armado entre Paraná e Santa Catarina, que opôs forças do governo – federal e estadual – entre a população cabocla, tendo seu fim em agosto de 1916.
Têm como origens os problemas sociais decorrentes pela falta de regularização da posse de terra e insatisfação popular, sendo agravada pelo fanatismo religioso de que se tratava de uma guerra santa, sendo esse expresso através do messianismo (crença divina em um enviado dos céus ou no retorno do divino).
Denomina-se como Contestado devido ao fato de que os agricultores contestaram a doação de terras que o governo brasileiro havia feito aos madeireiros e à Southern Brazil Lumber & Colonization Company (empresa responsável pela construção da ferrovia SP-RS).
Iniciada em outubro de 1912, no sul do país, foi um conflito armado entre Paraná e Santa Catarina, que opôs forças do governo – federal e estadual – entre a população cabocla, tendo seu fim em agosto de 1916.
Têm como origens os problemas sociais decorrentes pela falta de regularização da posse de terra e insatisfação popular, sendo agravada pelo fanatismo religioso de que se tratava de uma guerra santa, sendo esse expresso através do messianismo (crença divina em um enviado dos céus ou no retorno do divino).
Denomina-se como Contestado devido ao fato de que os agricultores contestaram a doação de terras que o governo brasileiro havia feito aos madeireiros e à Southern Brazil Lumber & Colonization Company (empresa responsável pela construção da ferrovia SP-RS).
a conquista das terras astecas e incas, as razões da conquista, a economia colonial, a administração colonial, a sociedade colonial, a ocupação da América inglesa, as treze Colônias.
a conquista das terras astecas e incas, as razões da conquista, a economia colonial, a administração colonial, a sociedade colonial, a ocupação da América inglesa, as treze Colônias.
Trabalho de História da turma 82, desenvolvido pela Profª. Ângela, da Escola Básica Municipal Intendente Aricomedes da Silva, Florianópolis/SC, sobre as Revoltas da República Velha.
Trabalho de História da turma 81, desenvolvido pela Profª. Ângela, da Escola Básica Municipal Intendente Aricomedes da Silva, Florianópolis/SC, sobre as Revoltas da República Velha.
O livro Guerra do Contestado resgata a história da Revolta Cabocla no sertão contestado entre os Estados do Paraná e Santa Catarina, trazendo a tona verdades que permeneceram ocultas por décadas.
Guerra de Canudos
O cenário era a Bahia do século XIX, quem governava o Brasil era Prudente de Morais. O Nordeste brasileiro serviu de palco para que ocorresse uma das mais significativas revoltas sociais da primeira República.
A rebelião conhecida como Guerra de Canudos deu-se em virtude da situação precária em que vivia a população, sem terra e obrigada a se submeter aos arroubos dos coronéis. As terras pertenciam aos grandes proprietários rurais – os conhecidos coronéis – que as transformaram em territórios improdutivos. Essa situação revoltou os sertanejos, que se uniram em torno de Antônio Conselheiro, o qual pregava ser um emissário de Deus vindo para abolir as desigualdades sociais e as perversidades da República, como a exigência de se pagar impostos, por exemplo.
Os moradores do arraial acreditavam ser ele um divino mestre, que já praticara até milagres. Antônio Conselheiro fundou o vilarejo denominado Canudos e os sertanejos e suas famílias para lá passaram a migrar. Vários fatores contribuíram para o desenvolvimento de Canudos. O clima seco castigava severamente a região, danificando o plantio de alimentos, secando os diques e matando os animais que não resistiam à falta de água. Os sertanejos também tentavam sobreviver, mas a cada ano milhares morriam de fome e sede. A maneira tão desumana de viver estimulava o surgimento de desordens e agitações sociais, transformando os camponeses em malfeitores que andavam em bandos pelos sertões do Nordeste, fortemente armados, apavorando as populações locais e invadindo as propriedades dos coronéis.
Antônio Conselheiro, entre outros devotos, propagava a salvação da alma e o povo tinha fé que seu messias os ajudariam a sair daquela situação precária. A igreja começou a perder seus fiéis para um falso religioso, na concepção do governo, e assim ele passou a ser malquisto pela Igreja. No ano de 1896, o arraial contava com mais ou menos 20 mil sertanejos que repartiam tudo entre si, negociando o excesso com as cidades vizinhas, adquirindo assim os bens e produtos que não eram gerados no local.
Mulheres e crianças: prisioneiros da Guerra de Canudos
Mulheres e crianças: prisioneiros da Guerra de Canudos
Os habitantes de Canudos precisavam se resguardar e decidiram então organizar milícias armadas, pois era de se esperar uma reação contrária da parte dos coronéis e da Igreja Católica. Enquanto a igreja perdia seus fiéis, os coronéis sentiam-se prejudicados com o constante deslocamento de mão-de-obra para Canudos, que prosperava a olhos vistos. A população abandonou a sociedade republicana convencional, que até então só a alimentara de falsas promessas, e partiu para na direção da nova sociedade que despontava. Mesmo sem nenhuma garantia, pois não havia falsas promessas, o que era mais honesto. Os padres e coronéis coagiram o governador da Bahia a tomar providências urgentes, eles queriam que o governo desse fim a
100 ANOS DA GUERRA DO CONTESTADO...Pelo visto não ficará restrito aos Vestibulares do Sul....Estudem com atenção também para os Vestibulares de São Paulo...Prof. Dr. Ronaldo Ciciliato(Autor)
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4. ANTECEDENTES:
COLÔNIA SACRAMENTO
Fundação da Colônia Sacramento (1680) pelos
portugueses na margem esquerda do Rio da
Prata – em terras além do estabelecido pelo
Tratado de Tordesilhas (hoje: Santa Catarina e
Paraná) (THOMÉ, 1993)
6. CAUSAS DA GUERRA – 1912 a 1916
• Limites interestaduais (Paraná X Santa Catarina)
• Competição econômica pela exploração de
riquezas naturais (madeira)
• Disputa pela posse da terra (estrada de ferro)
• Movimento messiânico (monge)
7. CAUSAS DA GUERRA – 1912 a 1916
“Simultânea e coincidentemente, o CONTESTADO reuniu no mesmo TEMPO e
no mesmo ESPAÇO GEOGRÁFICO, mais de 30 mil pessoas – habitantes da
região na época – desde fazendeiros, em defesa de suas
propriedades, posseiros, tentando se manter em terras devolutas, os
“fanatizados” por promessas messiânicas, e oportunistas, que viam no
movimento ocasião para exercerem pressões políticas acerca dos limites
disputados entre Santa Catarina e Paraná. Por isso, é dito que nem todos os
sertanejos catarinenses eram rebeldes, nem todos os rebeldes eram
fanáticos, e nem todos os fanáticos eram jagunços” (THOMÉ, 1997 apud
FRAGA, 2005)
8. ACONTECIMENTOS:
A QUESTÃO DE PALMAS
• Argentina contesta terras brasileiras
• 1857 – Tratado de limites (defendido pelo Visconde
do Rio Branco – pai do Barão do Rio Branco)
• 1876 – nova tentativa (sem sucesso)
• 1882 – Brasil busca a 3° tentativa
• 1884 – Comissão mista (para nova verificação do
território em questão – durou de 1887 até 1890)
• 5 de Fevereiro de 1895 – o Barão do Rio Branco
(chefe da missão especial) e o advogado do governo
argentino recebem a notícia “o laudo é favorável ao
Brasil” (quem assinou foi o presidente dos Estado
Unidos: Grover Cleveland)
10. ACONTECIMENTOS:
DAS CAPITANIAS À REPÚBLICA
• CAPITANIA DE SANTA CATARINA
• CAPITANIA DE SÃO PAULO
• Província do Paraná – Desmembrada da
Capitania de São Paulo em 1853
• 1900 – Paraná entra com ação junto ao
Supremo Tribunal Federal
• Julgamento em 1904 – ganho de causa para
Santa Catarina – 6 votos x 4 votos
11. ACONTECIMENTOS:
DAS CAPITANIAS À REPÚBLICA
• Em 2 de Setembro de 1904 – embargo (PR)
• Em 2 de Setembro de 1905 – impugnação (SC)
• Em 24 de Dezembro de 1909 o STF rejeita os
embargos do Paraná
• Em 15 de Abril de 1910 – novo embargo (PR)
• Em 25 de Julho de 1910 o STF rejeita novamente
os embargos do Paraná
• Visconde de Ouro Preto requereu expedição do
mandato executório em 1913 que o Juiz Federal
Seccional do Paraná não cumpriu. (THOMÉ, 1989)
12. OS HABITANTES
• Consequência do tropeirismo
• Refugiados “farroupilhas” (de 1835-1845)
• Refugiados “federalistas” (de 1892-1894)
• Mateiros – gente do mato ligados à lavoura ou criação de suínos
(engordados com pinhão no inverno, no verão com outros frutos)
• Cultivavam moranga, abóbora, milho, erva-mate
• Ranchos de pinho, fogo de chão
• Sem professores nem escolas, utilizavam medicina caseira, religião
principalmente católica rústica e avoenga pois padres raramente
apareciam (FRAGA, 2005)
13.
14. A GUERRA
DURANTE A MONARQUIA
O POVO DA REGIÃO
VIVIA ALI, EM
LIBERDADE, CULTIVANDO A
TERRA E EXTRAINDO AS
RIQUEZAS DA FLORESTA
QUE CUMPUNHAM O
INTERIOR CATARINENSE.
15. A GUERRA
REPÚBLICA:
“A LEI DO DIABO”
MODIFICAÇÃO NA LEI DO
USO DA TERRA, VOLTADO
AOS GRANDES
INVESTIMENTOS
INTERNACIONAIS DE
EXTRAÇÃO DE MADEIRA E
PRODUÇÃO DE GADO
BRAZIL RAIWAY COMPANY
LUMBER COMPANY
E FAZENDEIROS
16. BRAZIL RAIWAY COMPANY
• PERCIVAL FARQUHAR
• Criou a SOUTHEN BRAZIL LUMBER and
COLONIZATION COMPANY
• Em 1908 adquiriu controle da Companhia de
Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande (EFSPRS)
• “sob a copa das araucárias estavam imbuias
com até 10 m de circunferência”
17. BRAZIL RAIWAY COMPANY
• PERCIVAL FARQUHAR
• A União garantiu, por contrato, 15 km de cada
lado da ferrovia, declarando que eram terras
DEVOLUTAS (sem ninguém)
• O Governo contrariou a LEI DE TERRAS de 1850
“Surge então a Lei de Terras, (lei n°601/1850), a partir desta data só
poderia ocupar as terras por compra e venda ou por autorização do
Rei. Todos os que já estavam nela, receberam o título de
proprietário, porém, tinha que residir e produzir na terra.”
18. BRAZIL RAIWAY COMPANY
• PERCIVAL FARQUHAR
• Retirava a madeira, beneficiava e mandava para
a Europa (1° Guerra Mundial fez o preço da
madeira disparar)
• Ao término das obras, Percival Farquhar não
pagou passagem de volta aos ex-funcionários
(aproximadamente 4000) que vieram engrossar
o exército
19. LUMBER COMPANY
• PROPRIETÁRIO: Percival Farquhar
• Ganhou o direito de explorar, para
desenvolver a, então, região contestada
• Exército da LUMBER (impôs a ferro e fogo, os
direitos da companhia, que chegou ao status
de ser a maior madeireira da América Latina)
• Montou serraria em Três Barras-SC e Calmon-
SC onde (todo ano) festejavam o 4 de julho
22. MESSIANISMO
• Exército Encantado de São João Maria
• Cruz Verde – bandeira branca
• Quase 10 mil pessoas armadas
(homens, velhos, crianças e mulheres)
• Criadores, peões, lavradores, ex-trabalhadores da
estrada de ferro, comerciantes de vilas e
estradas, agregados e capatazes
• Pessoas carentes de alfabetização, assistência e
promoção social
• Antigos combatentes farroupilhas, maragatos, ex-
combatentes dos batalhões de Voluntários da Pátria e
da Guarda Nacional, e ainda, criminosos, ex-
presidiários e foragidos da justiça (FRAGA, 2005)
23. MESSIANISMO
• Foram combatidos pelos regimentos de
SEGURANÇA de Santa Catarina e Paraná
• Por piquetes de cavalaria do Esquadrão da
Guarda Nacional
• E por grande parte do Exército Brasileiro que
empregou tropas de infantaria, da cavalaria, da
engenharia e da artilharia.
• “a inferioridade numérica dos militares era
compensada pelo melhor aparelhamento
bélico, pois utilizava
canhões, metralhadoras, bombas, espadas e
fuzis, contra facões de pau, velhas
espingardas, mosquetões e revólveres dos
sertanejos” (MONTEIRO, 1996)
26. O MONGE
• Agosto de 1912 – o “monge” José Maria instala-
se em Taquarussu-SC, fundando o QUADRO
SANTO
• O monge e seus 24 PARES DE FRANÇA “Dá-se a
designação de Doze pares da França à tropa de elite pessoal
do rei Carlos Magno da França, formada por doze cavaleiros
leais ao rei, liderados por Rolando, sobrinho de Carlos Magno.
A expressão "doze pares" se dá pelo fato dos doze cavaleiros
terem extrema semelhança entre si, no que diz respeito à
força, habilidade com armas e lealdade ao rei, e daí o termo
‘par’. “ (CABRAL, 1960)
• As autoridades
catarinenses, incomodadas, invocam auxílio do
Exército para garantir a ordem
27. O MONGE
• O monge cruza o Rio do Peixe e instala-se em
Irani-PR, o governo paranaense considerou a
passagem uma “invasão” e enviou forças policiais
para conter o grupo (CABRAL, 1960)
• O combate se deu em Banhado Grande
(Irani), em 22 de outubro de 1912, quando
morreram tanto o monge José Maria, como o
Capitão João Gualberto, chefe da polícia
paranaense.
29. OS COMBATES
• Segundo semestre de 1913: “ressureição” de José
Maria (por Euzébio Ferreira do Santos – neta
Teodora) que voltou a Taquarussu para formar o
novo “Quadro Santo”
• 29 de dezembro de 1913: os “fanáticos”
derrotam as forças legais
• 8 de fevereiro de 1914: nova coluna do exército:
750 homens. A maioria dos caboclos tinha fugido
ao cerco, rumo a Caraguatá, sob comando de
MARIA ROSA (a “Virgem”) – visões do monge
30. OS COMBATES
• José Freire Gameiro subestimou o poder dos
caboclos, atacando em 9 de março de 1914 e foi
derrotado em sangrenta batalha (tática de
guerrilha)
• General Mesquita (esteve em Canudos), 1700
homens, de 13 a 29 de maio de 1914 atacou
Caraguatá, contudo, os “fanáticos” liderados por
Maria Rosa simularam uma dispersão
• A missão do General Mesquita foi dada como por
encerrada (fica no comando Capitão Matos Costa)
31. OS COMBATES
• Julho de 1914: o Capitão Matos Costa patrulha a
região, tentando convencer os caboclos a entregar
as armas, sem empregar violência, mas o
“fanáticos” não haviam debandado, e sim se
espalhados em vários redutos
• Começaram a saquear, depredar, arrebanhar
gado, alistar adeptos
• 5 setembro de 1914 os “fanáticos” entraram em
Calmon, incendiaram a Lumber, no dia
6, destruíram a Estação de Nova Galícia (São João-
SC)
32. OS COMBATES
• No mesmo dia, atacaram o trem que trazia Matos
Costa que foi morto em combate (SCHÜLLER, 1994)
• Assume o General Setembrino de Carvalho
• 1° viação de guerra na América Latina (Tenente
Ricardo Kirk e Ernesto Darlolli)
• Em outubro de 1914: 7199 homens da força
regular, 6408 soldados do Exército, 465 policiais de
Santa Catarina, 26 policiais do Paraná, 300
vaqueanos contratados (divididos em 4 poderosas
colunas)
33. OS COMBATES
• A tática de Setembrino: cercar os caboclos pelos redutos
• 25 de fevereiro de 1915: grande ofensiva
• 1° abril: ataque ao reduto de Caçador
• 5 abril: 6000 casas queimadas e 600 caboclos mortos
fora mulheres e crianças não contabilizados
• Dezembro de 1915: fim dos combates – parte mais
sangrenta do combate: “limpeza geral”
• 20 de outubro de 1916: assinatura, no Palácio do
Catete, Rio de Janeiro, em ato solene, do “Acordo de
Limites” (Felipe Schimidt – Gov. Santa Catarina/Affonso
Camargo – Gov. Paraná e Wenceslau Braz – Pres.
República)
34.
35. REFERÊNCIAS
• CABRAL, Oswaldo R. Histórias de Santa Catarina. Rio de Janeiro. Liv.
Pioneira Editora. 1967.
• FRAGA, Nilson Cesar. Paraná Espaço e Memória. Diversos olhares
histórico-geográficos. Curitiba. Editora Bagozzi. 2005.
• MONTEIRO, Duglas Teixeira. Os errantes do novo século. Um
estudo o surto milenarista do Contestado. 1912/1916. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira. 1996
• SCHÜLLER, Donaldo. Império Caboclo. Florianópolis: UFSC/FCC.
Porto Alegre. Movimento, 1994.
• THOMÉ, Nilson. A aviação militar no Contestado – Réguiem para
Kirk. Caçador (SC). Fearp, 1986.
• --------------------. As duras frentes de luta desta terra Contestada.
Florianópolis. Diário Catarinense. Suplemento. 1989
• --------------------. Rio Branco e o Contestado – Questão de limites
Brasil – Argentina. Caçador (SC). UnC. 1993