SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 83
BIOMAS DO BRASIL
GEOGRAFIA M.19
Multimídia
X SAIR
Abertura: Biodiversidade, geografia e
patrimônio cultural
Abertura: Biodiversidade, geografia e
patrimônio cultural
Capítulo 1:
Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
Capítulo 1:
Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
Capítulo 2:
A mata atlântica e o pampa
Capítulo 2:
A mata atlântica e o pampa
Resolução dos exercíciosResolução dos exercícios
Slides
Capítulo 3:
O cerrado e a caatinga
Capítulo 3:
O cerrado e a caatinga
Capítulo 4:
O Pantanal e as áreas de transição
Capítulo 4:
O Pantanal e as áreas de transição
Mapa interativo:
Biomas do Brasil
Mapa interativo:
Biomas do Brasil
Trecho de filme:
O poderoso rio Amazonas
Trecho de filme:
O poderoso rio Amazonas
Trecho de filme:
A floresta amazônica
Trecho de filme:
A floresta amazônica
Música:
Pipoca moderna
Música:
Pipoca moderna
PALAVRA
DO EDITOR
X SAIRX SAIR
Biodiversidade, geografia e patrimônio cultural
RICARDOAZOURY/OLHARIMAGEM
X SAIRX SAIR
Capítulo 1
Os grandes biomas brasileiros
e a Amazônia
DANIELARANTES/SAMBAPHOTO
X SAIRX SAIR
O que é bioma?
 Segundo o IBGE, bioma é “um conjunto de vida
(vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de
tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala
regional, com condições geoclimáticas similares e
história compartilhada de mudanças, resultando em
uma diversidade biológica própria”.
 Para o pesquisador Leopoldo Magno Coutinho, “um
bioma é uma área do espaço geográfico, com
dimensões de até mais de 1 milhão de km², que tem
por características a uniformidade de um macroclima
definido, de uma determinada formação vegetal, de
uma fauna e outros organismos vivos associados, e de
outras condições ambientais, como a altitude, o solo, os
alagamentos, o fogo, a salinidade, entre outros”.
1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
X SAIRX SAIR
Biomas do Brasil
Percentual aproximado de área ocupada por bioma nas unidades da federação
(UFs)
1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
X SAIRX SAIR
Biomas do Brasil
Percentual aproximado de área ocupada por bioma nas unidades da federação (UFs)
1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
X SAIRX SAIR
Bioma e ecossistema
Nos biomas, a fisionomia
da vegetação é
importante na
classificação. À direita,
área de floresta
amazônica no Acre.
Abaixo, área de cerrado
em Mato Grosso do Sul.
1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
RICARDOAZOURY/OLHARIMAGEM
JUCAMARTINS/OLHARIMAGEM
X SAIRX SAIR1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
Biomas do Brasil
Clique na imagem abaixo para ver mapa interativo.
X SAIRX SAIR
Amazônia: o maior
bioma do mundo
As montarias, como são conhecidas as
canoas dos ribeirinhos, navegam por
canais estreitos e garantem a
comunicação entre comunidades
ribeirinhas amazônicas.
1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
ROGÉRIOREIS/PULSARIMAGENS
X SAIRX SAIR
As águas e as matas: um equilíbrio delicado
Encontro das águas dos rios Solimões e Negro. O Solimões tem essa cor em razão dos
sedimentos e da elevada quantidade de sais minerais que contém. O Negro carrega poucos
sedimentos e apresenta alta acidez.
1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
RICARDOAZOURY/OLHARIMAGEM
X SAIRX SAIR
O poderoso rio Amazonas
Clique na imagem abaixo para ver o trecho do filme.
1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
Duração: 13min14s
X SAIRX SAIR
As águas e as matas: um equilíbrio delicado
Rios e altitudes da
Amazônia
1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
X SAIRX SAIR
As águas e as matas: um equilíbrio delicado
Amazônia: grupos de vegetação no Brasil
1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
X SAIRX SAIR
As águas e as matas:
um equilíbrio delicado
Árvores de grande porte em floresta
ombrófila densa
Seringueiras, palmeiras, açaí, andiroba, cupuaçu,
guaraná. Há mais espécies vegetais num hectare de
floresta no médio Amazonas do que em todo o
território europeu. Na foto, floresta ombrófila aberta.
1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
CLAUSMEYER/TYB
MIGUELCHIKAOKA/PULSARIMAGENS
X SAIRX SAIR
A floresta amazônica
Clique na imagem abaixo para ver o trecho do filme.
1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
Duração: 2min44s
X SAIRX SAIR
As águas e as matas: um equilíbrio delicado
Amazônia: formações vegetais
1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
X SAIRX SAIR
O mundo dos animais
A sucuri, ou anaconda, é a mais pesada cobra do mundo e chega a medir 10 metros de
comprimento. Quando adulta, pesa em média 200 kg.
1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
FABIOCOLOMBINI
X SAIRX SAIR
O mundo dos animais
1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
*Estimativa
X SAIRX SAIR
Cartografia do desmatamento
 700 mil km² de floresta destruídos em cinco décadas
de ocupação predatória e desorganizada. Só nos
últimos cinco anos foram mais de 100 mil km²
desmatados, uma área maior do que a de Portugal.
 Queimadas, construção de hidrelétricas, exploração de
minérios com uso de mercúrio, abertura de estradas,
empreendimentos agropecuários, crescimento urbano
desordenado exercem enorme pressão sobre a floresta.
Por isso, 17% da cobertura original da Amazônia
brasileira deixou de existir.
1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
X SAIRX SAIR
Cartografia do desmatamento
1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
X SAIRX SAIR
Cartografia do desmatamento
Amazônia: desmatamento entre 1977 e 2008
1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
X SAIRX SAIR
Cartografia do desmatamento
Além da perda de muitas espécies da flora e da fauna e da ameaça a
povos e culturas tradicionais da região, o desmatamento afeta o ciclo
das águas e adiciona cerca de 200 milhões de toneladas de carbono
à atmosfera, colocando
o Brasil entre os dez
maiores vilões do
aquecimento global.
Num cenário pessimista,
a temperatura poderá
aumentar 8 °C. A
alteração do regime de
chuvas proporcionada
por altas temperaturas
e pelo desmatamento
pode extinguir a
floresta em alguns anos.
Se a destruição continuar, as estimativas indicam que 50%Se a destruição continuar, as estimativas indicam que 50%
da floresta estará destruída até 2050.da floresta estará destruída até 2050.
1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
ALBERTOCESAR/APPHOTO/IMAGEPLUS
X SAIRX SAIR
A Amazônia tem futuro?
 Segundo a ONU, o desenvolvimento sustentável é
aquele capaz de suprir as necessidades da sociedade
moderna sem comprometer as futuras gerações.
É o desenvolvimento que não esgota os recursos
para o futuro.
 Além da implantação de projetos que tenham como
suporte o conceito de desenvolvimento sustentável,
vários estudiosos apontam que uma das ações mais
importantes para a Amazônia é ordenar o avanço da
fronteira agrícola.
1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
Clique aqui para ver o mapa interativo.Clique aqui para ver o mapa interativo.
Biomas do Brasil
X SAIRX SAIR
DANIELARANTES/SAMBAPHOTO
Capítulo 2
A mata atlântica e o pampa
X SAIRX SAIR
Dimensões territoriais e características físicas
Mata atlântica original Mata atlântica remanescente
2 A mata atlântica e o pampa
X SAIRX SAIR
Dimensões territoriais e características físicas
Mar de morros no vale do Paraíba, SP, 2004. Topos arredondados pela erosão de montanhas
antigas, os mares de morros são um conjunto morfológico que se localiza perto do oceano
Atlântico, desde o Espírito Santo até o estado de São Paulo.
2 A mata atlântica e o pampa
JACEK/KINO
X SAIRX SAIR
Dimensões territoriais
e características físicas
Rios e altitudes da mata atlântica
2 A mata atlântica e o pampa
X SAIRX SAIR
As fisionomias da
mata atlântica
Manguezal na Ilha de Croa, Maceió – AL
Restinga de Marambaia – RJ
2 A mata atlântica e o pampa
RICARDOAZOURY/OLHARIMAGEM
FABIOCOLOMBIN
X SAIRX SAIR
As principais formações vegetais da mata atlântica
2 A mata atlântica e o pampa
Formações/vegetais Características/localização
Floresta ombrófila densa
 É a mais característica do bioma.
 Está associada ao clima quente e úmido
costeiro, onde as chuvas são regulares o ano
todo.
 É marcada pelas árvores de copas altas,
que formam uma cobertura fechada.
 Apresenta remanescentes localizados na
faixa litorânea, do Rio Grande do Norte ao
Rio Grande do Sul, principalmente nas
encostas da serra do Mar, da serra Geral e
ilhas situadas no estados do Paraná e Rio de
Janeiro.
Floresta ombrófila mista
 Reduzida a 3% da área originalmente
conhecida como mata de araucárias,
sobrevive nos planaltos de Santa Catarina,
Rio Grande do Sul e Paraná e em algumas
áreas mais elevadas de São Paulo, Rio de
Janeiro e sul de Minas Gerais, como nas
serras da Mantiqueira e da Bocaina.
 Destaque para o pinheiro-do-paraná,
espécie nativa que constitui o andar superior
da floresta.
Floresta estacional semidecidual
 Conhecida como mata de interior.
 Ocorre no planalto brasileiro nos estados de
São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Mato
Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande
do Sul.Floresta estacional decidual
 Ocorre em manchas por todo o bioma, em
locais com uma estação chuvosa seguida de
outra de um longo período seco.
Árvores perdem as folhas na estiagem
 Há poucas remanescentes na Bahia, em
Minas Gerais, no Espírito Santo e no Rio de
Janeiro.
X SAIRX SAIR
Os habitantes
da floresta
Mico-leão-dourado
Papagaio-da-cara-roxa, o
Amazona brasiliensis
Jaguatirica
2 A mata atlântica e o pampa
FABIOCOLOMBINI
FABIOCOLOMBINI
CLAUSMEYER/TYBA
X SAIRX SAIR
Os habitantes da floresta
A vida animal da mata atlântica (em números)
2 A mata atlântica e o pampa
Clique aqui para ver o mapa interativo.Clique aqui para ver o mapa interativo.
Biomas do Brasil
X SAIRX SAIR
Um pouco de história
Elaborado no século XVI, o mapa Terra
Brasilis retrata nativos, animais e a mata
atlântica nesse período. Terra Brasilis, de
Lopo Homem, da obra Atlas Miller, 1515-
1519. Manuscrito iluminado sobre
pergaminho, 41,5 X 59 cm.
2 A mata atlântica e o pampa
BIBLIOTECANACIONALDAFRANÇA,PARIS
X SAIRX SAIR
Um pouco de história
A devastação da mata atlântica ocorreu paralelamente aos ciclos
econômicos pelos quais o Brasil passou desde 1500.
Séculos XVI e XVII:
extração do pau-brasil
pelos europeus
No mesmo período, as terras
férteis da mata atlântica no
Nordeste eram utilizadas para o
cultivo de cana-de-açúcar.
Século XVII: pastagens,
plantações e cidades
tomaram o lugar da mata.
Fim do século XVIII: início de
um período de desmatamento
em larga escala, com a
introdução da cultura cafeeira,
atividade que se expandiu
durante todo o século XIX.
Esse modelo de ocupação estabeleceu a fixação da população nas
proximidades da costa. Atualmente, cerca de 120 milhões de
brasileiros vivem nas áreas abrangidas pelo bioma.
2 A mata atlântica e o pampa
X SAIRX SAIR
Por que recuperar a mata atlântica?
É a mata atlântica que:
 Possibilita o abastecimento de água para os milhares de
habitantes de regiões metropolitanas, como São Paulo,
Rio de Janeiro e Salvador.
 Protege e regula o fluxo de mananciais hídricos que
abastecem mais de 3 mil municípios.
 Garante a fertilidade do solo.
 Controla o clima local.
 Abriga uma rica e preciosa diversidade biológica.
2 A mata atlântica e o pampa
X SAIRX SAIR
Pampa: o horizonte revelado
Campos de areia e pastagens em Passo Fundo, RS, 2005
2 A mata atlântica e o pampa
HAROLDOPALOJR./KIN
X SAIRX SAIR
Domínios territoriais e características físicas
 Localiza-se ao sul e ao sudoeste do Rio Grande do Sul,
abrangendo 63% do território do estado, percentual que
equivale a 176.496 km².
Ocupa 2,07% do território brasileiro.
 Clima subtropical, com temperaturas médias entre 13 °C
e 24 °C, sem período seco sistemático
 Uma vegetação rasteira se desenvolve nessas formas de
relevo, feição dominante no bioma.
2 A mata atlântica e o pampa
X SAIRX SAIR
Domínios territoriais e características físicas
Rios e altitudes
do pampa
2 A mata atlântica e o pampa
X SAIRX SAIR
Os principais conjuntos de fitofisionomias do
pampa e suas características
2 A mata atlântica e o pampa
Fitofisionomias Características
Planalto da campanha
 Considerado a área core do bioma, ou seja,
a área principal, nuclear.
 Relevo suave e ondulado, recoberto por
campos limpos (campinas) usados como
pastagens naturais e também para atividades
agrícolas, como o cultivo do arroz nas
planícies pluviais
Depressão central
 Estende-se desde Porto Alegre, em direção
ao oeste e ao centro-sul do estado.
 Compreende terrenos sedimentares.
 Apresenta mata-galeria com árvores
deciduais nas redes de drenagem dos rios.
Planalto sul-rio-grandense
 Localiza-se entre a depressão central e a
costa.
 Seus terrenos alcançam altitudes
superiores a 300-400 metros.
 Recebem maior volume de chuvas devido à
influência marinha.
 Sua vegetação campestre se torna mais
arbórea principalmente nas proximidades da
lagoa dos Patos.
 Predominam pastagens naturais ou
manejadas.
Planície costeira
 Ocupa a faixa oriental do Rio Grande do
Sul, desde a fronteira com o Uruguai até a
divisa com Santa Catarina.
 É constituída de áreas aplainadas, com
solos arenosos.
 Apresenta vegetação de gramíneas e
arbustos, típica de complexos lagunares.
X SAIRX SAIR
A vegetação e a fauna
João-de-barro
Salgueiro ou “chorão”
2 A mata atlântica e o pampa
FAÁBIOCOLOMBINI
R-P/KINO
X SAIRX SAIR
A vegetação e a fauna
 Gramíneas, alguns arbustos e raras árvores formam a
fisionomia vegetal característica do pampa.
 As formações florestais aparecem apenas em algumas
áreas serranas e nas margens dos principais rios.
 As pequenas matas são constituídas de árvores de
pequeno porte, como a aroeira e o salgueiro.
 Pesquisas indicam que o pampa possui cerca de 41% da
vegetação nativa, que abriga cerca de 3 mil espécies de
plantas, mais de cem espécies de mamíferos terrestres,
476 tipos de aves e 50 espécies de peixes.
2 A mata atlântica e o pampa
X SAIRX SAIR
 Os jesuítas espanhóis foram os primeiros estrangeiros a chegar
ao interior da região Sul do Brasil, no fim do século XVI. Nas
áreas recobertas por campos, introduziram a pecuária.
 Fundaram núcleos para abrigar os indígenas que catequizavam,
originando os Povos das Sete Missões, primeiro momento efetivo
de ocupação do Sul do país.
 A partir do século XIX,
imigrantes europeus
começaram a chegar ao
pampa, atraídos
pelo clima temperado e pela
disponibilidade de terras.
Eles passaram a
criar suínos e a cultivar
arroz, milho etc.
Também introduziram
as pequenas
propriedades familiares.
Missões e estâncias: o povoamento
Ruínas das Missões Jesuíticas, São Miguel
das Missões – RS
2 A mata atlântica e o pampa
MARCOANTÔNIOSÁ/KINO
X SAIRX SAIR
Um mar verde ameaçado
Plantação de soja em Passo Fundo, RS, 2008. O avanço do cultivo da soja é uma
das mais graves ameaças ao pampa.
2 A mata atlântica e o pampa
HAROLDOPALOJR./KINO
Clique aqui para ver o mapa interativo.Clique aqui para ver o mapa interativo.
Biomas do Brasil
X SAIRX SAIR
DANIELARANTES/SAMBAPHOTO
Capítulo 3
O cerrado e a caatinga
X SAIRX SAIR
Cerrado: o berço das águas e do fogo
O cerrado, segundo maior bioma brasileiro, apresenta cerca de um terço da biodiversidade do país.
3 O cerrado e a caatinga
RICARDOCAVALCANTI/KINO
X SAIRX SAIR
Cerrado: o berço das águas e do fogo
 Entre a mata atlântica e a floresta amazônica, ocupa mais de 22%
do território.
 Área distribuída, principalmente, pelo planalto central brasileiro,
nos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, parte de Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal.
 O clima predominante é o tropical semiúmido. A temperatura
média anual varia entre 22 °C e 23 °C e a precipitação média
anual fica entre 1.200 mm e 1.800 mm.
 O relevo é dominado por extensos planaltos, separados por
depressões periféricas.
 As cabeceiras de alguns dos maiores rios sul-americanos, como o
São Francisco, Araguaia, Tocantins, Xingu, Tapajós, Parnaíba,
Paraná (os tributários de sua margem direita), Paraguai e todos
os que formam o Pantanal estão localizadas sobre o topo dos
planaltos do bioma.
3 O cerrado e a caatinga
X SAIRX SAIR
Cerrado: o berço
das águas e do fogo
Rios e altitudes do cerrado
3 O cerrado e a caatinga
X SAIRX SAIR
Fisionomias vegetais
Parque Nacional Grande Sertão Veredas, em Minas Gerais, 2007. Segundo João Guimarães Rosa,
nascido no cerrado, os buritis vivem às margens dos riachos e córregos porque precisam de um
espelho para olhar sua beleza.
ADRIANOGAMBARINO/OLHARIMAGEM
3 O cerrado e a caatinga
X SAIRX SAIR
Fisionomias vegetais
Vegetação do cerrado
3 O cerrado e a caatinga
X SAIRX SAIR
A fauna e a flora
Lobo-guará
Ema
Somente no Distrito
Federal há mil espécies
de borboletas.
FABIOCOLOMBINI
CLAUSMEYER/TYBA
DELFIMMARTINS/PULSARIMAGENS
3 O cerrado e a caatinga
X SAIRX SAIR
A fauna e a flora
 Ainda não totalmente conhecida, a flora do cerrado
apresenta números impressionantes. Algumas
estimativas apontam a da presença de até 10 mil
espécies de plantas, das quais 44% são endêmicas.
 Dados do Instituto Socioambiental indicam que o bioma
possui cerca de 161 espécies de mamíferos (19
endêmicas), 837 espécies de aves (30 endêmicas), 150
espécies de anfíbios, 120 espécies de répteis e grande
concentração de invertebrados.
 Só em Minas Gerais, há cerca de 178 espécies
ameaçadas de extinção.
3 O cerrado e a caatinga
X SAIRX SAIR
Ocupação e expansão da fronteira agrícola
Século XVII: ocupação do
cerrado por mineradores
Após o declínio da atividade
mineradora, foi implantada a
pecuária extensiva baseada em
pastagens nativas.
Nos últimos anos, grande parte da vegetação dos estados de Mato
Grosso, Maranhão e Tocantins foi substituída por extensas
plantações de soja e arroz.
O cerrado permaneceu bastante preservado até a década de
1950. Com a construção de Brasília, deu lugar à pecuária e à
agricultura de exportação, como a soja, o arroz e o trigo.
Décadas de 1970 e 1980: deslocamento da fronteira agrícola.
É a visão de cerrado como “celeiro do Brasil”.
3 O cerrado e a caatinga
X SAIRX SAIR
Povos e cultura do cerrado
O cerrado abriga remanescentes de
quilombos como o Kalunga, localizado no
nordeste de Goiás. Eles são descendentes
de escravos fugidos das minas de ouro.
Festas misturam a religiosidade cristã com
elementos de culturas africanas. Mascarados
na festa do Divino de Pirenópolis – GO (2007).
DELFIMMARTINS/PULSARIMAGENS
ANTONIOGAUDÉRIO/FOLHAIMAGEM
3 O cerrado e a caatinga
X SAIRX SAIR
Carvão, soja e pasto: alterações no cerrado
 O cerrado é um dos biomas mais ameaçados da América
do Sul. Pesquisas indicam que ele perde 30 mil km² por
ano, o que equivale a 2,6 campos de futebol por minuto.
 Ao agronegócio somam-se outras questões de impacto
sobre o cerrado e suas populações, como a expansão
urbana descontrolada e a implantação de novas
infraestruturas de transporte e de fontes de geração
de energia.
 Uma alternativa para o cerrado seria a contenção dos
desmatamentos, o que poderia ser feito com a criação
de novas unidades de conservação.
3 O cerrado e a caatinga
Clique aqui para ver o mapa interativo.Clique aqui para ver o mapa interativo.
Biomas do Brasil
X SAIRX SAIR
Caatinga: mata clara e aberta
Parque Nacional da Chapada Diamantina, Bahia. Há 600 milhões de anos, a Chapada Diamantina
estava no fundo do mar. Atualmente, vê-se um relevo acidentado, com grutas, cavernas, cânions e
rios de pedras.
REINALDOMINILLO/SAMBAPHOTO
3 O cerrado e a caatinga
X SAIRX SAIR
Domínios territoriais e características físicas
 Ocupa uma área de 844 mil k2
, que correspondem a 9,92%
do território nacional, 60% do Nordeste ou 1,2 mil
municípios.
 A paisagem revela um clima semiárido com abundância de
raios solares e temperaturas elevadas durante o ano todo
(temperatura média anual entre 24 °C e 28 °C); chuvas
escassas e irregulares (precipitação anual média entre
400 mm e 600 mm); longos períodos de seca; estações
indefinidas (uma quente e seca, e outra quente e úmida).
 Os rios da caatinga são intermitentes e sazonais, com
volume de água limitado, com exceção do Parnaíba e
do São Francisco.
 Em razão da alta incidência de luz e calor, o solo
da caatinga é rico em sais minerais e pobre em
matéria orgânica.
3 O cerrado e a caatinga
X SAIRX SAIR
Domínios territoriais
e características físicas
Rios e altitudes da caatinga
3 O cerrado e a caatinga
X SAIRX SAIR
Plantas e animais: a caatinga pouco conhecida
Aroeira-do-mato Mandacaru
DAVIDR.FRAZIERPHOTOLIBRARY,INC./ALAMY-OTHERIMAGES
CHICOBARROS/SAMBAPHOTO
3 O cerrado e a caatinga
X SAIRX SAIR
Gado e latifúndio: a ocupação da caatinga
Já na época do Brasil Colônia,
fazendas de gado e agricultura de
subsistência ocuparam a caatinga
para servir ao ciclo da
cana-de-açúcar.
Expulsão, extermínio e
escravização de povos
indígenas que
tradicionalmente
habitavam o bioma.
Com o ciclo do ouro em Minas Gerais,
a pecuária intensificou-se na
caatinga.
Nas últimas décadas, a agricultura da caatinga acompanhou, em parte, a
modernização verificada em outras áreas do país. A presença de barragens
tem facilitado a irrigação de algumas áreas, onde a fruticultura está em
plena expansão com o agronegócio do algodão.
3 O cerrado e a caatinga
X SAIRX SAIR
Manifestações culturais
Banda de pífanos
Artesanato do vale do
Jequitinhonha – MG
Vaqueiro
MATUITIMAYEZO/FOLHAIMAHGEM
IOLANDAHUZAK/OLHARIMAGEMLUIZCLÁUDIOMARIGO/OPÇÃOBRASILIMAGENS
3 O cerrado e a caatinga
Música: Pipoca moderna
Duração: 3min9s
Clique no botão para ouvir.Clique no botão para ouvir.
X SAIRX SAIR
Um bioma em
processo de destruição
 59% da vegetação original do
bioma já sofreu algum tipo de
modificação em razão de
atividades humanas.
 O desmatamento e as
queimadas são práticas
comuns no preparo da terra
para a agropecuária.
 30% da população que vive
na caatinga obtém energia
para as residências por meio
do consumo de lenha e
carvão vegetal.
Estima-se que 20% da caatinga já esteja
completamente degradada.
FABIOCOLOMBINI
3 O cerrado e a caatinga
Clique aqui para ver o mapa interativo.Clique aqui para ver o mapa interativo.
Biomas do Brasil
X SAIRX SAIR
DANIELARANTES/SAMBAPHOTO
Capítulo 4
O Pantanal e as áreas
de transição
X SAIRX SAIR
Pantanal: o reino das águas
Maior área úmida continental do planeta, o Pantanal situa-se no
coração da América do Sul. Em função da localização, o Pantanal
também funciona como corredor biogeográfico que estimula e
promove a dispersão da fauna e da flora.
A paisagem pantaneira é composta de partes mais altas, nunca atingidas pela água, chamadas
cordilheiras. Há também as vazantes, escoadouros naturais da água na época das cheias.
4 O Pantanal e as áreas de transição
RICARDOAZOURY/OLHARIMAGEM
X SAIRX SAIR
Domínios territoriais e características físicas
4 O Pantanal e as áreas de transição
O PANTANAL EM NÚMEROS
X SAIRX SAIR
Domínios territoriais e características físicas
 Planície levemente ondulada de baixa altitude, de no
máximo 200 metros. Ao redor da imensa planície
alagável, pontilhada por raros morros isolados, há
várias chapadas (Guimarães, Parecis, Ema etc.) e
serras (Araras, Maracaju, Bodoquena etc.) que formam
uma espécie de barreira em toda a região.
 Todo o Pantanal faz parte da bacia do rio Paraguai e
seus mais de cem afluentes. Alguns dos afluentes do rio
Paraguai são, ao norte, São Lourenço (670 km), Cuiabá
(650 km); ao sul, Miranda (490 km), Taquari (480 km),
Coxim (280 km), Aquidauana (565 km), assim como os
rios de menores extensões − Nabileque, Apa e Negro.
4 O Pantanal e as áreas de transição
X SAIRX SAIR
Domínios territoriais e características físicas
Rios e altitudes do Pantanal
4 O Pantanal e as áreas de transição
X SAIRX SAIR
Domínios territoriais e características físicas
 O clima do Pantanal é predominantemente tropical
(quente e úmido no verão, frio e seco no inverno) e
apresenta características de continentalidade, com
diferenças bem marcantes entre as estações seca
e chuvosa.
 De novembro a março, o Pantanal vive o período das
cheias, quando o solo arenoso se encharca em poucos
dias e não é mais capaz de absorver a água, e as
depressões são inundadas, formando os banhados (que
ficam próximos aos rios, em áreas onde extravasam as
águas durante a enchente), as baías (que são as lagoas
do Pantanal) e os corixos (pequenos cursos fluviais
entre as baías).
4 O Pantanal e as áreas de transição
X SAIRX SAIR
Vegetação multicolorida e fauna
Arara-azul
O jaú e o pintado
estão entre os maiores
peixes do Pantanal.
Tuiuiú, ave símbolo do
Pantanal
4 O Pantanal e as áreas de transição
ECOVENTURESTRAVEL/SHUTTERSTOCK-STOCKPHOTO
PALÊZUPPANI/PULSARIMAGENS
HAROLDOPALOJR./KINO
X SAIRX SAIR
Vegetação multicolorida e fauna
 A diversidade de espécies vegetais do Pantanal deve-se
ao seu contato com outros biomas brasileiros e ao
regime de cheia e seca.
 O Pantanal é um mosaico de matas, cerradões, savanas,
campos inundáveis, brejos e lagoas.
 Existem 463 espécies de aves, 325 espécies de peixes,
177 espécies diferentes de répteis (35 milhões de
jacarés) e 124 espécies de mamíferos.
 Apesar da riqueza e da diversidade, no Pantanal
também há espécies ameaçadas de extinção, como a
onça-pintada, o tatu-canastra, o tamanduá-bandeira,
a anta e a arara-azul.
4 O Pantanal e as áreas de transição
X SAIRX SAIR
Ocupação e atividades econômicas
 No século XVI, quando chegaram os primeiros colonizadores
europeus ao Brasil, o Pantanal era ocupado por
aproximadamente 1,5 milhão de indígenas de várias etnias.
 Impulsionados pela descoberta do ouro na região de Cuiabá,
muitos tropeiros, monçoeiros e bandeirantes paulistas
adentraram à região já durante o século XVIII.
 Durante o século XIX, a região passou a ser ocupada com
grandes plantações
de cana-de-açúcar.
 Nessa época
iniciou-se o ciclo da
pecuária extensiva.
A pecuária está condicionada ao
regime anual de cheia.
4 O Pantanal e as áreas de transição
WERNERRUDHART/KINO
X SAIRX SAIR
O Pantanal dos pantaneiros
 Hoje a população do Pantanal é de aproximadamente 1,1 milhão
de habitantes.
 Apesar da urbanização o Pantanal ainda é a morada de alguns
povos que preservam costumes e tradições de seus antepassados.
 Além das influências indígenas e da pecuária, muitas populações
pantaneiras incorporaram a música, as roupas, a alimentação e a
linguagem da
Bolívia e do Paraguai,
países vizinhos.
Festa de São Sebastião, exemplo
da cultura pantaneira
4 O Pantanal e as áreas de transição
ANACE/SAMBAPHOTO
X SAIRX SAIR
Ameaças no Pantanal
 Apesar dos impactos ambientais e socioeconômicos que
vem sofrendo nas últimas três décadas, o Pantanal possui
83% de sua área em boas condições de conservação. Nos últimos anos,
a substituição das
pastagens
naturais por
espécies exóticas,
a retirada da
vegetação ciliar e
o uso de biocidas
têm provocado
efeitos negativos
no bioma.
O Parque Nacional do Pantanal
Mato-Grossense está entre o
cerrado e a Amazônia.
4 O Pantanal e as áreas de transição
RICARDOAZOURY/TYBA
Clique aqui para ver o mapa interativo.Clique aqui para ver o mapa interativo.
Biomas do Brasil
X SAIRX SAIR
Áreas de transição
Atualmente, a área mais ameaçada é a transição
Amazônia-cerrado, em função da pressão da expansão
da fronteira agrícola.
4 O Pantanal e as áreas de transição
X SAIRX SAIR
DANIELARANTES/SAMBAPHOTO
Navegando no módulo
X SAIRX SAIR
BIOMAS
AMAZÔNIA MATA
ATLÂNTICA
CERRADOPAMPA CAATINGA PANTANAL
HIDROGRAFIA
RELEVO
CLIMA
VEGETAÇÃO
RESERVAS AMBIENTAIS
QUESTÃO AMBIENTAL
FATORES HISTÓRICOS E ECONÔMICOS
CULTURA
Navegando no módulo
X SAIRX SAIR
ECOSSISTEMA
BIOMA
VERSUS
ECOSSISTEMA
ÁREAS DE
TRANSIÇÃO
AMAZÔNIA-CERRADO AMAZÔNIA-CAATINGA CERRADO-CAATINGA
Navegando no módulo
X SAIRX SAIR
DANIELARANTES/SAMBAPHOTO
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Adaptação e consultoria: Professor Diogo Martins de Santana
Revisão: Lara Milani (coord.), Adriana B. dos Santos, Alexandre Sansone, Amanda Ramos, Anderson Félix, André Annes Araujo,
Aparecida Maffei, David Medeiros, Greice Furini, Maria Fernanda Neves, Renata Tavares
Diagramação: Adailton Brito de Souza, Gustavo Sanches, Keila Grandis, Marlene Moreno, Valdei Prazeres, Vicente Valenti
Imagens: © América do Sul selvagem - O poderoso Rios Amazonas/ BBC-Editora Abril/ BCC; © América do Sul selvagem - A floresta
Amazônica/ BBC-Editora Abril/ BCC
VÍDEOS
Palavra do editor
Produção: Estúdio Moderna Produções
Edição: 3D LOGIC
MULTIMÍDIA
Consultoria: Professor Marcelo Sato
Edição: Daniel Lima, Daniela Silva, Luciana Scuarcialupi, Raphael Prado
Revisão técnica: Professora Stela Kuperman Pesso
Produção: Atômica Studio
Locução: Núcleo de Criação
Imagem: © A.Jancso/ Shutterstock images; Açaí, AM © Miguel Chikaoka/Pulsar Imagens; Floresta Amazônica 1995 © Claus Meyer/Tyba;
Floresta amazônica © Fabio Colombini; Savana Amazônica, 2008 © Paulo Fridman/Corbis/Latinstock; Floresta Amazônica, Rio Roosevelt,
Brasil © Carr Clifton/MINDEN PICTURES/Latinstock; ) Foto de Sana Amazônica © Rogério Cassimiro/Folha Imagem; Arara vermelha,
Presidente Figueiredo, AM, 2007 © Mauricio Simonetti/Pulsar Imagens; Macaco Cairara, Manaus, AM, 2007 © Renata Mello/Pulsar
Imagens; Papagaio Amazona aestiva, 2000 © Enrico Marone/Pulsar Imagens; Pirarucu, São José do Rio Claro, MT, 2007 © Artur
Keunecke/Pulsar Imagens; Sucuri, Eunectes murinus. Cuiabá-MT © Fabio Colombini
© 2009, Grupo Santillana/Sistema UNO
Uso permitido apenas em escolas filiadas ao Sistema UNO
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida,
arquivada ou transmitida, de qualquer forma, em qualquer mídia, seja eletrônica, química,
mecânica, óptica, de gravação ou de fotocópia, fora do âmbito das escolas do Sistema UNO.
A violação dos direitos mencionados constitui delito contra a propriedade intelectual e
os direitos de edição.
GRUPO SANTILLANA
Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho
São Paulo/SP – Brasil – CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel.: (11) 2790-1500
Fax: (11) 2790-1501
www.sistemauno.com.br
FIM
X SAIRX SAIR X SAIR
GEOGRAFIA M.19
BIOMAS DO BRASIL
X SAIRX SAIRENEM – GEOGRAFIA M.19
1
Fonte: THÉRRY, H.; MELLO, N. A. Atlas do Brasil:
disparidades e dinâmicas do território.
2. ed. São Paulo: Edusp, 2008. p. 70.
X SAIRX SAIR
A observação do mapa e seus conhecimentos sobre os biomas brasileiros e a
ação humana sobre eles permitem afirmar que:
a) O sertão nordestino, área de caatinga, passa por um processo de
desertificação relacionado à grande produção de trigo, soja, café e laranja
característicos do plantation tropical.
b) O Complexo Pantanal é uma faixa de transição, motivo pelo qual apresenta
formações vegetais heterogêneas como cerrados, florestas, campos e até
caatinga; é formado por terras baixas que sofrem inundações em parte do ano,
o que permite a deposição de sedimentos e nutrientes que fertilizam o solo. O
Pantanal, com cerca de 140 mil km2
, é ameaçado pela pecuária bovina (que
compacta o seu solo), pela contaminação por mercúrio (relacionada à extração
do ouro), contaminação por agroquímicos e assoreamento (referentes à
agricultura desenvolvida nas bordas do Pantanal).
c) O ecossistema dos pinhais (mata das araucárias) foi afetado pela ação
humana por meio da extração da madeira e do avanço da agropecuária, mas
ainda resta mais de 70% de vegetação original preservada, porcentagem que
cresce ano a ano devido ao intenso reflorestamento.
ENEM – GEOGRAFIA M.19
X SAIRX SAIR
d) Os pampas, no extremo sul do Brasil, passam por um processo de
degradação ambiental gerado pela agricultura da soja, arroz, milho etc. e pela
pecuária bovina, que provoca processos erosivos que resultam em voçorocas.
Atualmente, a vegetação de floresta subtropical dos pampas está sendo
substituída pela silvicultura de eucalipto e pela extração de látex da seringueira.
e) As encostas da serra do Mar no domínio da mata atlântica apresentam
desabamentos relacionados aos períodos de seca prolongada típicos da região.
Devido ao seu peso, as árvores forçam o solo, que não consegue sustentá-las
e desabam.
RESPOSTA: B
Na caatinga não há produção significativa de trigo ou soja; da formação
original da mata dos pinhais restam 0,38%; nos pampas a formação
original predominante é a de campos e os escorregamentos que ocorrem
nas encostas estão relacionados às intensas chuvas.
ENEM – GEOGRAFIA M.19
X SAIRX SAIR
2
ENEM – GEOGRAFIA M.19
X SAIRX SAIR
I. Trata-se de uma formação vegetal típica dos planaltos subtropicais com
solos férteis do sul do Brasil, é aciculifoliada e a gralha-azul é o dispersor dessa
espécie.
II. É uma formação complexa, localizada em uma planície interior, apresenta
alagamentos que formam lagoas temporárias chamadas de baías.
III. As árvores e arbustos possuem galhos e troncos retorcidos, solos ácidos e
é caducifólia.
IV. Grande floresta intertropical é latifoliada, higrófila e perenifólia. A atual
expansão da agropecuária provoca desmatamento principalmente nas suas
bordas.
V. Por ser uma formação de campos limpos e mistos e estar localizada em área
de coxilhas, é utilizada como pastagem natural.
A associação correta é:
a) A-I, B-II, C-III, D-IV e E-V.
b) A-V, B-IV, C-III, D-II e E-I.
c) A-III, B-II, C-IV, D-I e E-V.
d) A-IV, B-V, C-I, D-III e E-II.
e) A-II, B-III, C-II, D-V e E-I.
RESPOSTA: D
ENEM – GEOGRAFIA M.19
X SAIRX SAIRX SAIRX SAIR
QUESTÕES ENEM
Elaboração: Luiz Carlos Parejo
Revisão crítica: Marcelo Sato
Revisão: Lara Milani (coord.), Alexandre Sansone, André Annes Araujo, Débora Baroudi, Fabio Pagotto, Flávia
Yacubian, Greice Furini, Luiza Delamare, Maria Fernanda Neves, Renata Tavares, Valéria C. Borsanelli
Diagramação: Adailton Brito de Souza, Gustavo Sanches, Keila Grandis, Marlene Moreno, Valdei Prazeres,
Vicente Valenti
© 2009, Grupo Santillana/Sistema UNO
Uso permitido apenas em escolas filiadas ao Sistema UNO
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação
pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida, de qualquer forma,
em qualquer mídia, seja eletrônica, química, mecânica, óptica,
de gravação ou de fotocópia, fora do âmbito das escolas do Sistema UNO.
A violação dos direitos mencionados constitui delito contra a propriedade
intelectual e os direitos de edição.
GRUPO SANTILLANA
Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho
São Paulo − SP – Brasil – CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel.: (11) 2790-1500
Fax: (11) 2790-1501
www.sistemauno.com.br
FIM

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Apresentação Campos Sulinos
Apresentação Campos SulinosApresentação Campos Sulinos
Apresentação Campos Sulinos
 
Biomas brasileiros-
Biomas brasileiros-Biomas brasileiros-
Biomas brasileiros-
 
Biomas Do Brasil E Cerrado
Biomas Do Brasil E CerradoBiomas Do Brasil E Cerrado
Biomas Do Brasil E Cerrado
 
Floresta amazônica
Floresta amazônicaFloresta amazônica
Floresta amazônica
 
Biomas brasileiros
Biomas brasileirosBiomas brasileiros
Biomas brasileiros
 
Os biomas brasileiros
Os biomas brasileirosOs biomas brasileiros
Os biomas brasileiros
 
Biomas brasileiros
Biomas brasileirosBiomas brasileiros
Biomas brasileiros
 
Biomas brasileiros
Biomas brasileirosBiomas brasileiros
Biomas brasileiros
 
Biomas brasileiros
Biomas brasileirosBiomas brasileiros
Biomas brasileiros
 
Trabalho de geografia
Trabalho de geografiaTrabalho de geografia
Trabalho de geografia
 
Bioma brasileiro
Bioma brasileiroBioma brasileiro
Bioma brasileiro
 
Bioma 6ªresumo
Bioma 6ªresumoBioma 6ªresumo
Bioma 6ªresumo
 
Biomas do brasil
Biomas do brasilBiomas do brasil
Biomas do brasil
 
Biomas do brasileiros
Biomas do brasileirosBiomas do brasileiros
Biomas do brasileiros
 
Os biomas brasileiros ......
Os biomas brasileiros ......Os biomas brasileiros ......
Os biomas brasileiros ......
 
Biomas brasileiros
Biomas brasileirosBiomas brasileiros
Biomas brasileiros
 
Clima e os biomas
Clima e os biomasClima e os biomas
Clima e os biomas
 
Biomas brasileiros
Biomas brasileirosBiomas brasileiros
Biomas brasileiros
 
Biomas brasileiros completo (1)
Biomas brasileiros completo (1)Biomas brasileiros completo (1)
Biomas brasileiros completo (1)
 
Biomas: Pantanal
Biomas: PantanalBiomas: Pantanal
Biomas: Pantanal
 

Destaque

Domínio das caatingas
Domínio das caatingasDomínio das caatingas
Domínio das caatingasRodrigo Sousa
 
Diagnóstico analítico do Pantanal
Diagnóstico analítico do PantanalDiagnóstico analítico do Pantanal
Diagnóstico analítico do Pantanalplanetapantanal.org
 
Livro guia de-plantas-visitadas-por-abelhas-na-caatinga-mma
Livro guia de-plantas-visitadas-por-abelhas-na-caatinga-mmaLivro guia de-plantas-visitadas-por-abelhas-na-caatinga-mma
Livro guia de-plantas-visitadas-por-abelhas-na-caatinga-mmaSansão Nunes
 
Um estudo de Caso sobre a Caatinga
Um estudo de Caso sobre a CaatingaUm estudo de Caso sobre a Caatinga
Um estudo de Caso sobre a CaatingaAdriano Felippe
 
Cerrado brasileiro
Cerrado brasileiroCerrado brasileiro
Cerrado brasileirosavaro
 
Tercerização ou BPO: Business Process Outsourcing do processo de gestão da in...
Tercerização ou BPO: Business Process Outsourcing do processo de gestão da in...Tercerização ou BPO: Business Process Outsourcing do processo de gestão da in...
Tercerização ou BPO: Business Process Outsourcing do processo de gestão da in...Documentar Tecnologia e Informação
 
Domínios Brasileiros - Campos Sulinos - Pampas Gaúchos
Domínios Brasileiros - Campos Sulinos - Pampas GaúchosDomínios Brasileiros - Campos Sulinos - Pampas Gaúchos
Domínios Brasileiros - Campos Sulinos - Pampas GaúchosGabriel Nogueira
 
Equilibre chez keynes
Equilibre chez keynesEquilibre chez keynes
Equilibre chez keynesMejdoubi Amal
 
Dominios morfoclimaticos superhumanas
Dominios morfoclimaticos superhumanasDominios morfoclimaticos superhumanas
Dominios morfoclimaticos superhumanasAdemir Aquino
 
Bioma Pantanal
Bioma   PantanalBioma   Pantanal
Bioma PantanalJade
 
BIOMAS BRASILEIROS: PANTANAL, PAMPAS E MATA DE ARAUCÁRIAS.
BIOMAS BRASILEIROS: PANTANAL, PAMPAS E MATA DE ARAUCÁRIAS.BIOMAS BRASILEIROS: PANTANAL, PAMPAS E MATA DE ARAUCÁRIAS.
BIOMAS BRASILEIROS: PANTANAL, PAMPAS E MATA DE ARAUCÁRIAS.DANUBIA ZANOTELLI
 
impactos ambientais
impactos ambientaisimpactos ambientais
impactos ambientaisluana15
 
BIOMAS BRASILEIROS (AMAZÔNICO E CERRADO)
BIOMAS BRASILEIROS (AMAZÔNICO E CERRADO)BIOMAS BRASILEIROS (AMAZÔNICO E CERRADO)
BIOMAS BRASILEIROS (AMAZÔNICO E CERRADO)DANUBIA ZANOTELLI
 
Como fazer uma rosa dos ventos
Como fazer  uma rosa dos ventosComo fazer  uma rosa dos ventos
Como fazer uma rosa dos ventosJulio Siqueira
 
Exposição - Animais do pantanal - 2º ano A
Exposição - Animais do pantanal - 2º ano AExposição - Animais do pantanal - 2º ano A
Exposição - Animais do pantanal - 2º ano ACelinhabortolozo
 

Destaque (20)

Pantanal
PantanalPantanal
Pantanal
 
Domínio das caatingas
Domínio das caatingasDomínio das caatingas
Domínio das caatingas
 
Diagnóstico analítico do Pantanal
Diagnóstico analítico do PantanalDiagnóstico analítico do Pantanal
Diagnóstico analítico do Pantanal
 
Livro guia de-plantas-visitadas-por-abelhas-na-caatinga-mma
Livro guia de-plantas-visitadas-por-abelhas-na-caatinga-mmaLivro guia de-plantas-visitadas-por-abelhas-na-caatinga-mma
Livro guia de-plantas-visitadas-por-abelhas-na-caatinga-mma
 
Recursos naturais
Recursos naturaisRecursos naturais
Recursos naturais
 
Um estudo de Caso sobre a Caatinga
Um estudo de Caso sobre a CaatingaUm estudo de Caso sobre a Caatinga
Um estudo de Caso sobre a Caatinga
 
Cerrado brasileiro
Cerrado brasileiroCerrado brasileiro
Cerrado brasileiro
 
Tercerização ou BPO: Business Process Outsourcing do processo de gestão da in...
Tercerização ou BPO: Business Process Outsourcing do processo de gestão da in...Tercerização ou BPO: Business Process Outsourcing do processo de gestão da in...
Tercerização ou BPO: Business Process Outsourcing do processo de gestão da in...
 
Campos
Campos Campos
Campos
 
Domínios Brasileiros - Campos Sulinos - Pampas Gaúchos
Domínios Brasileiros - Campos Sulinos - Pampas GaúchosDomínios Brasileiros - Campos Sulinos - Pampas Gaúchos
Domínios Brasileiros - Campos Sulinos - Pampas Gaúchos
 
Equilibre chez keynes
Equilibre chez keynesEquilibre chez keynes
Equilibre chez keynes
 
Dominios morfoclimaticos superhumanas
Dominios morfoclimaticos superhumanasDominios morfoclimaticos superhumanas
Dominios morfoclimaticos superhumanas
 
Bioma Pantanal
Bioma   PantanalBioma   Pantanal
Bioma Pantanal
 
BIOMAS BRASILEIROS: PANTANAL, PAMPAS E MATA DE ARAUCÁRIAS.
BIOMAS BRASILEIROS: PANTANAL, PAMPAS E MATA DE ARAUCÁRIAS.BIOMAS BRASILEIROS: PANTANAL, PAMPAS E MATA DE ARAUCÁRIAS.
BIOMAS BRASILEIROS: PANTANAL, PAMPAS E MATA DE ARAUCÁRIAS.
 
impactos ambientais
impactos ambientaisimpactos ambientais
impactos ambientais
 
BIOMAS BRASILEIROS (AMAZÔNICO E CERRADO)
BIOMAS BRASILEIROS (AMAZÔNICO E CERRADO)BIOMAS BRASILEIROS (AMAZÔNICO E CERRADO)
BIOMAS BRASILEIROS (AMAZÔNICO E CERRADO)
 
Impact Investing Nieuws medio Maart 2017
Impact Investing Nieuws medio Maart 2017Impact Investing Nieuws medio Maart 2017
Impact Investing Nieuws medio Maart 2017
 
Como fazer uma rosa dos ventos
Como fazer  uma rosa dos ventosComo fazer  uma rosa dos ventos
Como fazer uma rosa dos ventos
 
Exposição - Animais do pantanal - 2º ano A
Exposição - Animais do pantanal - 2º ano AExposição - Animais do pantanal - 2º ano A
Exposição - Animais do pantanal - 2º ano A
 
PANTANAL
PANTANALPANTANAL
PANTANAL
 

Semelhante a Geo 19.ppt [salvo automaticamente]

Semelhante a Geo 19.ppt [salvo automaticamente] (20)

natureza é vida.pdf
natureza é vida.pdfnatureza é vida.pdf
natureza é vida.pdf
 
As fronteiras naturais do Brasil
As fronteiras naturais do BrasilAs fronteiras naturais do Brasil
As fronteiras naturais do Brasil
 
Biomas brasileiros.
Biomas brasileiros.Biomas brasileiros.
Biomas brasileiros.
 
Livro 387
Livro 387Livro 387
Livro 387
 
Bioma pantanal
Bioma pantanalBioma pantanal
Bioma pantanal
 
pdf24_converted (2).pdf
pdf24_converted (2).pdfpdf24_converted (2).pdf
pdf24_converted (2).pdf
 
Sociodiversidade
SociodiversidadeSociodiversidade
Sociodiversidade
 
Eixo temático 2 7º ano 6º sériesociodiversidade
Eixo temático 2 7º ano 6º sériesociodiversidadeEixo temático 2 7º ano 6º sériesociodiversidade
Eixo temático 2 7º ano 6º sériesociodiversidade
 
Os Biomas Brasileiros.docx
Os Biomas Brasileiros.docxOs Biomas Brasileiros.docx
Os Biomas Brasileiros.docx
 
Biomas
BiomasBiomas
Biomas
 
Bioma Campos Sulinos
Bioma   Campos SulinosBioma   Campos Sulinos
Bioma Campos Sulinos
 
UE5 - 6S - EF - Biomas Brasilieros
UE5 - 6S - EF - Biomas BrasilierosUE5 - 6S - EF - Biomas Brasilieros
UE5 - 6S - EF - Biomas Brasilieros
 
UE5 - EF - 6º série - A Natureza do Território Brasileiro
UE5 - EF - 6º série - A Natureza do Território BrasileiroUE5 - EF - 6º série - A Natureza do Território Brasileiro
UE5 - EF - 6º série - A Natureza do Território Brasileiro
 
Tópico 9. sociodiversidade
Tópico 9. sociodiversidadeTópico 9. sociodiversidade
Tópico 9. sociodiversidade
 
Tópico 9. sociodiversidade
Tópico 9. sociodiversidadeTópico 9. sociodiversidade
Tópico 9. sociodiversidade
 
Biomas do brasil
Biomas do brasilBiomas do brasil
Biomas do brasil
 
Bioma brasileiros larissa iago e tatah
Bioma brasileiros larissa iago e tatahBioma brasileiros larissa iago e tatah
Bioma brasileiros larissa iago e tatah
 
Domínios do cerrado
Domínios do cerradoDomínios do cerrado
Domínios do cerrado
 
Os biomas-brasileiros
Os biomas-brasileirosOs biomas-brasileiros
Os biomas-brasileiros
 
Amazonia - 7º ano.ppt
Amazonia - 7º ano.pptAmazonia - 7º ano.ppt
Amazonia - 7º ano.ppt
 

Geo 19.ppt [salvo automaticamente]

  • 1. BIOMAS DO BRASIL GEOGRAFIA M.19 Multimídia X SAIR Abertura: Biodiversidade, geografia e patrimônio cultural Abertura: Biodiversidade, geografia e patrimônio cultural Capítulo 1: Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia Capítulo 1: Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia Capítulo 2: A mata atlântica e o pampa Capítulo 2: A mata atlântica e o pampa Resolução dos exercíciosResolução dos exercícios Slides Capítulo 3: O cerrado e a caatinga Capítulo 3: O cerrado e a caatinga Capítulo 4: O Pantanal e as áreas de transição Capítulo 4: O Pantanal e as áreas de transição Mapa interativo: Biomas do Brasil Mapa interativo: Biomas do Brasil Trecho de filme: O poderoso rio Amazonas Trecho de filme: O poderoso rio Amazonas Trecho de filme: A floresta amazônica Trecho de filme: A floresta amazônica Música: Pipoca moderna Música: Pipoca moderna PALAVRA DO EDITOR
  • 2. X SAIRX SAIR Biodiversidade, geografia e patrimônio cultural RICARDOAZOURY/OLHARIMAGEM
  • 3. X SAIRX SAIR Capítulo 1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia DANIELARANTES/SAMBAPHOTO
  • 4. X SAIRX SAIR O que é bioma?  Segundo o IBGE, bioma é “um conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, resultando em uma diversidade biológica própria”.  Para o pesquisador Leopoldo Magno Coutinho, “um bioma é uma área do espaço geográfico, com dimensões de até mais de 1 milhão de km², que tem por características a uniformidade de um macroclima definido, de uma determinada formação vegetal, de uma fauna e outros organismos vivos associados, e de outras condições ambientais, como a altitude, o solo, os alagamentos, o fogo, a salinidade, entre outros”. 1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
  • 5. X SAIRX SAIR Biomas do Brasil Percentual aproximado de área ocupada por bioma nas unidades da federação (UFs) 1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
  • 6. X SAIRX SAIR Biomas do Brasil Percentual aproximado de área ocupada por bioma nas unidades da federação (UFs) 1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
  • 7. X SAIRX SAIR Bioma e ecossistema Nos biomas, a fisionomia da vegetação é importante na classificação. À direita, área de floresta amazônica no Acre. Abaixo, área de cerrado em Mato Grosso do Sul. 1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia RICARDOAZOURY/OLHARIMAGEM JUCAMARTINS/OLHARIMAGEM
  • 8. X SAIRX SAIR1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia Biomas do Brasil Clique na imagem abaixo para ver mapa interativo.
  • 9. X SAIRX SAIR Amazônia: o maior bioma do mundo As montarias, como são conhecidas as canoas dos ribeirinhos, navegam por canais estreitos e garantem a comunicação entre comunidades ribeirinhas amazônicas. 1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia ROGÉRIOREIS/PULSARIMAGENS
  • 10. X SAIRX SAIR As águas e as matas: um equilíbrio delicado Encontro das águas dos rios Solimões e Negro. O Solimões tem essa cor em razão dos sedimentos e da elevada quantidade de sais minerais que contém. O Negro carrega poucos sedimentos e apresenta alta acidez. 1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia RICARDOAZOURY/OLHARIMAGEM
  • 11. X SAIRX SAIR O poderoso rio Amazonas Clique na imagem abaixo para ver o trecho do filme. 1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia Duração: 13min14s
  • 12. X SAIRX SAIR As águas e as matas: um equilíbrio delicado Rios e altitudes da Amazônia 1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
  • 13. X SAIRX SAIR As águas e as matas: um equilíbrio delicado Amazônia: grupos de vegetação no Brasil 1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
  • 14. X SAIRX SAIR As águas e as matas: um equilíbrio delicado Árvores de grande porte em floresta ombrófila densa Seringueiras, palmeiras, açaí, andiroba, cupuaçu, guaraná. Há mais espécies vegetais num hectare de floresta no médio Amazonas do que em todo o território europeu. Na foto, floresta ombrófila aberta. 1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia CLAUSMEYER/TYB MIGUELCHIKAOKA/PULSARIMAGENS
  • 15. X SAIRX SAIR A floresta amazônica Clique na imagem abaixo para ver o trecho do filme. 1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia Duração: 2min44s
  • 16. X SAIRX SAIR As águas e as matas: um equilíbrio delicado Amazônia: formações vegetais 1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
  • 17. X SAIRX SAIR O mundo dos animais A sucuri, ou anaconda, é a mais pesada cobra do mundo e chega a medir 10 metros de comprimento. Quando adulta, pesa em média 200 kg. 1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia FABIOCOLOMBINI
  • 18. X SAIRX SAIR O mundo dos animais 1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia *Estimativa
  • 19. X SAIRX SAIR Cartografia do desmatamento  700 mil km² de floresta destruídos em cinco décadas de ocupação predatória e desorganizada. Só nos últimos cinco anos foram mais de 100 mil km² desmatados, uma área maior do que a de Portugal.  Queimadas, construção de hidrelétricas, exploração de minérios com uso de mercúrio, abertura de estradas, empreendimentos agropecuários, crescimento urbano desordenado exercem enorme pressão sobre a floresta. Por isso, 17% da cobertura original da Amazônia brasileira deixou de existir. 1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
  • 20. X SAIRX SAIR Cartografia do desmatamento 1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
  • 21. X SAIRX SAIR Cartografia do desmatamento Amazônia: desmatamento entre 1977 e 2008 1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia
  • 22. X SAIRX SAIR Cartografia do desmatamento Além da perda de muitas espécies da flora e da fauna e da ameaça a povos e culturas tradicionais da região, o desmatamento afeta o ciclo das águas e adiciona cerca de 200 milhões de toneladas de carbono à atmosfera, colocando o Brasil entre os dez maiores vilões do aquecimento global. Num cenário pessimista, a temperatura poderá aumentar 8 °C. A alteração do regime de chuvas proporcionada por altas temperaturas e pelo desmatamento pode extinguir a floresta em alguns anos. Se a destruição continuar, as estimativas indicam que 50%Se a destruição continuar, as estimativas indicam que 50% da floresta estará destruída até 2050.da floresta estará destruída até 2050. 1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia ALBERTOCESAR/APPHOTO/IMAGEPLUS
  • 23. X SAIRX SAIR A Amazônia tem futuro?  Segundo a ONU, o desenvolvimento sustentável é aquele capaz de suprir as necessidades da sociedade moderna sem comprometer as futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.  Além da implantação de projetos que tenham como suporte o conceito de desenvolvimento sustentável, vários estudiosos apontam que uma das ações mais importantes para a Amazônia é ordenar o avanço da fronteira agrícola. 1 Os grandes biomas brasileiros e a Amazônia Clique aqui para ver o mapa interativo.Clique aqui para ver o mapa interativo. Biomas do Brasil
  • 24. X SAIRX SAIR DANIELARANTES/SAMBAPHOTO Capítulo 2 A mata atlântica e o pampa
  • 25. X SAIRX SAIR Dimensões territoriais e características físicas Mata atlântica original Mata atlântica remanescente 2 A mata atlântica e o pampa
  • 26. X SAIRX SAIR Dimensões territoriais e características físicas Mar de morros no vale do Paraíba, SP, 2004. Topos arredondados pela erosão de montanhas antigas, os mares de morros são um conjunto morfológico que se localiza perto do oceano Atlântico, desde o Espírito Santo até o estado de São Paulo. 2 A mata atlântica e o pampa JACEK/KINO
  • 27. X SAIRX SAIR Dimensões territoriais e características físicas Rios e altitudes da mata atlântica 2 A mata atlântica e o pampa
  • 28. X SAIRX SAIR As fisionomias da mata atlântica Manguezal na Ilha de Croa, Maceió – AL Restinga de Marambaia – RJ 2 A mata atlântica e o pampa RICARDOAZOURY/OLHARIMAGEM FABIOCOLOMBIN
  • 29. X SAIRX SAIR As principais formações vegetais da mata atlântica 2 A mata atlântica e o pampa Formações/vegetais Características/localização Floresta ombrófila densa  É a mais característica do bioma.  Está associada ao clima quente e úmido costeiro, onde as chuvas são regulares o ano todo.  É marcada pelas árvores de copas altas, que formam uma cobertura fechada.  Apresenta remanescentes localizados na faixa litorânea, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, principalmente nas encostas da serra do Mar, da serra Geral e ilhas situadas no estados do Paraná e Rio de Janeiro. Floresta ombrófila mista  Reduzida a 3% da área originalmente conhecida como mata de araucárias, sobrevive nos planaltos de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná e em algumas áreas mais elevadas de São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais, como nas serras da Mantiqueira e da Bocaina.  Destaque para o pinheiro-do-paraná, espécie nativa que constitui o andar superior da floresta. Floresta estacional semidecidual  Conhecida como mata de interior.  Ocorre no planalto brasileiro nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.Floresta estacional decidual  Ocorre em manchas por todo o bioma, em locais com uma estação chuvosa seguida de outra de um longo período seco. Árvores perdem as folhas na estiagem  Há poucas remanescentes na Bahia, em Minas Gerais, no Espírito Santo e no Rio de Janeiro.
  • 30. X SAIRX SAIR Os habitantes da floresta Mico-leão-dourado Papagaio-da-cara-roxa, o Amazona brasiliensis Jaguatirica 2 A mata atlântica e o pampa FABIOCOLOMBINI FABIOCOLOMBINI CLAUSMEYER/TYBA
  • 31. X SAIRX SAIR Os habitantes da floresta A vida animal da mata atlântica (em números) 2 A mata atlântica e o pampa Clique aqui para ver o mapa interativo.Clique aqui para ver o mapa interativo. Biomas do Brasil
  • 32. X SAIRX SAIR Um pouco de história Elaborado no século XVI, o mapa Terra Brasilis retrata nativos, animais e a mata atlântica nesse período. Terra Brasilis, de Lopo Homem, da obra Atlas Miller, 1515- 1519. Manuscrito iluminado sobre pergaminho, 41,5 X 59 cm. 2 A mata atlântica e o pampa BIBLIOTECANACIONALDAFRANÇA,PARIS
  • 33. X SAIRX SAIR Um pouco de história A devastação da mata atlântica ocorreu paralelamente aos ciclos econômicos pelos quais o Brasil passou desde 1500. Séculos XVI e XVII: extração do pau-brasil pelos europeus No mesmo período, as terras férteis da mata atlântica no Nordeste eram utilizadas para o cultivo de cana-de-açúcar. Século XVII: pastagens, plantações e cidades tomaram o lugar da mata. Fim do século XVIII: início de um período de desmatamento em larga escala, com a introdução da cultura cafeeira, atividade que se expandiu durante todo o século XIX. Esse modelo de ocupação estabeleceu a fixação da população nas proximidades da costa. Atualmente, cerca de 120 milhões de brasileiros vivem nas áreas abrangidas pelo bioma. 2 A mata atlântica e o pampa
  • 34. X SAIRX SAIR Por que recuperar a mata atlântica? É a mata atlântica que:  Possibilita o abastecimento de água para os milhares de habitantes de regiões metropolitanas, como São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.  Protege e regula o fluxo de mananciais hídricos que abastecem mais de 3 mil municípios.  Garante a fertilidade do solo.  Controla o clima local.  Abriga uma rica e preciosa diversidade biológica. 2 A mata atlântica e o pampa
  • 35. X SAIRX SAIR Pampa: o horizonte revelado Campos de areia e pastagens em Passo Fundo, RS, 2005 2 A mata atlântica e o pampa HAROLDOPALOJR./KIN
  • 36. X SAIRX SAIR Domínios territoriais e características físicas  Localiza-se ao sul e ao sudoeste do Rio Grande do Sul, abrangendo 63% do território do estado, percentual que equivale a 176.496 km². Ocupa 2,07% do território brasileiro.  Clima subtropical, com temperaturas médias entre 13 °C e 24 °C, sem período seco sistemático  Uma vegetação rasteira se desenvolve nessas formas de relevo, feição dominante no bioma. 2 A mata atlântica e o pampa
  • 37. X SAIRX SAIR Domínios territoriais e características físicas Rios e altitudes do pampa 2 A mata atlântica e o pampa
  • 38. X SAIRX SAIR Os principais conjuntos de fitofisionomias do pampa e suas características 2 A mata atlântica e o pampa Fitofisionomias Características Planalto da campanha  Considerado a área core do bioma, ou seja, a área principal, nuclear.  Relevo suave e ondulado, recoberto por campos limpos (campinas) usados como pastagens naturais e também para atividades agrícolas, como o cultivo do arroz nas planícies pluviais Depressão central  Estende-se desde Porto Alegre, em direção ao oeste e ao centro-sul do estado.  Compreende terrenos sedimentares.  Apresenta mata-galeria com árvores deciduais nas redes de drenagem dos rios. Planalto sul-rio-grandense  Localiza-se entre a depressão central e a costa.  Seus terrenos alcançam altitudes superiores a 300-400 metros.  Recebem maior volume de chuvas devido à influência marinha.  Sua vegetação campestre se torna mais arbórea principalmente nas proximidades da lagoa dos Patos.  Predominam pastagens naturais ou manejadas. Planície costeira  Ocupa a faixa oriental do Rio Grande do Sul, desde a fronteira com o Uruguai até a divisa com Santa Catarina.  É constituída de áreas aplainadas, com solos arenosos.  Apresenta vegetação de gramíneas e arbustos, típica de complexos lagunares.
  • 39. X SAIRX SAIR A vegetação e a fauna João-de-barro Salgueiro ou “chorão” 2 A mata atlântica e o pampa FAÁBIOCOLOMBINI R-P/KINO
  • 40. X SAIRX SAIR A vegetação e a fauna  Gramíneas, alguns arbustos e raras árvores formam a fisionomia vegetal característica do pampa.  As formações florestais aparecem apenas em algumas áreas serranas e nas margens dos principais rios.  As pequenas matas são constituídas de árvores de pequeno porte, como a aroeira e o salgueiro.  Pesquisas indicam que o pampa possui cerca de 41% da vegetação nativa, que abriga cerca de 3 mil espécies de plantas, mais de cem espécies de mamíferos terrestres, 476 tipos de aves e 50 espécies de peixes. 2 A mata atlântica e o pampa
  • 41. X SAIRX SAIR  Os jesuítas espanhóis foram os primeiros estrangeiros a chegar ao interior da região Sul do Brasil, no fim do século XVI. Nas áreas recobertas por campos, introduziram a pecuária.  Fundaram núcleos para abrigar os indígenas que catequizavam, originando os Povos das Sete Missões, primeiro momento efetivo de ocupação do Sul do país.  A partir do século XIX, imigrantes europeus começaram a chegar ao pampa, atraídos pelo clima temperado e pela disponibilidade de terras. Eles passaram a criar suínos e a cultivar arroz, milho etc. Também introduziram as pequenas propriedades familiares. Missões e estâncias: o povoamento Ruínas das Missões Jesuíticas, São Miguel das Missões – RS 2 A mata atlântica e o pampa MARCOANTÔNIOSÁ/KINO
  • 42. X SAIRX SAIR Um mar verde ameaçado Plantação de soja em Passo Fundo, RS, 2008. O avanço do cultivo da soja é uma das mais graves ameaças ao pampa. 2 A mata atlântica e o pampa HAROLDOPALOJR./KINO Clique aqui para ver o mapa interativo.Clique aqui para ver o mapa interativo. Biomas do Brasil
  • 44. X SAIRX SAIR Cerrado: o berço das águas e do fogo O cerrado, segundo maior bioma brasileiro, apresenta cerca de um terço da biodiversidade do país. 3 O cerrado e a caatinga RICARDOCAVALCANTI/KINO
  • 45. X SAIRX SAIR Cerrado: o berço das águas e do fogo  Entre a mata atlântica e a floresta amazônica, ocupa mais de 22% do território.  Área distribuída, principalmente, pelo planalto central brasileiro, nos estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, parte de Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal.  O clima predominante é o tropical semiúmido. A temperatura média anual varia entre 22 °C e 23 °C e a precipitação média anual fica entre 1.200 mm e 1.800 mm.  O relevo é dominado por extensos planaltos, separados por depressões periféricas.  As cabeceiras de alguns dos maiores rios sul-americanos, como o São Francisco, Araguaia, Tocantins, Xingu, Tapajós, Parnaíba, Paraná (os tributários de sua margem direita), Paraguai e todos os que formam o Pantanal estão localizadas sobre o topo dos planaltos do bioma. 3 O cerrado e a caatinga
  • 46. X SAIRX SAIR Cerrado: o berço das águas e do fogo Rios e altitudes do cerrado 3 O cerrado e a caatinga
  • 47. X SAIRX SAIR Fisionomias vegetais Parque Nacional Grande Sertão Veredas, em Minas Gerais, 2007. Segundo João Guimarães Rosa, nascido no cerrado, os buritis vivem às margens dos riachos e córregos porque precisam de um espelho para olhar sua beleza. ADRIANOGAMBARINO/OLHARIMAGEM 3 O cerrado e a caatinga
  • 48. X SAIRX SAIR Fisionomias vegetais Vegetação do cerrado 3 O cerrado e a caatinga
  • 49. X SAIRX SAIR A fauna e a flora Lobo-guará Ema Somente no Distrito Federal há mil espécies de borboletas. FABIOCOLOMBINI CLAUSMEYER/TYBA DELFIMMARTINS/PULSARIMAGENS 3 O cerrado e a caatinga
  • 50. X SAIRX SAIR A fauna e a flora  Ainda não totalmente conhecida, a flora do cerrado apresenta números impressionantes. Algumas estimativas apontam a da presença de até 10 mil espécies de plantas, das quais 44% são endêmicas.  Dados do Instituto Socioambiental indicam que o bioma possui cerca de 161 espécies de mamíferos (19 endêmicas), 837 espécies de aves (30 endêmicas), 150 espécies de anfíbios, 120 espécies de répteis e grande concentração de invertebrados.  Só em Minas Gerais, há cerca de 178 espécies ameaçadas de extinção. 3 O cerrado e a caatinga
  • 51. X SAIRX SAIR Ocupação e expansão da fronteira agrícola Século XVII: ocupação do cerrado por mineradores Após o declínio da atividade mineradora, foi implantada a pecuária extensiva baseada em pastagens nativas. Nos últimos anos, grande parte da vegetação dos estados de Mato Grosso, Maranhão e Tocantins foi substituída por extensas plantações de soja e arroz. O cerrado permaneceu bastante preservado até a década de 1950. Com a construção de Brasília, deu lugar à pecuária e à agricultura de exportação, como a soja, o arroz e o trigo. Décadas de 1970 e 1980: deslocamento da fronteira agrícola. É a visão de cerrado como “celeiro do Brasil”. 3 O cerrado e a caatinga
  • 52. X SAIRX SAIR Povos e cultura do cerrado O cerrado abriga remanescentes de quilombos como o Kalunga, localizado no nordeste de Goiás. Eles são descendentes de escravos fugidos das minas de ouro. Festas misturam a religiosidade cristã com elementos de culturas africanas. Mascarados na festa do Divino de Pirenópolis – GO (2007). DELFIMMARTINS/PULSARIMAGENS ANTONIOGAUDÉRIO/FOLHAIMAGEM 3 O cerrado e a caatinga
  • 53. X SAIRX SAIR Carvão, soja e pasto: alterações no cerrado  O cerrado é um dos biomas mais ameaçados da América do Sul. Pesquisas indicam que ele perde 30 mil km² por ano, o que equivale a 2,6 campos de futebol por minuto.  Ao agronegócio somam-se outras questões de impacto sobre o cerrado e suas populações, como a expansão urbana descontrolada e a implantação de novas infraestruturas de transporte e de fontes de geração de energia.  Uma alternativa para o cerrado seria a contenção dos desmatamentos, o que poderia ser feito com a criação de novas unidades de conservação. 3 O cerrado e a caatinga Clique aqui para ver o mapa interativo.Clique aqui para ver o mapa interativo. Biomas do Brasil
  • 54. X SAIRX SAIR Caatinga: mata clara e aberta Parque Nacional da Chapada Diamantina, Bahia. Há 600 milhões de anos, a Chapada Diamantina estava no fundo do mar. Atualmente, vê-se um relevo acidentado, com grutas, cavernas, cânions e rios de pedras. REINALDOMINILLO/SAMBAPHOTO 3 O cerrado e a caatinga
  • 55. X SAIRX SAIR Domínios territoriais e características físicas  Ocupa uma área de 844 mil k2 , que correspondem a 9,92% do território nacional, 60% do Nordeste ou 1,2 mil municípios.  A paisagem revela um clima semiárido com abundância de raios solares e temperaturas elevadas durante o ano todo (temperatura média anual entre 24 °C e 28 °C); chuvas escassas e irregulares (precipitação anual média entre 400 mm e 600 mm); longos períodos de seca; estações indefinidas (uma quente e seca, e outra quente e úmida).  Os rios da caatinga são intermitentes e sazonais, com volume de água limitado, com exceção do Parnaíba e do São Francisco.  Em razão da alta incidência de luz e calor, o solo da caatinga é rico em sais minerais e pobre em matéria orgânica. 3 O cerrado e a caatinga
  • 56. X SAIRX SAIR Domínios territoriais e características físicas Rios e altitudes da caatinga 3 O cerrado e a caatinga
  • 57. X SAIRX SAIR Plantas e animais: a caatinga pouco conhecida Aroeira-do-mato Mandacaru DAVIDR.FRAZIERPHOTOLIBRARY,INC./ALAMY-OTHERIMAGES CHICOBARROS/SAMBAPHOTO 3 O cerrado e a caatinga
  • 58. X SAIRX SAIR Gado e latifúndio: a ocupação da caatinga Já na época do Brasil Colônia, fazendas de gado e agricultura de subsistência ocuparam a caatinga para servir ao ciclo da cana-de-açúcar. Expulsão, extermínio e escravização de povos indígenas que tradicionalmente habitavam o bioma. Com o ciclo do ouro em Minas Gerais, a pecuária intensificou-se na caatinga. Nas últimas décadas, a agricultura da caatinga acompanhou, em parte, a modernização verificada em outras áreas do país. A presença de barragens tem facilitado a irrigação de algumas áreas, onde a fruticultura está em plena expansão com o agronegócio do algodão. 3 O cerrado e a caatinga
  • 59. X SAIRX SAIR Manifestações culturais Banda de pífanos Artesanato do vale do Jequitinhonha – MG Vaqueiro MATUITIMAYEZO/FOLHAIMAHGEM IOLANDAHUZAK/OLHARIMAGEMLUIZCLÁUDIOMARIGO/OPÇÃOBRASILIMAGENS 3 O cerrado e a caatinga Música: Pipoca moderna Duração: 3min9s Clique no botão para ouvir.Clique no botão para ouvir.
  • 60. X SAIRX SAIR Um bioma em processo de destruição  59% da vegetação original do bioma já sofreu algum tipo de modificação em razão de atividades humanas.  O desmatamento e as queimadas são práticas comuns no preparo da terra para a agropecuária.  30% da população que vive na caatinga obtém energia para as residências por meio do consumo de lenha e carvão vegetal. Estima-se que 20% da caatinga já esteja completamente degradada. FABIOCOLOMBINI 3 O cerrado e a caatinga Clique aqui para ver o mapa interativo.Clique aqui para ver o mapa interativo. Biomas do Brasil
  • 61. X SAIRX SAIR DANIELARANTES/SAMBAPHOTO Capítulo 4 O Pantanal e as áreas de transição
  • 62. X SAIRX SAIR Pantanal: o reino das águas Maior área úmida continental do planeta, o Pantanal situa-se no coração da América do Sul. Em função da localização, o Pantanal também funciona como corredor biogeográfico que estimula e promove a dispersão da fauna e da flora. A paisagem pantaneira é composta de partes mais altas, nunca atingidas pela água, chamadas cordilheiras. Há também as vazantes, escoadouros naturais da água na época das cheias. 4 O Pantanal e as áreas de transição RICARDOAZOURY/OLHARIMAGEM
  • 63. X SAIRX SAIR Domínios territoriais e características físicas 4 O Pantanal e as áreas de transição O PANTANAL EM NÚMEROS
  • 64. X SAIRX SAIR Domínios territoriais e características físicas  Planície levemente ondulada de baixa altitude, de no máximo 200 metros. Ao redor da imensa planície alagável, pontilhada por raros morros isolados, há várias chapadas (Guimarães, Parecis, Ema etc.) e serras (Araras, Maracaju, Bodoquena etc.) que formam uma espécie de barreira em toda a região.  Todo o Pantanal faz parte da bacia do rio Paraguai e seus mais de cem afluentes. Alguns dos afluentes do rio Paraguai são, ao norte, São Lourenço (670 km), Cuiabá (650 km); ao sul, Miranda (490 km), Taquari (480 km), Coxim (280 km), Aquidauana (565 km), assim como os rios de menores extensões − Nabileque, Apa e Negro. 4 O Pantanal e as áreas de transição
  • 65. X SAIRX SAIR Domínios territoriais e características físicas Rios e altitudes do Pantanal 4 O Pantanal e as áreas de transição
  • 66. X SAIRX SAIR Domínios territoriais e características físicas  O clima do Pantanal é predominantemente tropical (quente e úmido no verão, frio e seco no inverno) e apresenta características de continentalidade, com diferenças bem marcantes entre as estações seca e chuvosa.  De novembro a março, o Pantanal vive o período das cheias, quando o solo arenoso se encharca em poucos dias e não é mais capaz de absorver a água, e as depressões são inundadas, formando os banhados (que ficam próximos aos rios, em áreas onde extravasam as águas durante a enchente), as baías (que são as lagoas do Pantanal) e os corixos (pequenos cursos fluviais entre as baías). 4 O Pantanal e as áreas de transição
  • 67. X SAIRX SAIR Vegetação multicolorida e fauna Arara-azul O jaú e o pintado estão entre os maiores peixes do Pantanal. Tuiuiú, ave símbolo do Pantanal 4 O Pantanal e as áreas de transição ECOVENTURESTRAVEL/SHUTTERSTOCK-STOCKPHOTO PALÊZUPPANI/PULSARIMAGENS HAROLDOPALOJR./KINO
  • 68. X SAIRX SAIR Vegetação multicolorida e fauna  A diversidade de espécies vegetais do Pantanal deve-se ao seu contato com outros biomas brasileiros e ao regime de cheia e seca.  O Pantanal é um mosaico de matas, cerradões, savanas, campos inundáveis, brejos e lagoas.  Existem 463 espécies de aves, 325 espécies de peixes, 177 espécies diferentes de répteis (35 milhões de jacarés) e 124 espécies de mamíferos.  Apesar da riqueza e da diversidade, no Pantanal também há espécies ameaçadas de extinção, como a onça-pintada, o tatu-canastra, o tamanduá-bandeira, a anta e a arara-azul. 4 O Pantanal e as áreas de transição
  • 69. X SAIRX SAIR Ocupação e atividades econômicas  No século XVI, quando chegaram os primeiros colonizadores europeus ao Brasil, o Pantanal era ocupado por aproximadamente 1,5 milhão de indígenas de várias etnias.  Impulsionados pela descoberta do ouro na região de Cuiabá, muitos tropeiros, monçoeiros e bandeirantes paulistas adentraram à região já durante o século XVIII.  Durante o século XIX, a região passou a ser ocupada com grandes plantações de cana-de-açúcar.  Nessa época iniciou-se o ciclo da pecuária extensiva. A pecuária está condicionada ao regime anual de cheia. 4 O Pantanal e as áreas de transição WERNERRUDHART/KINO
  • 70. X SAIRX SAIR O Pantanal dos pantaneiros  Hoje a população do Pantanal é de aproximadamente 1,1 milhão de habitantes.  Apesar da urbanização o Pantanal ainda é a morada de alguns povos que preservam costumes e tradições de seus antepassados.  Além das influências indígenas e da pecuária, muitas populações pantaneiras incorporaram a música, as roupas, a alimentação e a linguagem da Bolívia e do Paraguai, países vizinhos. Festa de São Sebastião, exemplo da cultura pantaneira 4 O Pantanal e as áreas de transição ANACE/SAMBAPHOTO
  • 71. X SAIRX SAIR Ameaças no Pantanal  Apesar dos impactos ambientais e socioeconômicos que vem sofrendo nas últimas três décadas, o Pantanal possui 83% de sua área em boas condições de conservação. Nos últimos anos, a substituição das pastagens naturais por espécies exóticas, a retirada da vegetação ciliar e o uso de biocidas têm provocado efeitos negativos no bioma. O Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense está entre o cerrado e a Amazônia. 4 O Pantanal e as áreas de transição RICARDOAZOURY/TYBA Clique aqui para ver o mapa interativo.Clique aqui para ver o mapa interativo. Biomas do Brasil
  • 72. X SAIRX SAIR Áreas de transição Atualmente, a área mais ameaçada é a transição Amazônia-cerrado, em função da pressão da expansão da fronteira agrícola. 4 O Pantanal e as áreas de transição
  • 74. X SAIRX SAIR BIOMAS AMAZÔNIA MATA ATLÂNTICA CERRADOPAMPA CAATINGA PANTANAL HIDROGRAFIA RELEVO CLIMA VEGETAÇÃO RESERVAS AMBIENTAIS QUESTÃO AMBIENTAL FATORES HISTÓRICOS E ECONÔMICOS CULTURA Navegando no módulo
  • 75. X SAIRX SAIR ECOSSISTEMA BIOMA VERSUS ECOSSISTEMA ÁREAS DE TRANSIÇÃO AMAZÔNIA-CERRADO AMAZÔNIA-CAATINGA CERRADO-CAATINGA Navegando no módulo
  • 76. X SAIRX SAIR DANIELARANTES/SAMBAPHOTO SEQUÊNCIA DIDÁTICA Adaptação e consultoria: Professor Diogo Martins de Santana Revisão: Lara Milani (coord.), Adriana B. dos Santos, Alexandre Sansone, Amanda Ramos, Anderson Félix, André Annes Araujo, Aparecida Maffei, David Medeiros, Greice Furini, Maria Fernanda Neves, Renata Tavares Diagramação: Adailton Brito de Souza, Gustavo Sanches, Keila Grandis, Marlene Moreno, Valdei Prazeres, Vicente Valenti Imagens: © América do Sul selvagem - O poderoso Rios Amazonas/ BBC-Editora Abril/ BCC; © América do Sul selvagem - A floresta Amazônica/ BBC-Editora Abril/ BCC VÍDEOS Palavra do editor Produção: Estúdio Moderna Produções Edição: 3D LOGIC MULTIMÍDIA Consultoria: Professor Marcelo Sato Edição: Daniel Lima, Daniela Silva, Luciana Scuarcialupi, Raphael Prado Revisão técnica: Professora Stela Kuperman Pesso Produção: Atômica Studio Locução: Núcleo de Criação Imagem: © A.Jancso/ Shutterstock images; Açaí, AM © Miguel Chikaoka/Pulsar Imagens; Floresta Amazônica 1995 © Claus Meyer/Tyba; Floresta amazônica © Fabio Colombini; Savana Amazônica, 2008 © Paulo Fridman/Corbis/Latinstock; Floresta Amazônica, Rio Roosevelt, Brasil © Carr Clifton/MINDEN PICTURES/Latinstock; ) Foto de Sana Amazônica © Rogério Cassimiro/Folha Imagem; Arara vermelha, Presidente Figueiredo, AM, 2007 © Mauricio Simonetti/Pulsar Imagens; Macaco Cairara, Manaus, AM, 2007 © Renata Mello/Pulsar Imagens; Papagaio Amazona aestiva, 2000 © Enrico Marone/Pulsar Imagens; Pirarucu, São José do Rio Claro, MT, 2007 © Artur Keunecke/Pulsar Imagens; Sucuri, Eunectes murinus. Cuiabá-MT © Fabio Colombini © 2009, Grupo Santillana/Sistema UNO Uso permitido apenas em escolas filiadas ao Sistema UNO Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida, de qualquer forma, em qualquer mídia, seja eletrônica, química, mecânica, óptica, de gravação ou de fotocópia, fora do âmbito das escolas do Sistema UNO. A violação dos direitos mencionados constitui delito contra a propriedade intelectual e os direitos de edição. GRUPO SANTILLANA Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho São Paulo/SP – Brasil – CEP 03303-904 Vendas e Atendimento: Tel.: (11) 2790-1500 Fax: (11) 2790-1501 www.sistemauno.com.br FIM
  • 77. X SAIRX SAIR X SAIR GEOGRAFIA M.19 BIOMAS DO BRASIL
  • 78. X SAIRX SAIRENEM – GEOGRAFIA M.19 1 Fonte: THÉRRY, H.; MELLO, N. A. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território. 2. ed. São Paulo: Edusp, 2008. p. 70.
  • 79. X SAIRX SAIR A observação do mapa e seus conhecimentos sobre os biomas brasileiros e a ação humana sobre eles permitem afirmar que: a) O sertão nordestino, área de caatinga, passa por um processo de desertificação relacionado à grande produção de trigo, soja, café e laranja característicos do plantation tropical. b) O Complexo Pantanal é uma faixa de transição, motivo pelo qual apresenta formações vegetais heterogêneas como cerrados, florestas, campos e até caatinga; é formado por terras baixas que sofrem inundações em parte do ano, o que permite a deposição de sedimentos e nutrientes que fertilizam o solo. O Pantanal, com cerca de 140 mil km2 , é ameaçado pela pecuária bovina (que compacta o seu solo), pela contaminação por mercúrio (relacionada à extração do ouro), contaminação por agroquímicos e assoreamento (referentes à agricultura desenvolvida nas bordas do Pantanal). c) O ecossistema dos pinhais (mata das araucárias) foi afetado pela ação humana por meio da extração da madeira e do avanço da agropecuária, mas ainda resta mais de 70% de vegetação original preservada, porcentagem que cresce ano a ano devido ao intenso reflorestamento. ENEM – GEOGRAFIA M.19
  • 80. X SAIRX SAIR d) Os pampas, no extremo sul do Brasil, passam por um processo de degradação ambiental gerado pela agricultura da soja, arroz, milho etc. e pela pecuária bovina, que provoca processos erosivos que resultam em voçorocas. Atualmente, a vegetação de floresta subtropical dos pampas está sendo substituída pela silvicultura de eucalipto e pela extração de látex da seringueira. e) As encostas da serra do Mar no domínio da mata atlântica apresentam desabamentos relacionados aos períodos de seca prolongada típicos da região. Devido ao seu peso, as árvores forçam o solo, que não consegue sustentá-las e desabam. RESPOSTA: B Na caatinga não há produção significativa de trigo ou soja; da formação original da mata dos pinhais restam 0,38%; nos pampas a formação original predominante é a de campos e os escorregamentos que ocorrem nas encostas estão relacionados às intensas chuvas. ENEM – GEOGRAFIA M.19
  • 81. X SAIRX SAIR 2 ENEM – GEOGRAFIA M.19
  • 82. X SAIRX SAIR I. Trata-se de uma formação vegetal típica dos planaltos subtropicais com solos férteis do sul do Brasil, é aciculifoliada e a gralha-azul é o dispersor dessa espécie. II. É uma formação complexa, localizada em uma planície interior, apresenta alagamentos que formam lagoas temporárias chamadas de baías. III. As árvores e arbustos possuem galhos e troncos retorcidos, solos ácidos e é caducifólia. IV. Grande floresta intertropical é latifoliada, higrófila e perenifólia. A atual expansão da agropecuária provoca desmatamento principalmente nas suas bordas. V. Por ser uma formação de campos limpos e mistos e estar localizada em área de coxilhas, é utilizada como pastagem natural. A associação correta é: a) A-I, B-II, C-III, D-IV e E-V. b) A-V, B-IV, C-III, D-II e E-I. c) A-III, B-II, C-IV, D-I e E-V. d) A-IV, B-V, C-I, D-III e E-II. e) A-II, B-III, C-II, D-V e E-I. RESPOSTA: D ENEM – GEOGRAFIA M.19
  • 83. X SAIRX SAIRX SAIRX SAIR QUESTÕES ENEM Elaboração: Luiz Carlos Parejo Revisão crítica: Marcelo Sato Revisão: Lara Milani (coord.), Alexandre Sansone, André Annes Araujo, Débora Baroudi, Fabio Pagotto, Flávia Yacubian, Greice Furini, Luiza Delamare, Maria Fernanda Neves, Renata Tavares, Valéria C. Borsanelli Diagramação: Adailton Brito de Souza, Gustavo Sanches, Keila Grandis, Marlene Moreno, Valdei Prazeres, Vicente Valenti © 2009, Grupo Santillana/Sistema UNO Uso permitido apenas em escolas filiadas ao Sistema UNO Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida, de qualquer forma, em qualquer mídia, seja eletrônica, química, mecânica, óptica, de gravação ou de fotocópia, fora do âmbito das escolas do Sistema UNO. A violação dos direitos mencionados constitui delito contra a propriedade intelectual e os direitos de edição. GRUPO SANTILLANA Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho São Paulo − SP – Brasil – CEP 03303-904 Vendas e Atendimento: Tel.: (11) 2790-1500 Fax: (11) 2790-1501 www.sistemauno.com.br FIM

Notas do Editor

  1. Professor: na imagem, o sertanejo em sua lida diária se mistura ao cenário árido da caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro.
  2. Professor: os nomes usados para identificar os seis biomas são, segundo o IBGE, “em geral associados ao tipo de vegetação predominante, ou ao relevo, como no caso do Pantanal, que constitui a maior superfície inundável interiorana do mundo. O bioma Amazônia é definido pela unidade de clima, fisionomia florestal e localização geográfica. A mata atlântica, bioma que abriga grande parte da população brasileira e o mais ameaçado, é definido pela vegetação florestal predominante e relevo diversificado. O pampa, restrito ao Rio Grande do Sul, se define por um conjunto de vegetação de campo e relevo de planície. A vegetação predominante dá nome ao cerrado, segundo bioma do Brasil em extensão, que se estende desde o litoral maranhense até o Centro-Oeste, e ao bioma caatinga, típico de clima semiárido do sertão nordestino”.
  3. Professor: ecossistema, segundo estudiosos, é um conjunto formado por todos os fatores bióticos (animais, plantas e bactérias) e abióticos (água, Sol, solo, gelo, vento etc.) que atuam, ao mesmo tempo, sobre determinada área. Dentro do bioma mata atlântica, por exemplo, podemos encontrar vários ecossistemas: mangues, restingas, cordões rochosos etc.
  4. Professor: a escala deste mapa pode variar em função das configurações do computador. Perceba que esse mapa interativo permeia todo o módulo, é um cruzamento de informações sobre os biomas de nosso território. Utilize-o para exemplificar aos alunos os principais biomas do Brasil, bem como suas características, influências no clima, na paisagem e na economia da região. É importante ressaltar, também, a degradação que a força humana tem causado nesses biomas.
  5. Professor: a Amazônia está em evidência. Nos últimos anos, seu futuro tem sido discutido de maneira incansável por pesquisadores, políticos, mídia e sociedade em geral, tanto no Brasil como no mundo. Ela é um ícone mundial da biodiversidade, onde está a maior bacia hidrográfica, a maior floresta tropical e o maior conjunto de espécies de seres vivos do planeta.
  6. Professor: o rio Amazonas se lança na mais longa viagem de um rio na Terra: 6.850 km de extensão (o rio Nilo tem 6.670). Sua nascente está bem próxima do oceano Pacífico (a 5.300 metros de altitude), num pico seco e frio, e se parece com uma lâmina de água.Os rios amazônicos, bastante diferentes entre si e onde vivem mais de 2 mil espécies de peixes, são a fonte de alimento, a “estrada” e a “morada” de milhões de pessoas que habitam a imensa bacia de 5.846.100 km², a mais vasta do mundo.
  7. Professor: utilize o filme para demonstrar aos alunos as características do Rio Amazonas.
  8. Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
  9. Professor: as florestas amazônicas abrigam cerca de 13% de todas as plantas conhecidas no mundo; são mais de 40 mil espécies, das quais cerca de 30 mil são endêmicas, isto é, só existem nesse bioma e em nenhum outro lugar do mundo. Existem sete grandes grupos de vegetação amazônica brasileira.
  10. Professor: muitas espécies vegetais conhecidas na Amazônia são utilizadas pela medicina, pela indústria cosmética, pelos indígenas e pela população local. Há ainda milhares que nem sequer foram estudadas pela ciência, além de um número incalculável de fungos, bactérias e outros organismos vivos. Utilize o filme para evidenciar essas características.
  11. Professor: utilize o filme para demonstrar aos alunos a biodiversidade da Floresta Amazônica.
  12. Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
  13. Professor: o bioma amazônico é imbatível em diversidade de espécies animais. Mas há ainda muito a ser descoberto, pois cerca de 70% das coletas sobre a biodiversidade do bioma estão restritas aos entornos de Belém e Manaus.
  14. Professor: a escala original desse mapa se encontra no módulo impresso. Perceba que esse mapa interativo permeia todo o módulo, é um cruzamento de informações sobre os biomas de nosso território. Utilize-o para exemplificar aos alunos os principais biomas do Brasil, bem como suas características, influências no clima, na paisagem e na economia da região. É importante ressaltar, também, a degradação que a força humana tem causado nesses biomas.
  15. Professor: as escalas indicadas se referem aos mapas impressos no módulo.
  16. Professor: uma das características que distingue a mata atlântica dos demais biomas é seu relevo diversificado. Há planaltos interiores no estado de São Paulo, tabuleiros no Nordeste, mares de morros no interior paulista e mineiro, cânions na serra gaúcha etc.
  17. Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo. O bioma abrange sete das nove maiores bacias hidrográficas brasileiras, onde estão rios de importância regional e nacional, como o São Francisco, Paraíba do Sul, Doce, Ribeira do Iguape, Iguaçu, Tietê, Paraná, entre outros. A mata regula os processos hidrológicos responsáveis pela água de 3.400 municípios, onde vivem milhões de brasileiros e se desenvolve grande diversidade de atividades econômicas, como a agricultura, a pecuária, a indústria, a geração de energia etc. O território da mata atlântica abrange três tipos climáticos principais: tropical úmido ou litorâneo, tropical de altitude e subtropical.
  18. Professor: a mata atlântica é formada por um complexo mosaico de ecossistemas que conferem grande diversidade à paisagem.Apesar de reduzido e fragmentado, o bioma ainda é um dos mais ricos do mundo em diversidade de plantas, pois abriga cerca de 20 mil espécies, muitas delas com propriedades medicinais.
  19. Professor: estima-se que no bioma exista o impressionante número de 1,6 milhão de espécies animais, incluindo os insetos, das quais 600 das espécies estão ameaçadas de extinção. Além da destruição do hábitat dessas espécies, o comércio e o tráfico ilegal de animais são alguns dos fatores responsáveis por essa situação.
  20. Professor: a escala original desse mapa se encontra no módulo impresso. Perceba que esse mapa interativo permeia todo o módulo, é um cruzamento de informações sobre os biomas de nosso território. Utilize-o para exemplificar aos alunos os principais biomas do Brasil, bem como suas características, influências no clima, na paisagem e na economia da região. É importante ressaltar, também, a degradação que a força humana tem causado nesses biomas.
  21. Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
  22. Professor: como a Amazônia e a mata atlântica, o pampa também está ameaçado e é o bioma brasileiro menos protegido. Pesquisadores revelam que o pampa perdeu 59% de sua cobertura vegetal nativa. Além da pecuária, as lavouras de arroz e de soja também têm afetado o bioma. No alto Uruguai e no planalto Médio, por exemplo, a expansão da soja e do trigo levou ao desaparecimento dos campos e à derrubada das matas. A escala original desse mapa se encontra no módulo impresso. Perceba que esse mapa interativo permeia todo o módulo, é um cruzamento de informações sobre os biomas de nosso território. Utilize-o para exemplificar aos alunos os principais biomas do Brasil, bem como suas características, influências no clima, na paisagem e na economia da região. É importante ressaltar, também, a degradação que a força humana tem causado nesses biomas.
  23. Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
  24. Professor: o cerrado é uma savana tropical caracterizada pela grande variedade fitofisionômica, onde também se pode encontrar formações pertencentes a outros biomas: Cerrado senso estrito (cerrado típico ou campos cerrados): cobertura contínua de gramíneas, arbustos diversos e árvores esparsas que permitem ver o solo. Campos (formações campestres): não apresentam árvores e são classificados de acordo com a presença de arbustos e a quantidade de água no solo. Cerradão: maior densidade de árvores. Matas ciliares: ocorrem ao longo dos rios. Matas de galeria: formações vegetais de maior densidade que ocupam o fundo dos vales de médio e grande porte.
  25. Professor: as populações mais antigas do cerrado são os povos indígenas. Estima-se que naquela área havia cerca de 760 mil indígenas pertencentes a diferentes povos. Com a chegada dos europeus, além de dizimados, eles foram empurrados para o interior do território, restando alguns grupos, como os Avá canoeiros.
  26. Professor: a escala original desse mapa se encontra no módulo impresso. Perceba que esse mapa interativo permeia todo o módulo, é um cruzamento de informações sobre os biomas de nosso território. Utilize-o para exemplificar aos alunos os principais biomas do Brasil, bem como suas características, influências no clima, na paisagem e na economia da região. É importante ressaltar, também, a degradação que a força humana tem causado nesses biomas.
  27. Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
  28. Professor: a vegetação mais importante e onipresente na caatinga é a savana estépica. Essa vegetação é composta por espécies xerófilas, gramíneas, pequenas árvores, arbustos e muitas plantas espinhosas pontilhadas de cactáceos e bromélias. As folhas, em geral, são finas ou inexistentes. A caatinga não apresenta paisagem homogênea. Segundo o IBGE, “as variações fisionômicas da caatinga verificam-se não só de um lugar para outro como também em um mesmo local, conforme as estações do ano. Numa época a caatinga está despida, cinzenta e espinhosa, em outra está encoberta de imenso e novo verde que emana da enorme quantidade de pequenas folhas”. Há cerca de 932 espécies de plantas, das quais 323 são endêmicas. Estudos mostram que as aves são o grupo mais conhecido do bioma. Foram registradas 510 espécies, como o acauã e o gavião-predador-de-serpentes, cujo canto é considerado prenúncio de chuva. O número de répteis e anfíbios foi estimado em 154, e o de mamíferos, em 148. Apesar dos rios temporários, da contaminação das águas e do desmatamento das matas ciliares, foram registradas 325 espécies de peixes.
  29. Professor: as manifestações culturais da caatinga estão bastante presentes no cotidiano dos brasileiros, seja nas quadrilhas das festas juninas de Caruaru, seja na fé perante a imagem de Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, seja nas figuras de cerâmica dos artesãos do vale do Jequitinhonha etc. A banda Pífanos de Caruaru teve sua origem em 1924. Expressão tradicional brasileira, a banda é um conjunto instrumental formado geralmente por zabumba, tarol (pequeno tambor que se percute com duas baquetas), pratos e dois ou mais pífanos ou pifes (flautas feitas de taboca). Ultrapassando os limites do estado de Pernambuco, os músicos já fizeram parcerias com Jards Macalé, Gilberto Gil e Caetano Veloso, que participou da criação da música selecionada, chamada Pipoca moderna.
  30. Professor: a escala original desse mapa se encontra no módulo impresso. Perceba que esse mapa interativo permeia todo o módulo, é um cruzamento de informações sobre os biomas de nosso território. Utilize-o para exemplificar aos alunos os principais biomas do Brasil, bem como suas características, influências no clima, na paisagem e na economia da região. É importante ressaltar, também, a degradação que a força humana tem causado nesses biomas.
  31. Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
  32. Professor: a escala original desse mapa se encontra no módulo impresso. Perceba que esse mapa interativo permeia todo o módulo, é um cruzamento de informações sobre os biomas de nosso território. Utilize-o para exemplificar aos alunos os principais biomas do Brasil, bem como suas características, influências no clima, na paisagem e na economia da região. É importante ressaltar, também, a degradação que a força humana tem causado nesses biomas.
  33. Professor: segundo o IBGE, área de transição é a “que fica no meio de duas áreas de características diferentes. A área de transição é como se fosse uma mistura dessas duas ou ainda a passagem de uma para a outra”.
  34. Professor: essa questão está ligada à habilidade 26 da área de Ciências Humanas da matriz de referência.
  35. Professor: essa questão está ligada à habilidade 26 da área de Ciências Humanas da matriz de referência.