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Denomina-se energia eólica a energia cinética contida nas massas de
ar em movimento (vento). Seu aproveitamento ocorre por meio da
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rotação, com o emprego de turbinas eólicas, também denominadas
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moinhos), para trabalhos mecânicos como bombeamento d’água.
Assim como a energia hidráulica, a energia eólica é utilizada há
milhares de anos com as mesmas finalidades, a saber: bombeamento
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depois, com a crise internacional do petróleo (década de 1970), é
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A primeira turbina eólica comercial ligada à rede elétrica pública
foi instalada em 1976, na Dinamarca. Atualmente, existem mais
de 30 mil turbinas eólicas em operação no mundo. Em 1991, a
Associação Européia de Energia Eólica estabeleceu como metas a
instalação de 4.000 MW de energia eólica na Europa até o ano
2000 e 11.500 MW até o ano 2005. Essas e outras metas estão
sendo cumpridas muito antes do esperado (4.000 MW em 1996,
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Europa até 2010. Nos Estados Unidos, o parque eólico existente é
da ordem de 4.600 MW instalados e com um crescimento anual
em torno de 10%. Estima-se que em 2020 o mundo terá 12% da
energia gerada pelo vento, com uma capacidade instalada de
mais de 1.200GW

    País tem 71 parques que produzem a
    energia limpa e renovável.
    Região Nordeste é campeã nacional
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Enormes cataventos produzem a energia eólica, a energia
elétrica a partir do vento. Hoje já são 12 milhões de pessoas
atendidas por essa fonte de energia.

É uma energia limpa - sem queima de combustível, renovável e
cada vez mais barata. O preço do megawatt/hora da eólica já é
quase igual ao das hidrelétricas, a fonte de energia mais barata
do Brasil, e custa menos que o gás natural.

A utilização de aerogeradores, para produção de energia
elétrica, ganhou força durante a Segunda Guerra Mundial. Era
a forma de os países economizarem combustíveis fósseis. A
guerra acabou e a eólica ficou em segundo plano.

Mas na década de 70, com a crise do abastecimento de petróleo,
alguns países se viram obrigados a pesquisar fontes alternativas
de energia. No Brasil, o primeiro aerogerador só foi instalado
em 1992, em Fernando de Noronha, mas foi a partir de 2005 que
o parque eólico brasileiro cresceu significativamente.
Nos últimos sete anos, a capacidade instalada aumentou 54
vezes. Foi a que mais cresceu no mundo. Muito pelas
características do vento no Brasil, um dos melhores do planeta.

“Quando não tem vento você tem que ter alguma outra fonte
gerando. Qual é a beleza do Brasil? É que o Brasil que tem um
grande parque hidrelétrico, a hidrelétrica e eólica elas se
complementam entre si”, explica o presidente da Empresa de
Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim.

O Brasil ocupa hoje a 21º posição no ranking dos países
produtores. O primeiro é da China. Depois vem os Estados
Unidos, Alemanha, Espanha e Índia. Isso só para citar os cinco
primeiros. O Brasil tem 71 parques com quase mil
aerogeradores, alguns da altura de um prédio de 50 andares,
em nove estados. Temos nove fábricas de aerogeradores e já
exportamos. Um aerogerador custa entre R$ 4,5 milhões e R$ 5
milhões.
Para ter direito a financiamento do BNDES, com juros atraentes, as
empresa do setor eólico precisam assegurar a utilização de no mínimo
60% de peças e acessórios nacionais, fabricados no Brasil. A medida
estimulou a geração de emprego e renda. O setor já emprega 12 mil
pessoas.

Um dos maiores complexos de energia eólica fica em Água Doce,
Santa Catarina. São 86 torres. Em Osório, no Rio Grande do Sul, são 75
aerogeradores, capazes de produzir 150 megawatts de energia. Mas é
o Nordeste o campeão nacional de geração de energia do vento.
O Ceará detém 40% da capacidade do país. São 17 parques e já existe
até aerogerador residencial para o consumidor produzir a própria
energia.

Em nenhum outro lugar do Brasil a energia eólica provocou
mudanças tão importantes quanto no Rio Grande do Norte. Até dois
anos atrás, o estado era obrigado a importar energia elétrica para
atender a demanda. Mas os bons ventos da região atraíram os
investidores. Dez parques eólicos foram construídos. Outros 30 estão
em construção. Até 2014, o Rio Grande do Norte será o principal
produtor de energia eólica do Brasil.
Quem cede a terra onde serão instalados os aerogerados
também ganha. O agricultor Rafael Luiz de Andrade conta que
recebe cerca de R$ 300 por ano. “Pra mim faz a diferença porque
em compensação os filhos estão trabalhando nas companhias”,
diz.

A evolução tecnológica tornou a energia eólica mais sustentável.
Os aerogeradores provocam pouco barulho e o risco às aves tem
sido contornado com o monitoramento ambiental.

“A energia eólica é de baixo impacto ambiental. Ela causa um
impacto considerável na sua construção como qualquer
atividade da construção civil, mas esse impacto cicatriza com o
tempo. Mas cerca de 5%, no máximo 8% da área é ocupada”,
explica o diretor técnico do Instituto de Desenvolvimento
Sustentável do Rio Grande do Norte, Manoel Jamir Fernandes
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Um negócio tão atraente que chamou a atenção de quem sempre
viu no petróleo a principal fonte de lucro. Na sala do diretor de
gás e energia da Petrobras, José Alcides Santoro Martins, é
possível acompanhar online, de um telão, toda a produção de
energia elétrica das térmicas a diesel, a gás e eólica. “O regime
de ventos na região Nordeste do país é caracterizado por baixo
vento durante o dia e alto durante à noite. À noite esse valor
chega a 80, até 90 megawatts de geração de energia elétrica.
Cem megawatts daria para abastecer aproximadamente 350 mil
domicílios”, diz José.

O setor promete mais. A crise que atinge a Europa tem levado
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certo.
   Fonte: http://coleeei.blogspot.com.br/2012/05/favor-do-vento-por-que-nao-energia.html
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G7 energia eólica

  • 1.
  • 2.
  • 3. Denomina-se energia eólica a energia cinética contida nas massas de ar em movimento (vento). Seu aproveitamento ocorre por meio da conversão da energia cinética de translação em energia cinética de rotação, com o emprego de turbinas eólicas, também denominadas aerogeradores, para a geração de eletricidade, ou cata-ventos (e moinhos), para trabalhos mecânicos como bombeamento d’água. Assim como a energia hidráulica, a energia eólica é utilizada há milhares de anos com as mesmas finalidades, a saber: bombeamento de água, moagem de grãos e outras aplicações que envolvem energia mecânica. Para a geração de eletricidade, as primeiras tentativas surgiram no final do século XIX, mas somente um século depois, com a crise internacional do petróleo (década de 1970), é que houve interesse e investimentos suficientes para viabilizar o desenvolvimento e aplicação de equipamentos em escala comercial.
  • 4. A primeira turbina eólica comercial ligada à rede elétrica pública foi instalada em 1976, na Dinamarca. Atualmente, existem mais de 30 mil turbinas eólicas em operação no mundo. Em 1991, a Associação Européia de Energia Eólica estabeleceu como metas a instalação de 4.000 MW de energia eólica na Europa até o ano 2000 e 11.500 MW até o ano 2005. Essas e outras metas estão sendo cumpridas muito antes do esperado (4.000 MW em 1996, 11.500 MW em 2001). As metas atuais são de 40.000 MW na Europa até 2010. Nos Estados Unidos, o parque eólico existente é da ordem de 4.600 MW instalados e com um crescimento anual em torno de 10%. Estima-se que em 2020 o mundo terá 12% da energia gerada pelo vento, com uma capacidade instalada de mais de 1.200GW
  • 5.
  • 6.
  • 7. País tem 71 parques que produzem a energia limpa e renovável. Região Nordeste é campeã nacional de geração de energia do vento
  • 8.
  • 9. Enormes cataventos produzem a energia eólica, a energia elétrica a partir do vento. Hoje já são 12 milhões de pessoas atendidas por essa fonte de energia. É uma energia limpa - sem queima de combustível, renovável e cada vez mais barata. O preço do megawatt/hora da eólica já é quase igual ao das hidrelétricas, a fonte de energia mais barata do Brasil, e custa menos que o gás natural. A utilização de aerogeradores, para produção de energia elétrica, ganhou força durante a Segunda Guerra Mundial. Era a forma de os países economizarem combustíveis fósseis. A guerra acabou e a eólica ficou em segundo plano. Mas na década de 70, com a crise do abastecimento de petróleo, alguns países se viram obrigados a pesquisar fontes alternativas de energia. No Brasil, o primeiro aerogerador só foi instalado em 1992, em Fernando de Noronha, mas foi a partir de 2005 que o parque eólico brasileiro cresceu significativamente.
  • 10. Nos últimos sete anos, a capacidade instalada aumentou 54 vezes. Foi a que mais cresceu no mundo. Muito pelas características do vento no Brasil, um dos melhores do planeta. “Quando não tem vento você tem que ter alguma outra fonte gerando. Qual é a beleza do Brasil? É que o Brasil que tem um grande parque hidrelétrico, a hidrelétrica e eólica elas se complementam entre si”, explica o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim. O Brasil ocupa hoje a 21º posição no ranking dos países produtores. O primeiro é da China. Depois vem os Estados Unidos, Alemanha, Espanha e Índia. Isso só para citar os cinco primeiros. O Brasil tem 71 parques com quase mil aerogeradores, alguns da altura de um prédio de 50 andares, em nove estados. Temos nove fábricas de aerogeradores e já exportamos. Um aerogerador custa entre R$ 4,5 milhões e R$ 5 milhões.
  • 11. Para ter direito a financiamento do BNDES, com juros atraentes, as empresa do setor eólico precisam assegurar a utilização de no mínimo 60% de peças e acessórios nacionais, fabricados no Brasil. A medida estimulou a geração de emprego e renda. O setor já emprega 12 mil pessoas. Um dos maiores complexos de energia eólica fica em Água Doce, Santa Catarina. São 86 torres. Em Osório, no Rio Grande do Sul, são 75 aerogeradores, capazes de produzir 150 megawatts de energia. Mas é o Nordeste o campeão nacional de geração de energia do vento. O Ceará detém 40% da capacidade do país. São 17 parques e já existe até aerogerador residencial para o consumidor produzir a própria energia. Em nenhum outro lugar do Brasil a energia eólica provocou mudanças tão importantes quanto no Rio Grande do Norte. Até dois anos atrás, o estado era obrigado a importar energia elétrica para atender a demanda. Mas os bons ventos da região atraíram os investidores. Dez parques eólicos foram construídos. Outros 30 estão em construção. Até 2014, o Rio Grande do Norte será o principal produtor de energia eólica do Brasil.
  • 12.
  • 13. Quem cede a terra onde serão instalados os aerogerados também ganha. O agricultor Rafael Luiz de Andrade conta que recebe cerca de R$ 300 por ano. “Pra mim faz a diferença porque em compensação os filhos estão trabalhando nas companhias”, diz. A evolução tecnológica tornou a energia eólica mais sustentável. Os aerogeradores provocam pouco barulho e o risco às aves tem sido contornado com o monitoramento ambiental. “A energia eólica é de baixo impacto ambiental. Ela causa um impacto considerável na sua construção como qualquer atividade da construção civil, mas esse impacto cicatriza com o tempo. Mas cerca de 5%, no máximo 8% da área é ocupada”, explica o diretor técnico do Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Rio Grande do Norte, Manoel Jamir Fernandes Júnior.
  • 14. Um negócio tão atraente que chamou a atenção de quem sempre viu no petróleo a principal fonte de lucro. Na sala do diretor de gás e energia da Petrobras, José Alcides Santoro Martins, é possível acompanhar online, de um telão, toda a produção de energia elétrica das térmicas a diesel, a gás e eólica. “O regime de ventos na região Nordeste do país é caracterizado por baixo vento durante o dia e alto durante à noite. À noite esse valor chega a 80, até 90 megawatts de geração de energia elétrica. Cem megawatts daria para abastecer aproximadamente 350 mil domicílios”, diz José. O setor promete mais. A crise que atinge a Europa tem levado os investidores a buscar novos mercados e o Brasil é destino certo.
  • 15. Fonte: http://coleeei.blogspot.com.br/2012/05/favor-do-vento-por-que-nao-energia.html
  • 16. Trabalho Realizado pelos alunos do 3° Ano do Ensino Médio do Colégio Dom Helder Câmara: Camila Almeida e Arthur Pinheiro Turma: 3001