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Os circuitos de comando de tiristores, em
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malha aberta, são compostos pelos seguintes
malha aberta, são compostos pelos seguintes
sub
sub-
-circuitos:
circuitos:

 Circuito de ataque
Circuito de ataque
EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores
2

 Circuito de ataque
Circuito de ataque

 Circuito de sincronismo baseado em tensão
Circuito de sincronismo baseado em tensão
da rede
da rede

 Circuito de geração de pulsos
Circuito de geração de pulsos

 Fonte de alimentação CC
Fonte de alimentação CC
Prof. Leandro Michels
Circuito de comando de tiristores
Circuito de comando de tiristores
EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores
Diagrama de blocos:
Diagrama de blocos:
Fonte
Carga
3
Prof. Leandro Michels (mod Yales)
Circuito de ataque
Circuito de ataque
Propósito do circuito:
Propósito do circuito:

 Amplificar os pulsos de comando oriundos do
Amplificar os pulsos de comando oriundos do
estágio de geração de pulsos
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4

 Propiciar o isolamento adequado entre o circuito de
Propiciar o isolamento adequado entre o circuito de
geração de pulsos e o tiristor (nem sempre é
geração de pulsos e o tiristor (nem sempre é
necessário)
necessário)

 Ter característica de fonte de corrente, pois o
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comando do tiristor é sensível a corrente
comando do tiristor é sensível a corrente
Prof. Leandro Michels
Circuito de ataque
Circuito de ataque
EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores
Duração dos pulsos de gate:
Duração dos pulsos de gate:

 Com carga resistivas, pulsos curtos (10
Com carga resistivas, pulsos curtos (10µ
µ
µ
µ
µ
µ
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µs) são
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suficientes para disparar o tiristor
suficientes para disparar o tiristor

 Para cargas indutivas, a corrente de gate deve ser
Para cargas indutivas, a corrente de gate deve ser
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Prof. Leandro Michels
mantida até que a corrente de anodo atinja o valor da
mantida até que a corrente de anodo atinja o valor da
corrente de retenção I
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 Para carga fortemente indutiva, deve ser respeitada
Para carga fortemente indutiva, deve ser respeitada
a relação:
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L
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Circuito de ataque
Circuito de ataque
EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores

 Os pulsos de gatilho podem ser pulsos longos ou
Os pulsos de gatilho podem ser pulsos longos ou
uma seqüência de pulsos curtos (quando o circuito
uma seqüência de pulsos curtos (quando o circuito
de ataque usa transformador de pulso)
de ataque usa transformador de pulso)
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Circuito de ataque
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Isolação:
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 Necessária quando os anodos dos tiristores estão
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submetidos em algum instante de tempo a tensões
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diferentes
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→ Conduzindo
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→ Conduzindo
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Isolação:
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 Neste exemplo:
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Prof. Leandro Michels
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Circuito de ataque
Circuito de ataque
EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores

 Circuito típico (isolado
Circuito típico (isolado)
)
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•
• Deve ser usada uma seqüência de pulsos curtos
Deve ser usada uma seqüência de pulsos curtos
na entrada
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Circuito de ataque
Circuito de ataque
EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores

 Circuito típico (isolado
Circuito típico (isolado)
)

 T
Tp
p →
→ Transformador de pulso: isolar o sinal de
Transformador de pulso: isolar o sinal de
comando com tensão três vezes superiores a tensão do
comando com tensão três vezes superiores a tensão do
tiristor. Emprega
tiristor. Emprega-
-se núcleo de ferrite com baixa
se núcleo de ferrite com baixa
dispersão (existe dispositivo pronto no mercado)
dispersão (existe dispositivo pronto no mercado)
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Prof. Leandro Michels
dispersão (existe dispositivo pronto no mercado)
dispersão (existe dispositivo pronto no mercado)

 D
D1
1, D
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z → Desmagnetização do núcleo do
→ Desmagnetização do núcleo do
transformador
transformador

 T
T1
1 → Amplificação de v
→ Amplificação de vG
G (opera em modo comutado)
(opera em modo comutado)

 D
D3
3 → Proteção do circuito de comando
→ Proteção do circuito de comando

 D
D2
2 → Proteção do tiristor contra tensão reversa
→ Proteção do tiristor contra tensão reversa
Circuito de geração de pulsos
Circuito de geração de pulsos
EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores
Principais tipos:
Principais tipos:

 Circuito com comando vertical
Circuito com comando vertical → baseado na
→ baseado na
comparação de uma dente de serra (gerada pelo
comparação de uma dente de serra (gerada pelo
circuito de sincronismo) com uma tensão proporcional
circuito de sincronismo) com uma tensão proporcional
ao ângulo de disparo
ao ângulo de disparo
11
Prof. Leandro Michels
ao ângulo de disparo
ao ângulo de disparo
( )
0,
1,
C R
G
C R
v v
v t
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
= 
≤

vR
vC
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Circuito de geração de pulsos
Circuito de geração de pulsos
EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores

 Circuito com comando horizontal
Circuito com comando horizontal → baseado na
→ baseado na
comparação de uma dente de serra (gerada pelo
comparação de uma dente de serra (gerada pelo
circuito de sincronismo) com uma tensão proporcional
circuito de sincronismo) com uma tensão proporcional
ao ângulo de disparo
ao ângulo de disparo
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Prof. Leandro Michels
( )
0, 0
1, 0
R
G
R
v
v t
v


= 
≥

α
vR
vG
α
Circuito de geração de pulsos
Circuito de geração de pulsos
EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores

 Conversão do pulso longo em uma seqüência de
Conversão do pulso longo em uma seqüência de
pulsos curtos
pulsos curtos →
→ Operação lógica E do pulso gerado
Operação lógica E do pulso gerado
com uma forma de onda quadrada
com uma forma de onda quadrada
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( ) 4 5
G
v t v AND v
=
Circuito de sincronismo
Circuito de sincronismo
EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores
Principais tipos:
Principais tipos:

 Rampa sincronizada por
Rampa sincronizada por
cruzamento por zero
cruzamento por zero →
→
usado para gerar
usado para gerar
sincronismo vertical
sincronismo vertical
v1
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Prof. Leandro Michels
sincronismo vertical
sincronismo vertical
Circuito de sincronismo
Circuito de sincronismo
EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores

 Circuito de sincronismo vertical
Circuito de sincronismo vertical
15
Prof. Leandro Michels
Circuito de sincronismo
Circuito de sincronismo
EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores

 Rampa sincronizada por
Rampa sincronizada por
comparação da referência
comparação da referência
retificada e ângulo de disparo
retificada e ângulo de disparo
→ usado para gerar
→ usado para gerar
sincronismo horizontal
sincronismo horizontal
v
|v1
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Prof. Leandro Michels
vR
Circuito de sincronismo
Circuito de sincronismo
EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores

 Circuito de sincronismo horizontal
Circuito de sincronismo horizontal
17
Prof. Leandro Michels
Circuito de sincronismo
Circuito de sincronismo
EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores
Tensão de referência linearizada
Tensão de referência linearizada

 Compensação do efeito não
Compensação do efeito não-
-linear do conversor
linear do conversor
com relação ao ângulo de disparo
com relação ao ângulo de disparo

 Circuito de disparo
Circuito de disparo → relação linear
→ relação linear
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Prof. Leandro Michels
C
M
V
V
α = π

 Conversor → relação não
Conversor → relação não-
-linear
linear
Exemplo: retificador a tiristor ponte completa:
Exemplo: retificador a tiristor ponte completa:
0.9 cos
Lmed o
V V
= α
Circuito de sincronismo
Circuito de sincronismo
EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores
cos
0.9
Lmed C
o M
V V
V V
 
= π
 
 
Desta forma a tensão de saída é não
Desta forma a tensão de saída é não-
-linear:
linear:
É possível se criar uma função de referência
É possível se criar uma função de referência
19
Prof. Leandro Michels
2
cos M C
M
V V
V
−
α =
É possível se criar uma função de referência
É possível se criar uma função de referência
linearizada substituindo
linearizada substituindo-
-se a dente de serra por uma
se a dente de serra por uma
função cossenoidal:
função cossenoidal:
2
0.9
Lmed M C
o M
V V V
V V
−
=
Circuito de sincronismo
Circuito de sincronismo
EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores
Exemplo:
Exemplo:
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  • 2. Circuito de comando de tiristores Circuito de comando de tiristores Os circuitos de comando de tiristores, em Os circuitos de comando de tiristores, em malha aberta, são compostos pelos seguintes malha aberta, são compostos pelos seguintes sub sub- -circuitos: circuitos: Circuito de ataque Circuito de ataque EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores 2 Circuito de ataque Circuito de ataque Circuito de sincronismo baseado em tensão Circuito de sincronismo baseado em tensão da rede da rede Circuito de geração de pulsos Circuito de geração de pulsos Fonte de alimentação CC Fonte de alimentação CC Prof. Leandro Michels
  • 3. Circuito de comando de tiristores Circuito de comando de tiristores EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores Diagrama de blocos: Diagrama de blocos: Fonte Carga 3 Prof. Leandro Michels (mod Yales)
  • 4. Circuito de ataque Circuito de ataque Propósito do circuito: Propósito do circuito: Amplificar os pulsos de comando oriundos do Amplificar os pulsos de comando oriundos do estágio de geração de pulsos estágio de geração de pulsos EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores 4 Propiciar o isolamento adequado entre o circuito de Propiciar o isolamento adequado entre o circuito de geração de pulsos e o tiristor (nem sempre é geração de pulsos e o tiristor (nem sempre é necessário) necessário) Ter característica de fonte de corrente, pois o Ter característica de fonte de corrente, pois o comando do tiristor é sensível a corrente comando do tiristor é sensível a corrente Prof. Leandro Michels
  • 5. Circuito de ataque Circuito de ataque EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores Duração dos pulsos de gate: Duração dos pulsos de gate: Com carga resistivas, pulsos curtos (10 Com carga resistivas, pulsos curtos (10µ µ µ µ µ µ µ µs) são s) são suficientes para disparar o tiristor suficientes para disparar o tiristor Para cargas indutivas, a corrente de gate deve ser Para cargas indutivas, a corrente de gate deve ser 5 Prof. Leandro Michels mantida até que a corrente de anodo atinja o valor da mantida até que a corrente de anodo atinja o valor da corrente de retenção I corrente de retenção IL L Para carga fortemente indutiva, deve ser respeitada Para carga fortemente indutiva, deve ser respeitada a relação: a relação: L LI t E ∆ ≥
  • 6. Circuito de ataque Circuito de ataque EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores Os pulsos de gatilho podem ser pulsos longos ou Os pulsos de gatilho podem ser pulsos longos ou uma seqüência de pulsos curtos (quando o circuito uma seqüência de pulsos curtos (quando o circuito de ataque usa transformador de pulso) de ataque usa transformador de pulso) 6 Prof. Leandro Michels
  • 7. v v Circuito de ataque Circuito de ataque EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores v v 100V 100V 100V 100V 100V 100V 100V 100V 100V 100V 100V 100V Isolação: Isolação: Necessária quando os anodos dos tiristores estão Necessária quando os anodos dos tiristores estão submetidos em algum instante de tempo a tensões submetidos em algum instante de tempo a tensões diferentes diferentes 7 i1 T1 vT1 vT2 vT4 vT3 T2 T3 T4 I vL iL Prof. Leandro Michels 100V 100V 0V 0V i1 T1 vT1 vT2 vT4 vT3 T2 T3 T4 I vL iL 100V 100V 100V 100V 100V 100V 100V 100V 0V 0V 0V 0V 0V 0V 100V 100V 0V 0V 0V 0V 100V 100V 0V 0V 100V 100V 100V 100V 100V 100V 0V 0V 0V 0V 0V 0V 100V 100V 0V 0V 100V 100V 0V 0V T T2 2 e T e T3 3 → → Conduzindo Conduzindo T T1 1 e T e T4 4 → → Conduzindo Conduzindo
  • 8. Circuito de ataque Circuito de ataque EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores Isolação: Isolação: Neste exemplo: Neste exemplo: T1 vT1 vT2 T2 i T T1 1 e T e T2 2 → → Não necessita de Não necessita de isolação dos gates entre si isolação dos gates entre si T T1 1 e T e T3 3 → → Necessita de Necessita de isolação dos gates entre si isolação dos gates entre si 8 Prof. Leandro Michels i1 T1 vT4 vT3 T2 T3 T4 I vL iL isolação dos gates entre si isolação dos gates entre si T T1 1 e T e T4 4 → → Necessita de Necessita de isolação dos gates entre si isolação dos gates entre si T T2 2 e T e T3 3 → → Necessita de Necessita de isolação dos gates entre si isolação dos gates entre si T T2 2 e T e T4 4 → → Necessita de Necessita de isolação dos gates entre si isolação dos gates entre si
  • 9. Circuito de ataque Circuito de ataque EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores Circuito típico (isolado Circuito típico (isolado) ) 9 Prof. Leandro Michels • • Deve ser usada uma seqüência de pulsos curtos Deve ser usada uma seqüência de pulsos curtos na entrada na entrada
  • 10. Circuito de ataque Circuito de ataque EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores Circuito típico (isolado Circuito típico (isolado) ) T Tp p → → Transformador de pulso: isolar o sinal de Transformador de pulso: isolar o sinal de comando com tensão três vezes superiores a tensão do comando com tensão três vezes superiores a tensão do tiristor. Emprega tiristor. Emprega- -se núcleo de ferrite com baixa se núcleo de ferrite com baixa dispersão (existe dispositivo pronto no mercado) dispersão (existe dispositivo pronto no mercado) 10 Prof. Leandro Michels dispersão (existe dispositivo pronto no mercado) dispersão (existe dispositivo pronto no mercado) D D1 1, D , Dz z → Desmagnetização do núcleo do → Desmagnetização do núcleo do transformador transformador T T1 1 → Amplificação de v → Amplificação de vG G (opera em modo comutado) (opera em modo comutado) D D3 3 → Proteção do circuito de comando → Proteção do circuito de comando D D2 2 → Proteção do tiristor contra tensão reversa → Proteção do tiristor contra tensão reversa
  • 11. Circuito de geração de pulsos Circuito de geração de pulsos EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores Principais tipos: Principais tipos: Circuito com comando vertical Circuito com comando vertical → baseado na → baseado na comparação de uma dente de serra (gerada pelo comparação de uma dente de serra (gerada pelo circuito de sincronismo) com uma tensão proporcional circuito de sincronismo) com uma tensão proporcional ao ângulo de disparo ao ângulo de disparo 11 Prof. Leandro Michels ao ângulo de disparo ao ângulo de disparo ( ) 0, 1, C R G C R v v v t v v  =  ≤  vR vC vG
  • 12. Circuito de geração de pulsos Circuito de geração de pulsos EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores Circuito com comando horizontal Circuito com comando horizontal → baseado na → baseado na comparação de uma dente de serra (gerada pelo comparação de uma dente de serra (gerada pelo circuito de sincronismo) com uma tensão proporcional circuito de sincronismo) com uma tensão proporcional ao ângulo de disparo ao ângulo de disparo 12 Prof. Leandro Michels ( ) 0, 0 1, 0 R G R v v t v  =  ≥  α vR vG α
  • 13. Circuito de geração de pulsos Circuito de geração de pulsos EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores Conversão do pulso longo em uma seqüência de Conversão do pulso longo em uma seqüência de pulsos curtos pulsos curtos → → Operação lógica E do pulso gerado Operação lógica E do pulso gerado com uma forma de onda quadrada com uma forma de onda quadrada 13 Prof. Leandro Michels ( ) 4 5 G v t v AND v =
  • 14. Circuito de sincronismo Circuito de sincronismo EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores Principais tipos: Principais tipos: Rampa sincronizada por Rampa sincronizada por cruzamento por zero cruzamento por zero → → usado para gerar usado para gerar sincronismo vertical sincronismo vertical v1 vR 14 Prof. Leandro Michels sincronismo vertical sincronismo vertical
  • 15. Circuito de sincronismo Circuito de sincronismo EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores Circuito de sincronismo vertical Circuito de sincronismo vertical 15 Prof. Leandro Michels
  • 16. Circuito de sincronismo Circuito de sincronismo EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores Rampa sincronizada por Rampa sincronizada por comparação da referência comparação da referência retificada e ângulo de disparo retificada e ângulo de disparo → usado para gerar → usado para gerar sincronismo horizontal sincronismo horizontal v |v1 | vC 16 Prof. Leandro Michels vR
  • 17. Circuito de sincronismo Circuito de sincronismo EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores Circuito de sincronismo horizontal Circuito de sincronismo horizontal 17 Prof. Leandro Michels
  • 18. Circuito de sincronismo Circuito de sincronismo EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores Tensão de referência linearizada Tensão de referência linearizada Compensação do efeito não Compensação do efeito não- -linear do conversor linear do conversor com relação ao ângulo de disparo com relação ao ângulo de disparo Circuito de disparo Circuito de disparo → relação linear → relação linear 18 Prof. Leandro Michels C M V V α = π Conversor → relação não Conversor → relação não- -linear linear Exemplo: retificador a tiristor ponte completa: Exemplo: retificador a tiristor ponte completa: 0.9 cos Lmed o V V = α
  • 19. Circuito de sincronismo Circuito de sincronismo EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores cos 0.9 Lmed C o M V V V V   = π     Desta forma a tensão de saída é não Desta forma a tensão de saída é não- -linear: linear: É possível se criar uma função de referência É possível se criar uma função de referência 19 Prof. Leandro Michels 2 cos M C M V V V − α = É possível se criar uma função de referência É possível se criar uma função de referência linearizada substituindo linearizada substituindo- -se a dente de serra por uma se a dente de serra por uma função cossenoidal: função cossenoidal: 2 0.9 Lmed M C o M V V V V V − =
  • 20. Circuito de sincronismo Circuito de sincronismo EPO I – Aula 20 – Comando e proteção de tiristores Exemplo: Exemplo: 20 Prof. Leandro Michels