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FLAP 
INTERNACIONAL 
20 
FLAP 
21 
INTERNACIONAL 
Adoção do BYOD: como 
isso se aplica na área 
aeroespacial e de defesa? 
Com o mundo consumidor cada 
dia mais incapaz de funcionar sem um 
smartphone ou tablet, e com o aumen-to 
do uso dos dispositivos pessoais no 
trabalho - o chamado BYOD, da sigla 
em inglês Bring Your Own Device - 
como parte dessa tendência, a grande 
questão em debate é qual será o futuro 
dos aplicativos móveis em uma estra-tégia 
de defesa e se será inevitável que 
os militares eventualmente sigam o 
mundo dos consumidores no que ser 
refere ao BYOD. 
Há vários exemplos onde tendên-cias 
de tecnologia começaram em um 
ambiente social antes de se moverem 
para a indústria civil, para então mi-grar 
para o militar. Aplicativos móveis 
– apenas um ótimo exemplo de um 
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aos consumidores – estão começando 
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aeroespacial e de defesa (A&D) como 
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móveis e aplicativos 
O Mercado de defesa já está ado-tando 
ativamente o dispositivo móvel. 
O Pentágono testou nova tecnologia 
móvel durante sua Avaliação de Integração de Rede e consi-derou 
o uso de smartphones com rede como parte da missão 
do Afeganistão. Ao mesmo tempo, o Departamento de Defe-sa 
(DOD), a Administração de Serviços Gerais e a NASA estão 
construindo lojas de aplicativos online, onde usuários podem 
encontrar e fazer download de ferramentas de mobilidade 
para auxiliar em seu trabalho. 
Em maio de 2013, o Departamento de Defesa dos EUA 
lançou sua Estratégia de Defesa Móvel, com o objetivo de 
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em qualquer lugar, a qualquer hora, para uma eficácia maior 
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Da mesma maneira, o Ministério da Defesa do Reino 
Unido desenvolveu um aplicativo para smartphones para for-necer 
uma alternativa de treinamento de pessoal baseado em 
computadores, e no ano passado, o Governo da Austrália soli-citou 
aos líderes da indústria informações sobre a viabilidade 
de fornecer tablets e smartphones seguros para uso militar. 
E o mesmo deve acontecer na indústria de Defesa Aé-rea. 
As vantagens de usar tecnologia de aplicativos móveis 
no campo – assim como dentro das organizações em si – é 
potencialmente enorme. A habilidade de pessoas em acessar 
informação para manutenção de missão-crítica no campo 
forneceria uma resposta muito mais ágil para uma situação 
de mudança tática. 
Aplicativos de Campo 
Corporações na indústria de A&D, como a IFS, também 
incorporaram o potencial da tecnologia de aplicativos móveis. 
Um exemplo é o Aplicativo da IFS, Flight Log App, que rastreia 
informação critica nos ativos aéreos e terrestres do usuário. 
Um diário de bordo sincronizado e consolidado, incluindo 
detalhes de voo, ruptura, defeitos, a tripulação associada 
com o voo, e inspeções pré ou pós voos, podem agora estar 
nas mãos daqueles posicionados nas linhas de frente. 
Esses aplicativos estão se tornando populares, já que o 
soldado em campo não quer – ou precisa – ser incomodado 
com funcionalidades complexas e gestão de informação 
impulsionada pelo avanço da tecnologia de rede aprimo-rada. 
O empreendimento completo 
pode significar, por um lado, que um 
soldado pode ser sobrecarregado pela 
funcionalidade apoio e informação, 
ao passo que no outro, ele precisa se 
concentrar em sua tarefa operacional. 
A abordagem IFS é que os aplicativos 
móveis devem: 
Dar aos soldados apenas as seções 
de funcionalidade do aplicativo que 
eles precisam para a tarefa especifica 
que eles devem completar. 
Oferecer a funcionalidade apenas 
na forma que eles estão familiares 
– por exemplo, um aplicativo de dis-positivo 
móvel, já que ele aumenta a 
eficiência e eficácia. 
Ser amigáveis e touchscreen no 
cenário operacional. Ser ágeis e fáceis 
de criar/adaptar para que o soldado 
possa obter um aplicativo novo ou 
aprimorado para cada campanha. 
Evitar desordem – não sobrecar-regar 
o soldado com informações 
supérfluas. 
Mas o que isso significa para 
a área de defesa? 
Muitos departamentos de defesa 
ou instituições militares podem fugir 
dessa tendência por razões de segu-rança, 
preocupações com dados e 
problemas de coordenação, e é impro-vável 
que isso venha a tomar conta da 
área de defesa a curto prazo. 
Mas será que o predomínio de tal 
tecnologia e desejo de possibilidade no 
ambiente civil significa que a tendência 
BYOD poderá seguir o mesmo caminho 
de seu antecessor, os aplicativos de 
dispositivos móveis? 
Departamentos de Defesa já es-tão 
falando de BYOD e de como tais 
políticas podem ser implementadas 
efetivamente. O Departamento de 
Defesa Australiano, por exemplo, já 
criou um plano BYOD chamado “cor-porate 
owner and personally enabled” 
(COPE), que vai ser apoiado por uma loja de aplicativos da 
área de defesa. 
Portanto, a resposta é sim – o BYOD provavelmente 
acontecerá na área de defesa, mas o caminho para isso pro-vavelmente 
será progressivo e seletivo para garantir uma 
segurança ideal. 
Definir políticas de BYOD e a conceber as prioridades 
do desenvolvimento de aplicativos móveis são desafios para 
qualquer organização, mas esses problemas são obviamente 
ampliados no ambiente altamente crítico de Defesa. Essa 
natural reticência é compreensível, mas está claro que o 
BYOD está aqui para ficar, e será inevitável no futuro quando 
desenvolvimentos tecnológicos fizerem disso uma realidade 
na área de defesa. 
Por: Jeff Pike, chefe de estratégia & marketing do Centro 
de Excelência da IFS A&D. 
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A&D na adoção de dispositivos móveis e aplicativos O Mercado de defesa já está ado-tando ativamente o dispositivo móvel. O Pentágono testou nova tecnologia móvel durante sua Avaliação de Integração de Rede e consi-derou o uso de smartphones com rede como parte da missão do Afeganistão. Ao mesmo tempo, o Departamento de Defe-sa (DOD), a Administração de Serviços Gerais e a NASA estão construindo lojas de aplicativos online, onde usuários podem encontrar e fazer download de ferramentas de mobilidade para auxiliar em seu trabalho. Em maio de 2013, o Departamento de Defesa dos EUA lançou sua Estratégia de Defesa Móvel, com o objetivo de criar “uma força de trabalho altamente móvel, equipada com acesso seguro à informação e poder de computação em qualquer lugar, a qualquer hora, para uma eficácia maior da missão.” Da mesma maneira, o Ministério da Defesa do Reino Unido desenvolveu um aplicativo para smartphones para for-necer uma alternativa de treinamento de pessoal baseado em computadores, e no ano passado, o Governo da Austrália soli-citou aos líderes da indústria informações sobre a viabilidade de fornecer tablets e smartphones seguros para uso militar. E o mesmo deve acontecer na indústria de Defesa Aé-rea. As vantagens de usar tecnologia de aplicativos móveis no campo – assim como dentro das organizações em si – é potencialmente enorme. A habilidade de pessoas em acessar informação para manutenção de missão-crítica no campo forneceria uma resposta muito mais ágil para uma situação de mudança tática. Aplicativos de Campo Corporações na indústria de A&D, como a IFS, também incorporaram o potencial da tecnologia de aplicativos móveis. Um exemplo é o Aplicativo da IFS, Flight Log App, que rastreia informação critica nos ativos aéreos e terrestres do usuário. Um diário de bordo sincronizado e consolidado, incluindo detalhes de voo, ruptura, defeitos, a tripulação associada com o voo, e inspeções pré ou pós voos, podem agora estar nas mãos daqueles posicionados nas linhas de frente. Esses aplicativos estão se tornando populares, já que o soldado em campo não quer – ou precisa – ser incomodado com funcionalidades complexas e gestão de informação impulsionada pelo avanço da tecnologia de rede aprimo-rada. O empreendimento completo pode significar, por um lado, que um soldado pode ser sobrecarregado pela funcionalidade apoio e informação, ao passo que no outro, ele precisa se concentrar em sua tarefa operacional. 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