2. O conceito de Comércio Justo e Solidário varia entre países, mas sempre guarda como objetivo fundamental a promoção da inclusão socioeconômica de grupos marginalizados pelo mercado, com respeito à cultura das comunidades produtoras, ao meio ambiente, aos direitos das mulheres e das crianças.
3. "Comercio Justo e Solidário consiste em uma parceria comercial, baseada em dialogo, transparência e respeito, que busca maior equidade no comercio internacional. Ele contribui para o desenvolvimento sustentável através do oferecimento aos produtores melhores condições de troca e maiores garantias de seus direitos“ (FLO, 2001)
4. “ Considera-se Comércio Justo e Solidário o fluxo comercial diferenciado que, a partir do estabelecimento de relações éticas e solidárias entre todos os elos da cadeia produtiva, resulte em uma forma de empoderamento dos(das) produtores(as) e agricultores(as) familiares, que estão em desvantagem ou marginalizados(as) pelo sistema convencional das relações comerciais.” (FACES do BRASIL)
5. Princípio 1. Fortalecimento da Democracia, Respeito à Liberdade de Opinião, Organização e Identidade Cultural Princípio 2. Condições Justas de Produção, Agregação de Valor e Comercialização Princípio 3. Apoio ao Desenvolvimento Local e Sustentável Princípio 4. Respeito ao Meio Ambiente Princípio 5. Respeito aos direitos das Mulheres, Crianças, Grupos Étnicos e Trabalhadores(as) Princípio 6. Informação ao Consumidor; Princípio 7. Integração da cadeia produtiva. Princípios de CJS
6.
7. Este modelo de comércio ocorre principalmente em países desenvolvidos, preconizado por pessoas preocupadas com as condições sociais da produção. Eles estão dispostos a pagar mais por produtos, principalmente agro-alimentares e artesanatos, produzidos por pequenos produtores, desde que estes atendam a padrões mínimos de qualidade.
8. O Surgimento do Movimento Essa modalidade comercial surgiu como resposta à preocupação com as inadequadas condições de trabalho e distribuição de riqueza nas colônias e ex-colônias européias, ou o chamado Terceiro Mundo - cujos países localizam-se coincidentemente no Hemisfério Sul. Outra motivação para o aparecimento do Comércio Justo, foi a constatação de injustiças nas relações comerciais internacionais, que remontam ao século XIX. Nas décadas de 40 e 50 do século XX, iniciaram-se as primeiras iniciativas visando à solução dessas questões.
10. O Surgimento do Movimento Igrejas Word Shops + 3 mil lojas em todo o mundo
11. O Surgimento do Movimento Em 1978, ocorreu na Suíça o movimento Gebana (banana justa), que começou a abrir espaço nos supermercados para produtos "justos", isto é, comprados diretamente dos produtores de bananas dos países em desenvolvimento.
12. O Surgimento do Movimento Na década de 80, pequenos agricultores do México pediram aos países ricos que, em vez de mandarem ajuda humanitária, que comprassem café a um preço justo. Surgiu o slogan: “Comércio, não ajuda" . O preço do café estava abaixo dos custos de produção nessa ocasião, nos mercados internacionais de commodity. Milhões de famílias da América Central estavam migrando para as cidades por falta de perspectiva no campo.
13. Redes mundiais de Comércio Justo A primeira rede global de Comércio Justo surgiu em 1989 na Holanda: o IFAT (International Fair Trade Association). Organizações de produtores associaram-se ao IFAT em 1991. Em 2004, eles representavam dois terços de seus membros.
14. Redes mundiais de Comércio Justo Em 1994, foi criada a rede de cooperação e troca de informações, a News! (Network of European World Shops). Atualmente 2.500 "lojas do mundo" de 13 países integram essa rede.
15. Redes mundiais de Comércio Justo A FLO (Fairtrade Labelling Organizations International), criada em 1997, foi o resultado da união de 17 entidades nacionais de Comércio Justo e é considerada uma organização "guarda-chuva" internacional, que certifica produtos de vários países. A necessidade de informar os consumidores e de facilitar o Comércio Justo em vários países motivou a criação da FLO.
16. Redes mundiais de Comércio Justo Em 2002, foi lançada a nova marca global de Comércio Justo, que identifica as empresas e produtos certificados pela FLO. Durante o ano de 2003, a marca da FLO e os antigos logotipos foram veiculados juntos nos produtos. Em janeiro de 2004, foi lançada a marca IFAT, para identificar organizações, que atendem aos princípios do Comércio Justo. As "lojas do mundo" podem usar essa marca. Um supermercado, por exemplo, que comercializa apenas alguns produtos de Comércio Justo, não tem o direito de usá-la.
20. Produtores brasileiros exportando para o comércio justo internacional 1o Seminário Brasileiro de CJS Machado -MG I Seminário Internacional de Comércio Ético e Solidário Surge o Faces do Brasil 2002 2006 II Seminário de Comércio Ético e Solidário São Paulo Lançamento do livro “Comércio Ético e Solidário no Brasil – Vol. 1” 2003 2004 III Seminário de Comércio Ético e Solidário São Paulo Surge a Articulação OPFCJS IV Seminário de CES (Manaus) Criação do GT Produção, Comercialização e Consumo Solidário e, Sub-GT Sistema Brasileiro de CJES Lançamento do livro “Comércio Ético e Solidário no Brasil – Vol. 2” 2005 2000 2001 FLO anuncia sua intenção de criar Iniciativa Nacional FLO Brasil Seminário Sistema Brasileiro de CJS São Paulo Criação do GT Interministerial para construção do SISTEMA NACIONAL DE CJS Faces, FBES, OPFCJS, SAF e SEBRAE CJS Brasileiro... Breve linha do tempo
32. Quem trabalha tem direito a uma remuneração eqüitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme a dignidade humana” Declaração Universal dos Direitos Humanos artigo 23