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ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES




Fatores associados ao aleitamento materno                                      Graciete Oliveira Vieira 1
e desmame em Feira de Santana, Bahia                                           João Aprígio Guerra de Almeida                2

                                                                               Luciana Rodrigues Silva 3
                                                                               Vilma Alves Cabral 4
Breast feeding and weaning associated                                          Pedro Vieira Santana Netto 5
factors, Feira de Santana, Bahia                                               1 Departamento de Ciências Biológicas. Universidade Estadual de
                                                                               Feira de Santana. Campus Universitário. BR 116, Km. 3.
                                                                               Feira de Santana, BA, Brasil. CEP: 44.031.460. http://www.uefs.br
                                                                               2 Centro de Referência Nacional para Bancos de Leite Humano.
                                                                               Instituto Fernandes Figueira. Fundação Oswaldo Cruz.
                                                                               Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
                                                                               3 Serviço de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas.
                                                                               Universidade Federal da Bahia. Salvador, BA, Brasil.
                                                                               4 Fundo das Nações Unidas para a Infância. Salvador, BA, Brasil.
                                                                               5 Curso de Medicina. Universidade de Ribeirão Preto.
                                                                               Ribeirão Preto, SP, Brasil.




                Abstract                                                       Resumo
                     Objectives: to determine breast feeding preva-                Objetivos: conhecer a prevalência do aleitamento
                lence and weaning associated factors in under one              materno e os fatores associados ao desmame das
                year old children in Feira de Santana in 2001.                 crianças menores de um ano, em Feira de Santana, no
                     Methods: cross sectional study with the use of            ano 2001.
                questionnaires addressing 2319 mothers in 44 vacci-                Métodos: estudo transversal com aplicação de
                nation facilities; (71%) selected by simple stratifica-        questionários às 2319 mães presentes nas 44 (71,1%)
                tion. Prevalence ratio was calculated with the following       unidades de vacinação selecionadas, por estratifi-
                parameters: p ≤ 0.05 considered significant with in-           cação simples. Foi calculada a razão de prevalência
                terval at 95%.                                                 e considerado como significante p ≤ 0,05 e intervalo
                     Results: breast feeding prevalence was 692% for           de 95% de confiança.
                under one year old children. Exclusive breast feeding              Resultados: a prevalência do aleitamento foi
                was higher for children not using pacifiers (49.4%)            69,2% nos menores de um ano. A ocorrência da ama-
                who had been breast-fed in the first days of life              mentação exclusiva foi maior nas crianças que não
                (40.4%). Statistically significant variables with higher       usavam chupeta (49,4%) e que mamaram no primeiro
                breast feeding chances were: babies who were breast-           dia de vida (40,4%). As variáveis estatisticamente
                fed in the first day of life (p <0.001), mothers who           significantes relacionadas com as maiores chances de
                were housewives (p <0.001), lower family income                amamentar foram: amamentação no primeiro dia
                (p <0.001), multiparous mothers (p =0.03) and chil-            (p <0,001), mães que não trabalhavam fora do lar
                dren not using pacifiers (p =0.000).                           (p <0,001), menor renda familiar (p <0,001), multi-
                     Conclusions: assistance activities to prevent             paridade (p = 0,03) e a não utilização de chupetas
                weaning should especially focus on mothers holding             (p <0,001).
                jobs away from home, those with higher family                      Conclusões: as atividades assistenciais quanto à
                incomes and who are primaparous. As for the children           prevenção do desmame devem estar voltadas sobretu-
                the focus should be on the ones not breast-fed in the          do para as mães que trabalham fora do lar, aquelas
                first day of life and/or using pacifiers.                      de maior renda familiar e primíparas. Quanto às
                Key words Breast feeding, Epidemiologic factors,               crianças, para as que não foram aleitadas no peito no
                Weaning                                                        primeiro dia de vida e que usam chupetas.
                                                                               Palavras-chave Aleitamento materno, Fatores epi-
                                                                               demiológicos, Desmame




                                                                Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 4 (2): 143-150, abr. / jun., 2004   143
Veira GO et al.




                        Introdução                                                     Métodos

                        No campo da saúde da criança, o novo milênio foi               Este é um estudo do tipo transversal analítico, aprova-
                        inaugurado com as velhas preocupações que pautaram             do pela Comissão de Ética e Pesquisa da Universidade
                        as agendas de saúde pública do século passado. Ape-            Federal da Bahia. Foi realizado na cidade de Feira de
                        sar dos inegáveis avanços ocorridos em diferentes              Santana, situada a 108 Km da capital do estado,
                        regiões do Brasil, no que se refere à reversão dos             Salvador, Brasil, e tem uma população em torno de
                        índices de mortalidade infantil,1 antigas questões             450.487 habitantes.7
                        como a desnutrição e a morte por doenças diarréicas e              A população do estudo foi composta por todas as
                        imunopreviníveis continuam presentes e dividem                 crianças com idade inferior a um ano, completado até
                        espaço com os problemas mais recentes da era que se            o dia 25 de agosto de 2001, quot;Dia Nacional de Vaci-
                        inicia - obesidade, maus tratos e abusos cometidos             naçãoquot;, procedentes da cidade de Feira de Santana,
                        contra a criança.2                                             que compareceram com suas mães aos postos de vaci-
                            Por outro lado, o desenvolvimento populacional             nação selecionados.
                        vem demonstrando a necessidade de se dispor de                     Foi calculada uma amostra correspondente a
                        tecnologia e estratégias capazes de assegurar a quanti-        20,0% (1912) da população-alvo, (9563) estimada
                        dade e a qualidade de alimentos, particularmente para          para o ano 2001 pela Segunda Diretoria de Saúde. O
                        os segmentos mais vulneráveis da comunidade, a                 desenho amostral foi estratificado casual simples, téc-
                        exemplo dos recém-nascidos e lactentes. Neste                  nica adequada para garantir a presença de todos os
                        cenário de adversidades que permeiam a saúde da                segmentos da população, porque no planejamento da
                        criança e da mulher, se insere o aleitamento materno,          cobertura vacinal a Secretaria de Saúde dividiu a
                        considerado por unanimidade no meio científico,                cidade em quatro quot;comandosquot;, áreas topográficas
                        como a melhor maneira de alimentar o lactente,                 representadas por bairros contíguos. No dia da coleta
                        constituindo base para efeitos biológicos e emocionais         de dados, a vacinação ocorreu em 62 unidades de
                        no desenvolvimento da criança.3,4                              vacinação (postos de saúde e escolas) localizados nos
                            Tal evidência amplia a discussão para as questões          bairros componentes de cada estrato. Uma amostra foi
                        que permeiam o exercício da cidadania, particular-             retirada de cada comando (estrato): do primeiro e
                        mente quando focada sob a ótica do Estado-Nação,               segundo foram sorteadas 70,6% (12/17) das unidades
                        cuja construção em bases sólidas e dignas, depende,            existentes e do terceiro e quarto foram sorteadas
                        dentre outras, do nível de investimento realizado em           71,4% (10/14). O questionário foi aplicado às mães
                        favor da infância. Por essa razão, as ações de pro-            de todas as crianças da população-alvo das unidades
                        moção, proteção e apoio à amamentação devem se                 sorteadas. A cobertura vacinal da etapa em que ocor-
                        configurar como elementos estratégicos da política             reu a coleta de dados foi de 104,0%, sendo vacinadas
                        estatal em saúde.5                                             9961 crianças da faixa etária estudada.
                            Ademais, o aleitamento materno representa uma                  A pesquisa foi realizada por 104 universitários da
                        categoria híbrida que se constrói entre os domínios da         área de saúde previamente treinados. As mães eram
                        biologia e da sociedade, mediada pela aparelhagem              abordadas na fila de vacinação por um ou dois univer-
                        psíquica do ser humano, tratando-se, portanto, de um           sitários que informavam que estavam realizando um
                        ato impregnado de ideologias e determinantes que               inquérito sobre alimentação infantil e, após o consen-
                        resultam das condições concretas de vida. A depender           timento livre e esclarecido, os questionários eram
                        da realidade social que se considere, a ambigüidade            aplicados individualmente. Responderam ao ques-
                        amamentação-desmame pode se traduzir como um                   tionário 2323 (24,3%) mães; apenas quatro se
                        embate entre saúde e doença, entendendo-se que esses           recusaram a participar da pesquisa, taxa considerada
                        processos se associam em todos os momentos a                   insignificante. O plano piloto foi realizado na
                        variáveis econômicas e sociais.6                               primeira etapa de vacinação com aplicação de 167
                            O presente estudo foi conduzido com o objetivo             questionários por 10 inquiridores.
                        de conhecer como algumas características sóciode-                  As questões elaboradas foram fechadas, com três
                        mográficas e o uso de chupetas concorreram para                alternativas de resposta: sim, não e não sei. As variá-
                        determinar a prevalência de aleitamento materno,               veis maternas pesquisadas foram: idade, paridade, tra-
                        aleitamento materno exclusivo e desmame de                     balho fora do lar, escolaridade e renda familiar. Quan-
                        crianças menores de um ano de idade, no ano de 2001,           to às características das crianças, questionou-se sobre
                        na cidade de Feira de Santana, Bahia.                          a alimentação, o sexo, internamento no berçário, pre-
                                                                                       maturidade, peso ao nascer, ser amamentado no dia
                                                                                       do nascimento e uso de chupeta. Para a avaliação do




144      Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 4 (2): 143-150, abr. / jun., 2004
Fatores associados ao aleitamento materno




aleitamento materno e alimentos complementares             comparadas às demais (Tabela 1). A escolaridade ma-
oferecidos à criança foi utilizado o recordatório das 24   terna não atingiu nível de significância estatística,
horas que antecederam a aplicação dos questionários.       apesar de demonstrar certa tendência de associação,
    Foram consideradas como amamentadas todas as           em que mães com apenas o ensino básico fundamen-
crianças que mamavam, independente do uso de               tal tenderiam a amamentar mais do que as de maior
outros alimentos. Em aleitamento exclusivo, foram          escolaridade (Tabela 1). A idade materna não se asso-
classificadas as crianças somente alimentadas com          ciou de forma estatisticamente significativa ao aleita-
leite materno, não sendo permitido o uso de chás,          mento materno (p = 0,625).
água ou qualquer outro alimento. Como aleitamento               Com relação às características referentes às
predominante, foram designados os lactentes que            crianças, o fato de ter peso ao nascer maior que 2500
faziam uso de leite materno em associação com chás,        gramas, ter sido amamentado no primeiro dia de vida e
água e/ou sucos. Foram classificadas como desma-           não ter usado chupeta esteve associado significativa-
madas, as crianças que tinham cessado completa-            mente ao aleitamento materno, com maiores chances
mente o uso do leite materno.                              de serem amamentadas no primeiro ano de vida
    Em relação à análise estatística, a razão de           (Tabela 1). Não atingiu nível de significância estatísti-
prevalência e as medidas de significância foram cal-       ca a associação entre o aleitamento materno e o sexo
culadas através do teste qui-quadrado e valor de p,        da criança (p = 0,10), prematuridade (p = 0,25) e inter-
sendo considerados como significantes valores bi-          namento no berçário no período neonatal (p = 0,32).
caudais iguais ou menores de 5,0%. Foi calculado o              Em termos de aleitamento materno exclusivo, a
Intervalo de Confiança de 95%. O programa estatís-         paridade e a renda familiar se associaram de forma
tico utilizado foi o SPSS, versão 10.0.                    estatisticamente significante (Tabela 2). Crianças
                                                           nascidas em famílias com menor renda apresentaram
                                                           uma maior prevalência de aleitamento exclusivo
Resultados                                                 (42,0%), com maior chance de serem amamentadas
                                                           (Tabela 2). Por sua vez, os filhos de mães multíparas
O estudo contemplou 2319 crianças menores de um            apresentaram uma maior prevalência de aleitamento
ano de idade. Contudo, na análise das variáveis de         exclusivo (42,4%) e maior chance de serem aleitados
interesse, o cálculo das percentagens válidas levou em     exclusivamente (Tabela 2). Entretanto, não influencia-
consideração apenas os questionários cujas entrevis-       ram a prática do aleitamento materno exclusivo, a
tadas responderam “sim” ou “não”, descartando aque-        idade materna (p = 0,33), a escolaridade (p = 0,68) e o
les cujas respostas referiram-se a “não sei” ou “não       fato da mãe se ausentar do lar para trabalhar (p = 0,25).
lembro”. Assim, o número total (N) variou de uma                Na análise da associação entre o aleitamento
questão para outra.                                        materno exclusivo e as características das crianças, a
    O aleitamento natural sofreu influência da idade       ocorrência desse tipo de aleitamento foi significante-
da criança. No dia da coleta de dados, 69,2%               mente menor naquelas crianças que não mamaram no
(1603/2319) dos menores de um ano estavam sendo            primeiro dia de vida (29,1%), quando comparadas às
amamentados. Quando as crianças foram agrupadas            que mamaram (40,4%) (Tabela 2). O hábito de não
em intervalos etários mensais, estavam sendo aleitadas     utilizar chupeta revelou uma forte associação estatísti-
ao peito 93,8% das crianças de até um mês de vida          ca com o aleitamento materno exclusivo. As crianças
(152/162), 93,8% da faixa etária de 31 a 60 dias           que não faziam uso de chupeta apresentaram uma
(225/240) e 48,6% (101/208) de 11 meses de idade.          maior prevalência de aleitamento exclusivo (49,4%),
Quanto ao aleitamento exclusivo, a sua prevalência         quando comparadas àquelas que a utilizavam (31,0%)
nos menores ou iguais aos quatro e seis meses foi re-      (Tabela 2), com uma chance significantemente maior
spectivamente 48,3% e 38,5%, sendo que no primeiro         de serem aleitadas ao seio, de modo exclusivo
mês 62,1% (100/161) mamavam exclusivamente, en-            (p <0,001).
quanto que somente 17,7% (39/220) se beneficiavam               A análise também permitiu demonstrar uma
do aleitamento exclusivo no sexto mês de vida.             tendência de associação (p = 0,07) entre o aleitamento
    Quanto à associação entre as características ma-       exclusivo e crianças do sexo feminino, com uma
ternas pesquisadas e o aleitamento materno, apresen-       prevalência de 40,9%, enquanto que para o sexo mas-
taram maiores prevalências de aleitamento materno e        culino registrou-se 35,8%. Na população estudada,
maior chance de serem aleitadas ao peito crianças que      não se associaram de forma estatisticamente significa-
nasceram em famílias com renda menor ou igual a            tiva ao aleitamento materno exclusivo, o internamen-
dois salários mínimos, filhos de mães multíparas e         to no berçário (p = 0,97), bem como o peso de nasci-
que não se ausentavam do lar para trabalhar, quando        mento (p = 0,91) e a prematuridade (p = 0,71).




                                                                   Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 4 (2): 143-150, abr. / jun., 2004   145
Veira GO et al.




Tabela 1

Razão de Prevalência e Intervalo de Confiança de 95% da associação entre aleitamento materno e algumas características maternas e das crianças.


                                                                      Aleitamento Materno

Variáveis                                            Sim                          Não                 Total

                                               n             %              n           %       n             %           RP (IC95%)               F

Paridade
  Multípara                                   887           71,2           359          28,8   1246           53,8      1,06 (1,01-1,12)       0,030
  Primípara                                   716           67,0           353          33,0   1069           46,2
Trabalho
  Não                                       1261            71,0           514          29,0   1775           76,8      1,12 (1,05-1,20)       0,001
  Sim                                        340            63,3           197          36,7    537           23,2
Escolaridade*
  Fundamental                                459            72,1           178          27,9    637           27,6      1,06 (1,00-1,12)       0,080
  > Fundamental                             1138            68,2           530          31,8   1668           72,4
Renda familiar **
  < 2 SM                                      753           72,7           283          27,3   1036           63,3      1,15 (1,07-1,24)      <0,001
  > 2 SM                                      380           63,2           221          36,8    601           36,7
Uso de chupeta
  Não                                         869           88,0           119          12,0    988           42,7      1,59 (1,51-1,68)      <0,001
  Sim                                         733           55,2           594          44,8   1327           57,3
Peso
  > 2500 g                                  1466            70,1           624          29,9   2090           92,7      1,12 (1,01-1,27)       0,040
  < 2500 g                                   103            62,4            62          37,6    165            7,3
Mamou no primeiro dia
  Não                                        243            60,6           158          39,4    401           17,4      0,85 (0,79-0,93)      <0,001
  Sim                                       1347            71,0           550          29,0   1897           82,6

* Ensino Básico Fundamental; ** Renda familiar em Salários Mínimos (SM)



Tabela 2

Razão de Prevalência e Intervalo de Confiança de 95% da associação entre aleitamento materno exclusivo e algumas características maternas e das crianças.


                                                                       Aleitamento Materno

                                                     Sim                          Não                 Total
Variáveis
                                               n             %              n           %       n             %           RP (IC95%)               F

Paridade
  Multípara                                   277           42,4           377          57,6    654           53,8      1,25 (1,08-1,44)       0,003
  Primípara                                   191           34,0           371          66,0    562           46,2
Trabalho
  Não                                         366           39,3           566          60,7    932           76,8      1,11 (0,93-1,32)       0,250
  Sim                                         100           35,5           182          64,5    282           23,2
Escolaridade*
  Fundamental                                 337           38,8           531          61,2    868           71,8      1,03 (0,88-1,21)       0,680
  > Fundamental                               128           37,5           213          62,5    341           28,2
Renda Familiar**
  < 2 SM                                      220           42,0           304          58,0    524           62,9      1,26 (1,05-1,52)       0,010
  > 2 SM                                      103           33,3           206          66,7    309           37,1
Uso de chupeta
  Não                                         245           49,4           251          50,6    496           40,8      1,60 (1,39-1,84)      <0,001
  Sim                                         223           31,0           497          69,0    720           59,2
Peso
  > 2500 g                                    427           38,7           676          61,3   1103           92,9      1,02 (0,77-1,35)       0,910
  < 2500 g                                     32           38,1            52          61,9     84            7,1
Mamou no primeiro dia
  Não                                          64           29,1           156          70,9    220           18,2      0,72 (0,58-0,90)       0,002
  Sim                                         399           40,4           589          59,6    988           81,8

* Ensino Básico Fundamental; ** Renda familiar em Salários Mínimos (SM)

146      Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 4 (2): 143-150, abr. / jun., 2004
Fatores associados ao aleitamento materno




Discussão                                                da licença-maternidade ter sido utilizada pela maioria
                                                         das mulheres trabalhadoras para amamentar, existem
A representatividade da amostra, a grande cobertura      outros fatores que são fundamentais para a
vacinal e a metodologia aplicada fortalecem a            manutenção da lactação, como aqueles que permitem
convicção de que os resultados obtidos refletem a        a proximidade mãe-criança e/ou a retirada periódica
situação do aleitamento e os fatores associados, na      de leite materno durante a jornada de trabalho.11
época da coleta de dados.                                    Houve uma maior prevalência de amamentação
    Ficou demonstrada uma alta prevalência de ama-       entre as mães multíparas quando comparadas as
mentação, caracterizando um padrão de aleitamento        primíparas. A amamentação não é um comportamento
de alta incidência e longa duração. A prevalência de     totalmente instintivo e a técnica em alguns casos
aleitamento materno no primeiro ano de vida, em          precisa ser aprendida. A assistência imprecisa e in-
Feira de Santana, se mostrou superior àquela obser-      consistente da equipe de saúde tem sido reconhecida
vada para o Brasil (66,8%) e para a Região Nordeste      como um importante obstáculo à sua prática e há
(63,8%), segundo dados oficiais do Ministério da         evidências de que a educação pré-natal, quanto ao
Saúde. 8 A mesma tendência foi observada para o          aleitamento materno, pode apresentar efeitos benéfi-
aleitamento exclusivo no sexto mês, cuja prevalên-       cos nos seus indicadores, sobretudo nas mulheres
cia foi maior do que as observadas: para Salvador        primigestas.12
(6,7%); para as regiões - Norte (9,0%), Nordeste             Duffy et al.,13 em um estudo randomizado, com
(10,7%), Centro-Oeste (7,9%), Sudeste (8,3%), Sul        70 mulheres primíparas, realizaram sessões no pré-
(12,9%); e para todo o Brasil (9,7%).8 Esses dados       natal, enfocando práticas na amamentação; quando
de Feira de Santana refletem a sistematização de         avaliado o aleitamento, seis meses após o parto, foi
orientação continuada em amamentação, que tem            observada uma prevalência significativamente maior
sido realizada no município nos últimos anos.            no grupo de intervenção (91,0%), do que no grupo
    É recomendado que o aleitamento seja praticado       controle (29,0%). Um estudo quot;quasi-experimentalquot;,
de modo exclusivo nos seis primeiros meses de vida.4,8   realizado em Santiago, Chile, avaliou, também, o
No entanto, as taxas desse tipo de aleitamento per-      efeito do programa de promoção de aleitamento
manecem baixas, em todo o mundo. Segundo a               materno no pré-natal, com gestantes de classe média
World Health Organization (WHO), 9 baseada em            e média alta com intenção de amamentar e observou
dados de 94 países, o aleitamento exclusivo é prati-     que o grupo de primíparas que recebeu orientação
cado somente em relação a 35% dos menores de             pré-natal extra, alcançou uma taxa mais alta de
quatro meses. O presente estudo apresentou melho-        aleitamento materno total aos seis meses do que o
res resultados, demonstrando claramente que quase a      grupo que não recebeu (94% versus 57%).14
metade das crianças dessa faixa de idade se beneficia-       Na presente pesquisa, as mães multíparas apre-
va do aleitamento exclusivo, na época da coleta de       sentaram uma maior chance de amamentarem os
dados. Vale ressaltar que a desnutrição, o atraso do     seus filhos. O mesmo fato foi observado quando
crescimento e a morbimortalidade infantil estão          analisada a associação entre aleitamento exclusivo e
fortemente associadas à introdução de alimentos          paridade reforçando a necessidade de um trabalho de
complementares e ao desmame, devido ao provável          educação com o grupo de primíparas, uma vez que
consumo de alimentos nutricionalmente inadequa-          estas apresentaram uma menor chance de aleitarem
dos e/ou contaminados.9                                  os seus filhos, quando comparadas às multíparas. É
    A pressão social, resultante das transformações      provável que fatores culturais que favoreçam a intro-
econômicas e da crescente inserção da mulher no          dução de chás, água e outros alimentos na alimen-
mercado de trabalho, que tece um cenário favorável       tação das crianças amamentadas tenham maior im-
ao desmame, se fez perceber neste estudo. As mães        pacto no primeiro parto.
que não trabalhavam fora do lar tiveram uma chance           A escolaridade materna e a renda familiar
significativamente maior para o aleitamento materno      sempre figuram nos estudos que buscam os determi-
e uma tendência de associação em relação ao aleita-      nantes das taxas de aleitamento materno. Têm sido
mento exclusivo. Um estudo realizado na região Sul       relatadas diferenças com relação ao nível de edu-
revelou que as mães que não trabalhavam fora apre-       cação das mães em que crianças, cujas mães tinham
sentaram uma chance 30% maior de amamentar               quatro anos de instrução, tiveram maior mediana de
exclusivamente, quando comparadas às que traba-          aleitamento, quando comparadas às de menor nível.15
lhavam fora.8                                            Em Mountain e regiões do Pacífico dos Estados
    Estudos têm demonstrado que o emprego não é o        Unidos verificou-se que mães com maior poder
principal determinante do desmame10,11 e que apesar      aquisitivo e nível educacional mais elevado ama-




                                                                Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 4 (2): 143-150, abr. / jun., 2004   147
Veira GO et al.




                        mentavam mais.16 Por outro lado, há indícios de que            sociado ao desmame precoce em Feira de Santana.
                        na maioria dos países não-industrializados, as                 As crianças que não utilizavam chupeta, quando
                        mulheres de classes sociais menos privilegiadas                comparadas às que utilizavam, apresentaram maior
                        amamentam mais.17                                              prevalência de aleitamento materno e de aleitamento
                            Na população estudada, o nível de instrução da             exclusivo. São relatadas diferenças na dinâmica oral
                        mãe não se relacionou de forma significativa com a             entre sugar o peito e sugar o bico artificial, levando
                        prática do aleitamento materno, mas a renda familiar           o bebê a preferir a segunda opção e conseqüente-
                        sim, apesar de não ter se manifestado de modo muito            mente a mamadeira.12,21
                        expressivo. As crianças nascidas em famílias com                    Outra variável que pode interferir na prática do
                        renda menor ou igual a dois salários mínimos, apre-            aleitamento é o peso de nascimento, pois reflete as
                        sentaram uma chance apenas 15,0% maior de serem                condições de nutrição intra-uterina e se constitui não
                        amamentadas.                                                   só num determinante imediato da sobrevivência
                            Em relação ao aleitamento exclusivo, as variáveis          infantil,12,22 como também do seu planejamento nu-
                        escolaridade e renda familiar seguiram a mesma                 tricional neonatal. No presente estudo, bebês que
                        tendência já descrita para o aleitamento materno, o            nasceram com peso adequado tiveram maior
                        que difere de estudos brasileiros que mostram que              prevalência de aleitamento. Apesar dessa associação
                        quanto melhor o nível socioeconômico, maior a                  ser significante, as diferenças encontradas em relação
                        chance de amamentação exclusiva.18,19                          ao peso de nascimento e a amamentação foram
                            Kummer et al.18 relataram maior prevalência do             pouco expressivas, principalmente quando compara-
                        aleitamento exclusivo entre mulheres com maior                 das a outros estudos. Monteiro, 23 por exemplo,
                        escolaridade, quando comparadas com as de escolari-            detectou que 42,0% das crianças de peso inferior a
                        dade menor que quatro anos e concluíram que                    2000 gramas nunca foram amamentadas, em contra-
                        mulheres com maior nível de instrução estão em fase            posição a apenas 10,0% entre as que superaram esse
                        de valorização do aleitamento materno exclusivo, e             peso; a prematuridade foi a variável que antecedeu o
                        que essa tendência não atingiu estratos socioeconô-            desmame pela maior permanência hospitalar.
                        micos menos favorecidos.                                            Chama a atenção também neste estudo o fato de
                            Do mesmo modo, Bueno et al.,19 através de estu-            que não houve diferenças significantes quanto às
                        do prospectivo, observaram que a maior escolaridade            prevalências da amamentação e do aleitamento
                        materna foi relevante para o prolongamento do                  exclusivo entre as crianças que nasceram de partos
                        aleitamento exclusivo, fato relacionado pelos au-              prematuros ou que ficaram internados no berçário,
                        tores, com o conhecimento das mães sobre a im-                 quando comparadas às nascidas de termo e/ou que
                        portância do aleitamento exclusivo para a saúde do             não ficaram internadas. Tem sido demonstrado que
                        seu filho, nos primeiros meses de vida.                        um número muito maior de lactantes, mães de bebês
                            Segundo a WHO20 a prevalência do aleitamento               de baixo peso ao nascer, podiam amamentar de
                        materno apresenta fase de ascensão e declínio, seguin-         maneira efetiva, do que se acreditava anteriormente,
                        do um padrão de desenvolvimento da sociedade que é             quando foi dado apoio psicológico e ajuda prática
                        influenciado pelos subgrupos populacionais, nos                individual quanto à técnica de amamentação.12 No
                        quais as mulheres de maior escolaridade seriam as              entanto, em muitos locais, a decisão entre leite
                        primeiras a mudar, influenciando as mulheres dos               materno ou fórmula é complexa, tanto do ponto de
                        níveis socioeconômicos menos favorecidos. Assim,               vista nutricional, como por rotinas hospitalares,
                        o primeiro estrato a modificar a sua prática de aleita-        hábitos culturais e razões práticas. 24 Em tais casos,
                        mento seria a elite urbana, seguida pelo pobre                 uma orientação adequada e completa sobre amamen-
                        urbano e por último o rural, por ser o mais resistente         tação pode evitar efeitos adversos e o desmame
                        às mudanças.                                                   precoce.12
                            Os resultados do presente estudo evidenciam que                 É importante ressaltar que, atendendo a uma pro-
                        a valorização do aleitamento materno já atingiu                gramação nutricional, a saúde da criança a longo
                        mulheres de estratos socioeconômicos menos                     prazo é influenciada por práticas de nutrição neona-
                        favorecidos, sugerindo que o conhecimento e práti-             tal. Há que se destacar os resultados de pesquisas
                        cas maternas sobre aleitamento em Feira de Santana,            que apontam para o desenvolvimento de maiores
                        atingem diferentes estratos sociais. Esse fato chama           índices de QI (quociente de inteligência) entre as
                        a atenção para a necessidade do desenvolvimento de             crianças amamentadas ao seio, tendo como expli-
                        estudos que ampliem a compreensão dos valores cul-             cação a presença no leite humano de nutrientes vitais
                        turais do município.                                           para o desenvolvimento dos cérebros dos recém-
                            O uso da chupeta se fez notar como um fator as-            nascidos, especialmente os prematuros.25




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Fatores associados ao aleitamento materno




     Por conseguinte, mesmo nos recém-nascidos de                     Neste estudo exploratório embasado em uma
muito baixo peso ao nascer, em alimentação                        amostra representativa das crianças menores de um
parenteral, deve-se procurar manter uma oferta míni-              ano de idade da cidade de Feira de Santana, foi
ma de leite, a fim de aproveitar os efeitos tróficos da           demonstrada uma grande adesão das mães à prática
nutrição enteral sobre a maturação morfológica e                  da amamentação, e que diferentes valores articu-
funcional do tubo digestivo, 26 com evidências de                 laram-se entre si com graus variados de intensidade,
redução da ocorrência de septicemia,27 enterocolite               gerando reflexos para o desmame tais como trabalho
necrotizante16 e menor estada hospitalar.25 A utiliza-            materno fora do lar, maior renda familiar, primipari-
ção do leite é benéfica e deve ser recomendado o                  dade, uso de chupetas e a criança não ter sido ama-
leite da própria mãe, devido à presença abundante de              mentada no primeiro dia de vida.
fatores imunobiológicos.12,25,26                                      A construção de um modelo explicativo para as
     As crianças que mamaram no primeiro dia de                   tendências das taxas de aleitamento materno em
vida demonstraram maior prevalência tanto de                      Feira de Santana, dentre outras questões, deve levar
aleitamento materno quanto do aleitamento exclusi-                em conta as atividades assistenciais e o trabalho
vo. Esse achado reforça a importância da equipe de                sistemático de promoção e apoio ao aleitamento
saúde ajudar as mães a iniciar a amamentação o mais               materno desenvolvido há aproximadamente 20 anos,
precoce possível, ainda na maternidade. No Chile,                 no município pelo Centro de Referência para o
Perez e Valdez28 demonstraram elevação das taxas de               Incentivo ao Aleitamento Materno e Banco de Leite
amamentação exclusiva de 32,0% para 67,0%, após                   Humano do Hospital Geral Clériston Andrade, além
um programa de treinamento de profissionais, com                  de dois hospitais públicos credenciados como quot;Ami-
relação às práticas adotadas no pré-natal e puerpério.            gos da Criançaquot;, ambos com Banco de Leite Hu-
     A recomendação atual é que os profissionais que              mano.
atendem ao binômio mãe-filho ajudem as mães a ini-                    Ademais, vale ressaltar a contínua mobilização
ciar a amamentação na primeira meia hora após o                   social que contempla eventos científicos, desen-
nascimento. O contato precoce pele-a-pele, incluin-               volvimento de projetos com diversos segmentos da
do o toque dos mamilos, pode ter importantes efeitos              sociedade (Corpo de Bombeiros e Correios), escolas,
no comportamento materno, no vínculo mãe-filho e                  universidade, serviços de saúde e o reconhecido
no aleitamento materno.12                                         apoio da imprensa e de diferentes segmentos da
                                                                  sociedade no resgate e reconstrução da cultura do
                                                                  aleitamento materno.




                                                                  Agradecimentos

                                                                  Aos alunos de Odontologia e Enfermagem da Uni-
                                                                  versidade Estadual de Feira de Santana que partici-
                                                                  param da coleta de dados, pelo compromisso e
                                                                  grande entusiasmo. Ao apoio técnico do Fundo das
                                                                  Nações Unidas para a Infância (UNICEF) na Bahia.




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                        Recebido em 29 de janeiro de 2004
                        Versão final reapreasentada em 19 de março de 2004
                        Aprovado em 19 de abril de 2004




150      Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 4 (2): 143-150, abr. / jun., 2004

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Fatores associados ao aleitamento materno e desmame em Feira de Santana, Bahia

  • 1. ARTIGOS ORIGINAIS / ORIGINAL ARTICLES Fatores associados ao aleitamento materno Graciete Oliveira Vieira 1 e desmame em Feira de Santana, Bahia João Aprígio Guerra de Almeida 2 Luciana Rodrigues Silva 3 Vilma Alves Cabral 4 Breast feeding and weaning associated Pedro Vieira Santana Netto 5 factors, Feira de Santana, Bahia 1 Departamento de Ciências Biológicas. Universidade Estadual de Feira de Santana. Campus Universitário. BR 116, Km. 3. Feira de Santana, BA, Brasil. CEP: 44.031.460. http://www.uefs.br 2 Centro de Referência Nacional para Bancos de Leite Humano. Instituto Fernandes Figueira. Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 3 Serviço de Gastroenterologia e Hepatologia Pediátricas. Universidade Federal da Bahia. Salvador, BA, Brasil. 4 Fundo das Nações Unidas para a Infância. Salvador, BA, Brasil. 5 Curso de Medicina. Universidade de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, SP, Brasil. Abstract Resumo Objectives: to determine breast feeding preva- Objetivos: conhecer a prevalência do aleitamento lence and weaning associated factors in under one materno e os fatores associados ao desmame das year old children in Feira de Santana in 2001. crianças menores de um ano, em Feira de Santana, no Methods: cross sectional study with the use of ano 2001. questionnaires addressing 2319 mothers in 44 vacci- Métodos: estudo transversal com aplicação de nation facilities; (71%) selected by simple stratifica- questionários às 2319 mães presentes nas 44 (71,1%) tion. Prevalence ratio was calculated with the following unidades de vacinação selecionadas, por estratifi- parameters: p ≤ 0.05 considered significant with in- cação simples. Foi calculada a razão de prevalência terval at 95%. e considerado como significante p ≤ 0,05 e intervalo Results: breast feeding prevalence was 692% for de 95% de confiança. under one year old children. Exclusive breast feeding Resultados: a prevalência do aleitamento foi was higher for children not using pacifiers (49.4%) 69,2% nos menores de um ano. A ocorrência da ama- who had been breast-fed in the first days of life mentação exclusiva foi maior nas crianças que não (40.4%). Statistically significant variables with higher usavam chupeta (49,4%) e que mamaram no primeiro breast feeding chances were: babies who were breast- dia de vida (40,4%). As variáveis estatisticamente fed in the first day of life (p <0.001), mothers who significantes relacionadas com as maiores chances de were housewives (p <0.001), lower family income amamentar foram: amamentação no primeiro dia (p <0.001), multiparous mothers (p =0.03) and chil- (p <0,001), mães que não trabalhavam fora do lar dren not using pacifiers (p =0.000). (p <0,001), menor renda familiar (p <0,001), multi- Conclusions: assistance activities to prevent paridade (p = 0,03) e a não utilização de chupetas weaning should especially focus on mothers holding (p <0,001). jobs away from home, those with higher family Conclusões: as atividades assistenciais quanto à incomes and who are primaparous. As for the children prevenção do desmame devem estar voltadas sobretu- the focus should be on the ones not breast-fed in the do para as mães que trabalham fora do lar, aquelas first day of life and/or using pacifiers. de maior renda familiar e primíparas. Quanto às Key words Breast feeding, Epidemiologic factors, crianças, para as que não foram aleitadas no peito no Weaning primeiro dia de vida e que usam chupetas. Palavras-chave Aleitamento materno, Fatores epi- demiológicos, Desmame Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 4 (2): 143-150, abr. / jun., 2004 143
  • 2. Veira GO et al. Introdução Métodos No campo da saúde da criança, o novo milênio foi Este é um estudo do tipo transversal analítico, aprova- inaugurado com as velhas preocupações que pautaram do pela Comissão de Ética e Pesquisa da Universidade as agendas de saúde pública do século passado. Ape- Federal da Bahia. Foi realizado na cidade de Feira de sar dos inegáveis avanços ocorridos em diferentes Santana, situada a 108 Km da capital do estado, regiões do Brasil, no que se refere à reversão dos Salvador, Brasil, e tem uma população em torno de índices de mortalidade infantil,1 antigas questões 450.487 habitantes.7 como a desnutrição e a morte por doenças diarréicas e A população do estudo foi composta por todas as imunopreviníveis continuam presentes e dividem crianças com idade inferior a um ano, completado até espaço com os problemas mais recentes da era que se o dia 25 de agosto de 2001, quot;Dia Nacional de Vaci- inicia - obesidade, maus tratos e abusos cometidos naçãoquot;, procedentes da cidade de Feira de Santana, contra a criança.2 que compareceram com suas mães aos postos de vaci- Por outro lado, o desenvolvimento populacional nação selecionados. vem demonstrando a necessidade de se dispor de Foi calculada uma amostra correspondente a tecnologia e estratégias capazes de assegurar a quanti- 20,0% (1912) da população-alvo, (9563) estimada dade e a qualidade de alimentos, particularmente para para o ano 2001 pela Segunda Diretoria de Saúde. O os segmentos mais vulneráveis da comunidade, a desenho amostral foi estratificado casual simples, téc- exemplo dos recém-nascidos e lactentes. Neste nica adequada para garantir a presença de todos os cenário de adversidades que permeiam a saúde da segmentos da população, porque no planejamento da criança e da mulher, se insere o aleitamento materno, cobertura vacinal a Secretaria de Saúde dividiu a considerado por unanimidade no meio científico, cidade em quatro quot;comandosquot;, áreas topográficas como a melhor maneira de alimentar o lactente, representadas por bairros contíguos. No dia da coleta constituindo base para efeitos biológicos e emocionais de dados, a vacinação ocorreu em 62 unidades de no desenvolvimento da criança.3,4 vacinação (postos de saúde e escolas) localizados nos Tal evidência amplia a discussão para as questões bairros componentes de cada estrato. Uma amostra foi que permeiam o exercício da cidadania, particular- retirada de cada comando (estrato): do primeiro e mente quando focada sob a ótica do Estado-Nação, segundo foram sorteadas 70,6% (12/17) das unidades cuja construção em bases sólidas e dignas, depende, existentes e do terceiro e quarto foram sorteadas dentre outras, do nível de investimento realizado em 71,4% (10/14). O questionário foi aplicado às mães favor da infância. Por essa razão, as ações de pro- de todas as crianças da população-alvo das unidades moção, proteção e apoio à amamentação devem se sorteadas. A cobertura vacinal da etapa em que ocor- configurar como elementos estratégicos da política reu a coleta de dados foi de 104,0%, sendo vacinadas estatal em saúde.5 9961 crianças da faixa etária estudada. Ademais, o aleitamento materno representa uma A pesquisa foi realizada por 104 universitários da categoria híbrida que se constrói entre os domínios da área de saúde previamente treinados. As mães eram biologia e da sociedade, mediada pela aparelhagem abordadas na fila de vacinação por um ou dois univer- psíquica do ser humano, tratando-se, portanto, de um sitários que informavam que estavam realizando um ato impregnado de ideologias e determinantes que inquérito sobre alimentação infantil e, após o consen- resultam das condições concretas de vida. A depender timento livre e esclarecido, os questionários eram da realidade social que se considere, a ambigüidade aplicados individualmente. Responderam ao ques- amamentação-desmame pode se traduzir como um tionário 2323 (24,3%) mães; apenas quatro se embate entre saúde e doença, entendendo-se que esses recusaram a participar da pesquisa, taxa considerada processos se associam em todos os momentos a insignificante. O plano piloto foi realizado na variáveis econômicas e sociais.6 primeira etapa de vacinação com aplicação de 167 O presente estudo foi conduzido com o objetivo questionários por 10 inquiridores. de conhecer como algumas características sóciode- As questões elaboradas foram fechadas, com três mográficas e o uso de chupetas concorreram para alternativas de resposta: sim, não e não sei. As variá- determinar a prevalência de aleitamento materno, veis maternas pesquisadas foram: idade, paridade, tra- aleitamento materno exclusivo e desmame de balho fora do lar, escolaridade e renda familiar. Quan- crianças menores de um ano de idade, no ano de 2001, to às características das crianças, questionou-se sobre na cidade de Feira de Santana, Bahia. a alimentação, o sexo, internamento no berçário, pre- maturidade, peso ao nascer, ser amamentado no dia do nascimento e uso de chupeta. Para a avaliação do 144 Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 4 (2): 143-150, abr. / jun., 2004
  • 3. Fatores associados ao aleitamento materno aleitamento materno e alimentos complementares comparadas às demais (Tabela 1). A escolaridade ma- oferecidos à criança foi utilizado o recordatório das 24 terna não atingiu nível de significância estatística, horas que antecederam a aplicação dos questionários. apesar de demonstrar certa tendência de associação, Foram consideradas como amamentadas todas as em que mães com apenas o ensino básico fundamen- crianças que mamavam, independente do uso de tal tenderiam a amamentar mais do que as de maior outros alimentos. Em aleitamento exclusivo, foram escolaridade (Tabela 1). A idade materna não se asso- classificadas as crianças somente alimentadas com ciou de forma estatisticamente significativa ao aleita- leite materno, não sendo permitido o uso de chás, mento materno (p = 0,625). água ou qualquer outro alimento. Como aleitamento Com relação às características referentes às predominante, foram designados os lactentes que crianças, o fato de ter peso ao nascer maior que 2500 faziam uso de leite materno em associação com chás, gramas, ter sido amamentado no primeiro dia de vida e água e/ou sucos. Foram classificadas como desma- não ter usado chupeta esteve associado significativa- madas, as crianças que tinham cessado completa- mente ao aleitamento materno, com maiores chances mente o uso do leite materno. de serem amamentadas no primeiro ano de vida Em relação à análise estatística, a razão de (Tabela 1). Não atingiu nível de significância estatísti- prevalência e as medidas de significância foram cal- ca a associação entre o aleitamento materno e o sexo culadas através do teste qui-quadrado e valor de p, da criança (p = 0,10), prematuridade (p = 0,25) e inter- sendo considerados como significantes valores bi- namento no berçário no período neonatal (p = 0,32). caudais iguais ou menores de 5,0%. Foi calculado o Em termos de aleitamento materno exclusivo, a Intervalo de Confiança de 95%. O programa estatís- paridade e a renda familiar se associaram de forma tico utilizado foi o SPSS, versão 10.0. estatisticamente significante (Tabela 2). Crianças nascidas em famílias com menor renda apresentaram uma maior prevalência de aleitamento exclusivo Resultados (42,0%), com maior chance de serem amamentadas (Tabela 2). Por sua vez, os filhos de mães multíparas O estudo contemplou 2319 crianças menores de um apresentaram uma maior prevalência de aleitamento ano de idade. Contudo, na análise das variáveis de exclusivo (42,4%) e maior chance de serem aleitados interesse, o cálculo das percentagens válidas levou em exclusivamente (Tabela 2). Entretanto, não influencia- consideração apenas os questionários cujas entrevis- ram a prática do aleitamento materno exclusivo, a tadas responderam “sim” ou “não”, descartando aque- idade materna (p = 0,33), a escolaridade (p = 0,68) e o les cujas respostas referiram-se a “não sei” ou “não fato da mãe se ausentar do lar para trabalhar (p = 0,25). lembro”. Assim, o número total (N) variou de uma Na análise da associação entre o aleitamento questão para outra. materno exclusivo e as características das crianças, a O aleitamento natural sofreu influência da idade ocorrência desse tipo de aleitamento foi significante- da criança. No dia da coleta de dados, 69,2% mente menor naquelas crianças que não mamaram no (1603/2319) dos menores de um ano estavam sendo primeiro dia de vida (29,1%), quando comparadas às amamentados. Quando as crianças foram agrupadas que mamaram (40,4%) (Tabela 2). O hábito de não em intervalos etários mensais, estavam sendo aleitadas utilizar chupeta revelou uma forte associação estatísti- ao peito 93,8% das crianças de até um mês de vida ca com o aleitamento materno exclusivo. As crianças (152/162), 93,8% da faixa etária de 31 a 60 dias que não faziam uso de chupeta apresentaram uma (225/240) e 48,6% (101/208) de 11 meses de idade. maior prevalência de aleitamento exclusivo (49,4%), Quanto ao aleitamento exclusivo, a sua prevalência quando comparadas àquelas que a utilizavam (31,0%) nos menores ou iguais aos quatro e seis meses foi re- (Tabela 2), com uma chance significantemente maior spectivamente 48,3% e 38,5%, sendo que no primeiro de serem aleitadas ao seio, de modo exclusivo mês 62,1% (100/161) mamavam exclusivamente, en- (p <0,001). quanto que somente 17,7% (39/220) se beneficiavam A análise também permitiu demonstrar uma do aleitamento exclusivo no sexto mês de vida. tendência de associação (p = 0,07) entre o aleitamento Quanto à associação entre as características ma- exclusivo e crianças do sexo feminino, com uma ternas pesquisadas e o aleitamento materno, apresen- prevalência de 40,9%, enquanto que para o sexo mas- taram maiores prevalências de aleitamento materno e culino registrou-se 35,8%. Na população estudada, maior chance de serem aleitadas ao peito crianças que não se associaram de forma estatisticamente significa- nasceram em famílias com renda menor ou igual a tiva ao aleitamento materno exclusivo, o internamen- dois salários mínimos, filhos de mães multíparas e to no berçário (p = 0,97), bem como o peso de nasci- que não se ausentavam do lar para trabalhar, quando mento (p = 0,91) e a prematuridade (p = 0,71). Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 4 (2): 143-150, abr. / jun., 2004 145
  • 4. Veira GO et al. Tabela 1 Razão de Prevalência e Intervalo de Confiança de 95% da associação entre aleitamento materno e algumas características maternas e das crianças. Aleitamento Materno Variáveis Sim Não Total n % n % n % RP (IC95%) F Paridade Multípara 887 71,2 359 28,8 1246 53,8 1,06 (1,01-1,12) 0,030 Primípara 716 67,0 353 33,0 1069 46,2 Trabalho Não 1261 71,0 514 29,0 1775 76,8 1,12 (1,05-1,20) 0,001 Sim 340 63,3 197 36,7 537 23,2 Escolaridade* Fundamental 459 72,1 178 27,9 637 27,6 1,06 (1,00-1,12) 0,080 > Fundamental 1138 68,2 530 31,8 1668 72,4 Renda familiar ** < 2 SM 753 72,7 283 27,3 1036 63,3 1,15 (1,07-1,24) <0,001 > 2 SM 380 63,2 221 36,8 601 36,7 Uso de chupeta Não 869 88,0 119 12,0 988 42,7 1,59 (1,51-1,68) <0,001 Sim 733 55,2 594 44,8 1327 57,3 Peso > 2500 g 1466 70,1 624 29,9 2090 92,7 1,12 (1,01-1,27) 0,040 < 2500 g 103 62,4 62 37,6 165 7,3 Mamou no primeiro dia Não 243 60,6 158 39,4 401 17,4 0,85 (0,79-0,93) <0,001 Sim 1347 71,0 550 29,0 1897 82,6 * Ensino Básico Fundamental; ** Renda familiar em Salários Mínimos (SM) Tabela 2 Razão de Prevalência e Intervalo de Confiança de 95% da associação entre aleitamento materno exclusivo e algumas características maternas e das crianças. Aleitamento Materno Sim Não Total Variáveis n % n % n % RP (IC95%) F Paridade Multípara 277 42,4 377 57,6 654 53,8 1,25 (1,08-1,44) 0,003 Primípara 191 34,0 371 66,0 562 46,2 Trabalho Não 366 39,3 566 60,7 932 76,8 1,11 (0,93-1,32) 0,250 Sim 100 35,5 182 64,5 282 23,2 Escolaridade* Fundamental 337 38,8 531 61,2 868 71,8 1,03 (0,88-1,21) 0,680 > Fundamental 128 37,5 213 62,5 341 28,2 Renda Familiar** < 2 SM 220 42,0 304 58,0 524 62,9 1,26 (1,05-1,52) 0,010 > 2 SM 103 33,3 206 66,7 309 37,1 Uso de chupeta Não 245 49,4 251 50,6 496 40,8 1,60 (1,39-1,84) <0,001 Sim 223 31,0 497 69,0 720 59,2 Peso > 2500 g 427 38,7 676 61,3 1103 92,9 1,02 (0,77-1,35) 0,910 < 2500 g 32 38,1 52 61,9 84 7,1 Mamou no primeiro dia Não 64 29,1 156 70,9 220 18,2 0,72 (0,58-0,90) 0,002 Sim 399 40,4 589 59,6 988 81,8 * Ensino Básico Fundamental; ** Renda familiar em Salários Mínimos (SM) 146 Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 4 (2): 143-150, abr. / jun., 2004
  • 5. Fatores associados ao aleitamento materno Discussão da licença-maternidade ter sido utilizada pela maioria das mulheres trabalhadoras para amamentar, existem A representatividade da amostra, a grande cobertura outros fatores que são fundamentais para a vacinal e a metodologia aplicada fortalecem a manutenção da lactação, como aqueles que permitem convicção de que os resultados obtidos refletem a a proximidade mãe-criança e/ou a retirada periódica situação do aleitamento e os fatores associados, na de leite materno durante a jornada de trabalho.11 época da coleta de dados. Houve uma maior prevalência de amamentação Ficou demonstrada uma alta prevalência de ama- entre as mães multíparas quando comparadas as mentação, caracterizando um padrão de aleitamento primíparas. A amamentação não é um comportamento de alta incidência e longa duração. A prevalência de totalmente instintivo e a técnica em alguns casos aleitamento materno no primeiro ano de vida, em precisa ser aprendida. A assistência imprecisa e in- Feira de Santana, se mostrou superior àquela obser- consistente da equipe de saúde tem sido reconhecida vada para o Brasil (66,8%) e para a Região Nordeste como um importante obstáculo à sua prática e há (63,8%), segundo dados oficiais do Ministério da evidências de que a educação pré-natal, quanto ao Saúde. 8 A mesma tendência foi observada para o aleitamento materno, pode apresentar efeitos benéfi- aleitamento exclusivo no sexto mês, cuja prevalên- cos nos seus indicadores, sobretudo nas mulheres cia foi maior do que as observadas: para Salvador primigestas.12 (6,7%); para as regiões - Norte (9,0%), Nordeste Duffy et al.,13 em um estudo randomizado, com (10,7%), Centro-Oeste (7,9%), Sudeste (8,3%), Sul 70 mulheres primíparas, realizaram sessões no pré- (12,9%); e para todo o Brasil (9,7%).8 Esses dados natal, enfocando práticas na amamentação; quando de Feira de Santana refletem a sistematização de avaliado o aleitamento, seis meses após o parto, foi orientação continuada em amamentação, que tem observada uma prevalência significativamente maior sido realizada no município nos últimos anos. no grupo de intervenção (91,0%), do que no grupo É recomendado que o aleitamento seja praticado controle (29,0%). Um estudo quot;quasi-experimentalquot;, de modo exclusivo nos seis primeiros meses de vida.4,8 realizado em Santiago, Chile, avaliou, também, o No entanto, as taxas desse tipo de aleitamento per- efeito do programa de promoção de aleitamento manecem baixas, em todo o mundo. Segundo a materno no pré-natal, com gestantes de classe média World Health Organization (WHO), 9 baseada em e média alta com intenção de amamentar e observou dados de 94 países, o aleitamento exclusivo é prati- que o grupo de primíparas que recebeu orientação cado somente em relação a 35% dos menores de pré-natal extra, alcançou uma taxa mais alta de quatro meses. O presente estudo apresentou melho- aleitamento materno total aos seis meses do que o res resultados, demonstrando claramente que quase a grupo que não recebeu (94% versus 57%).14 metade das crianças dessa faixa de idade se beneficia- Na presente pesquisa, as mães multíparas apre- va do aleitamento exclusivo, na época da coleta de sentaram uma maior chance de amamentarem os dados. Vale ressaltar que a desnutrição, o atraso do seus filhos. O mesmo fato foi observado quando crescimento e a morbimortalidade infantil estão analisada a associação entre aleitamento exclusivo e fortemente associadas à introdução de alimentos paridade reforçando a necessidade de um trabalho de complementares e ao desmame, devido ao provável educação com o grupo de primíparas, uma vez que consumo de alimentos nutricionalmente inadequa- estas apresentaram uma menor chance de aleitarem dos e/ou contaminados.9 os seus filhos, quando comparadas às multíparas. É A pressão social, resultante das transformações provável que fatores culturais que favoreçam a intro- econômicas e da crescente inserção da mulher no dução de chás, água e outros alimentos na alimen- mercado de trabalho, que tece um cenário favorável tação das crianças amamentadas tenham maior im- ao desmame, se fez perceber neste estudo. As mães pacto no primeiro parto. que não trabalhavam fora do lar tiveram uma chance A escolaridade materna e a renda familiar significativamente maior para o aleitamento materno sempre figuram nos estudos que buscam os determi- e uma tendência de associação em relação ao aleita- nantes das taxas de aleitamento materno. Têm sido mento exclusivo. Um estudo realizado na região Sul relatadas diferenças com relação ao nível de edu- revelou que as mães que não trabalhavam fora apre- cação das mães em que crianças, cujas mães tinham sentaram uma chance 30% maior de amamentar quatro anos de instrução, tiveram maior mediana de exclusivamente, quando comparadas às que traba- aleitamento, quando comparadas às de menor nível.15 lhavam fora.8 Em Mountain e regiões do Pacífico dos Estados Estudos têm demonstrado que o emprego não é o Unidos verificou-se que mães com maior poder principal determinante do desmame10,11 e que apesar aquisitivo e nível educacional mais elevado ama- Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 4 (2): 143-150, abr. / jun., 2004 147
  • 6. Veira GO et al. mentavam mais.16 Por outro lado, há indícios de que sociado ao desmame precoce em Feira de Santana. na maioria dos países não-industrializados, as As crianças que não utilizavam chupeta, quando mulheres de classes sociais menos privilegiadas comparadas às que utilizavam, apresentaram maior amamentam mais.17 prevalência de aleitamento materno e de aleitamento Na população estudada, o nível de instrução da exclusivo. São relatadas diferenças na dinâmica oral mãe não se relacionou de forma significativa com a entre sugar o peito e sugar o bico artificial, levando prática do aleitamento materno, mas a renda familiar o bebê a preferir a segunda opção e conseqüente- sim, apesar de não ter se manifestado de modo muito mente a mamadeira.12,21 expressivo. As crianças nascidas em famílias com Outra variável que pode interferir na prática do renda menor ou igual a dois salários mínimos, apre- aleitamento é o peso de nascimento, pois reflete as sentaram uma chance apenas 15,0% maior de serem condições de nutrição intra-uterina e se constitui não amamentadas. só num determinante imediato da sobrevivência Em relação ao aleitamento exclusivo, as variáveis infantil,12,22 como também do seu planejamento nu- escolaridade e renda familiar seguiram a mesma tricional neonatal. No presente estudo, bebês que tendência já descrita para o aleitamento materno, o nasceram com peso adequado tiveram maior que difere de estudos brasileiros que mostram que prevalência de aleitamento. Apesar dessa associação quanto melhor o nível socioeconômico, maior a ser significante, as diferenças encontradas em relação chance de amamentação exclusiva.18,19 ao peso de nascimento e a amamentação foram Kummer et al.18 relataram maior prevalência do pouco expressivas, principalmente quando compara- aleitamento exclusivo entre mulheres com maior das a outros estudos. Monteiro, 23 por exemplo, escolaridade, quando comparadas com as de escolari- detectou que 42,0% das crianças de peso inferior a dade menor que quatro anos e concluíram que 2000 gramas nunca foram amamentadas, em contra- mulheres com maior nível de instrução estão em fase posição a apenas 10,0% entre as que superaram esse de valorização do aleitamento materno exclusivo, e peso; a prematuridade foi a variável que antecedeu o que essa tendência não atingiu estratos socioeconô- desmame pela maior permanência hospitalar. micos menos favorecidos. Chama a atenção também neste estudo o fato de Do mesmo modo, Bueno et al.,19 através de estu- que não houve diferenças significantes quanto às do prospectivo, observaram que a maior escolaridade prevalências da amamentação e do aleitamento materna foi relevante para o prolongamento do exclusivo entre as crianças que nasceram de partos aleitamento exclusivo, fato relacionado pelos au- prematuros ou que ficaram internados no berçário, tores, com o conhecimento das mães sobre a im- quando comparadas às nascidas de termo e/ou que portância do aleitamento exclusivo para a saúde do não ficaram internadas. Tem sido demonstrado que seu filho, nos primeiros meses de vida. um número muito maior de lactantes, mães de bebês Segundo a WHO20 a prevalência do aleitamento de baixo peso ao nascer, podiam amamentar de materno apresenta fase de ascensão e declínio, seguin- maneira efetiva, do que se acreditava anteriormente, do um padrão de desenvolvimento da sociedade que é quando foi dado apoio psicológico e ajuda prática influenciado pelos subgrupos populacionais, nos individual quanto à técnica de amamentação.12 No quais as mulheres de maior escolaridade seriam as entanto, em muitos locais, a decisão entre leite primeiras a mudar, influenciando as mulheres dos materno ou fórmula é complexa, tanto do ponto de níveis socioeconômicos menos favorecidos. Assim, vista nutricional, como por rotinas hospitalares, o primeiro estrato a modificar a sua prática de aleita- hábitos culturais e razões práticas. 24 Em tais casos, mento seria a elite urbana, seguida pelo pobre uma orientação adequada e completa sobre amamen- urbano e por último o rural, por ser o mais resistente tação pode evitar efeitos adversos e o desmame às mudanças. precoce.12 Os resultados do presente estudo evidenciam que É importante ressaltar que, atendendo a uma pro- a valorização do aleitamento materno já atingiu gramação nutricional, a saúde da criança a longo mulheres de estratos socioeconômicos menos prazo é influenciada por práticas de nutrição neona- favorecidos, sugerindo que o conhecimento e práti- tal. Há que se destacar os resultados de pesquisas cas maternas sobre aleitamento em Feira de Santana, que apontam para o desenvolvimento de maiores atingem diferentes estratos sociais. Esse fato chama índices de QI (quociente de inteligência) entre as a atenção para a necessidade do desenvolvimento de crianças amamentadas ao seio, tendo como expli- estudos que ampliem a compreensão dos valores cul- cação a presença no leite humano de nutrientes vitais turais do município. para o desenvolvimento dos cérebros dos recém- O uso da chupeta se fez notar como um fator as- nascidos, especialmente os prematuros.25 148 Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 4 (2): 143-150, abr. / jun., 2004
  • 7. Fatores associados ao aleitamento materno Por conseguinte, mesmo nos recém-nascidos de Neste estudo exploratório embasado em uma muito baixo peso ao nascer, em alimentação amostra representativa das crianças menores de um parenteral, deve-se procurar manter uma oferta míni- ano de idade da cidade de Feira de Santana, foi ma de leite, a fim de aproveitar os efeitos tróficos da demonstrada uma grande adesão das mães à prática nutrição enteral sobre a maturação morfológica e da amamentação, e que diferentes valores articu- funcional do tubo digestivo, 26 com evidências de laram-se entre si com graus variados de intensidade, redução da ocorrência de septicemia,27 enterocolite gerando reflexos para o desmame tais como trabalho necrotizante16 e menor estada hospitalar.25 A utiliza- materno fora do lar, maior renda familiar, primipari- ção do leite é benéfica e deve ser recomendado o dade, uso de chupetas e a criança não ter sido ama- leite da própria mãe, devido à presença abundante de mentada no primeiro dia de vida. fatores imunobiológicos.12,25,26 A construção de um modelo explicativo para as As crianças que mamaram no primeiro dia de tendências das taxas de aleitamento materno em vida demonstraram maior prevalência tanto de Feira de Santana, dentre outras questões, deve levar aleitamento materno quanto do aleitamento exclusi- em conta as atividades assistenciais e o trabalho vo. Esse achado reforça a importância da equipe de sistemático de promoção e apoio ao aleitamento saúde ajudar as mães a iniciar a amamentação o mais materno desenvolvido há aproximadamente 20 anos, precoce possível, ainda na maternidade. No Chile, no município pelo Centro de Referência para o Perez e Valdez28 demonstraram elevação das taxas de Incentivo ao Aleitamento Materno e Banco de Leite amamentação exclusiva de 32,0% para 67,0%, após Humano do Hospital Geral Clériston Andrade, além um programa de treinamento de profissionais, com de dois hospitais públicos credenciados como quot;Ami- relação às práticas adotadas no pré-natal e puerpério. gos da Criançaquot;, ambos com Banco de Leite Hu- A recomendação atual é que os profissionais que mano. atendem ao binômio mãe-filho ajudem as mães a ini- Ademais, vale ressaltar a contínua mobilização ciar a amamentação na primeira meia hora após o social que contempla eventos científicos, desen- nascimento. O contato precoce pele-a-pele, incluin- volvimento de projetos com diversos segmentos da do o toque dos mamilos, pode ter importantes efeitos sociedade (Corpo de Bombeiros e Correios), escolas, no comportamento materno, no vínculo mãe-filho e universidade, serviços de saúde e o reconhecido no aleitamento materno.12 apoio da imprensa e de diferentes segmentos da sociedade no resgate e reconstrução da cultura do aleitamento materno. Agradecimentos Aos alunos de Odontologia e Enfermagem da Uni- versidade Estadual de Feira de Santana que partici- param da coleta de dados, pelo compromisso e grande entusiasmo. Ao apoio técnico do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) na Bahia. Referências 1. Vieira GO. Alimentação infantil e morbidade por diarréia na Janeiro: Fiocruz; 2000. cidade de Feira de Santana, 2001 [dissertação mestrado]. 3. Lana PB. O livro do estímulo a amamentação. Uma visão bi- Feira de Santana: Departamento de Saúde, Universidade ológica e psicológica comportamental da amamentação. Estadual de Feira de Santana; 2002. Rio de Janeiro: Atheneu; 2001. 2. Marques MB. Discursos médicos sobre seres frágeis. Rio de 4. WHO (World Health Organization). The optimal duration of Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 4 (2): 143-150, abr. / jun., 2004 149
  • 8. Veira GO et al. breast feeding. A sistemic review. Geneva: The Organi- 17. Giugliani ERJ. Amamentação: como e por que promover. J zation; 2001. Pediatr [Rio de Janeiro] 1994; 70: 138-51. 5. Almeida JAG. Breast feeding? A nature-culture hybrid. Rio 18. Kummer SC, Giugliani ERJ, Susin LO, Folletto JL, Lermen de Janeiro: Fiocruz; 2001. NR, Wu VYJ, Santos L, Caetano MB. Evolução do 6. Almeida JAG, Gomes R. Amamentação: um híbrido padrão do aleitamento materno. Rev Saúde Pública natureza-cultura. Rev Latam Enferm 1998; 6: 71-5. 2000; 34:143-8. 7. Feira de Santana. Prefeitura. PACS (Programa de Agentes 19. Bueno MB, Souza JMP, Souza SB, Paz SMRS, Gimeno Comunitários de Saúde). Bol Feira de Santana 2000; 3: SGA, Siqueira AAF. Riscos associados ao processo de 8-13. desmame entre crianças nascidas em hospitais univer- 8. Ministério da Saúde. Secretária de Políticas de Saúde. Área sitários de São Paulo, entre 1998 e 1999: estudo de de Saúde da Criança. Prevalência do aleitamento mater- coorte prospectivo do primeiro ano de vida. Cad Saúde no nas capitais brasileiras e no Distrito Federal. Brasília Pública 2003; 19: 1453-60. (DF): O Ministério; 2001. 20. WHO (World Health Organization). The World Health 9. WHO (World Health Organization). Implementation of reso- Organization's infant feeding recommendation. Bull lutions.and decisions. Geneva: The Organization; 1997. World Health Organ 1995; 73:165-74. 10. Hight-Laukaran V, Rustein SO, Peterson AE, Labbok MA. 21. Carvalho GD. O recém-nascido não necessita de ma- The use of breast milk substitutes in developing coun- madeiras e chupetas. Disponível em URL: tries: the impact of womens employment. Am J Public http://www.ceaodontofono.com.br [2003 ago 5]. Health 1996; 86: 1235-40. 22. UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância). A 11. Rea MF, Venancio SI, Batista LE, Santos RG, Greiner T. infância brasileira nos anos 90. Brasília (DF): O Fundo; Possibilidades e limitações da amamentação entre 1998. mulheres trabalhadoras formais. Rev Saúde Pública 23. Monteiro CA. A evolução da desnutrição infantil. In: Mon- 1997; 31: 149-56. teiro CA. Velhos e novos males da saúde no Brasil. São 12. OMS (Organização Mundial da Saúde), OPAS (Organiza- Paulo: Hucitec; 1995. p.153-71. ção Panamericana da Saúde), Ministério da Saúde. 24. Vieira GO. Método Canguru. In: Moreira LMO, organi- Evidências científicas dos dez passos para o sucesso do zador. Manual de atenção ao recém-nascido. Salvador: aleitamento materno. Brasília (DF): O Ministério; 2001. Secretária de Saúde do Estado da Bahia; 2000. 13. Duffy EP, Percival P, Kershaw E. Positive effects of antena- 25. Anderson JW, Johnstone BM, Remly DT. Breast feeding tal group teaching session on postnatal nipple pain, and cognitive development: a meta- analysis. Am J Clin nipple trauma and breast feeding rates. Midwifery 1997; Nutr 1999; 70: 525-35. 13: 189-96. 26. Martinez FE, Camelo JR. Alimentação do recém-nascido 14. Pugin E, Valdés V, Labbok MH, Pérez A, Aravena R. Does pré-termo. J Pediatr [Rio de Janeiro] 2001; 77: 32-9. prenatal breast feeding skills group education increase 27. McClure RJ, Newell SJ. Randomised controlled trial of the effectiveness of a comprehensive breast feeding pro- trophic feeding and gut motility. Arch Dis Child 1999; motion program? J Hum Lact 1996; 12: 15-9. 80: 54-8. 15. Ministério da Saúde, BEMFAM (Sociedade Civil Bem-Es- 28. Perez A, Valdez V. Breast feeding promotion program: pre- tar Familiar no Brasil), IBGE (Instituto Brasileiro de liminary results of an intervention study. Am J Obstet Geografia e Estatística). Pesquisa Nacional sobre De- Gynecol 1991; 165: 2039-40. mografia e Saúde: 1996 - PNDS/96. Brasília (DF): O Ministério; 1997. 16. AAP (American Academy of Pediatrics), Work Group of Breast Feeding. Breast feeding and the use of human milk. Pediatrics 1997; 100: 1035-8. Recebido em 29 de janeiro de 2004 Versão final reapreasentada em 19 de março de 2004 Aprovado em 19 de abril de 2004 150 Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 4 (2): 143-150, abr. / jun., 2004