O texto discute como a felicidade não é algo tangível que podemos agarrar, mas sim um estado mental de quem escolheu viver de acordo com princípios de amor e justiça. Embora a felicidade não possa ser estendida a todos, depende das escolhas que fazemos e das possibilidades dentro do nosso controle.

1. Eu gostaria que a felicidade fosse algo que se pegasse pela mão. Que pudéssemos aproximarmo-nos
dela e conviver com suas loucuras e prazeres. Que escolhêssemos o caminho e seguíssemos com ela de
mãos dadas rumo a qualquer lugar, sem medo de que os erros de nossas escolhas nos levem direto para
um poço repleto de tristeza e solidão.
Mas a verdade é que a felicidade não é palpável aos nossos sentidos, nem mesmo aos mais sensíveis:
a felicidade é um estado de espírito de quem soube escolher durante sua vida o caminho do amor e da
justiça, mesmo que em tese esta felicidade não seja estendida para todas as pessoas que gostaríamos
neste mundo; pois nem toda felicidade depende de nós, somente aquela que advém das nossas
possibilidades e das boas escolhas que fizermos durante a vida. (BLBF – 2012)