SlideShare uma empresa Scribd logo
8
Galinhada
20 anos Setor Anápolis Corpus Chisti
SETOR ANÁPOLIS
JORNAL ENSANTIDADE
Ano4, nº 12 – Abr/Mai/Jun 2013
Direção:
Lu e Nelson CRR
luenelson@gmail.com
Coordenação:
Janaína e Rigonatto - Eq. 12A
rigonatto@faeg.org.br
Gislana e José Gabriel - Eq. 13B
gislanacanedo@hotmail.com
Vera Lúcia e Ivo - Eq. 4– Anápolis
sscotivera@yahoo.com.br
Andréia e Earle- Eq. 3 - Água Boa
earlefrancisco@uol.com.br
Maria das Dores e Antonio Ricardo –
Eq.2 – Uruaçu
antonio.eckert@hotmail.com
Revisão Final: Telma e Maurício – Eq. 1A
tmzmendes@gmail.com
Colaboração: Eliane e Wilson – Eq. 6
Anápolis
Tiragem 500 exemplares
visite nosso blog na internet
www.ensantidade.blogspot.com
envie notícias, artigos, mensagens e sugestões
NOTÍCIAS DA REGIÃO
Macionila e Simplício - Equipe 3A Goiânia
Maria e Nonato - Equipe 6A Goiânia
Jussara e Edemilson - Equipe 5A Goiânia Luiza e Mário - Equipe 4B Goiânia
Sandra e Ilson - Equipe 12A Goiânia
Mary e Onir - Equipe 2B Goiânia
Abril/Maio/Junho 2013
A tradicional galinhada realizada pelas Equipes
de Nossa Senhora doSetor Anápolis, aconteceu no dia
26 de maio no Salão Paroquial de São Sebastião.
O Objetivo da confraternização foi reforçar os
laços de unidade do movimento e angariar fundos para
a realização do nosso Retiro. Fomos agraciados com a
presença especial Bispo Diocesano Dom João Wilk,
além de sacerdotes, familiares e amigos.
Foram comemorados os 20 anos do Movimento das
Equipes de Nossa Senhora em Anápolis.
Este movimento introduzido em 1993, pelo padre
João Batista, na época Capelão da Base Aérea, e contou com
o apoio do saudoso Dom Manuel. Uma missa foi celebrada
no dia 13 de março na Paróquia de São Sebastião seguida da
Adoração ao Santíssimo.
Uma grande demonstração de fé e unidade, com
mais de 13 mil fiéis, marcou a celebração solene de Cor-
pus Christi no Colégio São Francisco de Assis em Anápolis,
contando com participantes de mais de 18 cidades da re-
gião.
As equipes foram responsáveis por adornar o car-
ro quetransportou o Bispo Dom João Wilk na procissão, em
um gesto concreto de celebração da comunhão diocesana.
ANO IV. EDIÇÃO N° 12 - ABR/MAI/JUN 2013
ESTE É UM VEÍCULO DE INFORMAÇÃO DAS EQUIPES DE NOSSA SENHORA DA REGIÃO GOIÁS CENTRO
EQUIPE – COMUNIDADE DE FÉ E AMOR
Caríssimos casais responsáveis pela VIDA das
ENS!
Uma vida sadia e prometedora das ENS dependem
de todos os casais da família equipista. Não somos chama-
dos a gerar vida, esta é dom de Deus, mas somos chama-
dos a conservar e defender a vida das ENS e a promover
um crescimento sadio. A vida do Movimento ENS está em
nossas frágeis mãos. O Dom de Deus, chamado Carisma
das ENS, a espiritualidade conjugal, nos foi entregue para
ser trabalhado e não para ser enterrado.
Este dom está vivo, cheio de vida nos Documentos
do Movimento. Nos documentos ele não perde a vitalida-
de; mas se não descer à terra do coração, se não entrar em
nossas vidas, se não entrar em nossa cabeça, será semente
infecunda, não produzirá frutos.
Na hora de prestar contas ao doador deste dom, se não for-
mos bons operários, responsáveis trabalhadores, seremos
chamados de servos maus e preguiçosos (cf. Lc 19,22).
Os documentos são o reservatório das sementes,
são as escrituras do dom de Deus. Mas, para que servem as
melhores sementes se não forem plantadas no bom terreno
do coração do casal? Nós todos, como casais, precisamos
ser corações que acolhem a semente e preparadores de ter-
renos onde a semente possa cair e mostrar o poder e a força
do carisma das ENS. A equipe é uma vinha onde cada casal
é o vinhateiro, vigia e administrador. Mostre o carinho que
tens por esta vinha sendo um fiel cumpridor de todas as
regras que te foram ditadas pelas ENS.
É da equipe que o Movimento tira a força e exibe
a beleza do Movimento. As estruturas do Movimento não
teriam razão de ser sem este objetivo maior, o florescimen-
to do dom de Deus e o embelezamento da Igreja. A beleza
do Movimento não está nas estruturas, mas nos casais que
modelam a sua vida seguindo os ensinamentos contidos
nas estruturas.
Tenhamos um grande cuidado para que a camisa
que vestimos não esconda o que somos (casais das ENS).
Assim somos conhecidos. Esta é a nossa identidade dian-
te de muitos de nossos irmãos. Uma grande tarefa se nos
impõe. Essa é feita de um pouco de esforço. É o esforço
em viver o essencial seguindo o rumo dos PCE´s, que vai
confeccionando o traje do nosso carisma, a vida do Movi- Pe. Avelino Pertile OCD
mento das ENS. A vida é bela quando vivida.
A vida de equipista se torna bela quando vivida,
mas se torna enfadonha e pesada quando não vivida. Sus-
tentar aparências é muito custoso e muito cansativo. Não
sentimos alegria quando não há vida. Não sinto alegria ao
perceber que se aproxima o dia da reunião quando vive-
mos descomprometidos com a espiritualidade das ENS.
Meus queridos casais. Não sejamos cúmplices de
uma equipe em desmoronamento, mas, baluartes e susten-
táculos. O que é que queremos da nossa equipe? Queremos
que se torne como a primeira comunidade cristã de Jeru-
salém, cujo distintivo era o amor fraterno, a assiduidade à
oração e à escuta da Palavra de Deus (cf. At 2, 42-47). É a
oração, o coração que alimenta o amor mútuo, e o amor é o
coração da equipe, comunidade de fé e de amor.
revista pai bia.indd Página espelhada 1 de 4 – Páginas(8, 1)revista pai bia.indd Página espelhada 1 de 4 – Páginas(8, 1) 14/06/2013 17:06:0814/06/2013 17:06:08
Abril/Maio/Junho 20132
Queridos amigos e irmãos equipistas,
É com muita alegria que nos dirigimos a cada
um de vocês e dessa vez de uma maneira muito especial,
com a sensação de missão cumprida. Como vocês sabem
estamos finalizando nossa missão no movimento como ca-
sal Regional em agosto próximo.
Parece que foi ontem que nosso telefone tocou
e era o Nivaldo da Nilza com o convite para assumirmos a
missão na nova Região que estava se formando. Meu Deus,
ficamos sem ar e sem palavras na hora. E agora o que dizer?
Nossa vontade na hora era dizer não. Como iríamos assumir
tal responsabilidade? Mas ao mesmo tempo não podíamos
dizer não a mais um chamado. Precisávamos pensar. Pen-
samos e rezamos por uma semana e então resolvemos dizer
sim a mais essa missão.
Baseados sempre na palavra de Deus que diz
“Não vim para ser servido, mas para servir.” Esse foi sem-
pre o pensamento que nos orientou até hoje. E se consegui-
mos fazer alguma coisa, caminhar e nos esforçar na tentati-
va da construção do Reino entre nós, não fizemos mais do
que nossa obrigação, pois tudo foi obra de Deus e do Seu
Espírito.
Sabíamos que o nosso trabalho como CRR era
importante, mas como está escrito no Manual “A Respon-
sabilidade nas equipes de Nossa Senhora”: “Não estamos
jamais preparados para uma responsabilidade, nem para
o serviço que dela decorre. Mas é preciso crer que com esse
olhar de amor, que é o chamado, e com nossa cooperação
perseverante, o Senhor se manifesta e faz crescer em nós os
dons que nos confiou para que partilhássemos. É preciso
crer que esses dons ,e cada casal têm os seus, são aqueles
que nos serão necessários no momento certo para o nível
de responsabilidade que será o nosso.”
Não temos dúvidas em afirmar que estes dons
foram alimentados também pela nossa participação nos
principais eventos programados.
Os Encontros do Colegiado Nacional, os En-
contros do Colegiado Provincial, As Sessões de formação,
os EACRES, etc... Pois nestes, tivemos a oportunidade de
estarmos em companhia de casais equipistas e SCE do Bra-
sil todo e de nossa Região, e desta forma renovar nossas
forças e crescer na espiritualidade.
Temos é que agradecer sempre a DEUS, estes
presentes onde colhíamos frutos para uma renovada vivên-
cia Cristã. Portanto queridos amigos não desperdicem essa
grande e maravilhosa oportunidade de crescimento que o
movimento nos oferece através do serviço e sempre que
forem convidados para qualquer missão não digam não a
Deus.
Agradecemos do fundo do nosso coração o ca-
rinho e a confiança que sempre tiveram em nós e no nosso
trabalho.Gostaríamos também de agradecer a cada CRS que
nestes quatro anos nos ajudaram nesta caminhada: Arani e
Neco, Lucimara e Juliano (Água-Boa), Mª Helena e Juli-
nho, Holianda e J.Eloy (Anápolis), Mirian e Joel, Mary e
Onir, Vera e Luiz Antônio (Goiânia), e também ao nosso
casal secretário que tanto nos ajudou nesta missão em todos
os eventos da Região Lazara e Edson. Que a dedicação e o
esforço destes casais sejam um exemplo para cada casal
Aconteceu nos dias 13 e 14
de abril, o 1º Encontro das Equipes
Novas, da Província Centro Oeste,
Região Goiás Centro. Participaram
desse momento 21 casais das cidades
de Goiânia, Anápolis e Uruaçu.
A partir do tema: “Eu sou
o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo
14, 6), os presentes foram convidados
a refletir pautando-se nos seguintes
questionamentos: Quem nos guia?
Para onde vamos? O que levamos?
Quem vai conosco? Foi sem dúvi-
da um momento forte de formação e
crescimento espiritual.
Palavra do Regional
ENCONTRO DE
EQUIPES NOVAS
Lu e Nelson (CRR)
ARTIGO
Lu e Nelson - Equipe 1A Goiânia Telma e Maurício - Equipe 1A GoiâniaVanusa e Deusamar - Equipe 6A Goiânia
equipista. E é claro, não podemos nos esquecer dos nossos
queridos SCEs padre Erasmo 2009 a 2011 e padre João Ba-
tista 2011 a 2013 que foram fundamentais nesta missão que
nos foi confiada.
Acolhemos com muito carinho o futuro casal
Regional Débora e Marcos. Um casal muito querido, que
tem muito amor pelo movimento e muita disposição para
trabalhar para Deus.
Um grande e forte abraço a todos.
Any e Carlos
Equipe 14, Nossa Senhora de Nazaré - Setor Anápolis
“Eu sou o caminho,
a verdade e a vida”
(Jo 14, 6)
A equipe de formadores con-
duziu de forma maestral cada uma das
situações propostas. Poesia, teatro, ri-
mas e muita seriedade possibilitou a
ampliação do conhecimento em rela-
ção ao Carisma, a Mística e a vivência
dos PCE’s.
Após dois dias de reflexão e
estudo e cientes de que “Crescemos
em santidade na medida em que, ama-
dos por Deus, crescemos em seu amor
e, crescendo em seu amor, crescemos
no amor fraterno”, os casais foram
convidados a firmar, diante de Deus, o
compromisso de seguir as orientações
e esclarecimentos reforçados.
O que ficou foi a certeza de
que Ser um Casal Equipista é fazer
parte de um grupo que tem como
guia o próprio Cristo, que escolhe
percorrer um caminho com orienta-
ções seguras de vida que levam ao Pai
fazendo com que possamos repetir
diariamente com voz cada vez mais
firme: “O Poderoso fez em mim ma-
ravilhas, e Santo é seu nome!”
7
Setor Água Boa
SETOR A - URUAÇU
``Ousar o Evangelho’’:
Eis a missão do Casal Cristão
NOTÍCIAS DA REGIÃO
SETOR A e B - GOIÂNIA
Márcia e Girlan - Equipe 1, Uruaçu
• A Equipe 5 de Goiânia está recebendo com muito en-
tusiasmo e alegria um novo casal, Renata e Guilherme,
cuja pilotagem já foi iniciada. O casal demonstra mui-
to empenho em participar das ENS, em busca de cres-
cimento espiritual e está também se engajando em um
trabalho pastoral da igreja. Após sua mudança para
Goiânia, tomou a iniciativa de procurar as Equipes,
pois já era de seu conhecimento a riqueza do Movi-
mento para a vida matrimonial. Sua participação ativa
na Equipe 5 com certeza trará novo ânimo a todos os
casais. Que Nossa Senhora de Lourdes os abençoe e os
inspire em sua caminhada.
• Foi realizado no último dia 17/05 a reunião para Dis-
cernimento e a votação da lista tríplice para escolha do
novo Casal Responsável do Setor A. A reunião foi rea-
lizada na Capela da Paróquia Santa Luzia, coordenada
pelo CRS Mirian e Joel e pelo SCE Pe. João Batista,
com a presença dos membros do Colegiado do Setor
A (CRS, CL, CRE, SCE).
• A Equipe 16 - N. S. da Anunciação tem novo conse-
lheiro, o Frei Airton Sousa Guedes, da Paróquia Nossa
Senhora do Rosário, Bairro Hilda, Aparecida de Goi-
ânia.
• Foi realizado no dia 21/04 em Água Boa o Curso de
Noivos que está sob a responsabilidade das ENS. Par-
ticiparam oito jovens casais que se preparam para re-
ceber o sacramento do matrimônio.
Um novo ano equipista surge e nos provo-
ca a “Ousar o Evangelho’’, a responder ao apelo do
Senhor:“Que procurais?”. Partindo destas reflexões
iniciamos o nosso Pós – EACRE – 2013, dia 03 de
março, com a presença de vários casais equipistas
de Uruaçu, Casais Ligação, Sacerdotes Conselhei-
ros e seminaristas, todos imbuídos e desejosos de, a
partir de Deus, percorrermos juntos o caminho da
fé.
O SCE Pe. Franciel – Eq. 02– apresentou-
nos de forma apelativa o tema de estudo – 2013: ``O
Caminho daVida Espiritual em Casal’’, destacando
que a espiritualidade não é um ato isolado da vida
do cristão, e que nós, casais equipistas, devemos dar
à nossa vida uma espiritualidade mais profunda.
Suscintamente, com entusiasmo e alegria,
foram-nos expostos alguns temas vividos no EA-
CRE: Campanha da Fraternidade, Jornada Mundial
da Juventude, Metodologia proposta para o Tema
de Estudo, Carta de Brasília e o Ano da Fé, procla-
mado pelo Papa Bento XVI, um convite para uma
autêntica e renovada conversão ao Senhor. Pe. Tia-
go, SCE – Eq. 04, incisivamente ressaltou as pala-
vras do Beato João Paulo II: “a fé precisa ser pro-
fessada, celebrada, vivida e rezada’’, e com frutos de
caridade.
Caros irmãos equipistas, sustentados pela fé
contemplemos com esperança o caminho da vida
espiritual em casal, as orientações e ações para este
ano da graça e que o Senhor, que cuida de nós, tor-
ne fecundo o nosso caminhar rumo à santidade em
casal.
•Literalmenteasementefoilançadanodia21/04/13,
com mais uma equipe de Experiência Comunitária,
em Uruaçu, Setor ‘’A’’ – Goiânia. Composta por 07
casais desejosos de crescer na fé e viver o sacramen-
to do Matrimônio em busca da santidade, com o
acompanhamento espiritual do nosso querido Pe.
Rogério.
Abril/Maio/Junho 2013
• A equipe 3 N. S. Auxiliadora dá as boas vindas ao
novo conselheiro espiritual Pe. Adenir Fumagalli, pá-
roco da Paróquia de Canarana-MT, que após alguns
anos retornou ao Mato Grosso, e sempre muito dedi-
cado, reassumiu a equipe, onde já havia sido conse-
lheiro há alguns anos.
• Pilotagem de Novos Casais: Três novos casais estão
sendo pilotados para entrarem em equipes já exis-
tentes. Camila e Cleder (Equipe 7 N. S. da Imaculada
Conceição) estão sendo pilotados pelo casal Lucia e
Luiz; e os casais Elaine e Franciel; Ana Maria e Valtair
(Equipe 5 N. S. das Graças) estão sendo pilotados pelo
casal Maria Arani e Hunérico.
revista pai bia.indd Página espelhada 2 de 4 – Páginas(2, 7)revista pai bia.indd Página espelhada 2 de 4 – Páginas(2, 7) 14/06/2013 17:06:2914/06/2013 17:06:29
6
CONHEÇA O CONSELHEIRO:
Pe. Franciel
NOTÍCIAS DA REGIÃO
HISTÓRICO: EQUIPE 3 - ANÁPOLIS
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Pe. Franciel Lopes da Silva
Equipe 2 - Setor A, Uruaçu
Suzete e André
Equipe 3 - Setor Anápolis
A vocação é e sempre
continuará sendo “dom e mis-
tério”, fruto do amor e genero-
sidade de Deus para com o ser
humano, “tesouro que carrega-
mos em vaso de barro” 2Cor
4,7. Meu chamado à vida pres-
biteral começa na adolescência,
entre os treze e quatorze anos,
quando na Paróquia São Luiz
Gonzaga, cidade de São Luiz
Abril/Maio/Junho 2013
“Apascenta minhas
ovelhas”
(Jo 21,15)
do Norte-GO, eu comecei a participar de forma mais ativa nos
trabalhos paroquiais. Servindo ao altar do Senhor, no ministério
dos coroinhas, fui cultivando o desejo de ser Sacerdote. Deus
foi confirmando seu chamado através dos encontros vocacionais
e da presença de meu Pároco em minha vida. Passei a perce-
ber que “a messe era grande e poucos eram os operários”, assim
não medi esforços para buscar responder “Sim” ao chamado de
Deus.
Entrei no Seminário Menor São José, em Mara Rosa-
GO, no ano 2001. Foram dois anos de profunda intimidade com
Deus, vida fraterna e início de um discernimento mais profundo
do chamado de Deus. Cursei Filosofia no Seminário Diocesano
São José em Uruaçu-Go e teologia em São Paulo e Brasília. O
Seminário foi um tempo muito bom em minha vida, trago óti-
mas recordações dos momentos comunitários, das orações, das
viagens, dos estudos, das atividades pastorais e, principalmen-
te, do aprofundamento do discipulado no seguimento de Jesus
Sumo e Eterno Sacerdote. Quando Deus chama nos deparamos
com as limitações e fragilidades, mas Ele vai nos modelando e
concedendo os dons necessários para seguirmos o caminho que
Ele nos quer trilhando. Posso dizer que Deus nunca abandona os
seus escolhidos.
Momento marcante na vida de um vocacionado é a or-
denação. A ordenação não é o ponto de chegada ou final, mas o
início de uma vida totalmente consagrada a Deus. Fui ordenado
diácono no dia 12 de julho de 2009, dia em que dei meu “sim”
definitivo a Deus, mas este “sim” precisa ser renovado todos os
dias. Permaneci um ano como diácono e no dia 27 de junho de
2010, na cidade de Uruaçu-GO, fui ordenado Sacerdote. Escolhi
como lema de ordenação presbiteral a frase de São João Maria
Vianney que diz “O sacerdócio é o amor do Coração de Jesus”;
sempre fui encantado por Jesus Bom Pastor, o qual sabia que Sua
hora havia chegado e quis permanecer conosco através da Euca-
ristia e, por isso, instituiu o ministério sacerdotal; cada Sacerdote
tem como origem o Coração de Jesus, pois é de lá que brota o
chamado para cada jovem abandonar tudo e olhar apenas para o
Senhor.
Nesses quase três anos de vida presbiteral, hoje traba-
lhando como Reitor do Seminário Diocesano São José, trago
sempre comigo as palavras do Sacerdote que fez a homilia em
minha primeira missa: “em todos os momentos da vida, olhar
apenas para Cristo e não voltar atrás”. Desejo que a cada dia
meus olhos estejam fitos no Senhor e que Ele me encante e atraia
em todos os momentos de minha vida. Ser Padre é muito bom!
Nunca estamos sozinhos, Cristo está sempre conosco, a mais
bela de todas as companhias.
Escrever sobre os 19 anos de nossa caminhada de equi-
pistas de Nossa Senhora é voltar no tempo. Nosso querido Padre
João Batista Neto convidou vários casais para uma reunião, onde
sua intenção era introduzir as ENS em nossa cidade. O movimen-
to era até então desconhecido por nós, mas após os esclarecimen-
tos ficamos aguardando.
Em 09/04/l994, a equipe que tem
por intercessora Nossa Senhora de Fáti-
ma, foi formada. Tivemos o privilégio de
ser pilotados por Cleusa e Luis Fernando,
e era com grande alegria que esperávamos
quando eles deslocavam de Brasília para
nossas reuniões formais. Recebemos também por indicação do
padre João Batista um grande presente, nossa amada conselheira
espiritual Irmã Silmei.
Nossa equipe foi constituída inicialmente por oito ca-
sais. Deste grupo continua até hoje Amália e Basílio, Suzete e An-
dré, alguns desistiram outros mudaram como Carlindo e Eunice,
Zilda e Bene, mas continuam nas ENS.
As primeiras reuniões eram muito animadas, pois nos-
sos filhos ainda pequenos gostavam muito de participar. Perce-
bemos que era o movimento certo para nossa caminhada rumo à
santidade, os PCE’s são instrumentos de muito valor para nosso
crescimento espiritual e conjugal. Novos casais chegaram e apren-
demos muito com cada um. Em 12/10/2006, passamos por um
grande abalo, Deus chamou nosso querido Oclésio da Virgínia,
um casal maravilhoso, quantas lágrimas e dor com sua partida,
Nossa Senhora, nos deu forças, pois era preciso continuar.
Recebemos outros casais e novamente no final do ano
de 2012, nossa CE Irmã Silmei teve que se afastar, por problemas
de saúde, nos sentimos órfãos, mas ela pediu que continuássemos
firmes e unidos. Deus nos presenteou novamente em 2013 com
uma nova conselheira espiritual indicada pelo querido padre Luiz
Lemos, Irmã Maria Helena, também franciscana, que já chegou
nos cativando com seu carinho, ânimo e sabedoria.
Crescemos e amadurecemos muito nestes anos, passa-
mos por tribulações e também alegrias. Somos uma equipe onde
reina o amor, a confiança e a entreajuda, somos uma verdadeira
família. Hoje nossa equipe é composta de seis casais: Amália e Ba-
silio, Lucia e Célio, Nilda e Luiz, Suzete e Andre. Vera e William e
Lilda e Hélio.
Agradecemos a Deus e a nossa Senhora de Fátima pela
riqueza que é pertencer às Equipes de Nossa Senhora.
Abril/Maio/Junho 2013 3ARTIGO
Marisa e Décio - Equipe 5A Goiânia Núbia e Gilmar - Equipe 14B Goiânia
CORPUS CHRISTI
CORPUS ECCLESIA E CORPUS NOSTER ET FRATRIS
Corpo de Cristo, Corpo da
Igreja, NOSSO CORPO. Corpo dado
pelo Pai (cf. Jo 6,32). E, nos dando
o próprio Filho, “como é que, com
Ele,não nos daria tudo?”, pergun-
ta o Apóstolo (cf. Rm 8,32). Cristo,
Rei do Universo, é totalmente nosso.
Logo, “tudo é nosso! Mas nós somos
de Cristo, e Cristo é de Deus (cf. 1Cor
3,22s). Realmente, somos de Cristo?
Cristo se deu todo a nós. De“condi-
ção divina, não se prevaleceu de sua
igualdade com Deus, mas aniquilou-
se a si mesmo, assumindo a condição
de escravo e assemelhando-se aos ho-
mens. E, sendo reconhecido exterior-
mente como homem, humilhou-se
ainda mais, tornando-se obediente até
a morte, e morte de Cruz” (Fl 2,6-8).
Amemos a Cristo! Amar é
santificar-se e sofrer. Sem Cruz nin-
guém segue JESUS; nem sofre por seu
Corpo que é a IGREJA; nem tem mi-
sericórdia; nem dá ou recebe Corpus
Christi EUCARISTIA (cf. Lc 19,23;
Cl 1,24; Jo 15,5; 1Cor 11,23-29); pois
o Pai exige a nossa SANTIFICAÇÃO
(cf. 1Ts 4,3); o que é impossível sem
abnegação. Ó Equipistas, estamos
mortos e a nossa vida“está escondida
com Cristo em Deus” (Cl 3,3); mas
“o Amor de Cristo nos impele: Ele
morreu por todos e, portanto, todos
morreram”(cf. 2Cor5,14)! E “compra-
dos por preço muito alto, devemos
glorificar a Deus no NOSSO COR-
PO” (1Cor 6,20). Pessoa sem fé divi-
na e católica requer provas bíblicas,
se é fundamentalista. Nós, Catecis-
mo da Igreja Católica na mão, lemos
e assim dizemos tranquilamente que
“Ego vero Evangelio non crederem,
nisi me catholicae Ecclesiae commo-
veret auctoritas”, i.é.,Eu não creria no
Evangelho, se a isto não me levasse a
autoridade da Igreja Católica”(§ 119).
Aula magna sobre o tema?Sequência
de Corpus Christi e Vamos todos lou-
var juntos.
Cremos no Espírito Santo,-
na Santa IGREJA CATÓLICA.EU-
CARISTIA, CORPO DE CRISTO,
NOSSO CORPO, tudo é um mistério
só. Mas o que Cristo é por essência,
nós o somos por participação. Ele é
Deus; mas, disse: “todos sejam um,
como tu, Pai, estás em mim, e eu em ti.
Que eles estejam em nós [...], para que
eles sejam um, como nós somos um:
eu neles, e tu em mim, para que sejam
perfeitamente unidos” (cf. Jo 17,21ss).
Lemos também: “quem permane-
ce no amor, permanece em Deus, e
Deus permanece nele” (1Jo 4,16). Se
há quempermaneça; há quemnão per-
maneça. Perguntar não ofende: Existe
amor sem Deus? Nós permanecemos
em Deus? Tá vendo? Aí é que tá! Casal
Equipista é gente boa e cumpridora de
seu PCE.
Deve responder como a vir-
gem santa Joana d’Arc no Catecismo
da Igreja Católica, que “Interrogada se
sabe se está na graça de Deus, respon-
de: ‘Se não estou, que Deus me queira
pôr nela; se estou, que Deus nela me
conserve’”(§ 2005). Ou São Paulo: “É
verdade que a minha consciência não
me acusa de nada. Mas isto não quer
dizer que eu deva ser considerado jus-
to” (1Cor 4,4). Amor é graça? Basta!
Falaram Deus e um doutor na Sagra-
da Escritura; a Igreja e uma analfabeta
no Catecismo da Igreja Católica. Ca-
sal Equipista e SCE não são aqueles
três macaquinhos ridículos – sem ver,
julgar e agir. Nosso corpo é Corpo
de Cristo? Corpo do irmão é o quê?
CORPO DE CRISTO? Quem vai a
Deus sem Jesus? (cf. Jo 14,6); amar a
Deus não é amar o irmão? (1Jo 4,21).
É nosso caminho! O único! Mãe de
Deus, Mãe de Jesus, Mãe da Igreja,
minha Mãe, minha Nossa! Mãe do
próximo. ENS, senão pelo corpo do
próximo NINGUÉM vai ao Corpo de
Cristo!(cf. Lc 10, 25ss).
Pe. Roberto Cesar
SCE - Equipe 4, Nossa Senhora de Nazaré
Setor Anápolis
REGRA DE VIDA...
Lucia e Luiz
Equipe 1, N. S. do Bom Conselho
Setor Água Boa, MT
Nosso movimento tem uma série de ferramentas que devemos
usar para guiar nossa caminhada espiritual... Não basta colocar uma
“letrinha” na folha de partilha e partilhar com a Equipe...
A vida cristã exige de cada um de nós, um compromisso, e
também um exercício diário e contínuo. Para construir a Paz em nosso
matrimônio, família e comunidade, é necessário, a cada dia, lapidar e
aparar as arestas, para estar mais próximo da perfeição desejada por
Deus.
A Regra de Vida é uma dessas ferramentas. Deve ser simples.
Do que precisamos ? : lapidar nossas atitudes, nossos relacionamentos.
Uma boa dica é lembrar-se das “Bem-aventuranças” ou da “Oração de
São Francisco”, e refletir sobre nossos defeitos ou sobre as virtudes que
nos faltam, e assim guiar nossa Regra de Vida.
Pe. Caffarel já dizia que a Regra de Vida deve ser “escrita e
curta”, mas deve ser concretizada no dia-a-dia.
Devemos olhar a Regra de Vida como um caminho que nos
leva para águas mais profundas. Ela permite um olhar para dentro de
nós mesmos, e a partir desse olhar, modificar valores, rever posições,
sempre fazendo a ligação entre o nosso falar e agir.
Como equipistas temos o privilégio de ter esta ferramenta ao
nosso dispor. Um convite mensal para escolhermos uma atitude que nos
leva a progredir na direção de um crescimento espiritual e humano.
revista pai bia.indd Página espelhada 3 de 4 – Páginas(6, 3)revista pai bia.indd Página espelhada 3 de 4 – Páginas(6, 3) 14/06/2013 17:06:3814/06/2013 17:06:38
4
A Região Goiás Centro rea-
lizou nos dias 18 e 19/05 em Goiânia a
Sessão de Formação Nível III.
A Sessão foi conduzida pelo
Casal Responsável da Super Região
Brasil - Cida e Raimundo e pelo Casal
Responsável da Província Centro-Oeste
Olga e Ney.
As Sessões de formação fazem
parte da pedagogia das Equipes de Nos-
sa Senhora, quanto às práticas para a vi-
vência da espiritualidade conjugal. Uma
dessas práticas é a formação constante
de seus integrantes. A formação tem por
objetivo possibilitar aos casais equipis-
tas um período de aprofundamento na
sua fé cristã e no Movimento.
As Sessões de Formação são
divididas em três Níveis. O Nível I tra-
ta da fé e vida cristã; o Nível II Vocação
e Missão; já o Nível III tem o foco na
formação de quadros. São momentos
mais voltados para a compreensão do
movimento e das funções de responsa-
bilidades na sua estrutura. Aprofunda a
compreensão e o conhecimento das ENS
formando casais para missão tanto no
movimento quanto no mundo.
É o ser movimento missionário,
que busca incentivar os casais a assumi-
rem papel de liderança no movimento
e na igreja. Outro aspecto relevante, é
que participando da formação, os casais
despertem para o sentido de pertença ao
movimento, não ficando limitados ape-
nas à sua equipe de base, e fortalece seu
compromisso com a unidade do movi-
mento.
E como disseram Eliane e Wil-
son (Eq.6 Anápolis), “como foi bom es-
ARTIGO
SESSÃO DE FORMAÇÃO NÍVEL III
Ordália e Leopoldo - Equipe 2 Anápolis Vaneli e Luiz - Equipe 1 Anápolis Vaneli e Luiz - Equipe 1 Anápolis
RETIRO FREI AVELINO
Nos dias 26 a 28 de abril aconteceu o
Retiro fechado dos Setores A e B de Goiânia e
fomos convidados a beber da mais pura fonte
de sabedoria e inspiração.
O nosso pregador , o querido Frei
Avelino Pértile nos presenteou com suas colo-
cações e seus ensinamentos. Deu-nos a incum-
bência de gerar o próprio Cristo e dizia:”Com
muito empenho nos estamos unindo aos ou-
tros casais para mutuamente nos entusiasmar,
não só com palavras, mas, com gestos de vida.
O queremos de fato? Gerar Jesus
Cristo, a figura, o rosto de Jesus Cristo com o
rosto de cada um de nós. Em outras palavras,
queremos que Jesus Cristo mostre seu rosto,
seu coração em cada pessoa, em cada casal.”
E mais na frente dizia:”Mas, para
nascer ainda é necessário eliminar, tirar pe-
quenas coisas, muitas pequenas coisas. Pre-
cisamos estar convencidos, conscientes que a
perfeição da conjugalidade, o perfeito enqua-
dramento dentro das ENS ainda está pedindo
mais. O evangelista João disse (Jo 7, 37): Se
alguém tem sede... Nós estamos aqui no reti-
ro justamente para isso, porque estamos com
sede. Aqui viemos para beber, para nos saciar
com aquela água que sacia.
Viemos com sede ou viemos por
curiosidade? O que precisamos trazer aqui é a
Abril/Maio/Junho 2013
cutar de Cida e Raimundo, Olga e Ney
tantos conteúdos e testemunhos de vida.
Assim, no final do encontro, ficou para
nós que “A formação, como a caridade
não tem limites e é guiada pelo Espíri-
to Santo”, e que mais uma vez temos a
certeza de que “Há só um motivo válido
para que entrar nas ENS (e permanecer):
A procura de Deus” (Henry Caffarel).”
sede. Queremos nos colocar como quem está
desidratado, com vontade de beber qualquer
coisa que nos possa saciar esta sede.
Nós sabemos como é a lei da vida.
Quando não temos sede só bebemos se gos-
tamos, mas, quando temos sede, tudo serve,
tudo é bom. Nós precisamos entrar em retiro
com este tipo de sede, pois, nem sempre o que
gostamos é o mais necessário ou o mais útil.”
Apresentou também a importância
da oração e como devemos fazê-la, e por fim
falou-nos com muita propriedade, sobre o ser-
viço, fazendo com que percorrêssemos o cami-
nho com Moisés e dizia:Moisés é a figura mais
apaixonante da história da salvação, sempre
em destaque em todo o Antigo Testamento.
Moisés, um gigante, mas com os pés de barro,
como todo ser humano. A grandeza da missão
não anula a pequenez e a fragilidade do ho-
mem e da mulher, nem elimina os limites; es-
tes, pequenez, fragilidade e limitações, tornam
o homem e a mulher mais conscientes e mais
sensíveis a todos os limites humanos daqueles
a quem são chamados a servir!
E finalizou dizendo que: O Movi-
mento das ENS é uma escola onde encontra-
mos tudo o necessário para nos tornar discí-
pulos do Único Mestre da humanidade, Jesus
Cristo.
Agradecemos de coração ao querido
Frei Avelino por estesdias maravilhosos em
sua companhia. Que Deus o abençoe.
Lu e Nelson
Equipe 1 - Setor A, Goiânia
5TESTEMUNHO
Marize e Cesar - Equipe 15B Goiânia
Sandra e Ilson
CRE - Equipe 12A , Goiânia
A MARAVILHOSA EXPERIÊNCIA DOS RETIROS
Maria e José Queiroz - Equipe 5 Água Boa Andrea e Earle - Equipe 3 Água Boa
Desde que nos mudamos de
Uruaçu para Goiânia, tivemos o privilé-
gio de participar de todos os retiros fe-
chados.O primeiro realizou-se em Maio
de 2010. Neste o Pe. Flávio Cavalca repre-
sentou “Jesus” no nosso meio.Ele nos en-
sinou a engatinhar, a começar a perder o
medo de nos entregar. Pegando em nossas
mãos como um pai, nos mostrou o cami-
nho passo a passo: Sacramento do Novo
Amor, Sacramento da Convivência, Sa-
cramento do Matrimônio, Sacramento da
Família e Sacramento Liturgia da Família.
No final, ele nos encorajou:“O Casamen-
to é um sacramento, estes momentos são
de graças como os momentos vividos na
nossa igreja (Eucaristia).Não precisam fi-
car perdidos.Vivam intensamente, vivam
na alegria. Deus os ajude!”, concluiu.
Continuamos nossa caminha-
da andando ainda devagar e com muito
medo, às vezes fraquejando. Passou-se
mais um ano e Deus nos convidou para
nosso segundo retiro fechado, no qual se
fez presente na pessoa do Pe. Mário, que
nos deu o exemplo de entrega e amor a
Jesus. Ele dizia-nos com muita convicção
para termos fé e aceitarmoso plano de fe-
licidade de Deus para nós. Aprendemos
que fé é conhecer e testemunhar o plano
de Deus emnossas vidas. É comprometer-
nos a entrar no caminho de Deus.
O Pe. Mário nos falou ainda so-
bre as virtudes cardeais: prudência (evi-
tar o mal), temperança (ter equilíbrio) e
justiça (sermos justos nos fortalece e nos
impulsiona para a missão). Estas palavras
caíram em nossos corações. Refletimos e
nos perguntamos o que o Senhor queria
de nós naquele retiro? Deus nos preparou
um grande encontro com Ele na capela,
quando Ele se manifestou fortemente na
pessoa de Pe. Mário, que andava descalço
no meio de nós. Tão grandes eram seus
braços! Tão grande era seu amor que os
olhos Dele brilhavam! No momento em
que Ele se aproximava, senti muitas emo-
ções. Meu coração ardia em chamas e, de
repente, o Pe. Mário (Jesus) abriu os bra-
ços e disse: “Filha, estou aqui. Eu vim te
Abril/Maio/Junho 2013
abraçar, fale tudo o que quiseres, eu estou
contigo.” Abracei-o fortemente, pedi per-
dão por não saber perdoar como o Senhor
(Deus) sempre me perdoou. Pe. Mário
continuou andando no meio de suas ove-
lhas. Agradeço ao Senhor por ter me dado
a coragem de agradecer ao Pe. Máriopelo
quanto ele foi bom para mim. Hoje, o Pe.
Mário está Contigo, continue cuidando
dele!
Caminhamos mais um ano e ou-
tra vez Deus nos convidou a escutá-lo na
pessoa e nas palavras do Pe. Miguel. Este
nos disse: “É importante assumir a deci-
são de não ficar na superfície porque, se
assim fizer, dará as costas ao encanto que
é você. Basta querer e buscar para desco-
brir sua beleza interior. É uma questão
de decidir amar-se mais.” No último dia
do encontro, Pe. Miguel nos deixou uma
mensagem: “Deus está muito perto de
nós, mas o encontro só acontece quando
o buscamos com intensidade e radicalida-
de”, orientou.
Confiantes na alegria de Pe. Miguel, conti-
nuamos procurando crescer na fé, na hu-
mildade e no “servir”. Em mais um retiro,
Deus veio nos visitar através da pessoa do
Frei Avelino, o qual nos ensinou sobre o
valor do silêncio, que é um espaço privi-
legiado para no encontrarmos conosco
mesmos. Ele nos convidou para subir ao
Monte Tabor e lá permaneceu conosco.
Falou-nos de mais um PCE (Oração Con-
jugal), primordial na vida do cristão e do
casal equipista, e nos ensinou que ser um
casal de oração é ter autoconhecimento.
É na oração que experimentamos a nos-
sa pequenez, descobrimos quem somos
e com quem estamos falando. Orando
refletimos sobre: que tipo de equipistas
somos?Estamos na ENS para dar ou para
receber? O filho primogênito do amor
chama-se “servir” e a maior alegria está
em dar. O maior servir de Jesus foi com
a morte. Ele nos ofereceu a vida. Quando
não há mais nada para fazer, ainda pode-
mos oferecer a vida.Para servir, precisa-
mos aprofundar na fé.
Frei Avelino relatou a história
de Moisés colocando-a junto à história de
ser ENS, e nos mostrou o dever de sermos
servos. A grandeza da missão não nos tira
da nossa pequenez, simplesmente Deus
nos escolhe para servir. Somos responsá-
veis por este movimento. Deus nos chama
para a missão, Deus ama e se preocupa
com todos os seus e precisa de cada casal
equipista. No mundomuitos irmãos preci-
sam de nós. Deus confia em nós e, nesta
confiança, encontraremos nossas forças.
Frei Avelino nos deixou uma dedicatória.
“Meus caros casais, honrem o nome que
vos identifica :casais ENS. Não sejamos
um ponto negativo para ninguém. Deus
nos torna coerentes e fiéis, pois, na fideli-
dade, está a nossa felicidade”, concluiu.
revista pai bia.indd Página espelhada 4 de 4 – Páginas(4, 5)revista pai bia.indd Página espelhada 4 de 4 – Páginas(4, 5) 14/06/2013 17:06:4414/06/2013 17:06:44

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Caminhada da Quaresma e da Família 2012
Caminhada da Quaresma e da Família 2012Caminhada da Quaresma e da Família 2012
Caminhada da Quaresma e da Família 2012
Diocese de Aveiro
 
Ensantidade ed 10 de2012 finalizado
Ensantidade ed 10 de2012 finalizadoEnsantidade ed 10 de2012 finalizado
Ensantidade ed 10 de2012 finalizado
ensantidade
 
Boletim bimba 22-05-2016 - oferta missionária nacional
Boletim bimba   22-05-2016 - oferta missionária  nacionalBoletim bimba   22-05-2016 - oferta missionária  nacional
Boletim bimba 22-05-2016 - oferta missionária nacional
João Carlos Lissone
 
Edição 14 - Dezembro 2013
Edição 14 - Dezembro 2013Edição 14 - Dezembro 2013
Edição 14 - Dezembro 2013
Claudinei Rigonatto
 
ECOVIDA Nov/Dezembro2016
ECOVIDA Nov/Dezembro2016ECOVIDA Nov/Dezembro2016
ECOVIDA Nov/Dezembro2016
Lada vitorino
 
Jornal Aliança nº 178 Agosto 2014
Jornal Aliança nº 178 Agosto 2014Jornal Aliança nº 178 Agosto 2014
Jornal Aliança nº 178 Agosto 2014
mcj2013
 
Boletim bimba 12-06-2016 - devocionário vá para águas profundas (1)
Boletim bimba   12-06-2016 - devocionário vá para águas profundas (1)Boletim bimba   12-06-2016 - devocionário vá para águas profundas (1)
Boletim bimba 12-06-2016 - devocionário vá para águas profundas (1)
João Carlos Lissone
 
E nsantidade edição 2
E nsantidade edição 2E nsantidade edição 2
E nsantidade edição 2
ensantidade
 
Boletim bimba 09 03 2014 dia internacional da mulher
Boletim bimba   09 03 2014 dia internacional da mulherBoletim bimba   09 03 2014 dia internacional da mulher
Boletim bimba 09 03 2014 dia internacional da mulher
Regina Lissone
 
Arauto junho 2010
Arauto  junho 2010Arauto  junho 2010
Arauto junho 2010
Carla Beatris Thoma
 
Boletim 267 - 04/12/11
Boletim 267 - 04/12/11Boletim 267 - 04/12/11
Boletim 267 - 04/12/11
stanaami
 
Boletim 374 - 30/03/14
Boletim 374 - 30/03/14Boletim 374 - 30/03/14
Boletim 374 - 30/03/14
stanaami
 
Boletim bimba 24-04-2016 - família inabalável
Boletim bimba   24-04-2016 - família inabalávelBoletim bimba   24-04-2016 - família inabalável
Boletim bimba 24-04-2016 - família inabalável
João Carlos Lissone
 
Ensantidade edição 21
Ensantidade edição 21Ensantidade edição 21
Ensantidade edição 21
Claudinei Rigonatto
 
Anunciar jesus 1ª Edição
Anunciar jesus 1ª EdiçãoAnunciar jesus 1ª Edição
Anunciar jesus 1ª Edição
rccsalvador
 
Informativo Luterano - Fevereiro 2012
Informativo Luterano -  Fevereiro 2012Informativo Luterano -  Fevereiro 2012
Informativo Luterano - Fevereiro 2012
Congregação da Paz
 
Boletim bimba 15-05-2016 - desafios da pós-modernidade para a família
Boletim bimba   15-05-2016 - desafios da pós-modernidade para a famíliaBoletim bimba   15-05-2016 - desafios da pós-modernidade para a família
Boletim bimba 15-05-2016 - desafios da pós-modernidade para a família
João Carlos Lissone
 
Boletim bimba 08 03-15- dia internacional da mulher
Boletim bimba 08 03-15- dia internacional da mulherBoletim bimba 08 03-15- dia internacional da mulher
Boletim bimba 08 03-15- dia internacional da mulher
Juliana Dias
 

Mais procurados (18)

Caminhada da Quaresma e da Família 2012
Caminhada da Quaresma e da Família 2012Caminhada da Quaresma e da Família 2012
Caminhada da Quaresma e da Família 2012
 
Ensantidade ed 10 de2012 finalizado
Ensantidade ed 10 de2012 finalizadoEnsantidade ed 10 de2012 finalizado
Ensantidade ed 10 de2012 finalizado
 
Boletim bimba 22-05-2016 - oferta missionária nacional
Boletim bimba   22-05-2016 - oferta missionária  nacionalBoletim bimba   22-05-2016 - oferta missionária  nacional
Boletim bimba 22-05-2016 - oferta missionária nacional
 
Edição 14 - Dezembro 2013
Edição 14 - Dezembro 2013Edição 14 - Dezembro 2013
Edição 14 - Dezembro 2013
 
ECOVIDA Nov/Dezembro2016
ECOVIDA Nov/Dezembro2016ECOVIDA Nov/Dezembro2016
ECOVIDA Nov/Dezembro2016
 
Jornal Aliança nº 178 Agosto 2014
Jornal Aliança nº 178 Agosto 2014Jornal Aliança nº 178 Agosto 2014
Jornal Aliança nº 178 Agosto 2014
 
Boletim bimba 12-06-2016 - devocionário vá para águas profundas (1)
Boletim bimba   12-06-2016 - devocionário vá para águas profundas (1)Boletim bimba   12-06-2016 - devocionário vá para águas profundas (1)
Boletim bimba 12-06-2016 - devocionário vá para águas profundas (1)
 
E nsantidade edição 2
E nsantidade edição 2E nsantidade edição 2
E nsantidade edição 2
 
Boletim bimba 09 03 2014 dia internacional da mulher
Boletim bimba   09 03 2014 dia internacional da mulherBoletim bimba   09 03 2014 dia internacional da mulher
Boletim bimba 09 03 2014 dia internacional da mulher
 
Arauto junho 2010
Arauto  junho 2010Arauto  junho 2010
Arauto junho 2010
 
Boletim 267 - 04/12/11
Boletim 267 - 04/12/11Boletim 267 - 04/12/11
Boletim 267 - 04/12/11
 
Boletim 374 - 30/03/14
Boletim 374 - 30/03/14Boletim 374 - 30/03/14
Boletim 374 - 30/03/14
 
Boletim bimba 24-04-2016 - família inabalável
Boletim bimba   24-04-2016 - família inabalávelBoletim bimba   24-04-2016 - família inabalável
Boletim bimba 24-04-2016 - família inabalável
 
Ensantidade edição 21
Ensantidade edição 21Ensantidade edição 21
Ensantidade edição 21
 
Anunciar jesus 1ª Edição
Anunciar jesus 1ª EdiçãoAnunciar jesus 1ª Edição
Anunciar jesus 1ª Edição
 
Informativo Luterano - Fevereiro 2012
Informativo Luterano -  Fevereiro 2012Informativo Luterano -  Fevereiro 2012
Informativo Luterano - Fevereiro 2012
 
Boletim bimba 15-05-2016 - desafios da pós-modernidade para a família
Boletim bimba   15-05-2016 - desafios da pós-modernidade para a famíliaBoletim bimba   15-05-2016 - desafios da pós-modernidade para a família
Boletim bimba 15-05-2016 - desafios da pós-modernidade para a família
 
Boletim bimba 08 03-15- dia internacional da mulher
Boletim bimba 08 03-15- dia internacional da mulherBoletim bimba 08 03-15- dia internacional da mulher
Boletim bimba 08 03-15- dia internacional da mulher
 

Semelhante a ENSantidade 12 edição

Revista ENSantidade ed 18
Revista ENSantidade ed 18Revista ENSantidade ed 18
Revista ENSantidade ed 18
Claudinei Rigonatto
 
Jornal Aliança V ECJ
Jornal Aliança V ECJJornal Aliança V ECJ
Jornal Aliança V ECJ
CIP2014
 
Boletim 347 - 11/08/13
Boletim 347 - 11/08/13Boletim 347 - 11/08/13
Boletim 347 - 11/08/13
stanaami
 
Boletim 134 - 05/03/2017
Boletim 134 - 05/03/2017Boletim 134 - 05/03/2017
Boletim 134 - 05/03/2017
imsaocarlos
 
385
385385
Mmmv ebook
Mmmv   ebookMmmv   ebook
MISSÃO
MISSÃOMISSÃO
MISSÃO
David Marques
 
O Educador - Março
O Educador - MarçoO Educador - Março
O Educador - Março
Edvaldo001
 
Boletim bimba 11-03-2018 - dia da mocidade metodista
Boletim bimba    11-03-2018 - dia da mocidade metodistaBoletim bimba    11-03-2018 - dia da mocidade metodista
Boletim bimba 11-03-2018 - dia da mocidade metodista
Debora Teixeira
 
Edição 13 setembro 2013
Edição 13 setembro 2013Edição 13 setembro 2013
Edição 13 setembro 2013
ensantidade
 
Boletim 362 - 08/12/13
Boletim 362 - 08/12/13Boletim 362 - 08/12/13
Boletim 362 - 08/12/13
stanaami
 
Carta afonso henrique march-2013
Carta afonso henrique   march-2013Carta afonso henrique   march-2013
Carta afonso henrique march-2013
Afonso Henrique
 
Boletim Informativo da Igreja Presbiteriana Jardim de Oração - 05/03/17.
Boletim Informativo da Igreja Presbiteriana Jardim de Oração - 05/03/17.Boletim Informativo da Igreja Presbiteriana Jardim de Oração - 05/03/17.
Boletim Informativo da Igreja Presbiteriana Jardim de Oração - 05/03/17.
Igreja Presbiteriana Jardim de Oração
 
Ensantidade 9
Ensantidade 9Ensantidade 9
Ensantidade 9
ensantidade
 
Gaivota 183
Gaivota 183Gaivota 183
Gaivota 183
Paulo Dias Nogueira
 
Missões News Ceará 06/15
Missões News Ceará 06/15Missões News Ceará 06/15
Missões News Ceará 06/15
Comando Resgatai
 
Voz da-esperanca-40 CNSE
Voz da-esperanca-40 CNSEVoz da-esperanca-40 CNSE
Voz da-esperanca-40 CNSE
Alexandre Panerai
 
Jornal aliança nº 181 novembro 2014
Jornal aliança nº 181 novembro 2014Jornal aliança nº 181 novembro 2014
Jornal aliança nº 181 novembro 2014
mcj2013
 
Jornal Aliança - Edição Especial VI ECJ
Jornal Aliança - Edição Especial VI ECJJornal Aliança - Edição Especial VI ECJ
Jornal Aliança - Edição Especial VI ECJ
CIP2014
 
Boletim bimba 25 08 2013
Boletim bimba 25 08 2013Boletim bimba 25 08 2013
Boletim bimba 25 08 2013
Regina Lissone
 

Semelhante a ENSantidade 12 edição (20)

Revista ENSantidade ed 18
Revista ENSantidade ed 18Revista ENSantidade ed 18
Revista ENSantidade ed 18
 
Jornal Aliança V ECJ
Jornal Aliança V ECJJornal Aliança V ECJ
Jornal Aliança V ECJ
 
Boletim 347 - 11/08/13
Boletim 347 - 11/08/13Boletim 347 - 11/08/13
Boletim 347 - 11/08/13
 
Boletim 134 - 05/03/2017
Boletim 134 - 05/03/2017Boletim 134 - 05/03/2017
Boletim 134 - 05/03/2017
 
385
385385
385
 
Mmmv ebook
Mmmv   ebookMmmv   ebook
Mmmv ebook
 
MISSÃO
MISSÃOMISSÃO
MISSÃO
 
O Educador - Março
O Educador - MarçoO Educador - Março
O Educador - Março
 
Boletim bimba 11-03-2018 - dia da mocidade metodista
Boletim bimba    11-03-2018 - dia da mocidade metodistaBoletim bimba    11-03-2018 - dia da mocidade metodista
Boletim bimba 11-03-2018 - dia da mocidade metodista
 
Edição 13 setembro 2013
Edição 13 setembro 2013Edição 13 setembro 2013
Edição 13 setembro 2013
 
Boletim 362 - 08/12/13
Boletim 362 - 08/12/13Boletim 362 - 08/12/13
Boletim 362 - 08/12/13
 
Carta afonso henrique march-2013
Carta afonso henrique   march-2013Carta afonso henrique   march-2013
Carta afonso henrique march-2013
 
Boletim Informativo da Igreja Presbiteriana Jardim de Oração - 05/03/17.
Boletim Informativo da Igreja Presbiteriana Jardim de Oração - 05/03/17.Boletim Informativo da Igreja Presbiteriana Jardim de Oração - 05/03/17.
Boletim Informativo da Igreja Presbiteriana Jardim de Oração - 05/03/17.
 
Ensantidade 9
Ensantidade 9Ensantidade 9
Ensantidade 9
 
Gaivota 183
Gaivota 183Gaivota 183
Gaivota 183
 
Missões News Ceará 06/15
Missões News Ceará 06/15Missões News Ceará 06/15
Missões News Ceará 06/15
 
Voz da-esperanca-40 CNSE
Voz da-esperanca-40 CNSEVoz da-esperanca-40 CNSE
Voz da-esperanca-40 CNSE
 
Jornal aliança nº 181 novembro 2014
Jornal aliança nº 181 novembro 2014Jornal aliança nº 181 novembro 2014
Jornal aliança nº 181 novembro 2014
 
Jornal Aliança - Edição Especial VI ECJ
Jornal Aliança - Edição Especial VI ECJJornal Aliança - Edição Especial VI ECJ
Jornal Aliança - Edição Especial VI ECJ
 
Boletim bimba 25 08 2013
Boletim bimba 25 08 2013Boletim bimba 25 08 2013
Boletim bimba 25 08 2013
 

Mais de ensantidade

Texto de estudo saber e pedir a fé 2013
Texto de estudo saber e pedir a fé 2013Texto de estudo saber e pedir a fé 2013
Texto de estudo saber e pedir a fé 2013
ensantidade
 
3º Encontro Nacional ENS - INFORMAÇÕES
3º Encontro Nacional ENS - INFORMAÇÕES3º Encontro Nacional ENS - INFORMAÇÕES
3º Encontro Nacional ENS - INFORMAÇÕES
ensantidade
 
Texto interequipes 2013
Texto interequipes 2013Texto interequipes 2013
Texto interequipes 2013
ensantidade
 
Pe.Cavalca-Leituras Junho 2013
Pe.Cavalca-Leituras Junho 2013Pe.Cavalca-Leituras Junho 2013
Pe.Cavalca-Leituras Junho 2013
ensantidade
 
En santidade 11 edição
En santidade   11 ediçãoEn santidade   11 edição
En santidade 11 edição
ensantidade
 
Reunião de balanço 2012
Reunião de balanço 2012Reunião de balanço 2012
Reunião de balanço 2012
ensantidade
 
História e orientações do movimento nos útimos anos constanza e alberto alv...
História e orientações do movimento nos útimos anos   constanza e alberto alv...História e orientações do movimento nos útimos anos   constanza e alberto alv...
História e orientações do movimento nos útimos anos constanza e alberto alv...
ensantidade
 
Interequipes 2012
Interequipes 2012Interequipes 2012
Interequipes 2012
ensantidade
 
En santidade ed7_final
En santidade ed7_finalEn santidade ed7_final
En santidade ed7_final
ensantidade
 
Boletim dos amigos do pe. caffarel nº 10 jan2012
Boletim dos amigos do pe. caffarel nº 10 jan2012Boletim dos amigos do pe. caffarel nº 10 jan2012
Boletim dos amigos do pe. caffarel nº 10 jan2012
ensantidade
 
GASTOS COM SAÚDE - Gilson carvalho
GASTOS COM SAÚDE - Gilson carvalhoGASTOS COM SAÚDE - Gilson carvalho
GASTOS COM SAÚDE - Gilson carvalho
ensantidade
 
Jornal ENSantidade ed 6 dez2011
Jornal ENSantidade ed 6 dez2011Jornal ENSantidade ed 6 dez2011
Jornal ENSantidade ed 6 dez2011
ensantidade
 
Edição 5 set2011
Edição 5 set2011Edição 5 set2011
Edição 5 set2011
ensantidade
 
343o 9 espi rl-tualidade de interessados)
343o 9  espi rl-tualidade de interessados)343o 9  espi rl-tualidade de interessados)
343o 9 espi rl-tualidade de interessados)
ensantidade
 
Jornal edição 1 maio 2010 pag 02 03
Jornal edição 1 maio 2010 pag 02 03Jornal edição 1 maio 2010 pag 02 03
Jornal edição 1 maio 2010 pag 02 03
ensantidade
 
Jornal edição 1 maio2010 pag 04 01
Jornal edição 1 maio2010 pag 04 01Jornal edição 1 maio2010 pag 04 01
Jornal edição 1 maio2010 pag 04 01
ensantidade
 
En santidade 4_ensantidade (2)
En santidade 4_ensantidade (2)En santidade 4_ensantidade (2)
En santidade 4_ensantidade (2)
ensantidade
 
Jornal ENSantidade edição 3
Jornal ENSantidade edição 3Jornal ENSantidade edição 3
Jornal ENSantidade edição 3
ensantidade
 
Jornal ENSantidade edição 4
Jornal ENSantidade edição 4Jornal ENSantidade edição 4
Jornal ENSantidade edição 4
ensantidade
 

Mais de ensantidade (19)

Texto de estudo saber e pedir a fé 2013
Texto de estudo saber e pedir a fé 2013Texto de estudo saber e pedir a fé 2013
Texto de estudo saber e pedir a fé 2013
 
3º Encontro Nacional ENS - INFORMAÇÕES
3º Encontro Nacional ENS - INFORMAÇÕES3º Encontro Nacional ENS - INFORMAÇÕES
3º Encontro Nacional ENS - INFORMAÇÕES
 
Texto interequipes 2013
Texto interequipes 2013Texto interequipes 2013
Texto interequipes 2013
 
Pe.Cavalca-Leituras Junho 2013
Pe.Cavalca-Leituras Junho 2013Pe.Cavalca-Leituras Junho 2013
Pe.Cavalca-Leituras Junho 2013
 
En santidade 11 edição
En santidade   11 ediçãoEn santidade   11 edição
En santidade 11 edição
 
Reunião de balanço 2012
Reunião de balanço 2012Reunião de balanço 2012
Reunião de balanço 2012
 
História e orientações do movimento nos útimos anos constanza e alberto alv...
História e orientações do movimento nos útimos anos   constanza e alberto alv...História e orientações do movimento nos útimos anos   constanza e alberto alv...
História e orientações do movimento nos útimos anos constanza e alberto alv...
 
Interequipes 2012
Interequipes 2012Interequipes 2012
Interequipes 2012
 
En santidade ed7_final
En santidade ed7_finalEn santidade ed7_final
En santidade ed7_final
 
Boletim dos amigos do pe. caffarel nº 10 jan2012
Boletim dos amigos do pe. caffarel nº 10 jan2012Boletim dos amigos do pe. caffarel nº 10 jan2012
Boletim dos amigos do pe. caffarel nº 10 jan2012
 
GASTOS COM SAÚDE - Gilson carvalho
GASTOS COM SAÚDE - Gilson carvalhoGASTOS COM SAÚDE - Gilson carvalho
GASTOS COM SAÚDE - Gilson carvalho
 
Jornal ENSantidade ed 6 dez2011
Jornal ENSantidade ed 6 dez2011Jornal ENSantidade ed 6 dez2011
Jornal ENSantidade ed 6 dez2011
 
Edição 5 set2011
Edição 5 set2011Edição 5 set2011
Edição 5 set2011
 
343o 9 espi rl-tualidade de interessados)
343o 9  espi rl-tualidade de interessados)343o 9  espi rl-tualidade de interessados)
343o 9 espi rl-tualidade de interessados)
 
Jornal edição 1 maio 2010 pag 02 03
Jornal edição 1 maio 2010 pag 02 03Jornal edição 1 maio 2010 pag 02 03
Jornal edição 1 maio 2010 pag 02 03
 
Jornal edição 1 maio2010 pag 04 01
Jornal edição 1 maio2010 pag 04 01Jornal edição 1 maio2010 pag 04 01
Jornal edição 1 maio2010 pag 04 01
 
En santidade 4_ensantidade (2)
En santidade 4_ensantidade (2)En santidade 4_ensantidade (2)
En santidade 4_ensantidade (2)
 
Jornal ENSantidade edição 3
Jornal ENSantidade edição 3Jornal ENSantidade edição 3
Jornal ENSantidade edição 3
 
Jornal ENSantidade edição 4
Jornal ENSantidade edição 4Jornal ENSantidade edição 4
Jornal ENSantidade edição 4
 

ENSantidade 12 edição

  • 1. 8 Galinhada 20 anos Setor Anápolis Corpus Chisti SETOR ANÁPOLIS JORNAL ENSANTIDADE Ano4, nº 12 – Abr/Mai/Jun 2013 Direção: Lu e Nelson CRR luenelson@gmail.com Coordenação: Janaína e Rigonatto - Eq. 12A rigonatto@faeg.org.br Gislana e José Gabriel - Eq. 13B gislanacanedo@hotmail.com Vera Lúcia e Ivo - Eq. 4– Anápolis sscotivera@yahoo.com.br Andréia e Earle- Eq. 3 - Água Boa earlefrancisco@uol.com.br Maria das Dores e Antonio Ricardo – Eq.2 – Uruaçu antonio.eckert@hotmail.com Revisão Final: Telma e Maurício – Eq. 1A tmzmendes@gmail.com Colaboração: Eliane e Wilson – Eq. 6 Anápolis Tiragem 500 exemplares visite nosso blog na internet www.ensantidade.blogspot.com envie notícias, artigos, mensagens e sugestões NOTÍCIAS DA REGIÃO Macionila e Simplício - Equipe 3A Goiânia Maria e Nonato - Equipe 6A Goiânia Jussara e Edemilson - Equipe 5A Goiânia Luiza e Mário - Equipe 4B Goiânia Sandra e Ilson - Equipe 12A Goiânia Mary e Onir - Equipe 2B Goiânia Abril/Maio/Junho 2013 A tradicional galinhada realizada pelas Equipes de Nossa Senhora doSetor Anápolis, aconteceu no dia 26 de maio no Salão Paroquial de São Sebastião. O Objetivo da confraternização foi reforçar os laços de unidade do movimento e angariar fundos para a realização do nosso Retiro. Fomos agraciados com a presença especial Bispo Diocesano Dom João Wilk, além de sacerdotes, familiares e amigos. Foram comemorados os 20 anos do Movimento das Equipes de Nossa Senhora em Anápolis. Este movimento introduzido em 1993, pelo padre João Batista, na época Capelão da Base Aérea, e contou com o apoio do saudoso Dom Manuel. Uma missa foi celebrada no dia 13 de março na Paróquia de São Sebastião seguida da Adoração ao Santíssimo. Uma grande demonstração de fé e unidade, com mais de 13 mil fiéis, marcou a celebração solene de Cor- pus Christi no Colégio São Francisco de Assis em Anápolis, contando com participantes de mais de 18 cidades da re- gião. As equipes foram responsáveis por adornar o car- ro quetransportou o Bispo Dom João Wilk na procissão, em um gesto concreto de celebração da comunhão diocesana. ANO IV. EDIÇÃO N° 12 - ABR/MAI/JUN 2013 ESTE É UM VEÍCULO DE INFORMAÇÃO DAS EQUIPES DE NOSSA SENHORA DA REGIÃO GOIÁS CENTRO EQUIPE – COMUNIDADE DE FÉ E AMOR Caríssimos casais responsáveis pela VIDA das ENS! Uma vida sadia e prometedora das ENS dependem de todos os casais da família equipista. Não somos chama- dos a gerar vida, esta é dom de Deus, mas somos chama- dos a conservar e defender a vida das ENS e a promover um crescimento sadio. A vida do Movimento ENS está em nossas frágeis mãos. O Dom de Deus, chamado Carisma das ENS, a espiritualidade conjugal, nos foi entregue para ser trabalhado e não para ser enterrado. Este dom está vivo, cheio de vida nos Documentos do Movimento. Nos documentos ele não perde a vitalida- de; mas se não descer à terra do coração, se não entrar em nossas vidas, se não entrar em nossa cabeça, será semente infecunda, não produzirá frutos. Na hora de prestar contas ao doador deste dom, se não for- mos bons operários, responsáveis trabalhadores, seremos chamados de servos maus e preguiçosos (cf. Lc 19,22). Os documentos são o reservatório das sementes, são as escrituras do dom de Deus. Mas, para que servem as melhores sementes se não forem plantadas no bom terreno do coração do casal? Nós todos, como casais, precisamos ser corações que acolhem a semente e preparadores de ter- renos onde a semente possa cair e mostrar o poder e a força do carisma das ENS. A equipe é uma vinha onde cada casal é o vinhateiro, vigia e administrador. Mostre o carinho que tens por esta vinha sendo um fiel cumpridor de todas as regras que te foram ditadas pelas ENS. É da equipe que o Movimento tira a força e exibe a beleza do Movimento. As estruturas do Movimento não teriam razão de ser sem este objetivo maior, o florescimen- to do dom de Deus e o embelezamento da Igreja. A beleza do Movimento não está nas estruturas, mas nos casais que modelam a sua vida seguindo os ensinamentos contidos nas estruturas. Tenhamos um grande cuidado para que a camisa que vestimos não esconda o que somos (casais das ENS). Assim somos conhecidos. Esta é a nossa identidade dian- te de muitos de nossos irmãos. Uma grande tarefa se nos impõe. Essa é feita de um pouco de esforço. É o esforço em viver o essencial seguindo o rumo dos PCE´s, que vai confeccionando o traje do nosso carisma, a vida do Movi- Pe. Avelino Pertile OCD mento das ENS. A vida é bela quando vivida. A vida de equipista se torna bela quando vivida, mas se torna enfadonha e pesada quando não vivida. Sus- tentar aparências é muito custoso e muito cansativo. Não sentimos alegria quando não há vida. Não sinto alegria ao perceber que se aproxima o dia da reunião quando vive- mos descomprometidos com a espiritualidade das ENS. Meus queridos casais. Não sejamos cúmplices de uma equipe em desmoronamento, mas, baluartes e susten- táculos. O que é que queremos da nossa equipe? Queremos que se torne como a primeira comunidade cristã de Jeru- salém, cujo distintivo era o amor fraterno, a assiduidade à oração e à escuta da Palavra de Deus (cf. At 2, 42-47). É a oração, o coração que alimenta o amor mútuo, e o amor é o coração da equipe, comunidade de fé e de amor. revista pai bia.indd Página espelhada 1 de 4 – Páginas(8, 1)revista pai bia.indd Página espelhada 1 de 4 – Páginas(8, 1) 14/06/2013 17:06:0814/06/2013 17:06:08
  • 2. Abril/Maio/Junho 20132 Queridos amigos e irmãos equipistas, É com muita alegria que nos dirigimos a cada um de vocês e dessa vez de uma maneira muito especial, com a sensação de missão cumprida. Como vocês sabem estamos finalizando nossa missão no movimento como ca- sal Regional em agosto próximo. Parece que foi ontem que nosso telefone tocou e era o Nivaldo da Nilza com o convite para assumirmos a missão na nova Região que estava se formando. Meu Deus, ficamos sem ar e sem palavras na hora. E agora o que dizer? Nossa vontade na hora era dizer não. Como iríamos assumir tal responsabilidade? Mas ao mesmo tempo não podíamos dizer não a mais um chamado. Precisávamos pensar. Pen- samos e rezamos por uma semana e então resolvemos dizer sim a mais essa missão. Baseados sempre na palavra de Deus que diz “Não vim para ser servido, mas para servir.” Esse foi sem- pre o pensamento que nos orientou até hoje. E se consegui- mos fazer alguma coisa, caminhar e nos esforçar na tentati- va da construção do Reino entre nós, não fizemos mais do que nossa obrigação, pois tudo foi obra de Deus e do Seu Espírito. Sabíamos que o nosso trabalho como CRR era importante, mas como está escrito no Manual “A Respon- sabilidade nas equipes de Nossa Senhora”: “Não estamos jamais preparados para uma responsabilidade, nem para o serviço que dela decorre. Mas é preciso crer que com esse olhar de amor, que é o chamado, e com nossa cooperação perseverante, o Senhor se manifesta e faz crescer em nós os dons que nos confiou para que partilhássemos. É preciso crer que esses dons ,e cada casal têm os seus, são aqueles que nos serão necessários no momento certo para o nível de responsabilidade que será o nosso.” Não temos dúvidas em afirmar que estes dons foram alimentados também pela nossa participação nos principais eventos programados. Os Encontros do Colegiado Nacional, os En- contros do Colegiado Provincial, As Sessões de formação, os EACRES, etc... Pois nestes, tivemos a oportunidade de estarmos em companhia de casais equipistas e SCE do Bra- sil todo e de nossa Região, e desta forma renovar nossas forças e crescer na espiritualidade. Temos é que agradecer sempre a DEUS, estes presentes onde colhíamos frutos para uma renovada vivên- cia Cristã. Portanto queridos amigos não desperdicem essa grande e maravilhosa oportunidade de crescimento que o movimento nos oferece através do serviço e sempre que forem convidados para qualquer missão não digam não a Deus. Agradecemos do fundo do nosso coração o ca- rinho e a confiança que sempre tiveram em nós e no nosso trabalho.Gostaríamos também de agradecer a cada CRS que nestes quatro anos nos ajudaram nesta caminhada: Arani e Neco, Lucimara e Juliano (Água-Boa), Mª Helena e Juli- nho, Holianda e J.Eloy (Anápolis), Mirian e Joel, Mary e Onir, Vera e Luiz Antônio (Goiânia), e também ao nosso casal secretário que tanto nos ajudou nesta missão em todos os eventos da Região Lazara e Edson. Que a dedicação e o esforço destes casais sejam um exemplo para cada casal Aconteceu nos dias 13 e 14 de abril, o 1º Encontro das Equipes Novas, da Província Centro Oeste, Região Goiás Centro. Participaram desse momento 21 casais das cidades de Goiânia, Anápolis e Uruaçu. A partir do tema: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14, 6), os presentes foram convidados a refletir pautando-se nos seguintes questionamentos: Quem nos guia? Para onde vamos? O que levamos? Quem vai conosco? Foi sem dúvi- da um momento forte de formação e crescimento espiritual. Palavra do Regional ENCONTRO DE EQUIPES NOVAS Lu e Nelson (CRR) ARTIGO Lu e Nelson - Equipe 1A Goiânia Telma e Maurício - Equipe 1A GoiâniaVanusa e Deusamar - Equipe 6A Goiânia equipista. E é claro, não podemos nos esquecer dos nossos queridos SCEs padre Erasmo 2009 a 2011 e padre João Ba- tista 2011 a 2013 que foram fundamentais nesta missão que nos foi confiada. Acolhemos com muito carinho o futuro casal Regional Débora e Marcos. Um casal muito querido, que tem muito amor pelo movimento e muita disposição para trabalhar para Deus. Um grande e forte abraço a todos. Any e Carlos Equipe 14, Nossa Senhora de Nazaré - Setor Anápolis “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14, 6) A equipe de formadores con- duziu de forma maestral cada uma das situações propostas. Poesia, teatro, ri- mas e muita seriedade possibilitou a ampliação do conhecimento em rela- ção ao Carisma, a Mística e a vivência dos PCE’s. Após dois dias de reflexão e estudo e cientes de que “Crescemos em santidade na medida em que, ama- dos por Deus, crescemos em seu amor e, crescendo em seu amor, crescemos no amor fraterno”, os casais foram convidados a firmar, diante de Deus, o compromisso de seguir as orientações e esclarecimentos reforçados. O que ficou foi a certeza de que Ser um Casal Equipista é fazer parte de um grupo que tem como guia o próprio Cristo, que escolhe percorrer um caminho com orienta- ções seguras de vida que levam ao Pai fazendo com que possamos repetir diariamente com voz cada vez mais firme: “O Poderoso fez em mim ma- ravilhas, e Santo é seu nome!” 7 Setor Água Boa SETOR A - URUAÇU ``Ousar o Evangelho’’: Eis a missão do Casal Cristão NOTÍCIAS DA REGIÃO SETOR A e B - GOIÂNIA Márcia e Girlan - Equipe 1, Uruaçu • A Equipe 5 de Goiânia está recebendo com muito en- tusiasmo e alegria um novo casal, Renata e Guilherme, cuja pilotagem já foi iniciada. O casal demonstra mui- to empenho em participar das ENS, em busca de cres- cimento espiritual e está também se engajando em um trabalho pastoral da igreja. Após sua mudança para Goiânia, tomou a iniciativa de procurar as Equipes, pois já era de seu conhecimento a riqueza do Movi- mento para a vida matrimonial. Sua participação ativa na Equipe 5 com certeza trará novo ânimo a todos os casais. Que Nossa Senhora de Lourdes os abençoe e os inspire em sua caminhada. • Foi realizado no último dia 17/05 a reunião para Dis- cernimento e a votação da lista tríplice para escolha do novo Casal Responsável do Setor A. A reunião foi rea- lizada na Capela da Paróquia Santa Luzia, coordenada pelo CRS Mirian e Joel e pelo SCE Pe. João Batista, com a presença dos membros do Colegiado do Setor A (CRS, CL, CRE, SCE). • A Equipe 16 - N. S. da Anunciação tem novo conse- lheiro, o Frei Airton Sousa Guedes, da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, Bairro Hilda, Aparecida de Goi- ânia. • Foi realizado no dia 21/04 em Água Boa o Curso de Noivos que está sob a responsabilidade das ENS. Par- ticiparam oito jovens casais que se preparam para re- ceber o sacramento do matrimônio. Um novo ano equipista surge e nos provo- ca a “Ousar o Evangelho’’, a responder ao apelo do Senhor:“Que procurais?”. Partindo destas reflexões iniciamos o nosso Pós – EACRE – 2013, dia 03 de março, com a presença de vários casais equipistas de Uruaçu, Casais Ligação, Sacerdotes Conselhei- ros e seminaristas, todos imbuídos e desejosos de, a partir de Deus, percorrermos juntos o caminho da fé. O SCE Pe. Franciel – Eq. 02– apresentou- nos de forma apelativa o tema de estudo – 2013: ``O Caminho daVida Espiritual em Casal’’, destacando que a espiritualidade não é um ato isolado da vida do cristão, e que nós, casais equipistas, devemos dar à nossa vida uma espiritualidade mais profunda. Suscintamente, com entusiasmo e alegria, foram-nos expostos alguns temas vividos no EA- CRE: Campanha da Fraternidade, Jornada Mundial da Juventude, Metodologia proposta para o Tema de Estudo, Carta de Brasília e o Ano da Fé, procla- mado pelo Papa Bento XVI, um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor. Pe. Tia- go, SCE – Eq. 04, incisivamente ressaltou as pala- vras do Beato João Paulo II: “a fé precisa ser pro- fessada, celebrada, vivida e rezada’’, e com frutos de caridade. Caros irmãos equipistas, sustentados pela fé contemplemos com esperança o caminho da vida espiritual em casal, as orientações e ações para este ano da graça e que o Senhor, que cuida de nós, tor- ne fecundo o nosso caminhar rumo à santidade em casal. •Literalmenteasementefoilançadanodia21/04/13, com mais uma equipe de Experiência Comunitária, em Uruaçu, Setor ‘’A’’ – Goiânia. Composta por 07 casais desejosos de crescer na fé e viver o sacramen- to do Matrimônio em busca da santidade, com o acompanhamento espiritual do nosso querido Pe. Rogério. Abril/Maio/Junho 2013 • A equipe 3 N. S. Auxiliadora dá as boas vindas ao novo conselheiro espiritual Pe. Adenir Fumagalli, pá- roco da Paróquia de Canarana-MT, que após alguns anos retornou ao Mato Grosso, e sempre muito dedi- cado, reassumiu a equipe, onde já havia sido conse- lheiro há alguns anos. • Pilotagem de Novos Casais: Três novos casais estão sendo pilotados para entrarem em equipes já exis- tentes. Camila e Cleder (Equipe 7 N. S. da Imaculada Conceição) estão sendo pilotados pelo casal Lucia e Luiz; e os casais Elaine e Franciel; Ana Maria e Valtair (Equipe 5 N. S. das Graças) estão sendo pilotados pelo casal Maria Arani e Hunérico. revista pai bia.indd Página espelhada 2 de 4 – Páginas(2, 7)revista pai bia.indd Página espelhada 2 de 4 – Páginas(2, 7) 14/06/2013 17:06:2914/06/2013 17:06:29
  • 3. 6 CONHEÇA O CONSELHEIRO: Pe. Franciel NOTÍCIAS DA REGIÃO HISTÓRICO: EQUIPE 3 - ANÁPOLIS NOSSA SENHORA DE FÁTIMA Pe. Franciel Lopes da Silva Equipe 2 - Setor A, Uruaçu Suzete e André Equipe 3 - Setor Anápolis A vocação é e sempre continuará sendo “dom e mis- tério”, fruto do amor e genero- sidade de Deus para com o ser humano, “tesouro que carrega- mos em vaso de barro” 2Cor 4,7. Meu chamado à vida pres- biteral começa na adolescência, entre os treze e quatorze anos, quando na Paróquia São Luiz Gonzaga, cidade de São Luiz Abril/Maio/Junho 2013 “Apascenta minhas ovelhas” (Jo 21,15) do Norte-GO, eu comecei a participar de forma mais ativa nos trabalhos paroquiais. Servindo ao altar do Senhor, no ministério dos coroinhas, fui cultivando o desejo de ser Sacerdote. Deus foi confirmando seu chamado através dos encontros vocacionais e da presença de meu Pároco em minha vida. Passei a perce- ber que “a messe era grande e poucos eram os operários”, assim não medi esforços para buscar responder “Sim” ao chamado de Deus. Entrei no Seminário Menor São José, em Mara Rosa- GO, no ano 2001. Foram dois anos de profunda intimidade com Deus, vida fraterna e início de um discernimento mais profundo do chamado de Deus. Cursei Filosofia no Seminário Diocesano São José em Uruaçu-Go e teologia em São Paulo e Brasília. O Seminário foi um tempo muito bom em minha vida, trago óti- mas recordações dos momentos comunitários, das orações, das viagens, dos estudos, das atividades pastorais e, principalmen- te, do aprofundamento do discipulado no seguimento de Jesus Sumo e Eterno Sacerdote. Quando Deus chama nos deparamos com as limitações e fragilidades, mas Ele vai nos modelando e concedendo os dons necessários para seguirmos o caminho que Ele nos quer trilhando. Posso dizer que Deus nunca abandona os seus escolhidos. Momento marcante na vida de um vocacionado é a or- denação. A ordenação não é o ponto de chegada ou final, mas o início de uma vida totalmente consagrada a Deus. Fui ordenado diácono no dia 12 de julho de 2009, dia em que dei meu “sim” definitivo a Deus, mas este “sim” precisa ser renovado todos os dias. Permaneci um ano como diácono e no dia 27 de junho de 2010, na cidade de Uruaçu-GO, fui ordenado Sacerdote. Escolhi como lema de ordenação presbiteral a frase de São João Maria Vianney que diz “O sacerdócio é o amor do Coração de Jesus”; sempre fui encantado por Jesus Bom Pastor, o qual sabia que Sua hora havia chegado e quis permanecer conosco através da Euca- ristia e, por isso, instituiu o ministério sacerdotal; cada Sacerdote tem como origem o Coração de Jesus, pois é de lá que brota o chamado para cada jovem abandonar tudo e olhar apenas para o Senhor. Nesses quase três anos de vida presbiteral, hoje traba- lhando como Reitor do Seminário Diocesano São José, trago sempre comigo as palavras do Sacerdote que fez a homilia em minha primeira missa: “em todos os momentos da vida, olhar apenas para Cristo e não voltar atrás”. Desejo que a cada dia meus olhos estejam fitos no Senhor e que Ele me encante e atraia em todos os momentos de minha vida. Ser Padre é muito bom! Nunca estamos sozinhos, Cristo está sempre conosco, a mais bela de todas as companhias. Escrever sobre os 19 anos de nossa caminhada de equi- pistas de Nossa Senhora é voltar no tempo. Nosso querido Padre João Batista Neto convidou vários casais para uma reunião, onde sua intenção era introduzir as ENS em nossa cidade. O movimen- to era até então desconhecido por nós, mas após os esclarecimen- tos ficamos aguardando. Em 09/04/l994, a equipe que tem por intercessora Nossa Senhora de Fáti- ma, foi formada. Tivemos o privilégio de ser pilotados por Cleusa e Luis Fernando, e era com grande alegria que esperávamos quando eles deslocavam de Brasília para nossas reuniões formais. Recebemos também por indicação do padre João Batista um grande presente, nossa amada conselheira espiritual Irmã Silmei. Nossa equipe foi constituída inicialmente por oito ca- sais. Deste grupo continua até hoje Amália e Basílio, Suzete e An- dré, alguns desistiram outros mudaram como Carlindo e Eunice, Zilda e Bene, mas continuam nas ENS. As primeiras reuniões eram muito animadas, pois nos- sos filhos ainda pequenos gostavam muito de participar. Perce- bemos que era o movimento certo para nossa caminhada rumo à santidade, os PCE’s são instrumentos de muito valor para nosso crescimento espiritual e conjugal. Novos casais chegaram e apren- demos muito com cada um. Em 12/10/2006, passamos por um grande abalo, Deus chamou nosso querido Oclésio da Virgínia, um casal maravilhoso, quantas lágrimas e dor com sua partida, Nossa Senhora, nos deu forças, pois era preciso continuar. Recebemos outros casais e novamente no final do ano de 2012, nossa CE Irmã Silmei teve que se afastar, por problemas de saúde, nos sentimos órfãos, mas ela pediu que continuássemos firmes e unidos. Deus nos presenteou novamente em 2013 com uma nova conselheira espiritual indicada pelo querido padre Luiz Lemos, Irmã Maria Helena, também franciscana, que já chegou nos cativando com seu carinho, ânimo e sabedoria. Crescemos e amadurecemos muito nestes anos, passa- mos por tribulações e também alegrias. Somos uma equipe onde reina o amor, a confiança e a entreajuda, somos uma verdadeira família. Hoje nossa equipe é composta de seis casais: Amália e Ba- silio, Lucia e Célio, Nilda e Luiz, Suzete e Andre. Vera e William e Lilda e Hélio. Agradecemos a Deus e a nossa Senhora de Fátima pela riqueza que é pertencer às Equipes de Nossa Senhora. Abril/Maio/Junho 2013 3ARTIGO Marisa e Décio - Equipe 5A Goiânia Núbia e Gilmar - Equipe 14B Goiânia CORPUS CHRISTI CORPUS ECCLESIA E CORPUS NOSTER ET FRATRIS Corpo de Cristo, Corpo da Igreja, NOSSO CORPO. Corpo dado pelo Pai (cf. Jo 6,32). E, nos dando o próprio Filho, “como é que, com Ele,não nos daria tudo?”, pergun- ta o Apóstolo (cf. Rm 8,32). Cristo, Rei do Universo, é totalmente nosso. Logo, “tudo é nosso! Mas nós somos de Cristo, e Cristo é de Deus (cf. 1Cor 3,22s). Realmente, somos de Cristo? Cristo se deu todo a nós. De“condi- ção divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou- se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos ho- mens. E, sendo reconhecido exterior- mente como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de Cruz” (Fl 2,6-8). Amemos a Cristo! Amar é santificar-se e sofrer. Sem Cruz nin- guém segue JESUS; nem sofre por seu Corpo que é a IGREJA; nem tem mi- sericórdia; nem dá ou recebe Corpus Christi EUCARISTIA (cf. Lc 19,23; Cl 1,24; Jo 15,5; 1Cor 11,23-29); pois o Pai exige a nossa SANTIFICAÇÃO (cf. 1Ts 4,3); o que é impossível sem abnegação. Ó Equipistas, estamos mortos e a nossa vida“está escondida com Cristo em Deus” (Cl 3,3); mas “o Amor de Cristo nos impele: Ele morreu por todos e, portanto, todos morreram”(cf. 2Cor5,14)! E “compra- dos por preço muito alto, devemos glorificar a Deus no NOSSO COR- PO” (1Cor 6,20). Pessoa sem fé divi- na e católica requer provas bíblicas, se é fundamentalista. Nós, Catecis- mo da Igreja Católica na mão, lemos e assim dizemos tranquilamente que “Ego vero Evangelio non crederem, nisi me catholicae Ecclesiae commo- veret auctoritas”, i.é.,Eu não creria no Evangelho, se a isto não me levasse a autoridade da Igreja Católica”(§ 119). Aula magna sobre o tema?Sequência de Corpus Christi e Vamos todos lou- var juntos. Cremos no Espírito Santo,- na Santa IGREJA CATÓLICA.EU- CARISTIA, CORPO DE CRISTO, NOSSO CORPO, tudo é um mistério só. Mas o que Cristo é por essência, nós o somos por participação. Ele é Deus; mas, disse: “todos sejam um, como tu, Pai, estás em mim, e eu em ti. Que eles estejam em nós [...], para que eles sejam um, como nós somos um: eu neles, e tu em mim, para que sejam perfeitamente unidos” (cf. Jo 17,21ss). Lemos também: “quem permane- ce no amor, permanece em Deus, e Deus permanece nele” (1Jo 4,16). Se há quempermaneça; há quemnão per- maneça. Perguntar não ofende: Existe amor sem Deus? Nós permanecemos em Deus? Tá vendo? Aí é que tá! Casal Equipista é gente boa e cumpridora de seu PCE. Deve responder como a vir- gem santa Joana d’Arc no Catecismo da Igreja Católica, que “Interrogada se sabe se está na graça de Deus, respon- de: ‘Se não estou, que Deus me queira pôr nela; se estou, que Deus nela me conserve’”(§ 2005). Ou São Paulo: “É verdade que a minha consciência não me acusa de nada. Mas isto não quer dizer que eu deva ser considerado jus- to” (1Cor 4,4). Amor é graça? Basta! Falaram Deus e um doutor na Sagra- da Escritura; a Igreja e uma analfabeta no Catecismo da Igreja Católica. Ca- sal Equipista e SCE não são aqueles três macaquinhos ridículos – sem ver, julgar e agir. Nosso corpo é Corpo de Cristo? Corpo do irmão é o quê? CORPO DE CRISTO? Quem vai a Deus sem Jesus? (cf. Jo 14,6); amar a Deus não é amar o irmão? (1Jo 4,21). É nosso caminho! O único! Mãe de Deus, Mãe de Jesus, Mãe da Igreja, minha Mãe, minha Nossa! Mãe do próximo. ENS, senão pelo corpo do próximo NINGUÉM vai ao Corpo de Cristo!(cf. Lc 10, 25ss). Pe. Roberto Cesar SCE - Equipe 4, Nossa Senhora de Nazaré Setor Anápolis REGRA DE VIDA... Lucia e Luiz Equipe 1, N. S. do Bom Conselho Setor Água Boa, MT Nosso movimento tem uma série de ferramentas que devemos usar para guiar nossa caminhada espiritual... Não basta colocar uma “letrinha” na folha de partilha e partilhar com a Equipe... A vida cristã exige de cada um de nós, um compromisso, e também um exercício diário e contínuo. Para construir a Paz em nosso matrimônio, família e comunidade, é necessário, a cada dia, lapidar e aparar as arestas, para estar mais próximo da perfeição desejada por Deus. A Regra de Vida é uma dessas ferramentas. Deve ser simples. Do que precisamos ? : lapidar nossas atitudes, nossos relacionamentos. Uma boa dica é lembrar-se das “Bem-aventuranças” ou da “Oração de São Francisco”, e refletir sobre nossos defeitos ou sobre as virtudes que nos faltam, e assim guiar nossa Regra de Vida. Pe. Caffarel já dizia que a Regra de Vida deve ser “escrita e curta”, mas deve ser concretizada no dia-a-dia. Devemos olhar a Regra de Vida como um caminho que nos leva para águas mais profundas. Ela permite um olhar para dentro de nós mesmos, e a partir desse olhar, modificar valores, rever posições, sempre fazendo a ligação entre o nosso falar e agir. Como equipistas temos o privilégio de ter esta ferramenta ao nosso dispor. Um convite mensal para escolhermos uma atitude que nos leva a progredir na direção de um crescimento espiritual e humano. revista pai bia.indd Página espelhada 3 de 4 – Páginas(6, 3)revista pai bia.indd Página espelhada 3 de 4 – Páginas(6, 3) 14/06/2013 17:06:3814/06/2013 17:06:38
  • 4. 4 A Região Goiás Centro rea- lizou nos dias 18 e 19/05 em Goiânia a Sessão de Formação Nível III. A Sessão foi conduzida pelo Casal Responsável da Super Região Brasil - Cida e Raimundo e pelo Casal Responsável da Província Centro-Oeste Olga e Ney. As Sessões de formação fazem parte da pedagogia das Equipes de Nos- sa Senhora, quanto às práticas para a vi- vência da espiritualidade conjugal. Uma dessas práticas é a formação constante de seus integrantes. A formação tem por objetivo possibilitar aos casais equipis- tas um período de aprofundamento na sua fé cristã e no Movimento. As Sessões de Formação são divididas em três Níveis. O Nível I tra- ta da fé e vida cristã; o Nível II Vocação e Missão; já o Nível III tem o foco na formação de quadros. São momentos mais voltados para a compreensão do movimento e das funções de responsa- bilidades na sua estrutura. Aprofunda a compreensão e o conhecimento das ENS formando casais para missão tanto no movimento quanto no mundo. É o ser movimento missionário, que busca incentivar os casais a assumi- rem papel de liderança no movimento e na igreja. Outro aspecto relevante, é que participando da formação, os casais despertem para o sentido de pertença ao movimento, não ficando limitados ape- nas à sua equipe de base, e fortalece seu compromisso com a unidade do movi- mento. E como disseram Eliane e Wil- son (Eq.6 Anápolis), “como foi bom es- ARTIGO SESSÃO DE FORMAÇÃO NÍVEL III Ordália e Leopoldo - Equipe 2 Anápolis Vaneli e Luiz - Equipe 1 Anápolis Vaneli e Luiz - Equipe 1 Anápolis RETIRO FREI AVELINO Nos dias 26 a 28 de abril aconteceu o Retiro fechado dos Setores A e B de Goiânia e fomos convidados a beber da mais pura fonte de sabedoria e inspiração. O nosso pregador , o querido Frei Avelino Pértile nos presenteou com suas colo- cações e seus ensinamentos. Deu-nos a incum- bência de gerar o próprio Cristo e dizia:”Com muito empenho nos estamos unindo aos ou- tros casais para mutuamente nos entusiasmar, não só com palavras, mas, com gestos de vida. O queremos de fato? Gerar Jesus Cristo, a figura, o rosto de Jesus Cristo com o rosto de cada um de nós. Em outras palavras, queremos que Jesus Cristo mostre seu rosto, seu coração em cada pessoa, em cada casal.” E mais na frente dizia:”Mas, para nascer ainda é necessário eliminar, tirar pe- quenas coisas, muitas pequenas coisas. Pre- cisamos estar convencidos, conscientes que a perfeição da conjugalidade, o perfeito enqua- dramento dentro das ENS ainda está pedindo mais. O evangelista João disse (Jo 7, 37): Se alguém tem sede... Nós estamos aqui no reti- ro justamente para isso, porque estamos com sede. Aqui viemos para beber, para nos saciar com aquela água que sacia. Viemos com sede ou viemos por curiosidade? O que precisamos trazer aqui é a Abril/Maio/Junho 2013 cutar de Cida e Raimundo, Olga e Ney tantos conteúdos e testemunhos de vida. Assim, no final do encontro, ficou para nós que “A formação, como a caridade não tem limites e é guiada pelo Espíri- to Santo”, e que mais uma vez temos a certeza de que “Há só um motivo válido para que entrar nas ENS (e permanecer): A procura de Deus” (Henry Caffarel).” sede. Queremos nos colocar como quem está desidratado, com vontade de beber qualquer coisa que nos possa saciar esta sede. Nós sabemos como é a lei da vida. Quando não temos sede só bebemos se gos- tamos, mas, quando temos sede, tudo serve, tudo é bom. Nós precisamos entrar em retiro com este tipo de sede, pois, nem sempre o que gostamos é o mais necessário ou o mais útil.” Apresentou também a importância da oração e como devemos fazê-la, e por fim falou-nos com muita propriedade, sobre o ser- viço, fazendo com que percorrêssemos o cami- nho com Moisés e dizia:Moisés é a figura mais apaixonante da história da salvação, sempre em destaque em todo o Antigo Testamento. Moisés, um gigante, mas com os pés de barro, como todo ser humano. A grandeza da missão não anula a pequenez e a fragilidade do ho- mem e da mulher, nem elimina os limites; es- tes, pequenez, fragilidade e limitações, tornam o homem e a mulher mais conscientes e mais sensíveis a todos os limites humanos daqueles a quem são chamados a servir! E finalizou dizendo que: O Movi- mento das ENS é uma escola onde encontra- mos tudo o necessário para nos tornar discí- pulos do Único Mestre da humanidade, Jesus Cristo. Agradecemos de coração ao querido Frei Avelino por estesdias maravilhosos em sua companhia. Que Deus o abençoe. Lu e Nelson Equipe 1 - Setor A, Goiânia 5TESTEMUNHO Marize e Cesar - Equipe 15B Goiânia Sandra e Ilson CRE - Equipe 12A , Goiânia A MARAVILHOSA EXPERIÊNCIA DOS RETIROS Maria e José Queiroz - Equipe 5 Água Boa Andrea e Earle - Equipe 3 Água Boa Desde que nos mudamos de Uruaçu para Goiânia, tivemos o privilé- gio de participar de todos os retiros fe- chados.O primeiro realizou-se em Maio de 2010. Neste o Pe. Flávio Cavalca repre- sentou “Jesus” no nosso meio.Ele nos en- sinou a engatinhar, a começar a perder o medo de nos entregar. Pegando em nossas mãos como um pai, nos mostrou o cami- nho passo a passo: Sacramento do Novo Amor, Sacramento da Convivência, Sa- cramento do Matrimônio, Sacramento da Família e Sacramento Liturgia da Família. No final, ele nos encorajou:“O Casamen- to é um sacramento, estes momentos são de graças como os momentos vividos na nossa igreja (Eucaristia).Não precisam fi- car perdidos.Vivam intensamente, vivam na alegria. Deus os ajude!”, concluiu. Continuamos nossa caminha- da andando ainda devagar e com muito medo, às vezes fraquejando. Passou-se mais um ano e Deus nos convidou para nosso segundo retiro fechado, no qual se fez presente na pessoa do Pe. Mário, que nos deu o exemplo de entrega e amor a Jesus. Ele dizia-nos com muita convicção para termos fé e aceitarmoso plano de fe- licidade de Deus para nós. Aprendemos que fé é conhecer e testemunhar o plano de Deus emnossas vidas. É comprometer- nos a entrar no caminho de Deus. O Pe. Mário nos falou ainda so- bre as virtudes cardeais: prudência (evi- tar o mal), temperança (ter equilíbrio) e justiça (sermos justos nos fortalece e nos impulsiona para a missão). Estas palavras caíram em nossos corações. Refletimos e nos perguntamos o que o Senhor queria de nós naquele retiro? Deus nos preparou um grande encontro com Ele na capela, quando Ele se manifestou fortemente na pessoa de Pe. Mário, que andava descalço no meio de nós. Tão grandes eram seus braços! Tão grande era seu amor que os olhos Dele brilhavam! No momento em que Ele se aproximava, senti muitas emo- ções. Meu coração ardia em chamas e, de repente, o Pe. Mário (Jesus) abriu os bra- ços e disse: “Filha, estou aqui. Eu vim te Abril/Maio/Junho 2013 abraçar, fale tudo o que quiseres, eu estou contigo.” Abracei-o fortemente, pedi per- dão por não saber perdoar como o Senhor (Deus) sempre me perdoou. Pe. Mário continuou andando no meio de suas ove- lhas. Agradeço ao Senhor por ter me dado a coragem de agradecer ao Pe. Máriopelo quanto ele foi bom para mim. Hoje, o Pe. Mário está Contigo, continue cuidando dele! Caminhamos mais um ano e ou- tra vez Deus nos convidou a escutá-lo na pessoa e nas palavras do Pe. Miguel. Este nos disse: “É importante assumir a deci- são de não ficar na superfície porque, se assim fizer, dará as costas ao encanto que é você. Basta querer e buscar para desco- brir sua beleza interior. É uma questão de decidir amar-se mais.” No último dia do encontro, Pe. Miguel nos deixou uma mensagem: “Deus está muito perto de nós, mas o encontro só acontece quando o buscamos com intensidade e radicalida- de”, orientou. Confiantes na alegria de Pe. Miguel, conti- nuamos procurando crescer na fé, na hu- mildade e no “servir”. Em mais um retiro, Deus veio nos visitar através da pessoa do Frei Avelino, o qual nos ensinou sobre o valor do silêncio, que é um espaço privi- legiado para no encontrarmos conosco mesmos. Ele nos convidou para subir ao Monte Tabor e lá permaneceu conosco. Falou-nos de mais um PCE (Oração Con- jugal), primordial na vida do cristão e do casal equipista, e nos ensinou que ser um casal de oração é ter autoconhecimento. É na oração que experimentamos a nos- sa pequenez, descobrimos quem somos e com quem estamos falando. Orando refletimos sobre: que tipo de equipistas somos?Estamos na ENS para dar ou para receber? O filho primogênito do amor chama-se “servir” e a maior alegria está em dar. O maior servir de Jesus foi com a morte. Ele nos ofereceu a vida. Quando não há mais nada para fazer, ainda pode- mos oferecer a vida.Para servir, precisa- mos aprofundar na fé. Frei Avelino relatou a história de Moisés colocando-a junto à história de ser ENS, e nos mostrou o dever de sermos servos. A grandeza da missão não nos tira da nossa pequenez, simplesmente Deus nos escolhe para servir. Somos responsá- veis por este movimento. Deus nos chama para a missão, Deus ama e se preocupa com todos os seus e precisa de cada casal equipista. No mundomuitos irmãos preci- sam de nós. Deus confia em nós e, nesta confiança, encontraremos nossas forças. Frei Avelino nos deixou uma dedicatória. “Meus caros casais, honrem o nome que vos identifica :casais ENS. Não sejamos um ponto negativo para ninguém. Deus nos torna coerentes e fiéis, pois, na fideli- dade, está a nossa felicidade”, concluiu. revista pai bia.indd Página espelhada 4 de 4 – Páginas(4, 5)revista pai bia.indd Página espelhada 4 de 4 – Páginas(4, 5) 14/06/2013 17:06:4414/06/2013 17:06:44