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ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO TÉCNICO 
Adaptado do original em inglês do Dr. Ronald Francis 
Rochester Institute Of Technology 
Introdução 
Provavelmente, nenhum bom profissional já foi demitido simplesmente porque ele era 
um escritor de relatório pobre. Muito freqüentemente, entretanto, bons técnicos têm 
ficado fora de promoções e outras recompensas porque seus relatórios, mal escritos, não 
fazem justiça aos seus conhecimentos técnicos e científicos. É preciso que você consiga 
comunicar eficazmente para os outros, através da escrita, os conhecimentos que você 
adquiriu com seus estudos e experiências, caso contrário a maior parte do valor de seu 
trabalho será perdido. Escrever é uma das formas mais elevadas de esforço humano. Sua 
escrita pode ser esperada para servir como uma fonte de referência para os outros. Seu 
futuro empregador terá direito a um registro escrito do que tiver sido acordado para 
fazer. Escrever é inestimável assistência na organização de seus pensamentos para os 
futuros esforços a serem colocados em prática. A atividade de comunicação, portanto, é 
uma parte importante de seu trabalho, sendo tão valiosa como o próprio trabalho em si.. 
O conteúdo específico do relatório vai depender um pouco sobre o porquê ele foi escrito 
e para quem, público alvo, ou seja, as pessoas que o contrataram ( supervisor, 
administração contratante, etc). O formato apresentado aqui é o formato de relatório 
formal final que é geralmente seguido por apresentar o material em uma ordem lógica. 
Você deve ter muito boas razões para usar uma forma diferente. Assim é importante 
reconhecer as outras formas de relatórios que são baseados em objetivos diferentes. 
Ocasionalmente, o solicitante do relatório deseja naquele momento apenas de um 
resumo dos resultados e não muito nos detalhes. Uma carta para o contratante pode 
apresentar uma versão abreviada do conteúdo para servir ao propósito de uma 
comunicação rápida. Exemplos da informação que estamos tentando desenvolver aqui 
podem ser encontrados em outros materiais disponíveis em mídia ou impressos. 
Um relatório técnico deverá ser redigido em linguagem correta, non-coloquial com a 
devida atenção à completitude, clareza e concisão, deve considerar também as regras 
gramaticais, dicção, ortografia, pontuação e estilo. É bom ter o seu relatório revisado 
por um escritor competente antes de entregá-lo - não com a idéia de ter alguém a fazer o 
trabalho para você (que você não terá na vida profissional), mas de aprender com a 
associação.
I. MODELO DE RELATÓRIO 
As principais seções de relatórios são: resumo, introdução, experimental, resultados, 
discussão, conclusão, agradecimentos, referências e anexos. Sub-títulos são uma ajuda 
diferente para o leitor. Use-os para ajudar o fluxo de seu relatório. 
A. Capa 
A capa geralmente seguirá um formato padrão, fixado para referência fácil e 
arquivamento. Coloque o número da experiência e data em que o relatório é apresentado 
no canto superior direito. Coloque o título do relatório sempre no centro da página e seu 
nome dez espaços abaixo. (norma sugerida no texto original, aqui aconselhamos adotar 
as normas para a elaboração de trabalhos científicos vigentes no Brasil) 
O título pode ser o título de uma experiência. Em qualquer caso, deve ser escolhido com 
cuidado a fim de transmitir de imediato, de forma precisa e mais completa possível, o 
assunto do relatório. 
Outros elementos devem seguir à capa, notadamente a folha de rosto e o sumário, outros 
como listas de figuras geralmente têm sido suprimidos quando o relatório apresenta 
poucas ilustrações. 
B. Resumo 
A breve declaração da finalidade da obra, dos procedimentos realizados e dos resultados 
e conclusões alcançadas devem ser apresentadas no resumo. Como o resumo é conciso, 
deve ser a última parte escrita. Ele é projetado para uma avaliação rápida do leitor sobre 
a natureza do seu relatório. Lembre-se - o resumo pode ser a única parte de seu relatório 
a ser lida por isso deve dizer o que você fez, como, para quê e quais os resultados 
alcançados e experimentos significativos realizados. Os resumos são feitos geralmente 
em um parágrafo. Quando eles são apenas três ou quatro frases, fique com isso. 
As declarações de trabalhos adicionais propostos não são adequados para um resumo. 
C. Introdução 
A declaração de objetivos é a função mais importante desta seção. Este compreende os 
problemas para os quais a “experimentação”/análise foi concebida para responder. Os 
objetivos têm de ser exatos e claros. A justificativa para a realização do inquérito deve 
ser aqui também apresentada. Isso muitas vezes toma a forma de um breve histórico do 
problema. 
D. “Experimental” (Procedimentos) 
Descreva esta parte suficientemente de forma clara e completa, para que outra pessoa 
possa repetir o trabalho. Os procedimentos, quando for o caso, devem falar dos 
aparelhos e instrumentos usados na coleta de informações e dados. As características 
dos equipamentos e possíveis produtos utilizados devem vir listado nos anexos. No 
caso de trabalhos de cunho geográfico a utilização de GPS para georeferenciamento, é 
uma prática usual e importante. O uso de fotografias de campo também é importante
para subsidiar a análise do fenômeno em estudo. Informações obtidas com moradores 
locais também podem ser valiosas, mas deve-se certificar de sua veracidade. Muito 
importante é procurar observar detalhadamente toda área objeto de estudo, pois alguns 
detalhes podem estar ocultos a uma primeira observação. O geógrafo não deve se 
contentar com o olhar superficial, típico de profissionais limitados, deve ver os 
fenômenos de perto, ir no local, visitar toda a área, caso contrário sua visita a campo 
perde o sentido. Caso seja necessário faça mais de uma visita à campo. Trabalhar em 
equipe é o desejável, pois todo profissional tem sua contribuição a dar num trabalho 
técnico. Infelizmente alguns profissionais se pautam na arrogância e com isso perdem 
muito e produzem trabalhos viciados por posições pessoais. 
E. Resultados (dados obtidos) 
Incluir dados em bruto e os valores calculados e observações visuais. Dados (em bruto 
que são extensos, como medições feitas várias vezes, podem permanecer em arquivo. 
Se, no entanto, o autor sente que eles são essenciais para o relatório, ele pode incluí-las 
no apêndice ou simplesmente referenciá-los a um arquivo se a distribuição do relatório é 
limitada). 
Grandes cuidados precisam ser tomados na apresentação desta seção. Coloque os dados 
tabulados e os resultados calculados em tabelas sempre que possível; uso de famílias de 
gráficos devem ficar na mesma página para facilitar as comparações. Ilustrações, 
gráficos e tabelas podem eliminar a necessidade de páginas de descrição. Cálculos 
realizados pertencem ao apêndice. 
Codificação complexa da amostra deve ser evitada no relatório final. Os leitores não vão 
se incomodar folheando as páginas do relatório para tentar descobrir o que amostra 6- 
d-1 ou 4-b-8 é. Certifique-se também que seus resultados são apresentados em ordem 
lógica para que o leitor não tenha que olhar para frente e para trás nesta seção para 
encontrar o que procura. 
PONTO IMPORTANTE: você quer que o leitor seja induzido a ler o seu relatório, não 
outra pessoa. Torná-lo tão fácil para ele quanto possível. 
F. Discussões 
Todos os experimentos/coleta de dados e informações são dirigidos para está seção 
Esta seção deve discutir o significado do que você fez. Não basta colocar em palavras o 
que você coletou para os resultados. É preciso Analisar! Faça comparações, se possível 
quantitativa dos dados, tendo em conta o conhecimento adquirido com a sua formação e 
experiência profissional. 
Construir uma explicação para suas conclusões. “Especular se você não sabe de nada” 
(se apresenta limitações para analisar o fato em questão). O que parece razoável para 
você. Discutir o mérito de todo o experimento/trabalho realizado como um meio de 
aferir sua consistência. Questionar qual é a validade dos dados. Acima de tudo, ser o 
máximo possível quantitativo.
G. Conclusôes 
A conclusão trás as declarações que são inferidas a partir dos resultados da 
experiência/trabalho realizado. Em uma experiência/trabalho bem sucedido, a 
conclusão é a resposta para o problema indicado nos objetivos. Há três abordagens 
para a seção de conclusão: 1) Ele pode estar sozinho como indicado aqui. 2) Às vezes 
isso se torna inviável, ficando melhor estes aparecem junto com as discussões. Neste 
caso, as duas partes aparecem como "Conclusões". 3) Colocar as conclusões em forma 
de tabela na frente do relatório após o resumo está se tornando muito comum nos 
relatórios do governo e de empresas. Este procedimento dá ao leitor a principal coisa 
que está procurando desde o início de sua leitura. 
H. Agradecimentos 
Devem ser dados a pessoas de crédito que fizeram contribuições substanciais para o 
sucesso do seu trabalho através de discussões com você, ou empréstimo de 
equipamentos, cálculos ou algum outro serviço. 
I. Referências 
Deve constar todo material pesquisado artigos, livros, manuais, etc; Devem obedecer as 
regras vigentes nos trabalhos científicos; 
J. Apêndice 
As informações relevantes para o relatório, mas de natureza complementar são 
apresentadas nesta seção. Isto pode incluir coisas como: 
a) exemplos de cálculos. 
b) diagramas de equipamentos, procedimentos de teste suplementar. 
c) tabelas de dados longas. 
d) discussão suplementar, como um aplicativo vagamente relacionados com os 
resultados. 
e) fotos complementares; 
f) croquis; 
g) etc. 
K. Recomendações para trabalhos futuros 
Estes fazem parte de suas conclusões e pertencem a essa secção. 
Observação: Mantenha sempre arquivado um relatório realizado que servirá de modelo 
para você se guir na elaboração de outros relatórios. Isso irá te economizar muito tempo.

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Elaboração de Relatório Técnico

  • 1. ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO TÉCNICO Adaptado do original em inglês do Dr. Ronald Francis Rochester Institute Of Technology Introdução Provavelmente, nenhum bom profissional já foi demitido simplesmente porque ele era um escritor de relatório pobre. Muito freqüentemente, entretanto, bons técnicos têm ficado fora de promoções e outras recompensas porque seus relatórios, mal escritos, não fazem justiça aos seus conhecimentos técnicos e científicos. É preciso que você consiga comunicar eficazmente para os outros, através da escrita, os conhecimentos que você adquiriu com seus estudos e experiências, caso contrário a maior parte do valor de seu trabalho será perdido. Escrever é uma das formas mais elevadas de esforço humano. Sua escrita pode ser esperada para servir como uma fonte de referência para os outros. Seu futuro empregador terá direito a um registro escrito do que tiver sido acordado para fazer. Escrever é inestimável assistência na organização de seus pensamentos para os futuros esforços a serem colocados em prática. A atividade de comunicação, portanto, é uma parte importante de seu trabalho, sendo tão valiosa como o próprio trabalho em si.. O conteúdo específico do relatório vai depender um pouco sobre o porquê ele foi escrito e para quem, público alvo, ou seja, as pessoas que o contrataram ( supervisor, administração contratante, etc). O formato apresentado aqui é o formato de relatório formal final que é geralmente seguido por apresentar o material em uma ordem lógica. Você deve ter muito boas razões para usar uma forma diferente. Assim é importante reconhecer as outras formas de relatórios que são baseados em objetivos diferentes. Ocasionalmente, o solicitante do relatório deseja naquele momento apenas de um resumo dos resultados e não muito nos detalhes. Uma carta para o contratante pode apresentar uma versão abreviada do conteúdo para servir ao propósito de uma comunicação rápida. Exemplos da informação que estamos tentando desenvolver aqui podem ser encontrados em outros materiais disponíveis em mídia ou impressos. Um relatório técnico deverá ser redigido em linguagem correta, non-coloquial com a devida atenção à completitude, clareza e concisão, deve considerar também as regras gramaticais, dicção, ortografia, pontuação e estilo. É bom ter o seu relatório revisado por um escritor competente antes de entregá-lo - não com a idéia de ter alguém a fazer o trabalho para você (que você não terá na vida profissional), mas de aprender com a associação.
  • 2. I. MODELO DE RELATÓRIO As principais seções de relatórios são: resumo, introdução, experimental, resultados, discussão, conclusão, agradecimentos, referências e anexos. Sub-títulos são uma ajuda diferente para o leitor. Use-os para ajudar o fluxo de seu relatório. A. Capa A capa geralmente seguirá um formato padrão, fixado para referência fácil e arquivamento. Coloque o número da experiência e data em que o relatório é apresentado no canto superior direito. Coloque o título do relatório sempre no centro da página e seu nome dez espaços abaixo. (norma sugerida no texto original, aqui aconselhamos adotar as normas para a elaboração de trabalhos científicos vigentes no Brasil) O título pode ser o título de uma experiência. Em qualquer caso, deve ser escolhido com cuidado a fim de transmitir de imediato, de forma precisa e mais completa possível, o assunto do relatório. Outros elementos devem seguir à capa, notadamente a folha de rosto e o sumário, outros como listas de figuras geralmente têm sido suprimidos quando o relatório apresenta poucas ilustrações. B. Resumo A breve declaração da finalidade da obra, dos procedimentos realizados e dos resultados e conclusões alcançadas devem ser apresentadas no resumo. Como o resumo é conciso, deve ser a última parte escrita. Ele é projetado para uma avaliação rápida do leitor sobre a natureza do seu relatório. Lembre-se - o resumo pode ser a única parte de seu relatório a ser lida por isso deve dizer o que você fez, como, para quê e quais os resultados alcançados e experimentos significativos realizados. Os resumos são feitos geralmente em um parágrafo. Quando eles são apenas três ou quatro frases, fique com isso. As declarações de trabalhos adicionais propostos não são adequados para um resumo. C. Introdução A declaração de objetivos é a função mais importante desta seção. Este compreende os problemas para os quais a “experimentação”/análise foi concebida para responder. Os objetivos têm de ser exatos e claros. A justificativa para a realização do inquérito deve ser aqui também apresentada. Isso muitas vezes toma a forma de um breve histórico do problema. D. “Experimental” (Procedimentos) Descreva esta parte suficientemente de forma clara e completa, para que outra pessoa possa repetir o trabalho. Os procedimentos, quando for o caso, devem falar dos aparelhos e instrumentos usados na coleta de informações e dados. As características dos equipamentos e possíveis produtos utilizados devem vir listado nos anexos. No caso de trabalhos de cunho geográfico a utilização de GPS para georeferenciamento, é uma prática usual e importante. O uso de fotografias de campo também é importante
  • 3. para subsidiar a análise do fenômeno em estudo. Informações obtidas com moradores locais também podem ser valiosas, mas deve-se certificar de sua veracidade. Muito importante é procurar observar detalhadamente toda área objeto de estudo, pois alguns detalhes podem estar ocultos a uma primeira observação. O geógrafo não deve se contentar com o olhar superficial, típico de profissionais limitados, deve ver os fenômenos de perto, ir no local, visitar toda a área, caso contrário sua visita a campo perde o sentido. Caso seja necessário faça mais de uma visita à campo. Trabalhar em equipe é o desejável, pois todo profissional tem sua contribuição a dar num trabalho técnico. Infelizmente alguns profissionais se pautam na arrogância e com isso perdem muito e produzem trabalhos viciados por posições pessoais. E. Resultados (dados obtidos) Incluir dados em bruto e os valores calculados e observações visuais. Dados (em bruto que são extensos, como medições feitas várias vezes, podem permanecer em arquivo. Se, no entanto, o autor sente que eles são essenciais para o relatório, ele pode incluí-las no apêndice ou simplesmente referenciá-los a um arquivo se a distribuição do relatório é limitada). Grandes cuidados precisam ser tomados na apresentação desta seção. Coloque os dados tabulados e os resultados calculados em tabelas sempre que possível; uso de famílias de gráficos devem ficar na mesma página para facilitar as comparações. Ilustrações, gráficos e tabelas podem eliminar a necessidade de páginas de descrição. Cálculos realizados pertencem ao apêndice. Codificação complexa da amostra deve ser evitada no relatório final. Os leitores não vão se incomodar folheando as páginas do relatório para tentar descobrir o que amostra 6- d-1 ou 4-b-8 é. Certifique-se também que seus resultados são apresentados em ordem lógica para que o leitor não tenha que olhar para frente e para trás nesta seção para encontrar o que procura. PONTO IMPORTANTE: você quer que o leitor seja induzido a ler o seu relatório, não outra pessoa. Torná-lo tão fácil para ele quanto possível. F. Discussões Todos os experimentos/coleta de dados e informações são dirigidos para está seção Esta seção deve discutir o significado do que você fez. Não basta colocar em palavras o que você coletou para os resultados. É preciso Analisar! Faça comparações, se possível quantitativa dos dados, tendo em conta o conhecimento adquirido com a sua formação e experiência profissional. Construir uma explicação para suas conclusões. “Especular se você não sabe de nada” (se apresenta limitações para analisar o fato em questão). O que parece razoável para você. Discutir o mérito de todo o experimento/trabalho realizado como um meio de aferir sua consistência. Questionar qual é a validade dos dados. Acima de tudo, ser o máximo possível quantitativo.
  • 4. G. Conclusôes A conclusão trás as declarações que são inferidas a partir dos resultados da experiência/trabalho realizado. Em uma experiência/trabalho bem sucedido, a conclusão é a resposta para o problema indicado nos objetivos. Há três abordagens para a seção de conclusão: 1) Ele pode estar sozinho como indicado aqui. 2) Às vezes isso se torna inviável, ficando melhor estes aparecem junto com as discussões. Neste caso, as duas partes aparecem como "Conclusões". 3) Colocar as conclusões em forma de tabela na frente do relatório após o resumo está se tornando muito comum nos relatórios do governo e de empresas. Este procedimento dá ao leitor a principal coisa que está procurando desde o início de sua leitura. H. Agradecimentos Devem ser dados a pessoas de crédito que fizeram contribuições substanciais para o sucesso do seu trabalho através de discussões com você, ou empréstimo de equipamentos, cálculos ou algum outro serviço. I. Referências Deve constar todo material pesquisado artigos, livros, manuais, etc; Devem obedecer as regras vigentes nos trabalhos científicos; J. Apêndice As informações relevantes para o relatório, mas de natureza complementar são apresentadas nesta seção. Isto pode incluir coisas como: a) exemplos de cálculos. b) diagramas de equipamentos, procedimentos de teste suplementar. c) tabelas de dados longas. d) discussão suplementar, como um aplicativo vagamente relacionados com os resultados. e) fotos complementares; f) croquis; g) etc. K. Recomendações para trabalhos futuros Estes fazem parte de suas conclusões e pertencem a essa secção. Observação: Mantenha sempre arquivado um relatório realizado que servirá de modelo para você se guir na elaboração de outros relatórios. Isso irá te economizar muito tempo.