SPINA, Ignacio. "Dor no parto? Dor não, parto." em Encontro Literário Cronicando II. Instituto Camões. Centro de Línuga Portuguesa, Buenos Aires, 7 de Junho de 2012
O MAIOR PODER DO MUNDO TANTO PARA O BEM COMO PARA O MAL : O PODER DA MENTE .....
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O MAIOR PODER
DO MUNDO TANTO PARA O BEM COMO PARA O MAL : O PODER
DA MENTE .....
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O MAIOR PODER
DO MUNDO TANTO PARA O BEM COMO PARA O MAL : O PODER
DA MENTE .....
A mente humana grava e executa tudo que lhe é enviado. Seja através de palavras, pensamentos ou atos seus ou de terceiros,sejam positivos ou negativos. Basta que você os aceite.
A mente humana grava e executa tudo que lhe é enviado. Seja através de palavras, pensamentos ou atos seus ou de terceiros,sejam positivos ou negativos. Basta que você os aceite.
VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NO BRASIL - A tortura obstétrica em mulheres mães brasi...mallkuchanez
Parte IV - B
Sentou-se violentamente em cima de mim, montou sobre meus peitos como se eu fosse uma égua. Senti-me, de repente, sendo esmagada. Toda situação repressiva e violenta, por seu caráter, contribui para a revisão do projeto de vida. Quanto mais prolongar essa situação de violência, maior e mais grave será o impacto dessa experiência para a família.
Mais informações: http://www.mallkuchanez.com/
Este livro quer oferecer um diferente ponto de vista sobre o assunto, o nosso, o de pessoas normais que nos demos conta do poder do parto. Nestes relatos encontra-se o outro lado da moeda, o da a subjetividade profunda que entra em jogo e impregna toda a experiência do parto consciente. Esta perspectiva não se sobrepõe ou contrapõe às demais questões relacionadas ao parto, mas as integra. Não podemos compreender este outro lado a não ser a partir da experiência e das reflexões das pessoas concretas. Elas dão o sangue e a carne que estatísticas e exames têm retirado do fenômeno parto, tornando-o um “evento médico” realizado numa “paciente” desconectada de seu corpo e entregue a médicos.
Mulheres Contam o Parto foi o primeiro livro publicado no Brasil com histórias de parto. Ele reflete o encantamento que o parto e o nascimento suscitam como experiências humanas profundas e transformadoras. Este livro quis, na época, introduzir uma abordagem diferente ao parto, não a técnica, distante e fria, da obstetrícia e seus especialistas, mas também não a melodramática, exaltada e assustadora do imaginário popular refletido pela mídia em geral.
Esta missão do livro continua viva nessa segunda edição, cujo objetivo é estimular o assunto parto a sair dos gabinetes médicos e dos quintais de madrinhas e matronas para se tornar uma matéria de interesse da nossa vida humana coletiva, algo sério, penetrante e fascinante. Uma experiência que transforma mulheres e homens, tornando-os pessoas melhores.
O artigo analisa os argumentos contrários ao direito da mulher à interrupção voluntária da gravidez, fundamentando assim sua posição em defesa do direito ao aborto. A análise das contradições nos discursos do "direito à vida" ultrapassa as situações nas quais há risco de morte da mãe ou nas quais a gravidez decorreu de estupro. A consideração da mãe como pessoa moral inclui, na posição sustentada no texto, o direito a assegurar a própria vida e a escolher como esta vida será vivida. Nesta análise, o aborto é discutido em suas implicações políticas, morais e filosóficas.
Apresentação A Alma do Parto. Um novo paradigma para a humanização do partoAdriana Tanese Nogueira
O livro de Adriana Tanese Nogueira constitui um rico manancial de reflexões acerca da existência humana. Obstinada em compreender o parto na sua essência e riqueza, rigorosa em suas pesquisas, ela cuidou de nos tornar acessível e agradável este assunto denso, instigante e ainda pouco abordado, por assim dizer.
Apesar de sua grandiosidade, o parto tem sido banalizado, no mundo ocidental sobretudo. Não é sem motivo que seus gemidos têm sido abafados e oprimidos. Uma reflexão madura dos motivos destes descaminhos é discutida neste livro numa perspectiva histórica, culminando no desfecho da obra numa proposta, onde a humanização é posta como a via possível de resgate da condição humana. Tratando de uma dimensão mais profunda do evento parto, menosprezada pela civilização contemporânea, fala-nos, portanto, de um resgate da essência humana.
Desvelando-nos o parto com sua riqueza de sentimentos, emoções, sensações, este livro nos mostra as mulheres num estado privilegiado e modificado da consciência, possível de ser experimentado em pouquíssimas situações. Estes exemplos de ampliação da consciência vivida nos estados extáticos, transformadora da existência humana, por si bastariam para justificar esta preciosa obra.
Dr. Paulo Batistuta Novaes
Médico ginecologista e obstetra com mestrado em Medicina
Autor de “Sagrado: um vídeo educativo sobre a humanização do parto e nascimento segundo as recomendações da OMS” (2002) e do livro “Parto: uma dimensão do gozo feminino” (2006).
A manobra de Heimlich é uma manobra simples, que pode salvar (e salva) vidas. Pelas suas caracteristicas, todos nós a deviamos saber executar. Vale a pena ver esta apresentação.
Atividade da disciplina Educação das Emoções - Faculdade Castro Alves - Salvador-BA. Texto "Diário de uma Psicóloga Grávida" com ilustrações das principais emoções vividas pela personagem-narradora.
Textos digitais no ensino de PLE: dos vícios às oportunidades didáticasIgnacio Spina
n el marco de una sociedad y cultura fuertemente atravesada por las tecnologías digitales, emergen nuevos contextos y soportes comunicativos. Los libros didácticos y las propuestas educativas han evidenciado su intención de integrar nuevos géneros discursivos en la enseñanza de lenguas adicionales y extranjeras. Ahora bien, ¿cuáles son los fundamentos de esta incorporación? ¿qué enfoque lingüístico subyace a las propuestas? ¿cuál es la función de la comunicación digital en las prácticas discursivas cotidianas de nuestros estudiantes? Entre otros, estos fueron algunos de los interrogantes que recorrimos en este webinar desarrollado por la American Organization of Teachers of Portuguese (Organización Estadounidense de Profesores de Portugués).
Sala de aula invertida no ensino de PLE: Considerações, experiências e recurs...Ignacio Spina
Spina, I., Fazzito, A., & Probo, A. (2015). Sala de aula invertida no ensino de PLE: Considerações, experiências e recursos TIC. IV Jornada de Educación y Traducción. Buenos Aires: ENS en Lenguas Vivas Sofía Spangenberg.
1. “Dor no parto? Dor não, parto.”1 – Ignacio Spina
Só na sala de espera do ginecologista é que eu resolveria ler uma matéria tão absurda e de
tão pouco valor. Sabe aqueles artefatos antigos para guardar revistas que jamais faltam na sala
de qualquer médico? Bom, foi de lá que eu tirei a revistinha em questão...
É engraçado como esse tipo de revistas só se encontra em salas de espera. Essas revistas de
mulheres são antes revistas de consultórios e de salão de beleza. Não só não conheço ninguém
que compre, como também não saberia onde conseguir se eu resolvesse um dia dar uma
oportunidade àquele tipo de jornalismo tão comercial.
O fato é que o título da matéria era algo como “Como controlar a dor no parto”. É verdade
que as dicas – que recomendavam métodos de relaxamento impossíveis de lembrar em
momentos desses ou até a anestesia peridural, que bem sabemos nem todo o mundo pode
usar – eram absurdas, mas o que mais me chamou a atenção era o nome do autor: Wagner
Araújo. Wagner? Em toda a minha vida tenho conhecido milhares de pessoas e poderia jurar –
se necessário assinando um papel em troca da minha alma – que Wagner é nome de homem.
O problema não é apenas o conteúdo, mas quem pode falar do assunto. Teve uma vez que
ouvi, num documentário, um treinador de elefantes de um circo dizer que o animal não sofria
por ter de fazer as provas do show. O rapaz que perguntava chamou poderosamente a minha
atenção. Dava para perceber que ele não concordava com o sacana, pois era impossível ele
fazer tal afirmação. O jornalista tentou não demonstrar que discordava, mas eu percebi bem
rápido. Se a ironia tivesse existência física, seria a cara daquele sujeito ao escutar isso. Sim...
É... Claro... falava para o entrevistado enquanto seus olhos delatavam o “Não concordo, esse
cara está mentindo”. Para o moço era obvio que o outro mentia. Olhava para ele e ficava
pensando como podia fazer aquela afirmação. Ele teria sido elefante em outras vidas? Com
certeza não. E foi assim que troquei de canal.
A leitura dessa matéria me fez lembrar aquela anedota que eu considerava esquecida faz
tempo. Pois é, Wagner, você acha que sabe mesmo o quanto dói? Não, você não sabe, pois
somente nós sabemos.
Vou te explicar: na verdade o substantivo “dor” não é realmente muito exato para definir o
que a gente sente nesse momento. “Dor” não é suficiente. Dor é o que você sente quando a
faca bate por engano em alguma parte do seu corpo. Ai! (seguido, na maioria dos casos, de
palavras que na TV costumam ser proibidas até as dez da noite). Dor é o que você sente
quando apanha uma porrada de outrem (e aí a palavra chula não precisa de “ai” nenhum para
sair livremente). Dor é o que aparece na barriga ao você beber do leite uma semana depois da
data que diz na garrafa. Dor é o que você tem na cabeça quando alguém não pára de fazer
alguma coisa que te atrapalha. Mas o parto não é isso não. É, de fato, tudo isso e mais.
Se pudesse ter uma foto que demonstrasse a frialdade da sala, qualquer um acharia
impossível o quanto a gente se cobre de suor naquele momento. É, porém, apenas uma
aparência estética, pois todo o mundo sabe que não há lugar mais caloroso do que uma sala
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SPINA, Ignacio. "Dor no parto? Dor não, parto." em Encontro Literário Cronicando II. Instituto Camões. Centro de
Línuga Portuguesa, Buenos Aires, 7 de Junho de 2012.
2. de partos. Se a gente tivesse um espelho nesse momento, seria ainda pior poder perceber a
situação com três ou quatro pessoas olhando as nossas misérias enquanto nos exibimos ao
mundo da maneira mais desarrumada possível. Mas se fosse realmente dor, como você acha,
nada teria a ver o clima ou com a nossa aparência física.
Primeiro é dor, sim. Ela desce lentamente dos pulmões à base da barriga como se fosse um
litro de bromo tentando percorrer um canudinho apenas inclinado. E assim, o que antes era
uma opressão interna, acrescenta um profundo sentimento de ardor até virar, finalmente,
uma queimação insuportável. Só depois de perceber que será impossível fazer mais força é
que você ativa os ouvidos para escutar os sons que provêm do exterior. Alguém impossível de
identificar pretende interagir:
– Força!
É lá que a gente não se furta da irritação. Força? Tô fazendo o quê? A expulsão de palavras
chulas não se faz esperar.
– Força!
E continua do mesmo jeito, mas agora sentindo aquela queimação um pouquinho mais
abaixo. Pois é, no lugar que você está imaginando.
– Força, mais uma vez!
Mais uma vez? Caramba! Se, nesse momento, alguém me informasse que eu morreria nos
próximos cinco minutos, com certeza eu choraria só por ter que esperar todo aquele tempão.
– Força, meu bem, força! Já tá saindo, já!
Mas a situação, mesmo acabando, só acrescenta o pranto – tranqüilizador por
natureza – de um bebê. Pranto que a gente ouve com muito amor e gostaria de ouvir pelo
resto da vida. Só dura, porém, uns cinco minutos, quando os médicos resolvem levar a criança
para continuar com a rotina.
Tá vendo, Wagner? Não é dor. É parto... parto é a palavra. E para provar que dor é
apenas uma mínima parte do que a gente sente, basta entender o pranto da recém‐mamãe
nesse preciso momento: de dor, pela opressão que se transformou em queimação; de
emoção, por ter conhecido aquele anjinho com quem conversou durante nove meses; e de
tristeza, por ter que esperar até os médicos terminarem de prepará‐lo para poder ficar em paz
com o bebezinho.
E aí, Wagner, tá com vontade de escrever mais uma matéria de partos? Com certeza
deve ter um monte de revistas ansiosas de publicá‐la. Quando estiver pronta, me avise para eu
marcar hora no médico para poder ler.