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Caderno do Diálogo Semanal
de Segurança - DSS
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

ÍNDICE
32. Acidentes podem acontecer em qualquer lugar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
33. O valor do capacete de segurança já foi provado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
34. Segurança com cabos de aço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
35. Içamento mecânico e outros equipamentos motorizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
36. Andaimes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
37. Proteção para os olhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
38. Preparação de áreas seguras de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81
39. Vidro quebrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
40. Chave de boca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
41. Gases de exaustão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
42. Dicas de segurança na operação de guindaste (munck) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
43. Prensa e furadeira para metal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
44. Prática de segurança na utilização de escadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
45. Sedentarismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
46. Inspeção de ferramentas e equipamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
47. Fuja de incêndios onde quer que você esteja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
48. Primeiro socorros para os olhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
49. Solventes comuns. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
50. Desmaios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
51. Exposição a substâncias perigosas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107
52. Dez maneiras para conviver com a gasolina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
53. Cabos de extensão para rede elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
54. Monitoramento do Sistema de Gestão de Segurança do Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
55. Cercas eletrificadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115
56. Programa 5S é aliado da prevenção de acidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
57. Corte e poda de árvore . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
58. Cinto de segurança - banco traseiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
59. Subida no poste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
60. Mordida de cachorro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
O diálogo permanente sobre segurança no trabalho.

Objetivo:
Criar, desenvolver e manter atitudes prevencionistas na empresa através da
conscientização de todos os empregados.

O quê?
Hoje vamos iniciar uma série de assuntos sobre segurança e saúde no trabalho, enfatizando a
prevenção de acidentes e a busca de hábitos saudáveis. O risco de acidentes encontra-se nos ambientes
domésticos, no trânsito e no trabalho, mas saiba que é possível eliminá-lo se estivermos,
constantemente, atentos e preparados para reconhecê-lo nas diferentes situações do nosso dia-a-dia.
Como vocês já sabem, os Diálogos Semanais de Segurança fazem parte de um programa
preventivo. Esse caderno contém vários temas importantes para a qualidade de vida de todos, abordados
de forma simples para facilitar a discussão.
Para quê?
Seu foco principal é a realização de conversas sobre segurança e saúde com os colaboradores da
CPFL Energia, possibilitando a reflexão sobre os diversos temas abordados e constituindo, também, um
canal de comunicação ágil e transparente entre seus participantes.
Quando?
O DSS deverá ser realizado semanalmente, antes do início da jornada de trabalho, com duração
de 15 a 30 minutos, através da leitura e discussão de temas pré-selecionados ou outros relativos à
segurança, saúde e qualidade de vida.
Quem?
Diversos profissionais podem conduzir os DSS, tais como líderes, supervisores, profissionais de
segurança e saúde, membros das CIPAs. Para tanto, a leitura prévia do assunto a ser tratado é importante
para o bom planejamento e execução do trabalho. O aplicador deve ainda registrar o tema desenvolvido
no DSS e colher as assinaturas dos participantes em impresso padrão disponível no próprio caderno.
Como?
A condução do DSS sucederá em reuniões com o grupo de trabalho, mediante a discussão de um
dos temas do caderno, inicialmente fazendo sua leitura em voz alta para, então, explanar e discutir com
objetividade o assunto. É uma conversa direcionada sobre os temas propostos.
Participação de todos
Para prevenir acidentes do trabalho com sucesso, todos devem se sentir responsáveis pela

05
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

segurança de cada membro da equipe. O hábito da prevenção deve ser adquirido e praticado por todos.
Finalidade
Nossos encontros servirão para aplicar o Diálogo Semanal de Segurança - DSS, visando
aprimorar as atitudes e as posturas que reduzem os índices de acidentes do trabalho e suas
conseqüências.
Nossa preocupação
A empresa demonstra sua determinação no campo da prevenção de acidentes, por meio de
investimentos, treinamento dos empregados, fornecimento de equipamentos de proteção e também pela
divulgação de normas e procedimentos; saúde e segurança devem ser tratadas com seriedade e com o
mesmo rigor com que são administrados os aspectos de qualidade, custo, produção, etc.
Objetivos
O Diálogo Semanal de Segurança visa orientar e informar a todos da equipe, conscientizando e
educando os empregados para um trabalho com toda segurança, mostrando também a importância da
participação de cada um no sistema de prevenção de acidentes.
Âmbito de aplicação
Os procedimentos apresentados no DSS aplicam-se a todas as equipes de linha de frente e às
diferentes atribuições e responsabilidades dos envolvidos.
Aplicação do conhecimento
Quanto mais cedo e quanto maior a freqüência com que se pratica uma atividade ou uma
habilidade, melhor ela é aprendida e recordada.
Quando ouvimos alguma coisa e a compreendemos, o nosso domínio da informação tende a
durar apenas um tempo, a menos que façamos algo para usá-la. Mas a partir do momento que aplicamos
o novo conceito ele passa a ser uma parte permanente de nós. Para fazer com que as pessoas entendam e
recordem as idéias comunicadas, faça-as pôr em prática. As reuniões realizadas nas primeiras horas do
dia e da semana fazem com que o dia e a semana comecem bem, e também criam condições para a
aplicação da mensagem comunicada no Diálogo Semanal de Segurança.

06
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

LISTA DE PRESENÇA

Data:

Assunto:
Os seguintes trabalhadores participaram do DSS
Nome

06

Empresa

Assinatura
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Assunto:
Ninguém deseja culpar ninguém.

Ninguém deseja culpar ninguém.

Objetivo:
Objetivo:
Valorizar as análises de acidentes como forma de preveni-los.

01

Valorizar as análises de acidentes como forma de preveni-los.
Sabemos que todos tentam colaborar com um bom ambiente de trabalho, verificando e
eliminando riscos e seguindo as recomendações de segurança. Quando um acidente ocorre, porém, é
porque algo ou alguém falhou.
É preciso investigar para evitar novos acidentes
Todo acidente precisa ser analisado, não para que se encontre um culpado, mas para evitar que
novos acidentes ocorram. “Fazer a análise criteriosa não vai mudar o acidente já ocorrido.”
Isso é verdade, mas boas análises podem ajudar na prevenção de um futuro acidente. Nada
acontece por acaso.Todos os acidentes são provocados - eles não acontecem por acaso. Se descobrirmos
sua causa, podemos fazer alguma coisa para eliminá-la e impedir que outro acidente como aquele se
repita.
Todavia, se apenas dermos de ombros e dissermos: “Foi um azar”, podem ter certeza que outros
acidentes acontecerão. Fica mais fácil avaliar a importância de uma análise de acidente partindo deste
exemplo: Um homem perde o equilíbrio e cai de uma escada. Podemos apenas concluir na investigação
que o funcionário não teve cuidado, ou que a proteção não estava no lugar. Só que paramos a análise sem
ter esgotado todas as possibilidades. Se investigarmos a fundo, podemos descobrir que a escada estava
com defeito e que o homem não soube inspecionar o equipamento, ou que a escada estava numa área de
grande circulação e que não havia ninguém segurando sua base para evitar que as pessoas esbarrassem.
Lições podem ser aprendidas
Quando investigamos a fundo, podemos contribuir para evitar outros acidentes dessa natureza.
O mais importante para a segurança é saber se foi apenas uma questão de falta de cuidado, ou se
existiram outras condições que contribuíram para provocar o acidente.
A análise criteriosa dos acidentes é um dos melhores instrumentos para trabalhar com
segurança. Todos saem lucrando, porque podem aprender com o fato.
Com as inspeções de segurança também funciona assim
A mesma coisa sucede com as inspeções e acompanhamento das recomendações de segurança.
Este trabalho é realizado para identificar ou eliminar as condições de risco. Trata-se de uma ação de
prevenção de acidentes fundamental para a preservação da integridade física de todo trabalhador.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

02

Assunto:
Quase-acidentes são sinais de alerta.

Objetivo:
Os “quase-acidentes” podem ser evitados se mantivermos uma atitude responsável
no trabalho.

Estamos aqui para falar dos quase-acidentes de trabalho. Se um acidente quase acontece é sinal
de que houve alguma falha, seja na organização do ambiente de trabalho, na arrumação do material, seja
pela simples falta de atenção.
Esteja alerta! No trabalho um quase acidente deve servir de aviso para evitar um acidente real.
Não dá para pensar que a sorte ou o bom reflexo basta para evitar os problemas.
Um exemplo de quase acidente: uma pessoa passa por uma mancha de óleo no chão, escorrega
mas nada acontece. Outra pessoa passa pelo local não percebe o óleo derramado, escorrega, perde o
equilíbrio e cai, batendo com a cabeça, as costas, ou esfolando alguma parte do corpo. Isso é falta de
atenção ou de sorte? Nenhum dos dois. Era preciso relatar o problema e corrigir remover o óleo, evitando
que o quase acidente se tornasse um fato concreto.
O que fazer?
Se estivermos alertas para os quase-acidentes e corrigirmos o que está errado conseguiremos
fazer de nosso local de trabalho um ambiente mais seguro e sadio.
Rotina
O desafio é procurar as falhas em nosso local de trabalho, na hora de arrumar as ferramentas,
empilhar material e, principalmente, no momento de execução do trabalho. Ficar de olhos bem abertos
para as pequenas coisas que podem causar um acidente é a chave da questão. Lembre-se de sua infância
e pense nessa atividade como um “jogo de identificação de erros”. Localize e corrija esses erros.
Dá para contar com a sorte?
É como estar circulando de carro por uma rua e ser surpreendido por uma criança cruzando seu
caminho atrás de uma bola. Evitar seu atropelamento não pode ser apenas uma questão de sorte ou de
reflexo, é preciso dirigir com segurança e responsabilidade, antecipando riscos que podem gerar
acidentes. No trabalho, a coisa se dá do mesmo jeito.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Arrumação, limpeza e ordenação são bons hábitos.

Objetivo:

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Ressaltar a importância de manter o local de trabalho limpo e organizado.

Todo local de trabalho e toda casa precisam, de tempos em tempos, passar por uma faxina geral.
Quando se trata de trabalhar com segurança, o que vale é fazer uma rotina da arrumação e da limpeza.
Todo mundo aqui na empresa já deve ter ouvido falar dos 5S e seu significado: senso de arrumação, senso
de ordenação, senso de limpeza, senso de asseio e senso de disciplina. Significa manter as coisas
arrumadas e ordenadas, o chão limpo, sem papel, sem óleo derramado, graxas nas paredes, e assim por
diante.
Resumindo: se depois de cada tarefa, recolhermos e limparmos tudo, teremos cumprido nossa
meta de forma segura.
Mas o que é afinal: “arrumação, ordenação, limpeza, asseio e disciplina?
Vamos à prática
Empilhar o material corretamente, guardar as máquinas de pequeno porte no seu devido lugar,
colocar chaves e ferramentas limpas e acomodadas no lugar certo.
Cada um deve fazer a sua parte, a saber:
-manter pisos, corredores e áreas de trabalho livres de itens desnecessários, delimitar os locais
com faixas e cones;
-confinar resíduos em locais apropriados;
-guardar todos os equipamentos de proteção individual em locais adequados.
Que bagunça!
O bom resultado da arrumação e da limpeza vem de um esforço diário. Se cada empregado
arrumar pelo menos suas coisas todos os dias, o resultado será surpreendente. A hora de fazer a limpeza
é toda hora.
Sem essa de achar que limpeza não faz parte de sua responsabilidade
Se uma tarefa provoca muita desordem, procure ir organizando as coisas ao mesmo tempo em
que a realiza.
Por exemplo: o lixo gerado nas atividades deve ser recolhido e, na EA, disposto adequadamente
e de forma seletiva. Essa é uma medida importante para a segurança e para o meio ambiente.
Se houver vazamento de óleo no chão, cubra-o com material absorvente e disponha o resíduo
adequadamente. Esses são apenas exemplos de atitudes fáceis que podemos tomar para “fazer a nossa
parte”.

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A organização facilita a sua vida
Observe onde deixa ferramentas ou materiais. Procure colocá-los em locais como armários e
prateleiras. Nunca os empilhe em cima de armários, porque poderão cair.
Livre-se do que não serve mais.
Os espaços sob as bancadas e escadas não foram feitos para guardar refugos e entulhos. Jogue fora
ou recicle o que não serve mais para o trabalho. E, sobretudo, mantenha portas e corredores desobstruídos
para servirem de acesso em caso de emergência.
Não deixe para mais tarde
O segredo de uma área de trabalho limpa e segura é não deixar para depois o trabalho de limpeza e
arrumação. Fica mais fácil fazer a limpeza e a coleta de coisas espalhadas quando se conclui cada tarefa ou
quando o turno estiver terminando, assim as coisas não se acumulam.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

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Assunto:
Aterramento temporário das redes e linhas.

Objetivo:
Enfatizar a importância da instalação de conjuntos de aterramento temporário para
todas as intervenções na rede em regime desenergizado.

Hoje conversaremos sobre aterramento temporário de redes e linhas. À primeira vista, a
manutenção de rede desenergizada se apresenta como uma condição totalmente segura para a
execução dos trabalhos. Acidentalmente as redes e linhas podem ser energizadas por fatores como erros
de manobra, tensão induzida, descargas atmosféricas, enfim, o aterramento como observaremos
constitui sua principal ferramenta de segurança, preservando a integridade do trabalhador.
Sem essa de achar que ele não é necessário ou imaginar que não pode haver geradores, ligações
clandestinas, entre outros riscos. É mais seguro realizar o aterramento no trecho delimitado através de
conjuntos de aterramento devidamente instalados.
Evite acidentes, fique atento!
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para serviço
mediante os seguintes procedimentos: circuito aberto (desligado); impedimento de reenergização
(quando possível); constatação da ausência de tensão; instalação de aterramento temporário instalado
(ambos os lados, fonte e carga, do trecho com potencial de energização) e área de trabalho devidamente
sinalizada.
A atividade de aterramento temporário exige a adoção de procedimentos que garantam a
segurança dos nossos colaboradores. Nessa condição de trabalho, as atividades podem-se desenvolver
mediante três situações abaixo descritas:
Um conjunto - Vale somente para casos onde a energização do trecho possui uma única fonte
real e potencial, por exemplo: último trecho da linha e sem possibilidade de energização (física ou por
indução por exemplo).
Dois conjuntos - Para casos onde a energização do trecho possui, pelo menos, uma fonte real
ou potencial, por exemplo: trecho da linha, estando o topo fechado e/ou com possibilidade de
energização ou possui cruzamento de outra rede energizada. O trabalhador fica em contato direto com a
rede ou a linha, no mesmo potencial.
Vários conjuntos - Nessa situação, a energização do trecho (intervenção do trabalhador)
possui várias fontes (real e potencial), por exemplo: trecho intermediário da linha, mesmo estando os
topos abertos, possui cruzamentos, flay tap's, cruzamento ou trechos em paralelo com linha energizada,
ou com várias possibilidades de energização (física ou por indução). Nesse caso, deve-se instalar

13
quantos conjuntos de aterramento temporário forem necessários.
Seis coisas que você tem que saber:
1. O aterramento temporário deve ser instalado em todos os pontos necessários e o mais próximo
possível da estrutura e do local onde será executado o trabalho.
2. A verificação de tensão deve ser executada com multímetro para tensões inferiores a 1.000 volts e
com detector de tensão para circuitos com tensão nominal acima de 1.000 volts.
3. Cuidados especiais devem ser tomados nas redes paralelas ou cruzamentos com linhas de
transmissão, onde pode ocorrer o fenômeno da indução. Dependendo do nível da indução, o detector poderá
deixar de acusar a existência de tensão (tensão abaixo do nível do sensor do detentor).
4. Para casos de construção ou manutenção de redes ou linhas, onde haja esticamento de condutores,
devem ser aterradas as ancoragens provisórias e abertura de jumper, bem como tomar cuidados especiais em
relação a outros circuitos energizados e descargas atmosféricas.
5. Caso haja esse ou outros pontos interligados à terra, deve ser feito um jumper interligando todos os
pontos aterrados com a finalidade de igualar os potenciais.
6. Caso haja energização acidental do conjunto de aterramento provisório, a energia escoará pelo
condutor de aterramento conectado no neutro da rede ou no trado. Nesse caso, a energia será espraiada no
solo junto ao trado e poderá gerar diferença de potencial na circunvizinhança do ponto aterrado. Dessa forma,
deve-se evitar permanecer próximo à haste de aterramento por conta da tensão de passo.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

05

Assunto:
Planejamento do trabalho.

Objetivo:
Mostrar que o planejamento torna o serviço mais rápido e seguro.

Se você é daquele tipo que acha que planejar um trabalho o faz perder um tempo precioso que
seria usado na sua execução enganou-se. É muito provável que um trabalho planejado antes de ser
executado termine mais rápido e sem surpresas, como acidentes ou falta de algum componente que
esquecemos de pegar.
Qualquer trabalho, por mais simples que possa parecer, só deve ser executado depois de
planejarmos todas as suas fases. Esse planejamento inclui a escolha dos meios necessários para sua
execução, a previsão dos possíveis riscos de acidentes e o seu controle.
E para fazer tudo isso você pode usar uma ferramenta chamada Análise
Prevencionista de Riscos (APR).
Por incrível que pareça temos uma enorme tendência de querer ganhar tempo e por isso
inventamos um monte de desculpas para fazer um trabalho sem planejamento prévio.
A APR nos auxilia e facilita o planejamento do trabalho com foco na prevenção de acidentes.
Alguns motivos alegados para deixar de fazer o planejamento
A pressa é a desculpa que vem primeiro. Mas o trabalhador esquece que a prioridade é a sua
segurança.
Outros já se consideram muito experientes na execução da tarefa, porque já efetuaram várias
iguais. Mas é bom que se saiba que cada situação é diferente, porque existem riscos diferentes em cada
local.
Por onde começa
O planejamento de uma tarefa começa após o recebimento da Ordem de Serviço. Devemos
separar todos os recursos necessários e em quantidade suficiente para a execução da atividade sem
esquecer dos equipamentos, ferramentas e materiais. É preciso também avaliar as condições ambientais
(inclusive da estrutura onde será realizada a atividade) para pensar nos riscos existentes.
Por fim, determinar por etapas como a atividade será desenvolvida, sem esquecer de identificar,
eliminar e controlar todos os riscos detectados (APR).
O líder é responsável pelo planejamento
Em trabalhos onde houver o líder, caberá a ele o planejamento, juntamente com sua equipe. Ele
deve dar todos os esclarecimentos e instruções, do ponto de vista técnico e de segurança, sobre o serviço

15
a ser executado, indicando os circuitos energizados, sua tensão nominal e a posição mais segura para o
trabalhador.
Em trabalhos onde não houver a presença do líder de equipe, caberá aos trabalhadores executores da
atividade efetuarem a avaliação de risco e seu planejamento detalhado.
Distribua as tarefas de acordo com a condição de cada um
No planejamento, especialmente dos trabalhos em partes energizadas, devem ser consideradas as
condições pessoais dos colaboradores. Se alguém se apresentar indisposto, deve ser colocado para executar
as tarefas de menor risco ou, se necessário, ser encaminhado para avaliação médica.
Atitudes ideais do colaborador
a) Confirmar a perfeita compreensão das instruções repetindo-as ao líder de equipe, se necessário.
b) Executar as tarefas de acordo com a seqüência pré-estabelecida, segundo as ordens do líder de
equipe, com coordenação, calma, habilidade e dentro da melhor técnica e segurança.
Se furar o planejamento refaça o estudo
Na realização das tarefas, cada componente da equipe deve verificar, de antemão, a possibilidade de
executar o serviço como fora planejado inicialmente, levando ao conhecimento do líder de equipe possíveis
imprevistos encontrados e que mereçam novo estudo.
Outros cuidados necessários para proteger a terceiros
- Cabe ao executor da atividade a conferência dos riscos levantados no planejamento, durante a
execução de cada passo da tarefa. Ler a OT 3790 do GED.
- Sinalização: Quando o serviço oferecer perigo aos transeuntes ou ao tráfego, a área de trabalho deve
ser isolada e sinalizada adequadamente por meio de cones e faixas de sinalização, para segurança dos
colaboradores e do público. Cabe ao líder da equipe ou a um companheiro por ele designado, advertir e afastar,
usando toda cortesia, aos que adentrarem a área de risco demarcada.
- Sempre que necessário, a via deve ser interditada ao tráfego de veículo, de acordo com autorização
prévia do órgão oficial responsável.

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16
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

06

Assunto:
Diabetes.

Objetivo:
Motivar a prevenção da doença.

Em todo o mundo, o diabetes é a quarta causa de morte, atingindo 150 milhões de indivíduos.
Também pode acarretar sérias conseqüências: problemas no coração, cegueira, amputação das pernas,
insuficiência renal e impotência sexual. Quem tem mais de 45 anos, episódios do problema na família e
está acima do peso precisa cuidar-se. Os mais jovens, porém, não estão livres. O problema também está
atingindo as crianças, que não fazem mais exercícios, engordando e comendo muito alimento
industrializado. Como se vê, o aumento deve-se ao estilo de vida não saudável.
O que é?
É uma doença caracterizada pela inabilidade do corpo em produzir ou responder à produção de
insulina para manter níveis adequados de glicemia.
Há dois tipos principais de diabetes:
Tipo 1: O pâncreas não produz insulina.
Ocorre principalmente em crianças e adolescentes, mas adultos também podem ter esse tipo de
diabetes. Geralmente são pessoas magras. O tratamento do diabetes tipo 1 é necessariamente feito com
insulina.
Tipo 2: É o tipo mais freqüente de diabetes.
A insulina produzida pelo pâncreas não é suficiente ou não age de forma adequada para diminuir
a glicemia. É mais comum em adultos e em pessoas que têm familiares com diabetes tipo 2.
Pâncreas cansado
A quantidade de insulina produzida depende da quantidade de açúcar que comemos, quanto
mais ingerimos, mais o pâncreas precisa trabalhar até o dia em que ele “cansa” e nosso sangue se torna
um melado. Batata, arroz, pão, macarrão, biscoito, pizza, doces, chope, cerveja, tudo isso é o mesmo que
açúcar.
Como saber se estou diabético?
Fazendo a dosagem da glicemia em jejum.
Vou precisar tomar insulina?
Na maioria dos casos, o tratamento inicial se faz com mudanças nos hábitos de vida:
alimentação e prática de atividade física

17
O que tem a ver com a obesidade?
Está muito relacionada à obesidade e, por isso, vem atingindo pessoas cada vez mais jovens. A doença
começa muitos anos antes do açúcar aumentar no sangue; começa quando engordamos, não fazemos
atividade física e nos alimentamos de forma inadequada. Alimentação à base de hortaliças, cereais, frutas e
leguminosas, aliada à prática de 30 minutos diários de exercícios, como caminhada e natação, são excelentes
para a prevenção do diabetes.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

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Assunto:
Micoses.

Objetivo:
Prevenção da doença.

Pequenas manchas surgiram na sua pele logo depois de uma visita ao clube ou após as férias na
praia. Para quem não faz idéia do que possa ser, a resposta é uma só: micose - doença causada por
fungos. O problema, que se propaga com rapidez, pode aparecer em locais variados, como braços, virilha,
pés e mucosas. Os tipos mais comuns de fungos causadores de micose estão presentes na própria pele
dos seres humanos ou em animais como gatos e cachorros. Sua existência natural não significa que
todas as pessoas terão micose. Para que a doença apareça são necessários alguns fatores, como a queda
no sistema de defesa do organismo. Com isso, o fungo penetra na pele e, encontrando condições ideais,
desenvolve-se. Umidade, calor e lesões na pele são alguns fatores que agradam esses agentes
patogênicos, facilitando sua proliferação. O tratamento é simples, mas exige persistência porque, às
vezes, parece que o fungo está eliminado e não está. Portanto siga o tratamento indicado pelo seu
médico.
As micoses mais comuns são:
• Tinha interdigital ou "frieira" - aparece entre os dedos, causando coceira e escamação da pele
ou área esbranquiçada.
• Tinha do pé - atinge a planta do pé, causando coceira, escamação e espessamento da pele.
• Tinha do corpo - atinge o tronco e membros, causando lesões avermelhadas e arredondadas
que coçam.
• Tinha das unhas (onicomicose) - as unhas afetadas perdem a cor e o bulbo, aumentam a
espessura e tornam-se quebradiças, podendo aparecer sulcos, depressões e placas brancas sobre elas. É
a mais resistente das infecções por fungos, não mostrando tendência à cura espontânea.
• Tinha crural - infecção localizada nas regiões inguinal, perianal e perineal. Apresenta-se como
placas avermelhadas e que coçam.
• Tinha de barba - as lesões aparecem na face e no pescoço.
Prevenção
• Há cuidados para prevenir a ocorrência das micoses. A higiene é o primeiro passo;
• Evite andar descalço em pisos úmidos ou públicos;
• Use sandálias;
• Não use toalhas comuns a outras pessoas ou mal lavadas;
• Após o banho, enxugue-se bem, principalmente nas áreas de dobras, como o espaço entre os
dedos dos pés e virilha;

19
• Use sempre roupas íntimas de fibras naturais como o algodão, pois as sintéticas prejudicam a
transpiração;
• Verifique se os objetos de manicure, como alicates, tesouras e lixas são esterilizados;
• Em contato prolongado com detergentes, use luvas e enxagüe as mãos toda vez que usar esponja;
• Lave a cabeça dia sim, dia não, com água morna e um bom xampu; não use pente de outras pessoas;
• Alterne o uso dos sapatos;
• Troque as meias todos os dias.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

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Assunto:
Prevenção ao câncer de próstata.

Objetivo:
Orientar sobre a importância do exame.

Você sabia que o câncer de próstata é o tumor mais comum em homens com mais de 50 anos de
idade? Estima-se que 50% deles entre 51 e 60 anos terão tumores. O diagnóstico precoce é importante,
porque a doença tem cura nos estágios iniciais. Portanto não deixe que o preconceito fale mais alto:
procure um médico. A ciência não sabe como começa essa história. Mas, de repente, as células da
próstata passam a se dividir e multiplicar, desordenadamente, levando à formação de um tumor. Alguns
deles podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos do corpo e levar à morte.
O que é próstata?
É uma glândula que só o homem possui, pequena e com forma de maçã, que se situa logo abaixo
da bexiga e adiante do reto. Ela envolve a porção inicial da uretra, um tubo por onde a urina armazenada
na bexiga é eliminada. Em condições normais, não comprime esse canal e a urina passa normalmente.
Com o passar dos anos, podem desenvolver-se tumores benignos ou malignos. O benigno dá sinais logo
no início, mas o maligno só se manifesta mais tarde, quando chega à uretra ou já está disseminado pelo
corpo.
Quem apresenta mais risco de contrair câncer de próstata?
Os dois únicos fatores confirmadamente associados a um aumento do risco de desenvolvimento
do câncer de próstata são a idade e o histórico familiar. A maioria dos casos ocorre em homens com idade
superior a 50 anos e naqueles com história de pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos.
Quais são os sintomas do câncer de próstata?
• Presença de sangue na urina;
• Necessidade freqüente de urinar, principalmente à noite;
• Jato urinário fraco;
• Dor ou queimação ao urinar.
A presença de um ou mais desses sintomas não significa que você esteja com câncer, pois várias
doenças podem apresentá-los. Por isso, é importante a visita ao seu médico, para esclarecimento e
diagnóstico precoce do câncer da próstata.
Como prevenir o câncer de próstata?
Sabe-se que a adoção de hábitos saudáveis de vida é capaz de evitar o desenvolvimento de
certas doenças, entre elas o câncer. Desse modo, é importante:

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•
•
•
•
•
•

fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física;
ter uma alimentação rica em fibras, frutas e vegetais;
reduzir a quantidade de gordura animal na alimentação;
manter o peso na medida certa;
diminuir o consumo de álcool;
não fumar.

Exames
Os exames realizados para detectar, precocemente ou não, esse tipo de câncer são o toque retal, o
exame de ultra-sonografia transretal e o exame de antígeno prostático-específico (PSA), esse último realizado
durante o exame médico periódico na CPFL, para homens acima de 45 anos.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

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Assunto:
Febre maculosa

Objetivo:
Prevenção da doença

Você voltou daquela pescaria ou do sítio meio amuado, cheio de manchas vermelhas pelo corpo,
com febre e dores no corpo? Atenção! Esses são os principais sintomas da febre maculosa, transmitida
por carrapato-estrela ou micuim contaminado por bactéria. Micuim é o filhote de carrapato; além de
também transmitir a doença, é mais difícil de ser notado, pois é muito pequeno.
A febre maculosa brasileira é uma doença infecciosa febril aguda, causada por uma bactéria do
gênero Rickettsia, transmitida por carrapatos, caracterizando-se por ter início brusco, com febre elevada.
Pacientes não tratados evoluem para um estado de torpor, confusão mental, alterações psicomotoras,
icterícia, convulsões e coma. Cerca de 80% dos indivíduos, com forma grave, evoluem para óbito.
Como a doença pode ser de difícil diagnóstico, sobretudo na fase inicial, mesmo entre médicos
bastante experientes, já que os sintomas podem ser confundidos com gripe, é importante informar ao
médico que foi picado por carrapato.
Fuja do carrapato
O melhor conselho é esse: não vá, sem necessidade, a lugares onde haja carrapatos. Caso seja
preciso, use botas e calça para dentro das meias ou para dentro das botas para ajudar na prevenção à
picada. Examine o corpo a cada três horas quando for a lugares com carrapato. Caso o encontre nesse
prazo, diminuirá a chance de contaminação. A doença pode aparecer depois de dois a trinta dias da sua
picada.
Cuidados com os venenos
Não é necessário alarmar-se apenas com a picada do carrapato, mas fique atento se tiver febre,
mal-estar, dores no corpo, parecendo gripe após a picada. Outra coisa: o uso indiscriminado de venenos
não resolve o problema e pode trazer sérias conseqüências à saúde. Mantenha os animais domésticos
presos em lugar adequado, eles podem levar o carrapato para sua casa.
É doença de notificação compulsória, devendo ser informada pelo meio mais rápido disponível, e
de investigação epidemiológica com busca ativa, para evitar a ocorrência de novos casos e óbitos.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

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Assunto:
Hipertensão arterial

Objetivo:
Motivar a controle da doença

Você não sente nada e acha desnecessário medir a pressão. Engano seu. Nem sempre a pressão
arterial alta se manifesta de imediato. Já tomou remédio, mas não adiantou nada. Muitas vezes é
necessário ajustar a dose do medicamento e, outras, até trocá-lo. Grande número de hipertensos não
sabe que tem a doença e grande parte dos que sabem são mal controlados. Estima-se em 30 milhões o
número de brasileiros com hipertensão arterial.
O que é?
A hipertensão arterial é uma doença crônica, na grande maioria dos casos sem sintomas, que
produz um aumento da pressão sanguínea nos vasos, capaz de comprometer a irrigação dos tecidos e
provocar danos aos orgãos por eles irrigados. É um dos principais problemas de saúde pública no mundo,
contribuindo diretamente para a ocorrência de doença cardíaca e acidente vascular cerebral (derrame).
Você sabia que a pressão arterial é a medida da força aplicada sobre as paredes
arteriais?
1 - Pressão máxima ou sistólica: a pressão arterial aumenta quando o coração contrai e “expele”
o sangue para as artérias ( PA Máxima)
2 - Pressão mínima ou diastólica: enquanto o coração está-se enchendo entre duas contrações, o
sangue flui das artérias principais para as menores artérias; nesse momento, a pressão arterial nas
principais artérias cai ( PA Mínima).
Conhecimentos sobre a doença: É facilmente detectável e tratável, mas letal se não
controlada;
• Os indivíduos da raça negra têm maior risco para a hipertensão;
• O excesso de peso, em especial a gordura abdominal está por trás da subida da pressão; a
redução de 5% a 10% na balança já ajuda;
• Quem tem pressão alta pode praticar esportes somente após a avaliação de um cardiologista.
Estilo de vida
Como se vê: modificações no estilo de vida são benéficas para a prevenção e o tratamento da
hipertensão arterial, como limitar o uso de sal e álcool; preferir alimentos cozidos, assados ou grelhados,
evitar açúcares e frituras e praticar atividade física: 30 minutos de caminhada, 5 vezes na semana.

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Assunto:
Inspeção de postes instalados na rede.

Objetivo:
Mostrar os procedimentos para vistoria dos diferentes tipos de postes.

De vez em quando ouvimos relatos de acidentes de trabalho causados pela queda ou quebra de
postes instalados na rede. O primeiro passo importante para evitarmos acidentes com postes é realizar
inspeções na base do poste antes de subir nele. Para cada tipo de poste existe uma inspeção adequada a
ser feita.
Veja o que levar em conta durante a inspeção
Postes de madeira:
- Inspecionar visualmente o poste, desde o topo até a linha de afloramento (engastamento);
- Percutir o poste com o martelo, desde a linha de afloramento até a altura de 2 metros;
- Através do som emitido, verificar a existência de partes ocas em seu interior. Em caso de haver
parte oca ou podridão não submeter o poste a esforço mecânico;
- Com o martelo ponta e pá, cavar 10 cm de profundidade ao redor do poste e perfurar na região
do engastamento. Quando não for possível cavar em torno do poste, perfurar na região de engastamento,
com o auxílio do ponteiro e martelo de bola / marreta;
- Efetuar a verificação do engastamento, através da medição da distância entre a identificação
(placa do fabricante), e o solo.
Poste tubular de concreto armado
- Inspecionar visualmente o poste, desde o topo até a linha de afloramento (engastamento);
- Verificar a existência de ferragem exposta, trincas e fissuras que podem comprometer a
estrutura. Caso haja dúvidas quanto ao conjunto “concreto e ferragem”, percutir levemente o poste com
o martelo;
- Em caso de qualquer irregularidade, defeito ou falha do material, não submeter o poste a
qualquer esforço mecânico;
- Efetuar a verificação do engastamento através da medição da distância entre a identificação
(marca do fabricante), e o solo.
Poste de ferro tubular, pontaletes e torre metálica do tipo treliça
Além dos cuidados anteriormente descritos para os postes de madeira e concreto, deve-se
inspecionar toda a extensão da estrutura a fim de verificar a existência de pontos com corrosão,
principalmente no engastamento (seja no solo, base de concreto ou na platibanda) e perfilados (soldas,
rebites, parafusos e porcas).

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Evite o desequilíbrio da estrutura com alguns cuidados
- Condutor tensionado acima dos limites estabelecidos (super esticado) ou com esforços diferentes
entre as fases;
- Tensionamento / retensionamento em apenas um dos cabos, estando a rede parcialmente
engastada;
- Montagem / desmontagem da estrutura em apenas um dos lados sem estaiamento;
- Encabeçamento de condutor no topo (mesmo que temporariamente) sem estaiamento;
- Engaste / desengaste de condutores com estrutura em ângulo e sem estaiamento;
- Poste fincado no solo com profundidade inadequada (rasa);
- Poste fincado no solo fora de prumo;
- Poste podre / danificado, estando sustentado na posição pela rede.
Cuidados extras no trabalho diário
- Qualquer irregularidade que altere as condições normais das estruturas deverá ser objeto de estudo
mais detalhado antes de iniciar a escalada;
- As atividades de substituição de postes (poste podre ou com irregularidades) devem ser executadas
somente após avaliação criteriosa e com escoramento / estaiamento adequado;
- Antes do manuseio de poste, seja para acondicionamento, transporte ou instalação, instale o
estropo no ponto de equilíbrio;
- Não permita que as pessoas permaneçam no campo de movimentação do poste.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

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Assunto:
Equipamentos de proteção.

Objetivo:
Falar da importância do uso de EPI e das normas que regem a segurança.

O instinto de proteção faz parte da vida do ser humano, tendo sido herdado de nossos ancestrais.
Ele aparece nas situações mais comuns, como aquela em que nos deparamos com um cachorro bravo e
sentimos que ele pode nos atacar. Nesse momento, nosso organismo começa a se preparar para a
defesa, fazendo-nos correr ou apanhar um pedaço de pau. Internamente, o organismo enviou várias
mensagens ao cérebro em resposta ao instinto de defesa. Mas não é só com o instinto que contamos para
nos proteger e sobreviver. É sobre esses outros recursos projetados para nos proteger que vamos falar.
Equipamentos de proteção – esse nome diz tudo
Pegue, por exemplo, um par de óculos ou uma proteção facial. Esses dispositivos não impedem o
dano. Mas ao usar a proteção para a face e para os olhos estamos impedindo que algum material
arremessado os atinja.
A decisão é sua!
Mas há uma coisa: o EPI só o protegerá se você quiser. Esse equipamento não é dotado de
nenhum dispositivo automático para proteção dos olhos, é preciso que você o utilize.
Com o capacete de segurança e as botinas de segurança é a mesma coisa. Eles só lhe protegem a
cabeça ou pés se usá-los. E mesmo que essa proteção evite apenas um único acidente em todos os anos
trabalhados na Empresa, terá valido o esforço.
Usar equipamento de proteção não é um favor para a empresa
O uso do equipamento de proteção individual não é um favor que você faz para a Empresa, nem
existe para amolar o trabalhador ou fazer restrições sem sentido.
Quando a empresa ou o profissional de segurança insiste no seu uso é para evitar que um
empregado fique cego, perca uma perna, fique doente ou até que venha a morrer.
Experiência é para ser passada adiante!
Nós aprendemos quais são os tipos de equipamentos de proteção necessários em diferentes
tarefas e passamos essa experiência aos outros.
A lei diz que a Empresa é obrigada a fornecer gratuitamente o equipamento de proteção
individual e assim ela faz. Mas a lei diz também que a Empresa deve treinar o empregado e exigir o uso do
equipamento, e ele, o empregado, deve usá-lo.

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Norma de segurança
O empregado deve sempre seguir as normas internas de segurança e, de preferência, de forma
consciente. Uma coisa precisa ficar bem clara: não podemos usar o equipamento por você. Não podemos estar
o tempo todo ao lado de cada um, dizendo-lhe: “use este equipamento agora!” “agora, este aqui!”. Isso é
responsabilidade de cada um, porque os EPIs estão disponíveis para sua proteção.
Não tem nada de chatice em se proteger
Às vezes parece complicado ter que usar esse ou aquele Equipamento de Proteção Individual, como
num trabalho de esmerilhamento, por exemplo. Mas se você parar um minuto para pensar quanto tempo leva
um “besouro” de uma peça de aço ou pedaço de esmeril para atingir seus olhos, vai chegar à conclusão de que
usar proteção é sempre o melhor negócio.
De hoje em diante nada de brincar com segurança
Então, pessoal, a partir de hoje, vamos zelar pelo nosso EPI, vamos usá-lo sistematicamente e fazer de
nossa atitude um exemplo para toda a Empresa.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

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Assunto:
Como podemos prevenir incêndio.

Objetivo:
O perigo do incêndio, como evitá-lo e combatê-lo sem correr riscos.

Você já parou para pensar no quanto todos nós perderíamos no caso de um incêndio grave? Se
nossas instalações fossem danificadas, o prejuízo da Empresa seria muito grande, sem contar com
possíveis acidentes graves envolvendo ferimentos e até vidas.
Dependendo do incêndio, as perdas podem ser irreparáveis. Então, para que não ocorra em
nosso local de trabalho ou até mesmo em casa, é preciso estar atento a algumas dicas e normas. É disso
que vai tratar nosso diálogo semanal de segurança. Então, o que podemos fazer para evitar os incêndios?
Dicas para evitar os incêndios
Algumas normas podem contribuir para evitar incêndios:
1-Manter a área de trabalho limpa e evitar o acúmulo de entulhos;
2-Colocar trapos sujos de óleo em recipientes metálicos tampados;
3-Observar os avisos de não fumar;
4-Manter todo o material inflamável (os combustíveis) afastado de fontes de ignição;
5-Relatar qualquer risco de incêndio que fuja ao nosso controle, especialmente os elétricos.
Quando não podemos evitar o incêndio é preciso estar preparado para combatê-lo
O que alimenta o fogo?
1-Combustível: papel, madeira, óleo, tecido, solventes, gasolina, gás, etc.
2-Calor: a temperatura necessária para vaporizar o combustível, que dependerá de cada um.
3-Oxigênio: normalmente, deve ter, no mínimo, 15% de oxigênio no ar para sustentar um
incêndio. Quanto maior for sua presença, mais brilhante será a brasa e mais rápida a combustão.
O controle do fogo se dá de diferentes formas dependendo do combustível que o
alimenta
1-Arrefecimento - controle da temperatura e calor;
2-Isolamento - controle do combustível que alimenta o incêndio;
3-Sufocação - controle do oxigênio que sustenta as brasas;
4-Interrupção da reação química da cadeia, em certos tipos de incêndio.

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Você sabia que para cada tipo de incêndio exigem-se diferentes ações?
Os incêndios são classificados da seguinte forma:
Classe A: envolvem combustíveis em geral, como madeira, tecidos, papel ou entulhos. Para esse tipo
de incêndio, usa-se a água para resfriar o material.
Classe B: envolvem fluidos inflamáveis, como gasolina, óleo diesel, graxa, tinta, gases, etc. Para
combatê-lo, usa-se o dióxido de carbono ou pó químico seco para sufocar o oxigênio da reação.
Classe C: envolvem equipamentos elétricos energizados e geralmente são controlados pelo dióxido
de carbono ou pó químico seco da mesma maneira que o anterior.
É sempre bom lembrar
- Onde estão os extintores de incêndio, de que tipo são (água pressurizada PQS ou CO2), em que tipo de
fogo podem ser aplicados e como operá-los;
- Na ocorrência de um incêndio, aja imediatamente, pois controlar o fogo no início é mais fácil; se
perceber que não consegue sozinho, procure auxílio imediatamente;
- Use o equipamento de combate portátil disponível (extintor ou água, dependendo do caso) para
controlar o fogo até que chegue ajuda. Se não for possível controlá-lo, saia do local imediatamente.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

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Assunto:
Alerta aos riscos com baterias.

Objetivo:
Alertar para o risco de manusear baterias de automóvel, principalmente pelo perigo
de explosões.

As baterias comuns de automóveis parecem inofensivas, mas, na verdade, podem representar
um grande perigo, principalmente quando se trabalha com elas ou próximo delas de modo desatento para
os riscos em potencial. Em qualquer descuido, o resultado é o acidente de trabalho que vai desde
queimaduras provocadas pelo ácido sulfúrico até explosões.
Conheça os principais riscos da bateria
- O elemento eletrolítico nas células das baterias é o ácido sulfúrico diluído, que pode queimar a
pele e os olhos de quem o manipula. Mesmo a borra que se forma com o derrame do ácido é prejudicial à
pele e aos olhos;
- Quando uma bateria está carregada, o hidrogênio pode-se acumular no espaço vazio próximo
da tampa de cada célula. Se, por um acidente, o gás escapar, qualquer centelha pode inflamar o
hidrogênio, causando uma explosão.
Para não sofrer as conseqüências, é preciso estar atento a alguns procedimentos de segurança.
Controlando os riscos
- Quando estiver trabalhando próximo a baterias, use as ferramentas metálicas com muito
cuidado. Uma centelha provocada pelo atrito de metal pode inflamar o hidrogênio da bateria.
- Nunca fume ou acenda fósforos próximo da bateria.
- Ao abastecê-la com ácido, não encha em excesso nem derrame. Se derramar, limpe
imediatamente, tomando cuidado para proteger os olhos e a pele.
Cuidados na hora da recarga
- A recarga da bateria provoca o acúmulo de hidrogênio, um gás altamente inflamável. Assim,
faça a recarga ao ar livre, ou num local bem ventilado, com as tampas removidas.
- Primeiro ligue os conectores tipo jacaré do carregador nos pólos e, posteriormente, ligue o
carregador na tomada de alimentação.
- Qualquer fonte de centelhas durante a recarga pode causar uma explosão.
- Fique atento quando tentar jumpear uma bateria descarregada. Essas pontes (jumpers) podem
provocar um arco voltaico, gerando centelhas que podem inflamar o hidrogênio.

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Só conecte os pólos negativo e positivo em seus respectivos terminais
- Nunca ligue cabos-pontes dos terminais positivos aos terminais negativos. Ao fazer isso, os
componentes elétricos poderão ser queimados, caso se dê partida ao veículo.
- Nunca ligue os terminais da bateria com cabos pontes enquanto o motor estiver funcionando.
A colocação dos terminais em curto pode criar centelhas que podem inflamar o hidrogênio criado pelo
carregamento.
Teste só com material adequado
Finalmente, nunca verifique uma bateria colocando-a em curto com uma chave de fenda ou qualquer
outro metal. As centelhas formadas durante o teste podem inflamar o hidrogênio na bateria, provocando uma
explosão.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

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Assunto:
Proteção das mãos.

Objetivo:
Alertar para os riscos de ferimentos nas mãos e para a necessidade de protegê-las.

Todo mundo aqui concorda que nossas mãos são os instrumentos mais importantes com os quais
trabalhamos. Provavelmente, não há qualquer outro dispositivo capaz de substituir nossas mãos com a
mesma precisão e capacidade de manobra. O único problema é que só nos lembramos das mãos quando,
por exemplo, uma porta prende um dos dedos.
Campeã em ferimentos
Com certeza, vocês não sabem também que os ferimentos nas mãos representam 1/3 dos
acidentes incapacitantes que ocorrem a cada ano no trabalho. Por isso, nossa conversa hoje é sobre as
causas de acidentes com as mãos e as formas de preveni-los.
Acidentes mais freqüentes
Aproximadamente 80% dos acidentes são causados por pontos de pinçamento que ocorrem
quando não estamos prestando atenção. Podemos evitá-los ficando atentos em relação a sua existência
e tomando os cuidados adequados.
Proteção é fundamental
O primeiro cuidado ao manusear materiais ásperos é usar luvas adequadas, que nos protegem
também quando estivamos levantando ou movimentando objetos.
Planeje seu trabalho para evitar acidentes
Apesar dos cuidados que tomamos, as mãos sempre sofrem pequenos ferimentos, por isso adote
medidas simples durante sua rotina de trabalho.
- Verifique o local ao transportar um objeto, e certifique-se de que as portas e corredores são
largos o suficiente.
- Quando for descer um objeto ao chão tome o cuidado de não ter os dedos prensados. Procure
ajuda, solicite a um companheiro que faça o devido calçamento.
- Ao apanhar um objeto, verifique se as mãos não estão sujas de graxa ou óleo.
- Por razões de segurança, não use alianças ou anéis quando estiver trabalhando. Essas jóias
podem facilmente prender-se numa máquina ou em outros objetos durante o trabalho, provocando cortes
no dedo e até amputação.
- Se você necessitar recolher vidros quebrados, lâmpadas, pregos ou objetos cortantes, use as
luvas para a tarefa. Nunca tente manusear esse material com as mãos descobertas.

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Mão não pensa nem age por conta própria.
Uma coisa a ser lembrada é que suas mãos não sentem medo. Elas vão onde você as mandar e se
comportarão conforme você comandar.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

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Assunto:
Alimentação saudável.

Objetivo:
Importância da alimentação saudável para a saúde.

Mudando hábitos
Você não gosta de verduras? Também não se alimenta de legumes e frutas? Está interessado,
porém, em mudar de hábitos alimentares? Saiba que só depende da sua força de vontade. Estudos
científicos apontam dois fatores como fundamentais para que uma pessoa tenha uma vida longa e
saudável: a boa alimentação e a prática regular de atividades físicas. Hoje nossa conversa é sobre
alimentação saudável.
Economize com as coxinhas
Ao contrário do que se imagina, uma alimentação saudável não é cara; basta, por exemplo, optar
por legumes, verduras e frutas da estação. Tais alimentos devem ser consumidos diariamente porque são
as principais fontes de vitaminas e sais minerais, nutrientes essenciais para o organismo. E as frituras?
As frituras contêm alto teor de gordura, dificultando a digestão e contribuindo para o aumento do
colesterol ruim e o ganho de peso. Você sabia que uma coxinha frita quando parece “sequinha” não tem
menos gordura do que uma coxinha “encharcada”? Ambas apresentam a mesma quantidade de gordura.
Aconselhe sua esposa a reduzir a quantidade de óleo nas preparações e nas frituras. Evite comprar
alimentos supérfluos a seus filhos, como bolachas recheadas, salgadinhos e refrigerantes.
Faça todas as refeições
Hábito ruim é não tomar café da manhã - uma das principais refeições do dia. Sem café, você fica
sonolento e pode se envolver em acidente de trabalho. Outra coisa: na hora do almoço, exagera, em vista
da fome provocada pela ausência de alimentos na parte da manhã. Controle a fome, fazendo um lanche
intermediário saudável, com frutas, cereal em barra ou biscoitos água e sal. Não pule refeições. Ficar
sem se alimentar por períodos longos não ajuda a perder peso, ao contrário, faz com que o organismo
armazene mais gordura.
Você sabia que a ingestão de líquido, juntamente com as refeições, dificulta o processo de
digestão e absorção dos nutrientes? A conseqüência é sonolência, mal-estar, que, também, podem
provocar acidente. Os líquidos devem ser ingeridos 30 minutos antes ou uma hora depois da refeição. Na
sobremesa, opte por frutas refrescantes, como melancia, laranja, melão, entre outras.
Qual é o segredo do marmitex?
Há gente que reclama que marmitex só tem comida calórica. Não é verdade, dependendo do
estabelecimento, é possível pedir para trocar o bife à milanesa por um grelhado. Caso não consiga,
procure outro local que atenda a suas solicitações, ou traga de casa. Quando for almoçar em restaurante

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self-service, comece pelas saladas, porque as fibras provocam saciedade e dessa forma reduzem o consumo
dos pratos quentes. Nunca chegue com muita fome no restaurante, isso só atrapalha o processo de
emagrecimento.
Com festa, sem churrasco
Nada de adotar a sexta-feira como o Dia Nacional do Churrasco. A queima do carvão libera monóxido
de carbono, altamente tóxico, e que, em altas concentrações, pode ocasionar até a morte. Além do mais, o
consumo de carnes vermelhas, em especial as lingüiças, costelas etc., deve ser reduzido, pois são ricas em
gorduras saturadas que causam o aumento do colesterol e a obstrução de artérias. Há inúmeras formas de
confraternização, não apenas churrasco. E a cervejinha? Engorda? O que engorda são os acompanhamentos
como salame, frituras, torresmo. Substitua-os por amendoins, queijos magros, azeitona, entre outros.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

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Assunto:
Segurança alimentar.

Objetivo:
Como evitar problemas relacionados à má higienização dos alimentos.

Segurança alimentar parece uma coisa muito longe da gente. Não é. Nas feiras ou varejões,
frutas, verduras e legumes ficam expostos ao ar livre durante várias horas e acabam sofrendo a ação do
tempo, do clima e da manipulação do feirante e dos fregueses, além de exposição à saliva e insetos.
Sendo assim, devem ser muito bem lavados, em água corrente, descascados e cozidos, para eliminar
pesticidas, bactérias e outros elementos. As verduras devem ser deixadas de molho na água com vinagre
ou com uma solução desinfetante para alimentos (exemplo: hipoclorito).
Não pode existir segurança alimentar se os alimentos estiverem em condição que
causem dano à saúde
A atenção com a carne deve ser redobrada. Ao comprá-la, certifique-se que está sob
refrigeração (até 7ºC) e tem selo de classificação emitido pelo Ministério da Agricultura. Se houver
qualquer sinal de deterioração, aparência e cheiro desagradáveis, por mínimo que sejam, não deve ser
consumida.
Cuidados com a qualidade
O local onde se prepara o alimento deve ser limpo, livre de moscas, formigas e insetos. Todo tipo
de alimento deve ser armazenado devidamente tampado, pois o contato com o ar acelera o processo de
deterioração. Caso seja necessário retirá-lo da embalagem original, o correto é armazená-lo em um
recipiente com tampa, etiquetando a data de fabricação e a validade. Alimentos já preparados e que não
foram consumidos devem ser armazenados sob refrigeração, por, no máximo, 24 horas. Alimentos não
perecíveis - arroz, feijão, macarrão, farinha, etc.- devem ser armazenados de acordo com a data de
validade.
Atenção no ambiente
Você sabia que é seu direito conhecer as dependências do restaurante onde os alimentos são
preparados, bem como reclamar e até denunciar à Vigilância Sanitária o estabelecimento que não
oferece alimentos em bom estado para o consumo? Observe se os funcionários estão paramentados,
com uniforme de cor clara, rede de proteção no cabelo, sem barba, sem esmalte e sem adornos como
anéis, colares e brincos. Verifique se a as unhas estão curtas e limpas e se a higienização das mãos é feita
constantemente.
Observe também se o piso está em bom estado de conservação, se as janelas são protegidas por
telas, se a limpeza do balcão de distribuição está sendo feita constantemente, se os pratos e talheres
estão bem lavados, se o local onde o alimento é preparado está bem organizado e limpo.

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Perigo para a sua saúde
A falta de higiene pode representar perigo para a sua saúde. O grau de gravidade da intoxicação
alimentar dependerá do tipo de infecção (bactéria, fungo ou parasita). Os principais sintomas relacionados à
falta de higiene com os alimentos são: vômito, diarréia, febre e infecções. Existem bactérias que causam
sintomas mais graves seguidos de internação. A infecção mais comum é a salmonelose, que é contraída,
principalmente, a partir de ovos crus. Fique atento! Não se preocupe apenas com o preço: a sua saúde deve
ficar em primeiro lugar.

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Assunto:
Hidratação.

Objetivo:
Sensibilizar para a importância da hidratação.

Hidrate-se
Você é daqueles que só bebem água quando estão com sede? A sede, porém, é o sinal de que já
estamos passando pelo processo de desidratação. Há uma dica importante para você se lembrar de
beber água: faça lembretes que chamem a sua atenção, como o relógio para despertar, escritas na mão,
bilhetes dentro do carro, na mesa de trabalho etc.
A água desempenha funções fundamentais no organismo, entre elas: preservação das funções
fisiológicas; transporte de nutrientes e regulação da temperatura corporal. Representa 70% da
constituição corporal, sendo fundamental para as seguintes funções: eliminação de toxinas através da
urina e da transpiração, consistência do bolo fecal, lubrificação dos olhos, entre outras. A todo o
momento, o corpo está perdendo água, por isso, a reposição, mesmo sem sede, é de extrema
importância. Quando a sede chega é sinal de que o organismo já está passando pelo processo de
desidratação, ou seja, que seus reservatórios de água estão com os "níveis baixos". Esse estado tem
como conseqüência cansaço, dor de cabeça, enjôo, azia, fadiga, levando à diminuição do rendimento no
trabalho e aumentando as chances de um acidente.
Em dias frios, é comum não ter sede e urinar com mais freqüência, porque não perdemos tanta
água pela transpiração como em dias mais quentes. Por isso, muitas vezes esquecemos de beber água.
Em dias assim, os lembretes são sempre bem-vindos.
Substitua o refrigerante pela água. Além de não matar a sede, é mais caro, mais calórico e não
possui nutrientes. Outra desvantagem: os refrigerantes à base de cola são ricos em cafeína, substância
diurética que facilita a eliminação da água e dos sais minerais que deveriam ser retidos para compensar
a desidratação, ou seja, “matando a sede” com refrigerante, você estará contribuindo ainda mais com a
desidratação.
Sempre que parar em local ensolarado, lembre-se de retirar o galão de água do caminhão e
colocá-lo em local onde haja sombra; amenizando, dessa forma, a temperatura da água. Outra solução
seria procurar um comércio ou um local com bebedouro. Porém, tenha cuidado com a água encontrada no
caminho. Certifique-se de que é potável.

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Assunto:
Tabagismo.

Objetivo:
Refletir sobre as conseqüências provocadas pelo fumo.

Hoje o assunto é sério e delicado: o cigarro. Amigos, o tabagismo é considerado pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS
estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1,2 bilhão de pessoas seja fumante. No Brasil, a
cada ano, 200 mil pessoas morrem precocemente em vista das doenças causadas pelo tabagismo,
número que não pára de aumentar.
Quais os derivados do tabaco mais agressivos à saúde?
A fumaça do cigarro possui uma fase gasosa e uma particulada. A gasosa é composta por
monóxido de carbono, amônia e cetonas, entre outras substâncias que produzem irritação nos olhos,
nariz e garganta e levam à paralisia dos movimentos dos cílios dos brônquios. A particulada contém
nicotina e alcatrão, que concentra 48 substâncias cancerígenas, entre elas arsênico, níquel e chumbo,
além de resíduos de agrotóxicos e substâncias radioativas que causam várias doenças no fumante,
inclusive câncer.
O que causa a dependência do cigarro?
A nicotina, que é uma substância psicoativa, produz a sensação de prazer, induzindo ao abuso e à
dependência. Ao ser ingerida, produz alterações no sistema nervoso central, modificando, assim, o
estado emocional e o comportamental dos indivíduos, da mesma forma como ocorre com cocaína,
heroína e álcool.
Mortes
O tabagismo é responsável por 30% das mortes por câncer, 90% das mortes por câncer de
pulmão, 25% das mortes por doença coronariana, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva
crônica e 25% das mortes por doença cerebrovascular. Outras doenças relacionadas ao uso do cigarro
são aneurisma arterial, trombose vascular, úlcera, infecções respiratórias e impotência sexual no
homem.
Fumante passivo
O ar poluído com a fumaça do cigarro contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes
mais monóxido de carbono, e até cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que
entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro.
1 - Em adultos não-fumantes: maior risco de doença por causa do tabagismo, proporcionalmente
ao tempo de exposição à fumaça; risco 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto do

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coração do que os não-fumantes que não se expõem.
2 - Em crianças: maior freqüência de resfriados e infecções do ouvido médio e risco maior de doenças
respiratórias como pneumonia, bronquites e exacerbação da asma.
3 - Em bebês: risco 5 vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (síndrome da
morte súbita infantil) e maior risco de doenças pulmonares até um ano de idade, proporcionalmente ao número
de fumantes em casa.
Você sabia que se parar de fumar agora:
• após 20 minutos, sua pressão sangüínea e a pulsação voltam ao normal;
• após duas horas, não há mais nicotina no seu sangue;
• após oito horas, o nível de oxigênio no sangue se normaliza;
• após dois dias, o olfato percebe melhor os cheiros e o paladar degusta melhor a comida;
• após três semanas, a respiração fica mais fácil e a circulação melhora;
• após 5 a 10 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao de quem nunca fumou.
Portanto, quanto mais cedo você parar, menor o risco de se dar mal. Quem não fuma aproveita mais a
vida! Se você quer parar de fumar, procure ajuda de um médico!

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Assunto:
Lesões nas costas.

Objetivo:
Lembrar dos limites do corpo quando o assunto é carregar peso.

Muitos trabalhadores são afastados de suas funções por causa de lesões nas costas,
principalmente quando se tornam crônicas. Essas doenças podem causar anos de sofrimento ou até
mesmo encurtar a vida produtiva do trabalhador.
E é claro que como todos os outros acidentes ou lesões causados pelo trabalho inseguro, elas
podem ser evitadas.
Conhecendo as causas poderemos corrigir posturas e atos inadequados. Então vamos a elas.
As causas:
• Levantamento de cargas com o corpo em posição errada;
• Levantamento de objetos abaixo do nível do solo;
• Tentativa de levantar pesos acima da capacidade da pessoa;
• Escorregões quando transportando objetos ou operando ferramentas;
• Giro do corpo nos calcanhares quando se levanta ou carrega objetos;
• Posição de trabalho freqüentemente incorreta.
Carregar peso nem sempre é um ato corriqueiro.
Vamos falar bem pouco sobre levantar peso, que será tema de conversa futura.
Todos nós temos limitações quando se trata de levantar peso, pois nosso organismo não foi
moldado para suportar grandes cargas.
Quando o trabalho exige uma máquina
Se um objeto pesa acima de 40 kg, solicite ajuda de um guincho para içá-lo. Para transportá-lo,
use outro equipamento apropriado. Sua condição física, constituição e estrutura orgânica têm muito a
ver com sua capacidade de levantar e transportar objetos pesados.
Torções podem ser evitadas
Nunca gire o corpo ao levantar ou transportar objetos pesados, mude a posição dos pés. Se o
terreno for irregular, o risco ainda é maior. Solicite ajuda dos companheiros.
Sua coluna e músculos não foram preparados para suportar pressão ou tensão superior a
determinados limites. Ultrapassá-los certamente resultará em lesões.

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Assunto:
Acidentes no trânsito.

Objetivo:
Acidentes de trânsito e suas conseqüências.

Quero ter com vocês uma conversa sobre um tema que está intimamente relacionado com as
nossas atividades no dia-a-dia: o uso de veículos da empresa. Quem aqui nunca cruzou um sinal vermelho
ou fez uma ultrapassagem perigosa colocando em risco a própria vida e a de terceiros? Pensem que
perdendo alguns segundos podemos salvar nossa vida, evitar danos diversos e perdas materiais.
Algumas estatísticas mostram o resultado da imprudência.
Principais causas de acidentes no trânsito urbano pelos motoristas
• 30% cruzam com sinal vermelho;
• 26% cruzam com sinal vermelho mesmo depois do sinal já estar fechado há algum tempo;
• 45% dirigem 20% acima da velocidade máxima permitida;
• 50% dirigem após ter ingerido bebida alcoólica;
• 80% das pessoas que estão no banco traseiro não usam cinto de segurança.
O cinto de segurança pode salvar
Não é só com o motorista que temos que nos preocupar. Hoje, no Brasil, cerca de 45% das
pessoas que morrem nos acidentes de trânsito estavam no banco de trás sem cintos de segurança, ou em
coletivos que não possuem esse dispositivo.
Dá para cada um de vocês contar uma história de acidentes que poderiam ser evitados se
algumas atitudes sensatas fossem tomadas.
Quando não respeitamos as regras de trânsito, bebemos antes de dirigir, aumentamos os riscos
de acidentes, podendo sofrer e provocar lesões em quem está conosco e em outras pessoas no trânsito.
Se você for responsável no volante estará mais seguro
É claro que não podemos controlar a ação dos outros motoristas e pedestres que trafegam pelas
ruas e estradas, mas podemos usar a direção defensiva para nos proteger.
Vantagens da direção defensiva
• Não expor a riscos sua vida e a de outras pessoas;
• Reduzir substancialmente os acidentes de trânsito e as lesões decorrentes desses acidentes;
• Economizar tempo e dinheiro não sofrendo perdas;
• Reduzir as chances de receber multas de trânsito e ficar impedido de dirigir;
• Não faltar aos compromissos de trabalho e sociais devido ao envolvimento em acidentes de
trânsito.

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público;

Você pode evitar acidentes
• Faça escolhas seguras e dentro da lei;
• Não gere estresse dentro e fora de seu veículo, favorecendo um ambiente seguro no trânsito;
• Pratique a cortesia, o senso comum de cooperação e a tolerância com os demais atores do espaço

• Evite cometer infrações de trânsito, pois elas indicam o alto potencial de acidentes e são punidas
com elevadas multas;
• Entenda os riscos e perigos associados às condições e atitudes no trânsito.
O Brasil perde todos os anos milhares de vidas e também de recursos nos acidentes de trânsito. Essa
“guerra” urbana tem que parar!
Veja o tamanho do prejuízo causado pela imprudência
• 34 mil mortes no trânsito do Brasil em 2004;
• Três motoboys morrem por dia só na cidade de São Paulo;
• 5,4 bilhões de reais de gastos com acidentes de trânsito em 2004;
• Acidentes de trânsito representam hoje o principal problema de segurança na maioria das
empresas;
• Por ano, 300 mil pessoas sofrem lesões no trânsito;
• 2,3 mil ficam com algum trauma permanente;
• 60 % das mortes são de jovens com menos de 26 anos de idade.
Agora que vocês já sabem de algumas dicas importantes vamos usar isso no nosso dia-a-dia e passar
adiante todo o aprendizado.

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Assunto:
Choque elétrico.

Objetivo:
Mostrar porque o choque elétrico acontece e suas conseqüências.

Nosso assunto de hoje é um fato bem comum e que pode afetar de forma e intensidade
diferentes homens e mulheres: o choque elétrico. Nem todo mundo sabe, mas é o fluxo de corrente que
causa danos ao organismo quando tomamos um choque elétrico. Ele acontece quando uma pessoa se
torna parte de um circuito elétrico e sua severidade será determinada por três fatores:
Conheça o que determina a intensidade de um choque
1 - a taxa do fluxo da corrente através do corpo;
2 - o percurso da corrente através do corpo;
3 - o tempo em que o corpo foi parte do circuito.
A eletricidade só pode se deslocar quando há um circuito completo. Ou seja, o choque pode
ocorrer quando o corpo faz contato com ambos os fios de um circuito (o positivo e o neutro), quando há
contato com um fio de circuito energizado e o terra, ou através da parte metálica de um dispositivo
elétrico que tenha sido energizada.
As mulheres sofrem mais!
As mulheres possuem menor resistência ao choque elétrico do que os homens. Isso acontece em
função da constituição orgânica e de outros fatores, como condição física e umidade da pele. Esses
elementos juntos determinam a quantidade de eletricidade que um corpo humano pode suportar.
Não nascemos com isolantes
Infelizmente, o corpo humano não possui qualquer proteção interna contra o fluxo de corrente
elétrica. É a superfície da nossa pele que fornece ou não a maior parte da resistência ao fluxo da corrente.
Por isso, calos ou pele seca possuem resistência razoavelmente alta. Já a pele úmida, possui pouca
resistência. Quando estamos com mãos ou pés molhados a chance de levar um choque aumenta.
Como acontece o choque?
O choque acontece toda vez que a resistência da pele é interrompida, fazendo com que a corrente
elétrica flua facilmente através da corrente sangüínea e dos tecidos do corpo. A medida que aumenta a
voltagem menor é a resistência da nossa pele.
Toda essa história sobre choques elétricos pode nos ajudar a saber porque eles podem nos levar
à morte e também como interrompê-los.

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asfixia;

Efeitos do choque elétrico no corpo humano
• Contração dos músculos peitorais, podendo interferir na respiração a tal ponto que leve à morte por

• Paralisia temporária do sistema nervoso central, podendo causar parada respiratória. Essa
condição freqüentemente permanece, mesmo depois da vítima ter sido desconectada da parte energizada;
• Interferência no ritmo normal do coração, causando fibrilação cardíaca (as fibras do músculo
cardíaco deixam de se contrair de forma coordenada e passam a se contrair separadamente e em diferentes
momentos). A circulação do sangue pára levando a pessoa à morte;
• Parada cardíaca por contração muscular (em contato com alta corrente). Nesse caso o coração pode
reassumir seu ritmo normal quando a vitima é libertada do circuito;
• Hemorragias e destruição dos tecidos, nervos e músculos do coração devido ao calor provocado
pela alta corrente.
Agora que vocês já sabem dos perigos do choque elétrico vamos ficar atentos para evitá-los e pedir
socorro rápido em caso de acidente.

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Assunto:
Ferramentas.

Objetivo:
Mantê-las em boas condições de uso.

Além de treinamento constante, campanhas permanentes de prevenção e redução de acidentes
exigem informação clara e objetiva. Em relação às ferramentas, você precisa saber, por exemplo, que é
importante verificá-las, sejam elas manuais ou elétricas, antes de começar a utilizá-las. É fundamental
revisar seu estado antes de iniciar o trabalho, escolhendo as que estiverem em condições de uso e
enviando as defeituosas para a manutenção. Nesse momento, é importante verificar a justeza dos cabos
e encaixes. Outra dica: certifique-se que esteja limpa e escolha aquela que possui cortes e esteja afiada.
Um corte cego pode fazer uma ferramenta escapar de sua posição ao ser utilizada.
Use a ferramenta CERTA para o trabalho que vai executar
Saiba a finalidade de cada ferramenta e use-a da maneira correta. Não use a chave de fenda
como alavanca ou ferramenta de bater.
Seu uso incorreto pode quebrá-la ou causar-lhe um ferimento. Tudo isso é prejuízo. Empregue a
ferramenta de modo como foi projetada para se usar. Proceda ao corte no sentido contrário a você.
Se uma ferramenta possui dois cabos, utilize ambos. Quando usar uma chave ajustável, puxe o
cabo em vez de empurrá-lo. Se não estiver certo como usá-la, não adivinhe - verifique o manual de
utilização ou o CPFL Padrão.
Não trabalhe com impaciência. Prenda aquilo que for necessário numa bancada e mantenha
mãos, cabelos e vestuário afastados de peças móveis. Não teste a fiação da ferramenta com os dedos.
Use o EPI apropriado para o trabalho
Se estiver serrando, lixando ou martelando, use óculos de segurança. Se estiver usando uma
serra elétrica, use uma máscara adequada para evitar inalação de poeira. Se estiver trabalhando com a
mesma máquina em ambientes fechados, use o protetor auricular. Se estiver trabalhando em bancadas
com peças, use o sapato de segurança. Não use braceletes, anéis ou vestuário folgado quando estiver
empregando ferramentas elétricas, pneumáticas ou hidráulicas.
Ao concluir todo o trabalho, limpe as ferramentas. Transporte as bordas cortantes apontadas
para baixo. Providencie um lugar para guardar cada ferramenta. Não deixe nenhuma fora do lugar porque
está planejando usá-la novamente no dia seguinte! Tomando cuidado com sua ferramenta e sabendo
como usá-la, você pode eliminar os riscos e se proteger contra ferimentos.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

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Assunto:
Pequenos ferimentos.

Objetivo:

Lembrar que pequenos ferimentos podem transformar-se em sérios problemas de saúde.

Os pequenos ferimentos, como os arranhões, uma pancada na cabeça ou na coxa não nos
preocupam, porque não nos afastam do trabalho nem requerem internação. Isso é verdade desde que
tomemos pequenas medidas para que a situação não se agrave.
Quantos exemplos temos aqui e que vocês podem dar-nos para mostrar que aqueles pequenos
ferimentos foram o princípio de um problema sério (deixe que a turma cite casos em família).
Como todos podem ver, existem milhares de casos em que pessoas não deram a devida
importância a um pequeno ferimento e que mais tarde tiveram uma perna amputada, um órgão extraído,
ou vieram a morrer.
Casos reais
Só para contar um caso mais conhecido, houve um jogador de futebol americano que recebeu um
forte bloqueio de corpo no meio do campo. Ele saiu do jogo sentindo-se muito bem e foi para casa. No dia
seguinte, morreu vítima de uma ruptura do baço.
Não seja negligente com sua saúde
Algumas vezes uma pessoa pode até sofrer uma fratura sem que se dê conta disso,
negligenciando o cuidado com o ferimento. Por isso, queremos que relatem qualquer ferimento, pancada
ou queda sofridos em casa, no trabalho ou na rua e que recebam o tratamento adequado.
Automedicação: nem pensar!
Bastam alguns cuidados de primeiros socorros numa unidade de saúde para deixar você novo em
alguns minutos. Por isso, não se automedique, achando que só porque não está se sentindo muito mal,
não precisa de tratamento especializado.
A menos que você seja bem treinado em primeiros socorros e que esteja autorizado a lidar com
tais casos, nunca brinque de médico tratando os demais. Ao tratar de pessoas que não estejam se
sentindo bem, você poderá provocar-lhes muito mais mal do que imagina.
Procure o médico da empresa ou serviço médico de pronto socorro e relate pequenos
acidentes.
A Empresa possui assistência médica de qualidade, através de profissionais de saúde próprios
ou terceirizados, capaz de oferecer proteção e tratamento adequados para pequenos ferimentos. Por

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isso, é importante relatar todos os ferimentos, pequenos ou grandes, no momento em que acontecem e seguir
o tratamento indicado.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

Assunto:
Sistema de Gestão de Segurança e Saúde com base na OHSAS 18001.

Objetivo:

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Enfatizar a importância dos quesitos estabelecidos na especificação OHSAS 18001.

O modelo de gestão de segurança do trabalho, saúde ocupacional e qualidade de vida na CPFL
Energia foi desenvolvido e implementado com base no Manual do Sistema de Gestão Integrado GED
número 478. Esse instrumento, além de contemplar as melhores práticas de gestão do mercado,
consolida também as intenções do grupo CPFL.
Nesse contexto, o Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SGS), com base na
OHSAS 18001 (Occupational Health and Safety Assessment Series), uma especificação para Sistemas
de Gestão da Segurança, ganha cada vez mais espaço no cenário empresarial mundial desde 2001 e está
certificado pelo BVQI.

quando:

Compromisso de todos
Todos colaboradores estão envolvidos nesse processo e a participação de cada um é medida

• conhecemos e praticamos a Política de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida da CPFL;
• conhecemos e procuramos solucionar/minimizar possíveis riscos de acidentes, presentes em
nossos locais de trabalho ou em nossas atividades;
• utilizamos EPIs - Equipamentos de Proteção Individual - necessários e indicados às nossas
atividades;
• comunicamos os riscos identificados e os eventos ocorridos para que possam ser
solucionados;
• buscamos a melhoria contínua no desempenho seguro de todas as nossas atividades.
Um Sistema de Gestão de Segurança tem como funções
- Avaliação dos Riscos Ocupacionais;
- Antecipação dos riscos: ação pró-ativa, sendo os conceitos preventivos praticados desde a
concepção do projeto ou desenvolvimento de novo padrão. Aplica-se também às atividades nãorotineiras e como exemplo, citamos a Análise Prevencionista de Risco (APR);
- Reconhecimento dos riscos: ação reativa onde ocorre a identificação de riscos já existentes e
que ainda não foram percebidos e/ou avaliados (conceitos prevencionistas). Como exemplo podemos
citar as “Condições Abaixo do Padrão”.
Nosso modelo de gestão de segurança do trabalho, saúde ocupacional e qualidade de vida é
complexo e se divide em diversos sistemas menores que passaremos a descrever.

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Comunicação de Eventos Gestão de Controle de Perdas (GCP)
Sistema que favorece o gerenciamento da comunicação, análise e sugestões/propostas de melhoria
relacionadas aos eventos observados/ocorridos na empresa: condições abaixo do padrão, incidentes,
acidentes pessoais e materiais (inclusive público em geral).
Legislação
Trata-se da identificação, avaliação e aplicação das ações necessárias para o cumprimento da
legislação federal, estadual e municipal.
Controle Operacional
É estrutura administrativa e operacional dos processos, produtos ou serviços identificados como
causadores potenciais de acidentes. Ele avalia como os riscos estão sendo eliminados, controlados ou
atenuados para garantir a integridade dos colaboradores.
Atendimento a situações de emergência
Programa de preparo das pessoas para enfrentarem situações críticas de forma organizada e
eficiente. Após avaliação criteriosa foram estabelecidas as situações que não desejamos enfrentar, porém,
devemos estar preparados para minimizar seus efeitos danosos, caso ocorram: combate a incêndio; mal
súbito; acidentes de trânsito; quedas com diferença de nível; quedas de condutores energizados ao solo; e
resgate de eletricistas do alto da estrutura.
Treinamento
Levantamento do perfil requerido (formação, experiência, habilidades/conhecimento específico) para
cada função da empresa, quando são identificadas as necessidades de capacitação. A partir do diagnóstico
são realizados treinamentos, reciclagens, integrações de segurança, formação de brigadistas, etc.
Documentação
Adequação da estrutura organizacional (organograma), com definição de responsabilidades,
estrutura dos padrões, normas, regras e procedimentos frente à realidade operacional da empresa, bem como
seus controles de publicação, atualização e, principalmente, o modo como essas determinações estão sendo
praticadas/cumpridas.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

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Assunto:
Colesterol e triglicérides.

Objetivo:
Divulgar os principais conceitos de colesterol e triglicérides, bem como a importância
do controle e tratamento.

Está cada vez mais claro para os estudiosos do problema que uma dieta rica em gordura é um dos
mais graves fatores de risco para o funcionamento das artérias que irrigam o coração. Hoje, vamos
conhecer os grandes vilões dessa história: o colesterol e o triglicérides, que podem ser produzidos pelo
organismo ou obtidos através dos alimentos.
Vilões dessa história
Os níveis de triglicérides, ou gorduras, e colesterol ruim (LDL) existentes no sangue variam de
acordo com o tipo de alimentação adotada. O LDL pode aderir-se à parede das artérias e dificultar a
passagem do sangue. Estudos apontam que o valor ideal é abaixo de 130 mg/dl. As gorduras saturadas,
encontradas principalmente na gordura de origem animal, presentes em carnes, manteiga, leite integral,
e as gorduras “trans”, que compõem alimentos industrializados como margarinas, biscoitos, bolos, pães,
pastéis, batatas chips e sorvetes cremosos, aumentam o colesterol ruim e diminuem o bom.
O colesterol bom, conhecido como HDL, tem a função de carregar o colesterol ruim dos vasos; por
isso, deve estar presente em maior quantidade. Seu valor ideal deve ficar em torno de 35 ml/dl. As
gorduras insaturadas encontradas em óleos vegetais (azeite de oliva, óleo de canola, milho), castanha,
nozes, entre outros, passam mais facilmente nas artérias e ajudam a aumentar o colesterol bom (HDL).
Como você viu: as gorduras “trans”, que são utilizadas para aumentar o prazo de validade e
melhorar a consistência e o sabor dos alimentos, aumentam o colesterol e podem ser cancerígenas.
Fibras: as grandes aliadas
Triglicérides é o nome das gorduras presentes na circulação sanguínea, algumas produzidas pelo
próprio organismo, outras pela alimentação. Valor ideal: abaixo de 150 mg/dl. Não existe cura para
colesterol e triglicérides elevados, apenas tratamento e controle. Em casos especiais, como genético,
somente a alimentação não é o suficiente, sendo necessária a utilização de medicamentos. Na maioria
dos casos, a alimentação saudável resolve, o que é melhor, pois, além de cuidar da sua saúde, estará
promovendo mudanças nos seus hábitos alimentares. Se você tomou essa decisão saiba que há
alimentos para ajudar a controlar os níveis de colesterol, como as fibras e as gorduras insaturadas. A
função da fibra é ligar-se ao colesterol e eliminá-lo de forma mais simples, além de auxiliar no
funcionamento do intestino. Comece agora a consumi-las.

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Assunto:
Esmeril.

Objetivo:
Segurança na utilização.

Os homens de antigamente afiavam as ferramentas, roçando-as contra uma pedra. Hoje, o
mesmo princípio é usado pelo esmeril. Sem ele, seria impossível alcançar altos níveis de eficiência
industrial e de produção. O esmeril elétrico, porém, requer cuidados especiais por ser um instrumento
que apresenta muitos riscos de acidentes sérios.
Os fabricantes de ferramentas e os mecânicos são as maiores vítimas dos desastres mais
graves. Um estudo sobre feridas causadas por ele revelou que oito em dez delas ocorrem no ponto de
operação ou próximo dele, e, cinco em dez delas atingem os olhos. Portanto, a metade delas atinge os
olhos. Fica evidente o quanto é importante usar os óculos de segurança.
Falha pode ser desastrosa
Você sabia que uma partícula arremessada pode cegar um olho desprotegido? Que óculos malusados ou óculos errados representam fatores importantes nos ferimentos provocados pelo esmeril?
Nunca esqueça que a finalidade dos óculos de segurança é proteger a visão e não ficar no armário, onde
não protege nada.
Esmeril preso
A maioria dos esmeris são projetados para ficar presos entre flanges. Não opere esmeris que
não estejam montados em flanges adequados. Coloque as faces do material compressivo entre o esmeril
e seu flange.
Não use esmeril defeituoso
O esmeril desativado nunca deve ser usado novamente para esmerilhar qualquer coisa. Antes de
montá-lo, inspecione-o cuidadosamente quanto a trincas ou marcas que indiquem danos. Além disso,
faça o teste de circularidade.
Como é o teste?
Teste a pedra tocando-a delicadamente com um martelo de madeira ou cabo de uma chave de
fenda. Se a roda não estiver com defeito, um círculo perfeito será traçado.
Salvaguardas apropriadas fazem parte das operações seguras de esmerilhamento. As práticas
seguras representam a outra parte. Quando ambas são observadas, os ferimentos serão poucos e menos
severos.

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Fique atento:
• Verifique se há flanges trincados.
• Certifique-se que a pedra não está quebrada, se é do tamanho correto, bem como sua especificação
para o trabalho a fazer.
• Se a pedra estiver montada fora do centro ou com lateral mais desgastada, grandes esforços são
impostos, podendo ocorrer fragmentação de toda a pedra.
Pedras com velocidade alta provocam acidente
Não utilize velocidade acima da recomendada pelo fabricante. Acima de tudo, não monte a pedra
usada em outra máquina que possa exceder o limite de velocidade. Segure a peça de trabalho firmemente, não
muito próximo da pedra. Não a force contra uma pedra ainda fria, aplique o trabalho, gradualmente, para
aquecê-la. Ao desligar o esmeril, não o deixe sozinho enquanto a pedra estiver em movimento. Executando o
trabalho de maneira segura, você está protegendo os dedos, as mãos e o equipamento.

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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

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Assunto:
Chave de fenda.

Objetivo:
Incentivar o uso correto.

Há certas atividades dentro da área de prevenção de acidentes que, para a maioria das pessoas,
parecem algo simples demais. Talvez, por isso, muitas saem por aí fazendo verdadeiros absurdos. No
caso das chaves de fenda, por exemplo, é impressionante o enorme número de abusos.
Elas são encontradas numa ampla variedade de formas, tamanhos e materiais. Todas, porém, se
destinam a um único uso. Apertar e afrouxar parafusos. Infelizmente, às vezes são usadas como
alavanca, como formão, raspador, misturador de tinta e, incrivelmente, às vezes, como martelo!
Tamanho errado
O abuso mais comum é usar a chave de fenda de tamanho errado para o parafuso. Você não
usaria um par de sapatos que fosse muito pequeno ou muito grande para os pés. Caso contrário, isso
seria um abuso para eles. Pela mesma razão, não deve usar uma chave de fenda que seja muito pequena
ou muito grande para o parafuso com o qual está trabalhando.
Freqüentemente, a pessoa não tem a chave correta nas mãos naquele momento para executar
um trabalho. Tenha estes pontos em mente quando usar uma chave de fenda: sempre combine o tamanho
da chave com o trabalho a ser feito e sempre combine o tipo da chave com o tipo de cabeça do parafuso.
Use a chave de fenda certa
Selecione uma chave com uma lâmina grossa o suficiente para se encaixar corretamente na
fenda do parafuso. Isso reduz a força necessária para mantê-la no lugar e danificar a ponta ou a fenda do
parafuso. A maioria das pontas das chaves de fenda é chanfrada, o que permite usar a chave para mais de
um tipo de parafuso, porém a chave que contém a lâmina com as faces em paralelo se fixará mais
firmemente do que a chave com lâmina chanfrada.
Força extra de torção
A lâmina chanfrada tem a tendência de sair da fenda sempre que uma quantidade significativa
de força de torção é aplicada. Quando é absolutamente necessário empregar uma força extra de torção,
utilize uma chave de boca, nunca um alicate, para ajudar. As chaves de fenda para o trabalho pesado, com
ponta quadrada, são disponíveis para esse fim. Quanto maior a chave de fenda, maior o diâmetro do
cabo. Quanto maior o diâmetro do cabo, maior a força de torção.
Para apertar um parafuso com segurança
Faça um furo piloto na superfície do material. Essa recomendação é especialmente importante
quando se aplica parafuso em madeira dura ou quando o parafuso está próximo da borda da tábua. O furo

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piloto pode ser feito em madeiras macias. Faça sempre a guia para iniciar a colocação do parafuso.
No momento da torção, verifique se ele está firme; assim, comece a pressioná-lo sempre mantendo a
força perpendicular ao plano, procurando aplicar a força de torção com os braços, mantendo-os numa altura
adequada. É seguro usar as duas mãos como uma força extra.

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Assunto:
Martelo.

Objetivo:
Incentivar a segurança.

O leiloeiro bateu seu martelo para dar início ao leilão. O bater do martelo do juiz. O homem utiliza
o martelo para muitas coisas e há milhões de anos. Quase sempre, a primeira ferramenta que
aprendemos a manusear. Mas, tudo isso, infelizmente, foi insuficiente para nos tornar especialistas na
sua utilização com segurança.
Não é só o polegar a vítima do martelo, apesar de ser o ferimento mais comum. Há muitas outras
formas de se ferir com o martelo. Uma pessoa que esteja trabalhando numa oficina batendo na lataria de
um carro pode ser atingida por um fragmento de metal enferrujado. Na construção civil, são constantes
as fraturas nos dedos por marteladas diversas, causando, muitas vezes, o afastamento do trabalho. A
maioria dos acidentes que envolvem as atividades com o uso de martelo são lesões nas mãos e acidentes
típicos de fragmentos nos olhos. Um pouco de consciência em relação à segurança tem um grande papel
na sua prevenção.
Fique atento na hora de utilizar o martelo
Verifique as condições do cabo, se o mesmo possui trincas ou outros defeitos. Certifique-se de
que ele esteja firme na peça metálica.
Use sempre o martelo certo. O uso de martelo errado danificará material e pode causar
ferimentos.
Use os óculos sempre que for bater com o martelo, principalmente ao bater sobre um formão em
que haja risco de partículas atingirem a visão.
Segure o martelo firmemente, perto da extremidade do cabo. Quando se segura perto da parte
metálica, fica difícil segurar a cabeça na vertical.
Certifique-se que sua face esteja paralela com a superfície a ser martelada. Isso evitará danos
nas bordas da cabeça do martelo e diminuirá a chance de ele escapar ou danificar a superfície de
trabalho.
Mantenha as garras afiadas o bastante para segurar as cabeças dos pregos firmemente. Não
use as garras como formão ou alavancas.
Para martelar de maneira a facilitar a penetração, mova seu braço para trás apenas o suficiente
para alcançar a força correta. Para uma pancada forte, mova seu braço bem para trás. Em seguida, mova
para a frente com um movimento rápido e firme.
Essas recomendações parecem elementares. São realmente. Mas não é fácil alcançar a
maestria nesse movimento. Como todas as ferramentas manuais, mantenha-o bem protegido quando

63
não estiver sendo usado. Um martelo deixado no chão pode fazer alguém tropeçar. Talvez você nunca tenha
percebido a existência de tanta coisa envolvendo a segurança com martelo, mas gostaria de acrescentar mais
uma coisa. Quando estiver usando um martelo, lembre-se de se preocupar não apenas com sua própria
segurança, mas também com a daqueles à sua volta.

06
64
Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS)

30

Assunto:
Direção defensiva.

Objetivo:
Direção defensiva.

Hoje nós vamos mostrar que é possível diminuir os riscos de envolvimento em acidente de
trânsito falando sobre atitudes que, em diferentes situações, vão nos deixar longe do perigo.
A seguir vamos falar de uma lista de atitudes para evitar diferentes tipos de acidentes.
Colisão Traseira
A melhor distância para se manter do veículo à sua frente é aquela associada aos três segundos.
Observe o veículo à frente e, assim que ele passar por um ponto qualquer, inicie a contagem
mentalmente, Mil e Um, Mil e dois, Mil e Três. Se ao terminar a contagem você ainda não tiver chegado
ao ponto marcado, isso significa que está seguro. Mas, se por acaso, você passar pelo ponto antes do fim
da contagem é sinal que está perto demais. Nunca fique na frente de um veículo maior que o seu, porque
em caso de freadas bruscas ele não conseguirá parar e colidirá contra você.
Colisão Lateral
Regule seus espelhos retrovisores mantendo-os a 90º ou de forma a perder totalmente a visão da
lateral do seu veículo. Isto permitirá um maior ângulo de visão lateral e reduzirá os chamados pontos
cegos.
Colisão Frontal
Sempre avalie bem antes de realizar uma ultrapassagem. Escolha sempre uma reta,
preferencialmente em locais planos com ótima visibilidade. Evite ultrapassar comboios de caminhões e
ônibus, pois esses deixam pouco espaço. Nunca ultrapasse em subidas em vias de dupla mão de direção,
pois nessa situação os veículos que sobem perdem velocidade. Respeite sempre as faixas contínuas e só
ultrapasse em faixas seccionadas. Não ultrapasse em curvas, é assim que ocorre a maioria dos acidentes
graves com colisão frontal.
Colisões em Cruzamentos
Respeite sempre o direito de preferência. Mesmo em cruzamentos que você tenha a preferência
reduza a velocidade do carro e mantenha o pé suavemente sobre o pedal de freio, pois isso reduzirá o
tempo de frenagem caso seja necessário. Se precisar frear bruscamente não pise na embreagem pois ele
tira o freio motor e o veículo demora mais a parar.

65
Atropelamentos
Os pedestres têm dificuldade em avaliar a velocidade de aproximação de um veículo. Muitas pessoas
têm o hábito de caminhar fora das calçadas e olhando para o chão sem notar a aproximação de um automóvel.
Quando um pedestre atravessa a rua poderá fazê-lo de diferentes formas. No fluxo ele caminha sem ver o
veículo se aproximar, correndo portanto, maior risco. No contra-fluxo o pedestre mantém, o tempo todo, a
visão do veículo que vem em sua direção, correndo sempre menor risco.
Acidentes em Coletivos
Evite ônibus superlotados: saia mais cedo de casa. Na maioria das vezes, 15 minutos fazem a
diferença. Perceba a velocidade de aproximação do coletivo e avalie o condutor. Se verificar que dirige com
imprudência e se possível, pegue o próximo ônibus. Caso não consiga se sentar, posicione-se sempre olhando
para frente do veículo. Isto o ajudará a se proteger melhor em casos de emergência.
Antes de descer assegure-se de que o veículo está totalmente parado e segure sempre no corrimão.
Mulheres: deixem a elegância para outra hora
As mulheres que usam coletivos devem evitar sapatos altos e tipo plataforma, que facilitam torções
no pé e podem enroscar os saltos finos em peças soltas do piso ou buracos na via. Nunca dirija usando esses
tipos de sapatos e mantenha sempre um calçado baixo dentro do carro para usá-lo quando dirigir.
Motos e Bicicleta: perigo maior
O Código de Trânsito Brasileiro exige que usuários de bicicletas ou motocicletas também cumpram
normas. Não faça parte das estatísticas de trânsito. Respeite a sinalização viária, outros condutores e
pedestres. Na ocorrência de uma queda é o seu corpo que sofrerá as conseqüências e ele não foi feito para
suportar impactos e pressões, podendo sofrer lesões que podem levar você à morte.
Dirigir no Brasil é uma atividade de alto risco e uma das mais perigosas no mundo: saiba se
proteger.

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  • 2.
  • 3. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) ÍNDICE
  • 4. 32. Acidentes podem acontecer em qualquer lugar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 33. O valor do capacete de segurança já foi provado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71 34. Segurança com cabos de aço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73 35. Içamento mecânico e outros equipamentos motorizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 36. Andaimes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77 37. Proteção para os olhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 38. Preparação de áreas seguras de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81 39. Vidro quebrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 40. Chave de boca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 41. Gases de exaustão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 42. Dicas de segurança na operação de guindaste (munck) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 43. Prensa e furadeira para metal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91 44. Prática de segurança na utilização de escadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93 45. Sedentarismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95 46. Inspeção de ferramentas e equipamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97 47. Fuja de incêndios onde quer que você esteja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 48. Primeiro socorros para os olhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101 49. Solventes comuns. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103 50. Desmaios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105 51. Exposição a substâncias perigosas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107 52. Dez maneiras para conviver com a gasolina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109 53. Cabos de extensão para rede elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111 54. Monitoramento do Sistema de Gestão de Segurança do Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113 55. Cercas eletrificadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115 56. Programa 5S é aliado da prevenção de acidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117 57. Corte e poda de árvore . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119 58. Cinto de segurança - banco traseiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121 59. Subida no poste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123 60. Mordida de cachorro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
  • 5. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) Assunto: O diálogo permanente sobre segurança no trabalho. Objetivo: Criar, desenvolver e manter atitudes prevencionistas na empresa através da conscientização de todos os empregados. O quê? Hoje vamos iniciar uma série de assuntos sobre segurança e saúde no trabalho, enfatizando a prevenção de acidentes e a busca de hábitos saudáveis. O risco de acidentes encontra-se nos ambientes domésticos, no trânsito e no trabalho, mas saiba que é possível eliminá-lo se estivermos, constantemente, atentos e preparados para reconhecê-lo nas diferentes situações do nosso dia-a-dia. Como vocês já sabem, os Diálogos Semanais de Segurança fazem parte de um programa preventivo. Esse caderno contém vários temas importantes para a qualidade de vida de todos, abordados de forma simples para facilitar a discussão. Para quê? Seu foco principal é a realização de conversas sobre segurança e saúde com os colaboradores da CPFL Energia, possibilitando a reflexão sobre os diversos temas abordados e constituindo, também, um canal de comunicação ágil e transparente entre seus participantes. Quando? O DSS deverá ser realizado semanalmente, antes do início da jornada de trabalho, com duração de 15 a 30 minutos, através da leitura e discussão de temas pré-selecionados ou outros relativos à segurança, saúde e qualidade de vida. Quem? Diversos profissionais podem conduzir os DSS, tais como líderes, supervisores, profissionais de segurança e saúde, membros das CIPAs. Para tanto, a leitura prévia do assunto a ser tratado é importante para o bom planejamento e execução do trabalho. O aplicador deve ainda registrar o tema desenvolvido no DSS e colher as assinaturas dos participantes em impresso padrão disponível no próprio caderno. Como? A condução do DSS sucederá em reuniões com o grupo de trabalho, mediante a discussão de um dos temas do caderno, inicialmente fazendo sua leitura em voz alta para, então, explanar e discutir com objetividade o assunto. É uma conversa direcionada sobre os temas propostos. Participação de todos Para prevenir acidentes do trabalho com sucesso, todos devem se sentir responsáveis pela 05
  • 6. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) segurança de cada membro da equipe. O hábito da prevenção deve ser adquirido e praticado por todos. Finalidade Nossos encontros servirão para aplicar o Diálogo Semanal de Segurança - DSS, visando aprimorar as atitudes e as posturas que reduzem os índices de acidentes do trabalho e suas conseqüências. Nossa preocupação A empresa demonstra sua determinação no campo da prevenção de acidentes, por meio de investimentos, treinamento dos empregados, fornecimento de equipamentos de proteção e também pela divulgação de normas e procedimentos; saúde e segurança devem ser tratadas com seriedade e com o mesmo rigor com que são administrados os aspectos de qualidade, custo, produção, etc. Objetivos O Diálogo Semanal de Segurança visa orientar e informar a todos da equipe, conscientizando e educando os empregados para um trabalho com toda segurança, mostrando também a importância da participação de cada um no sistema de prevenção de acidentes. Âmbito de aplicação Os procedimentos apresentados no DSS aplicam-se a todas as equipes de linha de frente e às diferentes atribuições e responsabilidades dos envolvidos. Aplicação do conhecimento Quanto mais cedo e quanto maior a freqüência com que se pratica uma atividade ou uma habilidade, melhor ela é aprendida e recordada. Quando ouvimos alguma coisa e a compreendemos, o nosso domínio da informação tende a durar apenas um tempo, a menos que façamos algo para usá-la. Mas a partir do momento que aplicamos o novo conceito ele passa a ser uma parte permanente de nós. Para fazer com que as pessoas entendam e recordem as idéias comunicadas, faça-as pôr em prática. As reuniões realizadas nas primeiras horas do dia e da semana fazem com que o dia e a semana comecem bem, e também criam condições para a aplicação da mensagem comunicada no Diálogo Semanal de Segurança. 06
  • 7. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) LISTA DE PRESENÇA Data: Assunto: Os seguintes trabalhadores participaram do DSS
  • 9. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) Assunto: Assunto: Ninguém deseja culpar ninguém. Ninguém deseja culpar ninguém. Objetivo: Objetivo: Valorizar as análises de acidentes como forma de preveni-los. 01 Valorizar as análises de acidentes como forma de preveni-los. Sabemos que todos tentam colaborar com um bom ambiente de trabalho, verificando e eliminando riscos e seguindo as recomendações de segurança. Quando um acidente ocorre, porém, é porque algo ou alguém falhou. É preciso investigar para evitar novos acidentes Todo acidente precisa ser analisado, não para que se encontre um culpado, mas para evitar que novos acidentes ocorram. “Fazer a análise criteriosa não vai mudar o acidente já ocorrido.” Isso é verdade, mas boas análises podem ajudar na prevenção de um futuro acidente. Nada acontece por acaso.Todos os acidentes são provocados - eles não acontecem por acaso. Se descobrirmos sua causa, podemos fazer alguma coisa para eliminá-la e impedir que outro acidente como aquele se repita. Todavia, se apenas dermos de ombros e dissermos: “Foi um azar”, podem ter certeza que outros acidentes acontecerão. Fica mais fácil avaliar a importância de uma análise de acidente partindo deste exemplo: Um homem perde o equilíbrio e cai de uma escada. Podemos apenas concluir na investigação que o funcionário não teve cuidado, ou que a proteção não estava no lugar. Só que paramos a análise sem ter esgotado todas as possibilidades. Se investigarmos a fundo, podemos descobrir que a escada estava com defeito e que o homem não soube inspecionar o equipamento, ou que a escada estava numa área de grande circulação e que não havia ninguém segurando sua base para evitar que as pessoas esbarrassem. Lições podem ser aprendidas Quando investigamos a fundo, podemos contribuir para evitar outros acidentes dessa natureza. O mais importante para a segurança é saber se foi apenas uma questão de falta de cuidado, ou se existiram outras condições que contribuíram para provocar o acidente. A análise criteriosa dos acidentes é um dos melhores instrumentos para trabalhar com segurança. Todos saem lucrando, porque podem aprender com o fato. Com as inspeções de segurança também funciona assim A mesma coisa sucede com as inspeções e acompanhamento das recomendações de segurança. Este trabalho é realizado para identificar ou eliminar as condições de risco. Trata-se de uma ação de prevenção de acidentes fundamental para a preservação da integridade física de todo trabalhador. 07
  • 10. 06 08
  • 11. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 02 Assunto: Quase-acidentes são sinais de alerta. Objetivo: Os “quase-acidentes” podem ser evitados se mantivermos uma atitude responsável no trabalho. Estamos aqui para falar dos quase-acidentes de trabalho. Se um acidente quase acontece é sinal de que houve alguma falha, seja na organização do ambiente de trabalho, na arrumação do material, seja pela simples falta de atenção. Esteja alerta! No trabalho um quase acidente deve servir de aviso para evitar um acidente real. Não dá para pensar que a sorte ou o bom reflexo basta para evitar os problemas. Um exemplo de quase acidente: uma pessoa passa por uma mancha de óleo no chão, escorrega mas nada acontece. Outra pessoa passa pelo local não percebe o óleo derramado, escorrega, perde o equilíbrio e cai, batendo com a cabeça, as costas, ou esfolando alguma parte do corpo. Isso é falta de atenção ou de sorte? Nenhum dos dois. Era preciso relatar o problema e corrigir remover o óleo, evitando que o quase acidente se tornasse um fato concreto. O que fazer? Se estivermos alertas para os quase-acidentes e corrigirmos o que está errado conseguiremos fazer de nosso local de trabalho um ambiente mais seguro e sadio. Rotina O desafio é procurar as falhas em nosso local de trabalho, na hora de arrumar as ferramentas, empilhar material e, principalmente, no momento de execução do trabalho. Ficar de olhos bem abertos para as pequenas coisas que podem causar um acidente é a chave da questão. Lembre-se de sua infância e pense nessa atividade como um “jogo de identificação de erros”. Localize e corrija esses erros. Dá para contar com a sorte? É como estar circulando de carro por uma rua e ser surpreendido por uma criança cruzando seu caminho atrás de uma bola. Evitar seu atropelamento não pode ser apenas uma questão de sorte ou de reflexo, é preciso dirigir com segurança e responsabilidade, antecipando riscos que podem gerar acidentes. No trabalho, a coisa se dá do mesmo jeito. 09
  • 12. 06 10
  • 13. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) Assunto: Arrumação, limpeza e ordenação são bons hábitos. Objetivo: 03 Ressaltar a importância de manter o local de trabalho limpo e organizado. Todo local de trabalho e toda casa precisam, de tempos em tempos, passar por uma faxina geral. Quando se trata de trabalhar com segurança, o que vale é fazer uma rotina da arrumação e da limpeza. Todo mundo aqui na empresa já deve ter ouvido falar dos 5S e seu significado: senso de arrumação, senso de ordenação, senso de limpeza, senso de asseio e senso de disciplina. Significa manter as coisas arrumadas e ordenadas, o chão limpo, sem papel, sem óleo derramado, graxas nas paredes, e assim por diante. Resumindo: se depois de cada tarefa, recolhermos e limparmos tudo, teremos cumprido nossa meta de forma segura. Mas o que é afinal: “arrumação, ordenação, limpeza, asseio e disciplina? Vamos à prática Empilhar o material corretamente, guardar as máquinas de pequeno porte no seu devido lugar, colocar chaves e ferramentas limpas e acomodadas no lugar certo. Cada um deve fazer a sua parte, a saber: -manter pisos, corredores e áreas de trabalho livres de itens desnecessários, delimitar os locais com faixas e cones; -confinar resíduos em locais apropriados; -guardar todos os equipamentos de proteção individual em locais adequados. Que bagunça! O bom resultado da arrumação e da limpeza vem de um esforço diário. Se cada empregado arrumar pelo menos suas coisas todos os dias, o resultado será surpreendente. A hora de fazer a limpeza é toda hora. Sem essa de achar que limpeza não faz parte de sua responsabilidade Se uma tarefa provoca muita desordem, procure ir organizando as coisas ao mesmo tempo em que a realiza. Por exemplo: o lixo gerado nas atividades deve ser recolhido e, na EA, disposto adequadamente e de forma seletiva. Essa é uma medida importante para a segurança e para o meio ambiente. Se houver vazamento de óleo no chão, cubra-o com material absorvente e disponha o resíduo adequadamente. Esses são apenas exemplos de atitudes fáceis que podemos tomar para “fazer a nossa parte”. 11
  • 14. A organização facilita a sua vida Observe onde deixa ferramentas ou materiais. Procure colocá-los em locais como armários e prateleiras. Nunca os empilhe em cima de armários, porque poderão cair. Livre-se do que não serve mais. Os espaços sob as bancadas e escadas não foram feitos para guardar refugos e entulhos. Jogue fora ou recicle o que não serve mais para o trabalho. E, sobretudo, mantenha portas e corredores desobstruídos para servirem de acesso em caso de emergência. Não deixe para mais tarde O segredo de uma área de trabalho limpa e segura é não deixar para depois o trabalho de limpeza e arrumação. Fica mais fácil fazer a limpeza e a coleta de coisas espalhadas quando se conclui cada tarefa ou quando o turno estiver terminando, assim as coisas não se acumulam. 06 12
  • 15. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 04 Assunto: Aterramento temporário das redes e linhas. Objetivo: Enfatizar a importância da instalação de conjuntos de aterramento temporário para todas as intervenções na rede em regime desenergizado. Hoje conversaremos sobre aterramento temporário de redes e linhas. À primeira vista, a manutenção de rede desenergizada se apresenta como uma condição totalmente segura para a execução dos trabalhos. Acidentalmente as redes e linhas podem ser energizadas por fatores como erros de manobra, tensão induzida, descargas atmosféricas, enfim, o aterramento como observaremos constitui sua principal ferramenta de segurança, preservando a integridade do trabalhador. Sem essa de achar que ele não é necessário ou imaginar que não pode haver geradores, ligações clandestinas, entre outros riscos. É mais seguro realizar o aterramento no trecho delimitado através de conjuntos de aterramento devidamente instalados. Evite acidentes, fique atento! Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para serviço mediante os seguintes procedimentos: circuito aberto (desligado); impedimento de reenergização (quando possível); constatação da ausência de tensão; instalação de aterramento temporário instalado (ambos os lados, fonte e carga, do trecho com potencial de energização) e área de trabalho devidamente sinalizada. A atividade de aterramento temporário exige a adoção de procedimentos que garantam a segurança dos nossos colaboradores. Nessa condição de trabalho, as atividades podem-se desenvolver mediante três situações abaixo descritas: Um conjunto - Vale somente para casos onde a energização do trecho possui uma única fonte real e potencial, por exemplo: último trecho da linha e sem possibilidade de energização (física ou por indução por exemplo). Dois conjuntos - Para casos onde a energização do trecho possui, pelo menos, uma fonte real ou potencial, por exemplo: trecho da linha, estando o topo fechado e/ou com possibilidade de energização ou possui cruzamento de outra rede energizada. O trabalhador fica em contato direto com a rede ou a linha, no mesmo potencial. Vários conjuntos - Nessa situação, a energização do trecho (intervenção do trabalhador) possui várias fontes (real e potencial), por exemplo: trecho intermediário da linha, mesmo estando os topos abertos, possui cruzamentos, flay tap's, cruzamento ou trechos em paralelo com linha energizada, ou com várias possibilidades de energização (física ou por indução). Nesse caso, deve-se instalar 13
  • 16. quantos conjuntos de aterramento temporário forem necessários. Seis coisas que você tem que saber: 1. O aterramento temporário deve ser instalado em todos os pontos necessários e o mais próximo possível da estrutura e do local onde será executado o trabalho. 2. A verificação de tensão deve ser executada com multímetro para tensões inferiores a 1.000 volts e com detector de tensão para circuitos com tensão nominal acima de 1.000 volts. 3. Cuidados especiais devem ser tomados nas redes paralelas ou cruzamentos com linhas de transmissão, onde pode ocorrer o fenômeno da indução. Dependendo do nível da indução, o detector poderá deixar de acusar a existência de tensão (tensão abaixo do nível do sensor do detentor). 4. Para casos de construção ou manutenção de redes ou linhas, onde haja esticamento de condutores, devem ser aterradas as ancoragens provisórias e abertura de jumper, bem como tomar cuidados especiais em relação a outros circuitos energizados e descargas atmosféricas. 5. Caso haja esse ou outros pontos interligados à terra, deve ser feito um jumper interligando todos os pontos aterrados com a finalidade de igualar os potenciais. 6. Caso haja energização acidental do conjunto de aterramento provisório, a energia escoará pelo condutor de aterramento conectado no neutro da rede ou no trado. Nesse caso, a energia será espraiada no solo junto ao trado e poderá gerar diferença de potencial na circunvizinhança do ponto aterrado. Dessa forma, deve-se evitar permanecer próximo à haste de aterramento por conta da tensão de passo. 06 14
  • 17. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 05 Assunto: Planejamento do trabalho. Objetivo: Mostrar que o planejamento torna o serviço mais rápido e seguro. Se você é daquele tipo que acha que planejar um trabalho o faz perder um tempo precioso que seria usado na sua execução enganou-se. É muito provável que um trabalho planejado antes de ser executado termine mais rápido e sem surpresas, como acidentes ou falta de algum componente que esquecemos de pegar. Qualquer trabalho, por mais simples que possa parecer, só deve ser executado depois de planejarmos todas as suas fases. Esse planejamento inclui a escolha dos meios necessários para sua execução, a previsão dos possíveis riscos de acidentes e o seu controle. E para fazer tudo isso você pode usar uma ferramenta chamada Análise Prevencionista de Riscos (APR). Por incrível que pareça temos uma enorme tendência de querer ganhar tempo e por isso inventamos um monte de desculpas para fazer um trabalho sem planejamento prévio. A APR nos auxilia e facilita o planejamento do trabalho com foco na prevenção de acidentes. Alguns motivos alegados para deixar de fazer o planejamento A pressa é a desculpa que vem primeiro. Mas o trabalhador esquece que a prioridade é a sua segurança. Outros já se consideram muito experientes na execução da tarefa, porque já efetuaram várias iguais. Mas é bom que se saiba que cada situação é diferente, porque existem riscos diferentes em cada local. Por onde começa O planejamento de uma tarefa começa após o recebimento da Ordem de Serviço. Devemos separar todos os recursos necessários e em quantidade suficiente para a execução da atividade sem esquecer dos equipamentos, ferramentas e materiais. É preciso também avaliar as condições ambientais (inclusive da estrutura onde será realizada a atividade) para pensar nos riscos existentes. Por fim, determinar por etapas como a atividade será desenvolvida, sem esquecer de identificar, eliminar e controlar todos os riscos detectados (APR). O líder é responsável pelo planejamento Em trabalhos onde houver o líder, caberá a ele o planejamento, juntamente com sua equipe. Ele deve dar todos os esclarecimentos e instruções, do ponto de vista técnico e de segurança, sobre o serviço 15
  • 18. a ser executado, indicando os circuitos energizados, sua tensão nominal e a posição mais segura para o trabalhador. Em trabalhos onde não houver a presença do líder de equipe, caberá aos trabalhadores executores da atividade efetuarem a avaliação de risco e seu planejamento detalhado. Distribua as tarefas de acordo com a condição de cada um No planejamento, especialmente dos trabalhos em partes energizadas, devem ser consideradas as condições pessoais dos colaboradores. Se alguém se apresentar indisposto, deve ser colocado para executar as tarefas de menor risco ou, se necessário, ser encaminhado para avaliação médica. Atitudes ideais do colaborador a) Confirmar a perfeita compreensão das instruções repetindo-as ao líder de equipe, se necessário. b) Executar as tarefas de acordo com a seqüência pré-estabelecida, segundo as ordens do líder de equipe, com coordenação, calma, habilidade e dentro da melhor técnica e segurança. Se furar o planejamento refaça o estudo Na realização das tarefas, cada componente da equipe deve verificar, de antemão, a possibilidade de executar o serviço como fora planejado inicialmente, levando ao conhecimento do líder de equipe possíveis imprevistos encontrados e que mereçam novo estudo. Outros cuidados necessários para proteger a terceiros - Cabe ao executor da atividade a conferência dos riscos levantados no planejamento, durante a execução de cada passo da tarefa. Ler a OT 3790 do GED. - Sinalização: Quando o serviço oferecer perigo aos transeuntes ou ao tráfego, a área de trabalho deve ser isolada e sinalizada adequadamente por meio de cones e faixas de sinalização, para segurança dos colaboradores e do público. Cabe ao líder da equipe ou a um companheiro por ele designado, advertir e afastar, usando toda cortesia, aos que adentrarem a área de risco demarcada. - Sempre que necessário, a via deve ser interditada ao tráfego de veículo, de acordo com autorização prévia do órgão oficial responsável. 06 16
  • 19. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 06 Assunto: Diabetes. Objetivo: Motivar a prevenção da doença. Em todo o mundo, o diabetes é a quarta causa de morte, atingindo 150 milhões de indivíduos. Também pode acarretar sérias conseqüências: problemas no coração, cegueira, amputação das pernas, insuficiência renal e impotência sexual. Quem tem mais de 45 anos, episódios do problema na família e está acima do peso precisa cuidar-se. Os mais jovens, porém, não estão livres. O problema também está atingindo as crianças, que não fazem mais exercícios, engordando e comendo muito alimento industrializado. Como se vê, o aumento deve-se ao estilo de vida não saudável. O que é? É uma doença caracterizada pela inabilidade do corpo em produzir ou responder à produção de insulina para manter níveis adequados de glicemia. Há dois tipos principais de diabetes: Tipo 1: O pâncreas não produz insulina. Ocorre principalmente em crianças e adolescentes, mas adultos também podem ter esse tipo de diabetes. Geralmente são pessoas magras. O tratamento do diabetes tipo 1 é necessariamente feito com insulina. Tipo 2: É o tipo mais freqüente de diabetes. A insulina produzida pelo pâncreas não é suficiente ou não age de forma adequada para diminuir a glicemia. É mais comum em adultos e em pessoas que têm familiares com diabetes tipo 2. Pâncreas cansado A quantidade de insulina produzida depende da quantidade de açúcar que comemos, quanto mais ingerimos, mais o pâncreas precisa trabalhar até o dia em que ele “cansa” e nosso sangue se torna um melado. Batata, arroz, pão, macarrão, biscoito, pizza, doces, chope, cerveja, tudo isso é o mesmo que açúcar. Como saber se estou diabético? Fazendo a dosagem da glicemia em jejum. Vou precisar tomar insulina? Na maioria dos casos, o tratamento inicial se faz com mudanças nos hábitos de vida: alimentação e prática de atividade física 17
  • 20. O que tem a ver com a obesidade? Está muito relacionada à obesidade e, por isso, vem atingindo pessoas cada vez mais jovens. A doença começa muitos anos antes do açúcar aumentar no sangue; começa quando engordamos, não fazemos atividade física e nos alimentamos de forma inadequada. Alimentação à base de hortaliças, cereais, frutas e leguminosas, aliada à prática de 30 minutos diários de exercícios, como caminhada e natação, são excelentes para a prevenção do diabetes. 06 18
  • 21. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 07 Assunto: Micoses. Objetivo: Prevenção da doença. Pequenas manchas surgiram na sua pele logo depois de uma visita ao clube ou após as férias na praia. Para quem não faz idéia do que possa ser, a resposta é uma só: micose - doença causada por fungos. O problema, que se propaga com rapidez, pode aparecer em locais variados, como braços, virilha, pés e mucosas. Os tipos mais comuns de fungos causadores de micose estão presentes na própria pele dos seres humanos ou em animais como gatos e cachorros. Sua existência natural não significa que todas as pessoas terão micose. Para que a doença apareça são necessários alguns fatores, como a queda no sistema de defesa do organismo. Com isso, o fungo penetra na pele e, encontrando condições ideais, desenvolve-se. Umidade, calor e lesões na pele são alguns fatores que agradam esses agentes patogênicos, facilitando sua proliferação. O tratamento é simples, mas exige persistência porque, às vezes, parece que o fungo está eliminado e não está. Portanto siga o tratamento indicado pelo seu médico. As micoses mais comuns são: • Tinha interdigital ou "frieira" - aparece entre os dedos, causando coceira e escamação da pele ou área esbranquiçada. • Tinha do pé - atinge a planta do pé, causando coceira, escamação e espessamento da pele. • Tinha do corpo - atinge o tronco e membros, causando lesões avermelhadas e arredondadas que coçam. • Tinha das unhas (onicomicose) - as unhas afetadas perdem a cor e o bulbo, aumentam a espessura e tornam-se quebradiças, podendo aparecer sulcos, depressões e placas brancas sobre elas. É a mais resistente das infecções por fungos, não mostrando tendência à cura espontânea. • Tinha crural - infecção localizada nas regiões inguinal, perianal e perineal. Apresenta-se como placas avermelhadas e que coçam. • Tinha de barba - as lesões aparecem na face e no pescoço. Prevenção • Há cuidados para prevenir a ocorrência das micoses. A higiene é o primeiro passo; • Evite andar descalço em pisos úmidos ou públicos; • Use sandálias; • Não use toalhas comuns a outras pessoas ou mal lavadas; • Após o banho, enxugue-se bem, principalmente nas áreas de dobras, como o espaço entre os dedos dos pés e virilha; 19
  • 22. • Use sempre roupas íntimas de fibras naturais como o algodão, pois as sintéticas prejudicam a transpiração; • Verifique se os objetos de manicure, como alicates, tesouras e lixas são esterilizados; • Em contato prolongado com detergentes, use luvas e enxagüe as mãos toda vez que usar esponja; • Lave a cabeça dia sim, dia não, com água morna e um bom xampu; não use pente de outras pessoas; • Alterne o uso dos sapatos; • Troque as meias todos os dias. 06 20
  • 23. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 08 Assunto: Prevenção ao câncer de próstata. Objetivo: Orientar sobre a importância do exame. Você sabia que o câncer de próstata é o tumor mais comum em homens com mais de 50 anos de idade? Estima-se que 50% deles entre 51 e 60 anos terão tumores. O diagnóstico precoce é importante, porque a doença tem cura nos estágios iniciais. Portanto não deixe que o preconceito fale mais alto: procure um médico. A ciência não sabe como começa essa história. Mas, de repente, as células da próstata passam a se dividir e multiplicar, desordenadamente, levando à formação de um tumor. Alguns deles podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos do corpo e levar à morte. O que é próstata? É uma glândula que só o homem possui, pequena e com forma de maçã, que se situa logo abaixo da bexiga e adiante do reto. Ela envolve a porção inicial da uretra, um tubo por onde a urina armazenada na bexiga é eliminada. Em condições normais, não comprime esse canal e a urina passa normalmente. Com o passar dos anos, podem desenvolver-se tumores benignos ou malignos. O benigno dá sinais logo no início, mas o maligno só se manifesta mais tarde, quando chega à uretra ou já está disseminado pelo corpo. Quem apresenta mais risco de contrair câncer de próstata? Os dois únicos fatores confirmadamente associados a um aumento do risco de desenvolvimento do câncer de próstata são a idade e o histórico familiar. A maioria dos casos ocorre em homens com idade superior a 50 anos e naqueles com história de pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos. Quais são os sintomas do câncer de próstata? • Presença de sangue na urina; • Necessidade freqüente de urinar, principalmente à noite; • Jato urinário fraco; • Dor ou queimação ao urinar. A presença de um ou mais desses sintomas não significa que você esteja com câncer, pois várias doenças podem apresentá-los. Por isso, é importante a visita ao seu médico, para esclarecimento e diagnóstico precoce do câncer da próstata. Como prevenir o câncer de próstata? Sabe-se que a adoção de hábitos saudáveis de vida é capaz de evitar o desenvolvimento de certas doenças, entre elas o câncer. Desse modo, é importante: 21
  • 24. • • • • • • fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física; ter uma alimentação rica em fibras, frutas e vegetais; reduzir a quantidade de gordura animal na alimentação; manter o peso na medida certa; diminuir o consumo de álcool; não fumar. Exames Os exames realizados para detectar, precocemente ou não, esse tipo de câncer são o toque retal, o exame de ultra-sonografia transretal e o exame de antígeno prostático-específico (PSA), esse último realizado durante o exame médico periódico na CPFL, para homens acima de 45 anos. 06 22
  • 25. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 09 Assunto: Febre maculosa Objetivo: Prevenção da doença Você voltou daquela pescaria ou do sítio meio amuado, cheio de manchas vermelhas pelo corpo, com febre e dores no corpo? Atenção! Esses são os principais sintomas da febre maculosa, transmitida por carrapato-estrela ou micuim contaminado por bactéria. Micuim é o filhote de carrapato; além de também transmitir a doença, é mais difícil de ser notado, pois é muito pequeno. A febre maculosa brasileira é uma doença infecciosa febril aguda, causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida por carrapatos, caracterizando-se por ter início brusco, com febre elevada. Pacientes não tratados evoluem para um estado de torpor, confusão mental, alterações psicomotoras, icterícia, convulsões e coma. Cerca de 80% dos indivíduos, com forma grave, evoluem para óbito. Como a doença pode ser de difícil diagnóstico, sobretudo na fase inicial, mesmo entre médicos bastante experientes, já que os sintomas podem ser confundidos com gripe, é importante informar ao médico que foi picado por carrapato. Fuja do carrapato O melhor conselho é esse: não vá, sem necessidade, a lugares onde haja carrapatos. Caso seja preciso, use botas e calça para dentro das meias ou para dentro das botas para ajudar na prevenção à picada. Examine o corpo a cada três horas quando for a lugares com carrapato. Caso o encontre nesse prazo, diminuirá a chance de contaminação. A doença pode aparecer depois de dois a trinta dias da sua picada. Cuidados com os venenos Não é necessário alarmar-se apenas com a picada do carrapato, mas fique atento se tiver febre, mal-estar, dores no corpo, parecendo gripe após a picada. Outra coisa: o uso indiscriminado de venenos não resolve o problema e pode trazer sérias conseqüências à saúde. Mantenha os animais domésticos presos em lugar adequado, eles podem levar o carrapato para sua casa. É doença de notificação compulsória, devendo ser informada pelo meio mais rápido disponível, e de investigação epidemiológica com busca ativa, para evitar a ocorrência de novos casos e óbitos. 23
  • 26. 06 24
  • 27. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 10 Assunto: Hipertensão arterial Objetivo: Motivar a controle da doença Você não sente nada e acha desnecessário medir a pressão. Engano seu. Nem sempre a pressão arterial alta se manifesta de imediato. Já tomou remédio, mas não adiantou nada. Muitas vezes é necessário ajustar a dose do medicamento e, outras, até trocá-lo. Grande número de hipertensos não sabe que tem a doença e grande parte dos que sabem são mal controlados. Estima-se em 30 milhões o número de brasileiros com hipertensão arterial. O que é? A hipertensão arterial é uma doença crônica, na grande maioria dos casos sem sintomas, que produz um aumento da pressão sanguínea nos vasos, capaz de comprometer a irrigação dos tecidos e provocar danos aos orgãos por eles irrigados. É um dos principais problemas de saúde pública no mundo, contribuindo diretamente para a ocorrência de doença cardíaca e acidente vascular cerebral (derrame). Você sabia que a pressão arterial é a medida da força aplicada sobre as paredes arteriais? 1 - Pressão máxima ou sistólica: a pressão arterial aumenta quando o coração contrai e “expele” o sangue para as artérias ( PA Máxima) 2 - Pressão mínima ou diastólica: enquanto o coração está-se enchendo entre duas contrações, o sangue flui das artérias principais para as menores artérias; nesse momento, a pressão arterial nas principais artérias cai ( PA Mínima). Conhecimentos sobre a doença: É facilmente detectável e tratável, mas letal se não controlada; • Os indivíduos da raça negra têm maior risco para a hipertensão; • O excesso de peso, em especial a gordura abdominal está por trás da subida da pressão; a redução de 5% a 10% na balança já ajuda; • Quem tem pressão alta pode praticar esportes somente após a avaliação de um cardiologista. Estilo de vida Como se vê: modificações no estilo de vida são benéficas para a prevenção e o tratamento da hipertensão arterial, como limitar o uso de sal e álcool; preferir alimentos cozidos, assados ou grelhados, evitar açúcares e frituras e praticar atividade física: 30 minutos de caminhada, 5 vezes na semana. 25
  • 28. 06 26
  • 29. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 11 Assunto: Inspeção de postes instalados na rede. Objetivo: Mostrar os procedimentos para vistoria dos diferentes tipos de postes. De vez em quando ouvimos relatos de acidentes de trabalho causados pela queda ou quebra de postes instalados na rede. O primeiro passo importante para evitarmos acidentes com postes é realizar inspeções na base do poste antes de subir nele. Para cada tipo de poste existe uma inspeção adequada a ser feita. Veja o que levar em conta durante a inspeção Postes de madeira: - Inspecionar visualmente o poste, desde o topo até a linha de afloramento (engastamento); - Percutir o poste com o martelo, desde a linha de afloramento até a altura de 2 metros; - Através do som emitido, verificar a existência de partes ocas em seu interior. Em caso de haver parte oca ou podridão não submeter o poste a esforço mecânico; - Com o martelo ponta e pá, cavar 10 cm de profundidade ao redor do poste e perfurar na região do engastamento. Quando não for possível cavar em torno do poste, perfurar na região de engastamento, com o auxílio do ponteiro e martelo de bola / marreta; - Efetuar a verificação do engastamento, através da medição da distância entre a identificação (placa do fabricante), e o solo. Poste tubular de concreto armado - Inspecionar visualmente o poste, desde o topo até a linha de afloramento (engastamento); - Verificar a existência de ferragem exposta, trincas e fissuras que podem comprometer a estrutura. Caso haja dúvidas quanto ao conjunto “concreto e ferragem”, percutir levemente o poste com o martelo; - Em caso de qualquer irregularidade, defeito ou falha do material, não submeter o poste a qualquer esforço mecânico; - Efetuar a verificação do engastamento através da medição da distância entre a identificação (marca do fabricante), e o solo. Poste de ferro tubular, pontaletes e torre metálica do tipo treliça Além dos cuidados anteriormente descritos para os postes de madeira e concreto, deve-se inspecionar toda a extensão da estrutura a fim de verificar a existência de pontos com corrosão, principalmente no engastamento (seja no solo, base de concreto ou na platibanda) e perfilados (soldas, rebites, parafusos e porcas). 27
  • 30. Evite o desequilíbrio da estrutura com alguns cuidados - Condutor tensionado acima dos limites estabelecidos (super esticado) ou com esforços diferentes entre as fases; - Tensionamento / retensionamento em apenas um dos cabos, estando a rede parcialmente engastada; - Montagem / desmontagem da estrutura em apenas um dos lados sem estaiamento; - Encabeçamento de condutor no topo (mesmo que temporariamente) sem estaiamento; - Engaste / desengaste de condutores com estrutura em ângulo e sem estaiamento; - Poste fincado no solo com profundidade inadequada (rasa); - Poste fincado no solo fora de prumo; - Poste podre / danificado, estando sustentado na posição pela rede. Cuidados extras no trabalho diário - Qualquer irregularidade que altere as condições normais das estruturas deverá ser objeto de estudo mais detalhado antes de iniciar a escalada; - As atividades de substituição de postes (poste podre ou com irregularidades) devem ser executadas somente após avaliação criteriosa e com escoramento / estaiamento adequado; - Antes do manuseio de poste, seja para acondicionamento, transporte ou instalação, instale o estropo no ponto de equilíbrio; - Não permita que as pessoas permaneçam no campo de movimentação do poste. 06 28
  • 31. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 12 Assunto: Equipamentos de proteção. Objetivo: Falar da importância do uso de EPI e das normas que regem a segurança. O instinto de proteção faz parte da vida do ser humano, tendo sido herdado de nossos ancestrais. Ele aparece nas situações mais comuns, como aquela em que nos deparamos com um cachorro bravo e sentimos que ele pode nos atacar. Nesse momento, nosso organismo começa a se preparar para a defesa, fazendo-nos correr ou apanhar um pedaço de pau. Internamente, o organismo enviou várias mensagens ao cérebro em resposta ao instinto de defesa. Mas não é só com o instinto que contamos para nos proteger e sobreviver. É sobre esses outros recursos projetados para nos proteger que vamos falar. Equipamentos de proteção – esse nome diz tudo Pegue, por exemplo, um par de óculos ou uma proteção facial. Esses dispositivos não impedem o dano. Mas ao usar a proteção para a face e para os olhos estamos impedindo que algum material arremessado os atinja. A decisão é sua! Mas há uma coisa: o EPI só o protegerá se você quiser. Esse equipamento não é dotado de nenhum dispositivo automático para proteção dos olhos, é preciso que você o utilize. Com o capacete de segurança e as botinas de segurança é a mesma coisa. Eles só lhe protegem a cabeça ou pés se usá-los. E mesmo que essa proteção evite apenas um único acidente em todos os anos trabalhados na Empresa, terá valido o esforço. Usar equipamento de proteção não é um favor para a empresa O uso do equipamento de proteção individual não é um favor que você faz para a Empresa, nem existe para amolar o trabalhador ou fazer restrições sem sentido. Quando a empresa ou o profissional de segurança insiste no seu uso é para evitar que um empregado fique cego, perca uma perna, fique doente ou até que venha a morrer. Experiência é para ser passada adiante! Nós aprendemos quais são os tipos de equipamentos de proteção necessários em diferentes tarefas e passamos essa experiência aos outros. A lei diz que a Empresa é obrigada a fornecer gratuitamente o equipamento de proteção individual e assim ela faz. Mas a lei diz também que a Empresa deve treinar o empregado e exigir o uso do equipamento, e ele, o empregado, deve usá-lo. 29
  • 32. Norma de segurança O empregado deve sempre seguir as normas internas de segurança e, de preferência, de forma consciente. Uma coisa precisa ficar bem clara: não podemos usar o equipamento por você. Não podemos estar o tempo todo ao lado de cada um, dizendo-lhe: “use este equipamento agora!” “agora, este aqui!”. Isso é responsabilidade de cada um, porque os EPIs estão disponíveis para sua proteção. Não tem nada de chatice em se proteger Às vezes parece complicado ter que usar esse ou aquele Equipamento de Proteção Individual, como num trabalho de esmerilhamento, por exemplo. Mas se você parar um minuto para pensar quanto tempo leva um “besouro” de uma peça de aço ou pedaço de esmeril para atingir seus olhos, vai chegar à conclusão de que usar proteção é sempre o melhor negócio. De hoje em diante nada de brincar com segurança Então, pessoal, a partir de hoje, vamos zelar pelo nosso EPI, vamos usá-lo sistematicamente e fazer de nossa atitude um exemplo para toda a Empresa. 06 30
  • 33. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 13 Assunto: Como podemos prevenir incêndio. Objetivo: O perigo do incêndio, como evitá-lo e combatê-lo sem correr riscos. Você já parou para pensar no quanto todos nós perderíamos no caso de um incêndio grave? Se nossas instalações fossem danificadas, o prejuízo da Empresa seria muito grande, sem contar com possíveis acidentes graves envolvendo ferimentos e até vidas. Dependendo do incêndio, as perdas podem ser irreparáveis. Então, para que não ocorra em nosso local de trabalho ou até mesmo em casa, é preciso estar atento a algumas dicas e normas. É disso que vai tratar nosso diálogo semanal de segurança. Então, o que podemos fazer para evitar os incêndios? Dicas para evitar os incêndios Algumas normas podem contribuir para evitar incêndios: 1-Manter a área de trabalho limpa e evitar o acúmulo de entulhos; 2-Colocar trapos sujos de óleo em recipientes metálicos tampados; 3-Observar os avisos de não fumar; 4-Manter todo o material inflamável (os combustíveis) afastado de fontes de ignição; 5-Relatar qualquer risco de incêndio que fuja ao nosso controle, especialmente os elétricos. Quando não podemos evitar o incêndio é preciso estar preparado para combatê-lo O que alimenta o fogo? 1-Combustível: papel, madeira, óleo, tecido, solventes, gasolina, gás, etc. 2-Calor: a temperatura necessária para vaporizar o combustível, que dependerá de cada um. 3-Oxigênio: normalmente, deve ter, no mínimo, 15% de oxigênio no ar para sustentar um incêndio. Quanto maior for sua presença, mais brilhante será a brasa e mais rápida a combustão. O controle do fogo se dá de diferentes formas dependendo do combustível que o alimenta 1-Arrefecimento - controle da temperatura e calor; 2-Isolamento - controle do combustível que alimenta o incêndio; 3-Sufocação - controle do oxigênio que sustenta as brasas; 4-Interrupção da reação química da cadeia, em certos tipos de incêndio. 31
  • 34. Você sabia que para cada tipo de incêndio exigem-se diferentes ações? Os incêndios são classificados da seguinte forma: Classe A: envolvem combustíveis em geral, como madeira, tecidos, papel ou entulhos. Para esse tipo de incêndio, usa-se a água para resfriar o material. Classe B: envolvem fluidos inflamáveis, como gasolina, óleo diesel, graxa, tinta, gases, etc. Para combatê-lo, usa-se o dióxido de carbono ou pó químico seco para sufocar o oxigênio da reação. Classe C: envolvem equipamentos elétricos energizados e geralmente são controlados pelo dióxido de carbono ou pó químico seco da mesma maneira que o anterior. É sempre bom lembrar - Onde estão os extintores de incêndio, de que tipo são (água pressurizada PQS ou CO2), em que tipo de fogo podem ser aplicados e como operá-los; - Na ocorrência de um incêndio, aja imediatamente, pois controlar o fogo no início é mais fácil; se perceber que não consegue sozinho, procure auxílio imediatamente; - Use o equipamento de combate portátil disponível (extintor ou água, dependendo do caso) para controlar o fogo até que chegue ajuda. Se não for possível controlá-lo, saia do local imediatamente. 06 32
  • 35. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 14 Assunto: Alerta aos riscos com baterias. Objetivo: Alertar para o risco de manusear baterias de automóvel, principalmente pelo perigo de explosões. As baterias comuns de automóveis parecem inofensivas, mas, na verdade, podem representar um grande perigo, principalmente quando se trabalha com elas ou próximo delas de modo desatento para os riscos em potencial. Em qualquer descuido, o resultado é o acidente de trabalho que vai desde queimaduras provocadas pelo ácido sulfúrico até explosões. Conheça os principais riscos da bateria - O elemento eletrolítico nas células das baterias é o ácido sulfúrico diluído, que pode queimar a pele e os olhos de quem o manipula. Mesmo a borra que se forma com o derrame do ácido é prejudicial à pele e aos olhos; - Quando uma bateria está carregada, o hidrogênio pode-se acumular no espaço vazio próximo da tampa de cada célula. Se, por um acidente, o gás escapar, qualquer centelha pode inflamar o hidrogênio, causando uma explosão. Para não sofrer as conseqüências, é preciso estar atento a alguns procedimentos de segurança. Controlando os riscos - Quando estiver trabalhando próximo a baterias, use as ferramentas metálicas com muito cuidado. Uma centelha provocada pelo atrito de metal pode inflamar o hidrogênio da bateria. - Nunca fume ou acenda fósforos próximo da bateria. - Ao abastecê-la com ácido, não encha em excesso nem derrame. Se derramar, limpe imediatamente, tomando cuidado para proteger os olhos e a pele. Cuidados na hora da recarga - A recarga da bateria provoca o acúmulo de hidrogênio, um gás altamente inflamável. Assim, faça a recarga ao ar livre, ou num local bem ventilado, com as tampas removidas. - Primeiro ligue os conectores tipo jacaré do carregador nos pólos e, posteriormente, ligue o carregador na tomada de alimentação. - Qualquer fonte de centelhas durante a recarga pode causar uma explosão. - Fique atento quando tentar jumpear uma bateria descarregada. Essas pontes (jumpers) podem provocar um arco voltaico, gerando centelhas que podem inflamar o hidrogênio. 33
  • 36. Só conecte os pólos negativo e positivo em seus respectivos terminais - Nunca ligue cabos-pontes dos terminais positivos aos terminais negativos. Ao fazer isso, os componentes elétricos poderão ser queimados, caso se dê partida ao veículo. - Nunca ligue os terminais da bateria com cabos pontes enquanto o motor estiver funcionando. A colocação dos terminais em curto pode criar centelhas que podem inflamar o hidrogênio criado pelo carregamento. Teste só com material adequado Finalmente, nunca verifique uma bateria colocando-a em curto com uma chave de fenda ou qualquer outro metal. As centelhas formadas durante o teste podem inflamar o hidrogênio na bateria, provocando uma explosão. 06 34
  • 37. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 15 Assunto: Proteção das mãos. Objetivo: Alertar para os riscos de ferimentos nas mãos e para a necessidade de protegê-las. Todo mundo aqui concorda que nossas mãos são os instrumentos mais importantes com os quais trabalhamos. Provavelmente, não há qualquer outro dispositivo capaz de substituir nossas mãos com a mesma precisão e capacidade de manobra. O único problema é que só nos lembramos das mãos quando, por exemplo, uma porta prende um dos dedos. Campeã em ferimentos Com certeza, vocês não sabem também que os ferimentos nas mãos representam 1/3 dos acidentes incapacitantes que ocorrem a cada ano no trabalho. Por isso, nossa conversa hoje é sobre as causas de acidentes com as mãos e as formas de preveni-los. Acidentes mais freqüentes Aproximadamente 80% dos acidentes são causados por pontos de pinçamento que ocorrem quando não estamos prestando atenção. Podemos evitá-los ficando atentos em relação a sua existência e tomando os cuidados adequados. Proteção é fundamental O primeiro cuidado ao manusear materiais ásperos é usar luvas adequadas, que nos protegem também quando estivamos levantando ou movimentando objetos. Planeje seu trabalho para evitar acidentes Apesar dos cuidados que tomamos, as mãos sempre sofrem pequenos ferimentos, por isso adote medidas simples durante sua rotina de trabalho. - Verifique o local ao transportar um objeto, e certifique-se de que as portas e corredores são largos o suficiente. - Quando for descer um objeto ao chão tome o cuidado de não ter os dedos prensados. Procure ajuda, solicite a um companheiro que faça o devido calçamento. - Ao apanhar um objeto, verifique se as mãos não estão sujas de graxa ou óleo. - Por razões de segurança, não use alianças ou anéis quando estiver trabalhando. Essas jóias podem facilmente prender-se numa máquina ou em outros objetos durante o trabalho, provocando cortes no dedo e até amputação. - Se você necessitar recolher vidros quebrados, lâmpadas, pregos ou objetos cortantes, use as luvas para a tarefa. Nunca tente manusear esse material com as mãos descobertas. 35
  • 38. Mão não pensa nem age por conta própria. Uma coisa a ser lembrada é que suas mãos não sentem medo. Elas vão onde você as mandar e se comportarão conforme você comandar. 06 36
  • 39. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 16 Assunto: Alimentação saudável. Objetivo: Importância da alimentação saudável para a saúde. Mudando hábitos Você não gosta de verduras? Também não se alimenta de legumes e frutas? Está interessado, porém, em mudar de hábitos alimentares? Saiba que só depende da sua força de vontade. Estudos científicos apontam dois fatores como fundamentais para que uma pessoa tenha uma vida longa e saudável: a boa alimentação e a prática regular de atividades físicas. Hoje nossa conversa é sobre alimentação saudável. Economize com as coxinhas Ao contrário do que se imagina, uma alimentação saudável não é cara; basta, por exemplo, optar por legumes, verduras e frutas da estação. Tais alimentos devem ser consumidos diariamente porque são as principais fontes de vitaminas e sais minerais, nutrientes essenciais para o organismo. E as frituras? As frituras contêm alto teor de gordura, dificultando a digestão e contribuindo para o aumento do colesterol ruim e o ganho de peso. Você sabia que uma coxinha frita quando parece “sequinha” não tem menos gordura do que uma coxinha “encharcada”? Ambas apresentam a mesma quantidade de gordura. Aconselhe sua esposa a reduzir a quantidade de óleo nas preparações e nas frituras. Evite comprar alimentos supérfluos a seus filhos, como bolachas recheadas, salgadinhos e refrigerantes. Faça todas as refeições Hábito ruim é não tomar café da manhã - uma das principais refeições do dia. Sem café, você fica sonolento e pode se envolver em acidente de trabalho. Outra coisa: na hora do almoço, exagera, em vista da fome provocada pela ausência de alimentos na parte da manhã. Controle a fome, fazendo um lanche intermediário saudável, com frutas, cereal em barra ou biscoitos água e sal. Não pule refeições. Ficar sem se alimentar por períodos longos não ajuda a perder peso, ao contrário, faz com que o organismo armazene mais gordura. Você sabia que a ingestão de líquido, juntamente com as refeições, dificulta o processo de digestão e absorção dos nutrientes? A conseqüência é sonolência, mal-estar, que, também, podem provocar acidente. Os líquidos devem ser ingeridos 30 minutos antes ou uma hora depois da refeição. Na sobremesa, opte por frutas refrescantes, como melancia, laranja, melão, entre outras. Qual é o segredo do marmitex? Há gente que reclama que marmitex só tem comida calórica. Não é verdade, dependendo do estabelecimento, é possível pedir para trocar o bife à milanesa por um grelhado. Caso não consiga, procure outro local que atenda a suas solicitações, ou traga de casa. Quando for almoçar em restaurante 37
  • 40. self-service, comece pelas saladas, porque as fibras provocam saciedade e dessa forma reduzem o consumo dos pratos quentes. Nunca chegue com muita fome no restaurante, isso só atrapalha o processo de emagrecimento. Com festa, sem churrasco Nada de adotar a sexta-feira como o Dia Nacional do Churrasco. A queima do carvão libera monóxido de carbono, altamente tóxico, e que, em altas concentrações, pode ocasionar até a morte. Além do mais, o consumo de carnes vermelhas, em especial as lingüiças, costelas etc., deve ser reduzido, pois são ricas em gorduras saturadas que causam o aumento do colesterol e a obstrução de artérias. Há inúmeras formas de confraternização, não apenas churrasco. E a cervejinha? Engorda? O que engorda são os acompanhamentos como salame, frituras, torresmo. Substitua-os por amendoins, queijos magros, azeitona, entre outros. 06 38
  • 41. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 17 Assunto: Segurança alimentar. Objetivo: Como evitar problemas relacionados à má higienização dos alimentos. Segurança alimentar parece uma coisa muito longe da gente. Não é. Nas feiras ou varejões, frutas, verduras e legumes ficam expostos ao ar livre durante várias horas e acabam sofrendo a ação do tempo, do clima e da manipulação do feirante e dos fregueses, além de exposição à saliva e insetos. Sendo assim, devem ser muito bem lavados, em água corrente, descascados e cozidos, para eliminar pesticidas, bactérias e outros elementos. As verduras devem ser deixadas de molho na água com vinagre ou com uma solução desinfetante para alimentos (exemplo: hipoclorito). Não pode existir segurança alimentar se os alimentos estiverem em condição que causem dano à saúde A atenção com a carne deve ser redobrada. Ao comprá-la, certifique-se que está sob refrigeração (até 7ºC) e tem selo de classificação emitido pelo Ministério da Agricultura. Se houver qualquer sinal de deterioração, aparência e cheiro desagradáveis, por mínimo que sejam, não deve ser consumida. Cuidados com a qualidade O local onde se prepara o alimento deve ser limpo, livre de moscas, formigas e insetos. Todo tipo de alimento deve ser armazenado devidamente tampado, pois o contato com o ar acelera o processo de deterioração. Caso seja necessário retirá-lo da embalagem original, o correto é armazená-lo em um recipiente com tampa, etiquetando a data de fabricação e a validade. Alimentos já preparados e que não foram consumidos devem ser armazenados sob refrigeração, por, no máximo, 24 horas. Alimentos não perecíveis - arroz, feijão, macarrão, farinha, etc.- devem ser armazenados de acordo com a data de validade. Atenção no ambiente Você sabia que é seu direito conhecer as dependências do restaurante onde os alimentos são preparados, bem como reclamar e até denunciar à Vigilância Sanitária o estabelecimento que não oferece alimentos em bom estado para o consumo? Observe se os funcionários estão paramentados, com uniforme de cor clara, rede de proteção no cabelo, sem barba, sem esmalte e sem adornos como anéis, colares e brincos. Verifique se a as unhas estão curtas e limpas e se a higienização das mãos é feita constantemente. Observe também se o piso está em bom estado de conservação, se as janelas são protegidas por telas, se a limpeza do balcão de distribuição está sendo feita constantemente, se os pratos e talheres estão bem lavados, se o local onde o alimento é preparado está bem organizado e limpo. 39
  • 42. Perigo para a sua saúde A falta de higiene pode representar perigo para a sua saúde. O grau de gravidade da intoxicação alimentar dependerá do tipo de infecção (bactéria, fungo ou parasita). Os principais sintomas relacionados à falta de higiene com os alimentos são: vômito, diarréia, febre e infecções. Existem bactérias que causam sintomas mais graves seguidos de internação. A infecção mais comum é a salmonelose, que é contraída, principalmente, a partir de ovos crus. Fique atento! Não se preocupe apenas com o preço: a sua saúde deve ficar em primeiro lugar. 06 40
  • 43. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 18 Assunto: Hidratação. Objetivo: Sensibilizar para a importância da hidratação. Hidrate-se Você é daqueles que só bebem água quando estão com sede? A sede, porém, é o sinal de que já estamos passando pelo processo de desidratação. Há uma dica importante para você se lembrar de beber água: faça lembretes que chamem a sua atenção, como o relógio para despertar, escritas na mão, bilhetes dentro do carro, na mesa de trabalho etc. A água desempenha funções fundamentais no organismo, entre elas: preservação das funções fisiológicas; transporte de nutrientes e regulação da temperatura corporal. Representa 70% da constituição corporal, sendo fundamental para as seguintes funções: eliminação de toxinas através da urina e da transpiração, consistência do bolo fecal, lubrificação dos olhos, entre outras. A todo o momento, o corpo está perdendo água, por isso, a reposição, mesmo sem sede, é de extrema importância. Quando a sede chega é sinal de que o organismo já está passando pelo processo de desidratação, ou seja, que seus reservatórios de água estão com os "níveis baixos". Esse estado tem como conseqüência cansaço, dor de cabeça, enjôo, azia, fadiga, levando à diminuição do rendimento no trabalho e aumentando as chances de um acidente. Em dias frios, é comum não ter sede e urinar com mais freqüência, porque não perdemos tanta água pela transpiração como em dias mais quentes. Por isso, muitas vezes esquecemos de beber água. Em dias assim, os lembretes são sempre bem-vindos. Substitua o refrigerante pela água. Além de não matar a sede, é mais caro, mais calórico e não possui nutrientes. Outra desvantagem: os refrigerantes à base de cola são ricos em cafeína, substância diurética que facilita a eliminação da água e dos sais minerais que deveriam ser retidos para compensar a desidratação, ou seja, “matando a sede” com refrigerante, você estará contribuindo ainda mais com a desidratação. Sempre que parar em local ensolarado, lembre-se de retirar o galão de água do caminhão e colocá-lo em local onde haja sombra; amenizando, dessa forma, a temperatura da água. Outra solução seria procurar um comércio ou um local com bebedouro. Porém, tenha cuidado com a água encontrada no caminho. Certifique-se de que é potável. 41
  • 44. 06 42
  • 45. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 19 Assunto: Tabagismo. Objetivo: Refletir sobre as conseqüências provocadas pelo fumo. Hoje o assunto é sério e delicado: o cigarro. Amigos, o tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1,2 bilhão de pessoas seja fumante. No Brasil, a cada ano, 200 mil pessoas morrem precocemente em vista das doenças causadas pelo tabagismo, número que não pára de aumentar. Quais os derivados do tabaco mais agressivos à saúde? A fumaça do cigarro possui uma fase gasosa e uma particulada. A gasosa é composta por monóxido de carbono, amônia e cetonas, entre outras substâncias que produzem irritação nos olhos, nariz e garganta e levam à paralisia dos movimentos dos cílios dos brônquios. A particulada contém nicotina e alcatrão, que concentra 48 substâncias cancerígenas, entre elas arsênico, níquel e chumbo, além de resíduos de agrotóxicos e substâncias radioativas que causam várias doenças no fumante, inclusive câncer. O que causa a dependência do cigarro? A nicotina, que é uma substância psicoativa, produz a sensação de prazer, induzindo ao abuso e à dependência. Ao ser ingerida, produz alterações no sistema nervoso central, modificando, assim, o estado emocional e o comportamental dos indivíduos, da mesma forma como ocorre com cocaína, heroína e álcool. Mortes O tabagismo é responsável por 30% das mortes por câncer, 90% das mortes por câncer de pulmão, 25% das mortes por doença coronariana, 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica e 25% das mortes por doença cerebrovascular. Outras doenças relacionadas ao uso do cigarro são aneurisma arterial, trombose vascular, úlcera, infecções respiratórias e impotência sexual no homem. Fumante passivo O ar poluído com a fumaça do cigarro contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono, e até cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro. 1 - Em adultos não-fumantes: maior risco de doença por causa do tabagismo, proporcionalmente ao tempo de exposição à fumaça; risco 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto do 43
  • 46. coração do que os não-fumantes que não se expõem. 2 - Em crianças: maior freqüência de resfriados e infecções do ouvido médio e risco maior de doenças respiratórias como pneumonia, bronquites e exacerbação da asma. 3 - Em bebês: risco 5 vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (síndrome da morte súbita infantil) e maior risco de doenças pulmonares até um ano de idade, proporcionalmente ao número de fumantes em casa. Você sabia que se parar de fumar agora: • após 20 minutos, sua pressão sangüínea e a pulsação voltam ao normal; • após duas horas, não há mais nicotina no seu sangue; • após oito horas, o nível de oxigênio no sangue se normaliza; • após dois dias, o olfato percebe melhor os cheiros e o paladar degusta melhor a comida; • após três semanas, a respiração fica mais fácil e a circulação melhora; • após 5 a 10 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao de quem nunca fumou. Portanto, quanto mais cedo você parar, menor o risco de se dar mal. Quem não fuma aproveita mais a vida! Se você quer parar de fumar, procure ajuda de um médico! 06 44
  • 47. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 20 Assunto: Lesões nas costas. Objetivo: Lembrar dos limites do corpo quando o assunto é carregar peso. Muitos trabalhadores são afastados de suas funções por causa de lesões nas costas, principalmente quando se tornam crônicas. Essas doenças podem causar anos de sofrimento ou até mesmo encurtar a vida produtiva do trabalhador. E é claro que como todos os outros acidentes ou lesões causados pelo trabalho inseguro, elas podem ser evitadas. Conhecendo as causas poderemos corrigir posturas e atos inadequados. Então vamos a elas. As causas: • Levantamento de cargas com o corpo em posição errada; • Levantamento de objetos abaixo do nível do solo; • Tentativa de levantar pesos acima da capacidade da pessoa; • Escorregões quando transportando objetos ou operando ferramentas; • Giro do corpo nos calcanhares quando se levanta ou carrega objetos; • Posição de trabalho freqüentemente incorreta. Carregar peso nem sempre é um ato corriqueiro. Vamos falar bem pouco sobre levantar peso, que será tema de conversa futura. Todos nós temos limitações quando se trata de levantar peso, pois nosso organismo não foi moldado para suportar grandes cargas. Quando o trabalho exige uma máquina Se um objeto pesa acima de 40 kg, solicite ajuda de um guincho para içá-lo. Para transportá-lo, use outro equipamento apropriado. Sua condição física, constituição e estrutura orgânica têm muito a ver com sua capacidade de levantar e transportar objetos pesados. Torções podem ser evitadas Nunca gire o corpo ao levantar ou transportar objetos pesados, mude a posição dos pés. Se o terreno for irregular, o risco ainda é maior. Solicite ajuda dos companheiros. Sua coluna e músculos não foram preparados para suportar pressão ou tensão superior a determinados limites. Ultrapassá-los certamente resultará em lesões. 45
  • 48. 06 46
  • 49. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 21 Assunto: Acidentes no trânsito. Objetivo: Acidentes de trânsito e suas conseqüências. Quero ter com vocês uma conversa sobre um tema que está intimamente relacionado com as nossas atividades no dia-a-dia: o uso de veículos da empresa. Quem aqui nunca cruzou um sinal vermelho ou fez uma ultrapassagem perigosa colocando em risco a própria vida e a de terceiros? Pensem que perdendo alguns segundos podemos salvar nossa vida, evitar danos diversos e perdas materiais. Algumas estatísticas mostram o resultado da imprudência. Principais causas de acidentes no trânsito urbano pelos motoristas • 30% cruzam com sinal vermelho; • 26% cruzam com sinal vermelho mesmo depois do sinal já estar fechado há algum tempo; • 45% dirigem 20% acima da velocidade máxima permitida; • 50% dirigem após ter ingerido bebida alcoólica; • 80% das pessoas que estão no banco traseiro não usam cinto de segurança. O cinto de segurança pode salvar Não é só com o motorista que temos que nos preocupar. Hoje, no Brasil, cerca de 45% das pessoas que morrem nos acidentes de trânsito estavam no banco de trás sem cintos de segurança, ou em coletivos que não possuem esse dispositivo. Dá para cada um de vocês contar uma história de acidentes que poderiam ser evitados se algumas atitudes sensatas fossem tomadas. Quando não respeitamos as regras de trânsito, bebemos antes de dirigir, aumentamos os riscos de acidentes, podendo sofrer e provocar lesões em quem está conosco e em outras pessoas no trânsito. Se você for responsável no volante estará mais seguro É claro que não podemos controlar a ação dos outros motoristas e pedestres que trafegam pelas ruas e estradas, mas podemos usar a direção defensiva para nos proteger. Vantagens da direção defensiva • Não expor a riscos sua vida e a de outras pessoas; • Reduzir substancialmente os acidentes de trânsito e as lesões decorrentes desses acidentes; • Economizar tempo e dinheiro não sofrendo perdas; • Reduzir as chances de receber multas de trânsito e ficar impedido de dirigir; • Não faltar aos compromissos de trabalho e sociais devido ao envolvimento em acidentes de trânsito. 47
  • 50. público; Você pode evitar acidentes • Faça escolhas seguras e dentro da lei; • Não gere estresse dentro e fora de seu veículo, favorecendo um ambiente seguro no trânsito; • Pratique a cortesia, o senso comum de cooperação e a tolerância com os demais atores do espaço • Evite cometer infrações de trânsito, pois elas indicam o alto potencial de acidentes e são punidas com elevadas multas; • Entenda os riscos e perigos associados às condições e atitudes no trânsito. O Brasil perde todos os anos milhares de vidas e também de recursos nos acidentes de trânsito. Essa “guerra” urbana tem que parar! Veja o tamanho do prejuízo causado pela imprudência • 34 mil mortes no trânsito do Brasil em 2004; • Três motoboys morrem por dia só na cidade de São Paulo; • 5,4 bilhões de reais de gastos com acidentes de trânsito em 2004; • Acidentes de trânsito representam hoje o principal problema de segurança na maioria das empresas; • Por ano, 300 mil pessoas sofrem lesões no trânsito; • 2,3 mil ficam com algum trauma permanente; • 60 % das mortes são de jovens com menos de 26 anos de idade. Agora que vocês já sabem de algumas dicas importantes vamos usar isso no nosso dia-a-dia e passar adiante todo o aprendizado. 06 48
  • 51. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 22 Assunto: Choque elétrico. Objetivo: Mostrar porque o choque elétrico acontece e suas conseqüências. Nosso assunto de hoje é um fato bem comum e que pode afetar de forma e intensidade diferentes homens e mulheres: o choque elétrico. Nem todo mundo sabe, mas é o fluxo de corrente que causa danos ao organismo quando tomamos um choque elétrico. Ele acontece quando uma pessoa se torna parte de um circuito elétrico e sua severidade será determinada por três fatores: Conheça o que determina a intensidade de um choque 1 - a taxa do fluxo da corrente através do corpo; 2 - o percurso da corrente através do corpo; 3 - o tempo em que o corpo foi parte do circuito. A eletricidade só pode se deslocar quando há um circuito completo. Ou seja, o choque pode ocorrer quando o corpo faz contato com ambos os fios de um circuito (o positivo e o neutro), quando há contato com um fio de circuito energizado e o terra, ou através da parte metálica de um dispositivo elétrico que tenha sido energizada. As mulheres sofrem mais! As mulheres possuem menor resistência ao choque elétrico do que os homens. Isso acontece em função da constituição orgânica e de outros fatores, como condição física e umidade da pele. Esses elementos juntos determinam a quantidade de eletricidade que um corpo humano pode suportar. Não nascemos com isolantes Infelizmente, o corpo humano não possui qualquer proteção interna contra o fluxo de corrente elétrica. É a superfície da nossa pele que fornece ou não a maior parte da resistência ao fluxo da corrente. Por isso, calos ou pele seca possuem resistência razoavelmente alta. Já a pele úmida, possui pouca resistência. Quando estamos com mãos ou pés molhados a chance de levar um choque aumenta. Como acontece o choque? O choque acontece toda vez que a resistência da pele é interrompida, fazendo com que a corrente elétrica flua facilmente através da corrente sangüínea e dos tecidos do corpo. A medida que aumenta a voltagem menor é a resistência da nossa pele. Toda essa história sobre choques elétricos pode nos ajudar a saber porque eles podem nos levar à morte e também como interrompê-los. 49
  • 52. asfixia; Efeitos do choque elétrico no corpo humano • Contração dos músculos peitorais, podendo interferir na respiração a tal ponto que leve à morte por • Paralisia temporária do sistema nervoso central, podendo causar parada respiratória. Essa condição freqüentemente permanece, mesmo depois da vítima ter sido desconectada da parte energizada; • Interferência no ritmo normal do coração, causando fibrilação cardíaca (as fibras do músculo cardíaco deixam de se contrair de forma coordenada e passam a se contrair separadamente e em diferentes momentos). A circulação do sangue pára levando a pessoa à morte; • Parada cardíaca por contração muscular (em contato com alta corrente). Nesse caso o coração pode reassumir seu ritmo normal quando a vitima é libertada do circuito; • Hemorragias e destruição dos tecidos, nervos e músculos do coração devido ao calor provocado pela alta corrente. Agora que vocês já sabem dos perigos do choque elétrico vamos ficar atentos para evitá-los e pedir socorro rápido em caso de acidente. 06 50
  • 53. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 23 Assunto: Ferramentas. Objetivo: Mantê-las em boas condições de uso. Além de treinamento constante, campanhas permanentes de prevenção e redução de acidentes exigem informação clara e objetiva. Em relação às ferramentas, você precisa saber, por exemplo, que é importante verificá-las, sejam elas manuais ou elétricas, antes de começar a utilizá-las. É fundamental revisar seu estado antes de iniciar o trabalho, escolhendo as que estiverem em condições de uso e enviando as defeituosas para a manutenção. Nesse momento, é importante verificar a justeza dos cabos e encaixes. Outra dica: certifique-se que esteja limpa e escolha aquela que possui cortes e esteja afiada. Um corte cego pode fazer uma ferramenta escapar de sua posição ao ser utilizada. Use a ferramenta CERTA para o trabalho que vai executar Saiba a finalidade de cada ferramenta e use-a da maneira correta. Não use a chave de fenda como alavanca ou ferramenta de bater. Seu uso incorreto pode quebrá-la ou causar-lhe um ferimento. Tudo isso é prejuízo. Empregue a ferramenta de modo como foi projetada para se usar. Proceda ao corte no sentido contrário a você. Se uma ferramenta possui dois cabos, utilize ambos. Quando usar uma chave ajustável, puxe o cabo em vez de empurrá-lo. Se não estiver certo como usá-la, não adivinhe - verifique o manual de utilização ou o CPFL Padrão. Não trabalhe com impaciência. Prenda aquilo que for necessário numa bancada e mantenha mãos, cabelos e vestuário afastados de peças móveis. Não teste a fiação da ferramenta com os dedos. Use o EPI apropriado para o trabalho Se estiver serrando, lixando ou martelando, use óculos de segurança. Se estiver usando uma serra elétrica, use uma máscara adequada para evitar inalação de poeira. Se estiver trabalhando com a mesma máquina em ambientes fechados, use o protetor auricular. Se estiver trabalhando em bancadas com peças, use o sapato de segurança. Não use braceletes, anéis ou vestuário folgado quando estiver empregando ferramentas elétricas, pneumáticas ou hidráulicas. Ao concluir todo o trabalho, limpe as ferramentas. Transporte as bordas cortantes apontadas para baixo. Providencie um lugar para guardar cada ferramenta. Não deixe nenhuma fora do lugar porque está planejando usá-la novamente no dia seguinte! Tomando cuidado com sua ferramenta e sabendo como usá-la, você pode eliminar os riscos e se proteger contra ferimentos. 51
  • 54. 52
  • 55. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 24 Assunto: Pequenos ferimentos. Objetivo: Lembrar que pequenos ferimentos podem transformar-se em sérios problemas de saúde. Os pequenos ferimentos, como os arranhões, uma pancada na cabeça ou na coxa não nos preocupam, porque não nos afastam do trabalho nem requerem internação. Isso é verdade desde que tomemos pequenas medidas para que a situação não se agrave. Quantos exemplos temos aqui e que vocês podem dar-nos para mostrar que aqueles pequenos ferimentos foram o princípio de um problema sério (deixe que a turma cite casos em família). Como todos podem ver, existem milhares de casos em que pessoas não deram a devida importância a um pequeno ferimento e que mais tarde tiveram uma perna amputada, um órgão extraído, ou vieram a morrer. Casos reais Só para contar um caso mais conhecido, houve um jogador de futebol americano que recebeu um forte bloqueio de corpo no meio do campo. Ele saiu do jogo sentindo-se muito bem e foi para casa. No dia seguinte, morreu vítima de uma ruptura do baço. Não seja negligente com sua saúde Algumas vezes uma pessoa pode até sofrer uma fratura sem que se dê conta disso, negligenciando o cuidado com o ferimento. Por isso, queremos que relatem qualquer ferimento, pancada ou queda sofridos em casa, no trabalho ou na rua e que recebam o tratamento adequado. Automedicação: nem pensar! Bastam alguns cuidados de primeiros socorros numa unidade de saúde para deixar você novo em alguns minutos. Por isso, não se automedique, achando que só porque não está se sentindo muito mal, não precisa de tratamento especializado. A menos que você seja bem treinado em primeiros socorros e que esteja autorizado a lidar com tais casos, nunca brinque de médico tratando os demais. Ao tratar de pessoas que não estejam se sentindo bem, você poderá provocar-lhes muito mais mal do que imagina. Procure o médico da empresa ou serviço médico de pronto socorro e relate pequenos acidentes. A Empresa possui assistência médica de qualidade, através de profissionais de saúde próprios ou terceirizados, capaz de oferecer proteção e tratamento adequados para pequenos ferimentos. Por 53
  • 56. isso, é importante relatar todos os ferimentos, pequenos ou grandes, no momento em que acontecem e seguir o tratamento indicado. 06 54
  • 57. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) Assunto: Sistema de Gestão de Segurança e Saúde com base na OHSAS 18001. Objetivo: 25 Enfatizar a importância dos quesitos estabelecidos na especificação OHSAS 18001. O modelo de gestão de segurança do trabalho, saúde ocupacional e qualidade de vida na CPFL Energia foi desenvolvido e implementado com base no Manual do Sistema de Gestão Integrado GED número 478. Esse instrumento, além de contemplar as melhores práticas de gestão do mercado, consolida também as intenções do grupo CPFL. Nesse contexto, o Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional (SGS), com base na OHSAS 18001 (Occupational Health and Safety Assessment Series), uma especificação para Sistemas de Gestão da Segurança, ganha cada vez mais espaço no cenário empresarial mundial desde 2001 e está certificado pelo BVQI. quando: Compromisso de todos Todos colaboradores estão envolvidos nesse processo e a participação de cada um é medida • conhecemos e praticamos a Política de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida da CPFL; • conhecemos e procuramos solucionar/minimizar possíveis riscos de acidentes, presentes em nossos locais de trabalho ou em nossas atividades; • utilizamos EPIs - Equipamentos de Proteção Individual - necessários e indicados às nossas atividades; • comunicamos os riscos identificados e os eventos ocorridos para que possam ser solucionados; • buscamos a melhoria contínua no desempenho seguro de todas as nossas atividades. Um Sistema de Gestão de Segurança tem como funções - Avaliação dos Riscos Ocupacionais; - Antecipação dos riscos: ação pró-ativa, sendo os conceitos preventivos praticados desde a concepção do projeto ou desenvolvimento de novo padrão. Aplica-se também às atividades nãorotineiras e como exemplo, citamos a Análise Prevencionista de Risco (APR); - Reconhecimento dos riscos: ação reativa onde ocorre a identificação de riscos já existentes e que ainda não foram percebidos e/ou avaliados (conceitos prevencionistas). Como exemplo podemos citar as “Condições Abaixo do Padrão”. Nosso modelo de gestão de segurança do trabalho, saúde ocupacional e qualidade de vida é complexo e se divide em diversos sistemas menores que passaremos a descrever. 55
  • 58. Comunicação de Eventos Gestão de Controle de Perdas (GCP) Sistema que favorece o gerenciamento da comunicação, análise e sugestões/propostas de melhoria relacionadas aos eventos observados/ocorridos na empresa: condições abaixo do padrão, incidentes, acidentes pessoais e materiais (inclusive público em geral). Legislação Trata-se da identificação, avaliação e aplicação das ações necessárias para o cumprimento da legislação federal, estadual e municipal. Controle Operacional É estrutura administrativa e operacional dos processos, produtos ou serviços identificados como causadores potenciais de acidentes. Ele avalia como os riscos estão sendo eliminados, controlados ou atenuados para garantir a integridade dos colaboradores. Atendimento a situações de emergência Programa de preparo das pessoas para enfrentarem situações críticas de forma organizada e eficiente. Após avaliação criteriosa foram estabelecidas as situações que não desejamos enfrentar, porém, devemos estar preparados para minimizar seus efeitos danosos, caso ocorram: combate a incêndio; mal súbito; acidentes de trânsito; quedas com diferença de nível; quedas de condutores energizados ao solo; e resgate de eletricistas do alto da estrutura. Treinamento Levantamento do perfil requerido (formação, experiência, habilidades/conhecimento específico) para cada função da empresa, quando são identificadas as necessidades de capacitação. A partir do diagnóstico são realizados treinamentos, reciclagens, integrações de segurança, formação de brigadistas, etc. Documentação Adequação da estrutura organizacional (organograma), com definição de responsabilidades, estrutura dos padrões, normas, regras e procedimentos frente à realidade operacional da empresa, bem como seus controles de publicação, atualização e, principalmente, o modo como essas determinações estão sendo praticadas/cumpridas. 06 56
  • 59. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 26 Assunto: Colesterol e triglicérides. Objetivo: Divulgar os principais conceitos de colesterol e triglicérides, bem como a importância do controle e tratamento. Está cada vez mais claro para os estudiosos do problema que uma dieta rica em gordura é um dos mais graves fatores de risco para o funcionamento das artérias que irrigam o coração. Hoje, vamos conhecer os grandes vilões dessa história: o colesterol e o triglicérides, que podem ser produzidos pelo organismo ou obtidos através dos alimentos. Vilões dessa história Os níveis de triglicérides, ou gorduras, e colesterol ruim (LDL) existentes no sangue variam de acordo com o tipo de alimentação adotada. O LDL pode aderir-se à parede das artérias e dificultar a passagem do sangue. Estudos apontam que o valor ideal é abaixo de 130 mg/dl. As gorduras saturadas, encontradas principalmente na gordura de origem animal, presentes em carnes, manteiga, leite integral, e as gorduras “trans”, que compõem alimentos industrializados como margarinas, biscoitos, bolos, pães, pastéis, batatas chips e sorvetes cremosos, aumentam o colesterol ruim e diminuem o bom. O colesterol bom, conhecido como HDL, tem a função de carregar o colesterol ruim dos vasos; por isso, deve estar presente em maior quantidade. Seu valor ideal deve ficar em torno de 35 ml/dl. As gorduras insaturadas encontradas em óleos vegetais (azeite de oliva, óleo de canola, milho), castanha, nozes, entre outros, passam mais facilmente nas artérias e ajudam a aumentar o colesterol bom (HDL). Como você viu: as gorduras “trans”, que são utilizadas para aumentar o prazo de validade e melhorar a consistência e o sabor dos alimentos, aumentam o colesterol e podem ser cancerígenas. Fibras: as grandes aliadas Triglicérides é o nome das gorduras presentes na circulação sanguínea, algumas produzidas pelo próprio organismo, outras pela alimentação. Valor ideal: abaixo de 150 mg/dl. Não existe cura para colesterol e triglicérides elevados, apenas tratamento e controle. Em casos especiais, como genético, somente a alimentação não é o suficiente, sendo necessária a utilização de medicamentos. Na maioria dos casos, a alimentação saudável resolve, o que é melhor, pois, além de cuidar da sua saúde, estará promovendo mudanças nos seus hábitos alimentares. Se você tomou essa decisão saiba que há alimentos para ajudar a controlar os níveis de colesterol, como as fibras e as gorduras insaturadas. A função da fibra é ligar-se ao colesterol e eliminá-lo de forma mais simples, além de auxiliar no funcionamento do intestino. Comece agora a consumi-las. 57
  • 60. 06 58
  • 61. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 27 Assunto: Esmeril. Objetivo: Segurança na utilização. Os homens de antigamente afiavam as ferramentas, roçando-as contra uma pedra. Hoje, o mesmo princípio é usado pelo esmeril. Sem ele, seria impossível alcançar altos níveis de eficiência industrial e de produção. O esmeril elétrico, porém, requer cuidados especiais por ser um instrumento que apresenta muitos riscos de acidentes sérios. Os fabricantes de ferramentas e os mecânicos são as maiores vítimas dos desastres mais graves. Um estudo sobre feridas causadas por ele revelou que oito em dez delas ocorrem no ponto de operação ou próximo dele, e, cinco em dez delas atingem os olhos. Portanto, a metade delas atinge os olhos. Fica evidente o quanto é importante usar os óculos de segurança. Falha pode ser desastrosa Você sabia que uma partícula arremessada pode cegar um olho desprotegido? Que óculos malusados ou óculos errados representam fatores importantes nos ferimentos provocados pelo esmeril? Nunca esqueça que a finalidade dos óculos de segurança é proteger a visão e não ficar no armário, onde não protege nada. Esmeril preso A maioria dos esmeris são projetados para ficar presos entre flanges. Não opere esmeris que não estejam montados em flanges adequados. Coloque as faces do material compressivo entre o esmeril e seu flange. Não use esmeril defeituoso O esmeril desativado nunca deve ser usado novamente para esmerilhar qualquer coisa. Antes de montá-lo, inspecione-o cuidadosamente quanto a trincas ou marcas que indiquem danos. Além disso, faça o teste de circularidade. Como é o teste? Teste a pedra tocando-a delicadamente com um martelo de madeira ou cabo de uma chave de fenda. Se a roda não estiver com defeito, um círculo perfeito será traçado. Salvaguardas apropriadas fazem parte das operações seguras de esmerilhamento. As práticas seguras representam a outra parte. Quando ambas são observadas, os ferimentos serão poucos e menos severos. 59
  • 62. Fique atento: • Verifique se há flanges trincados. • Certifique-se que a pedra não está quebrada, se é do tamanho correto, bem como sua especificação para o trabalho a fazer. • Se a pedra estiver montada fora do centro ou com lateral mais desgastada, grandes esforços são impostos, podendo ocorrer fragmentação de toda a pedra. Pedras com velocidade alta provocam acidente Não utilize velocidade acima da recomendada pelo fabricante. Acima de tudo, não monte a pedra usada em outra máquina que possa exceder o limite de velocidade. Segure a peça de trabalho firmemente, não muito próximo da pedra. Não a force contra uma pedra ainda fria, aplique o trabalho, gradualmente, para aquecê-la. Ao desligar o esmeril, não o deixe sozinho enquanto a pedra estiver em movimento. Executando o trabalho de maneira segura, você está protegendo os dedos, as mãos e o equipamento. 06 60
  • 63. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 28 Assunto: Chave de fenda. Objetivo: Incentivar o uso correto. Há certas atividades dentro da área de prevenção de acidentes que, para a maioria das pessoas, parecem algo simples demais. Talvez, por isso, muitas saem por aí fazendo verdadeiros absurdos. No caso das chaves de fenda, por exemplo, é impressionante o enorme número de abusos. Elas são encontradas numa ampla variedade de formas, tamanhos e materiais. Todas, porém, se destinam a um único uso. Apertar e afrouxar parafusos. Infelizmente, às vezes são usadas como alavanca, como formão, raspador, misturador de tinta e, incrivelmente, às vezes, como martelo! Tamanho errado O abuso mais comum é usar a chave de fenda de tamanho errado para o parafuso. Você não usaria um par de sapatos que fosse muito pequeno ou muito grande para os pés. Caso contrário, isso seria um abuso para eles. Pela mesma razão, não deve usar uma chave de fenda que seja muito pequena ou muito grande para o parafuso com o qual está trabalhando. Freqüentemente, a pessoa não tem a chave correta nas mãos naquele momento para executar um trabalho. Tenha estes pontos em mente quando usar uma chave de fenda: sempre combine o tamanho da chave com o trabalho a ser feito e sempre combine o tipo da chave com o tipo de cabeça do parafuso. Use a chave de fenda certa Selecione uma chave com uma lâmina grossa o suficiente para se encaixar corretamente na fenda do parafuso. Isso reduz a força necessária para mantê-la no lugar e danificar a ponta ou a fenda do parafuso. A maioria das pontas das chaves de fenda é chanfrada, o que permite usar a chave para mais de um tipo de parafuso, porém a chave que contém a lâmina com as faces em paralelo se fixará mais firmemente do que a chave com lâmina chanfrada. Força extra de torção A lâmina chanfrada tem a tendência de sair da fenda sempre que uma quantidade significativa de força de torção é aplicada. Quando é absolutamente necessário empregar uma força extra de torção, utilize uma chave de boca, nunca um alicate, para ajudar. As chaves de fenda para o trabalho pesado, com ponta quadrada, são disponíveis para esse fim. Quanto maior a chave de fenda, maior o diâmetro do cabo. Quanto maior o diâmetro do cabo, maior a força de torção. Para apertar um parafuso com segurança Faça um furo piloto na superfície do material. Essa recomendação é especialmente importante quando se aplica parafuso em madeira dura ou quando o parafuso está próximo da borda da tábua. O furo 61
  • 64. piloto pode ser feito em madeiras macias. Faça sempre a guia para iniciar a colocação do parafuso. No momento da torção, verifique se ele está firme; assim, comece a pressioná-lo sempre mantendo a força perpendicular ao plano, procurando aplicar a força de torção com os braços, mantendo-os numa altura adequada. É seguro usar as duas mãos como uma força extra. 06 62
  • 65. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 29 Assunto: Martelo. Objetivo: Incentivar a segurança. O leiloeiro bateu seu martelo para dar início ao leilão. O bater do martelo do juiz. O homem utiliza o martelo para muitas coisas e há milhões de anos. Quase sempre, a primeira ferramenta que aprendemos a manusear. Mas, tudo isso, infelizmente, foi insuficiente para nos tornar especialistas na sua utilização com segurança. Não é só o polegar a vítima do martelo, apesar de ser o ferimento mais comum. Há muitas outras formas de se ferir com o martelo. Uma pessoa que esteja trabalhando numa oficina batendo na lataria de um carro pode ser atingida por um fragmento de metal enferrujado. Na construção civil, são constantes as fraturas nos dedos por marteladas diversas, causando, muitas vezes, o afastamento do trabalho. A maioria dos acidentes que envolvem as atividades com o uso de martelo são lesões nas mãos e acidentes típicos de fragmentos nos olhos. Um pouco de consciência em relação à segurança tem um grande papel na sua prevenção. Fique atento na hora de utilizar o martelo Verifique as condições do cabo, se o mesmo possui trincas ou outros defeitos. Certifique-se de que ele esteja firme na peça metálica. Use sempre o martelo certo. O uso de martelo errado danificará material e pode causar ferimentos. Use os óculos sempre que for bater com o martelo, principalmente ao bater sobre um formão em que haja risco de partículas atingirem a visão. Segure o martelo firmemente, perto da extremidade do cabo. Quando se segura perto da parte metálica, fica difícil segurar a cabeça na vertical. Certifique-se que sua face esteja paralela com a superfície a ser martelada. Isso evitará danos nas bordas da cabeça do martelo e diminuirá a chance de ele escapar ou danificar a superfície de trabalho. Mantenha as garras afiadas o bastante para segurar as cabeças dos pregos firmemente. Não use as garras como formão ou alavancas. Para martelar de maneira a facilitar a penetração, mova seu braço para trás apenas o suficiente para alcançar a força correta. Para uma pancada forte, mova seu braço bem para trás. Em seguida, mova para a frente com um movimento rápido e firme. Essas recomendações parecem elementares. São realmente. Mas não é fácil alcançar a maestria nesse movimento. Como todas as ferramentas manuais, mantenha-o bem protegido quando 63
  • 66. não estiver sendo usado. Um martelo deixado no chão pode fazer alguém tropeçar. Talvez você nunca tenha percebido a existência de tanta coisa envolvendo a segurança com martelo, mas gostaria de acrescentar mais uma coisa. Quando estiver usando um martelo, lembre-se de se preocupar não apenas com sua própria segurança, mas também com a daqueles à sua volta. 06 64
  • 67. Caderno do Diálogo Semanal de Segurança (DSS) 30 Assunto: Direção defensiva. Objetivo: Direção defensiva. Hoje nós vamos mostrar que é possível diminuir os riscos de envolvimento em acidente de trânsito falando sobre atitudes que, em diferentes situações, vão nos deixar longe do perigo. A seguir vamos falar de uma lista de atitudes para evitar diferentes tipos de acidentes. Colisão Traseira A melhor distância para se manter do veículo à sua frente é aquela associada aos três segundos. Observe o veículo à frente e, assim que ele passar por um ponto qualquer, inicie a contagem mentalmente, Mil e Um, Mil e dois, Mil e Três. Se ao terminar a contagem você ainda não tiver chegado ao ponto marcado, isso significa que está seguro. Mas, se por acaso, você passar pelo ponto antes do fim da contagem é sinal que está perto demais. Nunca fique na frente de um veículo maior que o seu, porque em caso de freadas bruscas ele não conseguirá parar e colidirá contra você. Colisão Lateral Regule seus espelhos retrovisores mantendo-os a 90º ou de forma a perder totalmente a visão da lateral do seu veículo. Isto permitirá um maior ângulo de visão lateral e reduzirá os chamados pontos cegos. Colisão Frontal Sempre avalie bem antes de realizar uma ultrapassagem. Escolha sempre uma reta, preferencialmente em locais planos com ótima visibilidade. Evite ultrapassar comboios de caminhões e ônibus, pois esses deixam pouco espaço. Nunca ultrapasse em subidas em vias de dupla mão de direção, pois nessa situação os veículos que sobem perdem velocidade. Respeite sempre as faixas contínuas e só ultrapasse em faixas seccionadas. Não ultrapasse em curvas, é assim que ocorre a maioria dos acidentes graves com colisão frontal. Colisões em Cruzamentos Respeite sempre o direito de preferência. Mesmo em cruzamentos que você tenha a preferência reduza a velocidade do carro e mantenha o pé suavemente sobre o pedal de freio, pois isso reduzirá o tempo de frenagem caso seja necessário. Se precisar frear bruscamente não pise na embreagem pois ele tira o freio motor e o veículo demora mais a parar. 65
  • 68. Atropelamentos Os pedestres têm dificuldade em avaliar a velocidade de aproximação de um veículo. Muitas pessoas têm o hábito de caminhar fora das calçadas e olhando para o chão sem notar a aproximação de um automóvel. Quando um pedestre atravessa a rua poderá fazê-lo de diferentes formas. No fluxo ele caminha sem ver o veículo se aproximar, correndo portanto, maior risco. No contra-fluxo o pedestre mantém, o tempo todo, a visão do veículo que vem em sua direção, correndo sempre menor risco. Acidentes em Coletivos Evite ônibus superlotados: saia mais cedo de casa. Na maioria das vezes, 15 minutos fazem a diferença. Perceba a velocidade de aproximação do coletivo e avalie o condutor. Se verificar que dirige com imprudência e se possível, pegue o próximo ônibus. Caso não consiga se sentar, posicione-se sempre olhando para frente do veículo. Isto o ajudará a se proteger melhor em casos de emergência. Antes de descer assegure-se de que o veículo está totalmente parado e segure sempre no corrimão. Mulheres: deixem a elegância para outra hora As mulheres que usam coletivos devem evitar sapatos altos e tipo plataforma, que facilitam torções no pé e podem enroscar os saltos finos em peças soltas do piso ou buracos na via. Nunca dirija usando esses tipos de sapatos e mantenha sempre um calçado baixo dentro do carro para usá-lo quando dirigir. Motos e Bicicleta: perigo maior O Código de Trânsito Brasileiro exige que usuários de bicicletas ou motocicletas também cumpram normas. Não faça parte das estatísticas de trânsito. Respeite a sinalização viária, outros condutores e pedestres. Na ocorrência de uma queda é o seu corpo que sofrerá as conseqüências e ele não foi feito para suportar impactos e pressões, podendo sofrer lesões que podem levar você à morte. Dirigir no Brasil é uma atividade de alto risco e uma das mais perigosas no mundo: saiba se proteger. 06 66