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ESCOLA ZENÓBIO PEREIRA VALVERDE
Ensino Fundamental 2
Professores: Daniel Silva e Diogenes Paz
Prática de Leitura: Leitura colaborativa
Propósito Leitor...
 Ler para aprender através da mobilização tantos de
procedimentos quanto de habilidades de leitura
implicados no processo de compreensão de textos.
Habilidades leitoras...
 Realizar inferências e antecipações;
 Localizar informações explícitas e implícitas no
texto;
 Ativar conhecimentos já construídos pelos alunos;
 Retomar trecho anteriormente lido, estabelecendo
comparações com o novo trecho e articulando-os,
de modo a reconstruir informações semânticas;
 Identificar a finalidade do texto.
Comportamento Leitor...
 Ouvir com atenção a leitura feita pelos professores;
 Demonstrar interesse na leitura;
 Participar ativamente deste momento;
 Reler fragmento anterior para verificar o que se
compreendeu;
 Confrontar ideias com os colegas.
OUSADIA...
Fernando Sabino
Fernando Sabino
 Durante a adolescência, foi locutor de programa de rádio Pila no Ar e
começou a colaborar regularmente com artigos, crônicas e contos em
revistas da cidade, conquistando prêmios em concursos.
 No início da década de 1940, começou a cursar a Faculdade de Direito e
ingressou no jornalismo como redator da Folha de Minas. O primeiro livro de
contos, Os grilos não cantam mais, foi publicado em 1941, no Rio de Janeiro
quando o autor tinha apenas dezoito anos, e sendo que alguns contos do
livro foram escritos quando Fernando Sabino tinha apenas quatorze anos.
 Tornou-se colaborador regular do jornal Correio da Manhã, onde conheceu
Vinicius de Moraes, de quem se tornou amigo. Esportista, bateu diversos
recordes de nado de costas, sua especialidade, tornando-se campeão sul-
americano dessa modalidade em 1939 1 2
 Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1944. Depois de se formar em Direito na
Faculdade Federal do Rio de Janeiro em 1946, viajou com Vinicius de Moraes
aos Estados Unidos, onde morou por dois anos em Nova Iorque com sua
primeira esposa Helena Sabino e a primogenita Eliana Sabino.
Faleceu em sua casa em Ipanema (zona sul no Rio de Janeiro), vítima de T.A.F
no fígado, às vésperas do 81º aniversário. A pedido, o epitáfio é o seguinte:
“Aqui jaz Fernando Sabino, que nasceu homem e morreu menino!”
- O que é ousadia?
- O que significa a palavra ousadia?
- Dê um sinônimo para o termo ousadia.
- Sobre o que o texto vai falar?
- Invente uma possível história para esse
título.
- Você é uma pessoa ousada?
- O que é uma pessoas ousada para você?
A moça ia no ônibus muito contente
da vida, mas, ao saltar, a contrariedade
se anunciou:
- A sua passagem já está paga, disse o
motorista.
- Paga por quem?
- Por esse cavalheiro aí respondeu o
motorista.
- Quem ia no ônibus?
- O que aconteceu quando ela foi
descer?
- Quem recebeu a passagem?
- Quem pagou a passagem para a
moça?
- Por que a contrariedade se anunciou?
- Quem era o cavalheiro?
- O que vai acontecer agora?
E apontou um mulato bem vestido que
acabara de deixar o ônibus, e aguardava
com um sorriso junto à calçada.
- É algum engano, não conheço esse
homem. Faça o favor de receber.
- Mas já está paga...
- Faça o favor de receber! – insistiu ela,
estendendo o dinheiro e falando bem alto
para que o homem ouvisse: - Já disse que
não conheço! Sujeito atrevido, ainda fica
ali me esperando, o senhor não está
vendo? Vamos, faço questão que o
senhor receba minha passagem.
- Quem pagou a passagem?
- A moça gostou ou não? Por quê?
- Por que a moça acha que o mulato é
um “sujeito atrevido”?
- Por que ele pagou a passagem para
ela?
- Como é que a estória vai continuar?
- O motorista irá aceitar o dinheiro da
moça?
O motorista ergueu os ombros e
acabou recebendo: melhor para
ele, ganhava duas vezes.
A moça saltou do ônibus e
passou fuzilando de indignidade
pelo homem.
Foi seguindo pela rua sem olhar
para ele.
Se olhasse, veria que ele a
seguia, meio acelerado, a alguns
passos.
- O motorista aceitou o dinheiro da moça? Por
quê?
- Como foi que a moça saltou do ônibus?
- O moço a seguia? De que forma?
- O que a expressão “fuzilando de
indignação” quer dizer?
- Por que ela foi seguindo sem olhar para ele?
- Para que o moço a seguia?
- O que vai acontecer agora?
- O motorista fez bem em aceitar o dinheiro da
moça? Por quê?
Somente quando dobrou à
direita para entrar no edifício
onde morava, arriscou uma
espiada: E lá vinha ele! Correu
para o apartamento , que era no
térreo, pôs-se a bater, aflita:
- Abre! Abre aí!
- Para onde foi a moça?
- O mulato continuava seguindo-a?
- Ela o viu?
- Ela conseguiu entrar no edifício onde
morava?
- Ela vai entrar em seu apartamento?
Onde é o térreo?
- Quem abrirá a porta?
A empregada veio abrir e ela irrompeu
pela sala, contando aos pais, em termos
confusos, a sua aventura.
- Descarado, como é que tem coragem?
Me seguiu até aqui!
De súbito, ao voltar-se, viu pela porta
aberta que o homem ainda estava lá
fora, no saguão. Protegida pela presença
dos pais , ousou enfrentá-lo:
- Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda
está ali, o sem-vergonha. Mas que
ousadia!
- Quem abriu a porta?
- Como a moça entrou em casa?
- A quem ele contou a estória?
- Como ela contou o que tinha acontecido a ela?
- Como os pais ficaram?
- Por que o moço a seguiu?
- Por que ela o chamou de “sem-vergonha” ?
- O que os pais vão fazer?
- Qual o significado da palavra “ousadia” nesse
contexto?
- O que o rapaz fez para ser chamado de “sem-
vergonha”?
- Você concorda ou não com a moça ao considerar
uma ousadia o comportamento do rapaz?
Todos se precipitaram para porta. A
empregada levou as mãos à cabeça:
- Mas senhora, como é que pode! É o
Marcelo.
- Marcelo? Que Marcelo? – a moça se voltou
surpreendida.
- Qual era o nome do mulato bem
vestido?
- Quem o conhecia?
- Quem era o Marcelo?
- Marcelo, o meu noivo. A senhora
conhece ele, foi quem pintou o
apartamento.
A moça só faltou morrer de vergonha:
- É mesmo, é o Marcelo! Como é que
eu não reconheci! Você me desculpe,
Marcelo, por favor.
- Quem era o Marcelo?
- Como a moça se sentiu?
- Qual a reação da moça?
- Por que a moça só faltou morrer de
vergonha?
- O Marcelo irá desculpá-la? Por quê?
- Se você fosse o Marcelo, você a
desculparia? Por quê?
- Como é que você acha que o Marcelo
estava se sentindo?
No saguão, Marcelo torcia as mãos,
encabulado:
- A senhora é que me desculpe , foi
muita ousadia...
(F.S.)
- O Marcelo a desculpou?
- Qual o sentido da palavra ousadia?
- Por que a moça não reconheceu Marcelo?
- Que outro título você daria à história?
- O Marcelo devia ou não ter pagado a
passagem da moça? Por quê?
E aí, gostaram do final da história?
Aconteceu o que vocês esperavam?
O titulo esta de acordo coma história?

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  • 1. ESCOLA ZENÓBIO PEREIRA VALVERDE Ensino Fundamental 2 Professores: Daniel Silva e Diogenes Paz Prática de Leitura: Leitura colaborativa
  • 2. Propósito Leitor...  Ler para aprender através da mobilização tantos de procedimentos quanto de habilidades de leitura implicados no processo de compreensão de textos.
  • 3. Habilidades leitoras...  Realizar inferências e antecipações;  Localizar informações explícitas e implícitas no texto;  Ativar conhecimentos já construídos pelos alunos;  Retomar trecho anteriormente lido, estabelecendo comparações com o novo trecho e articulando-os, de modo a reconstruir informações semânticas;  Identificar a finalidade do texto.
  • 4. Comportamento Leitor...  Ouvir com atenção a leitura feita pelos professores;  Demonstrar interesse na leitura;  Participar ativamente deste momento;  Reler fragmento anterior para verificar o que se compreendeu;  Confrontar ideias com os colegas.
  • 6. Fernando Sabino  Durante a adolescência, foi locutor de programa de rádio Pila no Ar e começou a colaborar regularmente com artigos, crônicas e contos em revistas da cidade, conquistando prêmios em concursos.  No início da década de 1940, começou a cursar a Faculdade de Direito e ingressou no jornalismo como redator da Folha de Minas. O primeiro livro de contos, Os grilos não cantam mais, foi publicado em 1941, no Rio de Janeiro quando o autor tinha apenas dezoito anos, e sendo que alguns contos do livro foram escritos quando Fernando Sabino tinha apenas quatorze anos.  Tornou-se colaborador regular do jornal Correio da Manhã, onde conheceu Vinicius de Moraes, de quem se tornou amigo. Esportista, bateu diversos recordes de nado de costas, sua especialidade, tornando-se campeão sul- americano dessa modalidade em 1939 1 2  Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1944. Depois de se formar em Direito na Faculdade Federal do Rio de Janeiro em 1946, viajou com Vinicius de Moraes aos Estados Unidos, onde morou por dois anos em Nova Iorque com sua primeira esposa Helena Sabino e a primogenita Eliana Sabino. Faleceu em sua casa em Ipanema (zona sul no Rio de Janeiro), vítima de T.A.F no fígado, às vésperas do 81º aniversário. A pedido, o epitáfio é o seguinte: “Aqui jaz Fernando Sabino, que nasceu homem e morreu menino!”
  • 7. - O que é ousadia? - O que significa a palavra ousadia? - Dê um sinônimo para o termo ousadia. - Sobre o que o texto vai falar? - Invente uma possível história para esse título. - Você é uma pessoa ousada? - O que é uma pessoas ousada para você?
  • 8. A moça ia no ônibus muito contente da vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou: - A sua passagem já está paga, disse o motorista. - Paga por quem? - Por esse cavalheiro aí respondeu o motorista.
  • 9. - Quem ia no ônibus? - O que aconteceu quando ela foi descer? - Quem recebeu a passagem? - Quem pagou a passagem para a moça? - Por que a contrariedade se anunciou? - Quem era o cavalheiro? - O que vai acontecer agora?
  • 10. E apontou um mulato bem vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada. - É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber. - Mas já está paga... - Faça o favor de receber! – insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse: - Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fica ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço questão que o senhor receba minha passagem.
  • 11. - Quem pagou a passagem? - A moça gostou ou não? Por quê? - Por que a moça acha que o mulato é um “sujeito atrevido”? - Por que ele pagou a passagem para ela? - Como é que a estória vai continuar? - O motorista irá aceitar o dinheiro da moça?
  • 12. O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes. A moça saltou do ônibus e passou fuzilando de indignidade pelo homem. Foi seguindo pela rua sem olhar para ele. Se olhasse, veria que ele a seguia, meio acelerado, a alguns passos.
  • 13. - O motorista aceitou o dinheiro da moça? Por quê? - Como foi que a moça saltou do ônibus? - O moço a seguia? De que forma? - O que a expressão “fuzilando de indignação” quer dizer? - Por que ela foi seguindo sem olhar para ele? - Para que o moço a seguia? - O que vai acontecer agora? - O motorista fez bem em aceitar o dinheiro da moça? Por quê?
  • 14. Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada: E lá vinha ele! Correu para o apartamento , que era no térreo, pôs-se a bater, aflita: - Abre! Abre aí!
  • 15. - Para onde foi a moça? - O mulato continuava seguindo-a? - Ela o viu? - Ela conseguiu entrar no edifício onde morava? - Ela vai entrar em seu apartamento? Onde é o térreo? - Quem abrirá a porta?
  • 16. A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala, contando aos pais, em termos confusos, a sua aventura. - Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui! De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão. Protegida pela presença dos pais , ousou enfrentá-lo: - Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda está ali, o sem-vergonha. Mas que ousadia!
  • 17. - Quem abriu a porta? - Como a moça entrou em casa? - A quem ele contou a estória? - Como ela contou o que tinha acontecido a ela? - Como os pais ficaram? - Por que o moço a seguiu? - Por que ela o chamou de “sem-vergonha” ? - O que os pais vão fazer? - Qual o significado da palavra “ousadia” nesse contexto? - O que o rapaz fez para ser chamado de “sem- vergonha”? - Você concorda ou não com a moça ao considerar uma ousadia o comportamento do rapaz?
  • 18. Todos se precipitaram para porta. A empregada levou as mãos à cabeça: - Mas senhora, como é que pode! É o Marcelo. - Marcelo? Que Marcelo? – a moça se voltou surpreendida.
  • 19. - Qual era o nome do mulato bem vestido? - Quem o conhecia? - Quem era o Marcelo?
  • 20. - Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento. A moça só faltou morrer de vergonha: - É mesmo, é o Marcelo! Como é que eu não reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor.
  • 21. - Quem era o Marcelo? - Como a moça se sentiu? - Qual a reação da moça? - Por que a moça só faltou morrer de vergonha? - O Marcelo irá desculpá-la? Por quê? - Se você fosse o Marcelo, você a desculparia? Por quê? - Como é que você acha que o Marcelo estava se sentindo?
  • 22. No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado: - A senhora é que me desculpe , foi muita ousadia... (F.S.)
  • 23. - O Marcelo a desculpou? - Qual o sentido da palavra ousadia? - Por que a moça não reconheceu Marcelo? - Que outro título você daria à história? - O Marcelo devia ou não ter pagado a passagem da moça? Por quê?
  • 24. E aí, gostaram do final da história? Aconteceu o que vocês esperavam? O titulo esta de acordo coma história?