SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
ABA – aula 7
WWW.DRAJESSICACAVALCANTE.COM.BR
Condicionamento de estímulos
reforçadores
 O objetivo é ensinar a criança a prestar atenção, passar a se interessar por e
 naturalmente se orientar por estímulos relevantes.. Isso é importante para atenção
 na escola, aos pais e ao professor. O procedimento descrito abaixo é genérico e
 pode (e deve) ser utilizado para condicionar novos reforçadores (faces, livros, vozes,
 brinquedos, etc).
 1. Inicie com tentativas de treino e teste (20 de cada).
 Tentativa de treino: tem que ser bem sucedida; então, é preciso repeti-la até o
 sucesso. Inicialmente, deve-se exigir 5s de resposta adequada. Deve-se
 intercalar uma tentativa com dois pareamentos e uma com três pareamentos.
 Tentativa de teste: após cada tentativa de treino, inicia-se uma tentativa de teste
 (elas são divididas arbitrariamente, por tempo). Inicialmente, 5s. Caso a criança
 responda adequadamente por 5s (não se deve reforçar), ela recebe um +. Caso
 não, recebe -. Após a tentativa de teste, inicia-se outra tentativa de treino.
 O critério é atentar para o estímulo em 90% das tentativas de teste em 2
 sessões consecutivas. Caso isso, aconteça, vá para a brincadeira livre.
 3. Na brincadeira livre, não é dado reforçador. A sessão dura 5 minutos. O
 critério é alcançado caso a criança atente para o reforçador condicionado
 em 90% dos intervalos em duas sessões consecutivas.
 4. Caso não cumpra o critério na brincadeira livre, volte para o treino, mas
 agora com 10s nas tentativas de treino e teste. Depois, 15s. Aumente 5s a
 cada vez. Se aos 40s a criança ainda não cumprir o critério, algo está
 sendo feito errado, ou a criança não tem pré-requisitos.
 5. Um relógio ou aparelho pode ser usado para dar dicas ao professor
 (treino/teste)
 Este protocolo produz uma série de vantagens:
 1. O estudante passa a realmente gostar do estímulo condicionado como
 reforçador. Ou seja, ele terá prazer em olhar para o professor, ouvir o professor,
 brincar com certos brinquedos, manusear livros, etc;
 2. Após o condicionamento de vozes e faces como reforçadores, todas as outras
 tarefas de ensino são aprendidas mais rapidamente (o estudante, além de sentir
 prazer em estar com o professor, vai prestar mais atenção em tudo que lhe é
 dito);
 3. As estereotipias tendem a diminuir, pois tendo prazer em fazer atividades
 diversas, o estudante não sentirá necessidade de se auto-estimular o tempo
 todo: ele terá alternativas prazerosas;
 4. Recentemente, Greer afirmou que o estudante aprende melhor e mais
 permanentemente se responde bem a reforçadores sociais
PEI
 1. Avaliação minuciosa das habilidades e necessidades dos
 alunos especiais;
 2. Desenvolvimento de um plano educacional;
 3. Produção de material adaptado;
 4. Execução diária e intensiva do plano formulado;
 5. Verificação constante do desempenho do aluno e eficiência do
 plano;
 6. Remodelação do plano individualizado quando necessário.
Avaliação de desempenho
 Alguns exemplos de identificação de habilidades básicas e pré-requisitos:
 Sabe escrever o próprio
 nome sem ajuda?
 Sabe escrever o próprio
 nome com pontilhados?
 Sabe utilizar pontilhados?
 Sabe fazer retas e curvas?
 Tem força com o lápis?
 Sabe subtrair?
 Sabe somar?
 Pareia quantidades com
 algarismos?
 Conhece as quantidades?
 Conhece os algarismos
 Lancha sem ajuda?
 Arruma a mesa para
 lanchar?
 Estende a toalha?
 Abre o tupperware?
 Abre a lancheira?
 Leva a comida à boca
 apropriadamente?
 Executa movimentos de
 pinça?
 Brinca de corrida de
 carrinhos com os amigos?
 Brinca trocando turnos?
 Aceita a presença dos
 amigos?
 Sabe empurrar o
 carrinho?
 Brinca com o carrinho
 quando sozinho?
PEI
 Definição de metas e métodos para atingi-las a partir da
 avaliação do comportamento;
 Metas claras, mensuráveis e públicas;
 Atenção aos pré-requisitos;
 O Plano Educacional Individualizado deve...
 Conter metas pedagógicas e sociais;
 Ser conhecido por toda a Instituição;
 Ser o mais próximo possível ao currículo regular da escola.
 Semelhante ao dos colegas;
 Relacionado com o resultado da avaliação;
 Simples e direto;
 Poucas habilidades são trabalhadas em cada material;
 Pouca informação em cada material.
 Muitos, todos os dias.
Execução do plano formulado
 Professores treinados pelo profissional de inclusão;
 Toda a escola executa o plano;
 Colegas que vão ajudar sabem o que devem fazer;
 Utilizar algumas ferramentas da Terapia ABA. Exemplos:
 Reforçador;
 Hierarquia de dicas;
 Modelagem;
 Repetição;
 Exigência de domínio para avançar;
 Registro constante.
 REGISTRO CONSTANTE:
 Permite identificar pontos fracos e fortes no trabalho
 realizado;
 Permite que o professor se auto-avalie;
 Fornece ferramentas para modificações precisas no
 trabalho;
 Facilita a continuidade do trabalho por outros profissionais.
Remodelação do plano
 Nenhum plano educacional jamais será
 perfeito;
 O plano deve ser flexível, adaptando-se
 às necessidades do aluno e mudando
 junto com ele;
 Procure deixar o plano prazeroso para o
 aluno;
 Quando for possível, deixe o aluno tomar
 decisões sobre como prefere aprender
 Rotina Visual;
 Quadro que mostra, com fotos, todas as atividades que o
 aluno vai realizar no dia.
 Duas faixas de velcro.
 Ela deve preencher o quadro todos os dias quando chega
 à escola ou em casa (adicionando as fotos na primeira
 faixa de velcro);
 Antes de cada atividade, o aluno deve pegar outra foto da
 atividade e colocá-la na segunda faixa de velcro.
Adapte a escola
 Rotina móvel (Histórias sociais);
 Caminho Divertido;
 Passarelas de E.V.A. com figuras preferidas do aluno
 para levá-lo a ambientes dos quais ele não gosta muito;
 Indicações visuais pela escola (banheiro, quadra, cantina,
 diferentes objetos na sala de aula, etc);
 Tudo é social:
 Montar quebra-cabeça: uma vez de cada, passando a peça um
 para o outro.
 Piscina de bolinha: procurar pelo colega, passar bolinhas.
 Pintar: escolher uma cor para o amigo, ajudar em um pedaço do
 desenho.
 Aluno especial entrega o caderno dos colegas.
 O aluno especial começa a interagir com um colega por vez,
 depois dois, três... (em uma sala separada, inicialmente);
 Entradas e despedidas são um bom momento para interagir.
 O limite é a criatividade.
Torne o aluno o centro da sala
 Se possível, peça para os pais do aluno especial trazerem
 lanches para todos (uma vez por mês, que seja).
 Peça para a TURMA TODA fazer uma atividade que o
 aluno especial faz muito bem e a ajude a demonstrar como
 deve ser feito.
 Peça para o aluno especial (ajude-o, se preciso) a escolher
 a próxima atividade (desenho, um livro de história, etc).
O ajudante
 É comum que, em escolas regulares, algumas crianças mostrem
 interesse especial em brincar com as crianças com autismo.
 Recrute-as, e a outras crianças, para brincarem com, chamarem
 por, pegarem na mão de, sentarem ao lado do aluno que necessita
 de ajuda.
 Isso é divertido para os ajudantes
 e muito funcional para o aluno
 especial.
 Um Ajudante por dia!
 Ensinar como incluir.
Aluno não fica parado
 Geralmente, quando o aluno não aceita ficar parado, sentado,
 dentro de sala, a solução inadequada da escola é deixá-lo sair
 sempre que quiser.
 O ideal é criar um sistema de comunicação que permita ao
 estudante pedir para sair adequadamente.
 Gradativamente, reduz-se as oportunidades para sair da sala
 (sinalização visual apontando quantas vezes pode sair).
 Paralelamente, o tempo em sala deve ser bem aproveitado e
 gradualmente estendido.
 Colegas podem ajudar e incentivar a participação
birras
 É comum que a escola ceda a birras. O choro ou grito
 incomoda os colegas.
 Idealmente, deve-se fazer um levantamento dos momentos
 e motivos das birras (análise funcional).
 Com base nisso, é possível prevê-las e evitá-las.
 Quando acontecem, é preciso um sistema de comunicação
 que permita ao aluno pedir o que deseja adequadamente.
 Ceder à birra NUNCA é uma opção.
 Alunos violentos não se integram bem e atrapalham o
 andamento da aula.
 A análise funcional permite conhecer as situações
 geradoras de violência e evitá-las.
 Um sistema de comunicação deve ser criado
 imediatamente.
 É primordial que haja um facilitador controlando o
 comportamento do aluno.
 Estar engajado em atividades adequadas geralmente faz a
 estereotipia diminuir.
 A estereotipia deve ser bloqueada sem que haja qualquer
 atenção social a ela e o aluno deve ser direcionado a uma
 tarefa apropriada.
 Essa reclamação não é justa.
 O papel da escola é criar um Plano Educacional
 Individualizado.
 É tarefa da escola incluir pedagogicamente.
 É tarefa da escola incluir socialmente

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Curso de ABA%20%E2%80%93%20aula%207 3.pptx

Atividades para período diagnóstico inglês
Atividades para período diagnóstico  inglêsAtividades para período diagnóstico  inglês
Atividades para período diagnóstico inglêsjosivaldopassos
 
Atividades para período diagnóstico inglês
Atividades para período diagnóstico   inglêsAtividades para período diagnóstico   inglês
Atividades para período diagnóstico inglêsjosivaldopassos
 
Encontro pedagógico
Encontro pedagógicoEncontro pedagógico
Encontro pedagógicoMagda Marques
 
Introdução a Teoria Cognitivo-Comportamental.pptx
Introdução a Teoria Cognitivo-Comportamental.pptxIntrodução a Teoria Cognitivo-Comportamental.pptx
Introdução a Teoria Cognitivo-Comportamental.pptxpsicologafernandacs
 
50 dicas para professores começarem bem o ano letivo
50 dicas para professores começarem bem o ano letivo50 dicas para professores começarem bem o ano letivo
50 dicas para professores começarem bem o ano letivoViotto advocacia
 
INTERVENÇÃO DO TDAH NA PRÁTICA.pdf
INTERVENÇÃO DO TDAH NA PRÁTICA.pdfINTERVENÇÃO DO TDAH NA PRÁTICA.pdf
INTERVENÇÃO DO TDAH NA PRÁTICA.pdfDayvson Gomes
 
Pequeno manual do professor
Pequeno manual do professorPequeno manual do professor
Pequeno manual do professorAdriana Priscila
 
Atividades para período diagnóstico inglês
Atividades para período diagnóstico   inglêsAtividades para período diagnóstico   inglês
Atividades para período diagnóstico inglêsjosivaldopassos
 
Indisciplina escolar
Indisciplina escolarIndisciplina escolar
Indisciplina escolarCarla Choffe
 
Hadji, charles desmistificação da avaliação -
Hadji, charles   desmistificação da avaliação -Hadji, charles   desmistificação da avaliação -
Hadji, charles desmistificação da avaliação -marcaocampos
 
Tea intervenção em contextos educativos
Tea intervenção em contextos educativosTea intervenção em contextos educativos
Tea intervenção em contextos educativoscraeditgd
 
Transtorno de deficit de atencao
Transtorno de deficit de atencaoTranstorno de deficit de atencao
Transtorno de deficit de atencao68bomfim
 
2°apresentação reforço e recurso2016
2°apresentação reforço e recurso20162°apresentação reforço e recurso2016
2°apresentação reforço e recurso2016Dalva Pereira Martins
 
25 dicas para evitar as armadilhas da sala de aula
25 dicas para evitar as armadilhas da sala de aula25 dicas para evitar as armadilhas da sala de aula
25 dicas para evitar as armadilhas da sala de aulaAndre Kischinevsky
 
Ensinando com Eficácia. aula sobre como ensinar os DBV.pptx
Ensinando com Eficácia. aula sobre como ensinar os DBV.pptxEnsinando com Eficácia. aula sobre como ensinar os DBV.pptx
Ensinando com Eficácia. aula sobre como ensinar os DBV.pptxTullyEhlers1
 

Semelhante a Curso de ABA%20%E2%80%93%20aula%207 3.pptx (20)

Atividades para período diagnóstico inglês
Atividades para período diagnóstico  inglêsAtividades para período diagnóstico  inglês
Atividades para período diagnóstico inglês
 
Atividades para período diagnóstico inglês
Atividades para período diagnóstico   inglêsAtividades para período diagnóstico   inglês
Atividades para período diagnóstico inglês
 
Dislexia
DislexiaDislexia
Dislexia
 
Encontro pedagógico
Encontro pedagógicoEncontro pedagógico
Encontro pedagógico
 
Introdução a Teoria Cognitivo-Comportamental.pptx
Introdução a Teoria Cognitivo-Comportamental.pptxIntrodução a Teoria Cognitivo-Comportamental.pptx
Introdução a Teoria Cognitivo-Comportamental.pptx
 
50 dicas para professores começarem bem o ano letivo
50 dicas para professores começarem bem o ano letivo50 dicas para professores começarem bem o ano letivo
50 dicas para professores começarem bem o ano letivo
 
INTERVENÇÃO DO TDAH NA PRÁTICA.pdf
INTERVENÇÃO DO TDAH NA PRÁTICA.pdfINTERVENÇÃO DO TDAH NA PRÁTICA.pdf
INTERVENÇÃO DO TDAH NA PRÁTICA.pdf
 
Pequeno manual do professor
Pequeno manual do professorPequeno manual do professor
Pequeno manual do professor
 
10dicas
10dicas10dicas
10dicas
 
Atividades para período diagnóstico inglês
Atividades para período diagnóstico   inglêsAtividades para período diagnóstico   inglês
Atividades para período diagnóstico inglês
 
Indisciplina escolar
Indisciplina escolarIndisciplina escolar
Indisciplina escolar
 
Eu tenho dislexia
Eu tenho dislexiaEu tenho dislexia
Eu tenho dislexia
 
Hadji, charles desmistificação da avaliação -
Hadji, charles   desmistificação da avaliação -Hadji, charles   desmistificação da avaliação -
Hadji, charles desmistificação da avaliação -
 
Tea intervenção em contextos educativos
Tea intervenção em contextos educativosTea intervenção em contextos educativos
Tea intervenção em contextos educativos
 
Transtorno de deficit de atencao
Transtorno de deficit de atencaoTranstorno de deficit de atencao
Transtorno de deficit de atencao
 
2°apresentação reforço e recurso2016
2°apresentação reforço e recurso20162°apresentação reforço e recurso2016
2°apresentação reforço e recurso2016
 
Slides apres.alunos-blog
Slides apres.alunos-blogSlides apres.alunos-blog
Slides apres.alunos-blog
 
EM_1a SERIE PROJETO DE VIDA.pdf
EM_1a SERIE  PROJETO DE VIDA.pdfEM_1a SERIE  PROJETO DE VIDA.pdf
EM_1a SERIE PROJETO DE VIDA.pdf
 
25 dicas para evitar as armadilhas da sala de aula
25 dicas para evitar as armadilhas da sala de aula25 dicas para evitar as armadilhas da sala de aula
25 dicas para evitar as armadilhas da sala de aula
 
Ensinando com Eficácia. aula sobre como ensinar os DBV.pptx
Ensinando com Eficácia. aula sobre como ensinar os DBV.pptxEnsinando com Eficácia. aula sobre como ensinar os DBV.pptx
Ensinando com Eficácia. aula sobre como ensinar os DBV.pptx
 

Último

Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 

Último (20)

Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 

Curso de ABA%20%E2%80%93%20aula%207 3.pptx

  • 1. ABA – aula 7 WWW.DRAJESSICACAVALCANTE.COM.BR
  • 2.
  • 3. Condicionamento de estímulos reforçadores  O objetivo é ensinar a criança a prestar atenção, passar a se interessar por e  naturalmente se orientar por estímulos relevantes.. Isso é importante para atenção  na escola, aos pais e ao professor. O procedimento descrito abaixo é genérico e  pode (e deve) ser utilizado para condicionar novos reforçadores (faces, livros, vozes,  brinquedos, etc).  1. Inicie com tentativas de treino e teste (20 de cada).  Tentativa de treino: tem que ser bem sucedida; então, é preciso repeti-la até o  sucesso. Inicialmente, deve-se exigir 5s de resposta adequada. Deve-se  intercalar uma tentativa com dois pareamentos e uma com três pareamentos.  Tentativa de teste: após cada tentativa de treino, inicia-se uma tentativa de teste  (elas são divididas arbitrariamente, por tempo). Inicialmente, 5s. Caso a criança  responda adequadamente por 5s (não se deve reforçar), ela recebe um +. Caso  não, recebe -. Após a tentativa de teste, inicia-se outra tentativa de treino.
  • 4.  O critério é atentar para o estímulo em 90% das tentativas de teste em 2  sessões consecutivas. Caso isso, aconteça, vá para a brincadeira livre.  3. Na brincadeira livre, não é dado reforçador. A sessão dura 5 minutos. O  critério é alcançado caso a criança atente para o reforçador condicionado  em 90% dos intervalos em duas sessões consecutivas.  4. Caso não cumpra o critério na brincadeira livre, volte para o treino, mas  agora com 10s nas tentativas de treino e teste. Depois, 15s. Aumente 5s a  cada vez. Se aos 40s a criança ainda não cumprir o critério, algo está  sendo feito errado, ou a criança não tem pré-requisitos.  5. Um relógio ou aparelho pode ser usado para dar dicas ao professor  (treino/teste)
  • 5.  Este protocolo produz uma série de vantagens:  1. O estudante passa a realmente gostar do estímulo condicionado como  reforçador. Ou seja, ele terá prazer em olhar para o professor, ouvir o professor,  brincar com certos brinquedos, manusear livros, etc;  2. Após o condicionamento de vozes e faces como reforçadores, todas as outras  tarefas de ensino são aprendidas mais rapidamente (o estudante, além de sentir  prazer em estar com o professor, vai prestar mais atenção em tudo que lhe é  dito);  3. As estereotipias tendem a diminuir, pois tendo prazer em fazer atividades  diversas, o estudante não sentirá necessidade de se auto-estimular o tempo  todo: ele terá alternativas prazerosas;  4. Recentemente, Greer afirmou que o estudante aprende melhor e mais  permanentemente se responde bem a reforçadores sociais
  • 6. PEI  1. Avaliação minuciosa das habilidades e necessidades dos  alunos especiais;  2. Desenvolvimento de um plano educacional;  3. Produção de material adaptado;  4. Execução diária e intensiva do plano formulado;  5. Verificação constante do desempenho do aluno e eficiência do  plano;  6. Remodelação do plano individualizado quando necessário.
  • 7. Avaliação de desempenho  Alguns exemplos de identificação de habilidades básicas e pré-requisitos:  Sabe escrever o próprio  nome sem ajuda?  Sabe escrever o próprio  nome com pontilhados?  Sabe utilizar pontilhados?  Sabe fazer retas e curvas?  Tem força com o lápis?  Sabe subtrair?  Sabe somar?  Pareia quantidades com  algarismos?  Conhece as quantidades?  Conhece os algarismos
  • 8.  Lancha sem ajuda?  Arruma a mesa para  lanchar?  Estende a toalha?  Abre o tupperware?  Abre a lancheira?  Leva a comida à boca  apropriadamente?  Executa movimentos de  pinça?  Brinca de corrida de  carrinhos com os amigos?  Brinca trocando turnos?  Aceita a presença dos  amigos?  Sabe empurrar o  carrinho?  Brinca com o carrinho  quando sozinho?
  • 9. PEI  Definição de metas e métodos para atingi-las a partir da  avaliação do comportamento;  Metas claras, mensuráveis e públicas;  Atenção aos pré-requisitos;  O Plano Educacional Individualizado deve...  Conter metas pedagógicas e sociais;  Ser conhecido por toda a Instituição;  Ser o mais próximo possível ao currículo regular da escola.
  • 10.  Semelhante ao dos colegas;  Relacionado com o resultado da avaliação;  Simples e direto;  Poucas habilidades são trabalhadas em cada material;  Pouca informação em cada material.  Muitos, todos os dias.
  • 11.
  • 12. Execução do plano formulado  Professores treinados pelo profissional de inclusão;  Toda a escola executa o plano;  Colegas que vão ajudar sabem o que devem fazer;  Utilizar algumas ferramentas da Terapia ABA. Exemplos:  Reforçador;  Hierarquia de dicas;  Modelagem;  Repetição;  Exigência de domínio para avançar;  Registro constante.
  • 13.  REGISTRO CONSTANTE:  Permite identificar pontos fracos e fortes no trabalho  realizado;  Permite que o professor se auto-avalie;  Fornece ferramentas para modificações precisas no  trabalho;  Facilita a continuidade do trabalho por outros profissionais.
  • 14. Remodelação do plano  Nenhum plano educacional jamais será  perfeito;  O plano deve ser flexível, adaptando-se  às necessidades do aluno e mudando  junto com ele;  Procure deixar o plano prazeroso para o  aluno;  Quando for possível, deixe o aluno tomar  decisões sobre como prefere aprender
  • 15.  Rotina Visual;  Quadro que mostra, com fotos, todas as atividades que o  aluno vai realizar no dia.  Duas faixas de velcro.  Ela deve preencher o quadro todos os dias quando chega  à escola ou em casa (adicionando as fotos na primeira  faixa de velcro);  Antes de cada atividade, o aluno deve pegar outra foto da  atividade e colocá-la na segunda faixa de velcro.
  • 16. Adapte a escola  Rotina móvel (Histórias sociais);  Caminho Divertido;  Passarelas de E.V.A. com figuras preferidas do aluno  para levá-lo a ambientes dos quais ele não gosta muito;  Indicações visuais pela escola (banheiro, quadra, cantina,  diferentes objetos na sala de aula, etc);
  • 17.  Tudo é social:  Montar quebra-cabeça: uma vez de cada, passando a peça um  para o outro.  Piscina de bolinha: procurar pelo colega, passar bolinhas.  Pintar: escolher uma cor para o amigo, ajudar em um pedaço do  desenho.  Aluno especial entrega o caderno dos colegas.  O aluno especial começa a interagir com um colega por vez,  depois dois, três... (em uma sala separada, inicialmente);  Entradas e despedidas são um bom momento para interagir.  O limite é a criatividade.
  • 18. Torne o aluno o centro da sala  Se possível, peça para os pais do aluno especial trazerem  lanches para todos (uma vez por mês, que seja).  Peça para a TURMA TODA fazer uma atividade que o  aluno especial faz muito bem e a ajude a demonstrar como  deve ser feito.  Peça para o aluno especial (ajude-o, se preciso) a escolher  a próxima atividade (desenho, um livro de história, etc).
  • 19. O ajudante  É comum que, em escolas regulares, algumas crianças mostrem  interesse especial em brincar com as crianças com autismo.  Recrute-as, e a outras crianças, para brincarem com, chamarem  por, pegarem na mão de, sentarem ao lado do aluno que necessita  de ajuda.  Isso é divertido para os ajudantes  e muito funcional para o aluno  especial.  Um Ajudante por dia!  Ensinar como incluir.
  • 20. Aluno não fica parado  Geralmente, quando o aluno não aceita ficar parado, sentado,  dentro de sala, a solução inadequada da escola é deixá-lo sair  sempre que quiser.  O ideal é criar um sistema de comunicação que permita ao  estudante pedir para sair adequadamente.  Gradativamente, reduz-se as oportunidades para sair da sala  (sinalização visual apontando quantas vezes pode sair).  Paralelamente, o tempo em sala deve ser bem aproveitado e  gradualmente estendido.  Colegas podem ajudar e incentivar a participação
  • 21. birras  É comum que a escola ceda a birras. O choro ou grito  incomoda os colegas.  Idealmente, deve-se fazer um levantamento dos momentos  e motivos das birras (análise funcional).  Com base nisso, é possível prevê-las e evitá-las.  Quando acontecem, é preciso um sistema de comunicação  que permita ao aluno pedir o que deseja adequadamente.  Ceder à birra NUNCA é uma opção.
  • 22.  Alunos violentos não se integram bem e atrapalham o  andamento da aula.  A análise funcional permite conhecer as situações  geradoras de violência e evitá-las.  Um sistema de comunicação deve ser criado  imediatamente.  É primordial que haja um facilitador controlando o  comportamento do aluno.
  • 23.  Estar engajado em atividades adequadas geralmente faz a  estereotipia diminuir.  A estereotipia deve ser bloqueada sem que haja qualquer  atenção social a ela e o aluno deve ser direcionado a uma  tarefa apropriada.
  • 24.  Essa reclamação não é justa.  O papel da escola é criar um Plano Educacional  Individualizado.  É tarefa da escola incluir pedagogicamente.  É tarefa da escola incluir socialmente