- Priscila Silva, Miss Brasil Senior 2019/2020: "A vida começa quando a gente quer". A mulher depois dos 40.
- Aprenda a diferenciar os sintomas entre resfriado comum e Covid-19
- O Pesadelo da Covid-19 no Brasil está longe de ser controlado (reportagem dos Médicos Sem Fronteiras
- O que os olhos veem, nem sempre é o que nos parece
EM RESPEITO E CUIDADO AOS NOSSOS LEITORES, PARA EVITAR O MANUSEIO EXCESSIVO DA VERSÃO IMPRESSA DO INFORMATIVO CULTURARTEEN, ESTAREMOS CIRCULANDO APENAS NA VERSÃO ON LINE DURANTE O PERÍODO DA PANDEMIA DO COVID 19 E ENQUANTO DURAREM AS DETERMINAÇÕES DA PREFEITURA DE MARICÁ NA PREVENÇÃO DA PANDEMIA.
Informativo Culturarteen, edição de junho de 2020, já circulando
-
3. N
culturarteen.blogspot.com A03Junho 2020 - ANO 16
15 anos
PRISCILA SILVA
MISS BRASIL SENIOR 2019/2020: “A VIDA COMEÇA QUANDO A GENTE QUER!”
Depois dos 40 anos não há depois, é tudo agora! A verdadeira idade da descoberta e da liberdade!
A vida começa aos 40?
Não! A vida começa quando nós queremos.
Dizem que a mulher entra na idade da loba a
partirdos30anos,ondecomeçaaficarmadura,a
tersuasverdadeirasconquistasequeos40anos
na verdade, são um momento de renovação de
vida. Não somos mais tão novos quanto aos 20
anos, mas ainda estamos jovens e temos tudo o
que é preciso para viver a melhor fase de nossas
vidas, experiência, maturidade, consciência, e
muitas vezes um desejo de renovação.
Para as mulheres, essa nova fase pode ser
aindamaisintensa,porqueestãomaissegurasde
simesmasedoquequeremparasuasvidas,nos
relacionamentos românticos, amizades, vida
profissional. Essas mulheres se priorizam, vivem
de acordo com suas próprias vontades, não
precisam mais provar nada a ninguém e nem
buscam ser aceitas. Sua felicidade depende
apenasdesimesmas.
AbaixomostramosumtextoincríveldeFabrício
Carpinejar sobre como a vida das mulheres se
transformadepoisdos40anos.Sãopalavrasmuito
verdadeiras, e você certamente se identificará.
Aprecie!
Amulherde40anos,cansadadasaparências,
cometeráexcessosperfeitos.Émaisloucadoque
a loucura porque não se recrimina de véspera. É
ainda mais sábia do que a sabedoria porque não
guarda culpa para o dia seguinte.
Abelezasetornatambémumestadodeespírito,
um brilho nos olhos, o temperamento.Abeleza é
resultado da elegância das ideias, não somente
do corpo e dos traços físicos.
O riso não é mais bobo, mas atento e
misterioso,demonstrandoaglóriadeestarinteira
para acolher a alegria improvisada, longe da
idealização,dentrodaspossibilidades.
Não existe roteiro a ser cumprido, mapa de
intençõeserequisitos.Háalevezadenãoexplicar
mais a vida. A leveza de perguntar para se
descobrir diferente, em vez de questionar para
confirmarexpectativas.
“Depoisdos40anos,opensamentofeminino
muda, desembaraça. A intimidade não é mais
performance, exaustão, é fazer o que se gosta e
dojeitoquegosta.Éaproveitardezminutoscoma
intensidade de uma noite inteira, é reconhecer o
rosto do próprio desejo no primeiro suspiro, é
optar pela submissão por puro prazer, sem entrar
na neurose da disputa ou do controle.
A mulher de 40 não diminui o ritmo da
intimidade.Podelerumlivrocomaintensidadede
um momento íntimo. Pode assistir um filme e
conversarcomamesmaintensidade.Elanãotem
ummomentoparaasensualidade,asensualidade
étodomomento.
Tomar o café da manhã com uma mulher de
40 anos é participar de sua memória, de suas
escolhas.
Ela não precisa mais provar nada. Já sofreu
separações, e tem consciência de que suporta o
sofrimento. Já superou dissidências familiares, e
tem consciência de que a oposição é provisória.
Já recebeu fora, deu fora, entende que o amor é
pontualidade e que não deve decidir pelo outro
ou amar pelos dois.
A mulher de 40 é a felicidade de não ter sido.
Éafelicidadedaquiloquedeixouparatrás,daquilo
que negou, daquilo que viu que era dispensável,
daquilo que percebeu que não trazia
esperança.Seu charme vai decorrer mais da
sensibilidade do que de suas roupas. O que
iluminasuapeleéoamorasi,suaeducação,sua
expressividade ao falar.
A beleza está acrescida de caráter. Do
destemorqueenfrentaosproblemas,dafacilidade
quesaidacrise.Abelezaévaidosadalinguagem,
dobomhumor.Abelezaévaidosadainteligência,
dagentileza.
Depois dos 40 anos não há depois, é tudo
agora.
*TEXTO DE FABRÍCIO CARPINEJAR
MODELO: PRISCILA SILVA - MISS RIO DE
JANEIRO SÊNIOR 2019 E MISS BRASIL
SENIOR 2019/2020
FOTOS E PRODUÇÃO: PERY SALGADO
(PR PRODUÇÕES)
MAKE: PRISCILA SILVA
4. E
A04 culturarteen.blogspot.comANO 16 - Junho 2020
15 anos
APRENDA A DIFERENCIAR OS SINTOMAS
ENTRE RESFRIADO COMUM E COVID-19
Em caso de suspeita, vale a avaliação clínica de um médico
especializado.
— Os sintomas fluem, são diferentes para cada pessoa, e o
paciente nem sempre é o mais adequado para julgar como está se
sentindo.Apessoa pode sentir uma falsa segurança de achar que
não tem coronavírus porque a febre dela não é tão alta.
Ou talvez achar que tem só um resfriado porque não dói as
juntas, quando, na verdade, qualquer uma dessas doenças pode
terumavariaçãocompletadessessintomas.Sóummédicotreinado
sabe realmente interpretar, dizer o que está acontecendo e fazer
referências do que se deve ser feito — explica Eduardo Finger,
Imunologista do Hospital Oswaldo Cruz e da Care Plus.
Mesmo não sendo causada por vírus, a rinite — uma doença
alérgica,enãoumainfecção—tambémconfundeaspessoas.Ela
normalmentenãocausafebreesuasintomatologiaélocalizadano
nariz. Mas muitas vezes a congestão nasal permite que a pessoa
acabecomumasinusite,queéumainfecção.
— Começa com uma rinite, acaba com uma sinusite, infecção,
dor de cabeça, febre e tudo mais. Mas se você não tiver febre e
tiver só o nariz entupido, coçando ou lacrimejando, isso
provavelmenteérinite.Jásevocêtemfebre,provavelmente,nãoé
— diz Finger, que ressalta que, se a pessoa tem esses sintomas,
deve se isolar em casa e esperar passar. Se tiver dificuldade
respiratória, aí sim deve procurar um hospital.
— Para quem não sabe nada, ter alguma coisa para se apoiar,
como esta cartilha do Ministério, deve ajudar com a ansiedade. O
problema é a falsa segurança de julgar uma coisa pela que não é
qualificado.Nasituaçãoideal,vocêseisolaenãotemcontatocom
ninguém. Na realidade, você vai fazer julgamentos e acabar
pegandooutransmitindo.Oqueagentetemquefazerédificultarao
máximoatransmissãoparaqueonossosistemadesaúdeconsiga
absorver as pessoas à medida em que elas forem ficando doentes
— conclui o médico.
P
Pode parece estúpido lembrar. Mas nem tudo que é febre é
coronavírus. Ou tosse, ou cansaço. Espirros e coriza frequente,
quetêmfeitoaspessoasenlouqueceremdepreocupação,nemsão
sintomas típicos da Covid-19. Está muito mais com jeito de um
resfriado ou gripe comum. Ou mesmo de uma rinite alérgica, uma
inflamaçãodamucosanasalque,segundoaOrganizaçãoMundial
de Saúde (OMS), atinge 25% da população brasileira.
Mas como manter a tranquilidade diante dos sintomas
semelhantesquemuitassíndromestêmcomaCovid-19enãocorrer
para uma emergência de hospital, sobrecarregando o Sistema de
Saúde?
Nos últimos dias, o Ministério da Saúde divulgou materiais
explicativos sobre doenças que atacam as vias aéreas, com suas
semelhanças e diferenças, ajudando a população na identificação
dossintomas.Masfiqueatento:seguearecomendaçãodeisolamento
domiciliar para a população, até porque nem sempre a presença
dovírussedáemumacondiçãosintomáticaemesmoafebrepode
não estar presente em alguns casos, como em pacientes jovens,
idosos, imunossuprimidos ou em algumas situações em que
medicamentosantitérmicosforamutilizados.
Comotemsidooisolamentosocial
devocês?porAnnaMedeiros
Ela se chamaAnna Medeiros. Nascida em São Gonçalo há 25
anos, está há aproximadamente 20 anos em Maricá, morando em
Araçatiba.FormadaemEstética,nossalindaesteticistacolocouna
segunda feira 01/6 uma mensagem incrível no facebook, para dar
um UP na sua vida durante a pandemia:
Como tem sido o isolamento social de vocês??
Bom...Eutenhotentadomanterumarotinadeestudoseatividade
física, e continuar com meu hábito de me alimentar de maneira
saudável.
Sabemos que ficar em quarentena causa um grande impacto
em nossa rotina, NOSSA VIDA (mesmo fazendo possível para
mantermeusfocosconfessoquejásurteidiversasvezes,etátudo
bem, sabe? ninguém é de ferro, né?).
A gente tenta fazer o possível pra se manter ativo e produtivo
durante este período, e cada pessoa lida da sua maneira.
Mas o que eu quero dizer mesmo pra vocês é: PROCURE
NÃO SE COBRAR TANTO, E MUITO MENOS QUERER FAZER
MIL COISAS, ISSO É EXTREMAMENTE IMPORTANTE PARA
NÃO PIRAR DE VEZ.
Então, CALMA, RESPIRA!
Não se sobrecarregue, mas também não deixe de buscar uma
rotina, (de um jeito que não afete a sua saúde mental), tenha esse
momento pra você. Para fazer as suas coisas no seu tempo.
- Mantenha uma rotina
- Mantenha-se conectado às pessoas
- Realize atividades que gosta
- Tenha tolerância consigo e com outros.
Procuresecapacitar,seespecializardentrodasuaárea.Buscar
conhecimentoparaestarpreparadoparaquandoascoisasvoltarem
à normalidade.
CUIDE-SE!!!
Esse período é temporário! Vai passar!
Dica sensacional da jovem Esteticista Anna Medeiros
5. D
culturarteen.blogspot.com Junho 2020 - ANO 16
A0515 anos
O PESADELO DA COVID-19 NO BRASIL ESTÁ LONGE DE SER CONTROLADO
Roraima. “A resposta de MSF veio com o reforço
donossotrabalhomédicoparaalémdoapoioaos
refugiados,oferecendomédicoseenfermeirospara
um hospital de campanha e assumindo o
treinamentoeasupervisãoparacasosmoderados
egravesnestemomentotãocrítico”.
Onde tudo começou, está bem longe de
acabar
A COVID-19 chegou ao Brasil inicialmente
pelaspopulaçõesmaisricasdasmaiorescidades,
comoRiodeJaneiroeSãoPaulo,provavelmente
trazida por brasileiros que viajaram para o
exterior. Ao longo de várias semanas, a
propagaçãodovírusesteverestritaaregiõesmais
privilegiadas.Masatransmissãogradualmentese
espalhouparabairrosmaispobres,comimpactos
devastadores. Pessoas em situação de rua,
usuários de drogas, idosos em asilos, moradores
de favelas e de ocupações, que já eram
marginalizados e enfrentavam obstáculos para
obterassistênciamédica,agoraestãoemcondição
ainda mais difícil, o que os coloca em risco de
morrer com poucas chances de obter ajuda.
“Comoocorreuemmuitospaíses,apandemia
levou muitas pessoas a perder seus meios de
subsistência”, diz a dra. Ana Leticia Nery,
coordenadora do projeto em São Paulo. “Mas,
em São Paulo, já havia 24.000 pessoas em
situaçãoderuae,comosistemadesaúdelevado
ao limite, as barreiras que já impediam o acesso
dessa população extremamente vulnerável se
tornaram ainda mais evidentes. A pandemia
arrastoumaisgenteàpobrezaextrema,deixando-
assemcasa–e,emmuitoscasos,semesperança
–, nas ruas. O uso e a dependência de drogas,
além de condições médicas preexistentes, como
tuberculose,doençascardíacaseHIV,aumentam
a vulnerabilidade. É triste ver pessoas que estão
sofrendo e ainda têm dificuldade para acessar o
sistema de saúde, mas há coisas que podemos
fazerparaajudá-lasateremacessoàassistência,
aomesmotratamentoaquequalqueroutrocidadão
teria”.
Em São Paulo, as equipes de MSF estão
atuandonaassistênciaapessoasemsituaçãode
rua em bairros centrais, bem como a moradores
de favelas em regiões da periferia do município,
ondeocontrasteentreriquezaepobrezaficamuito
evidente. Temos parcerias com organizações
locaisecomaprefeituradacidadeparapromover
atividades médicas em duas instalações de
isolamento para pessoas em situação de rua que
tenham testado positivo para a COVID-19 e que
apresentem sintomas leves ou moderados.
Também estamos concentrando esforços em
dependentesdeálcoolouusuáriosdecrack,com
umprogramadepromoçãoeassistênciaemsaúde
naáreadaregiãocentraldeSãoPauloconhecida
como Cracolândia em função das altas taxas de
dependência.
No Rio de Janeiro, as equipes estão
oferecendo capacitações em unidades de saúde
e em hospitais sobre controle e prevenção de
infecções,alémdeaçõesdepromoçãoemsaúde
emrefeitóriosdacidadeparapessoasvulneráveis.
MSF também monitora de forma ativa pessoas
que apresentem sintomas de COVID-19. Mais
recentemente, MSF passou a avaliar a situação
nas favelas do Rio. Nestes locais, a capacidade
dosistemadesaúde,jálevadoaolimite,estáagora
atingindo o colapso; vários postos de saúde
tiveramdefechareascondiçõesdevidamostram
que o distanciamento físico é quase impossível,
elevando o risco de espalhar o vírus.
Continua na página A6
Dia após dia, são reportados mais de 30.000
casosdebrasileiroscontaminadoscomaCOVID-
19,eemváriasocasiõesacifradiáriademortesjá
ultrapassou a marca de mil. O país tem ao todo
quase 930 mil casos e mais de 45 mil mortes.
As ondas da pandemia moveram-se das
camadasmaisricasdapopulaçãoparaatingircom
forçaosmaispobres,edascidadescosteiraspara
o interior, ameaçando aqueles que são mais
vulneráveis e negligenciados – moradores de
favelas, pessoas em situação de rua e
comunidades indígenas e ribeirinhas.
O estado doAmazonas tem a maior taxa per
capitademortalidadeporCOVID-19.Aochegarà
capital, Manaus, no final de abril, nossas equipes
se depararam com uma situação avassaladora
nos hospitais. “Os quatro principais hospitais de
Manaus estão lotados e as dedicadas equipes
médicas trabalham com pacientes
excepcionalmente doentes, que com frequência
chegam muito tarde ou estão longe demais para
serem salvos”, disse o dr. Bart Janssens, então
coordenador de Emergências de MSF. “Uma
elevada parcela dos pacientes que dão entrada
nas unidades de terapia intensiva está morrendo
e uma parte grande de médicos está ficando
doente”.As taxas espantosas de mortalidade se
devem ao crescente número de pessoas em
estado muito grave que precisam de tratamento
intensivocomoxigênioeàinsuficiênciadeleitose
deequipesnasUTIs.Aolongodeváriassemanas,
centenasdepessoasficarammaisemaisdoentes
em alas comuns de hospitais, aguardando pela
liberação de um leito de UTI.
EmTefé,cidadelocalizadaaumdiaemeiode
viagem de barco pelo rioAmazonas, a 523 km de
Manaus, médicos enfrentam uma situação ainda
mais desafiadora. “Quando visitei a cidade na
segundaquinzenademaioparaavaliarasituação,
aequipedegestãodohospitalmedissequequase
todosospacientescomCOVID-19queprecisavam
de cuidados intensivos haviam morrido”, disse
Janssens.“Elesnãotinhampessoalespecializado
suficiente para tratar os pacientes muito doentes
que vinham chegando ao hospital”.
Taxaselevadasdemortalidadetambémestão
sendo observadas no Rio de Janeiro, em São
Pauloe,maisrecentemente,emBoaVista,capital
de Roraima, estado que faz fronteira com a
Venezuela.
A capacidade de responder localmente às
necessidades está sendo gravemente afetada.
Enfermeiros estão morrendo de COVID-19 no
Brasilmaisrapidamentedoqueemqualqueroutro
paísdomundo,comonúmerodecasossuspeitos
e confirmados entre os profissionais saltando de
230,noiníciodeabril,para11milummêsdepois,
e quase 100 enfermeiros mortos em função da
doença a cada mês .Atestagem está sendo feita
emumritmoespantosamentelento,comoregistro
de 7.500 testes por milhão de pessoas, o que
equivale a quase dez vezes menos que nos
Estados Unidos (74.927 por milhão) e 12 vezes
menos que em Portugal (95.680 por milhão). A
situação é extremamente grave: o Brasil está
apenasatrásdosEstadosUnidoscomopaísmais
atingidonomundo,tantononúmerototaldecasos
quanto de mortes. Grupos vulneráveis e áreas
negligenciadas,comoaAmazônia,estãosofrendo
o maior impacto da crise.
“Não é por acaso que o Brasil está sofrendo
de forma tão aguda", dizAna de Lemos, diretora
executiva de MSF-Brasil. “Sabemos há muito
tempo que o Brasil é um país com enormes
desigualdades,masécomoseaCOVID-19tivesse
acendido um holofote que expõe, de maneira
terrível, um sistema de saúde que sofre com
desigualdades estruturais e com a exclusão de
um grande número de pessoas pobres ou sem-
teto e de regiões como a Amazônia, onde há
décadasfaltaminvestimentosadequados.Vemos
esforços relevantes implementados nos níveis
estaduais ou locais para lidar com a pandemia,
mas também vemos um enorme desalinhamento
nasdiretrizes,naspolíticasenaabordagemampla
entre o governo federal e as diferentes regiões.
Issodisseminaconfusãoeserveparaenfraquecer
a resposta nacional – com declarações
governamentais por vezes tratando as milhares
de mortes de COVID-19 como simplesmente
quaisquer outras fatalidades, ou mesmo com
absolutodescaso”.
MSF deu início a seis ações emergenciais
específicasemrespostaàCOVID-19:trêsprojetos
noAmazonas e um em Roraima, ambos estados
da região amazônica; um no Rio de Janeiro e um
emSãoPaulo.Algumasdessasiniciativasjáestão
bemestabelecidas,outrasestãoemfaseinicial.
ComplexidadeevulnerabilidadenaAmazônia
AregiãoamazônicadoBrasil,vastaepovoada
de forma esparsa por comunidades indígenas, é
um lugar especialmente único – e vulnerável. A
área tem sofrido há anos com a invasão da
mineração,odesmatamentoeaagriculturaecom
umarealidadecrônicadeinvestimentosdeficientes
nasaúde.Quandoadoençachegou,seuimpacto
desastroso não demorou a ficar evidente.
“A COVID-19 se move rapidamente e, por
vezes, de forma imprevisível”, diz Brice de le
Vingne, coordenador dos programas de MSF de
respostaàCOVID-19.“Mudamosofocodanossa
atenção de cidades próximas ao litoral do país
para a grande cidade amazônica de Manaus
quandocomeçaramasurgirrelatosdeumgrande
número de casos e de sepultamentos coletivos.
Naquelemomento,asituaçãojáestavaemníveis
alarmantes–e,comumaequipereduzida,tivemos
deidentificarrapidamenteondepoderíamosajudar
melhor”.
Em Manaus, a equipe de MSF começou a
gerir 48 leitos, sendo 12 de UTI e uma ala de 36
leitosparapacientesemestadogravedeCOVID-
19 no Hospital 28 deAgosto, para complementar
acapacidadedetratamentodadoençajáexistente
nolocal,ondeaequipeestavaexaustaapósuma
extenuantelutacontraadoença.AequipedeMSF
que atua no local inclui pessoal especializado em
UTI,algunscomexperiênciaprévianotratamento
deCOVID-19emoutrospaíses,eimplantounovos
protocolos para o tratamento não invasivo com
oxigênio. Com isso, conseguiu oferecer um
ambientemaisseguroparaummelhoratendimento
clínico. Desde que as atividades médicas
começaram,em28demaio,asunidadesdeMSF
têm estado com 80% ou mais de sua capacidade
tomada. Embora seja ainda cedo para tirar
conclusões, há bons sinais de que um número
crescentedepacientesserácuradocomsucesso,
mesmoquetenhamsintomasmuitograves.
Do lado de fora do hospital, Manaus é uma
cidade movimentada, com quase 3 milhões de
habitantes,ondehápoucossinaisdecumprimento
derecomendaçõesreferentesaodistanciamento
físico. No comércio há muitos trabalhadores que
chegam de outras localidades, o que faz desses
lugaresfocospotenciaisdetransmissãodovírus.
A cidade tem uma população indígena de cerca
de 30 mil pessoas, com ao menos 30 etnias e
cerca de 20 idiomas. Eles já têm historicamente
um acesso mais precário ao sistema de saúde,
que se agrava ainda mais numa situação de
emergência,nãosendoprioridadenamaioriadas
ações de resposta quando a COVID-19 atingiu a
cidade. Em parceria com a prefeitura, MSF
gerencia um centro médico de isolamento para
pacientesindígenasdaetniawaraocomsintomas
leves de COVID-19. Essas pessoas vieram da
Venezuela em busca de oportunidades
econômicasemuitasdelasmoramemabrigosde
Manaus há vários anos.
Há indicações de que o pico de transmissão
emManausjápodeterficadoparatrás,emboraa
situaçãoaindasejaseriamentecríticaeasúltimas
semanas tenham deixado como uma de suas
consequências a necessidade real de apoio
psicossocialparaosmédicosquetrabalharampara
lidar com o ápice no número de mortes.Agora, a
ondadapandemiaestásemovendoparaointerior
da Amazônia, onde o número de casos está
crescendoeascomunidadesindígenasestãoem
uma situação potencialmente devastadora de
vulnerabilidadeàdoença.Geralmentecomacesso
reduzido a ferramentas básicas de prevenção,
como equipamentos de prevenção individual
(EPIs), essas pessoas têm muito poucas opções
para receber assistência médica e as longas
viagens para hospitais ou postos de saúde
regionaistrazemumriscoadicionaldetransmissão
do vírus em meios de transporte público lotados.
Estamos trabalhando para encontrar a forma
maisefetivaemaiscuidadosadeinteragircomas
comunidadesremotasdaAmazônia.Emparalelo,
duasetapasiniciaisderespostaemergencialestão
em andamento para oferecer atendimento para
casos moderados e tratamento intensivo nos
municípios de Tefé e São Gabriel da Cachoeira,
ambos acessíveis com viagens de vários dias de
barcoouempequenosaviõesapartirdeManaus.
EmTefé, que fica às margens do rioAmazonas, o
hospital local solicitou assistência a MSF. Nossa
expectativa é gerenciar a UTI. Tivemos
informações de que uma proporção assustadora
de pacientes com COVID-19 está morrendo.
Tambémplanejamosoferecerassistênciamédica
emseispostosperiféricosdesaúde.Essasações
devemoferecerumaopçãoinestimávelevitalpara
comunidades indígenas – podem evitar a longa
viagem até Manaus em busca de tratamento. Em
São Gabriel da Cachoeira, às margens da bacia
do rio Negro, afluente do Amazonas, e distante
852 km de Manaus, MSF está abrindo um centro
de tratamento que complementará a capacidade
do hospital dedicado à COVID-19. Em parceria
com uma organização local, MSF vai transmitir
informações educativas de saúde para a
população dessa região remota.
O Estado de Roraima, na fronteira norte com
a Venezuela, é também parte da grande região
amazônicaetematravessadoumafasecríticada
pandemia nas últimas duas semanas.Acurva de
contaminações por COVID-19 tem crescido de
forma acentuada na capital, Boa Vista. A cidade
tem atualmente uma taxa elevada de novos
contágios e mais de um quarto da população foi
infectadacomadoença.
O projeto preexistente de MSF em Roraima
paramigrantesesolicitantesdeasilovenezuelanos
jáfoiampliadoparaincluiraçõesdepreparaçãoe
iniciativas de promoção de saúde relacionadas à
COVID-19. O único hospital público de Boa Vista
estácompletamentesobrecarregadoe pacientes
estão sendo atendidos nos corredores ou até
mesmo mandados para casa sem tratamento em
funçãodalotação.Umnovohospitaldecampanha,
commaisde700leitos,foimontadoespecificamente
em resposta à pandemia, e MSF está apoiando
suas atividades com treinamento em cuidados
intensivos e supervisão das atividades da UTI de
forma a contribuir para o seu funcionamento
efetivo.
“Nomomentoestamosenfrentandoumafase
aguda da crise da COVID-19 em Boa Vista”, diz
Michael Parker, coordenador do projeto de
MSF - Médicos Sem Fronteiras
6. A06 culturarteen.blogspot.comANO 16 - Junho 2020
15 anos
A
Avenida Amaral Peixoto 207,
loja 104 - Centro - Niteroi
(21)2620-9733
Avenida Amaral Peixoto 207,
loja 104 - Centro - Niteroi
(21)2620-9733
Avenida Nossa Senhora do Amparo
158, loja 01 (próximo a Câmara dos Vereadores)
Centro - Maricá (21) 2637 - 4256
Avenida Amaral Peixoto 207,
loja 104 - Centro - Niteroi
(21)2620-9733
PUBLICIDADE É
INFORMAÇÃO
ANUNCIEAQUI!
(21) 99281-4037 / 99556-9567
O QUE OS OLHOS VEEM NEM
SEMPRE É O QUE NOS PARECE
Antes de fazer mal juízo ao ver este belo quadro,
leia este texto, e veja como ele é representativo, e
mostro o amor de uma mulher por um homem, no caso
da tela, pelo seu pai, sim, isso mesmo, pelo seu pai.
A primeira vista poderão pensar ao ler o primeiro
parágrafo e ver a pintura, tratar-se então de um incesto.
Mas olhe bem!
Depois de olhar para esta pintura, você pode ter
muitos pensamentos negativos ou positivos em mente,
mas depois de conhecer a realidade deste quadro, você
terá lágrimas nos olhos.
Esta pintura foi feita pelo pintor europeu "Hans
Sebald Beham".
No país europeu, um velho foi condenado à morte.
O castigo era ele ser colocado na cela, com fome até
a sua morte.
Sua filha pediu ao governo para ver seu pai
diariamente até sua morte. Foi-lhe concedida assim
permissão, e ela costumava ser examinada por agentes
da prisão, para que ela não pudesse trazer nenhum
item comestível.
Ela se apiedou da condição do pai e olhou para o
pai com os olhos de uma mãe carinhosa. e a fim de o
manter vivo, ela costumava alimentar seu pai com o
leite materno saido do seu seio, uma vez que tinha
dado a luz a um bebê e ainda também o amamentava.
Ela dava seu leite diariamente ao pai.
Depois de tantos dias em que o homem não morreu,
os seguranças ficaram desconfiados e apanharam a
rapariga a amamentar o pai. Um caso foi registado
contra ela, mas a natureza abnegação ganha o coração
da prisão e consegue a piedade e a libertação do pai.
Esta é uma das pinturas mais famosas da Europa.
Uma mulher é cheia de amor e sacrifício, seja qual
for o papel que ela esteja a desempenhar na vida de
alguém: às vezes ela pode ser mãe, irmã, esposa,etc.
E
MINHA PRESSA
VEM DA ALMA
Ela completou 45 anos no dia 18 de junho e deixou, além da
suabelezaesimpatia,estamensagemparanossasleitoras:
“Não consigo ser menos do que um exagero.
Nasci cheia de tudo e com o tempo comecei a transbordar.
Não gosto de nada pouco, não gosto de nada morno.
Não me peça para ir com calma, minha pressa vem da alma.
É só depois de você ter saído da sua zona de conforto que
você começa a mudar, crescer e se transformar.”
Chegando ao limite
MSFtambémtemrealizadoumasériedeatividadesdepromoção
emsaúde,triagemediagnósticonamaioriadoslocaisdosprojetos
e está fornecendo consultoria técnica sobre prevenção e controle
de infecções para instalações médicas e casas de repouso. Ao
mesmo tempo, as equipes de MSF estão ampliando o apoio
psicossocial para equipes médicas que passaram por situações
terríveisaolidarcomtaxasdemortalidadetãoaltasporumadoença
que pode causar a morte de maneira particularmente dolorosa.
Tambémestáemavaliaçãoaaberturadeumaunidadedecuidados
paliativosemSãoPauloparapacientescríticos.
As equipes de MSF continuam buscando formas de expandir
as atividades em parceria com autoridades locais, mas estamos
atingindonossolimitedecapacidade.Estáclaroqueéprecisohaver
uma resposta mais focada do governo federal à COVID-19. E que
líderescomunitários,organizaçõeslocaiseprofissionaisnalinhade
frentedecombateàepidemiadevemterapoiodiretoeprecisamde
ferramentas básicas, vindas de dentro ou de fora do Brasil.
O PESADELO DA COVID-19 NO BRASIL
ESTÁ LONGE DE SER CONTROLADO
Continuação da reportagem dos MSF - Médicos
Sem Fronteiras (página A5)
7. U
C
culturarteen.blogspot.com A11Junho 2020 - ANO 16
15 anos
LANCHES DA JAY TRAZ PARA
MARICÁ A VERDADEIRA OPÇÃO PARA
MATAR SUA FOME, COM QUALIDADE
Com vasta experiência no ramo de lanches, nossa querida
Jaylaneestáagoraàfrentedamaisnovaopçãoparavocêrealmente
matarsuafomecomqualidade,bompreçoesabor!Sim,sabor,por
que aqui, você não apenas mata sua fome, aqui, você realiza seu
desejo,saboreiaoquedemelhorexisteatualmentenomercadode
lanches.
Com diversas opções de hamburgueres (incluindo o exclusivo
Dinamite), Jay também lhe dá opções de deliciosos e exclusivos
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DENÚNCIA: QUIOSQUES ESTÃO SENDO
INSTALADOS AO LADO DE NINHOS DE
CORUJAS BURAQUEIRAS
Um possível crime ambiental está prestes a ser cometido pela
PrefeituraMunicipaldeMaricá.NoferiadodeCorpusChristi,alguns
dosnovosquiosquespadronizadosqueestãosendoinstaladosem
diversas praças e locais públicos do município, acabando de vez
com os favelões e construções sem padronização, foram levados
para a praia das amendoeiras em São José do Imbassai. Até aí,
supostamente nada demais, trabalhando de urbanização e
padronização. Acontece que alguns destes quiosques foram
deixados literalmente AO LADO de uma área de preservação
ambiental e NASCEDOURO DE CORUJAS BURAQUEIRAS
originárias da região, o que é terminantemente proibido, e que, se
mantendonolocal,acabarácomestaespéciedecorujasquefazem
seusninhosnasorlasdaslagoasdeMaricá(emespecialSãoJosé
eAraçatiba), além da restinga e parte da orla de Itaipuaçu próximo
a restinga.
Outro problema sobre estes quiosques nesta região, seria na
questãodosresíduoslíquidos:paraondeirãoosresíduosproduzidos
pelos quiosques, visto que no local não existe rede de esgoto?
Serão jogados diretamente na lagoa, aumentando sua poluição?
Váriosmoradoresdolocalcriticaramaaçãoeemredesocialjá
colocaramodesabafoeadenúnciaeparacompletar,oresponsável
pela colocação dos quiosques, estava sem máscara, contrariando
as determinações da prefeitura e governo do estado.
"Prefeitura de Maricá quer transformar a orla da lagoa das
amendoeirasquesemprefoiumlocalcalmoresidencialemfavelão!
EmPlenaépocadepandemiaenviaumcaminhãocheiodestes
quiosques horrorosos para instalar sem necessidade(agora são
mais de quinze nesta pequena orla)
Não existe rede de água e esgoto no local!
E colocaram próximo ao ninho das aves protegidas por lei!
Reparem que o tal “chefe” que veio instalar não está usando
máscara!"
Ficaaquiadenúncia,aguardandoqueofatosejaimediatamente
revertidoeosquiosquescolocadospertodoninhodasburaqueiras,
sejamretirados.
Ministério da Educação diz que Enem pode
ser suspenso em 2021 por falta de dinheiro
Pasta também alerta para fechando de cursos
campi e instituições inteiras
EEm ofício enviado ao ministro da Economia, Paulo Guedes, o
então ministro da Educação, Abraham Weintraub (que rodou em
18/6 e já foi tarde, levando o título de pior Ministro da Educação da
História do Brasil), afirma que o Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) de 2021 pode ser suspenso por falta de dinheiro. O
documento também alerta para o risco de fechamento de campi,
cursos e até instituições inteiras por falta de recursos.
“Ressalta-se que, dentre os programas que correm risco de
nãoseremcontinuados,encontra-seoconsagradoExameNacional
doEnsinoMédio–Enem,esoma-seaesseprejuízoofechamento
de cursos, campi e possivelmente instituições inteiras,
comprometendo a educação superior e a educação profissional e
tecnológica – EPT, mantidos com a política de Custeio de
Universidades e Institutos”, diz o ministro no ofício, obtido pelo
GLOBO.
O documento faz parte das discussões internas do governo a
respeitodaLeiOrçamentáriade2021.Nessemomento,oMinistério
da Economia envia às demais pastas os referenciais de limite
orçamentáriodisponíveisparaoanoseguinteetradicionalmenteos
ministérios pedem mais recursos para a equipe econômica. O
Orçamento é enviado ao Congresso em agosto.
Atéagora,oMinistériodaEconomiadisponibilizouaoMECR$
18,7 bilhões para o ano que vem, um corte de 18% em relação ao
orçamento deste ano (ou seja, R$ 4,1 bilhões a menos). São
despesas chamadas de discricionárias (não obrigatórias), ou seja,
de livre movimentação do ministério, e não inclui o pagamento de
salários. Ocorre que várias despesas importantes dos ministérios
sãodiscricionárias,comooEnem,amanutençãodeuniversidades
e bolsas de ensino. O MEC pede mais R$ 6,9 bilhões.
ParaarealizaçãodoEnem2020,porexemplo,apastagastará
R$ 537 milhões. Caso decidam alugar o dobro de salas para
aumentarodistanciamentoentreoscandidatosporcausadaCovid-
19, o valor investido na prova pode chegar a casa de R$ 900
milhões.
“O atual montante de recursos consignados no referencial
monetáriopara2021poderáprejudicarseriamentediversaspolíticas
públicas, entre elas, as ligadas à educação básica, além de afetar
gravementecompossibilidadedeinterrupçãodepolíticasvoltadas
para educação superior e exames”, escreveu Weintraub, no
documentoassinadonestaquinta-feira.
Nota técnica anexada pelo ministro aponta que, caso sejam
mantidos os valores até agora disponibilizados pelo ministério,
“poderá prejudicar seriamente” diversas políticas públicas, dentre
elas,asligadasàeducaçãobásica.EcitacomoexemplooPrograma
NacionaldoLivroedoMaterialDidático(PNLD);aPolíticaNacional
deAlfabetização;repassesdoFNDEparaapoioàsredesdeensino;
o Programa de Inovação Educação Conectada; a conclusão de
obras de creches e escolas; e programas de formação de
professores.
Segundo a nota técnica, a redução do orçamento “afetará
gravementeepoderáinterrompertambémaspolíticasvoltadaspara
a educação superior”, como a concessão de Bolsas de Apoio a
Educação Básica (CAPES e FNDE); exames nacionais de
educação; o Programa de Residência em Saúde; e o Prouni.
Asdespesasdiscricionáriasdosministériostêmreduzidoanoa
ano por conta do crescimento das despesas obrigatórias,
especialmente salários e aposentadorias. O teto de gastos limita o
aumentodasdespesasfederaisàinflaçãodoanoanterior.Comoas
obrigatóriascrescem,ogovernocortadespesasdiscricionáriaspara
cumpriroteto.
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