1. ETAPA DE PORTUGAL DISPUTA-SE ESTE FIM DE SEMANA EM PORTIMÃO
Superbikes têm impacto
de 22,5 milhões de euros
AQUILES PINTO
aquilespinto@vidaeconomica.pt
O impacto mediático e económico da
passagem do Campeonato do Mundo de
Superbike, que vai estar no Autódromo
Internacional do Algarve (AIA), em Porti-
mão, entre hoje e domingo (dia 9), ronda
os 22,5 milhões de euros, sem contar com
os muitos meios de comunicação social
estrangeiros que acompanham a prova de
motociclismo. “Em termos de retorno me-
diático, e considerando apenas a análise dos
‘media’ nacionais, as edições anteriores tive-
ram um retorno mediático médio na ordem
dos 15,5 milhões de euros. Já ao nível do
retorno económico, os valores situam-se na
ordem dos sete milhões de euros”, disse à
“Vida Económica” Paulo Pinheiro, diretor-
-geral do AIA.
Em relação ao impacto mediático interna-
cional, embora não quantifique, aquele res-
ponsável garante ser bastante. “Esse impacto
verifica-se na cobertura dos meios de comu-
nicação social mundiais não só durante a re-
alização do evento, mas também no período
que o antecede e o sucede, acompanhando e
orientando a sua atenção em torno da prova,
do circuito, do país e da região. Com efeito,
o impacto resultante desta exposição mediáti-
ca deverá também ser valorizado, porquanto
aporta um benefício inequívoco para a ima-
gem do AIA, mas também do turismo em
Portugal e da região do Algarve”, considera.
Terceiro evento motorizado mundial
A passagem das Superbikes pelo nosso país
é, segundo Paulo Pinheiro, um acontecimen-
to para o circuito algarvio e para o país. “Esta
prova é de uma importância enorme, por
vários motivos, muito em particular pelo seu
simbolismo: foi a prova inaugural do nosso
circuito em 2008. A sua importância é indis-
cutível, não só para o autódromo, pois esta
prova é considerada um dos eventos despor-
tivos com maior taxa de crescimento e repre-
sentando um dos três produtos globais de
maior importância do desporto motorizado,
posicionando-se logo atrás da Fórmula 1 e da
Moto GP”, refere o entrevistado, que explica
que o evento traz muito espetadores e audi-
ência televisiva.
A propósito de público nas bancadas, nas
edições anteriores, as presenças no AIA varia-
ram, ao longo dos três dias do evento, entre
45 mil e 65 mil pessoas. Quanto às origens,
os espetadores eram, sobretudo, “provenien-
tes de Espanha, Reino Unido, Itália e Portu-
gal, apresentando uma variedade grande ao
nível da proveniência de toda a Europa”. Pau-
lo Pinheiro acredita que o cenário em termos
de moldura humana vai repetir-se em 2013.
Santander Totta intensifica apoio ao Ensino Superior
O Banco Santander Totta acaba de apresentar o seu Relatório de
Sustentabilidade relativo ao ano de 2012. Na área da Responsabi-
lidade Social, o banco investiu 5,3 milhões de euros. O Ensino Su-
perior continua a receber a maior parcela desse investimento, com
90% do montante a ser dirigido a projetos das universidades e dos
politécnicos portugueses.
Ricardo Rio apresenta candidatura
à Câmara Municipal de Braga
Ricardo Rio, líder do “Juntos Por Braga”, irá fazer a apresentação pública da sua candidatura à Pre-
sidência da Câmara Municipal de Braga no próximo domingo, pelas 16h30, no Theatro Circo,
em Braga. “Todos somos fundamentais para criarmos uma cidade muito melhor” é um dos lemas
da sua candidatura. “Podem contar connosco para construir uma Braga bem diferente para melhor
em todas as áreas. Porque juntos, somos e seremos mais fortes”, acrescenta o candidato.
ATUALIDADE
10 SEXTA-FEIRA, 7 DE JUNHO 2013
Oradora: Prof Drª Maria Olinda
Garcia
Prof. Doutora da Faculdade de Direito da Universidade
de Coimbra. Especialista em Direito Civil, em especial no
arrendamento urbano com diversas publicações nesta
área.
O Novo regime
de arrendamento Urbano
principais alterações
Contactos:
Patrícia Flores
Tel: 223 399 466
Fax: 222 058 098
aprenor@gmail.com
Organização:
13
junho
17 horas
Entrada Livre
sujeita a inscriçãoPrograma:
17h00 – Receção dos participantes
17h15 – Boas Vindas: Câmara
Municipal da Póvoa de Varzim; Vida
Económica; APRENOR
17h20 – Prof. Drª Maria Olinda
Garcia: “O novo regime do
arrendamento urbano”
DEBATE
Local: Câmara da Póvoa de Varzim
Praça do Almada
4490-438 Póvoa de Varzim
PUB
Nas últimas edições, passaram pelo autódromo algarvio 45 mil a 65 mil pessoas, de acordo com
a organização.
CRISTINA MIGUENS, DIRETORA-GERAL DA WIND, AFIRMA
“As empresas não podem
pensar apenas os negócios
no mercado interno”
PATRICIA FLORES
Patriciaflores@vidaeconomica.pt
A missão da Wind é ajudar as empre-
sas a criarem e a desenvolverem fórmu-
las eficazes que as ajudem a melhorar
a produtividade e a competitividade.
Como explica a diretora-geral, Cristina
Miguens, “a Wind trabalha fundamen-
talmente para os mercados internacio-
nais, o que nós fazemos é precisamente
ajudar os nossos clientes, empresas, que
têm uma acção não exclusivamente no
mercado nacional e portanto pretendem
abordar mercados externos e ajudá-las
a entrar noutras geografias”. Para isso,
a empresa tem uma rede internacional
presente noutros mercados e é a partir
de cada um deles que ajuda as empresas
a ir mais longe.
Foi por ser uma empresa tão ligada
aos mercados externos, que a Wind se
associou à Câmara Municipal de Ma-
tosinhos para o Ciclo de Conferências
“Do Bojador à Boa Esperança”, que
tem como tema central a internaciona-
lização.
A responsável acredita que, para esta
aposta além-fronteiras dar os frutos de-
sejados, “as empresas têm em primeiro
lugar que olhar para dentro e perceber
quais são os elementos que podem gerar
mais competitividade, perceber as suas
condições internas e trabalhar sobre es-
sas mesmas condições e depois cruzar
isso com aquilo que são as condições de
cada um dos mercados externos e per-
ceber onde têm mais probabilidade de
serem bem-sucedidas e, efetivamente,
a ação no mercado internacional é hoje
em dia uma inevitabilidade”.
É por isso impensável atualmente as
empresas cingirem-se ao mercado na-
cional. “As empresas não podem e não
devem pensar e considerar apenas os
negócios no mercado interno. Não é
suficiente pensar assim. Nunca foi num
mercado tão pequeno como o nosso,
mas, hoje em dia, com o contexto eco-
nómico que vivemos é ainda mais ur-
gente olhar para fora e fazer essas abor-
dagens nas geografias, onde o potencial
de competitividade for maior”, refere
a mesma fonte. Mas será que nos dias
de hoje os empresários portugueses têm
obrigatoriamente de pensar no mercado
global? ”Sem dúvida, não há alternati-
va. Se em tempos pode ter sido uma op-
ção estratégica, hoje em dia não é mais
uma opção”, reforça Cristina Miguens.
Acrescentando que “não é fácil fazer es-
sas abordagens, porque cada mercado
é um mercado, e cada realidade é uma
realidade e as empresas têm de as co-
nhecer para poderem ser bem-sucedidas
nas diferentes geografias”.
“A Wind trabalha fundamentalmente para os mercados internacionais, o que nós fazemos é pre-
cisamente ajudar os nossos clientes”, afirma Cristina Miguens.
Se em tempos [omercado
global] pode ter sido uma
opção estratégica, hoje em
dia não é mais uma opção”