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Geografia Geral e do Brasil
[08] Vegetação
Domínios naturais
Vegetação: elemento mais evidente na classificação dos
• Biomas: Domínios Morfoclimáticos - Sistemas de
interação entre solo, clima, fauna e demais elementos
Cobertura vegetal
Diferentes climas interferem na cobertura vegetal
• Altura das plantas
• Forma das folhas
• Espessura dos caules
• Fisionomia geral da vegetação
• Espécies endêmicas:
- Não ocorrem em outras partes do mundo
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• Perenes: folhas durante o ano todo
• Caducifólias (Decíduas ou estacionais): Perdem folhas nas épocas frias ou secas do ano
• Aciculifoliadas: Folhas em forma de agulhas – maior retenção de água (Coníferas)
• Latifoliadas: Folhas largas – intensa transpiração – regiões muito úmidas
• Xerófilas: Adaptadas à aridez
• Higrófilas: Adaptadas a muita umidade
• Hidrófila: Subaquáticas
• Tropófilas: Adaptadas a uma estação seca e outra úmida
• Esclerófilas: Folhas duras
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• Representação em mapas –mundi/planisfério: generalizada
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• Formação Arbórea: florestas tropicais, temperadas ou taiga
• Formações Herbáceas: pradarias e campos
• Formações Arbustivas complexas: savanas, tundra
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• Vegetação Rasteira
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• Espécies: musgos (baixas úmidas); líquens (porções mais elevadas)
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• Atualmente: Silvicultura
• Canadá, Suécia, Finlândia e Rússia (mais da metade do território)
• Altas altitudes no HN
Floresta Temperada e Subtropical
• Formação floresta Caducifólia
• Climas temperados e subtropicais
• Latitudes mais baixas
• Maior influência da maritimidade
• Desmatamento: agropecuária, agricultura mecanizada
• Restam pequenas extensões na Europa
• Subsiste na Ásia, Am. Do Norte, Am. Do Sul e Oceania
Mediterrânea (Chaparral) | Maquis e Garrigues
• Herbácea | Arbustiva
• Clima mediterrâneo
- verões quentes e secos | Invernos amenos e chuvosos
• Pequenas porções dos EUA (CA), Chile, África do Sul e Austrália
• Maior ocorrência: Sul da Europa e norte da África
- Desmatada: Cultivo de oliveiras e videiras
- Queimadas naturais (HN)
Pradarias
• Vegetação: Gramíneas
• Clima temperado continental
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• Solos mais férteis do mundo – tchernoziom (Rússia, Ucrânia e Pampas)
• Rússia, Ásia central e Grande Bacia Artesiana (Austrália)
• Grandes Planícies Americanas, Pampas argentinos, Uruguai, Região sul do Brasil
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• Vegetação Herbácea
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• Faixa de transição entre climas tropicais e desérticos
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• Climas temperados e desérticos
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• Vegetação Xerófila
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Vegetação de altitude
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• > 1000m: Floresta semelhantes a temperadas e boreais
• > 4000m: à tundra
• Brasil: grande diversidade da fauna e flora
• Muitas espécies nativas:
- Jabuticaba
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• Maior biodiversidade do mundo
• 20% de espécies endêmicas do planeta
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• Florestas tropicais: 7% das terras emersas | ¾ espécies vegetais e animais | maior diversidade da Terra | importante
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• Brasil: 1/12 países que abrigam 70% da biodiversidade | Megadiversidade
• Espécies de relevância econômica – medicinal
Floresta Amazônica
• Maior floresta tropical do mundo – 40% das florestas pluviais tropicais
• BR: 3,7 mi km² - 10%: unidades de preservação – 22% da vegetação desmatada
• 70’s: Rodovias, atividades mineradoras, garimpeiras agrícolas e madeireiras
• Predomínio de planícies e planaltos de baixa altitude
Três estratos de vegetação
• Caaigapó ou Igapó: “mata molhada”
- Área ao longo dos rios e permanentemente alagada
- Estrato com menor quantidade de espécies, árvores de menor porte
- Palmeiras, Vitória-régia - plantas aquáticas
• Várzea: entre as matas de Igapó e Caaetê – características de ambas
- Área sujeita a inundações periódicas
- Vegetação de médio porte – 20m : Pau-mulato e Seringueira
• Caaetê ou Terra Firme: “mata seca”
- Área que nunca inunda – solo seco
- Vegetação de grande porte – 65m: Castanheiro-do-pará, Cedro
- Entrelaçamento das copas: dossel – dificulta penetração da luz
- Interior muito úmido, escuro e pouco ventilado
- 80% da floresta, parte mais elevada do relevo
- Solo pobre
- Vegetação: perene, densa e higrófila
• Principais produtos extraídos: guaraná , látex e castanha-do-pará
- Exploração econômica ocorrendo de forma predatória, mesmo com a viabilidade de ser sustentável
• Impactos ambientais:
- Extração ilegal de madeira
- Destruição de extensas áreas – desmatamento e queimadas
- Agricultura e pecuária
- Mesmo assim: ecossistema menos afetado pela ação humana comparado aos outros seguintes
- Flora e fauna ricas pelo estágio de equilíbrio do ecossistema
- Solo: pouco espessura e baixa fertilidade
- Nutrientes fornecidos pela própria floresta
- Húmus (solo fértil orgânico): fina camada por baixo da floresta
- Áreas equatoriais úmidas – intenso processo de lixiviação
- Retirada de vegetação: empobrecimento do solo
- Queimadas: alteram o clima da região – afetam o ciclo das chuvas
Mata Atlântica
• Floresta pluvial tropical
• Litoral do RN – RS – alargando-se em MG e SP | leste do PY e a província de Missiones, na AR
• Um dos biomas mais importantes e mais ameaçados do BR
• Área original: 1 mi km² - Restam apenas ≅ 6% (4/5 em propriedades privadas)
• Unidades de Conservação apenas 2%
• Foi habitat do [extinto] pau-brasil
• é um dos biomas mais biodiversos do mundo
• extrema importância ambiental para a regulação do clima e do abastecimento de água
Mata de Araucária
• Floresta Pluvial subtropical
• Predomínio de araucárias (pinheiro-do-paraná ou pinheiro brasileiro)
• Adaptada a climas de T° moderadas
• Solos férteis
• Índices pluviométricos > 1000mm/ano
• Originalmente: vastas extensões dos planaltos da região Sul e pontos altos
da Serra da Mantiqueira (SP, RJ e MG)
• Araucária, Erva-mate, Ipês
• Desmatamento: retirada de madeira pra fabricação de móveis – (3%)
Mata de Cocais
• MA – Entre a floresta Amazônica, Cerrado e Caatinga
• mata de transição
• Palmeiras, babaçu e carnaúba
• Desde o período colonial: extração do óleo de babaçu e cera de carnaúba
• Atualmente: desmatada pelo cultivo de grãos para exportação (soja)
Caatinga (“mata branca”)
• 10% do território nacional – Bioma exclusivamente BR
• Vegetação xerófila – adaptada a clima semiárido
• Arbustiva e cactáceas
- Caducifólios e espinhosos
- xique-xique e mandacaru
• Área original: 740 mil km²
- 50% devastada
- Menos de 1% em Unidades de conservação
Cerrado
• Área original: 2 mi km² - 40% desmatada
• Vegetação caducifólia, arbustiva raízes profundas, galhos retorcidos e casca grossa
• Pequizeiro e Buruti
• Gramíneas (secam em estiagem)
• Adaptada ao clima tropical típico- Verão: chuvas abundantes | Invernos: Secos
• Regiões: CO, NE, Norte e SE
• Regiões mais úmidas, mais densa e arvores maiores: “Cerradão”
Pampas (Campos Sulinos / Pradarias)
• Área 170 mil km² - 50% antropizada
• Rasteiras e herbáceas – gramíneas (60cm)
• Solos rasos ou também solos arenosos
• T° baixas em regiões de altitudes elevadas
• Áreas sujeitas a inundação periódica
• RS – Campanha gaúcha – pastagem natural
• Gado e produção agrícola mecanizada
• Campos inundáveis da ilha de Marajó (PA) – gado bubalino, Pantanal (MT e MS) - gado bovino
• Manchas isoladas na Amazônia (RR)
• Regiões serranas do SE
• Pecuária extensiva e monocultura mecanizada de trigo e soja
• Aceleração da erosão do solo – SO do RS
• Surgem imensos areais – arenização em Alegrete
Pantanal mato-grossense
• 140 mil km² - MT e MS
• Depressões e Planícies sujeitas a inundações
• Vegetação rasteira, floresta tropical e vegetação típica do cerrado (maior altitude)
• Pantanal não é uma formação vegetal: complexo que agrupa várias formações
• Problemas ambientais: principalmente pela ocupação das áreas mais altas
(nascentes)
• Agricultura e pecuária: erosão dos solos, assoreamento e contaminação dos rios
(agrotóxicos)
Vegetação Litorânea
• Restingas: No cordão arenoso junto à costa
- Vegetação rasteira – possibilita a fixação do solo
- Chapéu-de-sol, coqueiro e goiabeira
• Vegetação das dunas e praias
- Própria de terrenos salinos
- Ervas, arbustos e árvores | aroeira-de-praia e cajueiro
- Litoral da BA – RJ e RS
• Típicos de áreas litorâneas tropicais
• SC – AM
• Áreas de transição entre vida terrestre e marinha
• Principal ecossistema costeiro
• Pouca flora e muita fauna
• Ponto de encontro das águas do rio e do mar
• Solos salinos, lodoso e vegetais halófilos e higrófilos
• Raízes aéreas para absorver o ar atmosférico – pneumatóforos
• Ecossistema BR mais devastado e ameaçado
• Urbanização e industrialização
Manguezais: Nichos ecológicos para reprodução de várias espécies
- Desenvolvem-se em estuário
- Vegetação: arbustiva e arbórea – halófila (adaptada ao sal)
- Raízes que podem ficar expostas
- Impactos: Avanço da urbanização, pesca predatória, poluição dos estuários, aterros e turismo desordenado
Mata de galeria ou mata ciliar
• Formação vegetal que acompanha os cursos de rios
• Áreas próximas às margens de rios perenes: solo permanentemente úmido
• Mais densa do que o bioma que está encravada
Capão:
• Localidade com pequenas depressões
• Baixos índices de chuvas
• Nível hidrostático aflora ou próximo a superfície
• Formações arbóreas
• Geralmente arredondadas e meio a vegetação rala e rasteira
Reconstituição da vegetação no período do descobrimento
• Florestas Ombrófilas (ñ falta umidade durante o ano)
- Amazônia: F. O. Densa e Aberta
- Mata de Araucárias: F. O. Mista
• Florestas Estacionais (Falta umidade durante um período)
- Mata Atlântica: F. E. Semidecidual e Decidual
• Savana (vegetação aberta, arbustiva e herbácea)
- Cerrado
• Savana estépica (vegetação herbácea)
- Caatinga; Pantanal; campos de RR; oeste do RS
• Estepe: (faixa de transição entre climas tropicais e
desérticos)
- Campos do planalto e da campanha – Extremo Sul
• Campinarama (falta de nutrientes no solo)
- Amazônia (Bacia do Rio Negro)
• Impacto ambiental:
Desiquilíbrio do meio ambiente pela ação humana ou Acidentes Naturais
• Vegetação é a 1ª a ser atingida: reflexo das condições do solo, relevo e clima
• Pequenas porções de vegetação original no mundo
Principais causas da devastação se dá por fatores econômicos
• Extração de madeira
• Agropecuária
• Mineração
• Garimpo
• Hidroelétricas
• Urbanização
• Incêndios
• Queimadas
Principais consequências
• Comprometimento da biodiversidade
• Extinção de espécies endêmicas
- Muitas espécies ainda desconhecidas: cura de doenças, alimentação, matérias –primas
• Perda do patrimônio cultural das comunidades nativas
• Biopirataria: indústria farmacêutica e de cosméticos
• Incêndios e queimadas: Perda de biomassa
• Atividades agropecuárias: incentivos governamentais
• Aumento do processo erosivo e empobrecimento do solo
• Assoreamento dos rios e lagos
• Extinção das nascentes
• Diminuição dos índices pluviométricos e da evapotranspiração
• Elevação das temperaturas locais e regionais
• Desertificação e arenização
• Diminuição da biodiversidade
• Proliferação de pragas e doenças
• Redução ou fim das atividades extrativas vegetais
• Inviabilidade do turismo ecológico
Consequências da desertificação
• Problemas econômicos – setor agrícola
• Diminuição da produção
• Altos custos para recuperação da capacidade produtiva
• Extinção de espécies nativas
• Áreas susceptíveis do Brasil: NE e norte de MG
- 981 mil km²
- Moderada: 358 mil km²
- Alta: 384 mil km²
- Muito Alta: 239 mil km²
Processo de desertificação
• I. Difuso no território
• II. Concentrado em pequenas porções (intenso)
Áreas afetadas:
- Muito Grave: 99 mil km² (10% do semiárido)
- Grave: 82 mil km² (8% do território)
- Moderada: 394 mil km²
Áreas com intensa degradação: Área total: 18.744 km²
• Gilbués (PI)
• Irauçuba (CE)
• Seridó (RN)
• Cabrobó (PE)
Hotspots
• Áreas mais importantes para preservação da biodiversidade
• Mais altos níveis de biodiversidade
• Ações mais urgentes
• Toda área prioritária para conservação
• Área com pelo menos 1500 espécies endêmicas e que tenha perdido mais de ¾ de sua vegetação original
• Brasil: Mata Atlântica e o Cerrado
Corredores de biodiversidade
• Rede de parques, reservas e áreas privadas de uso menos intensivo
• Planejamento integrado das ações de conservação
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  • 1. Geografia Geral e do Brasil [08] Vegetação
  • 2. Domínios naturais Vegetação: elemento mais evidente na classificação dos • Biomas: Domínios Morfoclimáticos - Sistemas de interação entre solo, clima, fauna e demais elementos Cobertura vegetal Diferentes climas interferem na cobertura vegetal • Altura das plantas • Forma das folhas • Espessura dos caules • Fisionomia geral da vegetação • Espécies endêmicas: - Não ocorrem em outras partes do mundo - Processo de especiação
  • 3. • Perenes: folhas durante o ano todo • Caducifólias (Decíduas ou estacionais): Perdem folhas nas épocas frias ou secas do ano • Aciculifoliadas: Folhas em forma de agulhas – maior retenção de água (Coníferas) • Latifoliadas: Folhas largas – intensa transpiração – regiões muito úmidas • Xerófilas: Adaptadas à aridez • Higrófilas: Adaptadas a muita umidade • Hidrófila: Subaquáticas • Tropófilas: Adaptadas a uma estação seca e outra úmida • Esclerófilas: Folhas duras • Halófilas: Adaptadas a solos salinos
  • 4. • Representação em mapas –mundi/planisfério: generalizada • Elementos climáticos - Determinantes para o tipo de vegetação - Índices termopluviométricos (T° e umidade) - Maior ou menor proximidade dos cursos d’água • Tipos de Solo • Relevo - Topografia: Variação de altitude • Formação Arbórea: florestas tropicais, temperadas ou taiga • Formações Herbáceas: pradarias e campos • Formações Arbustivas complexas: savanas, tundra
  • 5.
  • 6. Tundra • Regiões: Polar / Subpolar • Vegetação Rasteira • Ciclo vegetativo curto • Desenvolvem-se no verão (locais de degelo) • Espécies: musgos (baixas úmidas); líquens (porções mais elevadas) • Raramente pequenos Arbustos
  • 7. Floresta boreal (Taiga) • Região: Zona temperada | Climas temperados continentais | Frio • Aciculifoliadas • Formação homogenia: Coníferas (pinheiros) • Explorada para retirada de madeira: Lenha, papel e móveis • Atualmente: Silvicultura • Canadá, Suécia, Finlândia e Rússia (mais da metade do território) • Altas altitudes no HN
  • 8. Floresta Temperada e Subtropical • Formação floresta Caducifólia • Climas temperados e subtropicais • Latitudes mais baixas • Maior influência da maritimidade • Desmatamento: agropecuária, agricultura mecanizada • Restam pequenas extensões na Europa • Subsiste na Ásia, Am. Do Norte, Am. Do Sul e Oceania
  • 9. Mediterrânea (Chaparral) | Maquis e Garrigues • Herbácea | Arbustiva • Clima mediterrâneo - verões quentes e secos | Invernos amenos e chuvosos • Pequenas porções dos EUA (CA), Chile, África do Sul e Austrália • Maior ocorrência: Sul da Europa e norte da África - Desmatada: Cultivo de oliveiras e videiras - Queimadas naturais (HN)
  • 10. Pradarias • Vegetação: Gramíneas • Clima temperado continental • Usada como pastagem • Solos mais férteis do mundo – tchernoziom (Rússia, Ucrânia e Pampas) • Rússia, Ásia central e Grande Bacia Artesiana (Austrália) • Grandes Planícies Americanas, Pampas argentinos, Uruguai, Região sul do Brasil
  • 11. Estepes • Vegetação Herbácea • Mais esparsa e ressecada (que as pradarias) • Faixa de transição entre climas tropicais e desérticos - Região Sahel – África • Climas temperados e desérticos - Ásia central
  • 12. Deserto • Vegetação Xerófila - adaptadas à escassez de água - Cactáceas, suculentas e aciculifoliadas • Pluviosidade: <250mm/ano • Desertos da América, África, Ásia e Oceania • Saara: água aflora à superfície – Oásis - Palmeiras
  • 13. Savana • Índices de chuvas elevado – poucos meses do ano • Formação vegetal complexa: - estratos arbóreos, arbustivos e herbáceos • África, América do Sul e em menores porções na Austrália e Índia - Brasil Central: Cerrado • Devastação: Agricultura e a Pecuária
  • 14. Floresta equatorial e tropical • Regiões tropicais e equatoriais - quentes e úmidas • Elevados índices pluviométricos • Formações higrófilas, latifoliadas e heterogêneas - Grande e médio porte - Palmáceas, arbustos, briófilas e bromélias • América, África, Ásia e Oceania • Climas tropicais e equatoriais
  • 15. Vegetação de altitude • Regiões montanhosas • Aumento da altitude semelhante ao aumento das latitudes - Aspecto exterior da paisagem • Solos mais rasos – vegetação mais esparsa - Áreas mais baixas: Florestas Pluvial de altitude - Áreas mais altas: Campos de altitude e coníferas - Vegetação semelhante à Tundra • Andes setentrionais da Colômbia e Peru
  • 16. Vegetação de altitude • Cotas elevadas das montanhas tropicais: - espécies características da taiga • Diversas espécies nativas da montanha • Posição das vertentes em relação as massas de ar - Barlavento: Chuvas orográficas - Sotavento: Menor umidade, desertos de altitude - Vegetação típica de climas semiáridos • <1000m: Florestas pluvial montana • > 1000m: Floresta semelhantes a temperadas e boreais • > 4000m: à tundra
  • 17.
  • 18. • Brasil: grande diversidade da fauna e flora • Muitas espécies nativas: - Jabuticaba - Amendoim - Abacaxi - Castanha-do-pará • Maior biodiversidade do mundo • 20% de espécies endêmicas do planeta • Vem sofrendo impactos negativos ao longo dos anos A biodiversidade no Brasil • Florestas tropicais: 7% das terras emersas | ¾ espécies vegetais e animais | maior diversidade da Terra | importante patrimônio genético • Brasil: 1/12 países que abrigam 70% da biodiversidade | Megadiversidade • Espécies de relevância econômica – medicinal
  • 19.
  • 20. Floresta Amazônica • Maior floresta tropical do mundo – 40% das florestas pluviais tropicais • BR: 3,7 mi km² - 10%: unidades de preservação – 22% da vegetação desmatada • 70’s: Rodovias, atividades mineradoras, garimpeiras agrícolas e madeireiras • Predomínio de planícies e planaltos de baixa altitude
  • 21. Três estratos de vegetação • Caaigapó ou Igapó: “mata molhada” - Área ao longo dos rios e permanentemente alagada - Estrato com menor quantidade de espécies, árvores de menor porte - Palmeiras, Vitória-régia - plantas aquáticas • Várzea: entre as matas de Igapó e Caaetê – características de ambas - Área sujeita a inundações periódicas - Vegetação de médio porte – 20m : Pau-mulato e Seringueira • Caaetê ou Terra Firme: “mata seca” - Área que nunca inunda – solo seco - Vegetação de grande porte – 65m: Castanheiro-do-pará, Cedro - Entrelaçamento das copas: dossel – dificulta penetração da luz - Interior muito úmido, escuro e pouco ventilado - 80% da floresta, parte mais elevada do relevo - Solo pobre - Vegetação: perene, densa e higrófila
  • 22. • Principais produtos extraídos: guaraná , látex e castanha-do-pará - Exploração econômica ocorrendo de forma predatória, mesmo com a viabilidade de ser sustentável • Impactos ambientais: - Extração ilegal de madeira - Destruição de extensas áreas – desmatamento e queimadas - Agricultura e pecuária - Mesmo assim: ecossistema menos afetado pela ação humana comparado aos outros seguintes - Flora e fauna ricas pelo estágio de equilíbrio do ecossistema - Solo: pouco espessura e baixa fertilidade - Nutrientes fornecidos pela própria floresta - Húmus (solo fértil orgânico): fina camada por baixo da floresta - Áreas equatoriais úmidas – intenso processo de lixiviação - Retirada de vegetação: empobrecimento do solo - Queimadas: alteram o clima da região – afetam o ciclo das chuvas
  • 23. Mata Atlântica • Floresta pluvial tropical • Litoral do RN – RS – alargando-se em MG e SP | leste do PY e a província de Missiones, na AR • Um dos biomas mais importantes e mais ameaçados do BR • Área original: 1 mi km² - Restam apenas ≅ 6% (4/5 em propriedades privadas) • Unidades de Conservação apenas 2% • Foi habitat do [extinto] pau-brasil • é um dos biomas mais biodiversos do mundo • extrema importância ambiental para a regulação do clima e do abastecimento de água
  • 24. Mata de Araucária • Floresta Pluvial subtropical • Predomínio de araucárias (pinheiro-do-paraná ou pinheiro brasileiro) • Adaptada a climas de T° moderadas • Solos férteis • Índices pluviométricos > 1000mm/ano • Originalmente: vastas extensões dos planaltos da região Sul e pontos altos da Serra da Mantiqueira (SP, RJ e MG) • Araucária, Erva-mate, Ipês • Desmatamento: retirada de madeira pra fabricação de móveis – (3%)
  • 25. Mata de Cocais • MA – Entre a floresta Amazônica, Cerrado e Caatinga • mata de transição • Palmeiras, babaçu e carnaúba • Desde o período colonial: extração do óleo de babaçu e cera de carnaúba • Atualmente: desmatada pelo cultivo de grãos para exportação (soja)
  • 26. Caatinga (“mata branca”) • 10% do território nacional – Bioma exclusivamente BR • Vegetação xerófila – adaptada a clima semiárido • Arbustiva e cactáceas - Caducifólios e espinhosos - xique-xique e mandacaru • Área original: 740 mil km² - 50% devastada - Menos de 1% em Unidades de conservação
  • 27. Cerrado • Área original: 2 mi km² - 40% desmatada • Vegetação caducifólia, arbustiva raízes profundas, galhos retorcidos e casca grossa • Pequizeiro e Buruti • Gramíneas (secam em estiagem) • Adaptada ao clima tropical típico- Verão: chuvas abundantes | Invernos: Secos • Regiões: CO, NE, Norte e SE • Regiões mais úmidas, mais densa e arvores maiores: “Cerradão”
  • 28.
  • 29. Pampas (Campos Sulinos / Pradarias) • Área 170 mil km² - 50% antropizada • Rasteiras e herbáceas – gramíneas (60cm) • Solos rasos ou também solos arenosos • T° baixas em regiões de altitudes elevadas • Áreas sujeitas a inundação periódica • RS – Campanha gaúcha – pastagem natural • Gado e produção agrícola mecanizada • Campos inundáveis da ilha de Marajó (PA) – gado bubalino, Pantanal (MT e MS) - gado bovino • Manchas isoladas na Amazônia (RR) • Regiões serranas do SE • Pecuária extensiva e monocultura mecanizada de trigo e soja • Aceleração da erosão do solo – SO do RS • Surgem imensos areais – arenização em Alegrete
  • 30. Pantanal mato-grossense • 140 mil km² - MT e MS • Depressões e Planícies sujeitas a inundações • Vegetação rasteira, floresta tropical e vegetação típica do cerrado (maior altitude) • Pantanal não é uma formação vegetal: complexo que agrupa várias formações • Problemas ambientais: principalmente pela ocupação das áreas mais altas (nascentes) • Agricultura e pecuária: erosão dos solos, assoreamento e contaminação dos rios (agrotóxicos)
  • 31. Vegetação Litorânea • Restingas: No cordão arenoso junto à costa - Vegetação rasteira – possibilita a fixação do solo - Chapéu-de-sol, coqueiro e goiabeira • Vegetação das dunas e praias - Própria de terrenos salinos - Ervas, arbustos e árvores | aroeira-de-praia e cajueiro - Litoral da BA – RJ e RS
  • 32. • Típicos de áreas litorâneas tropicais • SC – AM • Áreas de transição entre vida terrestre e marinha • Principal ecossistema costeiro • Pouca flora e muita fauna • Ponto de encontro das águas do rio e do mar • Solos salinos, lodoso e vegetais halófilos e higrófilos • Raízes aéreas para absorver o ar atmosférico – pneumatóforos • Ecossistema BR mais devastado e ameaçado • Urbanização e industrialização Manguezais: Nichos ecológicos para reprodução de várias espécies - Desenvolvem-se em estuário - Vegetação: arbustiva e arbórea – halófila (adaptada ao sal) - Raízes que podem ficar expostas - Impactos: Avanço da urbanização, pesca predatória, poluição dos estuários, aterros e turismo desordenado
  • 33. Mata de galeria ou mata ciliar • Formação vegetal que acompanha os cursos de rios • Áreas próximas às margens de rios perenes: solo permanentemente úmido • Mais densa do que o bioma que está encravada Capão: • Localidade com pequenas depressões • Baixos índices de chuvas • Nível hidrostático aflora ou próximo a superfície • Formações arbóreas • Geralmente arredondadas e meio a vegetação rala e rasteira
  • 34. Reconstituição da vegetação no período do descobrimento • Florestas Ombrófilas (ñ falta umidade durante o ano) - Amazônia: F. O. Densa e Aberta - Mata de Araucárias: F. O. Mista • Florestas Estacionais (Falta umidade durante um período) - Mata Atlântica: F. E. Semidecidual e Decidual • Savana (vegetação aberta, arbustiva e herbácea) - Cerrado • Savana estépica (vegetação herbácea) - Caatinga; Pantanal; campos de RR; oeste do RS • Estepe: (faixa de transição entre climas tropicais e desérticos) - Campos do planalto e da campanha – Extremo Sul • Campinarama (falta de nutrientes no solo) - Amazônia (Bacia do Rio Negro)
  • 35.
  • 36. • Impacto ambiental: Desiquilíbrio do meio ambiente pela ação humana ou Acidentes Naturais • Vegetação é a 1ª a ser atingida: reflexo das condições do solo, relevo e clima • Pequenas porções de vegetação original no mundo Principais causas da devastação se dá por fatores econômicos • Extração de madeira • Agropecuária • Mineração • Garimpo • Hidroelétricas • Urbanização • Incêndios • Queimadas
  • 37. Principais consequências • Comprometimento da biodiversidade • Extinção de espécies endêmicas - Muitas espécies ainda desconhecidas: cura de doenças, alimentação, matérias –primas • Perda do patrimônio cultural das comunidades nativas • Biopirataria: indústria farmacêutica e de cosméticos • Incêndios e queimadas: Perda de biomassa • Atividades agropecuárias: incentivos governamentais
  • 38. • Aumento do processo erosivo e empobrecimento do solo • Assoreamento dos rios e lagos • Extinção das nascentes • Diminuição dos índices pluviométricos e da evapotranspiração • Elevação das temperaturas locais e regionais • Desertificação e arenização • Diminuição da biodiversidade • Proliferação de pragas e doenças • Redução ou fim das atividades extrativas vegetais • Inviabilidade do turismo ecológico Consequências da desertificação • Problemas econômicos – setor agrícola • Diminuição da produção • Altos custos para recuperação da capacidade produtiva • Extinção de espécies nativas
  • 39. • Áreas susceptíveis do Brasil: NE e norte de MG - 981 mil km² - Moderada: 358 mil km² - Alta: 384 mil km² - Muito Alta: 239 mil km² Processo de desertificação • I. Difuso no território • II. Concentrado em pequenas porções (intenso) Áreas afetadas: - Muito Grave: 99 mil km² (10% do semiárido) - Grave: 82 mil km² (8% do território) - Moderada: 394 mil km² Áreas com intensa degradação: Área total: 18.744 km² • Gilbués (PI) • Irauçuba (CE) • Seridó (RN) • Cabrobó (PE)
  • 40. Hotspots • Áreas mais importantes para preservação da biodiversidade • Mais altos níveis de biodiversidade • Ações mais urgentes • Toda área prioritária para conservação • Área com pelo menos 1500 espécies endêmicas e que tenha perdido mais de ¾ de sua vegetação original • Brasil: Mata Atlântica e o Cerrado
  • 41. Corredores de biodiversidade • Rede de parques, reservas e áreas privadas de uso menos intensivo • Planejamento integrado das ações de conservação • Garantir sobrevivência de espécies • Manter o equilíbrio dos ecossistemas