civilizaçoes pre colombianas e os astecas incas e maias
1. T
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A
1 AS CRISES DO
FEUDALISMO: FOME,
EPIDEMIA E REBELIÕES
U
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IDADE 1
HISTÓRIA AS CRISES DO FEUDALISMO:
FOME, EPIDEMIA E REBELIÕES
TEMA 1
A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
UNIDADE 1
2. As crises do feudalismo no século XIV
A fome
Aumento populacional
Queda das
colheitas e
de rendimentos
dos senhores
e camponeses
Produção
agrícola
insuficiente
Fome da
população
europeia
Aumento do preço
dos alimentos
Cultivo de solos pouco
férteis e destruição
das plantações por
fortes chuvas
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FOME, EPIDEMIA E REBELIÕES
TEMA 1
A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
UNIDADE 1
3. A epidemia de peste negra
• Vinda da Ásia central, a peste negra chegou à Europa pelos portos do
Mediterrâneo por volta de 1347, em embarcações infestadas de ratos.
• A bactéria da doença foi transmitida por pulgas que picavam os ratos
e então os seres humanos, e também de um ser humano para outro,
através da tosse e do espirro.
• Desnutrida pela escassez agrícola e vivendo em péssimas condições
sanitárias, a população europeia foi gravemente afetada. Estima-se que,
entre 1348 e 1351, mais de um terço dela tenha morrido.
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FOME, EPIDEMIA E REBELIÕES
TEMA 1
A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
UNIDADE 1
4. A EXPANSÃO DA PESTE NEGRA
NA EUROPA (1347-1351)
Fonte: Britannica Kids.The Black Death.
Encyclopædia Britannica 2012. Disponível em
<http://mod.lk/ofkMH>. Acesso em 18 jan. 2018.
MARCUS
PENNA
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NO
SO
250 km
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UNIDADE 1
5. O medo da morte na Idade Média
Detalhe de Dança macabra,
pintura de Bernt Notke, século XV.
Detalhe de gravura
de Ars Moriendi
representando a
tentação da avareza
na hora da morte,
século XV.
A morte era representada na figura de
esqueletos que dançavam, cobertos por um
manto, liderando indivíduos dos mais variados
segmentos sociais. Nessas representações,
as diferentes camadas sociais da Europa
medieval apareciam, enfim, igualadas no
final da vida.
O Ars Moriendi (“a arte de morrer”)
foi um gênero literário cujos textos
ensinavam aos cristãos os preparativos para
uma boa morte, davam conselhos para evitar
as tentações no leito de morte, regras gerais
de boa conduta a amigos e parentes do
agonizante e preces apropriadas à situação.
Na pintura Na literatura
THE
BRIDGEMAN
ART
LIBRARY/
KEYSTONE
BRASIL
-
MUSEU
DE
ARTE
DA
ESTONIA,
TALLINN
BRIDGEMAN
IMAGES/KEYSTONE
BRASIL
-
MUSEU
ASHMOLEAN,
UNIVERSIDADE
DE
OXFORD
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FOME, EPIDEMIA E REBELIÕES
TEMA 1
A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
UNIDADE 1
6. Local Período Revoltosos Motivação Desfecho
França Década de 1350 Camponeses
Jacqueries motivadas
pela cobrança de
altos tributos pelos
senhores, pela crise
de fome e contra o
poder da nobreza.
Repressão
que ocasionou
a morte de
mais de 20 mil
camponeses.
Flandres
Entre 1323 e
1328
Trabalhadores
urbanos
Concorrência das
oficinas artesanais
formadas por
trabalhadores rurais
e a consequente
redução de seu
salário.
Derrota dos
revoltosos.
Inglaterra 1381
Trabalhadores do
campo e da cidade
Cobrança de novo
imposto.
Massacre sobre
os rebeldes.
Revoltas populares do século XIV
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FOME, EPIDEMIA E REBELIÕES
TEMA 1
A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
UNIDADE 1
7. T
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2 O PROCESSO DE
CENTRALIZAÇÃO
POLÍTICA NA EUROPA
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IDADE 1
HISTÓRIA
A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
UNIDADE 1
O PROCESSO DE CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA NA EUROPA
TEMA 2
8. A centralização monárquica e o Estado moderno
Centralização do
poder monárquico
Imposição da autoridade
dos reis sobre determinados
territórios; unificação da moeda,
das leis e dos impostos.
Ocorreu ao longo do tempo,
apesar da oposição da maior
parte dos senhores feudais, que
temiam perder seu poder, e da
Igreja, que receava que os reis
se tornassem politicamente mais
fortes que o papa.
Surgimento do
Estado moderno
Caracterizado pela
existência de um
mesmo povo, que
compartilha uma
única língua, vive
em um mesmo
território defendido
por um Exército e é
governado por um
monarca soberano.
Apoio da burguesia
Interessada no fim das
restrições impostas pelos
senhores feudais para
transportar e negociar
mercadorias entre as cidades.
Apoio de parte da nobreza
Desejosa de manter seus
privilégios após ter se
enfraquecido com as
Cruzadas e as fugas dos
servos para as cidades.
HISTÓRIA
A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
UNIDADE 1
O PROCESSO DE CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA NA EUROPA
TEMA 2
9. A formação dos reinos ibéricos
Disputas entre
os muçulmanos
e influência das
Cruzadas
Domínio dos árabes
muçulmanos sobre
a Península Ibérica
Os cristãos
iniciam as
guerras de
Reconquista pela
Península Ibérica
Formação dos
reinos ibéricos e
alianças entre as
famílias reais
Reino de Portugal
(1139)
Afonso Henriques, filho
de Henrique de Borgonha,
proclamou-se rei de
Portugal e inaugurou
a primeira dinastia
portuguesa.
Reino da Espanha
(1492)
Formado a partir do
casamento entre os
monarcas Fernando de
Aragão e Isabel de Castela,
em 1469, e consolidado
após a queda do Emirado
de Granada, em 1492.
HISTÓRIA
A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
UNIDADE 1
O PROCESSO DE CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA NA EUROPA
TEMA 2
10. A monarquia francesa
Vitória francesa na Guerra
dos Cem Anos
(1337-1453)
Disputada contra a Inglaterra pela
sucessão do trono francês e pelo
controle da região de Flandres,
importante centro produtor de tecidos.
Enfraquecimento
da nobreza
francesa
Aliança entre os
nobres franceses
e os reis da
dinastia Valois
Consolidação
do poder real
francês
Medidas de centralização da
dinastia capetíngia
(A partir do século XII)
• Criação de impostos.
• Confisco de feudos.
• Formação de exército assalariado.
• Taxação sobre os bens da Igreja.
HISTÓRIA
A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
UNIDADE 1
O PROCESSO DE CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA NA EUROPA
TEMA 2
11. Centralização monárquica na Inglaterra
Medidas de Guilherme,
o Conquistador
(século XII)
• Confisco de terras da população.
• Criação de 5 mil feudos,
administrados por vassalos que
deviam fidelidade ao rei.
Embora o poder real
tenha se fortalecido,
os monarcas ingleses
continuaram a
lutar para manter a
autoridade real sobre
os senhores feudais
nos séculos seguintes.
Assinatura da Magna Carta
(1215)
O rei João Sem Terra assinou
uma espécie de Constituição
que reconhecia a autoridade
real, mas obrigava o monarca
a respeitar a lei, favorecendo
nobres, clérigos e burgueses.
HISTÓRIA
A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
UNIDADE 1
O PROCESSO DE CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA NA EUROPA
TEMA 2
12. T
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3 CIVILIZAÇÕES DA AMÉRICA
PRÉ-COLOMBIANA
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IDADE 1
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A EMERGÊNCIA DO MUNDO MODERNO
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CIVILIZAÇÕES DA AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA
TEMA 3
13. A diversidade
cultural na América
• Antes da chegada dos europeus à América, havia no
continente uma grande diversidade cultural de povos e
diferentes formas de organização política.
• Quando o Reino da Espanha se formou, por exemplo, já havia
na América grandes impérios, como o asteca e o inca.
• Havia também cidades-Estado maias e pequenos Estados
independentes, como o mixteca, além de comunidades
tradicionais, como as que habitavam o território brasileiro.
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UNIDADE 1
CIVILIZAÇÕES DA AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA
TEMA 3
14. R. Amazonas
L. Titicaca
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
PACÍFICO
GOLFO
DO MÉXICO
MAR DAS ANTILHAS
Texcoco
Castillo de Teayo
Mayapán
Tulum
Xicalango
Utatlán
Ihuatzio
Tlacopan Tizatlán
Zaachila
Mitla
Tenochtitlán
Cholula
Quito
CHIMU
Supe
PARACA
Chavin de Huantar
Machu Picchu
Pachacamac
Cuzco
HUARI
NAZCA
MOCHICA
Cajamarca
Caral
Túmbez
Tiahuanaco
TIAHUANACO
EQUADOR
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
TRÓPICO DE CÂNCER
80° L
0º
Culturas mesoamericanas
Império Tolteca (1000 a 1200)
Estados zapotecas (1400 a.C. a 700 d.C.)
Maias (250 a 1000)
Astecas (1300 a 1520)
Culturas andinas
Culturas pré-incas
Império Chimu (1200 a 1470)
Império de Tiahuanaco (375 a 1000)
Cultura Inca (1200 a 1500)
Povos e culturas do Brasil pré-cabralino
Tronco Tupi
Família Tukano
Tronco Macro-Jê
Família Caraíba Grupo Charrua
Família Aruaque Outros grupos
Família Pano
Culturas da América do Norte
Anasazi (700 a 1500)
Fremont (400 a 1300)
Hohokam (300 a 1450)
Mississípi (a partir de 750)
Mogollon (250 a 1350)
Patayan (Hakataya) (a partir de 700)
Pueblos (700 a 1300)
Fontes: VICENTINO,
Cláudio. Atlas histórico:
geral e do Brasil. São Paulo:
Scipione, 2011. p. 52; SOLIS,
Felipe. Posclásico tardío
(1200/1300-1521 d.C.).
Tiempo mesoamericano
(2500 a.C.-1521 d.C.).
Arqueología Mexicana.
Edición especial. México
(DF): Raíces/Instituto
Nacional de Antropología e
Historia, 2001. p. 65.
POVOS DA AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA (C. 900-1520)
FERNANDO
JOSÉ
FERREIRA
NE
L
O
SE
S
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NO
SO
660 km
HISTÓRIA
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CIVILIZAÇÕES DA AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA
TEMA 3
15. O mundo dos maias
• A civilização maia se desenvolveu na Mesoamérica e atingiu o auge entre 250 e 900 d.C.
• Seu declínio ocorreu possivelmente por causa de epidemias, guerras, invasões, uma longa
estiagem ou o esgotamento do solo.
Seus sacerdotes também eram
matemáticos e astrônomos.
Realizavam cálculos precisos e viam a
movimentação dos astros como uma
manifestação da vontade divina.
Viviam em cidades-Estado governadas
por um chefe hereditário, que exercia
as funções políticas e religiosas com
o apoio de líderes tribais, nobres
guerreiros e sacerdotes.
Os povos
maias
Criaram três calendários,
que utilizavam simultaneamente
para estabelecer a época propícia para
o preparo do campo, a semeadura e
a colheita.
Praticavam o comércio entre cidades,
porém sua economia era agrícola. As
elites tinham a posse das terras, que
eram cultivadas por camponeses. Seu
principal produto era o milho.
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CIVILIZAÇÕES DA AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA
TEMA 3
16. Ergueram Tenochtitlán em meio a
um lago salgado. Para viver no local,
construíram barragens e diques para
controlar o nível da água e canteiros
flutuantes (chinampas), nos quais
cultivavam flores e hortaliças.
Eram governados por uma aristocracia
militar e sacerdotal, no centro da qual
estava o imperador. Camponeses lhe
serviam como soldados e construtores
de diques, pirâmides e outras obras.
Os astecas
Seus escribas produziram os códices,
conjuntos de desenhos e escritos que
representavam a história dos astecas,
de suas conquistas territoriais e eventos
relacionados à vida cotidiana.
Praticavam a agricultura, base de sua
economia, além de domesticar animais.
Eram artesãos refinados: confeccionavam
peças em ouro, prata, cerâmica e pedras
preciosas, além de tecidos de algodão e
mosaicos de plumas.
O grande Império Asteca
• Por volta do século XII, os astecas chegaram à região do Lago Texcoco e conquistaram cidades e
povos vizinhos, formando um império que chegou a 25 milhões de pessoas no século XVI.
• A capital Tenochtitlán foi enriquecida com os tributos pagos pelos diferentes povos do
império. No século XVI, estima-se que a cidade tivesse cerca de 300 mil habitantes.
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CIVILIZAÇÕES DA AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA
TEMA 3
17. O império dos incas
• Acredita-se que os incas chegaram à região de Cuzco no final do século XIII. Lá iniciaram a
construção de um grande império, chamado Tahuantinsuyo.
• As terras do Império Inca abrigavam cerca de 7 milhões de pessoas, de mais de cem grupos
étnicos distintos.
Eram liderados pelo imperador (Sapa
Inca), visto como representante
sagrado do Sol, que contava com
funcionários administrativos vindos
de famílias nobres.
Viviam em comunidades familiares
(ayllus) chefiadas pelos kurakas, que
garantiam a segurança, organizavam
o trabalho e cobravam tributos dos
camponeses na forma de serviços
prestados (mita).
Os incas
Falavam o quéchua, um dos idiomas
oficiais do Peru, falado atualmente por
cerca de 12 milhões de indígenas. Na
região andina, muitas comunidades
camponesas ainda mantêm rituais e
crenças religiosas incas.
Construíam terraços em forma de
degraus para praticar a agricultura nas
montanhas e fabricavam os quipus,
cordões nos quais faziam nós para
registrar números e dados sobre a
população e as finanças do império.
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UNIDADE 1
CIVILIZAÇÕES DA AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA
TEMA 3
18. T
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4 REINOS E IMPÉRIOS NA
ÁFRICA SUBSAARIANA
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IDADE 1
HISTÓRIA
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UNIDADE 1
TEMA 4 REINOS E IMPÉRIOS NA ÁFRICA SUBSAARIANA
19. Sociedades sahelianas
• A África, assim como a América pré-colombiana,
foi território de diversas civilizações e diferentes
organizações políticas.
• O continente abrigou uma variedade de sociedades:
nômades e sedentárias; Estados centralizados e
comunidades aldeãs; povos de religiões tradicionais
e monoteístas.
• O Sahel é uma região situada imediatamente ao sul
do Deserto do Saara e habitada por diferentes povos
pastores e comerciantes. Entre os séculos VIII e XVI,
desenvolveram-se nela diversos reinos e
cidades mercantis.
• Esses reinos tiveram origem na atividade do
comércio de longa distância de artigos como ouro,
noz-de-cola, marfim e peles, além de escravos.
A atividade era praticada sobretudo com os árabes
vindos do norte da África.
Fontes: SILVA, Alberto da Costa e. A enxada e
a lança: a África antes dos portugueses. 2. ed.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996. p. 297;
HERNANDEZ, Leila M. G. Leite. A África na sala
de aula: visita à África contemporânea. São
Paulo: Selo Negro, 2005. p. 41.
REINOS E IMPÉRIOS DO SAHEL
(SÉCULOS X-XVI)
EQUADOR
0º
0º
SONGHAI
MALI
GANA
ETIÓPIA
BORNU
Timbuctu
Taodeni
Djenné
Bilma
Fez
OCEANO
ATLÂNTICO
M
A
R
V
E
R
M
E
L
H
O
OCEANO
ÍNDICO
MAR MEDITERRÂNEO
M
E
R
I
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I
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G
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N
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I
C
H
R
i
o
N
i
l
o
Rio Congo
R
i
o
N
í
g
e
r
Rio Gâmbia
Rio Senegal
Região do Sahel
Deserto do Saara
Áreas de influência islâmica
Divisão política atual
Império de Gana
Império do Mali
Impérios ou reinos
FERNANDO
JOSÉ
FERREIRA
NE
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O
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S
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NO
SO
790 km
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TEMA 4 REINOS E IMPÉRIOS NA ÁFRICA SUBSAARIANA
20. O Reino de Gana
• O mais antigo do Sahel, o Reino de Gana se estabeleceu por volta do ano 300.
• Foi nomeado pelos árabes como “terra do ouro” devido a suas ricas zonas auríferas.
• A cidade de Kumbi Saleh foi seu principal centro comercial e atingiu seu esplendor por volta dos séculos XIII e XIV.
Chegada do islã
(c. século XI)
Crescimento do islamismo
após contato com líderes
religiosos e mercadores
árabes vindos do norte.
Fortalecimento do poder
do rei (gana)
• Conversão de intelectuais
e membros da corte real
ao islã.
• Aglutinação de diferentes
povos, como tuaregues,
malinquês, fulas,
tuculores e soninquês.
Formação do Império de
Gana
• O islã se tornou religião
do Estado, mesmo sem a
conversão do gana.
• Apesar da nova religião,
crenças e rituais tradicionais
foram mantidos.
HISTÓRIA
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UNIDADE 1
TEMA 4 REINOS E IMPÉRIOS NA ÁFRICA SUBSAARIANA
21. O Império do Mali
• Entre os séculos XIII e XVI, floresceu no
Sahel o Império do Mali.
• A princípio, o Mali foi uma região do
Império de Gana. Era habitado pelos
malinquês (mandingas), que falavam
a mesma língua de Gana e também
adotaram a cultura e a religião islâmicas.
• Seus governantes recebiam o título
de mansa, e seu poder era mantido
por meio do controle do comércio de
caravanas e da cobrança de taxas sobre
produtos como ouro, sal, escravos,
marfim e noz-de-cola.
• Os súditos viviam em casebres de barro
nos vilarejos, onde plantavam, criavam
animais, pescavam, teciam e produziam
objetos artesanais, como cestas e potes.
Mercado a céu aberto diante
da Grande Mesquita de Djenné,
no Mali atual. Foto de 2012.
AYSE
TOPBAS/GETTY
IMAGES
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TEMA 4 REINOS E IMPÉRIOS NA ÁFRICA SUBSAARIANA
22. A expansão do império: Timbuctu e Djenné
• Mansa Musa foi o rei responsável
por organizar o Império do Mali em
províncias, estreitar os laços com o
Egito e aumentar a extensão do reino.
• As cidades de Timbuctu e Djenné foram
incorporadas ao império no século XIII.
Sob o governo de Musa, transformaram-
-se em grandes centros cosmopolitas,
onde foram construídos prédios públicos
e mesquitas.
• Em Timbuctu, encontravam-se
intelectuais e estudiosos do mundo
árabe. Nas universidades da cidade
ensinava-se lógica, astronomia,
caligrafia árabe, matemática e história,
além dos fundamentos do islã por
meio do estudo do Alcorão.
Detalhe de Atlas catalão de Abraham Cresques, de 1375.
Na imagem, Mansa Musa erguendo uma pepita de ouro
sobre a cidade de Timbuctu.
BIBLIOTECA
NACIONAL
DA
FRANÇA,
PARIS
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