SlideShare uma empresa Scribd logo
Prof. Paulo Duarte Filho
BAGÉ – SETEMBRO/2010
CICLO DO NITROGÊNIO
1. INTRODUÇÃO
• Aspecto agronômico, ecológico e biológico: tão
importante quanto o processo fotossintético;
• Estabelece uma relação de dependência: compostos
nitrogenados (orgânicos e inorgânicos) – biosfera;
• 78 % de N2 na forma molecular na atmosfera –
reservatório inesgotável;
• Paradoxo: carência de proteínas para humanos e
animais, bem como a falta de nitrogênio em muitos
solos cultivados;
1. INTRODUÇÃO
• Solos: quantidade pequena – predominância da forma
(NO3
-) sobre a (NH3);
• Rochas sedimentares (NH4
+) – conectado à rede
cristalina dos minerais silicatados enquanto que nas
rochas ígneas é mais escasso ainda;
• Início do século XIX – ar atmosférico continha amônia
– exigências dos vegetais;
1. INTRODUÇÃO
• Liebig: atmosfera era a principal fonte de nitrogênio
para as plantas (NPK);
• A atmosfera contribui com algumas formas
nitrogenadas:
 quantidade precipitada é proporcional à queda
pluviométrica;
 NO3
- é formado pelas descargas elétricas;
 NH3 – atividade vulcânica, queima de carvão e
de outros materiais orgânicos.
1. INTRODUÇÃO
• Traços de nitrogênio também podem ser levados do
litoral para o interior – atomização das águas oceânicas
com arraste pelos ventos – não é uma fonte importante
para as culturas;
• Encontrado em formas químicas com grande
variabilidade no número de oxidação.
2. FIXAÇÃO DO NITROGÊNIO
• Conversão de nitrogênio molecular numa das formas
inorgânicas;
• Rompimento de uma ligação bastante estável – dois
átomos de nitrogênio:
N2 + 3 H2 2 NH3
Reação fundamental – fins industriais ou microrganismos
que necessitem desta forma para manutenção do seu metabolismo.
450 °C
200 atm
2.1. FIXAÇÃO NÃO BIOLÓGICA
• Efetuada sem a participação de organismos vivos;
• Pode ocorrer através de dois processos:
 Naturais: ocorre durante as tempestades de
relâmpagos – descargas elétricas na atmosfera,
por intermédio das radiações ultravioleta.
N2 + O2 óxidos de N NO2
- + NO3
-
hv H2O
2.1. FIXAÇÃO NÃO BIOLÓGICA
• Efetuada sem a participação de organismos vivos;
• Pode ocorrer através de dois processos:
 Industriais: Também denominado Haber –
desenvolvido na Alemanha – obtenção de
explosivos. Ainda é utilizado para a produção de
fertilizantes.
N2 + 3 H2 2 NH3
2.2. FIXAÇÃO BIOLÓGICA
• Conduzido por diversos organismos – vida livre ou
associados a outros (não simbióticos e simbióticos);
N2 + 6 H + 6 e- 2 NH3
• Nitrogênio molecular reduzido a amônia
1 atm
25 °C
2.2. FIXAÇÃO BIOLÓGICA
• Fixação biológica não simbiótica:
 organismos autótrofos – Rhodospirillum rubrum
 organismos heterótrofos – Clostridium e
Azotobacter
Azotobacter
2.2. FIXAÇÃO BIOLÓGICA
• Fixação biológica simbiótica:
 líquens com algas do gênero Nostoc;
 líquens com fungos;
 bactérias do gênero Rhizobium com
leguminosas – interessante para a área da
agronomia.
• Clostridium e Azotobacter: necessitam de fonte de
carbono (heterótrofos);
2.2. FIXAÇÃO BIOLÓGICA
• Nostoc – principal fornecedor de nitrogênio para os
campos irrigados de arroz na Ásia. Pigmentos
fotossintéticos. Podem formar associação com certos
fungos (líquens);
• Rhizobium: infecta as raízes das leguminosas –
formação de nódulos. A leguminosa fornece
carboidratos para o microrganismos – oxidação –
elétrons serão utilizados para redução do N2 a NH3.
2.2. FIXAÇÃO BIOLÓGICA
• Independentemente do tipo de fixação biológica são
necessárias as seguintes condições que podem estar
presentes num único indivíduo ou mais de um:
 doador de elétrons (agente redutor);
 aceptor de elétrons (será o reduzido – fonte de
nitrogênio);
 ATP em presença de magnésio (fonte de
carbono orgânico);
2.2. FIXAÇÃO BIOLÓGICA
• Independentemente do tipo de fixação biológica são
necessárias as seguintes condições que podem estar
presentes num único indivíduo ou mais de um:
 dois componentes protéicos associados a
molibidênio e ferro formando o complexo
nitrogenase (catalisador da reação de redução de
N2) somente alguns grupos de microrganismos
procarióticos possuem os determinantes
genéticos de sua produção.
2.2. FIXAÇÃO BIOLÓGICA
Fixação biológica de nitrogênio pelo sistema nitrogenase.
3. NITRIFICAÇÃO
• NH3:
 forma como o nitrogênio é adicionado ao solo –
baixo teor;
 rapidamente transformada em nitrato (NO3
-);
 principal fonte de nitrogênio para os organismos
não fixadores.
3. NITRIFICAÇÃO
• Schloesing e Muntz (1797) – Primeira evidência de
que se tratava de um processo biológico:
• Pasteur (1870) – Processo microbiológico análogo à
conversão do álcool em vinagre;
• Warrington (1878) – Processo que envolvia dois
grupos de microrganismos;
• Winogradsky (1890) – responsável pelo isolamento
dos microrganismos nitrificantes;
3. NITRIFICAÇÃO
• Sendo assim, a oxidação da amônia até nitrato é
efetuada por dois tipos de bactérias – nitrificantes
 Bactérias do gênero nitrosomonas – transformam
amônia em nitrito (NO2
-)
NH3 + 3 /2 O2 NO2
- + H2O
 Bactérias do gênero nitrobacter – transformam o
nitrito em nitrato (NO3
-)
NO2
- + 1 /2 O2 NO3
-
3. NITRIFICAÇÃO
GÊNERO ESPÉCIE HABITAT
Oxidantes do amônio (NH3
+) a nitrito (NO2
-)
Nitrosomonas* N. europeae Solo, água, esgoto
Nitrosospira N. biensis Solo
Nitrosococcus N. nitrosus Mar
N. oceanus Mar
N. mobilis Solo
Nitrosovibrio N. tenuis Solo
Oxidantes do nitrito (NO2
-) a nitrato (NO3
-)
Nitrobacter* N. winogradskyi Solo
Nitrospira N. gracilis Mar
Nitrococcus N. mobilis Mar
Bactérias qumioautotróficas oxidantes do nitrogênio
* mais comumente encontradas
Os dois grupos de bactérias são geralmente
encontrados juntos em seus habitat. NO2
- raramente
acumula na natureza – interação sinérgica.
3. NITRIFICAÇÃO
• Fatores ambientais:
o Acidez
 correlação entre produção de NO3
- e o
pH;
 taxa de nitrificação em solos agrícolas
diminui sensivelmente em pH abaixo de
6,0;
 calagem – aumento da nitrificação;
 uso de fungicida – podem eliminar
completamente as nitrificadoras.
3. NITRIFICAÇÃO
• Fatores ambientais:
o Aeração:
 requerimento obrigatório para todas as
espécies aeróbias.
o Umidade:
 afeta o regime de aeração do solo e
assim a produção de nitrato.
3. NITRIFICAÇÃO
• Fatores ambientais:
o Temperatura:
 a atividade microbiana é marcadamente
afetada pela temperatura – 5 °C menor e
em 40 °C maior.
o Matéria orgânica:
 a cultura pode afetar o tamanho e a
atividade nitrificante;
 acúmulo de metabólitos secundários de
plantas no solo – diminuição da atividade
nitrificante.
4. REDUÇÃO DO NITRATO
• NO3
- forma nitrogenada mais abundante;
• Plantas e demais organismos – habilidade no
aproveitamento do ânion como fonte de nitrogênio para
o seu desenvolvimento;
• transformação do nitrato em amônia
NO3
- NO2
- NH3
Nitrato redutase Nitrito redutase
Equipamento enzimático com necessidades de
coenzimas, de ferro, molibdênio (metais ativadores).
4. REDUÇÃO DO NITRATO
• Por que a amônia do solo é rapidamente transformada
em nitrato (nitrificação), e este novamente reduzido a
amônia antes do nitrogênio integrar as moléculas
orgânicas????
5. ASSIMILAÇÃO DA AMÔNIA
• NH3 – forma utilizada na síntese dos diversos
constituintes celulares nitrogenados (proteínas, ácidos
nucléicos, aminoácidos, aminas, vitaminas, etc.);
• Sua assimilação, ou seja, transformação de uma forma
nitrogenada inorgânica (NH3) em uma forma
nitrogenada orgânica por duas rotas metabólicas:
5. ASSIMILAÇÃO DA AMÔNIA
• Glutamato desidrogenase – cataliza a aminação
redutiva do α-cetoglutarato:
Incorporação do nitrogênio fixado no grupo amida no
aminoácido glutamato. O ácido glutâmico formado, doa
por reações de transaminação, o grupo amino (-NH2) para
a síntese de outros aminoácidos.
5. ASSIMILAÇÃO DA AMÔNIA
• Glutamina sintetase:
A glutamina pode dar o seu grupo amino para o ácido aspártico
se transformar em asparagina. A glutamina e asparagina são
amidas armazenadoras de nitrogênio especialmente nas
leguminosas.
5. ASSIMILAÇÃO DA AMÔNIA
• A glutamina contribui com o nitrogênio amídico para a
síntese de outros compostos nitrogenados como as
bases púricas e pirimídicas dos ácidos nucléicos.
6. DESNITRIFICAÇÃO
• Nitrato que não é absorvido pelos vegetais:
 Lixiviado: facilmente percolado e acumular em
lençóis freáticos;
 em regiões mais profundas: metabolizado em
parte por bactérias do gênero Pseudomonas
(bactérias desnitrificantes).
NO3
- N2 + H2O
ATMOSFERA
Ciclo-do-nitrogenio1.ppt

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Ciclo-do-nitrogenio1.ppt

Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
giovannimusetti
 
Metabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetal
Metabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetalMetabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetal
Metabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetal
Elisa SilvaSantos
 
Ciclos biogeoquimicos 1
Ciclos biogeoquimicos 1Ciclos biogeoquimicos 1
Ciclos biogeoquimicos 1
denilsonbio
 
Ecologia ciclos biogeoquímicos i (carbono e nitrogenio)
Ecologia   ciclos biogeoquímicos i (carbono e nitrogenio)Ecologia   ciclos biogeoquímicos i (carbono e nitrogenio)
Ecologia ciclos biogeoquímicos i (carbono e nitrogenio)
Marcos Lopes
 
Ciclos biogeoquímicos nitrogênio
Ciclos biogeoquímicos   nitrogênioCiclos biogeoquímicos   nitrogênio
Ciclos biogeoquímicos nitrogênio
SESI 422 - Americana
 
Ciclo do Nitrogênio
Ciclo do NitrogênioCiclo do Nitrogênio
Ciclo do Nitrogênio
Hortencia Souza
 
1o ano ciclos biogeoquímicos - nitrogênio
1o ano   ciclos biogeoquímicos - nitrogênio1o ano   ciclos biogeoquímicos - nitrogênio
1o ano ciclos biogeoquímicos - nitrogênio
SESI 422 - Americana
 
Microbiologia aplicada aula12 solo
Microbiologia aplicada aula12 soloMicrobiologia aplicada aula12 solo
Microbiologia aplicada aula12 solo
Amanda Fraga
 
Ciclosbiogeoqumicosguacarbonooxignioazoto 140203155504-phpapp01 (1)
Ciclosbiogeoqumicosguacarbonooxignioazoto 140203155504-phpapp01 (1)Ciclosbiogeoqumicosguacarbonooxignioazoto 140203155504-phpapp01 (1)
Ciclosbiogeoqumicosguacarbonooxignioazoto 140203155504-phpapp01 (1)
MARISTA , UVA, FIC, FAINTER, GÊNESIS
 
Ciclos Biogeoquimicos1
Ciclos Biogeoquimicos1Ciclos Biogeoquimicos1
Ciclos Biogeoquimicos1
Lucas Nogueira
 
metabolismo e fixação de nitrogênio: BIOLOGICA E NÃO BIOLOGICA.
metabolismo e fixação de nitrogênio: BIOLOGICA E NÃO BIOLOGICA.metabolismo e fixação de nitrogênio: BIOLOGICA E NÃO BIOLOGICA.
metabolismo e fixação de nitrogênio: BIOLOGICA E NÃO BIOLOGICA.
Leandro Araujo
 
"Somos Físicos" Ciclo do Nitrogênio e Produção da Soda Cáustica
"Somos Físicos" Ciclo do Nitrogênio e Produção da Soda Cáustica   "Somos Físicos" Ciclo do Nitrogênio e Produção da Soda Cáustica
"Somos Físicos" Ciclo do Nitrogênio e Produção da Soda Cáustica
Vania Lima "Somos Físicos"
 
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azotoCiclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
Domingos Oliveira
 
Ciclo Do NitrogêNio
Ciclo Do NitrogêNioCiclo Do NitrogêNio
Ciclo Do NitrogêNio
ecsette
 
Seminario micro geral_ciclos
Seminario micro geral_ciclosSeminario micro geral_ciclos
Seminario micro geral_ciclos
MICROBIOLOGIA-CSL-UFSJ
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
profatatiana
 
Nitrogênio e seus compostos
Nitrogênio e seus compostos Nitrogênio e seus compostos
Nitrogênio e seus compostos
Igor Lima Soares
 
Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
Valdete Zorate
 
Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
Valdete Zorate
 
"Somos Físicos" D.B.O (Demanda Bioquímica do Oxígênio)
"Somos Físicos" D.B.O (Demanda Bioquímica do Oxígênio)"Somos Físicos" D.B.O (Demanda Bioquímica do Oxígênio)
"Somos Físicos" D.B.O (Demanda Bioquímica do Oxígênio)
Vania Lima "Somos Físicos"
 

Semelhante a Ciclo-do-nitrogenio1.ppt (20)

Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
 
Metabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetal
Metabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetalMetabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetal
Metabolismo do Nitrogênio- fisiologia vegetal
 
Ciclos biogeoquimicos 1
Ciclos biogeoquimicos 1Ciclos biogeoquimicos 1
Ciclos biogeoquimicos 1
 
Ecologia ciclos biogeoquímicos i (carbono e nitrogenio)
Ecologia   ciclos biogeoquímicos i (carbono e nitrogenio)Ecologia   ciclos biogeoquímicos i (carbono e nitrogenio)
Ecologia ciclos biogeoquímicos i (carbono e nitrogenio)
 
Ciclos biogeoquímicos nitrogênio
Ciclos biogeoquímicos   nitrogênioCiclos biogeoquímicos   nitrogênio
Ciclos biogeoquímicos nitrogênio
 
Ciclo do Nitrogênio
Ciclo do NitrogênioCiclo do Nitrogênio
Ciclo do Nitrogênio
 
1o ano ciclos biogeoquímicos - nitrogênio
1o ano   ciclos biogeoquímicos - nitrogênio1o ano   ciclos biogeoquímicos - nitrogênio
1o ano ciclos biogeoquímicos - nitrogênio
 
Microbiologia aplicada aula12 solo
Microbiologia aplicada aula12 soloMicrobiologia aplicada aula12 solo
Microbiologia aplicada aula12 solo
 
Ciclosbiogeoqumicosguacarbonooxignioazoto 140203155504-phpapp01 (1)
Ciclosbiogeoqumicosguacarbonooxignioazoto 140203155504-phpapp01 (1)Ciclosbiogeoqumicosguacarbonooxignioazoto 140203155504-phpapp01 (1)
Ciclosbiogeoqumicosguacarbonooxignioazoto 140203155504-phpapp01 (1)
 
Ciclos Biogeoquimicos1
Ciclos Biogeoquimicos1Ciclos Biogeoquimicos1
Ciclos Biogeoquimicos1
 
metabolismo e fixação de nitrogênio: BIOLOGICA E NÃO BIOLOGICA.
metabolismo e fixação de nitrogênio: BIOLOGICA E NÃO BIOLOGICA.metabolismo e fixação de nitrogênio: BIOLOGICA E NÃO BIOLOGICA.
metabolismo e fixação de nitrogênio: BIOLOGICA E NÃO BIOLOGICA.
 
"Somos Físicos" Ciclo do Nitrogênio e Produção da Soda Cáustica
"Somos Físicos" Ciclo do Nitrogênio e Produção da Soda Cáustica   "Somos Físicos" Ciclo do Nitrogênio e Produção da Soda Cáustica
"Somos Físicos" Ciclo do Nitrogênio e Produção da Soda Cáustica
 
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azotoCiclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
Ciclos biogeoquímicos da água, carbono, oxigénio e azoto
 
Ciclo Do NitrogêNio
Ciclo Do NitrogêNioCiclo Do NitrogêNio
Ciclo Do NitrogêNio
 
Seminario micro geral_ciclos
Seminario micro geral_ciclosSeminario micro geral_ciclos
Seminario micro geral_ciclos
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Nitrogênio e seus compostos
Nitrogênio e seus compostos Nitrogênio e seus compostos
Nitrogênio e seus compostos
 
Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
 
Ciclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicosCiclos biogeoquimicos
Ciclos biogeoquimicos
 
"Somos Físicos" D.B.O (Demanda Bioquímica do Oxígênio)
"Somos Físicos" D.B.O (Demanda Bioquímica do Oxígênio)"Somos Físicos" D.B.O (Demanda Bioquímica do Oxígênio)
"Somos Físicos" D.B.O (Demanda Bioquímica do Oxígênio)
 

Último

Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Professor Belinaso
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
eaiprofpolly
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
WelberMerlinCardoso
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
djincognito
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
Mary Alvarenga
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
TomasSousa7
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Érika Rufo
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
profesfrancleite
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Mary Alvarenga
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
livrosjovert
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
MarceloMonteiro213738
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
lveiga112
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
todorokillmepls
 
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdfCRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
soaresdesouzaamanda8
 

Último (20)

Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
 
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua PortuguesaD20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
D20 - Descritores SAEB de Língua Portuguesa
 
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo FreireLivro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
Livro: Pedagogia do Oprimido - Paulo Freire
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 
Fernão Lopes. pptx
Fernão Lopes.                       pptxFernão Lopes.                       pptx
Fernão Lopes. pptx
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sonsAula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
Aula 1 do livro de Ciências do aluno - sons
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.pptEstrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
Estrutura Pedagógica - Laboratório de Educação a Distância.ppt
 
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).pptepidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
epidemias endemia-pandemia-e-epidemia (1).ppt
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
 
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdfCRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
 

Ciclo-do-nitrogenio1.ppt

  • 1. Prof. Paulo Duarte Filho BAGÉ – SETEMBRO/2010 CICLO DO NITROGÊNIO
  • 2. 1. INTRODUÇÃO • Aspecto agronômico, ecológico e biológico: tão importante quanto o processo fotossintético; • Estabelece uma relação de dependência: compostos nitrogenados (orgânicos e inorgânicos) – biosfera; • 78 % de N2 na forma molecular na atmosfera – reservatório inesgotável; • Paradoxo: carência de proteínas para humanos e animais, bem como a falta de nitrogênio em muitos solos cultivados;
  • 3. 1. INTRODUÇÃO • Solos: quantidade pequena – predominância da forma (NO3 -) sobre a (NH3); • Rochas sedimentares (NH4 +) – conectado à rede cristalina dos minerais silicatados enquanto que nas rochas ígneas é mais escasso ainda; • Início do século XIX – ar atmosférico continha amônia – exigências dos vegetais;
  • 4. 1. INTRODUÇÃO • Liebig: atmosfera era a principal fonte de nitrogênio para as plantas (NPK); • A atmosfera contribui com algumas formas nitrogenadas:  quantidade precipitada é proporcional à queda pluviométrica;  NO3 - é formado pelas descargas elétricas;  NH3 – atividade vulcânica, queima de carvão e de outros materiais orgânicos.
  • 5. 1. INTRODUÇÃO • Traços de nitrogênio também podem ser levados do litoral para o interior – atomização das águas oceânicas com arraste pelos ventos – não é uma fonte importante para as culturas; • Encontrado em formas químicas com grande variabilidade no número de oxidação.
  • 6. 2. FIXAÇÃO DO NITROGÊNIO • Conversão de nitrogênio molecular numa das formas inorgânicas; • Rompimento de uma ligação bastante estável – dois átomos de nitrogênio: N2 + 3 H2 2 NH3 Reação fundamental – fins industriais ou microrganismos que necessitem desta forma para manutenção do seu metabolismo. 450 °C 200 atm
  • 7. 2.1. FIXAÇÃO NÃO BIOLÓGICA • Efetuada sem a participação de organismos vivos; • Pode ocorrer através de dois processos:  Naturais: ocorre durante as tempestades de relâmpagos – descargas elétricas na atmosfera, por intermédio das radiações ultravioleta. N2 + O2 óxidos de N NO2 - + NO3 - hv H2O
  • 8. 2.1. FIXAÇÃO NÃO BIOLÓGICA • Efetuada sem a participação de organismos vivos; • Pode ocorrer através de dois processos:  Industriais: Também denominado Haber – desenvolvido na Alemanha – obtenção de explosivos. Ainda é utilizado para a produção de fertilizantes. N2 + 3 H2 2 NH3
  • 9. 2.2. FIXAÇÃO BIOLÓGICA • Conduzido por diversos organismos – vida livre ou associados a outros (não simbióticos e simbióticos); N2 + 6 H + 6 e- 2 NH3 • Nitrogênio molecular reduzido a amônia 1 atm 25 °C
  • 10. 2.2. FIXAÇÃO BIOLÓGICA • Fixação biológica não simbiótica:  organismos autótrofos – Rhodospirillum rubrum  organismos heterótrofos – Clostridium e Azotobacter Azotobacter
  • 11. 2.2. FIXAÇÃO BIOLÓGICA • Fixação biológica simbiótica:  líquens com algas do gênero Nostoc;  líquens com fungos;  bactérias do gênero Rhizobium com leguminosas – interessante para a área da agronomia. • Clostridium e Azotobacter: necessitam de fonte de carbono (heterótrofos);
  • 12. 2.2. FIXAÇÃO BIOLÓGICA • Nostoc – principal fornecedor de nitrogênio para os campos irrigados de arroz na Ásia. Pigmentos fotossintéticos. Podem formar associação com certos fungos (líquens); • Rhizobium: infecta as raízes das leguminosas – formação de nódulos. A leguminosa fornece carboidratos para o microrganismos – oxidação – elétrons serão utilizados para redução do N2 a NH3.
  • 13. 2.2. FIXAÇÃO BIOLÓGICA • Independentemente do tipo de fixação biológica são necessárias as seguintes condições que podem estar presentes num único indivíduo ou mais de um:  doador de elétrons (agente redutor);  aceptor de elétrons (será o reduzido – fonte de nitrogênio);  ATP em presença de magnésio (fonte de carbono orgânico);
  • 14. 2.2. FIXAÇÃO BIOLÓGICA • Independentemente do tipo de fixação biológica são necessárias as seguintes condições que podem estar presentes num único indivíduo ou mais de um:  dois componentes protéicos associados a molibidênio e ferro formando o complexo nitrogenase (catalisador da reação de redução de N2) somente alguns grupos de microrganismos procarióticos possuem os determinantes genéticos de sua produção.
  • 15. 2.2. FIXAÇÃO BIOLÓGICA Fixação biológica de nitrogênio pelo sistema nitrogenase.
  • 16. 3. NITRIFICAÇÃO • NH3:  forma como o nitrogênio é adicionado ao solo – baixo teor;  rapidamente transformada em nitrato (NO3 -);  principal fonte de nitrogênio para os organismos não fixadores.
  • 17. 3. NITRIFICAÇÃO • Schloesing e Muntz (1797) – Primeira evidência de que se tratava de um processo biológico: • Pasteur (1870) – Processo microbiológico análogo à conversão do álcool em vinagre; • Warrington (1878) – Processo que envolvia dois grupos de microrganismos; • Winogradsky (1890) – responsável pelo isolamento dos microrganismos nitrificantes;
  • 18. 3. NITRIFICAÇÃO • Sendo assim, a oxidação da amônia até nitrato é efetuada por dois tipos de bactérias – nitrificantes  Bactérias do gênero nitrosomonas – transformam amônia em nitrito (NO2 -) NH3 + 3 /2 O2 NO2 - + H2O  Bactérias do gênero nitrobacter – transformam o nitrito em nitrato (NO3 -) NO2 - + 1 /2 O2 NO3 -
  • 19. 3. NITRIFICAÇÃO GÊNERO ESPÉCIE HABITAT Oxidantes do amônio (NH3 +) a nitrito (NO2 -) Nitrosomonas* N. europeae Solo, água, esgoto Nitrosospira N. biensis Solo Nitrosococcus N. nitrosus Mar N. oceanus Mar N. mobilis Solo Nitrosovibrio N. tenuis Solo Oxidantes do nitrito (NO2 -) a nitrato (NO3 -) Nitrobacter* N. winogradskyi Solo Nitrospira N. gracilis Mar Nitrococcus N. mobilis Mar Bactérias qumioautotróficas oxidantes do nitrogênio * mais comumente encontradas Os dois grupos de bactérias são geralmente encontrados juntos em seus habitat. NO2 - raramente acumula na natureza – interação sinérgica.
  • 20. 3. NITRIFICAÇÃO • Fatores ambientais: o Acidez  correlação entre produção de NO3 - e o pH;  taxa de nitrificação em solos agrícolas diminui sensivelmente em pH abaixo de 6,0;  calagem – aumento da nitrificação;  uso de fungicida – podem eliminar completamente as nitrificadoras.
  • 21. 3. NITRIFICAÇÃO • Fatores ambientais: o Aeração:  requerimento obrigatório para todas as espécies aeróbias. o Umidade:  afeta o regime de aeração do solo e assim a produção de nitrato.
  • 22. 3. NITRIFICAÇÃO • Fatores ambientais: o Temperatura:  a atividade microbiana é marcadamente afetada pela temperatura – 5 °C menor e em 40 °C maior. o Matéria orgânica:  a cultura pode afetar o tamanho e a atividade nitrificante;  acúmulo de metabólitos secundários de plantas no solo – diminuição da atividade nitrificante.
  • 23. 4. REDUÇÃO DO NITRATO • NO3 - forma nitrogenada mais abundante; • Plantas e demais organismos – habilidade no aproveitamento do ânion como fonte de nitrogênio para o seu desenvolvimento; • transformação do nitrato em amônia NO3 - NO2 - NH3 Nitrato redutase Nitrito redutase Equipamento enzimático com necessidades de coenzimas, de ferro, molibdênio (metais ativadores).
  • 24. 4. REDUÇÃO DO NITRATO • Por que a amônia do solo é rapidamente transformada em nitrato (nitrificação), e este novamente reduzido a amônia antes do nitrogênio integrar as moléculas orgânicas????
  • 25. 5. ASSIMILAÇÃO DA AMÔNIA • NH3 – forma utilizada na síntese dos diversos constituintes celulares nitrogenados (proteínas, ácidos nucléicos, aminoácidos, aminas, vitaminas, etc.); • Sua assimilação, ou seja, transformação de uma forma nitrogenada inorgânica (NH3) em uma forma nitrogenada orgânica por duas rotas metabólicas:
  • 26. 5. ASSIMILAÇÃO DA AMÔNIA • Glutamato desidrogenase – cataliza a aminação redutiva do α-cetoglutarato: Incorporação do nitrogênio fixado no grupo amida no aminoácido glutamato. O ácido glutâmico formado, doa por reações de transaminação, o grupo amino (-NH2) para a síntese de outros aminoácidos.
  • 27. 5. ASSIMILAÇÃO DA AMÔNIA • Glutamina sintetase: A glutamina pode dar o seu grupo amino para o ácido aspártico se transformar em asparagina. A glutamina e asparagina são amidas armazenadoras de nitrogênio especialmente nas leguminosas.
  • 28. 5. ASSIMILAÇÃO DA AMÔNIA • A glutamina contribui com o nitrogênio amídico para a síntese de outros compostos nitrogenados como as bases púricas e pirimídicas dos ácidos nucléicos.
  • 29. 6. DESNITRIFICAÇÃO • Nitrato que não é absorvido pelos vegetais:  Lixiviado: facilmente percolado e acumular em lençóis freáticos;  em regiões mais profundas: metabolizado em parte por bactérias do gênero Pseudomonas (bactérias desnitrificantes). NO3 - N2 + H2O ATMOSFERA