Um empresário questionou os valores em suas contas de energia elétrica. Uma análise técnica mostrou que os valores estavam corretos e compatíveis com os equipamentos instalados. O documento descreve detalhes da visita técnica realizada e dos equipamentos encontrados na empresa.

1. CASO REAL

2. Em um determinado cliente, a principal queixa
do empresário era sobre o valor da conta de
energia elétrica, que, no entendimento dele,
estava incompatível com as cargas instaladas
em sua empresa, e estava movendo um
processo na justiça contra a concessionária de
energia elétrica.

3. OS DADOS DAS ÚLTIMAS CONTAS
DE ENERGIA MOSTRAM OS
SEGUINTES VALORES DE
CONSUMO:

4. • Unidade 1 – 9.906 kWh
• Unidade 2 – 4.859 kWh

5. O levantamento realizado no DE
mostrou que os valores da conta
de energia elétrica estavam
compatíveis com os equipamentos
instalados na empresa, conforme
tabelas a seguir.

7. VISITA TÉCNICA DE RECONHECIMENTO DAS INSTALAÇÕES
Antes de começar a medir e coletar dados, é importante realizar
uma visita a todas as instalações da empresa, em companhia
de um funcionário que conheça o funcionamento de cada setor.
No caso de uma planta com perfil industrial, é importante que o
Consultor entenda as características do processo produtivo,
pois é comum encontrar os maiores ganhos de energia elétrica
dentro do processo produtivo, e não através da troca de
equipamentos.

8. Nessa etapa é importante vistoriar as entradas de
energia elétrica, checar o número dos medidores para
comparar com a informação da conta de energia
elétrica, além de visualizar rapidamente como é feita
a distribuição da energia dentro da empresa (quadros
elétricos, divisão de circuitos, etc...).

9. CASO REAL
O Pulmão de armazenamento tem uma capacidade de 50 mil
litros, ou seja, 50 m3. Trabalhando com a vazão nominal de
15 m3/h, o Pulmão estaria completamente cheio em
3h20min. Para manter o cenário conservador, será levado
em conta o tempo de 4 horas para completar o Pulmão.
Na condição extrema o Pulmão estaria vazio à meia­noite e
a bomba vai funcionar por 4 horas durante a madrugada em
velocidade nominal (15 m3/h) para enchê­lo novamente,
para que o início do expediente no dia seguinte não seja
comprometido.

10. Como a possibilidade de variação de velocidade da bomba,
com o uso do Inversor de Frequência já instalado no local, a
proposta é manter a bomba na metade da velocidade
nominal, consequentemente com a metade da vazão, por um
tempo de 8 horas. Nessa nova condição operacional, o
Pulmão estaria cheio no início das atividades da linha de
produção (por volta das 8h da manhã).
A grande vantagem desse novo procedimento é a grande
economia de energia, pois uma bomba centrífuga
trabalhando com velocidade reduzida gera uma economia de
energia proporcional ao cubo da velocidade.
CASO REAL

11. CASO REAL
Nesse cenário proposto, a velocidade seria reduzida à
metade (0,5 Vnominal), proporcionando uma economia
equivalente a (0,5)3 da potência nominal. A potência final
seria igual a (0,125 Pnominal), ou seja, teríamos uma
economia de 87,5% no consumo de energia instantânea.
Como o sistema vai operar pelo dobro das horas, o
balanço final ainda será muito positivo, com uma
economia final de 75%.