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Administração de Produção e
Operações
Capítulo 7
Ética, sustentabilidade e segurança em
produção e operações
Comportamento ético
a) Você pode substituir uma matéria prima ou
embalagem do produto cuja operação você está
gerenciando por uma evidentemente mais barata,
mas mais poluidora do meio ambiente. Você
substitui?
b) Você está gerenciando uma operação que tem um
novo produto (um trator) pronto, o pátio de seus
concessionários cheio, apenas aguardando a data de
lançamento, daqui a alguns dias. Na vépera do dia do
lançamento, um funcionário da engenharia descobre
que houve um erro de dimensionamento no
rolamento de um dos braços “swing” e que vai
provavelmente repercutir em uma vida útil de 8
meses do rolamento em vez dos esperados 3 anos.
Você suspende o lançamento?
Ética em gestão de operações
Por que ética nos negócios?
Há a “coisa certa a fazer”?
Ética nos negócios
Benefícios
Benefícios de atenção explícita com ética
Preocupação com a gestão dos aspectos de ética tem melhorado a
sociedade
Em épocas turbulentas, uma empresa que tenha uma boa
sensibilização e gestão sobre questões éticas pode mais facilmente
manter uma postura moral;
Programas que enfatizam explicitamente a ética nos negócios
melhoram disposição para o trabalho de equipe, aumentando a
abertura ao diálogo, integridade e sensação de comunidade, de
valores compartilhados;
Preocupações com a ética no trabalho apóiam crescimento e
amadurecimento dos funcionários;
Preocupações explícitas com a ética trabalham como seguro –
princípios éticos elevados tendem a deixar a empresa menos sujeita
a multas e processos;
Empresas que promovem a ética tendem e ter boa imagem pública;
Programas com base ética forte suportam o gerenciamento de
valores associados à gestão operacional em vários programas.
Códigos de ética
Descrevem as regras éticas e limites segundo os quais a organização
pretende operar.
Dilemas éticos
1. Você definiu o problema precisamente?
2. Como você definiria o problema se estivesse do “outro lado”?
3. Como o dilema pôde ocorrer? (causas essenciais)
4. A quem você deve lealdade, como pessoa, como membro da organização e
como membro da comunidade?
5. Qual sua intenção ao tomar a decisão?
6. Como essa intenção se compara com os resultados prováveis das
alternativas?
7. A quem sua decisão poderia ferir ou prejudicar?
8. Você pode discutir a questão com as partes antes de tomar a decisão?
9. Você tem confiança que ao longo do tempo sua decisão vai continuar tão
válida como aparenta hoje?
10. Você abriria sua decisão sem preocupações para seu chefe, seu CEO, o
conselho administrativo, sua família, a sociedade como um todo?
11. Qual o potencial simbólico das suas alternativas de decisão se bem
entendidas? E se mal entendidas?
12. Sob que circunstâncias você admitiria exceções para a postura que agora está
prestes a tomar?
Códigos de ética - desenvolvimento
Identifique valores necessários a resolver questões correntes no local
de trabalho;
Identifique os valores éticos valorizados por produtos de grande
sucesso;
Identifique valores importantes durante a fase de planejamento
estratégico – reforce-os;
Revise os valores estabelecidos de forma que conformem-se com a
legislação vigente;
Considere como muito importantes os valores que os grupos de
interesse consideram fundamentais;
Exemplos de valores são: confiabilidade, respeito, responsabilidade,
solidariedade, justiça, cidadania;
Na composição do código de ética, é útil associar, com cada um dos
valores expressos, dois exemplos de comportamentos ilustrativos;
É importante a inclusão explícita de texto que deixe claro que espera-
se dos funcionários que seu comportamento conforme-se ao código;
O desenvolvimento participativo do código de ética para operações é
desejável, a divulgação ampla e a constante revisão com base em
feedback dos envolvidos é mandatória.
2. Ética
7
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
Origens e Evolução
Etimologia de “ética”:
provém do vocábulo grego ethos: que significa
costume, ou maneira de agir, ou, ainda, índole.
Ciência voltada para o estudo filosófico
(teoria) da ação e da conduta humana.
É a parte da filosofia que estuda a moralidade
dos atos humanos.
Princípio:
toda decisão que implicar em danos ou prejuízos
diversos aos outros não pode ser considerada
ética. 8 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Origens e Evolução
Período Fatos Finalidade/Consequência
DÉCADA DE 60
Debates ocorridos
especialmente nos países
de origem alemã.
Elevar o trabalhador à
condição de participante dos
Conselhos de Administração
das organizações
DÉCADA DE 60/70
EUA-Ensino da ética nas
Faculdades de
Administração e Negócios.
Contribuição dos filósofos.
Nova dimensão na realidade
dos negócios: ética
empresarial
DÉCADA DE 70
Primeira pesquisa junto a
empresários. Expansão das
multinacionais oriundas
dos EUA e Europa.
Conflito entre os padrões
éticos de diversas culturas
incentiva a criação de
códigos de ética
corporativos.
9
Origens e Evolução
Período/Local Fatos Finalidade/Consequência
DÉCADA DE 80
Esforços isolados de
Professores Universitários
nos EUA e Europa -
Faculdades de
Administração e
Programas de MBA.
Surge a primeira revista
científica: "Journal of
Business Ethics".
DÉCADA DE 80/90
Formam-se redes
acadêmicas de estudo
(ISBEE e EBEN) nos EUA
e Europa, universalizando
o conceito.
Especialistas sistematizaram
os enfoques perseguidos nos
estudos de ética nos negócios
nos cinco continentes.
10 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Origens e Evolução
Período/Local Fatos Finalidade/Consequência
FIM DO MILÊNIO
Criaram-se as ONGs
(Organizações Não
Governamentais) que
desempenharam importante
papel no desenvolvimento
econômico, social e
cultural de muitos países.
A boa empresa não é apenas
aquela que apresenta lucro,
mas a que também oferece
um ambiente moralmente
gratificante.
11 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Evolução no Brasil
1941 – ESAN - Escola Superior de
Administração de Negócios:
primeira faculdade de administração do Brasil, em
SP, a inserir o ensino da ética em seus cursos de
graduação.
1992 – MEC:
sugeriu que todos os cursos de administração
(graduação ou pós) incluissem ética em seus
currículos.
1998 – I Congresso Latino Americano de
Ética, Negócios e Economia, sediado no
Brasil.
12 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Individual e Coletivo
Individual: específico de determinado
indivíduo.
Coletivo:
Se confunde com o social;
Estado, Família, Igreja, Comunidades, Povo,
Nação, Massa ou Classe
Ética: constante tensão entre os aspectos
individuais e coletivos.
Valores individuais: devem estar sempre em
consonância com os valores coletivos.
13 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Ética X Moral
Uma complementa a outra.
Ética é princípio, moral são aspectos de
condutas específicas.
Ética é permanente, moral é temporal.
Ética é universal, moral é cultural.
Ética é regra, moral é conduta da regra.
Ética é teoria, moral é prática.
14 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
15 Profª. Drª. Sonia V. W.
B. de Oliveira
Legalidade X Legitimidade
"Legal" e "legítimo" não significam a mesma
coisa.
Legalidade:
se refere ao respeito ao Direito;
está relacionada a um instrumento legislativo.
Legitimidade:
se refere à aceitação social;
está relacionada com o Estado Democrático.
Lícito e legítimo: atende o direito positivo e o
interesse coletivo.
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 15
16 Profª. Drª. Sonia V. W.
B. de Oliveira
Legalidade X Legitimidade
Relação próxima à ética e moral.
Ética:
noção do bem;
é permanente e universal;
Legitimidade: relacionada às características éticas do
homem.
Moral:
regra do bem conviver na sociedade;
relaciona-se com as leis, posturas sociais e religiosas;
é variável de acordo com as regiões e culturas;
pode ser mutável ao longo do tempo;
Legalidade: relacionada às características morais de
uma sociedade.
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 16
17 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Formando o conceito
Ética:
Estudo dos direitos e deveres das pessoas;
Das regras morais que as pessoas aplicam
ao tomar decisões;
Da natureza das relações entre as pessoas;
Sistema de regras que governa a ordenação
de valores.
18 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Valores éticos da humanidade
A ética, como princípio básico.
A integridade.
A responsabilidade.
O respeito às leis e regulamentos.
O respeito pelo direito dos demais cidadãos.
O amor ao trabalho.
O esforço pela poupança e
pelo investimento.
O desejo de superação.
A pontualidade.
Ética nas Organizações
Utilização de modelos de gestão
voltados para a valorização do coletivo:
Responsabilidade Social Empresarial;
Governança Corporativa;
Gestão Ambiental;
Produção mais Limpa (P+L);
Sistemas de Qualidade Total.
Modelo ético: fruto de diversos
fatores!!!
19 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Modelo integrado do processo ético
organizacional
20 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Valores Culturais
Desenvolvimento
Moral
Clima ético
Organizacional
Desempenho
Social
Fatores
Demográficos
Estilo de Gestão
Fonte: Adaptado
de Almeida (2007).
21 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Ética nas Organizações
Valores - princípios
de conduta como:
Proteção;
Honestidade;
Responsabilidade;
Manutenção de
promessas;
Busca de
excelência;
Lealdade;
Justiça;
Integridade;
Competência;
Respeito pelos
outros;
Cidadania
responsável;
Verdade;
Autonomia;
Liberdade;
Livre-iniciativa;
Honra.
22 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Adoção de códigos de ética e conduta: de
empregados, comunidade e ambiente, acionistas,
consumidores, fornecedores e prestadores de
serviços, atividade política e tecnologia.
1.Definir a
questão
claramente
2.Identificar
os valores
relevantes
3.Pesar os
valores
conflitantes
4.Escolher
uma opção
apropriada
5.
Implementar
a decisão
Fonte: Maximiano (2000)
Ética nos negócios
23 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Códigos: Ética e Conduta
Código de Ética:
Descreve as obrigações perante os stakeholders;
Deve ter acesso público;
Centrado em valores e princípios.
Código de Conduta:
Guia de comportamento para implementar os seus
valores e visão;
Destinado aos trabalhadores;
Centrado em regras de conformidade.
24 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Código de Conduta Social Empresarial
Tendência mundial nos negócios.
Relaciona-se a todos os stakeholders
envolvidos com a organização.
Em concordância com:
Visão;
Missão;
Valores;
Objetivos;
Estratégias.
25 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Objetivos
Promover a adoção de elevados
padrões éticos na organização.
Estabelecer um “guia” para o
comportamento esperado dos gestores
e colaboradores.
26 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
10 Diretrizes da OCDE*
I. Conceitos & Princípios
II. Políticas Gerais
III. Transparência
IV. Emprego e Relações de Trabalho
V. Meio Ambiente
VI. Combate à Corrupção
VII. Interesses do Consumidor
VIII. Ciência & Tecnologia
IX. Política de Concorrência
X. Tributos e Impostos
*Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
27 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Conteúdo Básico
Valores e Princípios.
Respeito às Leis e à Moralidade.
Transparência.
Relacionamento com os Stakeholders.
Responsabilidade Social.
Direitos Humanos.
Relacionamentos internos.
Modelo de Implantação.
28 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Benefícios
Fortalecimento da imagem.
Capacidade de atrair e reter talentos.
Maior comprometimento e lealdade dos
empregados.
Maior aceitação pelos clientes.
Maior facilidade de acesso a
financiamentos.
Contribuição para sua legitimidade
perante o Estado e a sociedade.
29 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Importante
Recuperar o nome de uma empresa é
muito difícil.
Ações corretas das empresas:
O público lembra por uns 5 minutos
Transgressões éticas:
Podem ser lembradas por vários anos;
Perdas de clientes, fornecedores, vendas,
lucros e até encerramento das atividades.
Sustentabilidade
O termo produção sustentável em geral é
associado a práticas produtivas adotadas
pelas gerações atuais para que suas
necessidades sejam atendidas sem que
prejudiquem ou comprometam a capacidade
de futuras gerações de atender às suas
necessidades
Projeto sustentável é
contraditório com lucratividade?
Projeto verde
No processo de “projeto para sustentabilidade”, os
projetistas devem olhar, desde a origem, as formas
de produzir e a toxicidade de matérias primas, o
conteúdo de energia e outros recursos necessários
para produzir, usar e reparar o produto (incluindo a
embalagem), como o produto pode ser re-utilizado,
recuperado e reciclado após o fim de sua primeira
vida econômica. Projetos “verdes” bem feitos criam
produtos que consumem menos energia e recursos
naturais.
Saúde e segurança no trabalho
Na Inglaterra, estudos indicam que o custo
global para os empregadores, decorrente de
acidentes de trabalho com ferimentos
pessoais, com doenças relacionadas com o
trabalho e acidentes evitáveis não causadores
de ferimentos é de em torno de 5 a 10% do
lucro bruto das empresas do Reino Unido
Definições importantes
Acidente
Fatores externos
Identificação de perigo
Objetivos de saúde e segurança
Vigilância de saúde
Problema de saúde
Incidente
Fatores internos
Sistema de gerenciamento
Organização
Risco
Avaliação de risco
Levantamento de situação
Alvo ou meta
Definições
Ergonomia:
junção de dois termos gregos: ergon (trabalho) e
nomos (regras ou leis naturais).
Definição da Associação Internacional de
Ergonomia (agosto de 2000):
A Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma
disciplina científica relacionada ao entendimento
das interações entre os seres humanos e outros
elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias,
princípios, dados e métodos a projetos a fim de
otimizar o bem estar humano e o desempenho
global do sistema.
34 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
E agora?
35 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Locais de Trabalho
Vários problemas com dimensionamento
incorreto das instalações:
Absenteísmo, afastamentos prolongados, turn-
over, Lesão do Esforço Repetitivo, ações
judiciais, indenizações trabalhistas, danos
morais etc.
Normas Regulamentadoras Ministério do
Trabalho e Emprego:
http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-
regulamentadoras-1.htm
36 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Locais de Trabalho
Adequações ergonômicas:
Dimensionamento adequado do mobiliário
Dimensionamento adequado das
circulações
Dimensionamento das instalações
sanitárias
Conforto térmico
Adequação acústica
Níveis de iluminação
Velocidade do ar
Umidade relativa 37 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Dimensões Humanas
38 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Altura de Bancadas
39 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Fonte: http://andreameloarquitetura.blogspot.com.br/2012_05_01_archive.html
Escadas
Dimensões ideais dos
degraus (b) e espelhos (h)
(NBR 9077):
a) ter altura h compreendida
entre 16,0 cm e 18,0 cm, com
tolerância de 0,05 cm;
b) ter largura b dimensionada
pela fórmula de Blondel:
40 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64
cm
Escadas
Larguras mínimas:
0,90 m em residências
1,10 m em locais públicos
0,55 m por pessoa em locais públicos
Corrimão obrigatório
Patamar de descanso: a cada 9 degraus
Caracol: somente em residências
41 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Banheiros (NR 24)
1 vaso sanitário para cada 20 trabalhadores,
com mínimo de 1m² de cabine
1 (uma) torneira para cada 20 trabalhadores
1 um chuveiro para cada 10 trabalhadores
nas atividades ou operações insalubres
Pé direito mínimo de 2,40m
Devem estar no máximo a 20 m de distância
com cobertura no trajeto
Ideal: redução do uso das mãos nos
equipamentos
42 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Conforto Térmico
Trabalho em altas temperaturas:
Prostração térmica
Cãibras
Conjuntivites
Dermatites
Trabalho em baixas
temperaturas:
Má circulação do sangue
Necrose dos tecidos expostos
Redução das habilidades motoras
Tremores e alucinações
43 Profª. Drª. Sonia V.
W. B. de Oliveira
Diagrama do Conforto Térmico
44 Profª. Drª. Sonia V.
W. B. de Oliveira
http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=clima/confortoTermicoHumano
Temperatura X Velocidade do ar X Atividade
http://www.prourb.fau.ufrj.br/cidades_sustentaveis/conceitos/conforto.php?p=04
Ar Condicionado = Cueca ou calcinha
Associar:
Controle da temperatura
Umidade
Difusão do ar
Renovação do ar
Conforto: 24ºC e 55% umidade do ar
Aparelhos split:
Não têm renovação do ar (recirculam)
Só retiram a umidade
Importante: cálculo da carga térmica
Nunca esquecer de limpar o filtro!
46 Profª. Drª. Sonia V.
W. B. de Oliveira
Outras dicas
Ventilação forçada: exaustores com timer
Limo, lodo ou musgo:
Pode ser eliminado facilmente com H2O2 (água
oxigenada) de 30 volumes
Medição em locais de trabalho:
Usar termômetro com indicador de umidade
relativa do ar
Normas Relacionadas:
NBR 16401 – Instalações de Ar Condicionado
NBR 15220 – Desempenho Térmico de Edificações
47 Profª. Drª. Sonia V.
W. B. de Oliveira
Conforto Acústico
Ruído: Som indesejável ou
desagradável
Características do som:
Frequência (Hz)
Amplitude
Comprimento da onda
EPIs: Indicados para
o nível de exposição
Decibelímetro
(IOS e Android) 48 Profª. Drª. Sonia V.
W. B. de Oliveira
49 Profª. Drª. Sonia V.
W. B. de Oliveira
Poluição Sonora
Poluição Sonora:
“Contaminação do ambiente acústico
pelo excesso de ruído, vozes ou sons,
em circunstâncias que provoquem
prejuízos ao descanso, ao lazer ou ao
desempenho das pessoas, no estudo
e no trabalho, levando a problemas
de saúde como estresse, desequilíbrio
emocional, alterações do sono, etc.”
(CETESB)
50 Profª. Drª. Sonia V.
W. B. de Oliveira
Níveis de Ruído
Nível de ruído provocado (aproximadamente –
em decibéis)
torneira gotejando: 20 dB(A)
conversa tranquila: 40-50 dB(A)
secador de cabelo: 90 dB(A)
caminhão: 100 dB(A)
turbina de avião: 130 dB(A)
show musical, próximo às caixas de som: acima de 130
dB(A)
Alarmes sonoros: devem emitir sons no mínimo
15 dB acima do ruído de fundo
Níveis de ruído – NR 3.214
Locais dB(A)
Hospitais: enfermarias e berçários 35-45
Bibliotecas 35-45
Salas de aula 40-50
Hotéis - Apartamentos 35-45
Restaurantes 40-50
Escritórios - Salas de gerência e projetos 35-45
Salas de Reunião 30-40
Salas de Computadores 45-65
Quadras de esporte fechadas 45-60
51 Profª. Drª. Sonia V.
W. B. de Oliveira
Ruído, Saúde e Sono
52
db(A) Danos
Até 50 Pode perturbar, mas é adaptável
A partir de 55
Stress leve, excitante, causando dependência e
desconforto
A cerca de 65
Stress gradativo, podendo provocar:
desequilíbrio bioquímico
aumento do risco de infarto
derrame cerebral
infecções
osteoporose
A 80
Libera morfinas biológicas no corpo, provocando prazer e
completando o quadro de dependência
Em torno de 100 Pode haver perda imediata da audição
A partir de 35 O sono se torna superficial
A 75
Atinge uma perda de 70 % dos estágios profundos,
restauradores orgânicos e cerebrais
Iluminação
Nível necessário depende de variáveis:
Tarefa a ser realizada: exigência visual
Idade do operador
Reflexão do ambiente
Uniformemente distribuída e difusa:
evitar ofuscamento ou sombras
Níveis deficientes: prejuízo da visão e
depressão
Níveis muito elevados: fadiga visual
53 Profª. Drª. Sonia V.
W. B. de Oliveira
Iluminação
Iluminância (lux): medida a 0,75m do
piso (altura de bancada)
Iluminação suplementar: elevar a
iluminância em determinado
local/período
Verificar faixa etária:
Até 40 anos
Entre 40 e 55 anos
Superior a 55 anos
54 Profª. Drª. Sonia V. W.
B. de Oliveira
Iluminância por tarefas-NBR5413
Classe Iluminância (lux) Tipo de atividade
A
Iluminação geral
para áreas usadas
ininterruptament
e ou com tarefas
visuais simples
20 - 30 - 50
Áreas públicas com
arredores escuros
50 - 75 - 100
Orientação simples para
permanência curta
100-150-200
Recintos não usados para
trabalho contínuo;
depósitos
200-300-500
Tarefas com requisitos
visuais limitados,
trabalho bruto de
maquinaria, auditórios
55
Iluminância por tarefas-NBR5413
Classe Iluminância (lux) Tipo de atividade
B
Iluminação geral
para áreas de
trabalho
500-750-1000
Tarefas com requisitos visuais
normais, trabalho médio de
maquinaria, escritórios
1000-1500-2000
Tarefas com requisitos
especiais, gravação manual,
inspeção, indústria de roupas.
C
Iluminação
adicional para
tarefas visuais
difíceis
2000-3000-5000
Tarefas visuais exatas e
prolongadas, eletrônica de
tamanho pequeno
5000-7500-10000 Tarefas visuais muito exatas,
montagem de microeletrônica
10000-15000-20000
Tarefas visuais muito especiais,
cirurgia
56
Aspectos Técnicos
Normas relacionadas:
NBR 5413 - Iluminância de interiores
NR 17 - MTE
Medição: luxímetro (luxmeter)
Possível baixar em aparelhos celulares
Tipos mais usados de lâmpadas:
Incandescentes
Fluorescentes
LED
57 Profª. Drª. Sonia V.
W. B. de Oliveira
Comparação
58 Profª. Drª. Sonia V. W.
B. de Oliveira
http://planetasustentavel.abril.com.br/pops/comparacao-lampadas.shtml
Levantamento
da situação
Política de
saúde &
segurança
Planejamento
Implantação
e operação
Verificação e
ação
corretiva
Revisão
gerencial
Aperfeiçoamento
contínuo
Abordagem ISO 14000
Levantamento da situação atual
Requisitos de legislação vigentes;
Orientação sobre políticas de saúde e
segurança vigentes na organização;
Melhores práticas e desempenho no setor
específico em que a empresa opera; e,
Eficiência e eficácia de recursos existentes
dedicados ao gerenciamento de S&S (saúde
& segurança).
61
Crescimento Populacional
0
2.000.000.000
4.000.000.000
6.000.000.000
8.000.000.000
10.000.000.000
12.000.000.000
14.000.000.000
16.000.000.000
-8000 -7000 -6000 -5000 -4000 -3000 -2000 -1000 0 1000 2000
Ano
População
Crescimento populacional e degradação
Avanços na medicina:
Redução dos riscos com doenças;
Aumento da longevidade.
Crescimento populacional:
É um grande vilão;
Mas não é o único responsável pelos problemas da
humanidade!!
Crescimento econômico, nos moldes dos
séculos anteriores:
Extremamente devastador de recursos naturais;
Poluidor do meio ambiente;
Criador de diversos problemas sociais.
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
62
Resultados
Aumento do consumo em geral.
Aumento da pressão sobre os recursos
naturais:
Retirada de matérias primas;
Emissão de poluentes.
Necessidade de energia e água.
Aumento dos resíduos e da poluição.
Proliferação de doenças.
Desigualdades sociais
Fome
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
63
64
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
Grandes contrastes
Recife – PE
65
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
Grandes contrastes
Favela Paraisópolis – SP
66
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
Grandes contrastes
São Paulo – SP Rio de Janeiro - RJ
67
Grandes contrastes
Ipanema –Rio
(Pavãozinho)
68 Profª. Drª. Sonia V. W. B.
de Oliveira
Metas do Milênio (2000)
Política de saúde e segurança (S&S)
Reconhecer que a política de S&S é parte integrante do desempenho do
negócio;
Obter elevado nível de desempenho em S&S no trabalho, tendo o atendimento
aos requisitos legais como nível mínimo a ser considerado e tendo
melhoramento contínuo como meta constante;
Prover recursos adequados à implementação da política;
Estabelecer e publicar os objetivos de S&S, ainda apenas em documentos
internos;
Colocar o gerenciamento de S&S como uma responsabilidade primordial da
gerência de linha, em todos os escalões;
Assegurar sua compreensão, implantação e manutenção em todos em todos os
níveis da organização;
Promover o envolvimento e interesse dos empregados a fim de obter
compromisso com a política e sua implantação;
Revisar periodicamente a política, o sistema de gerenciamento e de auditoria do
seu cumprimento;
Assegurar que os funcionários, em todos os níveis, recebam treinamento
adequado e sejam competentes para executar suas tarefas e responsabilidades
referentes a S&S.
Planejamento
Avaliação de risco, incluindo identificação de perigos;
Requisitos legais – devem ser identificados quanto à atividade
específica da operação;
Gerenciamento de S&S no trabalho, incluindo:
Planos o objetivos gerais, incluindo pessoal e recursos, para a
organização implantar sua política;
Ter acesso e suficiente conhecimento de S&S no trabalho,
capacitações e experiência para administrar as atividades
considerando requisitos legais;
Planos operacionais para implantar as ações de controle de riscos
identificados e para atender aos requisitos identificados;
Planos de atividades organizacionais;
Planos para medição d
Implantação e operação
Estrutura organizacional da implantação e definição
de responsabilidades
Treinamento, conscientização e competência
Comunicação
Documentação
Controle das operações
Preparação e resposta a emergências
Monitoramento e medição – medidas quantitativas e
qualitativas devem ser consideradas
Registros
Verificação e ação corretiva
O sistema global de gerenciamento de S&S mostra-se
capaz de fazer com que a organização atinja os
padrões requeridos de desempenho em S&S?
A organização está cumprindo todas as suas
obrigações quanto a S&S?
Quais os pontos fortes e fracos do sistema de
gerenciamento de S&S da organização?
A organização está de fato fazendo o que alega
fazer?
Onde deficiências forem encontradas, as causas
originárias devem ser identificadas e ações corretivas
tomadas.
Revisão gerencial
Avaliação do desempenho global do sistema
de gerenciamento de S&S;
Desempenho de elementos individuais do
sistema;
Conclusões críticas da auditoria;
Identificação de novos fatores internos e
novos fatores externos que sejam influentes
e ações para lidar com eles.
Referências
ALMEIDA, Jorge Ribeiro de. Ética e desempenho social das
organizações: um modelo teórico de análise dos fatores
culturais e contextuais. Revista de Administração
Contemporânea, Curitiba, v.11, n.3, p. 105-125, July/Sept.
2007.
ARRUDA, M. C. C.; WHITAKER, M. C.; RAMOS, J. M. R.
Fundamentos de ética empresarial e econômica. 3. ed.
São Paulo: Atlas, 2007.
CARROL, Archie. A three dimensional conceptual model of
corporate performance. Academy or Management Review,
n. 4, p. 497-505, 1979.
COSENZA, Orlando Nunes; CHAMOVITZ, Ilan. Ética, ética
empresarial e responsabilidade social: reflexões e
recomendações. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA
DE PRODUÇAO, 27., Foz do Iguaçu, PR. Anais..., Foz do
Iguaçu, out. 2007.
74
Referências
INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE
SOCIAL. Formulação e Implantação de Código de Ética
em Empresas – Reflexões e Sugestões. 2000. Disponivel em:
<
http://www.ethos.org.br/_Uniethos/Documents/etica_internet.p
df >.
MACHADO FILHO, Cláudio Pinheiro. Responsabilidade Social
e Governança: os debates e as implicações. São Paulo:
Pioneiros Thomson Learning, 2006.
Maximiano 2000
SILVA, Edson Cordeiro. Governança Corporativa nas
empresas. São Paulo: Atlas, 2006.
VÁZQUEZ, A. S. Ética. 23. ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2002.
75

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  • 1. Administração de Produção e Operações Capítulo 7 Ética, sustentabilidade e segurança em produção e operações
  • 2. Comportamento ético a) Você pode substituir uma matéria prima ou embalagem do produto cuja operação você está gerenciando por uma evidentemente mais barata, mas mais poluidora do meio ambiente. Você substitui? b) Você está gerenciando uma operação que tem um novo produto (um trator) pronto, o pátio de seus concessionários cheio, apenas aguardando a data de lançamento, daqui a alguns dias. Na vépera do dia do lançamento, um funcionário da engenharia descobre que houve um erro de dimensionamento no rolamento de um dos braços “swing” e que vai provavelmente repercutir em uma vida útil de 8 meses do rolamento em vez dos esperados 3 anos. Você suspende o lançamento?
  • 3. Ética em gestão de operações Por que ética nos negócios? Há a “coisa certa a fazer”? Ética nos negócios Benefícios
  • 4. Benefícios de atenção explícita com ética Preocupação com a gestão dos aspectos de ética tem melhorado a sociedade Em épocas turbulentas, uma empresa que tenha uma boa sensibilização e gestão sobre questões éticas pode mais facilmente manter uma postura moral; Programas que enfatizam explicitamente a ética nos negócios melhoram disposição para o trabalho de equipe, aumentando a abertura ao diálogo, integridade e sensação de comunidade, de valores compartilhados; Preocupações com a ética no trabalho apóiam crescimento e amadurecimento dos funcionários; Preocupações explícitas com a ética trabalham como seguro – princípios éticos elevados tendem a deixar a empresa menos sujeita a multas e processos; Empresas que promovem a ética tendem e ter boa imagem pública; Programas com base ética forte suportam o gerenciamento de valores associados à gestão operacional em vários programas.
  • 5. Códigos de ética Descrevem as regras éticas e limites segundo os quais a organização pretende operar. Dilemas éticos 1. Você definiu o problema precisamente? 2. Como você definiria o problema se estivesse do “outro lado”? 3. Como o dilema pôde ocorrer? (causas essenciais) 4. A quem você deve lealdade, como pessoa, como membro da organização e como membro da comunidade? 5. Qual sua intenção ao tomar a decisão? 6. Como essa intenção se compara com os resultados prováveis das alternativas? 7. A quem sua decisão poderia ferir ou prejudicar? 8. Você pode discutir a questão com as partes antes de tomar a decisão? 9. Você tem confiança que ao longo do tempo sua decisão vai continuar tão válida como aparenta hoje? 10. Você abriria sua decisão sem preocupações para seu chefe, seu CEO, o conselho administrativo, sua família, a sociedade como um todo? 11. Qual o potencial simbólico das suas alternativas de decisão se bem entendidas? E se mal entendidas? 12. Sob que circunstâncias você admitiria exceções para a postura que agora está prestes a tomar?
  • 6. Códigos de ética - desenvolvimento Identifique valores necessários a resolver questões correntes no local de trabalho; Identifique os valores éticos valorizados por produtos de grande sucesso; Identifique valores importantes durante a fase de planejamento estratégico – reforce-os; Revise os valores estabelecidos de forma que conformem-se com a legislação vigente; Considere como muito importantes os valores que os grupos de interesse consideram fundamentais; Exemplos de valores são: confiabilidade, respeito, responsabilidade, solidariedade, justiça, cidadania; Na composição do código de ética, é útil associar, com cada um dos valores expressos, dois exemplos de comportamentos ilustrativos; É importante a inclusão explícita de texto que deixe claro que espera- se dos funcionários que seu comportamento conforme-se ao código; O desenvolvimento participativo do código de ética para operações é desejável, a divulgação ampla e a constante revisão com base em feedback dos envolvidos é mandatória.
  • 7. 2. Ética 7 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 8. Origens e Evolução Etimologia de “ética”: provém do vocábulo grego ethos: que significa costume, ou maneira de agir, ou, ainda, índole. Ciência voltada para o estudo filosófico (teoria) da ação e da conduta humana. É a parte da filosofia que estuda a moralidade dos atos humanos. Princípio: toda decisão que implicar em danos ou prejuízos diversos aos outros não pode ser considerada ética. 8 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 9. Origens e Evolução Período Fatos Finalidade/Consequência DÉCADA DE 60 Debates ocorridos especialmente nos países de origem alemã. Elevar o trabalhador à condição de participante dos Conselhos de Administração das organizações DÉCADA DE 60/70 EUA-Ensino da ética nas Faculdades de Administração e Negócios. Contribuição dos filósofos. Nova dimensão na realidade dos negócios: ética empresarial DÉCADA DE 70 Primeira pesquisa junto a empresários. Expansão das multinacionais oriundas dos EUA e Europa. Conflito entre os padrões éticos de diversas culturas incentiva a criação de códigos de ética corporativos. 9
  • 10. Origens e Evolução Período/Local Fatos Finalidade/Consequência DÉCADA DE 80 Esforços isolados de Professores Universitários nos EUA e Europa - Faculdades de Administração e Programas de MBA. Surge a primeira revista científica: "Journal of Business Ethics". DÉCADA DE 80/90 Formam-se redes acadêmicas de estudo (ISBEE e EBEN) nos EUA e Europa, universalizando o conceito. Especialistas sistematizaram os enfoques perseguidos nos estudos de ética nos negócios nos cinco continentes. 10 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 11. Origens e Evolução Período/Local Fatos Finalidade/Consequência FIM DO MILÊNIO Criaram-se as ONGs (Organizações Não Governamentais) que desempenharam importante papel no desenvolvimento econômico, social e cultural de muitos países. A boa empresa não é apenas aquela que apresenta lucro, mas a que também oferece um ambiente moralmente gratificante. 11 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 12. Evolução no Brasil 1941 – ESAN - Escola Superior de Administração de Negócios: primeira faculdade de administração do Brasil, em SP, a inserir o ensino da ética em seus cursos de graduação. 1992 – MEC: sugeriu que todos os cursos de administração (graduação ou pós) incluissem ética em seus currículos. 1998 – I Congresso Latino Americano de Ética, Negócios e Economia, sediado no Brasil. 12 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 13. Individual e Coletivo Individual: específico de determinado indivíduo. Coletivo: Se confunde com o social; Estado, Família, Igreja, Comunidades, Povo, Nação, Massa ou Classe Ética: constante tensão entre os aspectos individuais e coletivos. Valores individuais: devem estar sempre em consonância com os valores coletivos. 13 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 14. Ética X Moral Uma complementa a outra. Ética é princípio, moral são aspectos de condutas específicas. Ética é permanente, moral é temporal. Ética é universal, moral é cultural. Ética é regra, moral é conduta da regra. Ética é teoria, moral é prática. 14 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 15. 15 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Legalidade X Legitimidade "Legal" e "legítimo" não significam a mesma coisa. Legalidade: se refere ao respeito ao Direito; está relacionada a um instrumento legislativo. Legitimidade: se refere à aceitação social; está relacionada com o Estado Democrático. Lícito e legítimo: atende o direito positivo e o interesse coletivo. Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 15
  • 16. 16 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Legalidade X Legitimidade Relação próxima à ética e moral. Ética: noção do bem; é permanente e universal; Legitimidade: relacionada às características éticas do homem. Moral: regra do bem conviver na sociedade; relaciona-se com as leis, posturas sociais e religiosas; é variável de acordo com as regiões e culturas; pode ser mutável ao longo do tempo; Legalidade: relacionada às características morais de uma sociedade. Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 16
  • 17. 17 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Formando o conceito Ética: Estudo dos direitos e deveres das pessoas; Das regras morais que as pessoas aplicam ao tomar decisões; Da natureza das relações entre as pessoas; Sistema de regras que governa a ordenação de valores.
  • 18. 18 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Valores éticos da humanidade A ética, como princípio básico. A integridade. A responsabilidade. O respeito às leis e regulamentos. O respeito pelo direito dos demais cidadãos. O amor ao trabalho. O esforço pela poupança e pelo investimento. O desejo de superação. A pontualidade.
  • 19. Ética nas Organizações Utilização de modelos de gestão voltados para a valorização do coletivo: Responsabilidade Social Empresarial; Governança Corporativa; Gestão Ambiental; Produção mais Limpa (P+L); Sistemas de Qualidade Total. Modelo ético: fruto de diversos fatores!!! 19 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 20. Modelo integrado do processo ético organizacional 20 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Valores Culturais Desenvolvimento Moral Clima ético Organizacional Desempenho Social Fatores Demográficos Estilo de Gestão Fonte: Adaptado de Almeida (2007).
  • 21. 21 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Ética nas Organizações Valores - princípios de conduta como: Proteção; Honestidade; Responsabilidade; Manutenção de promessas; Busca de excelência; Lealdade; Justiça; Integridade; Competência; Respeito pelos outros; Cidadania responsável; Verdade; Autonomia; Liberdade; Livre-iniciativa; Honra.
  • 22. 22 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Adoção de códigos de ética e conduta: de empregados, comunidade e ambiente, acionistas, consumidores, fornecedores e prestadores de serviços, atividade política e tecnologia. 1.Definir a questão claramente 2.Identificar os valores relevantes 3.Pesar os valores conflitantes 4.Escolher uma opção apropriada 5. Implementar a decisão Fonte: Maximiano (2000) Ética nos negócios
  • 23. 23 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Códigos: Ética e Conduta Código de Ética: Descreve as obrigações perante os stakeholders; Deve ter acesso público; Centrado em valores e princípios. Código de Conduta: Guia de comportamento para implementar os seus valores e visão; Destinado aos trabalhadores; Centrado em regras de conformidade.
  • 24. 24 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Código de Conduta Social Empresarial Tendência mundial nos negócios. Relaciona-se a todos os stakeholders envolvidos com a organização. Em concordância com: Visão; Missão; Valores; Objetivos; Estratégias.
  • 25. 25 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Objetivos Promover a adoção de elevados padrões éticos na organização. Estabelecer um “guia” para o comportamento esperado dos gestores e colaboradores.
  • 26. 26 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 10 Diretrizes da OCDE* I. Conceitos & Princípios II. Políticas Gerais III. Transparência IV. Emprego e Relações de Trabalho V. Meio Ambiente VI. Combate à Corrupção VII. Interesses do Consumidor VIII. Ciência & Tecnologia IX. Política de Concorrência X. Tributos e Impostos *Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
  • 27. 27 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Conteúdo Básico Valores e Princípios. Respeito às Leis e à Moralidade. Transparência. Relacionamento com os Stakeholders. Responsabilidade Social. Direitos Humanos. Relacionamentos internos. Modelo de Implantação.
  • 28. 28 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Benefícios Fortalecimento da imagem. Capacidade de atrair e reter talentos. Maior comprometimento e lealdade dos empregados. Maior aceitação pelos clientes. Maior facilidade de acesso a financiamentos. Contribuição para sua legitimidade perante o Estado e a sociedade.
  • 29. 29 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Importante Recuperar o nome de uma empresa é muito difícil. Ações corretas das empresas: O público lembra por uns 5 minutos Transgressões éticas: Podem ser lembradas por vários anos; Perdas de clientes, fornecedores, vendas, lucros e até encerramento das atividades.
  • 30. Sustentabilidade O termo produção sustentável em geral é associado a práticas produtivas adotadas pelas gerações atuais para que suas necessidades sejam atendidas sem que prejudiquem ou comprometam a capacidade de futuras gerações de atender às suas necessidades Projeto sustentável é contraditório com lucratividade?
  • 31. Projeto verde No processo de “projeto para sustentabilidade”, os projetistas devem olhar, desde a origem, as formas de produzir e a toxicidade de matérias primas, o conteúdo de energia e outros recursos necessários para produzir, usar e reparar o produto (incluindo a embalagem), como o produto pode ser re-utilizado, recuperado e reciclado após o fim de sua primeira vida econômica. Projetos “verdes” bem feitos criam produtos que consumem menos energia e recursos naturais.
  • 32. Saúde e segurança no trabalho Na Inglaterra, estudos indicam que o custo global para os empregadores, decorrente de acidentes de trabalho com ferimentos pessoais, com doenças relacionadas com o trabalho e acidentes evitáveis não causadores de ferimentos é de em torno de 5 a 10% do lucro bruto das empresas do Reino Unido
  • 33. Definições importantes Acidente Fatores externos Identificação de perigo Objetivos de saúde e segurança Vigilância de saúde Problema de saúde Incidente Fatores internos Sistema de gerenciamento Organização Risco Avaliação de risco Levantamento de situação Alvo ou meta
  • 34. Definições Ergonomia: junção de dois termos gregos: ergon (trabalho) e nomos (regras ou leis naturais). Definição da Associação Internacional de Ergonomia (agosto de 2000): A Ergonomia (ou Fatores Humanos) é uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem estar humano e o desempenho global do sistema. 34 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 35. E agora? 35 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 36. Locais de Trabalho Vários problemas com dimensionamento incorreto das instalações: Absenteísmo, afastamentos prolongados, turn- over, Lesão do Esforço Repetitivo, ações judiciais, indenizações trabalhistas, danos morais etc. Normas Regulamentadoras Ministério do Trabalho e Emprego: http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas- regulamentadoras-1.htm 36 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 37. Locais de Trabalho Adequações ergonômicas: Dimensionamento adequado do mobiliário Dimensionamento adequado das circulações Dimensionamento das instalações sanitárias Conforto térmico Adequação acústica Níveis de iluminação Velocidade do ar Umidade relativa 37 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 38. Dimensões Humanas 38 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 39. Altura de Bancadas 39 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Fonte: http://andreameloarquitetura.blogspot.com.br/2012_05_01_archive.html
  • 40. Escadas Dimensões ideais dos degraus (b) e espelhos (h) (NBR 9077): a) ter altura h compreendida entre 16,0 cm e 18,0 cm, com tolerância de 0,05 cm; b) ter largura b dimensionada pela fórmula de Blondel: 40 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm
  • 41. Escadas Larguras mínimas: 0,90 m em residências 1,10 m em locais públicos 0,55 m por pessoa em locais públicos Corrimão obrigatório Patamar de descanso: a cada 9 degraus Caracol: somente em residências 41 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 42. Banheiros (NR 24) 1 vaso sanitário para cada 20 trabalhadores, com mínimo de 1m² de cabine 1 (uma) torneira para cada 20 trabalhadores 1 um chuveiro para cada 10 trabalhadores nas atividades ou operações insalubres Pé direito mínimo de 2,40m Devem estar no máximo a 20 m de distância com cobertura no trajeto Ideal: redução do uso das mãos nos equipamentos 42 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 43. Conforto Térmico Trabalho em altas temperaturas: Prostração térmica Cãibras Conjuntivites Dermatites Trabalho em baixas temperaturas: Má circulação do sangue Necrose dos tecidos expostos Redução das habilidades motoras Tremores e alucinações 43 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 44. Diagrama do Conforto Térmico 44 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=clima/confortoTermicoHumano
  • 45. Temperatura X Velocidade do ar X Atividade http://www.prourb.fau.ufrj.br/cidades_sustentaveis/conceitos/conforto.php?p=04
  • 46. Ar Condicionado = Cueca ou calcinha Associar: Controle da temperatura Umidade Difusão do ar Renovação do ar Conforto: 24ºC e 55% umidade do ar Aparelhos split: Não têm renovação do ar (recirculam) Só retiram a umidade Importante: cálculo da carga térmica Nunca esquecer de limpar o filtro! 46 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 47. Outras dicas Ventilação forçada: exaustores com timer Limo, lodo ou musgo: Pode ser eliminado facilmente com H2O2 (água oxigenada) de 30 volumes Medição em locais de trabalho: Usar termômetro com indicador de umidade relativa do ar Normas Relacionadas: NBR 16401 – Instalações de Ar Condicionado NBR 15220 – Desempenho Térmico de Edificações 47 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 48. Conforto Acústico Ruído: Som indesejável ou desagradável Características do som: Frequência (Hz) Amplitude Comprimento da onda EPIs: Indicados para o nível de exposição Decibelímetro (IOS e Android) 48 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 49. 49 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Poluição Sonora Poluição Sonora: “Contaminação do ambiente acústico pelo excesso de ruído, vozes ou sons, em circunstâncias que provoquem prejuízos ao descanso, ao lazer ou ao desempenho das pessoas, no estudo e no trabalho, levando a problemas de saúde como estresse, desequilíbrio emocional, alterações do sono, etc.” (CETESB)
  • 50. 50 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Níveis de Ruído Nível de ruído provocado (aproximadamente – em decibéis) torneira gotejando: 20 dB(A) conversa tranquila: 40-50 dB(A) secador de cabelo: 90 dB(A) caminhão: 100 dB(A) turbina de avião: 130 dB(A) show musical, próximo às caixas de som: acima de 130 dB(A) Alarmes sonoros: devem emitir sons no mínimo 15 dB acima do ruído de fundo
  • 51. Níveis de ruído – NR 3.214 Locais dB(A) Hospitais: enfermarias e berçários 35-45 Bibliotecas 35-45 Salas de aula 40-50 Hotéis - Apartamentos 35-45 Restaurantes 40-50 Escritórios - Salas de gerência e projetos 35-45 Salas de Reunião 30-40 Salas de Computadores 45-65 Quadras de esporte fechadas 45-60 51 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 52. Ruído, Saúde e Sono 52 db(A) Danos Até 50 Pode perturbar, mas é adaptável A partir de 55 Stress leve, excitante, causando dependência e desconforto A cerca de 65 Stress gradativo, podendo provocar: desequilíbrio bioquímico aumento do risco de infarto derrame cerebral infecções osteoporose A 80 Libera morfinas biológicas no corpo, provocando prazer e completando o quadro de dependência Em torno de 100 Pode haver perda imediata da audição A partir de 35 O sono se torna superficial A 75 Atinge uma perda de 70 % dos estágios profundos, restauradores orgânicos e cerebrais
  • 53. Iluminação Nível necessário depende de variáveis: Tarefa a ser realizada: exigência visual Idade do operador Reflexão do ambiente Uniformemente distribuída e difusa: evitar ofuscamento ou sombras Níveis deficientes: prejuízo da visão e depressão Níveis muito elevados: fadiga visual 53 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 54. Iluminação Iluminância (lux): medida a 0,75m do piso (altura de bancada) Iluminação suplementar: elevar a iluminância em determinado local/período Verificar faixa etária: Até 40 anos Entre 40 e 55 anos Superior a 55 anos 54 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 55. Iluminância por tarefas-NBR5413 Classe Iluminância (lux) Tipo de atividade A Iluminação geral para áreas usadas ininterruptament e ou com tarefas visuais simples 20 - 30 - 50 Áreas públicas com arredores escuros 50 - 75 - 100 Orientação simples para permanência curta 100-150-200 Recintos não usados para trabalho contínuo; depósitos 200-300-500 Tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho bruto de maquinaria, auditórios 55
  • 56. Iluminância por tarefas-NBR5413 Classe Iluminância (lux) Tipo de atividade B Iluminação geral para áreas de trabalho 500-750-1000 Tarefas com requisitos visuais normais, trabalho médio de maquinaria, escritórios 1000-1500-2000 Tarefas com requisitos especiais, gravação manual, inspeção, indústria de roupas. C Iluminação adicional para tarefas visuais difíceis 2000-3000-5000 Tarefas visuais exatas e prolongadas, eletrônica de tamanho pequeno 5000-7500-10000 Tarefas visuais muito exatas, montagem de microeletrônica 10000-15000-20000 Tarefas visuais muito especiais, cirurgia 56
  • 57. Aspectos Técnicos Normas relacionadas: NBR 5413 - Iluminância de interiores NR 17 - MTE Medição: luxímetro (luxmeter) Possível baixar em aparelhos celulares Tipos mais usados de lâmpadas: Incandescentes Fluorescentes LED 57 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 58. Comparação 58 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira http://planetasustentavel.abril.com.br/pops/comparacao-lampadas.shtml
  • 59. Levantamento da situação Política de saúde & segurança Planejamento Implantação e operação Verificação e ação corretiva Revisão gerencial Aperfeiçoamento contínuo Abordagem ISO 14000
  • 60. Levantamento da situação atual Requisitos de legislação vigentes; Orientação sobre políticas de saúde e segurança vigentes na organização; Melhores práticas e desempenho no setor específico em que a empresa opera; e, Eficiência e eficácia de recursos existentes dedicados ao gerenciamento de S&S (saúde & segurança).
  • 62. Crescimento populacional e degradação Avanços na medicina: Redução dos riscos com doenças; Aumento da longevidade. Crescimento populacional: É um grande vilão; Mas não é o único responsável pelos problemas da humanidade!! Crescimento econômico, nos moldes dos séculos anteriores: Extremamente devastador de recursos naturais; Poluidor do meio ambiente; Criador de diversos problemas sociais. Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 62
  • 63. Resultados Aumento do consumo em geral. Aumento da pressão sobre os recursos naturais: Retirada de matérias primas; Emissão de poluentes. Necessidade de energia e água. Aumento dos resíduos e da poluição. Proliferação de doenças. Desigualdades sociais Fome Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 63
  • 64. 64 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Grandes contrastes Recife – PE
  • 65. 65 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Grandes contrastes Favela Paraisópolis – SP
  • 66. 66 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Grandes contrastes São Paulo – SP Rio de Janeiro - RJ
  • 68. 68 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Metas do Milênio (2000)
  • 69. Política de saúde e segurança (S&S) Reconhecer que a política de S&S é parte integrante do desempenho do negócio; Obter elevado nível de desempenho em S&S no trabalho, tendo o atendimento aos requisitos legais como nível mínimo a ser considerado e tendo melhoramento contínuo como meta constante; Prover recursos adequados à implementação da política; Estabelecer e publicar os objetivos de S&S, ainda apenas em documentos internos; Colocar o gerenciamento de S&S como uma responsabilidade primordial da gerência de linha, em todos os escalões; Assegurar sua compreensão, implantação e manutenção em todos em todos os níveis da organização; Promover o envolvimento e interesse dos empregados a fim de obter compromisso com a política e sua implantação; Revisar periodicamente a política, o sistema de gerenciamento e de auditoria do seu cumprimento; Assegurar que os funcionários, em todos os níveis, recebam treinamento adequado e sejam competentes para executar suas tarefas e responsabilidades referentes a S&S.
  • 70. Planejamento Avaliação de risco, incluindo identificação de perigos; Requisitos legais – devem ser identificados quanto à atividade específica da operação; Gerenciamento de S&S no trabalho, incluindo: Planos o objetivos gerais, incluindo pessoal e recursos, para a organização implantar sua política; Ter acesso e suficiente conhecimento de S&S no trabalho, capacitações e experiência para administrar as atividades considerando requisitos legais; Planos operacionais para implantar as ações de controle de riscos identificados e para atender aos requisitos identificados; Planos de atividades organizacionais; Planos para medição d
  • 71. Implantação e operação Estrutura organizacional da implantação e definição de responsabilidades Treinamento, conscientização e competência Comunicação Documentação Controle das operações Preparação e resposta a emergências Monitoramento e medição – medidas quantitativas e qualitativas devem ser consideradas Registros
  • 72. Verificação e ação corretiva O sistema global de gerenciamento de S&S mostra-se capaz de fazer com que a organização atinja os padrões requeridos de desempenho em S&S? A organização está cumprindo todas as suas obrigações quanto a S&S? Quais os pontos fortes e fracos do sistema de gerenciamento de S&S da organização? A organização está de fato fazendo o que alega fazer? Onde deficiências forem encontradas, as causas originárias devem ser identificadas e ações corretivas tomadas.
  • 73. Revisão gerencial Avaliação do desempenho global do sistema de gerenciamento de S&S; Desempenho de elementos individuais do sistema; Conclusões críticas da auditoria; Identificação de novos fatores internos e novos fatores externos que sejam influentes e ações para lidar com eles.
  • 74. Referências ALMEIDA, Jorge Ribeiro de. Ética e desempenho social das organizações: um modelo teórico de análise dos fatores culturais e contextuais. Revista de Administração Contemporânea, Curitiba, v.11, n.3, p. 105-125, July/Sept. 2007. ARRUDA, M. C. C.; WHITAKER, M. C.; RAMOS, J. M. R. Fundamentos de ética empresarial e econômica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007. CARROL, Archie. A three dimensional conceptual model of corporate performance. Academy or Management Review, n. 4, p. 497-505, 1979. COSENZA, Orlando Nunes; CHAMOVITZ, Ilan. Ética, ética empresarial e responsabilidade social: reflexões e recomendações. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇAO, 27., Foz do Iguaçu, PR. Anais..., Foz do Iguaçu, out. 2007. 74
  • 75. Referências INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL. Formulação e Implantação de Código de Ética em Empresas – Reflexões e Sugestões. 2000. Disponivel em: < http://www.ethos.org.br/_Uniethos/Documents/etica_internet.p df >. MACHADO FILHO, Cláudio Pinheiro. Responsabilidade Social e Governança: os debates e as implicações. São Paulo: Pioneiros Thomson Learning, 2006. Maximiano 2000 SILVA, Edson Cordeiro. Governança Corporativa nas empresas. São Paulo: Atlas, 2006. VÁZQUEZ, A. S. Ética. 23. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. 75