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© 2022 Cristhianne Vasconcelos. 1
Capítulo 1:
Redes de Computadores e a
Internet
Profa. Dra. Cristhianne de Fa2ma Linhares de Vasconcelos
CST em Sist. de Telecomunicações e Doutorado em Eng. Elétrica
Pós-doutorado 2014-2016 - Duke University, Estados Unidos
Docente 2010 - UFRN
CAPÍTULO 1 2
REDES DE COMPUTADORES
Lembrete:
▪ Livro Texto:
▪ Kurose, James F.; Ross, Keith W. Redes de Computadores e a Internet - Uma
Abordagem Top-Down. 6 ed.
CAPÍTULO 1 3
REDES DE COMPUTADORES
Obje%vo:
▪Obter a "sensação", "imagem
geral", introdução à terminologia
• mais profundidade a diante
▪Uso da Internet como exemplo
▪O que é a Internet?
▪O que é um protocolo?
▪Borda da rede: hosts, rede de acesso, mídia
Bsica
▪Núcleo da rede: comutação de pacotes /
circuitos, estrutura da Internet
▪Camadas de protocolo, modelos de serviço
▪Desempenho: perda, atraso, rendimento
▪História
Capítulo 1: Introdução
CAPÍTULO 1 4
REDES DE COMPUTADORES
Interne
t
A Internet: uma visão geral
mobile network
home network
enterprise
network
national or global
ISP
local or
regional
ISP
datacent
er
network
content
provider
network
Encaminhamento de
pacotes (pedaços de
dados)
▪roteadores, switches
Communication links
▪fibra, cobre, rádio, satélite
▪taxa de transmissão:
bandwidth (largura de banda)
Bilhões de dispositivos
conectados:
hosts = sistemas finais
rodando apps de rede na
“borda” da Internet
Redes
▪coleção de dispositivos,
roteadores, links: gerenciado
por uma organização
CAPÍTULO 1 5
REDES DE COMPUTADORES
“Fun” Internet-connected devices
IP picture frame Web-enabled toaster +
weather forecaster
Internet phones
Internet
refrigerator
Slingbox: remote
control cable TV
Tweet-a-watt:
monitor energy use
sensorized,
bed
mattress
Security Camera
Amazon Echo
Pacemaker &
Monitor
Others?
Fitbit
AR devices
CAPÍTULO 1 6
REDES DE COMPUTADORES
CAPÍTULO 1 7
REDES DE COMPUTADORES
▪Internet: “rede de redes”
• ISPs interconectados
A Internet: uma visão geral
mobile
network
home network
enterprise
network
national or global
ISP
local or
regional
ISP
datacente
r
network
content
provider
network
▪Protocolos estão em todo lugar
• controlar o envio, recebimento de
mensagens
• e.g., HTTP (Web), streaming video,
Skype, TCP, IP, WiFi, 4G, Ethernet
Padrões de Internet
• RFC: Request for Comments
• IETF: Internet Engineering Task Force
Ethernet
HTTP
Skype
IP
WiFi
4G
TCP
Streaming
video
CAPÍTULO 1 8
REDES DE COMPUTADORES
▪Infrastrutura que fornece serviços
para aplicações:
• Web, streaming de vídeo, teleconferência
multimídia, email, jogos, comércio
eletrônico, mídia social, dispositivos
interconectados, …
A Internet: uma visão de “serviço”
mobile
network
home network
enterprise
network
national or global
ISP
local or
regional
ISP
datacente
r
network
content
provider
network
HTTP
Skype
Streaming
video
Fornece interface de programação
para aplicativos distribuídos :
• “ganchos”, permitindo que aplicativos
de envio / recebimento se conectem e
usem o serviço de transporte da
Internet
• fornece opções de serviço, análogas ao
serviço postal
CAPÍTULO 1 9
REDES DE COMPUTADORES
O que é um protocolo?
Um protocolo humano e um protocolo de rede de computadores:
Q: outros protocolos humanos?
Hi
Hi
Got the
1me?
2:00
1me
TCP connecIon
response
<file>
TCP connecIon
request
GET
http://gaia.cs.umass.edu/kurose_ross
CAPÍTULO 1 10
REDES DE COMPUTADORES
O que é um protocolo?
Protocolo Humano:
▪ “what’s the 1me?”
▪ “I have a ques1on”
▪ introduc1ons
… mensagens específicas
enviadas
… ações específicas tomadas
quando a mensagem é
recebida ou outros eventos
Protocolo de rede:
computadores (dispositivos) em vez de humanos
toda atividade de comunicação na Internet
governada por protocolos
Os protocolos definem o formato, a
ordem das mensagens enviadas e
recebidas entre as entidades da rede e
as ações executadas na transmissão,
recebimento de mensagens.
CAPÍTULO 1 11
REDES DE COMPUTADORES
Um olhar mais atento à estrutura da Internet
mobile
network
home network
enterprise
network
national or global
ISP
local or
regional
ISP
datacente
r
network
content
provider
network
Borda da rede:
▪hosts: clientes and servidores
▪servidores frequentemente em Data
Centers
CAPÍTULO 1 12
REDES DE COMPUTADORES
Um olhar mais atento à estrutura da Internet
mobile
network
home network
enterprise
network
national or global
ISP
local or
regional
ISP
datacente
r
network
content
provider
network
Borda da rede:
▪hosts: clientes and servidores
▪servidores frequentemente em
Data Centers
Redes de acesso, mídia 0sica:
▪links de comunicação com fio e
sem fio
CAPÍTULO 1 13
REDES DE COMPUTADORES
Um olhar mais atento à estrutura da Internet
Borda da rede:
▪hosts: clientes and servidores
▪servidores frequentemente em Data
Centers
Redes de acesso, mídia 0sica:
▪links de comunicação com fio e sem
fio
Núcleo da rede:
▪roteadores interconectados
▪rede de redes
mobile
network
home network
enterprise
network
national or global
ISP
local or
regional
ISP
datacente
r
network
content
provider
network
CAPÍTULO 1 14
REDES DE COMPUTADORES
Redes de acesso e mídia física
mobile
network
home network
enterprise
network
national or global
ISP
local or
regional
ISP
datacente
r
network
content
provider
network
Q: Como conectar sistemas finais ao
roteador de borda?
▪redes de acesso residencial
▪redes de acesso institucional (escola,
empresa)
▪redes de acesso móvel (WiFi, 4G / 5G)
O que procurar:
▪ taxa de transmissão (bits por segundo) da rede de
acesso?
▪ acesso compartilhado ou dedicado entre usuários?
CAPÍTULO 1 15
REDES DE COMPUTADORES
Núcleo da rede
▪malha de roteadores interconectados
▪comutação de pacotes: hosts dividem
mensagens da camada de aplicação
em pacotes
• encaminhar pacotes de um
roteador para o próximo, através
de enlaces da origem ao destino
• cada pacote transmitido na
capacidade total do enlace
mobile
network
home network
enterprise
network
national or global
ISP
local or
regional
ISP
datacente
r
network
content
provider
network
CAPÍTULO 1 16
REDES DE COMPUTADORES
Duas funções principais do núcleo da rede
CAPÍTULO 1 17
REDES DE COMPUTADORES
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
Hosts se conectam à Internet por meio de
provedores de acesso à Internet - ISPs (Internet
Service Providers)
• ISPs residenciais, empresariais (empresa,
universidade, comercial)
Os ISPs de acesso, por sua vez, devem estar
interconectados
para que dois hosts (em qualquer lugar!) possam enviar
pacotes um para o outro
A rede de redes resultante que forma a Internet
evoluiu para uma estrutura bastante complexa.
Vamos fazer uma abordagem gradual para
descrever a estrutura atual da Internet.
Interne
t
CAPÍTULO 1 18
REDES DE COMPUTADORES
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
▪ Tier 1 ISP's: Os provedores de nível 1 são os maiores provedores de Internet do mundo. Eles possuem uma
infraestrutura de rede global que se estende por todo o mundo e estão interconectados diretamente uns
com os outros. Isso significa que eles não precisam pagar por acesso à rede de outros provedores de
internet. Eles fornecem acesso à internet a outras empresas, incluindo provedores de nível inferior,
empresas de hospedagem e provedores de serviços de conteúdo.
▪ Tier 2 ISP's: Os provedores de nível 2 são empresas menores que compram acesso à rede de provedores
de nível superior e, em seguida, vendem esse acesso a outras empresas, incluindo provedores de nível
inferior e empresas de hospedagem.
▪ Tier 3 ISP's: Os provedores de nível 3 são os provedores locais de acesso à internet que fornecem serviços
de internet para usuários finais, como indivíduos e pequenas empresas. Eles compram acesso à rede de
provedores de nível superior e, em seguida, vendem esse acesso aos usuários finais.
▪ ISPs regionais: Os provedores regionais de internet são empresas que fornecem acesso à internet em
áreas geográficas específicas, como cidades ou regiões. Eles geralmente compram acesso à rede de
provedores de nível superior ou de nível inferior e, em seguida, vendem esse acesso aos usuários finais em
sua área de atuação.
CAPÍTULO 1 19
REDES DE COMPUTADORES
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
Tier 1
ISP
Tier 1
ISP
Regional
ISP
Regional
ISP
access
ISP
access
ISP
access
ISP
access
ISP
access
ISP
access
ISP
access
ISP
access
ISP
IX
P
IX
P
IX
P
No “centro”: número pequeno de grandes redes bem conectadas.
▪ISPs comerciais “tier-1” (ex.: Level 3, Sprint, AT&T, NTT), cobertura nacional e internacional
▪redes de provedores de conteúdo (ex.: Google, Facebook): rede privada que conecta seus
centros de dados à Internet, muitas vezes ignorando a camada 1, ISPs regionais
Google
e
CAPÍTULO 1 20
REDES DE COMPUTADORES
ISP
A
ISP
C
ISP
B
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
access
net
access
net
access
net
access
net
access
net
access
net
access
net
access
net
access
net
access
net
access
net
…
…
…
…
…
…
… e redes de provedores de conteúdo (por exemplo, Google, Microsoft, Akamai) podem executar
sua própria rede, para trazer serviços e conteúdos perto dos usuários finais.
IXP
IX
P
access
net
access
net
access
net access
net
access
net
Content provider network
regional ISP
CAPÍTULO 1 21
REDES DE COMPUTADORES
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
▪ Exemplos de provedores de internet no Brasil em cada nível:
1. Tier 1 ISP's: Os provedores de nível 1 geralmente são grandes empresas globais, mas não há muitos
exemplos de provedores de nível 1 no Brasil. Alguns dos provedores de internet no Brasil que podem ser
considerados de nível 1 incluem:
• Embratel
• Global Crossing
• Level 3 Communica1ons
2. Tier 2 ISP's: Os provedores de nível 2 no Brasil são geralmente empresas que possuem uma rede nacional,
mas que ainda dependem de provedores de nível superior para fornecer conec1vidade internacional.
• Telefônica/Vivo
• Oi
• Algar Telecom
• Claro
CAPÍTULO 1 22
REDES DE COMPUTADORES
Estrutura da Internet: uma “rede de redes”
3. Tier 3 ISP's: Os provedores de nível 3 no Brasil são geralmente empresas regionais que
fornecem acesso à internet a usuários finais em áreas específicas. NET
• Copel Telecom
• Unifique
• Brisanet
4. ISPs regionais: Existem muitos provedores de internet regionais no Brasil, que fornecem
serviços de internet em áreas específicas, como cidades ou estados. WebNet
• Itelecom
• ClicRBS
• Vex Telecom
CAPÍTULO 1 23
REDES DE COMPUTADORES
Protocolo "camadas" e modelos de referência
Vimos que a Internet é um Sistema
extremamente complexo,com muitas
"peças":
▪Hosts
▪Roteadores
▪Diversos tipos de enlaces
▪Inúmeras aplicações
▪Protocolos
▪Hardwares, softwares...
Q: existe alguma esperança de organizar a estrutura da rede?
…. ou pelo menos nossa discussão sobre redes?
Interne
t
mobile
network
home network
enterprise
network
national or global
ISP
local or
regional
ISP
datacente
r
network
content
provider
network
CAPÍTULO 1 24
REDES DE COMPUTADORES
Exemplo: organização de viagens aéreas
Como você definiria/discutiria o sistema de viagens aéreas?
▪ Uma série de etapas, envolvendo muitos serviços
passagem (comprar)
bagagem (verificar)
portões (embarcar)
decolagem na pista
rota da aeronave
passagem (reclamar)
bagagem (retirar)
portões (desembarcar)
pouso na pista
rota da aeronave
rota da aeronave
CAPÍTULO 1 25
REDES DE COMPUTADORES
Exemplo: organização de viagens aéreas
ticket (purchase)
baggage (check)
gates (load)
runway takeoff
airplane routing
ticket (complain)
baggage (claim)
gates (unload)
runway landing
airplane routing
airplane
routing
ticketing service
baggage service
gate service
runway service
routing service
camadas: cada camada implementa um serviço
▪através de suas próprias ações de camada interna
▪contando com os serviços fornecidos pela camada
abaixo
Q: descrever em palavras
o serviço prestado em
cada camada acima
CAPÍTULO 1 26
REDES DE COMPUTADORES
Por que estratificação (camadas)?
Abordagem que permite projetar/discutir um sistema grande e
complexo:
§ Modo estruturado que permite a identificação e relação entre
os componentes do sistema
§ Possibilita discussões baseadas em um Modelo de Referência
§ A modularidade facilita a manutenção/atualização do
sistema
§ Mudança na implementação de serviço da camada:
transparente para o resto do sistema
§ Por exemplo, a mudança no procedimento de portão não afeta
o resto do sistema. Ex.: separar pessoas por altura, idade...
CAPÍTULO 1 27
REDES DE COMPUTADORES
Pilha de protocolos da Internet
▪aplicação: suporte a aplicações de rede
• HTTP, IMAP, SMTP, DNS
▪transporte: transferência de dados processo-
processo
• TCP, UDP
▪rede: roteamento de datagramas da origem ao
destino
• IP, protocolos de roteamento
▪enlace: transferência de dados entre elementos
vizinhos da rede
• Ethernet, 802.11 (WiFi), PPP
▪fisíca: bits “nos fios”
Aplicação
Transporte
Rede
Enlace
Física
CAPÍTULO 1 28
REDES DE COMPUTADORES
ISO/OSI reference model
Duas camadas não encontradas na pilha de
protocolo da Internet!
▪apresentação: permite que as aplicações
interpretem significado de dados, p. e.,
criptografia, compactação, convenções
específicas da máquina
▪session: sincronização, verificação, recuperação
de troca de dados
▪Pilha da Internet “faltando” essas camadas!
• estes serviços, se necessários, devem ser
implementados na aplicação
• necessários?
application
presentation
session
transport
network
link
physical
The seven layer
OSI/ISO
reference model
CAPÍTULO 1 29
REDES DE COMPUTADORES
Serviços, camadas e encapsulamento
CAPÍTULO 1 30
REDES DE COMPUTADORES
Serviços, camadas e encapsulamento
CAPÍTULO 1 31
REDES DE COMPUTADORES
Serviços, camadas e encapsulamento
CAPÍTULO 1 32
REDES DE COMPUTADORES
Serviços, camadas e encapsulamento
CAPÍTULO 1 33
REDES DE COMPUTADORES
Encapsulamento
fim-a-fim
source
application
transport
network
link
physical
H
t
H
n
M
segmento
H
t
datagrama
destination
application
transport
network
link
physical
H
t
H
n
H
l
M
H
t
H
n
M
H
t
M
M
network
link
physical
link
physical
H
t
H
n
H
l
M
H
t
H
n
M
H
t
H
n
M
H
t
H
n
H
l
M
route
r
switc
h
mensagem M
H
t
M
H
n
frame
CAPÍTULO 1 34
REDES DE COMPUTADORES
Duas funções principais do núcleo da rede
Encaminhamento:
▪local action:
mover pacotes
que chegam do
link de entrada do
roteador para o
link de saída
apropriado do
roteador
1
2
3
0111
endereço de destino na chegada
cabeçalho do pacote
routing
algorithm
header value output link
0100
0101
0111
1001
3
2
2
1
Roteamento:
▪global action:
determinar os
caminhos de origem-
destino adotados
pelos pacotes
▪algoritmos de
roteamento
local forwarding table
tabela de
encaminhamento local
algoritmo de
roteamento
CAPÍTULO 1 35
REDES DE COMPUTADORES
Alternativa à comutação de pacotes: Comutação de Circuitos
Alocação de recursos fim-a-fim, reservado
para ”comunicação” entre origem e destino
▪No diagrama, cada enlace possui 4
circuitos
• a chamada recebe o 2o circuito no
enlace superior e o 1o circuito no enlace
direito
▪Recursos dedicados: sem
compartilhamento
• desempenho do circuito (garantido)
▪segmento de circuito ocioso se não for
usado por chamada (sem
compartilhamento)
▪comumente usado em redes telefônicas
tradicionais
CAPÍTULO 1 36
REDES DE COMPUTADORES
Comutação de circuitos: FDM e TDM
frequency
time
frequency
time
4 users
Multiplexação por divisão de frequência (FDM)
▪frequências ópticas e eletromagnéticas divididas em
faixas de frequência (banda estreita)
▪cada conexão alocada sua própria banda, pode
transmitir a uma taxa máxima dessa banda estreita
Multiplexação por divisão de tempo (TDM)
▪tempo dividido em compartimento (slots)
▪cada conexão é alocada em slots periódicos,
pode transmitir a uma taxa máxima de banda de
frequência (mais larga), mas apenas durante o
tempo do(s) seu(s) slot(s)
CAPÍTULO 1 37
REDES DE COMPUTADORES
▪Pacotes: excelente para dados "intermitentes" - às vezes tem dados para
enviar, mas outras vezes não
• compartilhamento de recursos
• configuração mais simples, sem estabelecimento de conexão
▪Possível congestionamento excessivo: atraso e perda de pacotes devido
ao estouro de memória (buffer overflow)
• São protocolos necessários para transferência confiável de dados e
controle de congestionamento
Q: analogias humanas de recursos reservados (comutação de circuitos) versus
alocação sob demanda (comutação de pacotes)?
Q: Como fornecer conexão cpo ”circuito” uclizando comutação de pacotes?
“É complicado.” Estudaremos algumas técnicas que tentam tornar a troca de pacotes
o mais "circuito” (garancda) possível.
Comutação de pacotes X comutação de circuitos
CAPÍTULO 1 38
REDES DE COMPUTADORES
Host: enviando pacotes de dados
Função de envio
▪mensagem do aplicativo de origem
ao destino
▪divide-se em pedaços menores,
conhecidos como pacotes, de
comprimento L bits
▪transmite o pacote para a rede de
acesso na taxa de transmissão R
▪taxa de transmissão do enlace, também
conhecida como capacidade do enlace,
também conhecida como largura de
banda do enlace
R: taxa de transmissão
do link
host
1
2
dois pacotes com
L bits cada
Tempo da transmissão do
pacote
tempo necessário
para transmitir os bits
de cada pacote no link
L (bits)
R (bits/sec)
= =
CAPÍTULO 1 39
REDES DE COMPUTADORES
▪A fila (buffer) dos roteadores tem uma capacidade limitada
A
B
pacote sendo transmi1do
buffer
(área de espera)
pacote perdido por ter
chegado no buffer lotado
▪Quando a fila está cheia, os pacotes que chegam são descartados
(também conhecido como perdido)
▪Pacotes perdidos podem ser retransmitidos pelo nó de origem, pelo
sistema final de origem ou não são retransmitido
Perda de pacotes
CAPÍTULO 1 40
REDES DE COMPUTADORES
Comutação de pacotes: armazenar e encaminhar
▪ Atraso de transmissão: leva L/ R segundos para transmitir
(empurrar) pacote L-bit para o enlace em R bps
▪ Armazenar e encaminhar (Store and forward): pacote
inteiro deve chegar ao roteador antes de ser transmitido
no próximo enlace
▪ Atraso final: 2L / R (acima), assumindo atraso de
propagação zero (mais sobre atraso em breve)
origem
R bps
des1no
1
2
3
L bits por
pacote
R bps
Exemplo numérico de um salto:
▪L = 10 Kbits
▪R = 100 Mbps
▪Atraso de transmissão de um
salto = 0,1 msec
CAPÍTULO 1 41
REDES DE COMPUTADORES
Comutação de pacotes: atraso na fila, perda
Fila de pacotes e perda: se a taxa de chegada (em bps) ao enlace exceder a taxa
de transmissão (bps) do enlace por um período de tempo:
▪os pacotes ficarão na fila, esperando para serem transmitidos no enlace de saída
▪pacotes podem ser descartados (perdidos) se a memória (buffer) no roteador
ficar cheia
A
B
C
R = 100 Mb/s
R = 15 Mb/s
D
E
Fila de pacotes esperando
por um enlace de saída
CAPÍTULO 1 42
REDES DE COMPUTADORES
fila de pacotes no buffer do roteador
▪fila de pacotes, aguardando a vez para transmissão
▪a taxa de chegada ao enlace (temporariamente) excede a capacidade do
enlace de saída: perda de pacotes
A
B
pacote sendo transmitido (atraso de transmissão)
pacotes em buffers (atraso na fila)
buffers (disponíveis): pacotes de chegada
se não houver buffers livres há a perda de pacotes
Como ocorrem atraso e perdas de pacotes?
CAPÍTULO 1 43
REDES DE COMPUTADORES
dproc: processamento nodal
▪verificar erros de bits
▪determinar o link de saída
▪normalmente < msec
dfila: atraso na fila
▪tempo de espera no link de saída para
transmissão
▪depende do nível de congestionamento
do roteador
propagação
processamento
nodal
fila
dnodal = dproc + dfila + dtrans + dprop
A
B
transmissão
Atraso de pacote: 4 tipos
CAPÍTULO 1 44
REDES DE COMPUTADORES
propagation
nodal
processing fila
dnodal = dproc + dfila + dtrans + dprop
A
B
transmission
dtrans: atraso de transmissão:
▪L: comprimento do pacote (bits)
▪R: taxa de transmissão de link (bps)
▪dtrans = L/R
dprop: atraso de propagação:
▪d: comprimento do link físico
▪s: velocidade de propagação(~2x108
m/sec)
▪dprop = d/s
dtrans e dprop
Muito diferente
Atraso de pacote: 4 tipos
CAPÍTULO 1 45
REDES DE COMPUTADORES
Entenda
▪ • O atraso de transmissão é a quantidade de tempo necessária para o roteador
“empurrar” o pacote para fora; é uma função do tamanho do pacote (L) e da taxa
de transmissão do enlace (R), mas nada tem a ver com a distância entre os nós.
• 𝐿 / 𝑅
▪ • O atraso de propagação, por outro lado, é o tempo que leva para um bit se
propagar de um roteador até o seguinte; é uma função da distância (d) entre os
nós, mas nada tem a ver com o tamanho do pacote ou com a taxa de
transmissão do enlace.
• 𝑑 / 𝑣
• EXEMPLO CARAVANA*
CAPÍTULO 1 46
REDES DE COMPUTADORES
Atraso de fila de pacotes
▪ a: taxa média de chegada de
pacotes
▪ L: tamanho do pacote (bits)
▪ R: largura de banda do link (taxa
de transmissão) Intensidade de tráfego
= La/R
• La/R ~ 0: pequeno atraso de enfileiramento
• La/R -> 1: grande atraso médio na fila
• La/R > 1: chega mais “trabalho” do que a
capacidade de atendimento - atraso médio
tende ao infinito!
Atraso
de
fila
médio
La/R ~ 0
La/R -> 1
CAPÍTULO 1 47
REDES DE COMPUTADORES
• Como são os atrasos e perdas “reais” da Internet?
• Programa traceroute: provê medidas de atraso fim-a-fim do caminho
para cada nó entre o host de origem e o host de destino. Para cada i
(nó):
• envia três pacotes para o roteador i no caminho da origem até o destino.
• o roteador i retornará pacotes ao emissor.
• o emissor calcula o intervalo de tempo entre o envio do pacote e o
recebimento da sua resposta.
Atraso fim-a-fim
3 probes
3 probes
3 probes
CAPÍTULO 1 48
REDES DE COMPUTADORES
Vazão (throughput)
▪ vazão: taxa (bits / unidade de tempo) na qual os bits estão sendo enviados do
emissor para o receptor
• instantânea: taxa em determinado ponto no tempo
• média: taxa por um longo período de tempo
server, with
file of F bits
to send to client
link capacity
Rs bits/sec
link capacity
Rc bits/sec
server sends bits
(fluid) into pipe
pipe that can carry
fluid at rate
Rs bits/sec)
pipe that can carry
fluid at rate
Rc bits/sec)
CAPÍTULO 1 49
REDES DE COMPUTADORES
Vazão (throughput)
▪ Rs < Rc Qual é a vazão média fim a fim?
Rs bits/sec Rc bits/sec
v Rs > Rc Qual é a vazão média fim a fim?
Enlace com a menor taxa de vazão do caminho fim a fim
Link de gargalo
Rs bits/sec Rc bits/sec
CAPÍTULO 1 50
REDES DE COMPUTADORES
Vazão: cenário de rede
CAPÍTULO 1 51
REDES DE COMPUTADORES
História da Internet
• 1961: Kleinrock – teoria do
enfileiramento mostra
eficácia da comutação de
pacotes
• 1964: Baran – comutação de
pacotes em redes militares
• 1967: ARPAnet concebida
pela ARPA (Advanced
Research Projects Agency)
• 1969: primeiro nó ARPAnet
operacional
• UCLA, Stanford, UCSB, Utah.
• 1972:
demonstração pública da ARPAnet
NCP (Network Control Protocol)
primeiro protocolo hospedeiro-
hospedeiro
primeiro programa de e-mail
ARPAnet tem 15 nós
1961-1972: Princípios da comutação
de pacotes
CAPÍTULO 1 52
REDES DE COMPUTADORES
História da Internet
1972-1980: Inter-rede, redes novas
e proprietárias
• 1970: rede por satélite ALOHAnet no
Havaí
• 1974: Cerf e Kahn – arquitetura para
interconexão de redes
• 1976: Ethernet na Xerox PARC
• final dos anos 70: arquiteturas
proprietárias: DECnet, SNA, XNA
• final dos anos 70 : comutação de pacotes
de tamanho fixo (precursor da ATM)
• 1979: ARPAnet tem 200 nós
princípios de inter-rede de Cerf e
Kahn:
minimalismo, autonomia – sem
mudanças internas exigidas
para interconexão de redes
modelo de serviço pelo melhor
esforço
roteadores sem estado
controle descentralizado
definem arquitetura atual da
Internet
CAPÍTULO 1 53
REDES DE COMPUTADORES
História da Internet
1980-1990: novos protocolos,
proliferação de redes
• 1983: implantação do TCP/IP
• 1982: protocolo de e-mail smtp
definido
• 1983: DNS definido para
tradução entre nome-endereço
IP
• 1985: protocolo ftp definido
• 1988: controle de
congestionamento TCP
▪novas redes nacionais:
Csnet, BITnet, NSFnet,
Minitel
▪100.000 hospedeiros
conectados à confederação
de redes
CAPÍTULO 1 54
REDES DE COMPUTADORES
História da Internet
1990, 2000’s: comercialização,
a Web, novas aplicações
• início dos anos 90: ARPAnet retirada de
serviço
• 1991: NSF aumenta restrições para uso
comercial da NSFnet (retirada em 1995)
• início dos anos 90: Web
• hipertexto [Bush 1945, Nelson anos 60]
• HTML, HTTP: Berners-Lee
• 1994: Mosaic, depois Netscape
• final dos anos 90: comercialização da Web
Final dos anos 90 – após ano
2000:
• mais aplicações formidáveis:
mensagens instantâneas,
compartilhamento de arquivos
P2P
• segurança de rede ao primeiro
plano
• est. 50 milhões de hospedeiros,
mais de 100 milhões de usuários
• enlaces de backbone rodando
em Gbps
CAPÍTULO 1 55
REDES DE COMPUTADORES
▪~18B devices attached to Internet (2017)
• rise of smartphones (iPhone: 2007)
▪aggressive deployment of broadband access
▪increasing ubiquity of high-speed wireless access: 4G/5G, WiFi
▪emergence of online social networks:
• Facebook: ~ 2.5 billion users
▪service providers (Google, FB, Microsoft) create their own networks
• bypass commercial Internet to connect “close” to end user, providing
“instantaneous” access to search, video content, …
▪enterprises run their services in “cloud” (e.g., Amazon Web Services,
Microsoft Azure)
2005-present: more new applications, Internet is “everywhere”
História da Internet
CAPÍTULO 1 56
REDES DE COMPUTADORES
Dúvidas?

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Cap._1_-_Introduc807a771o_a768s_Redes_de_Computadores_2024.pdf

  • 1. © 2022 Cristhianne Vasconcelos. 1 Capítulo 1: Redes de Computadores e a Internet Profa. Dra. Cristhianne de Fa2ma Linhares de Vasconcelos CST em Sist. de Telecomunicações e Doutorado em Eng. Elétrica Pós-doutorado 2014-2016 - Duke University, Estados Unidos Docente 2010 - UFRN
  • 2. CAPÍTULO 1 2 REDES DE COMPUTADORES Lembrete: ▪ Livro Texto: ▪ Kurose, James F.; Ross, Keith W. Redes de Computadores e a Internet - Uma Abordagem Top-Down. 6 ed.
  • 3. CAPÍTULO 1 3 REDES DE COMPUTADORES Obje%vo: ▪Obter a "sensação", "imagem geral", introdução à terminologia • mais profundidade a diante ▪Uso da Internet como exemplo ▪O que é a Internet? ▪O que é um protocolo? ▪Borda da rede: hosts, rede de acesso, mídia Bsica ▪Núcleo da rede: comutação de pacotes / circuitos, estrutura da Internet ▪Camadas de protocolo, modelos de serviço ▪Desempenho: perda, atraso, rendimento ▪História Capítulo 1: Introdução
  • 4. CAPÍTULO 1 4 REDES DE COMPUTADORES Interne t A Internet: uma visão geral mobile network home network enterprise network national or global ISP local or regional ISP datacent er network content provider network Encaminhamento de pacotes (pedaços de dados) ▪roteadores, switches Communication links ▪fibra, cobre, rádio, satélite ▪taxa de transmissão: bandwidth (largura de banda) Bilhões de dispositivos conectados: hosts = sistemas finais rodando apps de rede na “borda” da Internet Redes ▪coleção de dispositivos, roteadores, links: gerenciado por uma organização
  • 5. CAPÍTULO 1 5 REDES DE COMPUTADORES “Fun” Internet-connected devices IP picture frame Web-enabled toaster + weather forecaster Internet phones Internet refrigerator Slingbox: remote control cable TV Tweet-a-watt: monitor energy use sensorized, bed mattress Security Camera Amazon Echo Pacemaker & Monitor Others? Fitbit AR devices
  • 6. CAPÍTULO 1 6 REDES DE COMPUTADORES
  • 7. CAPÍTULO 1 7 REDES DE COMPUTADORES ▪Internet: “rede de redes” • ISPs interconectados A Internet: uma visão geral mobile network home network enterprise network national or global ISP local or regional ISP datacente r network content provider network ▪Protocolos estão em todo lugar • controlar o envio, recebimento de mensagens • e.g., HTTP (Web), streaming video, Skype, TCP, IP, WiFi, 4G, Ethernet Padrões de Internet • RFC: Request for Comments • IETF: Internet Engineering Task Force Ethernet HTTP Skype IP WiFi 4G TCP Streaming video
  • 8. CAPÍTULO 1 8 REDES DE COMPUTADORES ▪Infrastrutura que fornece serviços para aplicações: • Web, streaming de vídeo, teleconferência multimídia, email, jogos, comércio eletrônico, mídia social, dispositivos interconectados, … A Internet: uma visão de “serviço” mobile network home network enterprise network national or global ISP local or regional ISP datacente r network content provider network HTTP Skype Streaming video Fornece interface de programação para aplicativos distribuídos : • “ganchos”, permitindo que aplicativos de envio / recebimento se conectem e usem o serviço de transporte da Internet • fornece opções de serviço, análogas ao serviço postal
  • 9. CAPÍTULO 1 9 REDES DE COMPUTADORES O que é um protocolo? Um protocolo humano e um protocolo de rede de computadores: Q: outros protocolos humanos? Hi Hi Got the 1me? 2:00 1me TCP connecIon response <file> TCP connecIon request GET http://gaia.cs.umass.edu/kurose_ross
  • 10. CAPÍTULO 1 10 REDES DE COMPUTADORES O que é um protocolo? Protocolo Humano: ▪ “what’s the 1me?” ▪ “I have a ques1on” ▪ introduc1ons … mensagens específicas enviadas … ações específicas tomadas quando a mensagem é recebida ou outros eventos Protocolo de rede: computadores (dispositivos) em vez de humanos toda atividade de comunicação na Internet governada por protocolos Os protocolos definem o formato, a ordem das mensagens enviadas e recebidas entre as entidades da rede e as ações executadas na transmissão, recebimento de mensagens.
  • 11. CAPÍTULO 1 11 REDES DE COMPUTADORES Um olhar mais atento à estrutura da Internet mobile network home network enterprise network national or global ISP local or regional ISP datacente r network content provider network Borda da rede: ▪hosts: clientes and servidores ▪servidores frequentemente em Data Centers
  • 12. CAPÍTULO 1 12 REDES DE COMPUTADORES Um olhar mais atento à estrutura da Internet mobile network home network enterprise network national or global ISP local or regional ISP datacente r network content provider network Borda da rede: ▪hosts: clientes and servidores ▪servidores frequentemente em Data Centers Redes de acesso, mídia 0sica: ▪links de comunicação com fio e sem fio
  • 13. CAPÍTULO 1 13 REDES DE COMPUTADORES Um olhar mais atento à estrutura da Internet Borda da rede: ▪hosts: clientes and servidores ▪servidores frequentemente em Data Centers Redes de acesso, mídia 0sica: ▪links de comunicação com fio e sem fio Núcleo da rede: ▪roteadores interconectados ▪rede de redes mobile network home network enterprise network national or global ISP local or regional ISP datacente r network content provider network
  • 14. CAPÍTULO 1 14 REDES DE COMPUTADORES Redes de acesso e mídia física mobile network home network enterprise network national or global ISP local or regional ISP datacente r network content provider network Q: Como conectar sistemas finais ao roteador de borda? ▪redes de acesso residencial ▪redes de acesso institucional (escola, empresa) ▪redes de acesso móvel (WiFi, 4G / 5G) O que procurar: ▪ taxa de transmissão (bits por segundo) da rede de acesso? ▪ acesso compartilhado ou dedicado entre usuários?
  • 15. CAPÍTULO 1 15 REDES DE COMPUTADORES Núcleo da rede ▪malha de roteadores interconectados ▪comutação de pacotes: hosts dividem mensagens da camada de aplicação em pacotes • encaminhar pacotes de um roteador para o próximo, através de enlaces da origem ao destino • cada pacote transmitido na capacidade total do enlace mobile network home network enterprise network national or global ISP local or regional ISP datacente r network content provider network
  • 16. CAPÍTULO 1 16 REDES DE COMPUTADORES Duas funções principais do núcleo da rede
  • 17. CAPÍTULO 1 17 REDES DE COMPUTADORES Estrutura da Internet: uma “rede de redes” Hosts se conectam à Internet por meio de provedores de acesso à Internet - ISPs (Internet Service Providers) • ISPs residenciais, empresariais (empresa, universidade, comercial) Os ISPs de acesso, por sua vez, devem estar interconectados para que dois hosts (em qualquer lugar!) possam enviar pacotes um para o outro A rede de redes resultante que forma a Internet evoluiu para uma estrutura bastante complexa. Vamos fazer uma abordagem gradual para descrever a estrutura atual da Internet. Interne t
  • 18. CAPÍTULO 1 18 REDES DE COMPUTADORES Estrutura da Internet: uma “rede de redes” ▪ Tier 1 ISP's: Os provedores de nível 1 são os maiores provedores de Internet do mundo. Eles possuem uma infraestrutura de rede global que se estende por todo o mundo e estão interconectados diretamente uns com os outros. Isso significa que eles não precisam pagar por acesso à rede de outros provedores de internet. Eles fornecem acesso à internet a outras empresas, incluindo provedores de nível inferior, empresas de hospedagem e provedores de serviços de conteúdo. ▪ Tier 2 ISP's: Os provedores de nível 2 são empresas menores que compram acesso à rede de provedores de nível superior e, em seguida, vendem esse acesso a outras empresas, incluindo provedores de nível inferior e empresas de hospedagem. ▪ Tier 3 ISP's: Os provedores de nível 3 são os provedores locais de acesso à internet que fornecem serviços de internet para usuários finais, como indivíduos e pequenas empresas. Eles compram acesso à rede de provedores de nível superior e, em seguida, vendem esse acesso aos usuários finais. ▪ ISPs regionais: Os provedores regionais de internet são empresas que fornecem acesso à internet em áreas geográficas específicas, como cidades ou regiões. Eles geralmente compram acesso à rede de provedores de nível superior ou de nível inferior e, em seguida, vendem esse acesso aos usuários finais em sua área de atuação.
  • 19. CAPÍTULO 1 19 REDES DE COMPUTADORES Estrutura da Internet: uma “rede de redes” Tier 1 ISP Tier 1 ISP Regional ISP Regional ISP access ISP access ISP access ISP access ISP access ISP access ISP access ISP access ISP IX P IX P IX P No “centro”: número pequeno de grandes redes bem conectadas. ▪ISPs comerciais “tier-1” (ex.: Level 3, Sprint, AT&T, NTT), cobertura nacional e internacional ▪redes de provedores de conteúdo (ex.: Google, Facebook): rede privada que conecta seus centros de dados à Internet, muitas vezes ignorando a camada 1, ISPs regionais Google e
  • 20. CAPÍTULO 1 20 REDES DE COMPUTADORES ISP A ISP C ISP B Estrutura da Internet: uma “rede de redes” access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net access net … … … … … … … e redes de provedores de conteúdo (por exemplo, Google, Microsoft, Akamai) podem executar sua própria rede, para trazer serviços e conteúdos perto dos usuários finais. IXP IX P access net access net access net access net access net Content provider network regional ISP
  • 21. CAPÍTULO 1 21 REDES DE COMPUTADORES Estrutura da Internet: uma “rede de redes” ▪ Exemplos de provedores de internet no Brasil em cada nível: 1. Tier 1 ISP's: Os provedores de nível 1 geralmente são grandes empresas globais, mas não há muitos exemplos de provedores de nível 1 no Brasil. Alguns dos provedores de internet no Brasil que podem ser considerados de nível 1 incluem: • Embratel • Global Crossing • Level 3 Communica1ons 2. Tier 2 ISP's: Os provedores de nível 2 no Brasil são geralmente empresas que possuem uma rede nacional, mas que ainda dependem de provedores de nível superior para fornecer conec1vidade internacional. • Telefônica/Vivo • Oi • Algar Telecom • Claro
  • 22. CAPÍTULO 1 22 REDES DE COMPUTADORES Estrutura da Internet: uma “rede de redes” 3. Tier 3 ISP's: Os provedores de nível 3 no Brasil são geralmente empresas regionais que fornecem acesso à internet a usuários finais em áreas específicas. NET • Copel Telecom • Unifique • Brisanet 4. ISPs regionais: Existem muitos provedores de internet regionais no Brasil, que fornecem serviços de internet em áreas específicas, como cidades ou estados. WebNet • Itelecom • ClicRBS • Vex Telecom
  • 23. CAPÍTULO 1 23 REDES DE COMPUTADORES Protocolo "camadas" e modelos de referência Vimos que a Internet é um Sistema extremamente complexo,com muitas "peças": ▪Hosts ▪Roteadores ▪Diversos tipos de enlaces ▪Inúmeras aplicações ▪Protocolos ▪Hardwares, softwares... Q: existe alguma esperança de organizar a estrutura da rede? …. ou pelo menos nossa discussão sobre redes? Interne t mobile network home network enterprise network national or global ISP local or regional ISP datacente r network content provider network
  • 24. CAPÍTULO 1 24 REDES DE COMPUTADORES Exemplo: organização de viagens aéreas Como você definiria/discutiria o sistema de viagens aéreas? ▪ Uma série de etapas, envolvendo muitos serviços passagem (comprar) bagagem (verificar) portões (embarcar) decolagem na pista rota da aeronave passagem (reclamar) bagagem (retirar) portões (desembarcar) pouso na pista rota da aeronave rota da aeronave
  • 25. CAPÍTULO 1 25 REDES DE COMPUTADORES Exemplo: organização de viagens aéreas ticket (purchase) baggage (check) gates (load) runway takeoff airplane routing ticket (complain) baggage (claim) gates (unload) runway landing airplane routing airplane routing ticketing service baggage service gate service runway service routing service camadas: cada camada implementa um serviço ▪através de suas próprias ações de camada interna ▪contando com os serviços fornecidos pela camada abaixo Q: descrever em palavras o serviço prestado em cada camada acima
  • 26. CAPÍTULO 1 26 REDES DE COMPUTADORES Por que estratificação (camadas)? Abordagem que permite projetar/discutir um sistema grande e complexo: § Modo estruturado que permite a identificação e relação entre os componentes do sistema § Possibilita discussões baseadas em um Modelo de Referência § A modularidade facilita a manutenção/atualização do sistema § Mudança na implementação de serviço da camada: transparente para o resto do sistema § Por exemplo, a mudança no procedimento de portão não afeta o resto do sistema. Ex.: separar pessoas por altura, idade...
  • 27. CAPÍTULO 1 27 REDES DE COMPUTADORES Pilha de protocolos da Internet ▪aplicação: suporte a aplicações de rede • HTTP, IMAP, SMTP, DNS ▪transporte: transferência de dados processo- processo • TCP, UDP ▪rede: roteamento de datagramas da origem ao destino • IP, protocolos de roteamento ▪enlace: transferência de dados entre elementos vizinhos da rede • Ethernet, 802.11 (WiFi), PPP ▪fisíca: bits “nos fios” Aplicação Transporte Rede Enlace Física
  • 28. CAPÍTULO 1 28 REDES DE COMPUTADORES ISO/OSI reference model Duas camadas não encontradas na pilha de protocolo da Internet! ▪apresentação: permite que as aplicações interpretem significado de dados, p. e., criptografia, compactação, convenções específicas da máquina ▪session: sincronização, verificação, recuperação de troca de dados ▪Pilha da Internet “faltando” essas camadas! • estes serviços, se necessários, devem ser implementados na aplicação • necessários? application presentation session transport network link physical The seven layer OSI/ISO reference model
  • 29. CAPÍTULO 1 29 REDES DE COMPUTADORES Serviços, camadas e encapsulamento
  • 30. CAPÍTULO 1 30 REDES DE COMPUTADORES Serviços, camadas e encapsulamento
  • 31. CAPÍTULO 1 31 REDES DE COMPUTADORES Serviços, camadas e encapsulamento
  • 32. CAPÍTULO 1 32 REDES DE COMPUTADORES Serviços, camadas e encapsulamento
  • 33. CAPÍTULO 1 33 REDES DE COMPUTADORES Encapsulamento fim-a-fim source application transport network link physical H t H n M segmento H t datagrama destination application transport network link physical H t H n H l M H t H n M H t M M network link physical link physical H t H n H l M H t H n M H t H n M H t H n H l M route r switc h mensagem M H t M H n frame
  • 34. CAPÍTULO 1 34 REDES DE COMPUTADORES Duas funções principais do núcleo da rede Encaminhamento: ▪local action: mover pacotes que chegam do link de entrada do roteador para o link de saída apropriado do roteador 1 2 3 0111 endereço de destino na chegada cabeçalho do pacote routing algorithm header value output link 0100 0101 0111 1001 3 2 2 1 Roteamento: ▪global action: determinar os caminhos de origem- destino adotados pelos pacotes ▪algoritmos de roteamento local forwarding table tabela de encaminhamento local algoritmo de roteamento
  • 35. CAPÍTULO 1 35 REDES DE COMPUTADORES Alternativa à comutação de pacotes: Comutação de Circuitos Alocação de recursos fim-a-fim, reservado para ”comunicação” entre origem e destino ▪No diagrama, cada enlace possui 4 circuitos • a chamada recebe o 2o circuito no enlace superior e o 1o circuito no enlace direito ▪Recursos dedicados: sem compartilhamento • desempenho do circuito (garantido) ▪segmento de circuito ocioso se não for usado por chamada (sem compartilhamento) ▪comumente usado em redes telefônicas tradicionais
  • 36. CAPÍTULO 1 36 REDES DE COMPUTADORES Comutação de circuitos: FDM e TDM frequency time frequency time 4 users Multiplexação por divisão de frequência (FDM) ▪frequências ópticas e eletromagnéticas divididas em faixas de frequência (banda estreita) ▪cada conexão alocada sua própria banda, pode transmitir a uma taxa máxima dessa banda estreita Multiplexação por divisão de tempo (TDM) ▪tempo dividido em compartimento (slots) ▪cada conexão é alocada em slots periódicos, pode transmitir a uma taxa máxima de banda de frequência (mais larga), mas apenas durante o tempo do(s) seu(s) slot(s)
  • 37. CAPÍTULO 1 37 REDES DE COMPUTADORES ▪Pacotes: excelente para dados "intermitentes" - às vezes tem dados para enviar, mas outras vezes não • compartilhamento de recursos • configuração mais simples, sem estabelecimento de conexão ▪Possível congestionamento excessivo: atraso e perda de pacotes devido ao estouro de memória (buffer overflow) • São protocolos necessários para transferência confiável de dados e controle de congestionamento Q: analogias humanas de recursos reservados (comutação de circuitos) versus alocação sob demanda (comutação de pacotes)? Q: Como fornecer conexão cpo ”circuito” uclizando comutação de pacotes? “É complicado.” Estudaremos algumas técnicas que tentam tornar a troca de pacotes o mais "circuito” (garancda) possível. Comutação de pacotes X comutação de circuitos
  • 38. CAPÍTULO 1 38 REDES DE COMPUTADORES Host: enviando pacotes de dados Função de envio ▪mensagem do aplicativo de origem ao destino ▪divide-se em pedaços menores, conhecidos como pacotes, de comprimento L bits ▪transmite o pacote para a rede de acesso na taxa de transmissão R ▪taxa de transmissão do enlace, também conhecida como capacidade do enlace, também conhecida como largura de banda do enlace R: taxa de transmissão do link host 1 2 dois pacotes com L bits cada Tempo da transmissão do pacote tempo necessário para transmitir os bits de cada pacote no link L (bits) R (bits/sec) = =
  • 39. CAPÍTULO 1 39 REDES DE COMPUTADORES ▪A fila (buffer) dos roteadores tem uma capacidade limitada A B pacote sendo transmi1do buffer (área de espera) pacote perdido por ter chegado no buffer lotado ▪Quando a fila está cheia, os pacotes que chegam são descartados (também conhecido como perdido) ▪Pacotes perdidos podem ser retransmitidos pelo nó de origem, pelo sistema final de origem ou não são retransmitido Perda de pacotes
  • 40. CAPÍTULO 1 40 REDES DE COMPUTADORES Comutação de pacotes: armazenar e encaminhar ▪ Atraso de transmissão: leva L/ R segundos para transmitir (empurrar) pacote L-bit para o enlace em R bps ▪ Armazenar e encaminhar (Store and forward): pacote inteiro deve chegar ao roteador antes de ser transmitido no próximo enlace ▪ Atraso final: 2L / R (acima), assumindo atraso de propagação zero (mais sobre atraso em breve) origem R bps des1no 1 2 3 L bits por pacote R bps Exemplo numérico de um salto: ▪L = 10 Kbits ▪R = 100 Mbps ▪Atraso de transmissão de um salto = 0,1 msec
  • 41. CAPÍTULO 1 41 REDES DE COMPUTADORES Comutação de pacotes: atraso na fila, perda Fila de pacotes e perda: se a taxa de chegada (em bps) ao enlace exceder a taxa de transmissão (bps) do enlace por um período de tempo: ▪os pacotes ficarão na fila, esperando para serem transmitidos no enlace de saída ▪pacotes podem ser descartados (perdidos) se a memória (buffer) no roteador ficar cheia A B C R = 100 Mb/s R = 15 Mb/s D E Fila de pacotes esperando por um enlace de saída
  • 42. CAPÍTULO 1 42 REDES DE COMPUTADORES fila de pacotes no buffer do roteador ▪fila de pacotes, aguardando a vez para transmissão ▪a taxa de chegada ao enlace (temporariamente) excede a capacidade do enlace de saída: perda de pacotes A B pacote sendo transmitido (atraso de transmissão) pacotes em buffers (atraso na fila) buffers (disponíveis): pacotes de chegada se não houver buffers livres há a perda de pacotes Como ocorrem atraso e perdas de pacotes?
  • 43. CAPÍTULO 1 43 REDES DE COMPUTADORES dproc: processamento nodal ▪verificar erros de bits ▪determinar o link de saída ▪normalmente < msec dfila: atraso na fila ▪tempo de espera no link de saída para transmissão ▪depende do nível de congestionamento do roteador propagação processamento nodal fila dnodal = dproc + dfila + dtrans + dprop A B transmissão Atraso de pacote: 4 tipos
  • 44. CAPÍTULO 1 44 REDES DE COMPUTADORES propagation nodal processing fila dnodal = dproc + dfila + dtrans + dprop A B transmission dtrans: atraso de transmissão: ▪L: comprimento do pacote (bits) ▪R: taxa de transmissão de link (bps) ▪dtrans = L/R dprop: atraso de propagação: ▪d: comprimento do link físico ▪s: velocidade de propagação(~2x108 m/sec) ▪dprop = d/s dtrans e dprop Muito diferente Atraso de pacote: 4 tipos
  • 45. CAPÍTULO 1 45 REDES DE COMPUTADORES Entenda ▪ • O atraso de transmissão é a quantidade de tempo necessária para o roteador “empurrar” o pacote para fora; é uma função do tamanho do pacote (L) e da taxa de transmissão do enlace (R), mas nada tem a ver com a distância entre os nós. • 𝐿 / 𝑅 ▪ • O atraso de propagação, por outro lado, é o tempo que leva para um bit se propagar de um roteador até o seguinte; é uma função da distância (d) entre os nós, mas nada tem a ver com o tamanho do pacote ou com a taxa de transmissão do enlace. • 𝑑 / 𝑣 • EXEMPLO CARAVANA*
  • 46. CAPÍTULO 1 46 REDES DE COMPUTADORES Atraso de fila de pacotes ▪ a: taxa média de chegada de pacotes ▪ L: tamanho do pacote (bits) ▪ R: largura de banda do link (taxa de transmissão) Intensidade de tráfego = La/R • La/R ~ 0: pequeno atraso de enfileiramento • La/R -> 1: grande atraso médio na fila • La/R > 1: chega mais “trabalho” do que a capacidade de atendimento - atraso médio tende ao infinito! Atraso de fila médio La/R ~ 0 La/R -> 1
  • 47. CAPÍTULO 1 47 REDES DE COMPUTADORES • Como são os atrasos e perdas “reais” da Internet? • Programa traceroute: provê medidas de atraso fim-a-fim do caminho para cada nó entre o host de origem e o host de destino. Para cada i (nó): • envia três pacotes para o roteador i no caminho da origem até o destino. • o roteador i retornará pacotes ao emissor. • o emissor calcula o intervalo de tempo entre o envio do pacote e o recebimento da sua resposta. Atraso fim-a-fim 3 probes 3 probes 3 probes
  • 48. CAPÍTULO 1 48 REDES DE COMPUTADORES Vazão (throughput) ▪ vazão: taxa (bits / unidade de tempo) na qual os bits estão sendo enviados do emissor para o receptor • instantânea: taxa em determinado ponto no tempo • média: taxa por um longo período de tempo server, with file of F bits to send to client link capacity Rs bits/sec link capacity Rc bits/sec server sends bits (fluid) into pipe pipe that can carry fluid at rate Rs bits/sec) pipe that can carry fluid at rate Rc bits/sec)
  • 49. CAPÍTULO 1 49 REDES DE COMPUTADORES Vazão (throughput) ▪ Rs < Rc Qual é a vazão média fim a fim? Rs bits/sec Rc bits/sec v Rs > Rc Qual é a vazão média fim a fim? Enlace com a menor taxa de vazão do caminho fim a fim Link de gargalo Rs bits/sec Rc bits/sec
  • 50. CAPÍTULO 1 50 REDES DE COMPUTADORES Vazão: cenário de rede
  • 51. CAPÍTULO 1 51 REDES DE COMPUTADORES História da Internet • 1961: Kleinrock – teoria do enfileiramento mostra eficácia da comutação de pacotes • 1964: Baran – comutação de pacotes em redes militares • 1967: ARPAnet concebida pela ARPA (Advanced Research Projects Agency) • 1969: primeiro nó ARPAnet operacional • UCLA, Stanford, UCSB, Utah. • 1972: demonstração pública da ARPAnet NCP (Network Control Protocol) primeiro protocolo hospedeiro- hospedeiro primeiro programa de e-mail ARPAnet tem 15 nós 1961-1972: Princípios da comutação de pacotes
  • 52. CAPÍTULO 1 52 REDES DE COMPUTADORES História da Internet 1972-1980: Inter-rede, redes novas e proprietárias • 1970: rede por satélite ALOHAnet no Havaí • 1974: Cerf e Kahn – arquitetura para interconexão de redes • 1976: Ethernet na Xerox PARC • final dos anos 70: arquiteturas proprietárias: DECnet, SNA, XNA • final dos anos 70 : comutação de pacotes de tamanho fixo (precursor da ATM) • 1979: ARPAnet tem 200 nós princípios de inter-rede de Cerf e Kahn: minimalismo, autonomia – sem mudanças internas exigidas para interconexão de redes modelo de serviço pelo melhor esforço roteadores sem estado controle descentralizado definem arquitetura atual da Internet
  • 53. CAPÍTULO 1 53 REDES DE COMPUTADORES História da Internet 1980-1990: novos protocolos, proliferação de redes • 1983: implantação do TCP/IP • 1982: protocolo de e-mail smtp definido • 1983: DNS definido para tradução entre nome-endereço IP • 1985: protocolo ftp definido • 1988: controle de congestionamento TCP ▪novas redes nacionais: Csnet, BITnet, NSFnet, Minitel ▪100.000 hospedeiros conectados à confederação de redes
  • 54. CAPÍTULO 1 54 REDES DE COMPUTADORES História da Internet 1990, 2000’s: comercialização, a Web, novas aplicações • início dos anos 90: ARPAnet retirada de serviço • 1991: NSF aumenta restrições para uso comercial da NSFnet (retirada em 1995) • início dos anos 90: Web • hipertexto [Bush 1945, Nelson anos 60] • HTML, HTTP: Berners-Lee • 1994: Mosaic, depois Netscape • final dos anos 90: comercialização da Web Final dos anos 90 – após ano 2000: • mais aplicações formidáveis: mensagens instantâneas, compartilhamento de arquivos P2P • segurança de rede ao primeiro plano • est. 50 milhões de hospedeiros, mais de 100 milhões de usuários • enlaces de backbone rodando em Gbps
  • 55. CAPÍTULO 1 55 REDES DE COMPUTADORES ▪~18B devices attached to Internet (2017) • rise of smartphones (iPhone: 2007) ▪aggressive deployment of broadband access ▪increasing ubiquity of high-speed wireless access: 4G/5G, WiFi ▪emergence of online social networks: • Facebook: ~ 2.5 billion users ▪service providers (Google, FB, Microsoft) create their own networks • bypass commercial Internet to connect “close” to end user, providing “instantaneous” access to search, video content, … ▪enterprises run their services in “cloud” (e.g., Amazon Web Services, Microsoft Azure) 2005-present: more new applications, Internet is “everywhere” História da Internet
  • 56. CAPÍTULO 1 56 REDES DE COMPUTADORES Dúvidas?