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SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES - I
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO PRIVADO DO UÍGE
Criado pelo Decreto Presidencial nº 132/17 de 19 de junho 1ª série nº 98
Uíge, 2023 / 2024
CAPÍTULO I. ANÁLISE DE SINAIS
Eng.º Manuel Mbenza
manueldjuna@gmail.com
1. Série de Fourier
2. Análise Espectrográfica
4. Divisão do Espectro de Frequência
3. Transformadas de Fourier
CONTEÚDO
1. SÉRIE DE FOURIER
A Série de Fourier pode ser apresentada sob a forma
trigonométrica ou sob a forma exponencial.
“Uma função periódica 𝑓 𝑡 pode ser decomposta
em uma somatória de senos e cossenos
equivalentes à função dada.”
Podemos enunciar a Série Trigonométrica de Fourier da
seguinte forma:
A Expressão Matemática da Série Trigonométrica de Fourier é:
𝑓 𝑡 =
𝑎0
2
+
𝑛=1
∞
(𝑎𝑛. cos 𝑛 𝜔0𝑡 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝑛 𝜔0𝑡)
1. SÉRIE DE FOURIER
Onde: 𝑓 𝑡 é a função a ser desenvolvida;
𝑎0
2
é o valor médio de 𝑓 𝑡 ;
𝑎𝑛 e 𝑏𝑛 são os coeficientes da Série de Fourier;
𝜔0 é a velocidade angular da função 𝑓 𝑡 .
𝑓 𝑡 =
𝑎0
2
+
𝑛=1
∞
(𝑎𝑛. cos 𝑛 𝜔0𝑡 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝑛 𝜔0𝑡)
A Expressão Matemática da Série Trigonométrica de Fourier é:
1. SÉRIE DE FOURIER
a) Cálculo de 𝒂𝟎
𝑎0 =
2
𝑇
0
𝑡
𝑓 𝑡 𝑑𝑡
Cálculo dos coeficientes da Série de Fourier
Podemos ainda deduzir:
𝑎0
2
=
1
𝑇
0
𝑡
𝑓 𝑡 𝑑𝑡
que é a equação genérica do
valor médio de uma função
𝑓 𝑡 qualquer.
Aproveitando a definição de valor médio como a relação
entre a área apresentada pela função em um período e o
valor do período, podemos ainda escrever:
𝑎0
2
=
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑓 𝑡 𝑒𝑚 1 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 1 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
1. SÉRIE DE FOURIER
a) Cálculo de 𝒂𝒏
𝑎𝑛 =
2
𝑇
0
𝑡
𝑓 𝑡 . cos 𝑛 𝜔0 𝑡 𝑑𝑡
Cálculo dos coeficientes da Série de Fourier
a) Cálculo de 𝒃𝒏
𝑏𝑛 =
2
𝑇
0
𝑡
𝑓 𝑡 . sen 𝑛 𝜔0 𝑡 𝑑𝑡
1. Série de Fourier
2. Análise Espectrográfica
4. Divisão do Espectro de Frequência
3. Transformadas de Fourier
CONTEÚDO
2. ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA
Quando analisamos uma grandeza eléctrica como função
do tempo, o gráfico é chamado de “forma de onda”. Mas,
quando analisamos uma grandeza eléctrica como função da
velocidade angular ou da frequência, é chamado de
“ESPECTRO”.
Espectro de Amplitudes
O Espectro de amplitudes apresenta as amplitudes
máximas das componentes da onda.
2. ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA
Nem todas as cossenóides dos harmónicos começam ao
mesmo tempo, ou de uma forma mais correcta, nem todas
têm a mesma FASE.
Espectro de Fase
Lembrando a equação horária fundamental do MHS e
aproximando-a, por exemplo, para uma tensão alternada
cossenoidal, teremos:
Onde: 𝜃 é o ângulo de fase inicial da tensão alternada 𝑉 𝑡
𝑉 𝑡 = 𝑉𝑚á𝑥 . cos(𝜔𝑡 + 𝜃)
Assim, o Espectro de Fase, apresenta os pontos onde
ocorrem a desfasagem de 180º ou ainda 𝜋 rad.
2. ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA
Através da expressão da potência
dissipada em um elemento resistivo,
Espectro de Potências
é possível efectuar um estudo, aplicando ao espectro de
amplitudes, para a obtenção do espectro de potências.
Mas os outros termos, correspondentes aos harmónicos,
são dados em função do valor máximo da cossenóide,
obedecendo a uma relação deduzida pela análise de
circuitos eléctricos, que resulta em:
𝑃 =
𝐸2
𝑅
O termo correspondente à velocidade
angular nula obedece à relação
𝐸2
𝑅
𝑃 =
𝐸𝑚á𝑥
2
2𝑅
2. ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA
Espectro de Potências
A potência média de uma função periódica é dada por:
Considerando-se resistência unitária, pode ser dada por:
𝑃𝑚 =
1
𝑇
0
𝑡
𝑓(𝑡)2 𝑑𝑡
𝑃𝑚 = 𝐸0
2
+
𝑛=1
∞
𝐸𝑛2
2
2. ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA
Exercícios
1. Determinar o desenvolvimento em Série
Trigonométrica de Fourier, para a função da figura
abaixo.
a) A partir dos resultados obtidos, determinar os
espectro de amplitude, fase e potência para 𝒆 𝒕 .
2. ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA
Exercícios
2. Determinar o desenvolvimento em Série
Trigonométrica de Fourier, bem como os espectros de
amplitudes, fases e potências.
2. ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA
Exercícios
3. Determinar o desenvolvimento em Série
Trigonométrica de Fourier, bem como os espectros de
amplitudes, fases e potências.
1. Série de Fourier
2. Análise Espectrográfica
4. Divisão do Espectro de Frequência
3. Transformadas de Fourier
CONTEÚDO
3. TRANSFORMADAS DE FOURIER
A Transformada de Fourier de um sinal contínuo 𝑥(𝑡) é
definida pelo integral
Enquanto que a transformada inversa vem dada por
Definição
𝑋(𝑗𝜔) =
−∞
+∞
𝑥(𝑡)𝑒−𝑗𝜔𝑡𝑑𝑡
𝑥(𝑡) =
1
2𝜋 −∞
+∞
𝑋(𝑗𝜔)𝑒𝑗𝜔𝑡𝑑𝜔
3. TRANSFORMADAS DE FOURIER
Designa-se por espectro de frequência de 𝑥(𝑡) a sua
transformada de Fourier, 𝑋(𝑗𝜔).
De um modo geral, 𝑋(𝑗𝜔) é uma função complexa de
variável real 𝜔 (frequência angular), pelo que pode ser
escrita na forma
Definição
𝑋 𝑗𝜔 = |𝑋 𝑗𝜔 |𝑒𝑗𝜃(𝑗𝜔)
em que |𝑋 𝑗𝜔 | representa a característica de amplitude e
θ(j𝜔) = arg 𝑋(𝑗𝜔) a característica da fase.
3. TRANSFORMADAS DE FOURIER
Transformada de Fourier de funções elementares
Propriedades
3. TRANSFORMADAS DE FOURIER
1. Linearidade
Propriedades
Se
𝑥1 𝑡 ↔ 𝑋1 𝑗𝜔
𝑥2 𝑡 ↔ 𝑋2 𝑗𝜔
então
𝑎𝑥1 𝑡 + 𝑏𝑥2 𝑡 ↔ 𝑎𝑋1 𝑗𝜔 + 𝑏𝑋2(𝑗𝜔)
2. Translação no Tempo
Se
𝑥 𝑡 ↔ 𝑋 𝑗𝜔
então
𝑥 𝑡 − 𝑡0 ↔ 𝑒−𝑗𝜔𝑡0𝑋(𝑗𝜔)
3. TRANSFORMADAS DE FOURIER
3. Translação na Frequência
Propriedades
Se
𝑥 𝑡 ↔ 𝑋 𝑗𝜔
então
𝑒𝑗𝜔0𝑡𝑥(𝑡) ↔ 𝑋 𝑗(𝜔 − 𝜔0 )
4. Mudança de Escala
Se
𝑥 𝑡 ↔ 𝑋 𝑗𝜔
então
𝑥 𝑎𝑡 ↔
1
|𝑎|
𝑋(
𝑗𝜔
𝑎
)
3. TRANSFORMADAS DE FOURIER
5. Convolução
Propriedades
6. Diferenciação no Domínio do Tempo
Se
𝑥 𝑡 ↔ 𝑋 𝑗𝜔
então
𝑑𝑥(𝑡)
𝑑𝑡
↔ 𝑗𝜔𝑋(𝑗𝜔)
Se
𝑥1 𝑡 ↔ 𝑋1 𝑗𝜔
𝑥2 𝑡 ↔ 𝑋2 𝑗𝜔
então
𝑥1 𝑡 ∗ 𝑥2 𝑡 ↔ 𝑋1 𝑗𝜔 𝑋2(𝑗𝜔)
3. TRANSFORMADAS DE FOURIER
7. Diferenciação no Domínio da Frequência
Propriedades
8. Integração no Domínio do Tempo
Se
𝑥 𝑡 ↔ 𝑋 𝑗𝜔
então
−∞
𝑡
𝑥 𝜏 𝑑𝜏 ↔
1
𝑗𝜔
𝑋 𝑗𝜔 + 𝜋𝑋(𝑗0)𝛿(𝜔)
Se
𝑥 𝑡 ↔ 𝑋 𝑗𝜔
então
𝑡𝑥 𝑡 ↔ 𝑗
𝑑𝑋(𝑗𝜔)
𝑑𝜔
3. TRANSFORMADAS DE FOURIER
9. Simetria
Propriedades
10. Dualidade
Se
𝑥 𝑡 ↔ 𝑋 𝑗𝜔
então
𝑋(𝑗𝑡) ↔ 2𝜋𝑥(−𝜔)
Se 𝑥(𝑡) é uma função real, então
𝑋 −𝑗𝜔 = 𝑋∗ 𝑗𝜔
em que o operador (*) representa o complexo conjugado.
3. TRANSFORMADAS DE FOURIER
1. Determine a transformada de Fourier de cada uma
das seguintes funções no tempo:
Exercícios
𝐚) 𝑥(𝑡) = 𝛿(3𝑡)
b) 𝑥 𝑡 = 1 + 2𝛿(𝑡)
c) 𝑥 𝑡 = 𝛿 𝑡 − 5 + 𝛿(𝑡 − 2)
d) 𝑥(𝑡) = 𝑒2𝑡
𝑢−1(𝑡)
1. Série de Fourier
2. Análise Espectrográfica
4. Divisão do Espectro de Frequência
3. Transformadas de Fourier
CONTEÚDO
4. DIVISÃO DO ESPECTRO DE FREQUÊNCIA
O espectro electromagnético representa todas as
frequências nas quais se distribui a energia
electromagnética. Inclui valores muito pequenos, passa
pelas ondas de rádio e televisão, pelas micro-ondas, pelas
frequências de infravermelho, de luz visível e de ultravioleta,
chegando a limites muito elevados, correspondente aos
raios X, raios gama e raios cósmicos.
4. DIVISÃO DO ESPECTRO DE FREQUÊNCIA
Após a II Grande Guerra, o aumento na demanda de
serviços e de aplicações exigiu que se normalizassem as
diferentes faixas ou bandas de frequência. Em convenção
de 1956, a Comissão Consultiva Internacional de
Radiocomunicação (CUIR) classificou as faixas de acordo
com a Tabela 4.1. Segundo esse critério, até a faixa N=12
os limites são fixados pelos valores:
0,3 × 10𝑁 ≤ 𝑓 < 3 × 10𝑁
4. DIVISÃO DO ESPECTRO DE FREQUÊNCIA
4. DIVISÃO DO ESPECTRO DE FREQUÊNCIA
Significados das siglas de identificação das faixas do
espectro electromagnético empregadas em
radiocomunicações
Sigla Definição original Equivalência em Português
ELF Extremely-low frequencies Frequência extremamente baixa
SLF Super-low frequencies Frequências superbaixas
ULF Ultra-low frequencies Fequências ultrabaixas
VLF Very-low frequencies Frequências muito baixas
LF Low frequencies Frequências baixas
MF Medium frequencies Frequências médias
HF High frequencies Frequências altas
VHF Very-high frequencies Frequências muito altas
UHF Ultra-high frequencies Frequências ultra-altas
SHF Super-high frequencies Frequências super-altas
EHF Extremely-high frequencies Frequências extremamente altas
4. DIVISÃO DO ESPECTRO DE FREQUÊNCIA
Subfaixas práticas tradicionais de micro-ondas
Nome Limites
(GHz)
Nome Limites
(GHz)
Nome Limites
(GHz)
UHF 0,30 – 3,00 H 7,05 – 10,0 U 40,0 – 60,0
L 1,00 – 1,55 X 8,20 – 12,4 V 40,0 – 80,0
S 1,00 – 3,95 M 10,0 – 15,0 E 60,0 – 90,0
G 3,95 – 5,85 Ku 12,4 – 18,0 W 58,0 – 110
C 3,95 – 8,20 K 18,0 – 26,5 F 90,0 – 140
J 5,30 – 8,20 Ka 26,5 – 40,0 N 80,0 – 170
H 7,05 – 10,0 Q 23,0 – 46,0 D 110 – 170
4. DIVISÃO DO ESPECTRO DE FREQUÊNCIA
Alocação das frequências
Diversos serviços estão previstos nas várias faixas de frequências.
A radiodifusão em amplitude modulada, por exemplo, está restrita
а região do espectro entre 300kHz e 30MHz, faixas de ondas
médias e ondas curtas.
Os sistemas de televisão em VHF têm portadoras de 54MHz a
88MHz (canais baixos) e entre 174MHz e 216MHz (canais altos),
segundo o padrão norte-americano. Na padronização europeia, as
frequências para o mesmo tipo de serviço são de 47M Hz a 68MHz
para os canais baixos e de 174MHz a 223MHz para os canais altos.
No intervalo de 88MHz e 108MHz estão as emissoras comerciais
de radiodifusão em frequência modulada (FM). A partir de 470MHz
distribuíam-se os canais de televisão de UHF e acima de 800MHz
as frequências foram destinadas para telefonia móvel celular.
4. DIVISÃO DO ESPECTRO DE FREQUÊNCIA
Alocação das frequências
Frequências na faixa de ULF são típicas de sinais gerados
em terremotos e muitas frequências VLF são empregadas
para comunicações submarinas próximas da superficie do
mar.
Destacam-se aplicações especiais de determinadas
regiões do espectro. As faixas de ELF e SLF são para
comunicações com submarinos submersos em grandes
profundidades. Em parte da faixa de SLF, em frequências
típicas de 50Hz e 60Hz, tem-se a distribuição de energia
elétrica em corrente alternada.
4. DIVISÃO DO ESPECTRO DE FREQUÊNCIA
Alocação das frequências
Entre 30kHz e 300kHz encontram-se aplicações em
sistemas de radiofarol. evenltualmente conhecidos como
faróis não direcionais (NDB - non-directional beacon). Trata-
se de uma estação radiotransmissora de localização bem
conhecida que emite um sinal de radiofrequência de
codificação especificada. A partir dessa codificação, torna-
se possível identificar a estação.
Para tanto, receptores móveis localizados em aeronaves,
navios e veículos terrestres conseguem receber esse sinal
e processá-lo depois da atuação de um detector automático
de direcção (ADF - automatic detection finding). Com isso,
determina-se a respectiva posição relativa ao local do
transmissor.
4. DIVISÃO DO ESPECTRO DE FREQUÊNCIA
Alocação das frequências
Ainda que haja um crescimento muito grande no emprego
de equipamentos auxiliares а navegação por meio de
satélites, os radiofaróis continuam com uso disseminado,
até como instrumentos de auxílio e de referência para os
sinais empregados em sistemas de posicionamento
global (GPS).
LOGO
FIM...
Grato pela atenção dispensada!
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Cap_1 - Análise de Sinais. Espectro de Frequência

  • 1. LOGO SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES - I INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO PRIVADO DO UÍGE Criado pelo Decreto Presidencial nº 132/17 de 19 de junho 1ª série nº 98 Uíge, 2023 / 2024 CAPÍTULO I. ANÁLISE DE SINAIS Eng.º Manuel Mbenza manueldjuna@gmail.com
  • 2. 1. Série de Fourier 2. Análise Espectrográfica 4. Divisão do Espectro de Frequência 3. Transformadas de Fourier CONTEÚDO
  • 3. 1. SÉRIE DE FOURIER A Série de Fourier pode ser apresentada sob a forma trigonométrica ou sob a forma exponencial. “Uma função periódica 𝑓 𝑡 pode ser decomposta em uma somatória de senos e cossenos equivalentes à função dada.” Podemos enunciar a Série Trigonométrica de Fourier da seguinte forma: A Expressão Matemática da Série Trigonométrica de Fourier é: 𝑓 𝑡 = 𝑎0 2 + 𝑛=1 ∞ (𝑎𝑛. cos 𝑛 𝜔0𝑡 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝑛 𝜔0𝑡)
  • 4. 1. SÉRIE DE FOURIER Onde: 𝑓 𝑡 é a função a ser desenvolvida; 𝑎0 2 é o valor médio de 𝑓 𝑡 ; 𝑎𝑛 e 𝑏𝑛 são os coeficientes da Série de Fourier; 𝜔0 é a velocidade angular da função 𝑓 𝑡 . 𝑓 𝑡 = 𝑎0 2 + 𝑛=1 ∞ (𝑎𝑛. cos 𝑛 𝜔0𝑡 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝑛 𝜔0𝑡) A Expressão Matemática da Série Trigonométrica de Fourier é:
  • 5. 1. SÉRIE DE FOURIER a) Cálculo de 𝒂𝟎 𝑎0 = 2 𝑇 0 𝑡 𝑓 𝑡 𝑑𝑡 Cálculo dos coeficientes da Série de Fourier Podemos ainda deduzir: 𝑎0 2 = 1 𝑇 0 𝑡 𝑓 𝑡 𝑑𝑡 que é a equação genérica do valor médio de uma função 𝑓 𝑡 qualquer. Aproveitando a definição de valor médio como a relação entre a área apresentada pela função em um período e o valor do período, podemos ainda escrever: 𝑎0 2 = Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑒 𝑓 𝑡 𝑒𝑚 1 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 1 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
  • 6. 1. SÉRIE DE FOURIER a) Cálculo de 𝒂𝒏 𝑎𝑛 = 2 𝑇 0 𝑡 𝑓 𝑡 . cos 𝑛 𝜔0 𝑡 𝑑𝑡 Cálculo dos coeficientes da Série de Fourier a) Cálculo de 𝒃𝒏 𝑏𝑛 = 2 𝑇 0 𝑡 𝑓 𝑡 . sen 𝑛 𝜔0 𝑡 𝑑𝑡
  • 7. 1. Série de Fourier 2. Análise Espectrográfica 4. Divisão do Espectro de Frequência 3. Transformadas de Fourier CONTEÚDO
  • 8. 2. ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA Quando analisamos uma grandeza eléctrica como função do tempo, o gráfico é chamado de “forma de onda”. Mas, quando analisamos uma grandeza eléctrica como função da velocidade angular ou da frequência, é chamado de “ESPECTRO”. Espectro de Amplitudes O Espectro de amplitudes apresenta as amplitudes máximas das componentes da onda.
  • 9. 2. ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA Nem todas as cossenóides dos harmónicos começam ao mesmo tempo, ou de uma forma mais correcta, nem todas têm a mesma FASE. Espectro de Fase Lembrando a equação horária fundamental do MHS e aproximando-a, por exemplo, para uma tensão alternada cossenoidal, teremos: Onde: 𝜃 é o ângulo de fase inicial da tensão alternada 𝑉 𝑡 𝑉 𝑡 = 𝑉𝑚á𝑥 . cos(𝜔𝑡 + 𝜃) Assim, o Espectro de Fase, apresenta os pontos onde ocorrem a desfasagem de 180º ou ainda 𝜋 rad.
  • 10. 2. ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA Através da expressão da potência dissipada em um elemento resistivo, Espectro de Potências é possível efectuar um estudo, aplicando ao espectro de amplitudes, para a obtenção do espectro de potências. Mas os outros termos, correspondentes aos harmónicos, são dados em função do valor máximo da cossenóide, obedecendo a uma relação deduzida pela análise de circuitos eléctricos, que resulta em: 𝑃 = 𝐸2 𝑅 O termo correspondente à velocidade angular nula obedece à relação 𝐸2 𝑅 𝑃 = 𝐸𝑚á𝑥 2 2𝑅
  • 11. 2. ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA Espectro de Potências A potência média de uma função periódica é dada por: Considerando-se resistência unitária, pode ser dada por: 𝑃𝑚 = 1 𝑇 0 𝑡 𝑓(𝑡)2 𝑑𝑡 𝑃𝑚 = 𝐸0 2 + 𝑛=1 ∞ 𝐸𝑛2 2
  • 12. 2. ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA Exercícios 1. Determinar o desenvolvimento em Série Trigonométrica de Fourier, para a função da figura abaixo. a) A partir dos resultados obtidos, determinar os espectro de amplitude, fase e potência para 𝒆 𝒕 .
  • 13. 2. ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA Exercícios 2. Determinar o desenvolvimento em Série Trigonométrica de Fourier, bem como os espectros de amplitudes, fases e potências.
  • 14. 2. ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA Exercícios 3. Determinar o desenvolvimento em Série Trigonométrica de Fourier, bem como os espectros de amplitudes, fases e potências.
  • 15. 1. Série de Fourier 2. Análise Espectrográfica 4. Divisão do Espectro de Frequência 3. Transformadas de Fourier CONTEÚDO
  • 16. 3. TRANSFORMADAS DE FOURIER A Transformada de Fourier de um sinal contínuo 𝑥(𝑡) é definida pelo integral Enquanto que a transformada inversa vem dada por Definição 𝑋(𝑗𝜔) = −∞ +∞ 𝑥(𝑡)𝑒−𝑗𝜔𝑡𝑑𝑡 𝑥(𝑡) = 1 2𝜋 −∞ +∞ 𝑋(𝑗𝜔)𝑒𝑗𝜔𝑡𝑑𝜔
  • 17. 3. TRANSFORMADAS DE FOURIER Designa-se por espectro de frequência de 𝑥(𝑡) a sua transformada de Fourier, 𝑋(𝑗𝜔). De um modo geral, 𝑋(𝑗𝜔) é uma função complexa de variável real 𝜔 (frequência angular), pelo que pode ser escrita na forma Definição 𝑋 𝑗𝜔 = |𝑋 𝑗𝜔 |𝑒𝑗𝜃(𝑗𝜔) em que |𝑋 𝑗𝜔 | representa a característica de amplitude e θ(j𝜔) = arg 𝑋(𝑗𝜔) a característica da fase.
  • 18. 3. TRANSFORMADAS DE FOURIER Transformada de Fourier de funções elementares Propriedades
  • 19. 3. TRANSFORMADAS DE FOURIER 1. Linearidade Propriedades Se 𝑥1 𝑡 ↔ 𝑋1 𝑗𝜔 𝑥2 𝑡 ↔ 𝑋2 𝑗𝜔 então 𝑎𝑥1 𝑡 + 𝑏𝑥2 𝑡 ↔ 𝑎𝑋1 𝑗𝜔 + 𝑏𝑋2(𝑗𝜔) 2. Translação no Tempo Se 𝑥 𝑡 ↔ 𝑋 𝑗𝜔 então 𝑥 𝑡 − 𝑡0 ↔ 𝑒−𝑗𝜔𝑡0𝑋(𝑗𝜔)
  • 20. 3. TRANSFORMADAS DE FOURIER 3. Translação na Frequência Propriedades Se 𝑥 𝑡 ↔ 𝑋 𝑗𝜔 então 𝑒𝑗𝜔0𝑡𝑥(𝑡) ↔ 𝑋 𝑗(𝜔 − 𝜔0 ) 4. Mudança de Escala Se 𝑥 𝑡 ↔ 𝑋 𝑗𝜔 então 𝑥 𝑎𝑡 ↔ 1 |𝑎| 𝑋( 𝑗𝜔 𝑎 )
  • 21. 3. TRANSFORMADAS DE FOURIER 5. Convolução Propriedades 6. Diferenciação no Domínio do Tempo Se 𝑥 𝑡 ↔ 𝑋 𝑗𝜔 então 𝑑𝑥(𝑡) 𝑑𝑡 ↔ 𝑗𝜔𝑋(𝑗𝜔) Se 𝑥1 𝑡 ↔ 𝑋1 𝑗𝜔 𝑥2 𝑡 ↔ 𝑋2 𝑗𝜔 então 𝑥1 𝑡 ∗ 𝑥2 𝑡 ↔ 𝑋1 𝑗𝜔 𝑋2(𝑗𝜔)
  • 22. 3. TRANSFORMADAS DE FOURIER 7. Diferenciação no Domínio da Frequência Propriedades 8. Integração no Domínio do Tempo Se 𝑥 𝑡 ↔ 𝑋 𝑗𝜔 então −∞ 𝑡 𝑥 𝜏 𝑑𝜏 ↔ 1 𝑗𝜔 𝑋 𝑗𝜔 + 𝜋𝑋(𝑗0)𝛿(𝜔) Se 𝑥 𝑡 ↔ 𝑋 𝑗𝜔 então 𝑡𝑥 𝑡 ↔ 𝑗 𝑑𝑋(𝑗𝜔) 𝑑𝜔
  • 23. 3. TRANSFORMADAS DE FOURIER 9. Simetria Propriedades 10. Dualidade Se 𝑥 𝑡 ↔ 𝑋 𝑗𝜔 então 𝑋(𝑗𝑡) ↔ 2𝜋𝑥(−𝜔) Se 𝑥(𝑡) é uma função real, então 𝑋 −𝑗𝜔 = 𝑋∗ 𝑗𝜔 em que o operador (*) representa o complexo conjugado.
  • 24. 3. TRANSFORMADAS DE FOURIER 1. Determine a transformada de Fourier de cada uma das seguintes funções no tempo: Exercícios 𝐚) 𝑥(𝑡) = 𝛿(3𝑡) b) 𝑥 𝑡 = 1 + 2𝛿(𝑡) c) 𝑥 𝑡 = 𝛿 𝑡 − 5 + 𝛿(𝑡 − 2) d) 𝑥(𝑡) = 𝑒2𝑡 𝑢−1(𝑡)
  • 25. 1. Série de Fourier 2. Análise Espectrográfica 4. Divisão do Espectro de Frequência 3. Transformadas de Fourier CONTEÚDO
  • 26. 4. DIVISÃO DO ESPECTRO DE FREQUÊNCIA O espectro electromagnético representa todas as frequências nas quais se distribui a energia electromagnética. Inclui valores muito pequenos, passa pelas ondas de rádio e televisão, pelas micro-ondas, pelas frequências de infravermelho, de luz visível e de ultravioleta, chegando a limites muito elevados, correspondente aos raios X, raios gama e raios cósmicos.
  • 27. 4. DIVISÃO DO ESPECTRO DE FREQUÊNCIA Após a II Grande Guerra, o aumento na demanda de serviços e de aplicações exigiu que se normalizassem as diferentes faixas ou bandas de frequência. Em convenção de 1956, a Comissão Consultiva Internacional de Radiocomunicação (CUIR) classificou as faixas de acordo com a Tabela 4.1. Segundo esse critério, até a faixa N=12 os limites são fixados pelos valores: 0,3 × 10𝑁 ≤ 𝑓 < 3 × 10𝑁
  • 28. 4. DIVISÃO DO ESPECTRO DE FREQUÊNCIA
  • 29. 4. DIVISÃO DO ESPECTRO DE FREQUÊNCIA Significados das siglas de identificação das faixas do espectro electromagnético empregadas em radiocomunicações Sigla Definição original Equivalência em Português ELF Extremely-low frequencies Frequência extremamente baixa SLF Super-low frequencies Frequências superbaixas ULF Ultra-low frequencies Fequências ultrabaixas VLF Very-low frequencies Frequências muito baixas LF Low frequencies Frequências baixas MF Medium frequencies Frequências médias HF High frequencies Frequências altas VHF Very-high frequencies Frequências muito altas UHF Ultra-high frequencies Frequências ultra-altas SHF Super-high frequencies Frequências super-altas EHF Extremely-high frequencies Frequências extremamente altas
  • 30. 4. DIVISÃO DO ESPECTRO DE FREQUÊNCIA Subfaixas práticas tradicionais de micro-ondas Nome Limites (GHz) Nome Limites (GHz) Nome Limites (GHz) UHF 0,30 – 3,00 H 7,05 – 10,0 U 40,0 – 60,0 L 1,00 – 1,55 X 8,20 – 12,4 V 40,0 – 80,0 S 1,00 – 3,95 M 10,0 – 15,0 E 60,0 – 90,0 G 3,95 – 5,85 Ku 12,4 – 18,0 W 58,0 – 110 C 3,95 – 8,20 K 18,0 – 26,5 F 90,0 – 140 J 5,30 – 8,20 Ka 26,5 – 40,0 N 80,0 – 170 H 7,05 – 10,0 Q 23,0 – 46,0 D 110 – 170
  • 31. 4. DIVISÃO DO ESPECTRO DE FREQUÊNCIA Alocação das frequências Diversos serviços estão previstos nas várias faixas de frequências. A radiodifusão em amplitude modulada, por exemplo, está restrita а região do espectro entre 300kHz e 30MHz, faixas de ondas médias e ondas curtas. Os sistemas de televisão em VHF têm portadoras de 54MHz a 88MHz (canais baixos) e entre 174MHz e 216MHz (canais altos), segundo o padrão norte-americano. Na padronização europeia, as frequências para o mesmo tipo de serviço são de 47M Hz a 68MHz para os canais baixos e de 174MHz a 223MHz para os canais altos. No intervalo de 88MHz e 108MHz estão as emissoras comerciais de radiodifusão em frequência modulada (FM). A partir de 470MHz distribuíam-se os canais de televisão de UHF e acima de 800MHz as frequências foram destinadas para telefonia móvel celular.
  • 32. 4. DIVISÃO DO ESPECTRO DE FREQUÊNCIA Alocação das frequências Frequências na faixa de ULF são típicas de sinais gerados em terremotos e muitas frequências VLF são empregadas para comunicações submarinas próximas da superficie do mar. Destacam-se aplicações especiais de determinadas regiões do espectro. As faixas de ELF e SLF são para comunicações com submarinos submersos em grandes profundidades. Em parte da faixa de SLF, em frequências típicas de 50Hz e 60Hz, tem-se a distribuição de energia elétrica em corrente alternada.
  • 33. 4. DIVISÃO DO ESPECTRO DE FREQUÊNCIA Alocação das frequências Entre 30kHz e 300kHz encontram-se aplicações em sistemas de radiofarol. evenltualmente conhecidos como faróis não direcionais (NDB - non-directional beacon). Trata- se de uma estação radiotransmissora de localização bem conhecida que emite um sinal de radiofrequência de codificação especificada. A partir dessa codificação, torna- se possível identificar a estação. Para tanto, receptores móveis localizados em aeronaves, navios e veículos terrestres conseguem receber esse sinal e processá-lo depois da atuação de um detector automático de direcção (ADF - automatic detection finding). Com isso, determina-se a respectiva posição relativa ao local do transmissor.
  • 34. 4. DIVISÃO DO ESPECTRO DE FREQUÊNCIA Alocação das frequências Ainda que haja um crescimento muito grande no emprego de equipamentos auxiliares а navegação por meio de satélites, os radiofaróis continuam com uso disseminado, até como instrumentos de auxílio e de referência para os sinais empregados em sistemas de posicionamento global (GPS).
  • 35. LOGO FIM... Grato pela atenção dispensada! INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO PRIVADO DO UÍGE Criado pelo Decreto Presidencial nº 132/17 de 19 de junho 1ª série nº 98