O documento descreve uma instalação artística temporária criada por estudantes de arquitetura na cidade de Ouro Preto, que conectou um banco de um bar a um mural através de botões e luzes que respondiam ao movimento das pessoas no local.

1. R O D A V I V A

2. Também chamada de Casa Branca,
Glaura é um distrito do município de
Ouro Preto, que surgiu no século XVIII,
no auge da exploração do ouro.
GLAURA

3. LOCAL
Escolhemos um banco em frente ao bar da
cidade, na avenida principal. Ele foi colocado
pelo dono do bar para uso de seus clientes,
servindo como extensão do seu estabelecimento.

4. A intervenção buscou evidenciar a conexão
entre o banco e o bar, relacionando a vida
de um com o movimento do outro.
DESAFIO

5. Criamos uma instalação no muro atrás que
respondesse à comandos dados por ambos
os lados, de forma que o movimento no
local fosse o agente construtor do espaço.
SOLUÇÃO

7. 30 motores de 5,9v
30 hastes pretas de papel paraná
30 tampas pretas de caneta
400m de fio
60 LEDs azuis
60 baterias de 3v
10 baterias de 9v
Resistências de 5 e 6Ω
5m de seda preta
Retângulos de papel paraná
Papel alumínio
Espuma
14m de mangueira
MATERIAIS

8. Encaixamos cada haste em uma tampa de caneta e a
montamos no motor, para que ela girasse como uma
hélice. Além disso, em cada uma das pontas colocamos
um LED ligado diretamente na bateria de 3v.
HÉLICES

9. Criamos botões de pressão, cada um com 2 placas de
papel paraná revestidas por papel alumínio e
separadas por espumas. Depois de conectados os fios,
cobrimos botões para as calçadas com tiras de seda
preta, e botões maiores foram colocados no banco.
BOTÕES

10. Montamos 10 circuitos
elétricos, cada um com 3
motores ligados em
paralelo e 2 botões com
resistências variadas.
CIRCUITO

11. MONTAGEM
Após montar todos os circuitos no muro, passamos
os fios dos botões da calçada do bar dentro da
mangueira para atravessar a rua com segurança, e
colocamos os botões no chão e no banco. Por fim,
revestimos o banco com a seda.

12. RESULTADO

13. As hélices giravam ao pisar ou assentar nos botões,
formando círculos de luz. Por causa das resistências,
cada botão influenciava na velocidade da rotação,
gerando um desenho único no muro.

14. Arquitetura e
Urbanismo UFMG
Junho 2015
Fotos por João Pedro Pujoni
Fernanda Soares
Fernanda Barbabela
João Pedro Pujoni
Lívia Dias
Lucas Bortolini
Matheus Oliveira
Raquel Bottrel