Este documento descreve a cidade de Bolama na década de 1950, fornecendo detalhes sobre suas ruas, edifícios e divisões. A cidade era organizada em uma malha ortogonal com dois grandes eixos de ruas que se cruzavam dividindo a cidade em quatro setores. Vários pontos de referência são descritos, como a ponte sobre o rio Grande, a Praça Maria da Fonte e edifícios como a prefeitura e a agência do Banco Nacional Ultramarino.
1) A Praça XV de Novembro surgiu em torno da capela de Nossa Senhora do Ó, erguida em 1570 na beira-mar. 2) Os frades carmelitas receberam a capela em 1589 e construíram um convento ao lado. 3) A praça tornou-se um importante ponto de comércio da cidade, com construções como o Forte da Cruz em 1605 e casas alugadas pelos frades carmelitas.
O documento apresenta fotografias históricas de Florianópolis e outras cidades catarinenses dos séculos XIX e XX, mostrando aspectos do comércio, edifícios públicos, eventos sociais e políticos, além de imagens da construção da Ponte Hercílio Luz e da Guerra do Contestado.
O bairro de Botafogo surgiu de uma doação de terras feita pelo governador Estácio de Sá em 1565. A área originalmente pertencia a Francisco Velho e foi posteriormente vendida a João Pereira de Souza Botafogo, que deu nome ao bairro. A Universidade Santa Úrsula e a rua São Clemente também fazem parte da história do bairro.
O documento descreve a história da antiga Casa do Governo, depois conhecida como Paço Imperial, localizado na Praça Quinze de Novembro no Rio de Janeiro. Inicialmente construída no século XVIII para ser a sede do governo colonial, foi transformada no Palácio Real após a chegada da família real portuguesa em 1808 e mais tarde serviu como sede do governo imperial brasileiro.
Resumo de Geografia do Amapá elaborado pelo Prof Gesiel OliveiraGesiel Oliveira
Melhor resumo de Geografia do Amapá elaborado pelo Professor e Geógrafo Amapaense Gesiel de Souza Oliveira. Para baixar mais apostilas grátis, acesse papojuridiques.blogspot.com
Este documento fornece um resumo histórico da cidade de Petrópolis no Rio de Janeiro e descreve as atividades oferecidas pelo Museu Imperial localizado na cidade, incluindo visitas guiadas, espetáculos de luz e som, e informações sobre ingressos.
No dia 09 de Outubro pelas 14:30 procedeu-se à comemoração do 1.º Aniversário do Clube Nacional de Maximafilia na Beja.
Saliente-se ainda que esta comemoração realizou-se também em Lisboa existindo assim dois carimbos comemorativos.
Breve ensaio geo-económico sobre o Algarve na primeira metade do séc. XIXJosé Mesquita
O documento descreve a economia do Algarve na primeira metade do século XX. A economia era baseada principalmente na agricultura, pesca e indústria conserveira. A região litoral era mais próspera do que o interior serrano, devido à fertilidade dos solos e culturas de regadio. A pesca e indústria conserveira eram importantes fontes de renda, apesar de dependerem de investimento estrangeiro.
1) A Praça XV de Novembro surgiu em torno da capela de Nossa Senhora do Ó, erguida em 1570 na beira-mar. 2) Os frades carmelitas receberam a capela em 1589 e construíram um convento ao lado. 3) A praça tornou-se um importante ponto de comércio da cidade, com construções como o Forte da Cruz em 1605 e casas alugadas pelos frades carmelitas.
O documento apresenta fotografias históricas de Florianópolis e outras cidades catarinenses dos séculos XIX e XX, mostrando aspectos do comércio, edifícios públicos, eventos sociais e políticos, além de imagens da construção da Ponte Hercílio Luz e da Guerra do Contestado.
O bairro de Botafogo surgiu de uma doação de terras feita pelo governador Estácio de Sá em 1565. A área originalmente pertencia a Francisco Velho e foi posteriormente vendida a João Pereira de Souza Botafogo, que deu nome ao bairro. A Universidade Santa Úrsula e a rua São Clemente também fazem parte da história do bairro.
O documento descreve a história da antiga Casa do Governo, depois conhecida como Paço Imperial, localizado na Praça Quinze de Novembro no Rio de Janeiro. Inicialmente construída no século XVIII para ser a sede do governo colonial, foi transformada no Palácio Real após a chegada da família real portuguesa em 1808 e mais tarde serviu como sede do governo imperial brasileiro.
Resumo de Geografia do Amapá elaborado pelo Prof Gesiel OliveiraGesiel Oliveira
Melhor resumo de Geografia do Amapá elaborado pelo Professor e Geógrafo Amapaense Gesiel de Souza Oliveira. Para baixar mais apostilas grátis, acesse papojuridiques.blogspot.com
Este documento fornece um resumo histórico da cidade de Petrópolis no Rio de Janeiro e descreve as atividades oferecidas pelo Museu Imperial localizado na cidade, incluindo visitas guiadas, espetáculos de luz e som, e informações sobre ingressos.
No dia 09 de Outubro pelas 14:30 procedeu-se à comemoração do 1.º Aniversário do Clube Nacional de Maximafilia na Beja.
Saliente-se ainda que esta comemoração realizou-se também em Lisboa existindo assim dois carimbos comemorativos.
Breve ensaio geo-económico sobre o Algarve na primeira metade do séc. XIXJosé Mesquita
O documento descreve a economia do Algarve na primeira metade do século XX. A economia era baseada principalmente na agricultura, pesca e indústria conserveira. A região litoral era mais próspera do que o interior serrano, devido à fertilidade dos solos e culturas de regadio. A pesca e indústria conserveira eram importantes fontes de renda, apesar de dependerem de investimento estrangeiro.
1) O documento discute a fundação da cidade do Rio de Janeiro e a expulsão dos franceses da baía da Guanabara no século XVI. 2) Questiona a versão de que Américo Vespúcio tenha descoberto a baía e dado o nome à cidade. 3) Apresenta dúvidas sobre as motivações e a filiação religiosa do líder francês Villegaignon e sua intenção de estabelecer uma colônia na região.
Vila Real de Santo António no I Centenário do seu FundadorJosé Mesquita
1) O documento descreve as comemorações do centenário da morte do Marquês de Pombal em Vila Real de Santo António em 1882.
2) Uma comissão foi formada para organizar os eventos, incluindo um sarau literário-musical para inaugurar as comemorações.
3) O sarau contou com discursos sobre a vida e obra do Marquês de Pombal, bem como performances musicais.
O documento descreve a história da Igreja de São Francisco da Prainha no Morro da Conceição no Rio de Janeiro em três frases. Foi fundada em 1696, reconstruída após ser destruída por invasores franceses em 1711 e mantém seu estilo colonial apesar de reformas em 1910.
Trabalho de investigação sobre a preservação das terras de degredo mais de um século depois de terem sido extintos os Coutos de homiziados em Portugal. O Algarve, e nomeadamente a vila de Castro Marim, foi uma das primeiras regiões de Portugal a receber cartas de Couto para obstar ao fenómeno socioeconómico do ermamento demográfico.
A história de Fortaleza começa em 1603 com a construção do Fortim de São Thiago para proteger a região das invasões francesas. Em 1664, os holandeses foram expulsos e o Forte de Assunção foi erguido. Somente em 1726 Fortaleza se tornou vila e capital do Ceará. No final do século XIX, Fortaleza tentou disciplinar seu crescimento através de melhorias urbanas e espaços públicos, como o Passeio Público e o Mercado de Ferro.
Tavira, o Marquês de Pombal e a fábrica de TapeçariasJosé Mesquita
A acção política do marquês de Pombal na 2ª metade do séc. XVIII teve como objectivo a centralização do poder no Estado-Pessoa. Porém, quase em simultâneo, desenvolveu iniciativas de fomento económico que, em grande parte, contribuíram para um vasto programa de reformas, quer na organização da administração pública, quer no ordenamento social, introduzindo ideias e projectos que se assemelham, em certa medida, à revolução iluminista. O fomento do sector industrial foi um dos sectores de maior sucesso e grande dinamismo económico durante o seu consulado. A cidade de Tavira foi contemplada com o apoio à instalação de uma unidade fabril dedicada à produção de tapeçarias. Razões de vária ordem, nomeadamente o afastamento do Marquês do poder, contribuíram para o insucesso mercantil e encerramento desta unidade industrial, única em toda a História do Algarve.
1) A região de Ipanema e Leblon era habitada por indígenas desde o século VI e foi posteriormente ocupada por fazendeiros portugueses que criavam gado.
2) No século XIX, a região pertencia a Carlos Leblon, que instalou uma fazenda de pesca de baleias. Posteriormente, as terras foram vendidas ao Barão de Ipanema, que planejou desenvolver a região como um novo bairro chamado Vila Ipanema.
3) Em 1878, a região era praticamente deserta, com poucas
1. O povoamento de Mato Grosso começou no século 18 com o descobrimento de ouro nas margens do Rio Coxipó por bandeirantes paulistas.
2. Cuiabá foi fundada em 1719 como um arraial e se tornou a vila mais populosa do Brasil na década de 1720 devido às descobertas de ouro.
3. A Capitania de Mato Grosso foi criada em 1748 para defender a fronteira ocidental do Brasil e promover a colonização da região.
1) No início do século XVII, os bandeirantes paulistas conquistaram e povoaram o território de Mato Grosso.
2) No século XVIII, as expedições de Antônio Pires de Campos e Pascoal Moreira Cabral encontraram ouro no território que viria a ser Mato Grosso.
3) Pascoal Moreira Cabral organizou o primeiro arraial em Cuiabá e foi nomeado Guarda-mor das Minas em 1723.
O documento descreve a história do Império Português, um dos primeiros e mais longos impérios coloniais da Europa moderna, que durou de 1415 a 2002. Ele começou com a conquista de Ceuta em 1415 e se expandiu através dos descobrimentos portugueses ao longo da costa africana e da Índia. No seu auge, o império incluiu colônias no Brasil, África, Índia, China e Timor-Leste.
O documento descreve a origem e história das forças especiais no Brasil, Reino Unido, Holanda, EUA e França. Detalha a criação do Serviço Aéreo Especial britânico durante a Segunda Guerra Mundial e seu papel na influência do modelo de forças especiais modernas. Também aborda a criação dos comandos britânicos e a distinção entre forças especiais e comandos.
Av. presidente vargas o antes o durante e o depoisAriana Martins
A avenida Presidente Vargas no Rio de Janeiro foi construída entre 1932-1944, exigindo a demolição de muitos edifícios históricos e ruas. A obra causou grande polêmica pela destruição do patrimônio cultural da cidade. Após anos de obras, a avenida foi inaugurada em 1944 com desfile comemorativo da independência do Brasil.
O documento descreve a história da cidade de Santos no século XX, mencionando locais como a Praça José Bonifácio, o Mercado Municipal, a Praia do Gonzaga e figuras como o poeta Vicente de Carvalho. Inclui fotos antigas destes lugares e de monumentos em homenagem a pessoas importantes para a cidade.
Este documento descreve partes da cidade do Porto que desapareceram ao longo do tempo, como conventos, cafés e praças. O passeio cultural começou no Café Guarany e passou por locais como a Praça da Liberdade, onde outrora existiam vários conventos e cafés históricos. A Estação de São Bento ocupa o local do desaparecido Convento de São Bento da Ave Maria.
Av. Presidente Vargas - O antes, o durante e o depoisLuiz Dias
A construção da Avenida Presidente Vargas no Rio de Janeiro causou grandes transtornos e demolições de edifícios históricos. A abertura da avenida fazia parte de um plano de obras para desafogar o trânsito da cidade e exigiu a derrubada de igrejas, praças e quarteirões inteiros. Após anos de obras e demolições, a avenida foi inaugurada em 1944.
Av. Presidente Vargas - O antes, o durante e o depoisLuiz Carlos Dias
A construção da Avenida Presidente Vargas no Rio de Janeiro causou grandes transtornos e demolições de edifícios históricos. A abertura da avenida fazia parte de um plano de obras para desafogar o trânsito da cidade e exigiu a derrubada de igrejas, praças e ruas tradicionais. Após anos de obras e demolições, a avenida foi inaugurada em 1944.
1) O documento descreve os acontecimentos da Revolução Liberal de 1820 em Portugal e da Guerra Civil entre liberais e absolutistas.
2) Foi formada uma Constituição em 1822 que dividiu o poder entre o Legislativo, Executivo e Judiciário.
3) D. Miguel não concordou com a Constituição e tentou restaurar o poder absoluto do monarca, dando início à guerra civil.
A avenida Nossa Senhora de Copacabana em Copacabana, Rio de Janeiro começou como uma estrada rural no século 18 e evoluiu para se tornar a principal via do bairro ao longo dos séculos, com crescimento de edifícios ao longo da via e expansão do tráfego de veículos.
O documento descreve a história do governo municipal no Rio de Janeiro de 1889 a 1930, durante a República Velha e o início do governo de Getúlio Vargas. Detalha as reformas urbanas realizadas por prefeitos nesse período, incluindo a abertura de avenidas e a demolição de cortiços, e como isso levou ao crescimento de favelas. Também discute a transferência de poderes entre a municipalidade e o governo federal.
A origem da cidade de Jaguarão remonta a 1801 com o acampamento de uma guarda militar na localidade do Cerrito. O nome Jaguarão foi dado pelos indígenas e está relacionado ao jaguar, onça que vivia na região. Quando os portugueses chegaram, já existiam pequenos povoados falando espanhol. A ponte internacional sobre o rio Jaguarão liga o Brasil ao Uruguai desde 1930.
Avenida Presidente Vargas - O antes, o durante e o depoisLuiz Carlos Dias
O documento descreve a construção da Avenida Presidente Vargas no Rio de Janeiro, incluindo os desafios enfrentados e as mudanças na paisagem urbana. Grandes áreas e edifícios históricos foram demolidos para abrir espaço para a avenida, incluindo igrejas, praças e ruas tradicionais. A avenida foi inaugurada em 1927 e transformou significativamente a mobilidade na cidade.
1) O documento discute a fundação da cidade do Rio de Janeiro e a expulsão dos franceses da baía da Guanabara no século XVI. 2) Questiona a versão de que Américo Vespúcio tenha descoberto a baía e dado o nome à cidade. 3) Apresenta dúvidas sobre as motivações e a filiação religiosa do líder francês Villegaignon e sua intenção de estabelecer uma colônia na região.
Vila Real de Santo António no I Centenário do seu FundadorJosé Mesquita
1) O documento descreve as comemorações do centenário da morte do Marquês de Pombal em Vila Real de Santo António em 1882.
2) Uma comissão foi formada para organizar os eventos, incluindo um sarau literário-musical para inaugurar as comemorações.
3) O sarau contou com discursos sobre a vida e obra do Marquês de Pombal, bem como performances musicais.
O documento descreve a história da Igreja de São Francisco da Prainha no Morro da Conceição no Rio de Janeiro em três frases. Foi fundada em 1696, reconstruída após ser destruída por invasores franceses em 1711 e mantém seu estilo colonial apesar de reformas em 1910.
Trabalho de investigação sobre a preservação das terras de degredo mais de um século depois de terem sido extintos os Coutos de homiziados em Portugal. O Algarve, e nomeadamente a vila de Castro Marim, foi uma das primeiras regiões de Portugal a receber cartas de Couto para obstar ao fenómeno socioeconómico do ermamento demográfico.
A história de Fortaleza começa em 1603 com a construção do Fortim de São Thiago para proteger a região das invasões francesas. Em 1664, os holandeses foram expulsos e o Forte de Assunção foi erguido. Somente em 1726 Fortaleza se tornou vila e capital do Ceará. No final do século XIX, Fortaleza tentou disciplinar seu crescimento através de melhorias urbanas e espaços públicos, como o Passeio Público e o Mercado de Ferro.
Tavira, o Marquês de Pombal e a fábrica de TapeçariasJosé Mesquita
A acção política do marquês de Pombal na 2ª metade do séc. XVIII teve como objectivo a centralização do poder no Estado-Pessoa. Porém, quase em simultâneo, desenvolveu iniciativas de fomento económico que, em grande parte, contribuíram para um vasto programa de reformas, quer na organização da administração pública, quer no ordenamento social, introduzindo ideias e projectos que se assemelham, em certa medida, à revolução iluminista. O fomento do sector industrial foi um dos sectores de maior sucesso e grande dinamismo económico durante o seu consulado. A cidade de Tavira foi contemplada com o apoio à instalação de uma unidade fabril dedicada à produção de tapeçarias. Razões de vária ordem, nomeadamente o afastamento do Marquês do poder, contribuíram para o insucesso mercantil e encerramento desta unidade industrial, única em toda a História do Algarve.
1) A região de Ipanema e Leblon era habitada por indígenas desde o século VI e foi posteriormente ocupada por fazendeiros portugueses que criavam gado.
2) No século XIX, a região pertencia a Carlos Leblon, que instalou uma fazenda de pesca de baleias. Posteriormente, as terras foram vendidas ao Barão de Ipanema, que planejou desenvolver a região como um novo bairro chamado Vila Ipanema.
3) Em 1878, a região era praticamente deserta, com poucas
1. O povoamento de Mato Grosso começou no século 18 com o descobrimento de ouro nas margens do Rio Coxipó por bandeirantes paulistas.
2. Cuiabá foi fundada em 1719 como um arraial e se tornou a vila mais populosa do Brasil na década de 1720 devido às descobertas de ouro.
3. A Capitania de Mato Grosso foi criada em 1748 para defender a fronteira ocidental do Brasil e promover a colonização da região.
1) No início do século XVII, os bandeirantes paulistas conquistaram e povoaram o território de Mato Grosso.
2) No século XVIII, as expedições de Antônio Pires de Campos e Pascoal Moreira Cabral encontraram ouro no território que viria a ser Mato Grosso.
3) Pascoal Moreira Cabral organizou o primeiro arraial em Cuiabá e foi nomeado Guarda-mor das Minas em 1723.
O documento descreve a história do Império Português, um dos primeiros e mais longos impérios coloniais da Europa moderna, que durou de 1415 a 2002. Ele começou com a conquista de Ceuta em 1415 e se expandiu através dos descobrimentos portugueses ao longo da costa africana e da Índia. No seu auge, o império incluiu colônias no Brasil, África, Índia, China e Timor-Leste.
O documento descreve a origem e história das forças especiais no Brasil, Reino Unido, Holanda, EUA e França. Detalha a criação do Serviço Aéreo Especial britânico durante a Segunda Guerra Mundial e seu papel na influência do modelo de forças especiais modernas. Também aborda a criação dos comandos britânicos e a distinção entre forças especiais e comandos.
Av. presidente vargas o antes o durante e o depoisAriana Martins
A avenida Presidente Vargas no Rio de Janeiro foi construída entre 1932-1944, exigindo a demolição de muitos edifícios históricos e ruas. A obra causou grande polêmica pela destruição do patrimônio cultural da cidade. Após anos de obras, a avenida foi inaugurada em 1944 com desfile comemorativo da independência do Brasil.
O documento descreve a história da cidade de Santos no século XX, mencionando locais como a Praça José Bonifácio, o Mercado Municipal, a Praia do Gonzaga e figuras como o poeta Vicente de Carvalho. Inclui fotos antigas destes lugares e de monumentos em homenagem a pessoas importantes para a cidade.
Este documento descreve partes da cidade do Porto que desapareceram ao longo do tempo, como conventos, cafés e praças. O passeio cultural começou no Café Guarany e passou por locais como a Praça da Liberdade, onde outrora existiam vários conventos e cafés históricos. A Estação de São Bento ocupa o local do desaparecido Convento de São Bento da Ave Maria.
Av. Presidente Vargas - O antes, o durante e o depoisLuiz Dias
A construção da Avenida Presidente Vargas no Rio de Janeiro causou grandes transtornos e demolições de edifícios históricos. A abertura da avenida fazia parte de um plano de obras para desafogar o trânsito da cidade e exigiu a derrubada de igrejas, praças e quarteirões inteiros. Após anos de obras e demolições, a avenida foi inaugurada em 1944.
Av. Presidente Vargas - O antes, o durante e o depoisLuiz Carlos Dias
A construção da Avenida Presidente Vargas no Rio de Janeiro causou grandes transtornos e demolições de edifícios históricos. A abertura da avenida fazia parte de um plano de obras para desafogar o trânsito da cidade e exigiu a derrubada de igrejas, praças e ruas tradicionais. Após anos de obras e demolições, a avenida foi inaugurada em 1944.
1) O documento descreve os acontecimentos da Revolução Liberal de 1820 em Portugal e da Guerra Civil entre liberais e absolutistas.
2) Foi formada uma Constituição em 1822 que dividiu o poder entre o Legislativo, Executivo e Judiciário.
3) D. Miguel não concordou com a Constituição e tentou restaurar o poder absoluto do monarca, dando início à guerra civil.
A avenida Nossa Senhora de Copacabana em Copacabana, Rio de Janeiro começou como uma estrada rural no século 18 e evoluiu para se tornar a principal via do bairro ao longo dos séculos, com crescimento de edifícios ao longo da via e expansão do tráfego de veículos.
O documento descreve a história do governo municipal no Rio de Janeiro de 1889 a 1930, durante a República Velha e o início do governo de Getúlio Vargas. Detalha as reformas urbanas realizadas por prefeitos nesse período, incluindo a abertura de avenidas e a demolição de cortiços, e como isso levou ao crescimento de favelas. Também discute a transferência de poderes entre a municipalidade e o governo federal.
A origem da cidade de Jaguarão remonta a 1801 com o acampamento de uma guarda militar na localidade do Cerrito. O nome Jaguarão foi dado pelos indígenas e está relacionado ao jaguar, onça que vivia na região. Quando os portugueses chegaram, já existiam pequenos povoados falando espanhol. A ponte internacional sobre o rio Jaguarão liga o Brasil ao Uruguai desde 1930.
Avenida Presidente Vargas - O antes, o durante e o depoisLuiz Carlos Dias
O documento descreve a construção da Avenida Presidente Vargas no Rio de Janeiro, incluindo os desafios enfrentados e as mudanças na paisagem urbana. Grandes áreas e edifícios históricos foram demolidos para abrir espaço para a avenida, incluindo igrejas, praças e ruas tradicionais. A avenida foi inaugurada em 1927 e transformou significativamente a mobilidade na cidade.
A história da cidade de Salvador teve início em 1510 com o naufrágio de um navio francês trazendo Diogo Álvares, conhecido como Caramuru. Em 1549, por ordem do rei de Portugal, Tomé de Sousa fundou formalmente a cidade como capital da colônia brasileira, trazendo mais de mil pessoas. Ao longo dos séculos XVI e XVII, Salvador se desenvolveu como principal centro econômico exportador de açúcar do Brasil, sofrendo invasões holandesas em 1624
O documento apresenta uma série de fotos e informações sobre locais históricos da cidade do Porto em Portugal, comparando imagens atuais com fotos antigas dos mesmos locais. As fotos mostram lugares como a Praça de Almeida Garrett, a Casa do Infante, a Rua de S. Sebastião, o Arco das Verdades, a Rua dos Canastreiros e a Praça de Carlos Alberto, entre outros, destacando suas origens e transformações ao longo do tempo.
1) O documento descreve a história do bairro da Glória no Rio de Janeiro, incluindo a Igreja de Nossa Senhora da Glória e o Convento Franciscano de Santo Antônio.
2) A igreja foi construída no século XVII e frequentada pela família real brasileira, recebendo o título de "Imperial" no século XIX.
3) Os franciscanos estabeleceram um convento na área no século XVI.
Este documento descreve a evolução urbana da cidade do Rio de Janeiro desde sua fundação em 1565 até meados do século XX. Ele aborda a fundação da cidade, seu crescimento inicial no Morro do Castelo, sua expansão para as planícies ao longo dos séculos XVII-XIX e as grandes reformas urbanas do século XX, incluindo a destruição do Morro do Castelo.
O documento descreve a história inicial de Quatá, começando com a descoberta de ouro em Cuiabá no século 18 e a abertura de estradas na região. Relata os primeiros assentamentos na área por volta de 1916-1918, e o crescimento gradual do povoado, que se tornou distrito em 1925 e município autônomo em 1926. Também menciona alguns episódios políticos marcantes na história local.
Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia digital do oeste paulistaANTONIO INACIO FERRAZ
1) A história de Quatá remonta a dois séculos atrás, quando bandeirantes começaram a explorar a região.
2) No início do século XX, imigrantes portugueses e italianos estabeleceram-se na área e desenvolveram a agricultura.
3) Quatá tornou-se distrito em 1925 e município em 1926, quando começou seu progresso com estradas e escolas.
Quatá sp antonio inacio ferraz- enciclopédia digital do oeste paulistaANTONIO INACIO FERRAZ
O documento descreve a história inicial de Quatá, começando com a descoberta de ouro em Cuiabá no século 18 e a abertura de estradas na região. Relata os primeiros assentamentos na área por volta de 1916-1918, e o crescimento gradual do povoado, que se tornou distrito em 1925 e município autônomo em 1926. Também menciona alguns episódios políticos marcantes na história local.
O documento descreve a história inicial de Quatá, começando com a descoberta de ouro em Cuiabá no século 18 e a abertura de estradas na região. Relata os primeiros assentamentos na área por volta de 1916-1918, e o crescimento gradual do povoado, que se tornou distrito em 1925 e município autônomo em 1926. Também menciona alguns episódios políticos marcantes na história local.
O documento descreve a história da região do Flamengo no Rio de Janeiro, desde os primeiros assentamentos até a urbanização da área no século XIX. Detalha a construção do Aterro do Flamengo na década de 1960 e importantes pontos da região, como o Parque do Flamengo, o Museu de Arte Moderna e o Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial.
1) A história de Quatá remonta a dois séculos atrás, quando bandeirantes começaram a explorar a região.
2) No início do século XX, imigrantes portugueses e italianos estabeleceram-se na área e desenvolveram a agricultura.
3) Quatá tornou-se distrito em 1925 e município em 1926, quando iniciou seu progresso com o cultivo de café.
O documento descreve a instrução de soldados da milícia portuguesa antes de serem enviados para a Guiné, incluindo treinamento com fuzis G3. Relata também a experiência de combate de um alferes ferido e a morte de um soldado durante um ataque.
Este documento descreve os Jardins do Palácio de Cristal em Porto, Portugal. Originalmente projetados em 1860 para envolver o Palácio de Cristal, o local foi posteriormente substituído pelo Pavilhão dos Desportos na década de 1950. Atualmente, os jardins contêm lagos, fontes, esculturas e uma variedade de flores, e são um importante ponto turístico da cidade.
A empresa anunciou um novo produto que combina hardware e software para fornecer uma solução completa para clientes. O produto oferece recursos avançados de inteligência artificial e aprendizado de máquina para ajudar os usuários a automatizar tarefas complexas. Analistas acreditam que o produto pode ser um sucesso comercial se for fácil de usar e tiver um preço acessível.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera avançada, tela grande e bateria de longa duração por um preço acessível. O aparelho tem como objetivo atrair mais consumidores para a marca com especificações de ponta a um custo menor que os principais concorrentes. Analistas esperam que o lançamento ajude a empresa a ganhar participação no competitivo mercado global de smartphones.
O Sapal de Corroios é uma zona húmida no estuário do Tejo que desempenha um papel vital para peixes, bivalves, crustáceos e aves residentes e migratórias. É rica em fauna e serve de pouso para dezenas de espécies de aves aquáticas migratórias. O Moinho de Maré de Corroios, construído em 1403, está localizado nesta reserva ecológica e abriu como museu em 1986 após restauro.
O documento resume poemas e citações de diferentes autores ao longo do século XX sobre como a indiferença e a falta de ação diante da opressão de outros grupos pode levar à própria opressão. Começa com um poema de Maiakovski no início do século sobre como a passividade diante da opressão de outros leva à perda da própria voz, e continua com citações de Brecht, Niemoller e Cláudio Humberto mostrando como a indiferença diante da opressão de grupos como judeus, com
I. O documento discute as variedades de amendoim cultivadas na Guiné Portuguesa, incluindo duas variedades indígenas e várias variedades introduzidas.
II. Detalha a zona de cultura do amendoim, que se estendeu do sul para o norte à procura de melhores solos.
III. Explica que as condições climáticas, especialmente temperatura, são favoráveis à cultura do amendoim, mas que as chuvas excessivas podem prejudicar a planta, e que é importante escolher variedades adaptadas.
I. O documento discute variedades de amendoim cultivadas na Guiné Portuguesa, incluindo suas características e ciclo de vida.
II. Aborda a zona de cultura do amendoim, que se estendeu do sul para o norte à procura de melhores terras.
III. Detalha as condições climáticas favoráveis à cultura do amendoim na Guiné Portuguesa, principalmente temperatura, mas também chuvas excessivas.
Este documento não continha nenhum conteúdo além do título "Eduardo Gageiro" e subtítulo "Retratos com Histórias". Infelizmente não há informações suficientes para fornecer um resumo significativo em três frases ou menos.
Este documento lista e descreve pontes localizadas em rios do norte de Portugal, incluindo suas localizações e fotos, e termina com os créditos da música e da formatação usadas.
O documento discute as visões racistas e paternalistas sobre a educação dos povos colonizados na Guiné Portuguesa. Afirma-se que os indígenas não estão preparados para o ensino intelectual, apenas para o ensino prático e rudimentar que melhore sua produtividade como mão-de-obra. Também questiona se os povos "civilizados" não-ocidentais eram considerados selvagens e sem capacidade de raciocínio.
O documento descreve a morte de Rachel Corrie, uma ativista pacifista americana de 23 anos que foi atropelada por uma escavadeira israelita enquanto protestava contra a demolição de casas palestinas. Relata como Rachel participava em ações para bloquear escavadeiras israelitas e enviou e-mails denunciando a destruição de casas com pessoas dentro. Testemunhas afirmam que o operador da escavadeira viu Rachel sentada em frente, mas continuou em frente e a atropelou.
1) O documento fornece uma linha do tempo histórica da Guiné-Bissau, desde o 3o milênio a.C. até o século XVII, com datas importantes e eventos.
2) Inclui a chegada dos primeiros povos, o apogeu dos impérios regionais como o Império do Mali, e o início do comércio de escravos pelos portugueses a partir do século XV.
3) Detalha a fundação de feitorias portuguesas ao longo da costa e o estabelecimento
As crises político-militares na Guiné-BissauCantacunda
O documento discute as causas das crises político-militares recorrentes na Guiné-Bissau, desde a resistência à ocupação colonial até os golpes de estado modernos. Aponta que a violência se espalhou após a luta armada do PAIGC e que as disputas internas, como o assassinato de Amílcar Cabral, exacerbaram as tensões. Além disso, o documento argumenta que o primeiro governo após a independência desperdiçou ajuda externa em projetos inviáveis, contribuindo para a instabilidade atual
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor processador. O dispositivo também possui bateria de maior duração e armazenamento expansível. O novo smartphone será lançado em outubro por um preço inicial de US$799.
O Ministro Miguel Relvas contratou um novo motorista por €73.446,00 através de ajuste direto porque os três motoristas cedidos pelo Ministério não eram suficientes. O novo motorista era anteriormente motorista do grupo parlamentar do PSD. Esta nomeação, assim como outras duas, não constava da página de nomeações do governo, levantando questões sobre a transparência.
O Parque da Cidade da zona Ocidental de Porto é o maior parque urbano de Portugal com 83 hectares. Estende-se até ao Oceano Atlântico e possui uma vasta diversidade de flora e fauna, incluindo 74 espécies de árvores. O parque contém trilhas, lagos, espaços desportivos e culturais e oferece aos visitantes locais áreas verdes para caminhadas e lazer.
O Parque da Cidade da zona Ocidental de Porto é o maior parque urbano de Portugal com 83 hectares. Estende-se até ao Oceano Atlântico e possui uma vasta diversidade de flora e fauna, incluindo 74 espécies de árvores. O parque contém trilhos, lagos, espaços desportivos e culturais e oferece aos visitantes áreas verdes para caminhadas e lazer.
2. BOLAMA
Em conversa com o meu conterrâneo Zeca Castro Fernandes, a cidade
de Bolama, banhada pelo rio Grande e
onde ambos vivemos na década de
cinquenta, voltou a ser recordada tendo,
num misto de pesar e surpresa, ambos
constatado que bem poucos eram os topónimos urba-
nos de que lembrávamos.
Para além da voragem do tempo, o certo é que, então,
não nos servíamos deles para identificar qualquer ponto da malha urbana. Entendi,
porém, que deveria conhecê-los e, como tal, meti-me a caminho...
Para tal, tive como base a Planta Topográfica da Cidade de Bolama, à escala 1/2.000,
levantada nos anos de 1920/21, pelo Cor. de Engenharia José Guedes Quinhones,
donde recolhi vários dados. Para além deles, vali-me dos esclarecedores textos do
Anuário da Guiné Portuguesa de 1946, organizado pelo Sr. Fausto Duarte (pai da
Mimela e do Zé Carlos Duarte), recorri a um ou outro antigo residente, socorri-me
das memórias que conservo há mais de meio século (1954/5) e elaborei um croqui, o
qual campeia estre meu passatempo e passo a descrever, admitindo que até os
eventuais erros, despertem, nos que o lerem, saudosas recordações dessa boa terra.
Ora vamos lá ver:
Em termos viários e tendo o rio Grande como referência, poder-se-á dizer que, salvo
ligeiros desvios, Bolama era uma cidade de malha ortogonal constituída por artérias
dispostas perpendicular e/ou paralelamente à frente marítima. Nesse conjunto,
D A
considerei dois grandes eixos que, sensivelmente a meio, se cruzavam ge-
rando quatro setores, que, dispostos no sentido de circulação dos ponteiros
C B um relógio, identifiquei pelas letras A, B, C e D.
OS EIXOS
Comecemos pelo que se situava no enfiamento da ponte de cimento, com 105 m.
de comprimento e de cujos lados, em meados dos anos 50, vi atracar os navios
“Formosa” e “Corubal”, recém chegados à Guiné.
No prolongamento dessa ponte, ficava o, outrora,
Largo D. Luiz I e dele saía a autêntica espinha
vertebral das artéria citadinas, a qual se sub-
dividia, sendo à partida formada pela Rua Mar-
quês de Ávila e Bolama, a qual, à saída da ponte,
arrancava à cota de 6,65 m., perto do local onde
em 1941 foi decidido, por maioria da vereação
camarária, cortar para além dos belos coqueiros, os dois majestosos poilões, tal
qual sentinelas vigilantes cujas amplas frondes se cruzavam.
3. Trata-se de uma via inicialmente declivosa a que, no seu enfiamento e com ligeiro
diferencial de cota, se segue a Av. da República, a qual se estende até ao antigo
edifício do antigo Hospital Militar e Civil, onde atinge a cota de 21,23 m.
Perpendicular a este eixo, encontra-se o outro formado pela Rua Sá da Bandeira
que, partindo do Largo Gov. Carlos Pereira (o primeiro Governador da Guiné, no
período subsequente à implantação da República), situado em frente à porta de
armas do quartel, e se estende até à R. João Marques Barros, virada à Ilha das
Cobras.
Do Largo Gov. Carlos Pereira partiam, para além da R. Sá da Bandeira, as ruas
João Chagas, Gov. Albuquerque, Gov. Sequeira e ainda a Alferes Malheiro, esta a
caminho das Oficinas Navais, situadas para lá da antiga ponte de madeira destinada
a acolher os Clipper da Pan-American que, de 1940 a 1945, amararam no espelho
de água fluvial e cujos passageiros conferiam à cidade um apreciado toque de
internacionalidade. A talhe de foice, diga-se que a instalação das Oficinas Navais
nos barracões que haviam pertencido à Companhia Agrícola e Comercial dos
Bijagós, teve lugar no ano de 1908.
Saindo do quartel pela porta de armas tínhamos
à esquerda a R. Sá da Bandeira e, seguindo-se
por ela, deparávamos, à direita, com um o
grande edifício de 1º andar, vulgo denominado
“sobrado”, em que existiam quatro moradias
destinadas a destacados quadros do funciona-
lismo público. No largo em frente ao referido
edifício foi colocada, no início dos anos 60, a
estátua do 18º presidente dos Estados Unidos, Ulysses Simpson Grant, que viveu
de 1822 a 1885 e que a 21.04.1870 arbitrou favorável a Portugal o litígio luso-
britânico referente à posse da Ilha de Bolama. De recordar que a defesa nacional
esteve a cargo do diplomata António José de Ávila, Conde de Ávila e que, por
decreto de 24.05.1870, ascendeu a Marquês de Ávila e ao título nobiliário
adicionou, então, a designação de Bolama.
Passado o já mencionado eixo viário que
sai da ponte cais, a rua começa a perder
cota.
À sua esquerda, deparávamos com o edi-
fício da Escola de S. José, integrado na
rede de estabelecimentos geridos pelas
Missões Católicas, seguia-se a Rua Lati-
no Coelho, as instalações da Polícia de Segurança Pública (PSP), bem como as da
outrora Repartição do Fomento e que deram lugar às Obras Públicas. Estas já eram
voltadas para a grande Praça, que oficialmente dava pelo nome de Infante D.
Henrique, mas que, em voz corrente, era conhecida por Praça Maria da Fonte,
designação decorrente do facto de no centro estar um fontenário de cuja torre,
outrora, caía água em cascata.
4. Do lado direito da R. Sá da Bandeira deparámos, em frente à PSP, com as, então,
instalações do Sport Lisboa e Bolama, filial do Sport Lisboa e Benfica, mesmo na
esquina da Praça, seguindo-se, do outro lado destas, a Cervejaria pertencente a
Alfredo Mateus dos Santos, que, por anúncio publicado no Anuário de 1946 da
Guiné, informava que produzia gelo, material que à época era raro e cobiçado.
Ao fundo da Rua era o lugar conhecido por Gam Crioulo, onde se situava a casa do
rico e respeitado comerciante guineense António dos Santos Teixeira, um dos
resistentes que, pouco antes da derradeira arrancada da denominada “guerra
pacificação”, da ilha de Bissau, sofreu na pele o autoritarismo do Major João
Teixeira Pinto, de que, mais tarde, buscaria desagravo em tribunal...
OS SETORES
Descritos os dois grandes eixos viários, apreciemos os quatro setores.
Comecemos por descrever aquele a que atribui a
letra A e fica à esquerda de quem sai do Hospital
e segue pela Av. da República, até a Rua Sá de
Bandeira. Era, pois, delimitado pela Av. da Re-
pública, onde se situava a antiga e bela agência
do Banco Nacional Ultramarino (BNU), estabele-
cida em 1903, a zona inclinada da R. Sá da
Bandeira, virando à esquerda para a R. João
Marques de Barros e desta voltando, de novo à esquerda para o ponto de partida
pela R. 5 de Outubro.
Tendo em conta que as artérias paralelas à frente marítima são as transversais,
aquela com que primeiro nos damos é, justamente, a Rua 5 de Outubro que saindo
da Praça ajardinada Gov. Sousa Guerra, mais tarde deno-
minada Teixeira Pinto, onde existiu um monumento ---
evocativo desse militar nascido em Moçâmedes esteve na
Guiné e viria a morrer em Moçambique --- em forma de
pirâmide. A rua arrancava em frente a igreja, passava à frente
do edifício, de traço helé-
nico, de autoria do já men-
cionado Cor. Quinhones e construído em 1927,
que abrigava a Administração e a Câmara Mu-
nicipal, atravessava a Av. da República, a R.
Latino Coelho e chegava à R. Teófilo de Braga.
A R. Latino Coelho corria paralela à Av. da
República e passava nas traseiras do majestoso
edifício do Banco Nacional Ultramarino (BNU) --- cuja agência funcionou até
15.06.1942 e que, anos mais tarde, num sopro de revitalização, sofreu
beneficiações para acolher o Hotel Turismo --- e em frente à Escola Primária
“Nuno Tristão”, vindo a acabar na R. Sá da Bandeira, entre as instalações da
Polícia e da Escola das Missões.
5. Fotos recentes do Google Earth com um grande prédio foi intercetada a sua ligação
à R. Sá da Bandeira.
Entre a R. Latino Coelho e a R. João Marques Barros, ficava a R. Teófilo de Braga
cujo paralelismo se não verificava. Nela residiam, entre outras, a grande família
Nunes Correia, assim como a de Jorge Reviére, existindo os estabelecimentos de
Manuel Simões Marcelino (MSM) e de Santos Marques. E, por fim, vamo-nos
referir à R. João Marques de Barros, evocativa de um grande guineense do séc.
XIX, a qual, em grande parte da sua extensão delimitava o setor A nela sendo de
realçar o grande “sobrado”, mandado construir pelo conhecido comerciante e
grande agricultor Manuel Pinho Brandão, em cujo rés do chão se situava a loja de
Júlio Lopes Pereira, respeitável cidadão que conheci e era referência viva da
cidade, tendo presidido à edilidade Bolamense, nomeadamente aquando da visita
do Presidencial de 1955, no mandato do General Francisco Higino Craveiro Lopes.
Passemos a descrever o setor B, que ficava à direita de
quem sobe a R. Marquês de Ávila e Bolama, nele se
integrando o antigo Palácio do Governador e que, após
1941, com a mudança da capital para Bissau, passou a
ser residência do Administrador. Nele ficou alojado,
em Maio de 1955 o Presidente Craveiro Lopes e o Ministro do Ultramar que, à
data, era o Comand. Sarmento Rodrigues, aquando da visita à Guiné.
À sua frente havia a Av. Almirante Cândido dos Reis assim como, até à
implantação da República, o Largo D. Luiz I. Nesse
Largo --- na sequência do desastre ocorrido em 06 de
Janeiro de 1931, com 2 hidroaviões que integravam a
esquadrilha italiana, de 14 aparelhos, sob o comando de
Ítalo Barbo e com o objetivo de, em formação, efetua-
rem a primeira travessia do Atlântico Sul --- foi em
Outubro desse ano erigido um monumento evocativo ao acidente, sendo o único do
período do fascismo, em África. c
Continuando a subir a R. Marquês de Ávila e b
Bolama tínhamos à direita a dependência da a
Casa Soller, firma belga, delimitada pela
continuação da R. Machado dos Santos. d
Prosseguindo surgiam, nos extremos do pró-
ximo quarteirão, dois sobrados, sendo o pri-
meiro de Lourenço Marques Duarte (a) e, na
(a) Casa de Lourenço Marques Duarte (a), “A
esquina de cima, o da firma “A Competidora” Competidora” de António de Almeida (b),
de António de Almeida (b), posto que se prédio da Casa Gouveia (c) e Garagem dos
Bombeiros Voluntários de Bolama (d).
deparava com a continuidade da R. João
Chagas. Subindo a Rua surgia outro grande sobrado (c) pertencente a Casa
Gouveia.
Como se pode ver na foto supra, esta artéria teve um separado central, que até lhe
conferia uma certa elegância.
6. Voltemos à R. João Chagas que, passada a R. Marquês de Ávila e Bolama,
atravessava por entre os sobrados da casa
comercial “A Competidora”, como referi de
António de Almeida, na principal artéria, e o
da poderosa empresa de António da Silva
Gouveia (ASG), vulgo casa Gouveia, se-
guindo-se a face lateral da Imprensa Nacio-
nal, posto que passava a Praça do Infante D.
Henrique numa das suas cabeceiras, do lado
em que ficava a principal porta o Mercado de Bolama, indo acabar na R. João
Marques de Barros.
A bem dizer, o centro da cidade era o Mercado. Em seu redor, para além do edif.
da Imprensa Nacional, encontravam-se as casas comerciais Ligeiro, Borda, bem
como a do libanês Said Saad, esta já voltada à Rua Machado dos Santos, tal como
a do português Ernesto Gonçalves de Carvalho, vulgarmente designado por
“Pintosinho”, assim como, pegando com o sobrado da casa comercial Duarte, a
antiga Casa Guedes que nos finais dos anos cinquenta foi absorvida pela Sociedade
Comercial Ultramarina (SCU).
A Rua Machado dos Santos nascia na R. Alferes
Malheiro e era paralela à frente marginal.
Atravessava a Rua Gov. Sequeira, passava pelo
belo sobrado dos Bombeiros Voluntários de
Bolama, em cujo primeiro andar havia um salão
que acolhia um pequeno teatro onde no início dos
anos 50 atuou um grupo de antigos estudantes de O sobrado dos Bombeiros Voluntários
Coimbra em digressão pela Guiné. Em frente e já de Bolama, situado no cruzamento da R.
na esquina com a R. Gov. Albuquerque era a casa Machadose vê na foto. e Gov. Albuquer-
que, que
dos Santos
comercial Fernandes (do Jaime, Maria e João).
Depois, atravessava a R. Gov. Albuquerque, indo em frente neste setor até à Rua
Marquês de Ávila e Bolama. Das traseiras do Mercado, descia-se para a Av.
Almirante Cândido dos Reis pela denominada Travessa do Mercado ficando à
esquerda o grande quarteirão ocupado por armazéns da Casa Gouveia, cuja fachada
era voltada à frente marítima. Contornando-a entrava-se na R. João Marques de
Barros onde, por altura do término da R. Machado dos Santos, se encontrava a casa
comercial de Carlos Gomes, vulgo “Cadogo”.
Passemos ao setor C cujos limites são definidos pelo
troço plano da R. Sá da Bandeira, a R. Marquês de
Ávila e Bolama, parte da frente marítima, em que, por
sinal, se encontravam as duas pontes --- a de cimento
e a madeira, de maior comprimento, com rampa bas-
culante ligada a uma jangada e destinada a apoiar as
ligações aéreas dos célebres Clippers da Pan-American, que operaram de 1940 a
1945, facilitando as saídas e entradas de passageiros.
7. Volvia-se à direita para as instalações das Oficinas Navais, a partir das quais se
acedia pelas Ruas Alferes Malheiro, Gov. Sequeira e
Gov. Albuquerque, ao Largo Gov. Carlos Pereira para
onde, como disse, dava a porta de armas do quartel.
Neste setor, para além de uma travessa que separava
as instalações do Cinema do grande edifício que
albergava as repartições dos Correios, das Finanças,
bem como a Delegacia Marítima e ainda a Repartição
de Finanças. Duas ruas atravessavam o eixo cons-
tituído pela R. Marquês de Ávila e Bolama que era a
linha de charneira setorial.
Uma das artérias, de projeção oblíqua, era a Rua
João Chagas. A outra, de sentido ortogonal, era a R.
Machado dos Santos. No limite deste setor, definido
pela R. Marquês de Ávila e Bolama só havia habi-
tações deste o encontro com a R. Sá da Bandeira até à garagem dos Bombeiros
Voluntários que pegava com as instalações do Cinema as quais, mais tarde, foram
bastante beneficiadas.
Por fim entremos no setor D o qual partia da frontaria da igreja e se estendia ao
longo da extensão do Quartel, cujos pavi-
lhões eram de estrutura metálica assentes em
pilares de ferro elevados cerca de um metro
acima do solo, o que para além de assegurar
excelente ventilação reduzia, de sobrema-
neira, a humidade no interior das dependên-
cias. Era limitado por parte da Rua 5 de Outubro, a
Av. da República e a parte plana da R. Sá da Bandeira.
Este setor era, essencialmente, composto por equipa-
mentos públicos como, por exemplo, um grande espa-
ço ajardinado fronteiro à Câmara e à Igreja paroquial,
o Parque Infantil com diversificado equipamento, o
Coreto na sua retaguarda e nele foi erguida a estátua
ao presidente americano Ulysses S. Grant.
Meus Caros.
Isto foi o que eu consegui escrever sobre a velha capital cuja memória tão
fundo me toca. Estou certo que, por certo, outros mais conhecedores,
melhor habilitados com facilidade e sem erros saberão ir muito mais longe.
António Júlio E. Estácio
10.04.2012