A menina de 7 anos sofria de crises de repugnância e enjôo ao ver imagens, como se sua visão estivesse fora do lugar. Seu pai deu agulhas para ela fechar os olhos temporariamente. Aos 8 anos, conversou com a mãe sobre o problema, mas se sentiu sozinha quando a mãe sugeriu ficar em um quarto escuro sozinha. Com medo de se esquecerem dela, ela furou seus próprios olhos com uma rolha de vinho.
2. A menina que gostava do escuro mas agulhas não duram para sempre e aos oito passara a
conversar com a mãe sobre as crises de repugnância e enjôo
Ela percorria triste as imensas paredes do apartamento. De ao possuir uma retina saudável que sem filtros capturava
olhos bem fechados investigava cada canto. Sua visão a qualquer imagem que logo era aprisionada em sua mente
embriagava. Era como se tudo que visse estivesse fora do vertiginosa. Era como se a pequena menina só tivesse o globo
lugar ou contra ela. Quase como uma anomalia crônica que ocular. Toda a estrutura e ligação com o cérebro desaparecera,
sendo um modo subjetivo de visão não apresentava por isso, a aflição e o desconforto. A mãe necessitando de
diagnóstico. A menina estava com sete anos e era com os olhos espaço disse que ela poderia ficar no quarto da empregada,
fortemente cobertos pela pálpebra que sua existência fazia um buraco negro em meio à iluminação excessiva causada
sentido. Não se importava com a escuridão infinita quando pelas grandes janelas do apartamento, mas a menina sentiu-se
não era preciso rever as cenas viscerais entrecortadas como só.Com medo de se esquecer e de a esquecerem no cômodo
um filme em alta velocidade.Contara ao pai dos sintomas e ele sufocante foi até a cozinha e com uma rolha de vinho chileno
buscou em uma gaveta emperrada duas agulhas para que furou os dois olhos. Agora tudo parecia bem.
temporariamente ela pregasse a frágil cobertura dos olhos, Geverson Bispo Rodrigues
Expediente