Este documento discute a transferência e contratransferência em pacientes com transtorno de personalidade borderline. Resume os principais pontos:
1) Descreve os critérios do transtorno de personalidade borderline segundo o DSM-V e a psicodinâmica destes pacientes, incluindo defesas primitivas e relações de objeto fragmentadas.
2) Explica que a transferência destes pacientes é marcada por intensa transferência negativa devido às primitivas relações de objeto, e que a contratransferência do terapeut
O documento discute estratégias de intervenção para pacientes com TEPT complexo, que envolvem traumas prolongados e questões interpessoais. Pacientes assim demandam protocolos mais longos no EMDR para tratar memórias traumáticas, defesas psicológicas e estrutura de personalidade. Experiências adversas na infância, mesmo aparentemente leves, podem deixar marcas profundas.
O documento analisa o filme "K-PAX" sob a perspectiva da saúde mental. O personagem Prot sofre de transtorno dissociativo de identidade, apresentando duas personalidades: Prot e Robert. Após um forte trauma, Prot desenvolveu mecanismos de defesa como isolamento, racionalização e sublimação. O tratamento desse transtorno requer psicoterapia a longo prazo.
O documento discute a psicofarmacologia de antidepressivos. Descreve que antidepressivos tornaram a depressão um problema médico tratável e que as classes iniciais de antidepressivos (ADTs e IMAOs) eram eficazes, mas apresentavam efeitos colaterais indesejáveis. Nas últimas décadas surgiram novas classes de antidepressivos com menos efeitos colaterais.
1. O documento apresenta as credenciais e especializações de um psicoterapeuta cognitivo-comportamental.
2. São descritos dois casos clínicos envolvendo um paciente com histórico de abuso sexual e outro sobre remorso.
3. São listados conceitos e técnicas da terapia cognitivo-comportamental como esquemas, modos de esquema e manutenção de esquemas.
O documento discute a abordagem comportamental para casos de esquizofrenia. Ele resume os sintomas da esquizofrenia, o tratamento com medicamentos antipsicóticos e seus efeitos colaterais. Também descreve técnicas comportamentais como modelagem, reforço positivo, discriminação e extinção para lidar com sintomas e melhorar o funcionamento social.
Slides curso santa casa nov2010 ConvertidoIsaac Silva
O documento apresenta o caso clínico de uma paciente de 29 anos com diagnóstico de bulimia nervosa, depressão moderada e transtorno de personalidade borderline. Ela apresenta comportamentos como vômitos, uso abusivo de laxantes, restrição alimentar, auto-mutilação e ideação suicida. Seu tratamento envolve terapia cognitivo-comportamental, medicação e terapia familiar. Atualmente há redução dos sintomas e melhora no controle emocional e dos comportamentos de risco.
O documento descreve os passos da avaliação psicanalítica, incluindo entrevistas clínicas, avaliação nosológica, avaliação psicodinâmica da personalidade e relações objetais, além de planejamento e contrato terapêutico.
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mentalAroldo Gavioli
O documento discute o processo de enfermagem em saúde mental, com foco na teoria de Hildegard Peplau e nas dinâmicas da relação terapêutica entre enfermeiro e paciente. Aborda subpapéis da enfermagem, fases do relacionamento, impasses terapêuticos e técnicas de comunicação.
O documento discute estratégias de intervenção para pacientes com TEPT complexo, que envolvem traumas prolongados e questões interpessoais. Pacientes assim demandam protocolos mais longos no EMDR para tratar memórias traumáticas, defesas psicológicas e estrutura de personalidade. Experiências adversas na infância, mesmo aparentemente leves, podem deixar marcas profundas.
O documento analisa o filme "K-PAX" sob a perspectiva da saúde mental. O personagem Prot sofre de transtorno dissociativo de identidade, apresentando duas personalidades: Prot e Robert. Após um forte trauma, Prot desenvolveu mecanismos de defesa como isolamento, racionalização e sublimação. O tratamento desse transtorno requer psicoterapia a longo prazo.
O documento discute a psicofarmacologia de antidepressivos. Descreve que antidepressivos tornaram a depressão um problema médico tratável e que as classes iniciais de antidepressivos (ADTs e IMAOs) eram eficazes, mas apresentavam efeitos colaterais indesejáveis. Nas últimas décadas surgiram novas classes de antidepressivos com menos efeitos colaterais.
1. O documento apresenta as credenciais e especializações de um psicoterapeuta cognitivo-comportamental.
2. São descritos dois casos clínicos envolvendo um paciente com histórico de abuso sexual e outro sobre remorso.
3. São listados conceitos e técnicas da terapia cognitivo-comportamental como esquemas, modos de esquema e manutenção de esquemas.
O documento discute a abordagem comportamental para casos de esquizofrenia. Ele resume os sintomas da esquizofrenia, o tratamento com medicamentos antipsicóticos e seus efeitos colaterais. Também descreve técnicas comportamentais como modelagem, reforço positivo, discriminação e extinção para lidar com sintomas e melhorar o funcionamento social.
Slides curso santa casa nov2010 ConvertidoIsaac Silva
O documento apresenta o caso clínico de uma paciente de 29 anos com diagnóstico de bulimia nervosa, depressão moderada e transtorno de personalidade borderline. Ela apresenta comportamentos como vômitos, uso abusivo de laxantes, restrição alimentar, auto-mutilação e ideação suicida. Seu tratamento envolve terapia cognitivo-comportamental, medicação e terapia familiar. Atualmente há redução dos sintomas e melhora no controle emocional e dos comportamentos de risco.
O documento descreve os passos da avaliação psicanalítica, incluindo entrevistas clínicas, avaliação nosológica, avaliação psicodinâmica da personalidade e relações objetais, além de planejamento e contrato terapêutico.
O Processo de enfermagem na enfermagem em saúde mentalAroldo Gavioli
O documento discute o processo de enfermagem em saúde mental, com foco na teoria de Hildegard Peplau e nas dinâmicas da relação terapêutica entre enfermeiro e paciente. Aborda subpapéis da enfermagem, fases do relacionamento, impasses terapêuticos e técnicas de comunicação.
COMO MELHORAR A COMUNICAÇÃO ENTRE OS PAIS PARA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENT...Marcelo da Rocha Carvalho
Este documento discute técnicas e abordagens para melhorar a comunicação entre pais e filhos para terapia cognitivo-comportamental infantil, incluindo diagnóstico de problemas, orientação parental e modificações ambientais para beneficiar a criança.
O documento discute o transtorno dissociativo de personalidade múltipla, descrevendo suas características, causas, diagnóstico e tratamento. O transtorno é caracterizado pela presença de duas ou mais personalidades distintas que assumem alternadamente o controle do comportamento da pessoa. Abusos na infância, especialmente abuso sexual, são considerados fatores de risco importantes para o desenvolvimento deste transtorno. A terapia cognitivo-comportamental é o tratamento mais eficaz, visando a integração das diferentes personalidades.
1) O documento discute teorias e tratamentos para transtorno de personalidade borderline, incluindo terapia cognitivo-comportamental, terapia do esquema e terapia comportamental dialética.
2) As principais teorias para o transtorno envolvem ambiente invalidante na infância, temperamento e desregulação emocional.
3) O tratamento foca em regulacao emocional, desenvolvimento do modo adulto saudável e mudança de modos disfuncionais.
1) O artigo discute a dinâmica psíquica de pacientes difíceis na psicanálise, que são resistentes à técnica clássica devido a traumas precoces que afetam a subjetivação.
2) Os autores propõem analisar as ideias de Michael Balint sobre as relações objetais primárias para entender melhor esses pacientes.
3) Balint desenvolveu a teoria do amor primário para descrever a relação simbiótica inicial entre bebê e cuidador, na qual não há diferenciação entre eu
Psicopatia a origem do mal material janaína loboJuliana Lobo
O documento discute o que é psicopatia, definindo-a como uma condição caracterizada pela falta de consciência e empatia. Apresenta diferentes classificações e graus de psicopatia de acordo com manuais psiquiátricos. Também descreve o perfil psicológico dos psicopatas, incluindo sintomas emocionais como ausência de remorso e manipulação, assim como estilo de vida impulsivo e falta de responsabilidade.
Este documento discute os fundamentos teóricos da abordagem psicanalítica, incluindo conceitos de Freud e Melanie Klein. Apresenta os principais tópicos a serem discutidos como a relação terapeuta-paciente, formas de atendimento como grupo e casal, atendimento com crianças e adolescentes, e conceitos como inconsciente, pulsão, transferência e mecanismos de defesa. Também descreve as etapas do desenvolvimento psicosssexual e os conceitos de ego, id e superego.
O documento discute as perspectivas comportamental, psicanalítica e humanista sobre psicopatia e sociopatia. Na teoria comportamental, são denominados como transtorno de personalidade anti-social. A perspectiva psicanalítica analisa subtipos de psicopatas e suas características. A visão humanista de Rogers defende que psicopatas buscam realizar seus desejos sem considerar os outros.
JUNG E A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE personalidade.pptalinerabelo31
O documento descreve a teoria psicológica de Carl Jung sobre a formação da personalidade. Jung acreditava que a personalidade é formada por sistemas interdependentes como o ego, inconsciente pessoal e coletivo. A personalidade busca o equilíbrio através do processo de individuação, no qual os diferentes sistemas se diferenciam e integram visando a unidade representada pelo Self.
Este documento apresenta dois modelos compreensivos para comportamentos suicidas. O primeiro modelo discute "a história natural de jovens que tentam suicídio", mostrando que eles experimentam um mundo interno vazio que estimula busca por relações simbióticas. Quando essas relações são ameaçadas, levam a fantasias de busca da plenitude com a morte. O segundo modelo é o "narcisismo destrutivo", onde autoexigências cruéis levam a sentimentos de fracasso e loucura, fazendo o ato suicida
O documento discute a etiologia de transtornos alimentares e obesidade de uma perspectiva psicanalítica, identificando fatores psicológicos como relações mãe-filha invasivas e modelos ideais impostos, além de dificuldades em lidar com desejos sexuais. Também aborda diagnóstico, tratamento e sugestões bibliográficas sobre o tema.
O documento discute transtornos de personalidade, definindo-os como padrões mal-adaptativos e persistentes de comportamento. Apresenta os principais transtornos divididos em três grupos: Grupo A (excêntricos), como o transtorno paranoide e esquizóide; Grupo B (dramáticos), como o histriônico e narcisista; e Grupo C (ansiosos), discutindo sintomas, epidemiologia, etiologia, curso e tratamento de cada um.
Trabalho apresentado como tema livre no XI Congresso Brasileiro de Psicomotricidade: Dias 6, 7 e 8 de setembro de 2010
UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro Teatro Odylo Costa, filho Rua São Francisco Xavier, 524 - Maracanã - RJ. Publicado nos anais do congresso.
O documento discute o processo de avaliação psicológica para diagnóstico, destacando a importância de identificar mudanças nos padrões de comportamento através da análise de sinais e sintomas. Também enfatiza a necessidade de considerar fatores contextuais e utilizar diferentes modelos e instrumentos para chegar a um diagnóstico consistente.
O que são maus tratos e violência contra crianças e adolescentes?Ellenpsicologia
Texto que aborda as formas de violência praticadas contra as crianças e adolescentes, Como vivem muitas crianças a violência sexual crônica, quais os impactos, etc...
O documento discute o transtorno de personalidade borderline, definindo-o como um padrão de instabilidade nas relações, autoimagem, afetos e impulsividade. A condição afeta 2-3% da população e está associada a altas taxas de hospitalização e suicídio. O transtorno tem causas genéticas e ambientais como traumas na infância e responde melhor a terapias como psicanálise do que medicamentos.
O documento discute o transtorno de personalidade borderline e como apoiar familiares de pacientes com essa condição. O transtorno é caracterizado por instabilidade emocional, impulsividade e comportamentos de risco. Para lidar com familiares borderline, é importante estabelecer limites claros, não se envolver em ataques de fúria e oferecer apoio empático, mas não aceitar o comportamento inadequado. O processo terapêutico visa construir confiança e limites para melhorar a adaptação do paciente.
1. O documento discute o autismo, apresentando-o como um processo de reajuste espiritual e não como uma doença ou deformidade.
2. Defende que todos, incluindo os autistas, estão em constante processo de evolução e aprendizado, sendo necessários reajustes mentais e vibratórios.
3. Propõe que os espíritas, com seu conhecimento reencarnatório, podem ajudar na compreensão e no apoio aos autistas, vistos como irmãos em evolução.
O documento discute o transtorno de personalidade borderline (TPB), definido como tendência a agir impulsivamente sem considerar as consequências, com instabilidade afetiva. Ele fornece orientações para familiares de pessoas com TPB, como estabelecer limites claros, não se envolver em ataques de fúria e apoiar o tratamento. O processo terapêutico visa construir subjetividade e limites, enquanto o trabalho com as famílias é importante devido ao alto estresse e risco de adoecimento dos familiares.
1) O documento discute a abordagem psicodinâmica do paciente borderline, propondo uma leitura psicanalítica desse transtorno de personalidade.
2) Apresenta o quadro sintomático do paciente borderline e as principais angústias e mecanismos de defesa observados, como a clivagem e a idealização/desvalorização.
3) Discutem-se os desafios do tratamento psicoterápico desses pacientes devido às peculiaridades da estruturação psíquica borderline.
O documento descreve os principais mecanismos de defesa utilizados pelo ego para proteger a personalidade contra ameaças, incluindo racionalização, repressão, projeção, identificação, introjeção, deslocamento, negação, conversão, isolamento, inibição, anulação, formação reativa, fantasia e sublimação. O uso excessivo desses mecanismos pode indicar sintomas neuróticos ou psicóticos.
COMO MELHORAR A COMUNICAÇÃO ENTRE OS PAIS PARA TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENT...Marcelo da Rocha Carvalho
Este documento discute técnicas e abordagens para melhorar a comunicação entre pais e filhos para terapia cognitivo-comportamental infantil, incluindo diagnóstico de problemas, orientação parental e modificações ambientais para beneficiar a criança.
O documento discute o transtorno dissociativo de personalidade múltipla, descrevendo suas características, causas, diagnóstico e tratamento. O transtorno é caracterizado pela presença de duas ou mais personalidades distintas que assumem alternadamente o controle do comportamento da pessoa. Abusos na infância, especialmente abuso sexual, são considerados fatores de risco importantes para o desenvolvimento deste transtorno. A terapia cognitivo-comportamental é o tratamento mais eficaz, visando a integração das diferentes personalidades.
1) O documento discute teorias e tratamentos para transtorno de personalidade borderline, incluindo terapia cognitivo-comportamental, terapia do esquema e terapia comportamental dialética.
2) As principais teorias para o transtorno envolvem ambiente invalidante na infância, temperamento e desregulação emocional.
3) O tratamento foca em regulacao emocional, desenvolvimento do modo adulto saudável e mudança de modos disfuncionais.
1) O artigo discute a dinâmica psíquica de pacientes difíceis na psicanálise, que são resistentes à técnica clássica devido a traumas precoces que afetam a subjetivação.
2) Os autores propõem analisar as ideias de Michael Balint sobre as relações objetais primárias para entender melhor esses pacientes.
3) Balint desenvolveu a teoria do amor primário para descrever a relação simbiótica inicial entre bebê e cuidador, na qual não há diferenciação entre eu
Psicopatia a origem do mal material janaína loboJuliana Lobo
O documento discute o que é psicopatia, definindo-a como uma condição caracterizada pela falta de consciência e empatia. Apresenta diferentes classificações e graus de psicopatia de acordo com manuais psiquiátricos. Também descreve o perfil psicológico dos psicopatas, incluindo sintomas emocionais como ausência de remorso e manipulação, assim como estilo de vida impulsivo e falta de responsabilidade.
Este documento discute os fundamentos teóricos da abordagem psicanalítica, incluindo conceitos de Freud e Melanie Klein. Apresenta os principais tópicos a serem discutidos como a relação terapeuta-paciente, formas de atendimento como grupo e casal, atendimento com crianças e adolescentes, e conceitos como inconsciente, pulsão, transferência e mecanismos de defesa. Também descreve as etapas do desenvolvimento psicosssexual e os conceitos de ego, id e superego.
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JUNG E A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE personalidade.pptalinerabelo31
O documento descreve a teoria psicológica de Carl Jung sobre a formação da personalidade. Jung acreditava que a personalidade é formada por sistemas interdependentes como o ego, inconsciente pessoal e coletivo. A personalidade busca o equilíbrio através do processo de individuação, no qual os diferentes sistemas se diferenciam e integram visando a unidade representada pelo Self.
Este documento apresenta dois modelos compreensivos para comportamentos suicidas. O primeiro modelo discute "a história natural de jovens que tentam suicídio", mostrando que eles experimentam um mundo interno vazio que estimula busca por relações simbióticas. Quando essas relações são ameaçadas, levam a fantasias de busca da plenitude com a morte. O segundo modelo é o "narcisismo destrutivo", onde autoexigências cruéis levam a sentimentos de fracasso e loucura, fazendo o ato suicida
O documento discute a etiologia de transtornos alimentares e obesidade de uma perspectiva psicanalítica, identificando fatores psicológicos como relações mãe-filha invasivas e modelos ideais impostos, além de dificuldades em lidar com desejos sexuais. Também aborda diagnóstico, tratamento e sugestões bibliográficas sobre o tema.
O documento discute transtornos de personalidade, definindo-os como padrões mal-adaptativos e persistentes de comportamento. Apresenta os principais transtornos divididos em três grupos: Grupo A (excêntricos), como o transtorno paranoide e esquizóide; Grupo B (dramáticos), como o histriônico e narcisista; e Grupo C (ansiosos), discutindo sintomas, epidemiologia, etiologia, curso e tratamento de cada um.
Trabalho apresentado como tema livre no XI Congresso Brasileiro de Psicomotricidade: Dias 6, 7 e 8 de setembro de 2010
UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro Teatro Odylo Costa, filho Rua São Francisco Xavier, 524 - Maracanã - RJ. Publicado nos anais do congresso.
O documento discute o processo de avaliação psicológica para diagnóstico, destacando a importância de identificar mudanças nos padrões de comportamento através da análise de sinais e sintomas. Também enfatiza a necessidade de considerar fatores contextuais e utilizar diferentes modelos e instrumentos para chegar a um diagnóstico consistente.
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Texto que aborda as formas de violência praticadas contra as crianças e adolescentes, Como vivem muitas crianças a violência sexual crônica, quais os impactos, etc...
O documento discute o transtorno de personalidade borderline, definindo-o como um padrão de instabilidade nas relações, autoimagem, afetos e impulsividade. A condição afeta 2-3% da população e está associada a altas taxas de hospitalização e suicídio. O transtorno tem causas genéticas e ambientais como traumas na infância e responde melhor a terapias como psicanálise do que medicamentos.
O documento discute o transtorno de personalidade borderline e como apoiar familiares de pacientes com essa condição. O transtorno é caracterizado por instabilidade emocional, impulsividade e comportamentos de risco. Para lidar com familiares borderline, é importante estabelecer limites claros, não se envolver em ataques de fúria e oferecer apoio empático, mas não aceitar o comportamento inadequado. O processo terapêutico visa construir confiança e limites para melhorar a adaptação do paciente.
1. O documento discute o autismo, apresentando-o como um processo de reajuste espiritual e não como uma doença ou deformidade.
2. Defende que todos, incluindo os autistas, estão em constante processo de evolução e aprendizado, sendo necessários reajustes mentais e vibratórios.
3. Propõe que os espíritas, com seu conhecimento reencarnatório, podem ajudar na compreensão e no apoio aos autistas, vistos como irmãos em evolução.
O documento discute o transtorno de personalidade borderline (TPB), definido como tendência a agir impulsivamente sem considerar as consequências, com instabilidade afetiva. Ele fornece orientações para familiares de pessoas com TPB, como estabelecer limites claros, não se envolver em ataques de fúria e apoiar o tratamento. O processo terapêutico visa construir subjetividade e limites, enquanto o trabalho com as famílias é importante devido ao alto estresse e risco de adoecimento dos familiares.
1) O documento discute a abordagem psicodinâmica do paciente borderline, propondo uma leitura psicanalítica desse transtorno de personalidade.
2) Apresenta o quadro sintomático do paciente borderline e as principais angústias e mecanismos de defesa observados, como a clivagem e a idealização/desvalorização.
3) Discutem-se os desafios do tratamento psicoterápico desses pacientes devido às peculiaridades da estruturação psíquica borderline.
O documento descreve os principais mecanismos de defesa utilizados pelo ego para proteger a personalidade contra ameaças, incluindo racionalização, repressão, projeção, identificação, introjeção, deslocamento, negação, conversão, isolamento, inibição, anulação, formação reativa, fantasia e sublimação. O uso excessivo desses mecanismos pode indicar sintomas neuróticos ou psicóticos.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
2. 2
O paciente bordeline : critérios DSM V
Evitação aos sentimentos de abandono.
Padrão de relacionamento instável, intenso e extremos de
idealização e desvalorização.
Perturbação da identidade: instabilidade da autoimagem e do
self.
Instabilidade em pelo menos 2 áreas: gastos, sexo, abuso de
substâncias, alimentação e imprudência.
Sentimento crônico de vazio.
Raiva inadequada e descontrole.
Ideação paranoide por estresse e sintomas dissociativos.
3. 3
Psicodinâmica do paciente bordeline
Difusão da identidade: falta de coerência e consistência de
valores, nas motivações e nas interações pessoais e do outro.
Predomínio de defesas primitivas: negação, idealização,
identificação projetiva (controle onipotente) e extensos
processos de cisão (objetos bons e maus).
Tais defesas levam a alternância rápida e reversão dos
sentimentos em relação ao outro (idealização e desvalorização
que acentuam a cisão).
Uso maciço de identificações projetivas e sentimentos
paranoides decorrentes (transferência).
4. 4
Psicodinâmica do paciente bordeline
Onipotência e a desvalorização são subprodutos da cisão.
Produzem relações de objeto fragmentadas, com estados de
ego grandioso para ocultar imagens internas degradadas
especialmente em pacientes narcisistas.
Teste de realidade – incapacidade de distinguir o eu do não eu,
dos próprios afetos e do outro.
5. 5
Na psicanálise pós-freudiana, a ênfase passa
a ser no PAR TERAPÊUTICO, na interação
sujeito/objeto. Essa interação:
- ocorre independentemente da suas vontades
- produz um impacto emocional mútuo
- a comunicação é verbal e não-verbal
6. 6
MELANIE KLEIN (1952): TRANSFERÊNCIA
Transferência se origina nos processos que determinam
as relações primitivas de objetos, a base está nas
concepções de PS ↔ PD, figura dos pais combinados no
interior do seio materno.
1ª fonte de angustia é persecutória ênfase na
interpretação da transferência negativa
Relações de objeto operam desde o início
Situação total - totais transferidas do passado para o
presente, emoções, defesas e relações objetais
7. 7
TRANSFERÊNCIA – hoje:
O paciente repete com o analista vivências
afetivas tidas com os chamados objetos internos
– os pais – em épocas passadas, quando ainda
não havia adquirido o uso da linguagem.
Vivências que não podem ser lembradas, apenas
repetidas inconscientemente e que na maioria
das situações são percebidas via CT.
8. 8
HOJE:
• Transferência é a situação total: emoções, impulsos,
defesas, relações objetais.
• Deixa de ser somente referências diretas ao analista.
Klein (1952) e Joseph (1985)
• Transferência de conflitos presentes e passados.
transferência contratransferência
São complementares e indissociáveis
9. 9
A CT, como a T (Green, 1983), tornou-se um conceito a partir
do qual outros conceitos se constroem.
Muda o significado na técnica e na teoria psicanalítica
Tornou-se uma teoria da dupla, do vínculo ou da interação
dos fenômenos que ocorrem no par analítico.
A psicologia de um, torna-se incluída na psicologia do
vínculo que une dois.
Mudança de Paradigma
10. 10
Desenvolvimentos e tendências da CT:
dos anos 80 em diante
CT passa a ser incluída na técnica, ou com a denominação
original (CT) ou em algum conceito correlato como:
Identificação projetiva (Klein 1946,1955; Bion 1965; Rosenfeld 1970)
Campo analítico (Baranger, 1961-62)
Role-responsiveness (Sandler, 1976)
Enactment [encenação] (Jacobs,1986; 1999; 2001)
11. 11
CT e sua inserção nas tendências
psicanalíticas contemporâneas
Idéia de personagens e de mundos possíveis na
sessão (Ferro, 1992; 1993; 1997; 1999; 2005)
Terceiro analítico (Ogden, 1994; 2001; 2004)
Intersubjetividade, subjetividade e objetividade
(Berg, 2000; Cavell, 1998; 1999; Dunn, 1995; Gabbard, 1997; Hanly, 1990;
1999; 2001; Ogden, 1994; Renik, 1993; 1998; Storolow, 1993; 1996; 2002).
12. 12
As idéias de Antonino Ferro
Incapacidade de transformar elementos β (impressões
sensoriais e emotivas) em elementos α (pictogramas
emocionais) reflete uma disfunção do aparelho
de pensar
por excesso de elementos β
ou
por insuficiência da função α
acting “uma inadequação das funções α do
campo (do aparelho para pensar), do paciente ou do
analista, que não pode metabolizar os elementos β e as
identificações projetivas do paciente”.
13. 13
Transferência do paciente bordeline
Em decorrência do predomínio de defesas muito primitivas o
paciente border apresenta um padrão de relação de objeto
agressivo relacionado com os mecanismos descritos de cisão e
identificação projetiva.
Portanto, os objetos projetados e introjetados levam ao splitting
na tentativa de preservar a mãe boa internalizada e manter a
separação.
Predominância de transferência negativa.
14. 14
Transferência do paciente bordeline
Interpretar a transferência negativa de imediato assim que
identificada. Tendência marcada para actings.
Confrontar os estados mentais contraditórios.
Condições:
Setting estruturado por contrato bem definido afim de
preservar as atuações.
Examinar sistematicamente as percepções distorcidas das
interpretações para promover maior integração.
15. 15
Transferência do paciente bordeline
Objetivos gerais:
Fortalecer defesas
Ajustar a autoestima
Validar sentimentos
Internalizar relações objetais totais a partir da relação
terapêutica.
Ampliar capacidade para lidar com emoções perturbadoras.
16. 16
Transferência-contratransferência
com o paciente bordeline
Objetivos específicos:
Construção de setting estável e estruturado.
Atividade maior do terapeuta.
Transformação das condutas autodestrutivas em não
gratificantes.
Limites para as atuações.
Estabelecer conexões entre ação e sentimentos do paciente
com o presente.
Foco das intervenções no aqui e agora.
17. 17
Abordagem da contratransferência
com o paciente bordeline
DESAFIO - Adequar as respostas do terapeuta as intensas
emoções , caóticas e dolorosas despertadas na interação do
campo. Ameaça a neutralidade terapêutica.
Devido as conturbadas relações objetais primitivas transferidas
no campo terapêutico o terapeuta se verá exposto a
contratransferência com sentimentos de ódio, excitação, pena,
inveja, horror, impotência, desesperança, abandono, rejeição,
sedução e pânico.
18. 18
Abordagem da contratransferência
com o paciente bordeline
A intensidade da T ocasiona pressão no terapeuta para atuar
de acordo com os objetos e emoções provocadas na CT.
Tais emoções poderão levar a situações de impasses,
interrupções, actings entre paciente e terapeuta (Enactments).
Padrões frequentes: boa mãe (aceitar a agressão e entrar em
conluio atribuindo a outros a fonte dos problemas do paciente);
pai forte (negação da gravidade da doença e um otimismo
inadequado em relação a possíveis mudanças). Este último
relacionado a necessidades narcísicas do terapeuta.
19. 19
Reações contratransferenciais
mais comuns com o paciente bordeline
Sentimento de culpa por odiar o paciente e desejar que vá
embora.
Responsabilidade pela piora.
Fantasias e actings de salvar ou resgatar o paciente percebido
como desamparado.
Pressão para promover alívio das carências (inclusive sexuais).
Ódio e ressentimento por sentir-se usado ou manipulado.
Impotência e fracasso pela não melhora ou abandono do
tratamento.
Ansiedade com relação a possível suicídio.
20. 20
Reações contratransferenciais
mais comuns com o paciente bordeline
Eventual transgressão das fronteiras profissionais.
Exemplos: confidenciar dados pessoais, marcar horários
incomuns, atender por mais tempo que o habitual, não cobrar
honorários, fazer negócios, presentes.
Entender o que levou a ruptura dos limites, com supervisão e
tratamento pessoal.
Pacientes com história grave e abuso na infância podem
provocar que o terapeuta lhes dê o amor ausente.
22. 22
O motivo da procura
Uma paciente em terapia por volta dos 40 anos casamento
conturbado. Tendência marcada a atuações, impulsividade,
sentimento de vazio, perda da noção de quem é e o que
realmente quer para sua vida e com alguns episódios de
automutilações em situações de separação ou abandono.
Episódios eventuais de relações sexuais promiscuas e de
caráter sadomasoquista. Procura tratamento após uma briga
com o marido e após alguns dias separada dele
temporariamente tem várias relações sexuais com parceiros
diversos. Ocupa função profissional de destaque no sistema
judiciário e sente medo de ser descoberta por suas atitudes de
perda de controle.
23. 23
A história
Criou-se com a ideia de que "homem é apenas um acessório
na vida de uma mulher... e que a mulher é o lado forte do
casal". O pai alcoolista e omisso, achava-o "um fraco nas mãos
da mãe", que ficou muito deprimido com a morte do filho menor
quando a paciente tinha 7 anos (irmão 2 anos mais jovem).
Sentia muito “ciúme” desse irmão desde que a mãe estava
grávida deste. Foi se distanciando do pai vendo-o com “os
olhos da mãe”. Na sua visão, a mãe sempre pareceu ser "o
homem do casal". Tinha fantasias de que a mãe traia o pai e
vice versa.
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A formação de um personagem no campo
Conta que desde a infância e a adolescência sentia-se
com baixa autoestima e desvalorizada, nutria a ideia de
que sua maior qualidade era sua beleza física e o poder
que tinha em seduzir e encantar um homem e poder atraí-
lo. Ao mesmo tempo sentia-se usada, desvalorizada,
descartável e abandonada após relacionamentos curtos,
fugazes e superficiais.
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O terapeuta de balaio e a CT
O início da terapia é marcado por tristeza insuportável, graça de tudo que
relata e impulsividade nos relacionamentos. Fez uma proposta de redução
no valor dos meus honorários. Alegava que haviam recomendado fazer
“uma negociação do valor” independente da real necessidade.
CT: Fico incialmente contrariado com a proposta me sentindo desvalorizado,
mas sugiro que se examine abertamente o tema a fim de compreender
melhor a natureza da proposta pensando que, estaria sensível a um
possível acerto de comum acordo caso houvesse necessidade.
A paciente traz a seguinte associação: conta que habitualmente costuma
“comprar suas roupas em balaios ou liquidações” e que, frequentemente,
acaba não gostando do que compra e que não conseguia usar.
CT: Tal associação causou-me desconforto, fazendo-me pensar que caso
aceitasse a proposta aceitaria me tornar um objeto desvalorizado, “um
terapeuta de balaio” (personagem).
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Abordagem clínica do vazio e
o terapeuta de balaio
Com base nesta compreensão disse à paciente, que entendia
seu desejo de me pagar “um valor menor”, mas que dentro do
que havia exposto, caso aceitasse sua proposta, ela se sentiria
mal ao me transformar em “um terapeuta de balaio” e veria
como mais um homem desvalorizado em sua vida. A paciente
fica brava, diz que sou egoísta e que só penso em ganhar
mais. Na sessões seguintes vinha cada vez mais arrumada e
sedutora.
Então passo a mostrar a ela como ficou contrariada com o que
eu disse sobre sua proposta tentando saber se eu aceitaria me
depreciar e desvalorizar. Digo também que imaginava que com
seus atributos e qualidades femininas poderia de alguma forma
compensar a desvalorização que faria do meu trabalho.
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Abordagem clínica do vazio e
o terapeuta de balaio
Mostrei que sentia um vazio por dentro quando não é atendida
de imediato e que a cada dia se produzia mais e diferente para
ver se assim me convencia em voltar atrás. Digo que dentro
deste modelo um de nos dois ficaria como terapeuta ou
paciente de balaio desvalorizado e descartável.
Após algumas sessões diz que está se sentindo ridícula, como
uma criança que queria ser mimada por mim, mas que por
outro lado sentiu-se aliviada em ver como costuma fazer
quando não é satisfeita em suas vontades. As sessões
seguintes foram marcadas por tristeza e choro, lamentando o
tempo perdido ao ver como destruía com sua intolerância, as
relações a sua volta inclusive o casamento recentemente.