O documento discute o uso de jogos de áudio como ferramenta de mediação da informação para deficientes visuais. Ele explica que jogos podem desempenhar um papel importante na disponibilização e acessibilização de conteúdo informativo para esse público. Além disso, destaca que jogos embutem carga pedagógica e agregam novos conhecimentos aos jogadores. Por fim, conclui que a mediação do conteúdo informativo é importante e jogos de áudio podem representar um divisor de águas nesse processo para deficient

1. OS ÁUDIO GAMES COMO
FERRAMENTA DE MEDIAÇÃO DA
INFORMAÇÃO
Izabel Lima dos Santos (UFC); Igor Peixoto Torres Girão (UFC); Nadine
Araújo Urçulino (UFC); Arnoldo Nunes (UFC)
E-mails: zbel.lima@gmail.com; igor.peixoto310@gmail.com;
nadinearaujo91@gmail.com; arnoldonunes@gmail.com

2. INTRODUÇÃO
Informação produzida pelo conhecimento humano
em todas as formas disponíveis: oral, escrita, visual,
virtual; sem limitação de distância, tempo e volume.
(KARVONNEN , 2001 apud CARDOSO, 2007)
Classificação Internacional de
Doenças – CID 10, CAPÍTULO VII
destinado à Doenças do Olho e
Anexos (H00-H59), sendo quase 800
termos.
“[...] perda total ou parcial, congênita
ou adquirida, da visão. O nível de
acuidade visual pode variar, o que
determina dois grupos de
deficiência: Cegueira e Baixa visão
ou visão subnormal”. (FUNDAÇÃO
DORINA NOWILL PARA CEGOS,
[2011]).

3. MEDIAÇÃO
O campeão em realização de ações de mediação com
certeza é o Ministério do trabalho, o que resultou na
criação da Lei nº 10.101, de 19 de dezembro de 2000,
que em sua descrição diz
Art. 2o
A participação nos lucros ou resultados será objeto
de negociação entre a empresa e seus empregados,
mediante um dos procedimentos a seguir descritos,
escolhidos pelas partes de comum acordo:
I - comissão escolhida pelas partes, integrada, também, por
um representante indicado pelo sindicato da respectiva
categoria;
II - convenção ou acordo coletivo.
Conceito Vygotskyano sobre
mediação:
processo de caracterização das
relações humanas com o meio, que
envolve tanto o mundo em si, como as
outras pessoas, que ele divide em I:
Instrumentos, S: Sujeito e O: Objetos
(BERNI, [2006]).

4. ACESSIBILIDADE E ACESSO A INFORMAÇÃO
O termo acessibilidade engloba uma série de significados e sentidos. De
uma maneira geral pode-se afirmar que a acessibilidade pressupõe “[...]
o direito de eliminação de barreiras arquitetônicas, de disponibilidade de
comunicação, de acesso físico, de equipamentos e programas
adequados, de conteúdo e apresentação da informação em formatos
alternativos.” (ACESSIBILIDADE BRASIL, [2013]).
Bases do acesso a informação:
• Acesso cognitivo;
• Acesso analógico;
• Acesso proporcionado;
• Acesso intuitivo.

5. JOGOS: BREVE HISTÓRICO E CONSIDERAÇÕES
Antes de qualquer coisa é necessário definirmos o que é
um jogo. Huizinga (2003 apud LUCCHESE; RIBEIRO,
[2009?], p. 2) define jogo como sendo
uma atividade lúdica muito mais ampla que um fenômeno
físico ou reflexo psicológico, sendo ainda, um ato voluntário
concretizado como evasão da vida real, limitado pelo tempo e
espaço, criando a ordem através de uma perfeição temporária.

6. ACESSO AOS ÁUDIO GAMES É ACESSO A
INFORMAÇÃO
A carga pedagógica embutida em um game é inegável. Nesse sentido
Crawford (2003 apud LUCCHESE; RIBEIRO, [2009?], p. 2) afirma que
“um dos intuitos fundamentais dos jogos é educar. Todo tipo de contato com
os jogos tende a agregar novos conhecimentos e experiências ao jogador.”

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A mediação do conteúdo informacional torna-se de vital
importância e os áudio games podem desempenhar essa
função com grande maestria e qualidade.
Se utilizados por profissionais da informação, podem
representar um verdadeiro divisor de águas no tocante
a real disponibilização e acessibilização de conteúdo
informacional para deficientes visuais.

8. REFERÊNCIAS
ACESSIBILIDADE Brasil. O que é acessibilidade? [2013]. Disponível em:
<http://www.acessobrasil.org.br/index.php?itemid=45> Acesso em: 24 ago. 2013.
BRASIL. Lei nº 10.101, de 19 de dezembro de 2000. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l10101.htm> Acesso em 22 fev. 2013.
BERNI, Regiane Ibanhez Gimenes. Mediação: o conceito Vygotskyano e suas implicações na prática
pedagógica. [2006]. Disponível em: <http://www.filologia.org.br/ileel/artigos/artigo_334.pdf> Acesso em 18 fev.
2013.
CID – 10, Doenças Visuais. Disponível em: <http://www.cbo.com.br/medicos/cid/03_doencas.htm> Acesso em 06
fev 2014.
FUNDAÇÃO DORINA NOWILL PARA CEGOS. Deficiência Visual. [2011]. Disponível em: <
http://www.fundacaodorina.org.br/deficiencia-visual/> Acesso em: 18 fev. 2013.
LUCCHESE, Fabiano; RIBEIRO, Bruno. Conceituação de Jogos Digitais. [S. n.] Campinas, SP, p. 1-16, [2009?].
Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/97160657/Conceituacao-de-Jogos-Digitais> Acesso em: 17 fev. 2013.