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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
JOSE RAIMUNDO FRUTUOSO SILVA
FABIO GOMES GONÇALVES
THIAGO PEREIRA DA SILVA
MURILO CASTRO DUARTE
ARTIGO - PAVIMENTAÇÃO
Salvador - BA
2015
2
TEMAS PROPOSTOS
* Asfalto
* histórico do asfalto
* PARADIGMA DO ASFALTO NO BRASIL
* LIGANTES ASFÁLTICOS
* Cimento asfáltico de petróleo (CAP)
* Asfaltos diluídos de petróleo (ADP)
* Asfaltos oxidados ou soprados de uso industrial
* TIPOS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS
* TIPOS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS
* Areia asfalto usinada a quente (AAUQ)
* Pré-misturados a frio (PMF)
* MISTURAS IN SITU EM USINAS MÓVEIS
- Lama Asfáltica
* MISTURAS IN SITU EM USINAS MÓVEIS
- Microrrevestimento asfáltico
- Misturas asfálticas recicladas
- Tratamentos superficiais
* EXECUÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL
- Regularização de subleito
- Sub base
- Base de brita graduada
- Imprimação
- Lançamento da mistura asfáltica
- Compactação da mistura
* TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTO ASFÁLTICO
* Técnicas para restauração de pavimentos com problemas estruturais
- O recapeamento asfáltico
- Emprego dos geossintéticos
- Camadas intermediárias de alívio de tensões:
RESUMO
O transporte rodoviário é o principal
modal de transporte brasileiro, sua
eficiência se dá de forma geral,
pelas dimensões longitudinais de
alcance e a qualidade da via em
que se movimenta. O bom
desempenho de uma via ocorre
quando o número de obstáculos a
se vencer é menor possível, tal fato
se dá principalmente pelas boas
condições de rolamento da pista.
Este texto trata se a respeito sobre
o pavimentação e seus processos
PALAVRAS-CHAVE: Pavimento. Asfalto
INTRODUÇÃO
A escolha por determinados tipos
de revestimentos e a boa execução
do pavimento, faz com que se
diminuam os custos com a
recuperação de vias defeituosas. O
trabalho busca identificar
pavimentos utilizados nos dias
atuais, descrever brevemente sobre
suas especificações, apontar um
exemplo de utilização e
durabilidade.
Pavimentação
 Pavimento esta numa galeria
de diferentes bases que
servem de apoio a pessoas,
animais ou qualquer peça.
 Um pavimento pode ter
diversos tipos de
revestimento
 Em engenharia, é a camada
constituída por um ou mais
materiais que se coloca
sobre o terreno natural ou
terraplenado, para aumentar
sua resistência e servir para
a circulação de pessoas ou
veículos.
ASFALTO
 Produto orgânico composto
por hidrocarbonetos pesados,
oriundos de resíduos da
destilação fracionada do
petróleo.
 Encontrado livre na natureza,
em afloramentos naturais
puros ou misturados em
minerais e outras
substâncias;
 O asfalto moderno é um
constituinte natural do
petróleo, sendo obtido
submetendo-se o petróleo a
um processo de destilação.
 As funções exercidas pelo
asfalto na pavimentação são
aglutinação e
impermeabilização. Também
proporciona ao asfalto
característica de flexibilidade.
HISTÓRIA DO ASFALTO
As primeiras informações sobre a
utilização do asfalto são de 3000
a.C., inicialmente utilizado como
Impermeabilizante para conter
vazamentos de águas em
reservatórios.
No Brasil o asfalto foi usado pela
primeira vez no Rio de Janeiro pelo
prefeito de Francisco Pereira
Passos na reforma do centro da
cidade.
O grande impulso na construção
rodoviária brasileira ocorreu nas
décadas de 1940 e 1950, graças à
criação do Fundo Rodoviário
Nacional (FRN) em 1946. Destaca
ainda a criação da Petrobras em
1953.
PARADIGMA DO ASFALTO NO
BRASIL
Estudos da Confederação Nacional
do Transporte – CNT têm considera
a grande maioria dos pavimentos do
Brasil de baixo conforto, incluindo
trechos concessionados da malha
federal.
Estima-se que são gastos 1 a 2
bilhões de reais, por ano, para
manutenção das rodovias federais.
Seriam necessários R$ 10 bilhões
para recuperação de toda a malha
viária federal.
O país perde competitividade
comercial com as péssimas
condições das estradas.
Estados Unidos: Cerca de 27
milhões de toneladas por ano;
Brasil: Cerca de 2 milhões de
toneladas por ano.
PAVIMENTO ASFÁLTICO
Estrutura de várias camadas de
diferentes espessuras, destinada a
resistir aos esforços oriundos do
tráfego de veículos.
Pavimentos rígidos e flexíveis.
Composta tradicionalmente por
quatro camadas principais:
revestimento asfáltico, base, sub-
base e reforço do subleito (quando
necessário)
Composição
Constitui de misturas complexas de
Hidrocarbonetos (composto químico
constituído unicamente
por átomos de carbono e
de hidrogênio).
Os CAPs (cimentos asfálticos de
petróleo) são constituídos de 90 a
95% de hidrocarbonetos e de 5 a
10% de heteroátomos (oxigênio,
enxofre, nitrogênio e metais –
vanádio, níquel, ferro, magnésio e
cálcio)
Os cimentos asfálticos de petróleos
brasileiros têm baixo teor de enxofre
e de metais, e alto teor de
nitrogênio.
LIGANTES ASFÁLTICOS
 Cimentos asfálticos de petróleo – CAP;
 Asfaltos diluídos de petróleo – ADP;
 Emulsões asfálticas de petróleo – EAP;
 Asfaltos oxidados ou soprados de uso
industrial;
 Asfaltos modificados por polímero –
AMP ou por borracha de pneus – AMB;
 Agentes rejuvenescedores – AR e
agente rejuvenescedor emulsionado
ARE.
Cimento asfáltico de petróleo
(CAP)
Obtido através da destilação de
tipos específicos de petróleo, na
qual as frações leves (gasolina,
diesel e querosene).
• O CAP é um material termo
sensível utilizado principalmente
para aplicação em trabalhos de
pavimentação.
• Possui propriedades
aglutinantes,
impermeabilizantes, de
flexibilidade e alta resistência à
ação da maioria dos ácidos
inorgânicos.
• Em suas aplicações, o CAP
deve ser homogêneo e estar
livre de água, para que sua
utilização seja adequada.
Asfaltos diluídos de petróleo
(ADP)
Os asfaltos diluídos de petróleo
(ADP) são produzidos a partir do
CAP e diluentes adequados.
• Serviços típicos que utilizam
ADP são macadames
betuminosos, os tratamentos
superficiais e alguns pré-
misturados a frio, além da
imprimação
impermeabilizante
• São dispersões de cimento
asfáltico (CAP) em fase
aquosa estabilizada.
Utilizadas a frio, proporcionando
ganhos de logística e redução de
custos de estocagem, aplicação e
transporte. Combinam com
praticamente todos os tipos de
agregados, obtendo ótimos
resultados
Asfaltos oxidados ou soprados
de uso industrial
Asfalto de uso industrial, mais
voltado para impermeabilização e
revestimento de dutos.
• Os asfaltos oxidados ou piches
são utilizados em serviços de
impermeabilização, em pisos
como elementos.
TIPOS DE REVESTIMENTOS
ASFÁLTICOS
A mistura de agregados e ligante é
realizada em usina estacionária e
transportada posteriormente por
caminhão para a pista, em seguida
é compactada, até atingir um grau
de compressão adequada.
• CBUQ: Um dos tipos mais
utilizados no Brasil, produto
resultante da mistura de
agregados de vários tamanhos e
cimento asfáltico ambos
aquecidos em temperaturas
previamente escolhidas.
TIPOS DE REVESTIMENTOS
ASFÁLTICOS
MISTURAS USINADAS
As misturas asfálticas a quente
podem ser subdivididas pela
graduação dos agregados e fíler.
São destacados três tipos mais
usuais nas misturas a quente:
• Graduação densa;
• Graduação aberta;
• Graduação descontínua;
Areia asfalto usinada a quente
(AAUQ)
Em regiões onde não existem
agregados pétreos graúdos, utiliza-
se como revestimento uma
argamassa de agregado miúdo, em
geral areia, ligante (CAP), e fíler se
necessário, com maior consumo de
ligante do que os concretos
asfálticos convencionais,
Pré-misturados a frio (PMF)
São os pré-misturados a frio (PMF)
em que se empregam as emulsões
asfálticas como ligante para
envolver os agregados, pode sofrer
um pequeno aquecimento, mas em
geral é também usado na
temperatura ambiente.
MISTURAS IN SITU EM USINAS
MÓVEIS
Lama Asfáltica: Consistem
basicamente de uma associação,
em consistência fluida de agregados
minerais, material de enchimento ou
filer, emulsão asfáltica e água,
uniformemente misturadas e
espalhadas no local da obra, à
temperatura ambiente.
• Sua aplicação principal é em
manutenção de pavimentos
especialmente em ruas e vias
secundárias, e nos
revestimentos com desgaste
superficial
MISTURAS IN SITU EM USINAS
MÓVEIS
Microrrevestimento asfáltico:
Consiste basicamente de uma
associação em consistência fluida
firmemente misturadas e
espalhadas no local da obra à
temperatura ambiente.
• Esta técnica pode ser
considerada uma evolução das
lamas asfálticas, pois usa o
mesmo princípio e concepção,
porém utiliza emulsões
modificadas com polímero para
aumentar a sua vida útil.
• É uma mistura a frio processada
em usina móvel especial, de
agregados minerais, fíler, água e
emulsão com polímero, e
eventualmente adição de fibras
(ABNT NBR 14948/2003).
• Misturas asfálticas recicladas:
Quando o pavimento torna-se
deteriorado estruturalmente sua
capacidade de carga é
restaurada através de colocação
de camadas adicionais através
do corte de todo ou parte do
revestimento deteriorado por
equipamento especial –
fresadora – e execução de nova
camada de revestimento
asfáltico
• Tratamentos superficiais:
Consistem em aplicação de
ligantes asfálticos e agregados
sem mistura prévia, com
posterior compactação que
promove o recobrimento parcial
e a adesão entre agregados e
ligantes.
EXECUÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL
EXECUÇÃO DE PAVIMENTO
FLEXÍVEL
Regularização de subleito: A
regularização é um serviço que visa
conformar o leito transversal e
longitudinal da via, compreendendo
cortes e ou aterros. DAER-ES-
P01/91.
Sub base: Consiste na execução
de uma camada constituída pelo
entrosamento de agregado graúdo
devidamente preenchido por
agregado miúdo de faixa
granulométrica especificada.
Base de brita graduada : A mistura
de agregados para a base deve
apresentar-se uniforme quando
distribuída no leito da via e a
camada deverá ser espalhada de
forma única. Após o espalhamento
deverá ser devidamente
compactada.
Imprimação: Consiste na aplicação
de material betuminoso sobre a
superfície da sub-base, para
promover coesão da superfície da
sub-base, e maior aderência entre a
base e o revestimento, e também
para impermeabilizar a base.
Lançamento da mistura asfáltica :
O lançamento é feito por vibro
acabadora, que lança a mistura, faz
o nivelamento e a pré compactação
da mistura asfáltica
Compactação da mistura:
Geralmente são utilizadas rolos
pneumáticos de pressão variável. A
compactação será iniciada pelas
bordas, continuando em direção ao
eixo da pista.
Os revestimentos ser mantidos sem
tráfego, até seu completo
resfriamento.
TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO
DE PAVIMENTO ASFÁLTICO
Para a escolha correta das
alternativas e técnicas de
restauração é necessário o estudo
da condição do pavimento existente
Este estudo é precedido por uma
avaliação funcional e uma avaliação
estrutural
Na avaliação funcional são
verificadas as condições da
superfície do pavimento. Já na
avaliação estrutural são analisadas
as condições estruturais da pista, ou
seja, sua capacidade de suportar as
cargas.
Técnicas para restauração de
pavimentos com problemas
funcionais
Lama asfáltica (DNER-ES 314/97)
(selagem de trincas e
rejuvenescimento);
Tratamento superficial simples
(DNER-ES 308/97) ou duplo
(DNER-ES 309/97) (selagem de
trincas e restauração da
aderência superficial);
Micro revestimento asfáltico a frio
(ABNT NBR 14948, DNIT
035/2005-ES) ou a quente
(DNER-ES 388/99)
Concreto asfáltico (DNIT
031/2004) (quando o defeito
funcional principal é a
irregularidade elevada);
Mistura do tipo camada porosa de
atrito (DNER-ES 386/99), SMA
(Stone Matrix Asphalt) ou
misturas.
Técnicas para restauração de
pavimentos com problemas
estruturais
O recapeamento asfáltico:
• Concreto asfáltico;
• Pré-misturado a quente + concreto
asfáltico;
• Concreto asfáltico + SMA (Stone
Matrix Asphalt);
• SMA e outras misturas asfálticas
de granulometria descontínua;
• Tratamento superficial duplo ou
microrrevestimento + concreto
asfáltico.
Emprego dos geossintéticos:
A aplicação de geossintéticos tem
trazido benefícios no controle da
reflexão das trincas em pavimentos
restaurados.
Camadas intermediárias de alívio
de tensões:
São camadas executadas na
superfície de um revestimento
antigo deteriorado e sobre a qual
será executado um recapeamento.
REFERENCIAS
DNER 667/22 – Método de Projeto
de Pavimentos Flexíveis. Rio de
Janeiro, 1981.
DNER PRO-269/1994 – Projeto de
restauração de pavimentos flexíveis
TECNAPAV. Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem.
Rio de Janeiro, 1994.
DNIT IPR-720 – Manual de
restauração de pavimentos
asfálticos. Rio de Janeiro. 2006.
DNER PRO-0011/79 – Avaliação
Estrutural dos Pavimentos Flexíveis.
Departamento Nacional de Estradas
de Rodagem. Rio de Janeiro, 1979.

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  • 1. CURSO DE ENGENHARIA CIVIL JOSE RAIMUNDO FRUTUOSO SILVA FABIO GOMES GONÇALVES THIAGO PEREIRA DA SILVA MURILO CASTRO DUARTE ARTIGO - PAVIMENTAÇÃO Salvador - BA 2015
  • 2. 2 TEMAS PROPOSTOS * Asfalto * histórico do asfalto * PARADIGMA DO ASFALTO NO BRASIL * LIGANTES ASFÁLTICOS * Cimento asfáltico de petróleo (CAP) * Asfaltos diluídos de petróleo (ADP) * Asfaltos oxidados ou soprados de uso industrial * TIPOS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS * TIPOS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS * Areia asfalto usinada a quente (AAUQ) * Pré-misturados a frio (PMF) * MISTURAS IN SITU EM USINAS MÓVEIS - Lama Asfáltica * MISTURAS IN SITU EM USINAS MÓVEIS - Microrrevestimento asfáltico - Misturas asfálticas recicladas - Tratamentos superficiais * EXECUÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL - Regularização de subleito - Sub base - Base de brita graduada - Imprimação - Lançamento da mistura asfáltica - Compactação da mistura * TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTO ASFÁLTICO * Técnicas para restauração de pavimentos com problemas estruturais - O recapeamento asfáltico - Emprego dos geossintéticos - Camadas intermediárias de alívio de tensões:
  • 3. RESUMO O transporte rodoviário é o principal modal de transporte brasileiro, sua eficiência se dá de forma geral, pelas dimensões longitudinais de alcance e a qualidade da via em que se movimenta. O bom desempenho de uma via ocorre quando o número de obstáculos a se vencer é menor possível, tal fato se dá principalmente pelas boas condições de rolamento da pista. Este texto trata se a respeito sobre o pavimentação e seus processos PALAVRAS-CHAVE: Pavimento. Asfalto INTRODUÇÃO A escolha por determinados tipos de revestimentos e a boa execução do pavimento, faz com que se diminuam os custos com a recuperação de vias defeituosas. O trabalho busca identificar pavimentos utilizados nos dias atuais, descrever brevemente sobre suas especificações, apontar um exemplo de utilização e durabilidade. Pavimentação  Pavimento esta numa galeria de diferentes bases que servem de apoio a pessoas, animais ou qualquer peça.  Um pavimento pode ter diversos tipos de revestimento  Em engenharia, é a camada constituída por um ou mais materiais que se coloca sobre o terreno natural ou terraplenado, para aumentar sua resistência e servir para a circulação de pessoas ou veículos. ASFALTO  Produto orgânico composto por hidrocarbonetos pesados, oriundos de resíduos da destilação fracionada do petróleo.  Encontrado livre na natureza, em afloramentos naturais puros ou misturados em minerais e outras substâncias;  O asfalto moderno é um constituinte natural do petróleo, sendo obtido submetendo-se o petróleo a um processo de destilação.  As funções exercidas pelo asfalto na pavimentação são aglutinação e impermeabilização. Também proporciona ao asfalto característica de flexibilidade. HISTÓRIA DO ASFALTO As primeiras informações sobre a utilização do asfalto são de 3000 a.C., inicialmente utilizado como Impermeabilizante para conter vazamentos de águas em reservatórios. No Brasil o asfalto foi usado pela primeira vez no Rio de Janeiro pelo
  • 4. prefeito de Francisco Pereira Passos na reforma do centro da cidade. O grande impulso na construção rodoviária brasileira ocorreu nas décadas de 1940 e 1950, graças à criação do Fundo Rodoviário Nacional (FRN) em 1946. Destaca ainda a criação da Petrobras em 1953. PARADIGMA DO ASFALTO NO BRASIL Estudos da Confederação Nacional do Transporte – CNT têm considera a grande maioria dos pavimentos do Brasil de baixo conforto, incluindo trechos concessionados da malha federal. Estima-se que são gastos 1 a 2 bilhões de reais, por ano, para manutenção das rodovias federais. Seriam necessários R$ 10 bilhões para recuperação de toda a malha viária federal. O país perde competitividade comercial com as péssimas condições das estradas. Estados Unidos: Cerca de 27 milhões de toneladas por ano; Brasil: Cerca de 2 milhões de toneladas por ano. PAVIMENTO ASFÁLTICO Estrutura de várias camadas de diferentes espessuras, destinada a resistir aos esforços oriundos do tráfego de veículos. Pavimentos rígidos e flexíveis. Composta tradicionalmente por quatro camadas principais: revestimento asfáltico, base, sub- base e reforço do subleito (quando necessário) Composição Constitui de misturas complexas de Hidrocarbonetos (composto químico constituído unicamente por átomos de carbono e de hidrogênio). Os CAPs (cimentos asfálticos de petróleo) são constituídos de 90 a 95% de hidrocarbonetos e de 5 a 10% de heteroátomos (oxigênio, enxofre, nitrogênio e metais –
  • 5. vanádio, níquel, ferro, magnésio e cálcio) Os cimentos asfálticos de petróleos brasileiros têm baixo teor de enxofre e de metais, e alto teor de nitrogênio. LIGANTES ASFÁLTICOS  Cimentos asfálticos de petróleo – CAP;  Asfaltos diluídos de petróleo – ADP;  Emulsões asfálticas de petróleo – EAP;  Asfaltos oxidados ou soprados de uso industrial;  Asfaltos modificados por polímero – AMP ou por borracha de pneus – AMB;  Agentes rejuvenescedores – AR e agente rejuvenescedor emulsionado ARE. Cimento asfáltico de petróleo (CAP) Obtido através da destilação de tipos específicos de petróleo, na qual as frações leves (gasolina, diesel e querosene). • O CAP é um material termo sensível utilizado principalmente para aplicação em trabalhos de pavimentação. • Possui propriedades aglutinantes, impermeabilizantes, de flexibilidade e alta resistência à ação da maioria dos ácidos inorgânicos. • Em suas aplicações, o CAP deve ser homogêneo e estar livre de água, para que sua utilização seja adequada. Asfaltos diluídos de petróleo (ADP) Os asfaltos diluídos de petróleo (ADP) são produzidos a partir do CAP e diluentes adequados. • Serviços típicos que utilizam ADP são macadames betuminosos, os tratamentos superficiais e alguns pré- misturados a frio, além da imprimação impermeabilizante • São dispersões de cimento asfáltico (CAP) em fase aquosa estabilizada. Utilizadas a frio, proporcionando ganhos de logística e redução de custos de estocagem, aplicação e transporte. Combinam com praticamente todos os tipos de agregados, obtendo ótimos resultados Asfaltos oxidados ou soprados de uso industrial Asfalto de uso industrial, mais voltado para impermeabilização e revestimento de dutos. • Os asfaltos oxidados ou piches são utilizados em serviços de impermeabilização, em pisos como elementos. TIPOS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS A mistura de agregados e ligante é realizada em usina estacionária e
  • 6. transportada posteriormente por caminhão para a pista, em seguida é compactada, até atingir um grau de compressão adequada. • CBUQ: Um dos tipos mais utilizados no Brasil, produto resultante da mistura de agregados de vários tamanhos e cimento asfáltico ambos aquecidos em temperaturas previamente escolhidas. TIPOS DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS MISTURAS USINADAS As misturas asfálticas a quente podem ser subdivididas pela graduação dos agregados e fíler. São destacados três tipos mais usuais nas misturas a quente: • Graduação densa; • Graduação aberta; • Graduação descontínua; Areia asfalto usinada a quente (AAUQ) Em regiões onde não existem agregados pétreos graúdos, utiliza- se como revestimento uma argamassa de agregado miúdo, em geral areia, ligante (CAP), e fíler se necessário, com maior consumo de ligante do que os concretos asfálticos convencionais, Pré-misturados a frio (PMF) São os pré-misturados a frio (PMF) em que se empregam as emulsões asfálticas como ligante para envolver os agregados, pode sofrer um pequeno aquecimento, mas em geral é também usado na temperatura ambiente. MISTURAS IN SITU EM USINAS MÓVEIS Lama Asfáltica: Consistem basicamente de uma associação, em consistência fluida de agregados minerais, material de enchimento ou filer, emulsão asfáltica e água, uniformemente misturadas e espalhadas no local da obra, à temperatura ambiente. • Sua aplicação principal é em manutenção de pavimentos especialmente em ruas e vias secundárias, e nos revestimentos com desgaste superficial MISTURAS IN SITU EM USINAS MÓVEIS Microrrevestimento asfáltico: Consiste basicamente de uma associação em consistência fluida firmemente misturadas e espalhadas no local da obra à temperatura ambiente. • Esta técnica pode ser considerada uma evolução das lamas asfálticas, pois usa o mesmo princípio e concepção, porém utiliza emulsões modificadas com polímero para aumentar a sua vida útil. • É uma mistura a frio processada em usina móvel especial, de agregados minerais, fíler, água e
  • 7. emulsão com polímero, e eventualmente adição de fibras (ABNT NBR 14948/2003). • Misturas asfálticas recicladas: Quando o pavimento torna-se deteriorado estruturalmente sua capacidade de carga é restaurada através de colocação de camadas adicionais através do corte de todo ou parte do revestimento deteriorado por equipamento especial – fresadora – e execução de nova camada de revestimento asfáltico • Tratamentos superficiais: Consistem em aplicação de ligantes asfálticos e agregados sem mistura prévia, com posterior compactação que promove o recobrimento parcial e a adesão entre agregados e ligantes. EXECUÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL EXECUÇÃO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL Regularização de subleito: A regularização é um serviço que visa conformar o leito transversal e longitudinal da via, compreendendo cortes e ou aterros. DAER-ES- P01/91. Sub base: Consiste na execução de uma camada constituída pelo entrosamento de agregado graúdo devidamente preenchido por agregado miúdo de faixa granulométrica especificada. Base de brita graduada : A mistura de agregados para a base deve apresentar-se uniforme quando distribuída no leito da via e a camada deverá ser espalhada de forma única. Após o espalhamento deverá ser devidamente compactada. Imprimação: Consiste na aplicação de material betuminoso sobre a superfície da sub-base, para promover coesão da superfície da sub-base, e maior aderência entre a base e o revestimento, e também para impermeabilizar a base. Lançamento da mistura asfáltica : O lançamento é feito por vibro acabadora, que lança a mistura, faz o nivelamento e a pré compactação da mistura asfáltica Compactação da mistura: Geralmente são utilizadas rolos pneumáticos de pressão variável. A compactação será iniciada pelas bordas, continuando em direção ao eixo da pista.
  • 8. Os revestimentos ser mantidos sem tráfego, até seu completo resfriamento. TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTO ASFÁLTICO Para a escolha correta das alternativas e técnicas de restauração é necessário o estudo da condição do pavimento existente Este estudo é precedido por uma avaliação funcional e uma avaliação estrutural Na avaliação funcional são verificadas as condições da superfície do pavimento. Já na avaliação estrutural são analisadas as condições estruturais da pista, ou seja, sua capacidade de suportar as cargas. Técnicas para restauração de pavimentos com problemas funcionais Lama asfáltica (DNER-ES 314/97) (selagem de trincas e rejuvenescimento); Tratamento superficial simples (DNER-ES 308/97) ou duplo (DNER-ES 309/97) (selagem de trincas e restauração da aderência superficial); Micro revestimento asfáltico a frio (ABNT NBR 14948, DNIT 035/2005-ES) ou a quente (DNER-ES 388/99) Concreto asfáltico (DNIT 031/2004) (quando o defeito funcional principal é a irregularidade elevada); Mistura do tipo camada porosa de atrito (DNER-ES 386/99), SMA (Stone Matrix Asphalt) ou misturas. Técnicas para restauração de pavimentos com problemas estruturais O recapeamento asfáltico: • Concreto asfáltico; • Pré-misturado a quente + concreto asfáltico; • Concreto asfáltico + SMA (Stone Matrix Asphalt); • SMA e outras misturas asfálticas de granulometria descontínua; • Tratamento superficial duplo ou microrrevestimento + concreto asfáltico. Emprego dos geossintéticos: A aplicação de geossintéticos tem trazido benefícios no controle da reflexão das trincas em pavimentos restaurados. Camadas intermediárias de alívio de tensões: São camadas executadas na superfície de um revestimento
  • 9. antigo deteriorado e sobre a qual será executado um recapeamento. REFERENCIAS DNER 667/22 – Método de Projeto de Pavimentos Flexíveis. Rio de Janeiro, 1981. DNER PRO-269/1994 – Projeto de restauração de pavimentos flexíveis TECNAPAV. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Rio de Janeiro, 1994. DNIT IPR-720 – Manual de restauração de pavimentos asfálticos. Rio de Janeiro. 2006. DNER PRO-0011/79 – Avaliação Estrutural dos Pavimentos Flexíveis. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Rio de Janeiro, 1979.