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Fotografia analógica, ou fotografia de filme, é um termo que abrange todo tipo de fotografia feito por uma máquina
fotográfica que utiliza processos químicos para capturar a imagem, como em papel, filme ou placa dura.
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• Seu uso começou lá por 1820
e, depois de quase 100 anos, a
fotografia digital chega, em
1990, fazendo com que as
câmeras analógicas deixem de
valer a pena.
• Atualmente, a câmera de filme
analógica pode ser usada
como recurso estético, no
design ou em trabalhos
artísticos (e o resultado final é
belíssimo).
4. Diferença: digital e
analógico
A máquina
fotográfica analógica utiliza um
filme fotográfico e, assim, a
imagem fica capturada no filme,
de forma negativa (com as cores
invertidas), sendo necessário
ser revelada para poder ser
vista.
5. Funcionamento de uma câmera analógica
Engloba processos químicos e
mecânicos, apresentando componentes chaves,
responsáveis pelo sua percepção, entrada de luz
e captura das imagens, sendo de grande valia o
seu conhecimento. Pode-se comparar este
funcionamento ao olho humano.
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8. Objetiva: considerada a alma da
câmera, é através dela que
ocorre a passagem de luz pelo
conjunto de lentes. Estes raios
irão ser orientados, de forma
ordenada, para que sensibilize
o filme fotográfico, formando a
imagem.
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Diafragma: consiste numa
estrutura interna da câmera, a
qual é responsável pelo
controle da quantidade de luz
que passará através dela. Ele é
extremanente semelhante à
pupila do olho humano.
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35mm, formato médio, e
formato grande.
O filme é formado de uma base
plástica, flexível e transparente;
sobre este plástico, há uma
camada muito fina de cristal de
prata, muito sensíveis à luz. Ao
clicar na câmera, o obturador se
abre e a luz penetra no filme.
Posteriormente, através de um
tratamento químico, chamado
emulsão, os pontos de luz
captados pelos cristais de prata
são queimados, gerando a
imagem fotografada.
FilmeFotográfico
11. ISO
Os filmes são extremamente sensíveis
à luz, esta sensibilidade é chamada de ISO. Os
filmes podem ser encontrados com diversos
níveis de sensibilidade: ISO 32, 40, 64, 100, 125,
160, 200, 400, 800, 3200. Vale ressaltar que a
medida média da sensibilidade do filme é ISO
400 (aquele filme da câmera portátil antiga).
Quanto menor for o número representando o
ISO, mais sensível é o filme.
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A câmera fotográfica
analógica:
Possui um disco de controle
extra, também chamado de
alavanca de rebobinamento,
tendo em vista que serve para
rebobinar o filme.
Não possui um visor na parte
posterior, portanto não é
possível visualizar a foto antes
de revelada.
Possui um número limitado de
fotos a serem tiradas, a
depender dos fotogramas do
filme. Quando finalizado, a
reposição é necessária.
14. A Química na Revelação Fotográfica
O processo de revelação de fotos tem como objetivo transformar a imagem do filme fotográfico em
uma foto (imagem visível). de revelação é um processo fotoquímico por oxirredução equacionado por:Os filmes
possuem sais de prata (cloreto de prata, AgCl, brometo de prata, AgBr, …). Tais compostos, quando expostos à
luz, sofrem redução (ganho de elétrons e diminuição no NOX) e escurecem. Isso porque, a prata, após a
incidência luminosa, recebe a coloração preta e o nome de prata metálica finamente dividida. Como
consequência, a foto torna-se visível através do contraste entre a prata escurecida e o restante da foto. Pode-se
dizer, então, que o processo
15. A revelação de fotos acontece em 5 etapas
1. Revelação
No primeiro processo é utilizado o
revelador (composto químico alcalino,
normalmente metol, (C7H10NO)2SO4, ou
hidroquinona, C6H6O2), responsável por causar
a oxirredução, que conclui a transformação dos
haletos de prata para prata metálica finamente
dividida.
16. 2. Interrupção
Na segunda parte, utiliza-se um produto químico capaz de interromper o processo primário. Tal
composto deve se tratar de um ácido para ser capaz de neutralizar o efeito básico do revelador. Normalmente o
ácido utilizado é o vinagre ou ácido cítrico. A interrupção é necessária pois, caso contrário, o revelador
continuaria escurecendo a foto até que estivesse totalmente preta.
17. 3. Fixação
Nesta etapa o objetivo é tornar os sais de prata que não reagiram solúveis em água. Isso porque,
se a prata restante continuar na foto, com o tempo e exposição à luz, pode se decompor e manchar a
imagem visível. Para tanto, utiliza-se um fixador a base de tiossulfato de sódio, capaz de transformar os
cristais de prata em resíduos solúveis em água.
18. 4. Lavagem
Como o próprio nome já diz, agora as fotos passam pela água corrente por alguns minutos.
Assim, retira-se os resíduos químicos restantes. Tal processo se dá por difusão: os compostos
químicos migram do meio saturado para a água (meio insaturado) buscando alcançar o equilíbrio
químico. A lavagem permite uma fotografia durável e de boa qualidade.
19. 5. Secagem
Por fim, a fotografia é posta nos varais para que seque naturalmente. Para aumentar a rapidez do
processo, há também a opção de inserir a foto em uma estufa a até 40 graus célsius.