Design de Interfaces IPTV para Seniores_Workshop Tecnologias Interativas de apoio aos seniores_12 de Julho 2012

iNeighbour TV
Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto
Curso de Doutoramento em Arte e Design Investigação integrada no Projeto iNeighbour TV

Doutorando
Leonardo Pereira DESIGN DE INTERFACES IPTV
Orientadores PARA SENIORES
Princípios Orientadores de Design de Interfaces para aplicações IPTV
Heitor Alvelos
Jorge F. Abreu orientadas a públicos seniores portugueses [digitalmente iliterados]

Workshop | Tecnologias Interativas de Apoio aos Seniores

Aveiro • 12 de Julho de 2012

leonardpeartree@gmail.com

LEONARDO PEREIRA | FBAUP | DESIGN DE INTERFACES IPTV PARA SENIORES
iNeighbour TV
Investigação integrada no Projeto iNeighbour TV

O meu problema de investigação

A pergunta a que eu quero responder com a minha investigação é a seguinte:
Quais os princípios, ao nível gráfico e de interação, que o Design de interfaces IPTV deve seguir, por forma
a que as suas aplicações se adequem mais eficazmente aos requisitos especiais que caracterizam os
utilizadores seniores portugueses (digitalmente iliterados)?

Workshop - Tecnologias Interativas de Apoio aos Seniores | Aveiro • 12 de Julho de 2012 Contacto: leonardpeartree@gmail.com

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Integração no Projeto de I&D iNeighbour TV

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A minha investigação foi integrada no Projeto iNeighbour TV, onde:
• Contribuí para o Design da Interface;
• Onde me foi dada a possibilidade de recolher dados sobre o Design e Usabilidade da interface em
contexto real de uso com uma amostra de seniores - Field Trial.

Mas...
antes de começar a investigar com o iNeighbour TV tive de começar a investigar por algum lado!


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E por onde comecei? Pela Revisão de Literatura

Consultei as abordagens ao estudo do Design de Interfaces para seniores de autores como:

• Alexander Charmichael
• Marianna Obrist, Regina Bernhaupt, Elke Beck e Manfred Tscheligi
• Mark Rice e Norman Alm
• Mary Zajycek
• Robert Johnson e Simon Kent
        • Arthur D. Fisk, Wendy A. Rogers, Neil Charness, Sara J. Czaja e Joseph Sharit

• Daniel Hawthorn
• Kara Pernice e Jacob Nielsen
• Janet Silver, John Gill, Christopher Sharville, James Slater and Michael Martin

Alguns dos autores das abordagens consultadas na revisão de literatura já realizada.:
        Marianna Obrist | Regina Bernhaupt | Elke Beck | Manfred Tscheligi


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E o que é que eu verifiquei com a RL?

1. Que já existem muitos PODs sobre Design de Interfaces digitais para seniores na literatura;

2. Que não se sabia se esses PODs seriam todos aplicáveis a seniores portugueses;

3. Que nenhuma das abordagens consultadas se situa no âmbito específico da IPTV.

Mas o mais importante...
4. Que as abordagens consultadas só consideram factores humanos, como as características
cognitivas, sensoriais e físicas, “desconsiderando” limitações impostas ao Design de Interfaces IPTV:

• pelo software e hardware utilizados para o authoring da interface e para o processamento
da exibição da mesma em televisor - middleware;

• pelo suporte de exibição da interface ao utilizador, ou seja, pelo Televisor;

• pelos elementos gráficos tipicamente presentes numa emissão televisiva.


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Santo Graal da minha investigação encontrado
Perante o constatado na literatura consultada optou-se por dirigir a investigação no sentido de se fazer
o confronto entre:

O que é defendido na Literatura
(Considera fatores humanos mas não considera
fatores tecnológicos, de suporte e da emissão
televisiva)

Tarefa 1 Tarefa 2 Tarefa 3 Tarefa 4
Limitações tecnológicas Limitações do suporte Limitações E. televisiva Avaliação em FT
(software e hardware utilizados - ao (Limitações do televisor para (Limitações da emissão televisiva (Dados resultados de avaliação do
nivel do middleware e STBs) o Design da interface) para o Design da interface) iNeighbour TV em Field Trial)

Este confronto dará origem às conclusões e aos
meus PODs finais neste trabalho de investigação.


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Tarefa 1e resultados
Levantamento das limitações impostas
pelo software e hardware ao Design
de Interfaces IPTV


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Determinação da solução de Middleware a estudar

Para estudar as limitações impostas ao Design de Interfaces IPTV pelo
software e hardware de authoring e processamento de dados foi
preciso determinar qual a solução tecnológica a estudar
:

Qual a resposta? O Microsoft Mediaroom.

• Porque é a plataforma com maior taxa de penetração no mercado mundial
de serviços IPTV [Frost & Sullivan (2009) e McElligott (2011)];

• Porque num levantamento realizado a 71 operadoras mundiais de IPTV,
se apurou que 49 delas utilizavam o Mediaroom;

• Porque em PT a preferência é a mesma. 2 dos 3 serviços IPTV Portugueses
usaram o Mediaroom.


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Resultados da entrevista a um developer de aps IPTV
Depois de determinada a solução de Middleware a estudar realizou-se uma entrevista a um developer
IPTV que utilizava esta plataforma.

O que se verificou com esta entrevista foi o seguinte:
• tanto o Mediaroom como as STBs que correm as aplicações IPTV, impõem imensas limitações
ao Design de uma interface IPTV;

Essas limitações devem-se:
• ao facto de os níveis de carga para processamentos de dados das STBs serem muito baixos;

• ao facto de o Mediaroom incluir uma série de recursos gráficos e interativos para a interface, cuja
customização, ou não é possível ou acarreta níveis de carga excessiva para a memória das STBs.


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As referidas limitações obrigam, por exemplo, a que:

• se evite utilizar na interface muitos elementos gráficos ao mesmo tempo - o que implica uma
grande simplificação gráfica;

• se encontrem soluções de diferenciação visual entre estados de ítems interativos onde não haja o
acrescento de algum sub-elemento gráfico para criar essa diferença. Tal implica o uso de duas
imagens diferentes o que sobrecarrega a memória das STBs.

Solução inviável Solução viável

C/ Focus S/Focus C/ Focus S/Focus C/ Focus S/Focus C/ Focus S/Focus

A solução do lado esquerdo com a adição da barra superior no estado em focus implicava que fossem usadas duas imagens:
uma para cada estado. Na da direita, usa-se apenas uma imagem com tamanho e opacidade diferentes.


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As referidas limitações obrigam a que:
• se evite a utilização de formas orgânicas ou arredondadas em imagens ou noutros elementos
gráficos da interface:

E porquê?
Porque este tipo de solução implica a utilização de duas imagens (imagem em mais uma máscara) o
que, apesar de possível, acarreta mais carga na STB e tal não é desejável.


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Há também muitas limitações nos recursos tipograficos do MediaRoom:

• uma única família tipográfica - a Segoe - disponível no MediaRoom;

• apenas quatro variações de peso da referida família tipográfica;

• incrementos de corpo de tipografia em números par entre os corpos 16 e 38;

• entrelinha fixa entre as linhas de texto.

Entre muitas outras limitações...


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Tarefa 2 e resultados
pelo Televisor - tipo CRT - ao Design
de Interfaces IPTV


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Determinação do tipo de TV adoptado por seniores PT
Foi aplicado um pequeno inquérito por questionário, disponibilizado em linha, a filhos de seniores para
se determinar a tipologia de Televisores mais adoptado pela população senior, para se apurar qual a
tipologia de televisor a estudar...
CRT

CRT
50 50 50 50

CRT
CRT
LCD

40 40 40 40

30 30 30 30

20 20 20 20
LCD
LED

LCD

LCD
10 10 10 10

LED
0 0 0 0
Sala de estar Quarto Cozinha Cozinha

• Em 88 inquéritos respondidos de uma forma válida, verificou-se que o CRT é a tipologia mais
adoptada, em todas as divisões do lar, dos seniores em causa.


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Limitações de CRTs para o Design de Interfaces IPTV
Depois procurou-se determinar se a tecnologia de formação de imagens CRT implicava limitações para
o Design de Interfaces IPTV.

Verificou-se que sim! A que nível?

• Ao nível da cor
Cores que são muito brilhantes ou saturadas tendem a criar
“desfoques” É o chamado Bleed da cor!
.

Solução:
Utilizar a margem de segurança Broadcast Safe Colors:

Sim - valores de RGB situados entre 16 e 235

Não - valores de RGB situados entre de 0 e 255.

• Aharon Rabinowitch (s.d.) - Working with broadcast safe colors | • British Broadcasting Corporation. (2006). Interactive Television Design. Designing for
interactive television v 1.0. BBCi & Interactive tv programmes. | • http://code.google.com/tv/web/docs/design_for_tv.html | • Buehler, T. (2003). Making
computer graphics NTSC compliant. | • Quesenbery, W., Reichart, T., (2005). Designing for Interative Television.


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• Ao nível da relação entre a cor da tipografia e a cor de fundo

Porquê?
Porque se não houver cuidados a este nível pode-se gerar o efeito de chroma crawl onde são criadas
linhas de cor intermédias nas zonas de fronteira entre duas cores.

Solução (recomendada):
• Texto a branco sobre fundo azul puro
• Tons pastel no texto sobre preto ou cinza escuro


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• Ao nível do tamanho dos elementos gráficos e do nível de detalhe fino

Porquê?
Porque em CRTs a imagem forma-se com a intermitências entre campos pares e impares. Cada campo
corresponde a um píxel. Se um detalhe fino ocupar apenas um píxel ele vai surgir intermitente
que dificultará a legibilidade.

Recomendações:
• Não usar formas pequenas;
• Usar formas sem detalhe muito fino;
• Não usar linhas ou filetes com uma espessura inferior a 2 ou mesmo 3 píxeis;


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• Há, também, na literatura recomendações gerais sobre tipografia como:
1. Utilizar tipografia desenvolvida para exibição em televisores - Tiresias Screenfont;
2. Evitar as fontes serifadas;
3. Evitar fontes com pesos light;
4. Nunca usar corpos abaixo do tamanho 18;
5. Aumentar o tracking entre caracteres;
6. Usar texto claro sobre fundo escuro.

• Há, ainda, limitações relacionadas com a resolução/espaço disponível nos ecrãs CRT:

No sistema PAL, sistema usado em PT (720 x 576 px):
É aconselhavel que os elementos interativos e importantes
se situem dentro da Text Safe Margin (576 x 462 px).


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pelos elementos gráficos da Emissão
Televisiva ao Design de Interfaces IPTV


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Limitações impostas pelos elementos da e. televisiva
A emissão televisiva é povoada de elementos gráficos relativamente constantes que devem ser
considerados para uma coexistência equilibrada com os mesmos.

E que elementos são estes?

1. Os logos identificativos da estação de TV;
2. Os oráculos informativos de programas informativos;
3. Legendagem de programação de língua original estrangeira;


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Field Trial de avaliação de alguns
elementos da interface da aplicação IPTV
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Elementos da Interface avaliados em FT ao iNeighbour
No FT à interface da da aplicação iNeighbour TV, com uma amostra de seniores, foram recolhidos
dados sobre o Design e Usabilidade da interface:

Nesta fase, já se conseguem apresentar resultados em relação a:

• Eficácia da Iconografia desenvolvida para o menu da aplicação iNeighbour TV;

Resultados em relação a dificuldades e comportamentos de interação observados
durante o FT como:

• Esquecimento constante de usar a tecla OK para validar uma seleção;
• O olhar, ora saltitante entre comando e televisor, ora fixo no telecomando;
• O premir contínuo e demorado de uma tecla no telecomando;


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Iconografia - Iconicidade

Foram avaliados um total de 21 ícones, com combinações diferentes de 3 atributos:

• Figurativos
ícones que representam direta e visualmente o objecto ou acção a
que se referem

• Não figurativos
ícones que não representam direta e visualmente o objecto ou
ação a que se referem

• Culturais
ícones que, independentemente de serem ou não figurativos,
utilizam soluções de representação visual assentes em convenções
culturais já utilizadas noutros contextos


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Iconografia - Iconicidade
Resultados: Os dados recolhidos revelam o seguinte:

Não há uma Safe Zone! Mas...
Figurativos e culturais - A figuração e a convenção cultural aliadas são a estratégia mais eficaz
Nestes todos foram identificados por metade ou mais de metade da amostra. 2 foram identificados por
metade da amostra, outros 2 por mais de metade e o último foi identificado por toda a amostra;

Figurativos - a figuração não é garantia de compreensão por seniores
Só o significado de 1 em 6 é que foi compreendido por mais de metade da amostra.
3 foram identificados por menos de metade da amostra e 2 não foram identificados por ninguém.

Não figurativos - A pior solução possível
2 foram identificados por menos de metade da amostra e os restantes 3 não foram identificados por
ninguém.

A representação gráfica minimalista e demasiado estilizada foi também um problema porque deu azo
a interpretações de significado completamente afastadas do pretendido.


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Mas durante o FT observaram-se, também, alguns
erros e dificuldades de interação reveladores que vale
a pena destacar, porque indicíam cuidados a ter
no Design, principalmente ao nível da interação!


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Problema de interação 1
Esquecimento constante de usar a tecla OK para validar uma seleção na interface

“Ai esqueci-me de carregar no OK... num é?“
Este esquecimento, combinado com outros problemas observados, interferia com a fluidez de
interação dos avaliadores com a app, ora congelando, ora sendo muito lentos.

Onde é que este problema era mais evidente?
• Por exemplo, num teclado de escrita virtual, na passagem entre níveis de menú,
em seleções de filtros, etc...

INFOS ÚTEIS INFOS ÚTEIS

Recomendações Vídeos de ajuda Contactos Recomendações Vídeos de ajuda Contactos
COMUNIDADE ver anteriores ver anteriores

HOJE Beber muita água Como medir a tensão?

Como injetar a insulina?
COMUNIDADE/Amigos AMANHÃ Fazer exames regulares

HOJE Andar meia hora a pé Como medir a tensão?

AMANHÃ Não comer gorduras Como injetar a insulina?

ver seguintes ver seguintes
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Esquecimento constante de usar a tecla OK para validar uma seleção na interface

O que é que isto sugere? Sugere, por exemplo:

• Que sempre que possível se elimine este passo de interação;

• Que se elimine este passo na navegação por entre items de um menu. Ou seja que o conteúdo do
ítem de menu selecionado abra logo que é selecionado;

• Que se não se usem menus com mais do que um nível de profundidade e que todos os ítems
e sub-ítems estejam disponíveis ao utilizador núm único nível de menú;

• Que se evite o uso de teclados virtuais.


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O olhar, ora “saltitante” entre comando e televisor, ora fixo no telecomando

Uns....
TV

1 Ao premir uma tecla, primeiro olhavam para o telecomando e, só depois
de a premirem, é que redirecionavam o olhar para a TV para ver a
resposta da interface (nem sempre iam a tempo de a ver).

Outros....
2 Ao premir uma tecla, poucas vezes redirecionavam o olhar para a TV,

comando não vendo a resposta da interface. Ficavam desorientados e parados.
na mão

Os dois comportamentos descritos contribuíam para:
• execução das tarefas de interação muito lenta;

TV • a perda de noção da localização do focus na interface;
• a não visualização da transição/passagem de página para a outra.

O que sugere?
• Transições muito lentas entre páginas;
• Transições lentas na passagem do focus de um ítem para outro;
1

comando • Augmentação sonora dos passos de interação;
na mão


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O premir contínuo e demorado nas teclas do telecomando

Alguns dos avaliadores, quando premiam uma tecla, premiam-na continua e prolongadamente.

O que é que acontecia?
O que acontecia é que o focus na interface saltava mais do que um
elemento interativo devido ao premir prolongado no tempo.

Quando olhavam para a TV (os que olhavam) ficavam perdidos
porque o focus estava num elemento que não era o esperado!

O que é que isto sugere?
Sugere que, independentemente do tempo que se pressione uma tecla,
o focus só salte para outro ítem interativo por cada pressionar de tecla.


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Para terminar...
Tenho muitos outros dados recolhidos em FT que ainda estou a tratar e interpretar mas...


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Mas para já...

ineedvacations!


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iThank you!
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