O documento descreve as principais civilizações da Antiguidade Oriental, incluindo Egito, Mesopotâmia, Índia e China. Ele destaca que essas civilizações se desenvolveram próximas a grandes rios, como o Nilo no Egito e o Tigre e Eufrates na Mesopotâmia. O documento também lista algumas características comuns dessas primeiras sociedades, como o governo teocrático e o controle estatal da terra e da irrigação.
2. As primeiras civilizações antigas
Divide-se entre oriental e clássica
Oriental: Egípcios, Mesopotâmios, Persas, Fenicios
e Hebreus, Índia, China.
Clássica: Grécia e Roma
Obs: Apesar da China e Índias terem se desenvolvido praticamente no
mesmo período, não as estudaremos pois estão mais distantes da
civilização ocidental.
3. Antiguidade oriental
CIVILIZAÇÕES RIOS
Egito Nilo
Mesopotâmia Tigre e Eufrates
Índia Ganges e Indo
China Amarelo e Azul
Desenvolvem-se próximo ao crescente fértil
O nome crescente fértil refere-se à área que parte
do Egito e prolonga-se pela costa siro-palestina. O
nome crescente deriva da forma aproximada de
uma lua crescente; e fértil aos rios do entorno que
propiciavam a fertilidade do solo durante as
cheias.
4. Características comum: Antiguidade
oriental
CARACTERÍSTICAS DESCRIÇÃO
Governos teocráticos De maneira geral, o poder político
estava associado ao poder religioso
Civilizações de regadio Estado tendia a controlar os rios
organizando a construção de diques,
canais de irrigação e drenagem;
estimava a produção agrícola e cobra
impostos correspondetes
Trabalho compulsório Camponeses cultivavam as terras
controladas pelo Estado e entregavam
parte da produção para as autoridades
governamentais
Controle de terras pelo Estado Governante personificava o Estado
controlando as terras aráveis
5. Esfinge de Gizé
Que animal anda pela
manhã sobre quatro
patas, a tarde sobre
duas e a noite sobre
três?
6. Egito
A civilização egípcia cresceu às
margens do Rio Nilo, ao Nordeste
da África, por volta de 3000 a.C
Foi uma das primeiras sociedades a
se auto documentar, através das
artes, da escrita, das práticas
religiosas deixando um legado de
muitos mistérios a serem
desvendados.
A influência dessa sociedade está
em muitas áreas do conhecimento
atual, como a matemática, a
química (por conta das técnicas de
mumificação), a agronomia,
engenharia e as artes.
7. Período pré-dinástico (5000 a 3200 a.C)
Na parte inicial do período vamos encontrar a região dividida em certo
número de cidades-estados ou "nomos“
Logo após o começo do quarto milênio deu-se uma fusão de estados que levou
à formação de dois grandes reinos um ao norte (Baixo Egito) e outro ao sul
(Alto Egito).
Há testemunhos de que os egípcios do período pré-dinástico desenvolveram
um sistema de leis baseado nos costumes, sistema esse cercado de tamanho
prestígio que mais tarde se impôs ao próprio faraó
Parece ter também entrado em uso um sistema de escrita. Apesar de nunca se
ter encontrado um exemplar de tal escrita
Os egípcios desse período inventaram, ainda. o primeiro calendário solar da
história do homem.
8. Antigo império
O primeiro faraó do Egito unificado foi Menés;
Foram construídas grandes pirâmides - Quéops, Quéfren e Miquerinos;
Sua história é marcada por faraós que conquistaram grandes poderes
religiosos, militares e administrativos;
A última dinastia do Antigo Império foi a sexta, formada por sete soberanos.
Revoltas lideradas pelos administradores das províncias começaram a surgir
na fase final dessa dinastia;
O faraó teve os poderes reduzidos e os nomarcas, como eram chamados os
administradores das províncias (nomos), ficaram poderosos e independentes
do poder central;
9. Médio Império
Por volta do ano 2000 a.C. teve início o Médio Império quando foi coroado o
imperador Amenhemet I inaugurando a XII dinastia egípcia;
O novo faraó se encarregou de colocar um fim ao período agitado que tanto
abalava o Egito nos últimos três séculos;
Amenemhat III é tido como o maior faraó do Médio Império no Egito. Foi o
sexto monarca da XII dinastia e durante seus 45 anos de governo fez muito
pelo Egito.
O Médio Império foi um período de florescimento das artes, desenvolveram-se
as tumbas escavadas nas rochas como pode ser visto no Vale dos Reis. Foram
construídos também grandes templos.
A fase do Médio Império chegou ao fim novamente por conta da instabilidade
do poder central e deu-se início então o Segundo Período Intermediário.
10. Novo Império
A fase do Novo Império do Egito marca a expulsão dos estrangeiros que
dominaram durante anos o Império. Além disso, é nesse momento que aparecem
os nomes de grandes faraós da história egípcia e também é um momento de
grande desenvolvimento cultural, legado que foi deixado até os nossos dias.
Os faraós dessa nova fase do Império se aproveitaram das técnicas militares
aprendidas com os Hicsos e partiram em batalhas para conquistar mais territórios.
Invadiram o Oriente Médio e dominaram Jerusalém, Damasco, Assur e Babilônia A
Núbia foi reconquistada e o poder do Império chegou até a terra dos Hititas e dos
Mitanni. Os povos conquistados eram tributados pelo Egito e forneciam escravos,
alimentos e artesanato.
Foi ainda na décima oitava dinastia que os caixões assumiram as famosas formas
de múmias. Por sinal, é dessa época a maioria das múmias que conhecemos hoje,
isso porque as técnicas de mumificação evoluíram em tal período.
11. Novo Império
Ramsés II, assumiu o trono deixado pelo pai continuando os trabalhos do mesmo.
Além disso, promoveu mais conquistas militares durantes seus mais de 70 anos no
poder. É o faraó que supostamente estaria envolvido com o êxodo dos israelitas
narrado na bíblia.
Após Ramsés II veio uma série de reinados curtos liderados por faraós chamados
Ramsés. Quando Ramsés XI morreu, os sacerdotes tomaram o poder no Egito
através de Herihor. Mais uma vez o Império foi dividido em Alto e Baixo Egito.
Houve ainda o curioso caso da rainha Hatshepsut que governou o Egito durante
algum tempo com relativa estabilidade, mas quando faleceu seu nome foi apagado
da história do Império por causa da insatisfação dos egípcios de serem governados
por uma mulher.
O Novo Império teve conquistas militares e desenvolvimento cultural, mas novas
revoltas populares por causa da carga de impostos e da pobreza que assolava a
maior parte da população colocaram o Egito em decadência, levando o Império a
sucumbir à novas invasões.
12. Novo Império
Em 332 a.C. o território foi invadido pelas tropas de
Alexandre Magno e incorporado ao Império Macedônico.
Após a morte de Alexandre, o Egito passou a ser
governado por Ptolomeu Lago, general de Alexandre
dando início a dinastia lágida, que governou por quase
trezentos anos. A rainha Cleópatra foi a última governante
dessa dinastia antes do domínio romano, em 31 a.C..
13. A religião egípcia
Os egípcios eram politeístas;
Os deuses do antigo Egito, foram Faraós que reinaram no período pré dinástico.
Assim, os mitos foram inspirados em histórias que aconteceram de verdade,
milhares de anos antes.
Osíris foi o primeiro Faraó e, que com o passar do tempo foi divinizado. Seu
reinado em vida marcou uma época de prosperidade e ao morrer passou a ser o
soberano do reino dos mortos.
Os egípcios representavam os deuses com o corpo formado por parte humana e
parte de animal sagrado.
Outra característica importante da religião egípcia era a crença na vida após a
morte. De acordo com esta crença, o morto era julgado no Tribunal de Osíris. O
coração era pesado e, de acordo com o que havia feito em vida, receberia um
julgamento. Para os bons havia uma espécie de paraíso, para os negativos, Ammut
devoraria o coração.
14. Vida social e econômica
Durante a maior parte da
história do Egito a população
esteve dividida em cinco classes;
No Novo Império foi adicionada
uma sexta classe - a dos soldados
profissionais, que se situavam
imediatamente abaixo dos
nobres;
Nesse período foram também
capturados milhares de escravos,
e estes, durante certo tempo,
formaram uma sétima classe.
16. Localização e condicionamento
geográfico
Mesopotâmia é um nome de origem grega que significa “entre rios” (mesos=
meio, potamos= rios)
Essa designação é dada à bacia dos rios Tigre e Eufrates
Entre março e maio , A Mesopotâmia é inundada pelas cheias do Tigre e do
Eufrates, o que possibilitou o desenvolvimento das primeiras civilizações
agrícolas da região e também a construção de diques, barragens, canais de
drenagem e irrigação.
A região é menos isolada geograficamente que o Egito, era mais vulnerável à
cobiça de povos que buscavam melhores condições de sobrevivência num meio
que lhes era hostil.
A história antiga da região corresponde a uma sucessão de hegemonias de povos
que exerceram o controle sobre seus territórios.
18. Civilizações antigas
Quando estudamos a Mesopotâmia, devemos levar em consideração que não
se trata de um Estado unificado, mas diversos povos que floresceram em
tempos diferentes e que dominaram por certo tempo, a região.
Pesquisas arqueológicas revelam que que as primeiras civilizações instalaram-
se na Mesopotâmia. Registros da presença do homem de Neanderthal na
região datam do período paleolítico.
Também foram encontrados utensílios de cobre datados de cerca de 4000 a.C.
19. Os Sumérios e os Acadianos
Cerca de 3000 a.C. a baixa Mesopotâmia foi ocupada pro um povo de origem
desconhecida, os Sumérios.
Fundaram cidades-estado como Uruk, Ur, Eridu e Lagash.
Pode-se afirmar que os Sumérios foram responsáveis pelas bases da cultura
mesopotâmica.
Na mesma época, povos semitas, provavelmente provenientes do deserto,
instalaram-se ao norte das cidades-estado sumérias. Eram os acadianos, que
se estabeleceram em Acad, próximo à Babilônia
Sob o governo de Sargão, o Antigo, os acadianos submeteram os sumérios e
fundaram um império que se estendia do Golfo Pérsico ao Mediterrâneo. Esse
império durou aproximadamente um século, sendo submetido por povos do
norte, os gutis.
20. O primeiro império babilônico
Por volta de 1900 a.C é fundada a primeira Dinastia Babilônica.
Seu principal representante foi Hamurabi.
Hamurabi determinou a criação de um código jurídico que reunia as leis
criadas por seus antecessores e também leis criadas em seu reinado.
O código tinha como principio básico a lei de talião (olho por olho, dente por
dente)
Depois da morte de Hamurabi, seus descendentes não foram capazes de
evitar o declínio politico e militar do império, que foi frequentemente
invadido e dominado por outros povos.
21. Segundo Império Babilônico ou
Neobabilônico
Em 612 a.C., os Caldeus, também de origem semita, derrotaram os assírios e
fundaram o segundo império Babilônico. O apogeu desse império foi durante o
reinado de Nabucodonosor II.
O desenvolvimento arquitetônico desse período pode ser representado por
construções públicas como: Torre de Babel, As muralhas da cidade e os jardins
suspensos da Babilônia (obra considerada uma das sete maravilhas do mundo
antigo).
Os domínios de Nabucodonosor II abrangeram a maior parte da Mesopotâmia,
a Palestina, a Fenícia e chegaram até as fronteiras do Egito.
Depois de sua morte a monarquia se enfraqueceu e um levante dos sacerdotes
caldeus favoreceu a tomada do império pelos Persas em 539 a.C. Foi o fim dos
grandes Estados Mesopotâmicos.
22. Os Assírios
Enquanto o primeiro império Babilônico se enfraquecia, ao norte da Mesopotâmia,
na região de Assur, os assírios se fortaleciam, aprimoravam suas armas e táticas de
guerra.
Eles praticavam a agricultura e a caça e tinham um poderoso exército, constituído
de tropas de arqueiros e lanceiros, carros de combate e cavalaria. Esse poderio
militar permitiu aos assírios criar um dos maiores impérios da Mesopotâmia.
No início do século XIV a.C,, os soberanos assírios iniciaram uma série de
campanhas para expandir os seus domínios em direção à Ásia Menor, Ao Egito e à
Babilônia. Essas campanhas foram marcadas por massacres, destruição de cidades
e deportação de povos conquistados, o que deu aos Assírios a fama de guerreiros
fortes, violentos e impiedosos.
Após a morte do Assurbanipal (668-627 a.C.) o Império Assírio entrou em declínio.
24. Os fenícios: “ o povo do Mar”
Os fenícios se estabeleceram na costa leste do Mar Mediterrâneo em uma
estreita faixa de terra entre o mar e as montanhas, na região do atual Líbano,
por vota do quarto milênio a.C.
A própria geografia empurrou os fenícios para o mar. A cadeia de montanhas
que forma o monte Líbano limita a habitação humana à costa.
O comércio marítimo era a principal atividade. Eram também hábeis artesãos;
eles empregavam metais, madeira e marfim na confecção de armas, jóias,
cerâmicas e objetos de vidro (transparente e colorido)
Os fenícios também fabricavam tecidos, os mais famosos da antiguidade, de
cor púrpura obtida de um molusco comum no litoral do mediterrâneo, o
murex.
25. Os fenícios
Navegadores exímios, os fenícios foram para a península Ibérica em busca de
prata, ferro, estanho e chumbo; chegaram às Ilhas Britânicas e à costa do
Mar do Norte. Também realizaram viagens em torno da África e no Oriente
Médio.
Os fenícios navegavam em mar aberto a grande distância da costa, inclusive
durante a noite, quando se orientavam pela observação da constelação da
Ursa Menor, conhecida na Antiguidade como Estrela Fenícia.
No começo os fenícios ofereciam os produtos de sua própria região para os
vizinhos; conforme novos povos entravam em sua rede comercial, os fenícios
os apresentavam a produtos de outros povos que conheciam.
Inicialmente os mercadores praticavam escambo. Por volta do séc. VII a.C.
surgiram as primeiras moedas cunhadas em ouro, prata ou bronze. Em pouco
tempo se tornam um eficiente instrumento facilitador do comércio e torna-se
símbolo de riqueza.
26. Os fenícios
O comércio e o artesanato propiciaram o crescimento de poderosas cidades,
com destaque para as cidade de Sidon, Biblos, Tiro, Beritus e Ugarit. Elas
estenderam suas rotas comerciais por todo o Mediterrâneo, estabelecendo
feitorias e colônias em pontos estratégicos, como Cartago, no Norte da
África, Sicília ao Sul da península itálica, e Cadiz, no Sul da Espanha.
27. As cidades-Estado Fenícias
Não existiu um Estado Unificado na Fenícia. Suas cidades eram independentes
entre si, apesar de compartilharem uma língua, uma cultura e de adorarem
alguns deuses em comum, como Astarte, divindade feminina. No entanto cada
cidade tinha seu deus principal, chamado Baal.
Cada cidade era governada por uma monarquia hereditária com funções
religiosas. O rei era auxiliado pro funcionários palacianos. Há referências a
cargos nas cidades como “governador” e “comandante de campo”,
respectivamente com funções administrativas e militares.
Acredita-se que também existia um conselho em cada cidade, com funções
deliberativas. Como os mercadores detinham grandes riquezas, é provável
que também tivessem poder político, atuando nesse conselho.
Entre os séculos XII e IX a. C., as cidades fenícias alcançaram grande
desenvolvimento, dominando o mar Mediterrâneo, o Mar Negro e o Mar
Cáspio. Mas a partir do séc. VIII a.C. a Fenícia foi sucessivamente anexada aos
impérios Assírio, Babilônico, Persa e Macedônico.
28. O desenvolvimento do Alfabeto
A necessidade de organizar e controlar melhor as atividades comerciais como
anotar entradas, saídas, encomendas e preços dos produtos levou os fenícios
a desenvolverem símbolos para facilitar a comunicação.
A escrita desenvolvida pelos fenícios, deu origem ao alfabeto, que é a
decomposição de palavras em sons, cada um deles representado por um signo
ou letra.
O alfabeto desenvolvido pelos fenícios tinha 22 signos, que representam as
consoantes. As vogais como em outras línguas semitas não eram
representadas.
Os gregos adotaram o alfabeto fenício e acrescentaram as vogais. Mais tarde
ele foi adaptado pelos romanos na elaboração do alfabeto latino, que é
atualmente o sistema de escrita alfabética mais utilizado no mundo
ocidental.
29. Os Hebreus
Povo nômade semita originário da região da Mesopotâmia, chegaram à
palestina no segundo milênio a.C., provavelmente se deslocaram em busca de
melhores pastagens para seus rebanhos.
A aridez e a carência de recursos naturais do território eram compensados
pela presença do Rio Jordão, que, graças ao uso de técnicas de irrigação,
possibilitou o desenvolvimento da agricultura.
Uma das principais fontes de pesquisa para a história do povo hebreu é a
Torá, que corresponde ao pentateuco, os cinco primeiros livros do Antigo
testamento da Bíblia: Genesis, Exôdo, Levítico, Números e Deuteronômio.
Os Hebreus comandados por Abraão migraram da Mesopotâmia para Canaã
(Palestina), a terra que Deus teria prometido a Abraão e seu povo. Ali
construíram as bases do judaísmo, religião monoteísta que é considerado o
berço das duas religiões com o maior número de adeptos atualmente: o
cristianismo e o islamismo.
30. O monoteísmo dos Hebreus
A primeira fase da história politica dos Hebreus é conhecida como período dos
patriarcas. Abrãao, seu filho Isac e seu neto Jacó (também chamado de Israel)
foram os três primeiros patriarcas.
Se organizavam em clãs patriarcais e se dedicavam à agricultura e à criação
de rebanhos.
Os patriarcas eram a autoridade moral e politica do clã, exercendo as funções
de sacerdotes, juízes e chefes militares.
Ao contrário dos demais povos da Antiguidade, os hebreus eram monoteístas.
Acreditavam ser o povo eleito de Iaweh (Jeová) e confiavam ao deus o a
escolha dos membros do grupo para comandar os demais.
Era uma sociedade patriarcal de famílias numerosas. Assim como outros povos
da época também eram escravistas.
31. O Êxodo
Por volta de 1750 a.C. um grande período de seca assolou a palestina e os
hebreus migraram para o Egito. Nessa época sob o comando dos hicsos, os
hebreus chegaram a trabalhar para os Egípcios em importantes cargos. Após a
expulsão dos hicsos pelo egípcios (inicio do novo império) o hebreus passaram
a sofrer perseguição e chegaram a ser escravizados.
Moisés lidera os Hebreus para retornarem à Palestina. Durante o êxodo (do
Egito à palestina, Moisés escreve as tábuas da lei (dez mandamentos ou
decálogo) base das regras civis, morais e religiosas dos hebreus.
32. Das doze tribos ao reino unificado
Josué substitui Moisés na liderança do povo hebreu em busca da terra
prometida. Ao chegarem à Palestina encontram outros povos vivendo na
região e Josué inicia as lutas pela conquista do território.
Vitoriosos, os hebreus dividem a Palestina em 12 tribos lideradas pelos juízes
(chefes militares e políticos ) escolhidos pelo povo.
As tribos eram autônomas, mas mantinham uma unidade cultural
representada pela língua e pela religião.
Os povos que habitavam a região (filisteus, moabitas e outros) representavam
uma ameaça, e isso pressionou os hebreus a constituir um reino unificado por
volta do ano 1000 a.C..
Implantaram uma monarquia e Saul, líder guerreiro foi eleito o primeiro rei.
33. Das doze tribos ao reino unificado
Davi, sucessor de Saul, organizou o Estado e conquistou Jerusalém,
escolhendo esse local para ser a capital política e religiosa do reino.
Estabeleceu relações comerciais com regiões distantes e manteve relações
pacíficas com o Egito.
Salomão, filho de Davi, marcou o apogeu da monarquia. Fortaleceu o poder,
criou uma administração organizada e eficiente; promoveu a expansão do
comércio com outros povos do Oriente e construiu palácios e templos, como o
templo de Jerusalém.
Para sustentar a política de grandes construções e luxo da corte, Salomão
institui pesados impostos, recrutava os camponeses para trabalhar a força nas
obras públicas.
Essas ações geraram descontentamento e revoltas sociais. Após a morte de
Salomão (935 a.C.) a crise política levou à divisão das tribos.
34. Do Cisma ao Exílio na Babilônia
As dez tribos do Norte uniram-se formando o reino de Israel, com capital em
Samaria; e as 2 tribos do sul formaram o reino de Judá, com capital em
Jerusalém.
Esse episódio ficou conhecido como Cisma. Os habitantes do norte (Israel)
passaram a ser chamados de israelitas e os do Sul ( Judá) ficaram conhecidos
como judeus.
Crises frequentes enfraqueceram os dois reinos, que ficaram sujeitos às
invasões dos Assírios, Egípcios e babilônios.
Em 721 a.C. os assírios conquistaram o reino de Israel, que foi assimilado
culturalmente por outros povos e perdeu sua identidade hebraica.
Em 586 a.C Nabucodonosor conquistou o reino de Judá, destruiu o templo de
Jerusálem e manteve os hebreus cativos na Babilônia até 538 a.C.Ano em que
os persas conquistaram o império babilônico e permitiram que os judeus
retornasse à Palestina.
35. Diáspora
Os judeus ficaram submetidos ao império Persa até a conquista da Palestina
pro Alexandre da Macedônia, em 332 a.C. Uma nova invasão ocorreu em 63
a.C, quando a Palestina foi dominada por Roma. Durante a dominação
romana, grupos judeus se organizaram e incitaram revoltas, duramente
reprimidas, até serem definitivamente esmagadas no ano 70 da era cristã. Os
judeus foram então expulsos da Palestina (então chamada Judeia) proibidos
de retornar àquela região e dispersos por províncias romanas.
A Diáspora só se findou em 1948 quando a ONU criou o atual Estado de Israel
onde antigamente era a Palestina.