O poema reflete sobre a passagem de um ano para outro e como isso representa um novo começo. A autora sugere que embora o tempo continue fluindo, as pessoas podem se transformar e trazer um "novo eu" para o novo ano. Ela incentiva a lembrar os bons momentos do ano passado e usar as dificuldades como aprendizado para brindar o futuro com otimismo.

1. Ano Novo... Um Novo Começo
Maria Inês Aroeira Braga

2. ... E de repente um novo marco...
E de repente um novo tempo, ou talvez,
O mesmo tempo com o novo de nós...

3. O acaso fez encontros, uniu sonhos,
Que o vento do tempo desfez
No sonoro das palavras...

4. Porque parar?... Porque pensar?...
Existirá a esperança no alento
Da memória?...

5. Mas o que esperar das coisas que se foram?...
O retorno não existe, sempre é
Um novo começo...

6. Nas cores de momentos vividos, a aquarela
Se acha perdida em profusão de tons
E estagnada diante de novas paisagens...

7. Mas talvez que as telas já nos cheguem pintadas...
Não sei... Há o turbilhão de pensamentos
Desconexando o estilo...

8. E tudo é desconexo, porque tudo é incerto...
A saudade de hoje diante da euforia do ontem,
E do inesperado do amanhã...

9. Há o presente, mas tudo é fluidez...
A visão da água jorrando na cascata, o vôo
Do pássaro que nunca estará no mesmo lugar,
Os ponteiros do relógio que desatam a
Ternura dos abraços...

10. ...E tudo ficando para trás com o ano que se foi...
Lembremos as coisas boas, e que as difíceis
Nos sirvam de aprendizado...

11. ...E brindemos o novo tempo,
Ou talvez, o mesmo tempo com o novo de nós,
Em mais um ano que inicia e nos transforma...

12. Texto e formatação: Maria Inês Aroeira Braga
(Adaptação de um texto de Márcio Albertini)
Imagens: Recebidas por e-mail
Música: Spanish Penthouse – Waylon Jennings
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