Anexo por 14 agosto 2018

1. Anexo
Eis o caminho realizado desde janeiro de 2018 até hoje, referente ao Projeto “Por uma
casa comum na diversidade dos povos”. Possamos todas sentir-nos parte ativa deste
projeto e comprometer-nos realmente por um mundo “casa de todos”, “casa para todos”.
Refletimos sobre os quatro verbos indicados pelo Papa Francisco na mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do
Refugiado: “Acolher, proteger, promover e integrar”.
Com o início da Quaresma, nos propusemos a fazer um exercício prático: mudar o nosso olhar em relação aos
migrantes. Mudar o olhar dentro e fora da comunidade! Tirar do nosso olhar todo e qualquer preconceito, atitude de
condenação, de rejeição ou indiferença.
Com o olhar purificado para com os irmãos e irmãs migrantes e o compromisso de uma real e sincera escuta dos seus
sofrimentos e dificuldades, demos um passo a mais: a purificação do nosso vocabulário!
Em clima de Páscoa, o convite era dar esperança a um migrante ou a uma família migrante e transformar as suas
experiências de escuridão e de incerteza em um momento de graça, de bênção, de ressurreição.
Mês dedicado a Maria Auxiliadora; abertas à ação do Espírito Santo, colocamo-nos mais uma vez em caminho, e assim
fomos ao encontro das pessoas migrantes (ou com histórias de migração) que trabalham nas nossas obras.
No 150° aniversário da consagração da Basílica de Maria Auxiliadora, que nos fez ouvir a voz de Nossa Senhora: “Esta
é a minha casa, daqui sairá a minha glória!”, nos empenhamos em pensar nas pessoas sem casa, sem um teto, mas
também sem aquela outra casa chamada escola: crianças, adolescentes, meninos e meninas.
Deixamo-nos guiar por um videoclipe – “Não é um filme” – de Fiorella Mannoia, uma canção para escutar, “ver”, “ler” e
meditar... Espero que todas as FMA tenham tomado conhecimento do conteúdo desta canção e vivido um momento de
oração com o olhar voltado a quem é obrigado a migrar, a quem morre no deserto ou no mar, a quem é rejeitado ou
encontra portos fechados, a quem vê a esperança para além de um arame farpado, mas não consegue atravessá-lo, a
quem encontra muros mas não pontes, a quem nasceu do “lado errado” do planeta!
Roma – 14.08.2018