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Análise de Sistemas
1º Módulo
 O estudo de viabilidade visa tanto a tomada de decisão
como a sugestão de possíveis alternativas de solução se
um sistema de informação pode ser feito (é possível? é
justificado? ).
 Um estudo de viabilidade deve oferecer a gerência de
informações para ajudar a decisão:
 Se o projeto pode ou não ser feito
 Se o produto final irá ou não beneficiar os usuários interessados
 Escolha das alternativas entre as possíveis soluções
 A melhor alternativa?
 O sistema organizacional apresentado, incluindo
usuários, políticas, funções, objetivos...
 Problemas com o sistema apresentado (
inconsistências, funcionalidades inadequadas,
performance).
 Objetivos e outros requisitos para o novo sistema (o
que precisa mudar?).
 Alternativas possíveis (o sistema atual é geralmente
uma das alternativas).
 Vantagens e desvantagens das alternativas.
 Viabilidade operacional é uma medida do grau de
adequação da solução para a organização. É também
uma avaliação de como as pessoas se sentem sobre o
sistema/projeto.
 Viabilidade técnica é uma avaliação da praticidade de
uma solução técnica específica e a disponibilidade dos
recursos técnicos e dos especialistas.
 Viabilidade de cronograma é uma avaliação de quão
razoável está o cronograma do projeto.
 Viabilidade econômica é uma avaliação de custo
eficiência de um projeto ou solução. Conhecida como
análise de custo benefício.
Avalia a urgência do problema (visão e fases de estudo)
ou a aceitação da solução (definição, seleção, aquisição, e
fases do projeto).
Existem dois aspectos da viabilidade operacional a serem
considerados:
 O problema vale a pena ser resolvido ou a solução
proposta para o problema funcionará?
 Como o usuário final e a gerência sentem sobre o
problema (solução)?
 Performance - O modo atual de operação oferece vazão adequada e
tempo de resposta também?
 Informação - O modo atual de operação oferece ao usuário final e
gerentes informações formatadas corretas, úteis, pertinentes e com
tempo adequado?
 Economia - O modo atual de operação oferece serviços de
informação com custo/eficiência adequados para a organização?
Poderia haver uma redução
 Controle - O modo atual de operação oferece controles eficientes
para evitar fraudes e para garantir a segurança dos dados e
informações?
 Eficiência - O modo atual de operação faz o máximo uso dos
recursos disponíveis, incluindo pessoas, tempo e fluxo de
modelos,...?
 Serviços - O modo atual de operação oferece serviços confiáveis? É
flexível e extensível?
Como o usuário final e gerentes sentem sobre o problema
(solução)? Não é importante apenas avaliar se o sistema pode ou
não funcionar, mas também avaliar se o sistema irá ou não
funcionar.
Uma solução que funciona pode falhar por causa da resistência do
usuário final ou da gerência.
 Gerenciamento dá apoio ao sistema?
 Como o usuário final sente sobre seu papel no novo sistema?
 O que o usuário final (ou gerente) pode resistir ou não usar no
sistema? Pessoas têm resistência a mudança. Esse problema pode
ser superado? Se pode, como?
 Como mudará o ambiente de trabalho do usuário final? O
usuário final e gerente conseguem se adaptar às mudanças?
 A solução ou a tecnologia proposta é prática?
 Já possuímos a tecnologia necessária?
 Já possuímos o conhecimento técnico
necessário. O cronograma está razoável?
A tecnologia para alguma solução definida está
normalmente disponível.
 A questão é se a tecnologia é ou não madura o suficiente
para ser facilmente aplicada aos nossos problemas.
Uma tecnologia madura tem uma grande base de
clientes para obter recomendações a respeito de
problemas e melhorias.
Assumindo que a tecnologia para solução seja
prática:
 “A tecnologia está disponível nas lojas?‘’
 Se a tecnologia está disponível, ela tem a
capacidade de lidar com a solução proposta.
 “A tecnologia pode ser adquirida?''
Nós podemos ter a tecnologia, mas isso não significa
que temos as habilidades requeridas para aplicar a
tecnologia.
Na verdade, todos os profissionais de sistemas de
informação podem aprender novas tecnologias.
Todavia, a curva de aprendizagem terá impacto na
viabilidade técnica do projeto; especificamente, terá
impacto no cronograma.
Dado nosso conhecimento técnico, os prazos dos
projetos são razoáveis?
Alguns projetos são iniciados com prazos específicos.
Você precisa determinar se os prazos são obrigatórios
ou desejáveis.
Se são mais desejáveis que obrigatórios, o analista pode
propor outros cronogramas.
 É preferível (a não ser que o cronograma seja
absolutamente obrigatório) entregar um sistema de
informação funcionando excelentemente dois meses
mais tarde do que entregar um sistema com erros e
inútil no tempo certo!
 Não cumprir o cronograma é ruim. Entregar sistemas
inadequados é pior!
Talvez a mais crítica.
Durante as fases iniciais do projeto, a análise da
viabilidade econômica consiste em julgar se os
possíveis benefícios de solucionar o problema são ou
não vantajosos.
Tão logo os requisitos específicos e soluções sejam
identificados, o analista pode levar em consideração os
custos e benefícios de cada alternativa. Isso é chamado
de análise de custo-benefício.
Custos de desenvolvimento de sistemas
 Custos de desenvolvimento e aquisição: quem constrói
o sistema (internamente ou contratado por fora)?
software usado (comprado ou construído)? hardware (o
que comprar, compra/aluguel)? Facilidades
(lugar, comunicações, poder,...)
 Custos de instalação e de conversão: instalando o
sistema, treinamento do pessoal, conversão de
arquivo,....
Custos operacionais (contínuo)
 Manutenção: hardware (manutenção, aluguel,
materiais,...), software (pagamento para manutenção
e contratos), facilidades.
 Pessoal: operação, manutenção.
São custos que ocorrem somente uma vez.
Alguns custos de desenvolvimento de sistemas:
Custos com o pessoal
Uso do computador
Treinamento
Custos de equipamentos, duplicação e suprimentos.
Custo de alguns novos equipamentos de computadores
e software.
 Contínuos durante todo tempo de vida do sistema.
Os custos de operação de um sistema sobre o seu
tempo de vida podem ser classificados como fixos
e variáveis.
 Depois de determinar os custos e benefícios para
uma possível solução, você pode realizar a análise
de custo-benefício.
Ocorrem em intervalos regulares, mas com taxas
relativamente fixas.
 Pagamentos de aluguel e pagamentos de licença de
software.
 Salários dos operadores de sistemas de informação e
do pessoal de suporte (mesmo que o salário aumente,
o aumento é gradual e não muda drasticamente de um
mês para o outro).
Ocorrem em proporção por algum fator
habitual.
 Custos de uso de computador (tempo de CPU, tempo
de conexão de um terminal, armazenamento) que
variam com a carga do trabalho.
 Suprimentos (formulários, papel da
impressora, Pendrive, mídias), que variam com a carga
do trabalho.
 Custos adicionais
(manutenção, telefone, energia, água, etc).

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  • 2.  O estudo de viabilidade visa tanto a tomada de decisão como a sugestão de possíveis alternativas de solução se um sistema de informação pode ser feito (é possível? é justificado? ).  Um estudo de viabilidade deve oferecer a gerência de informações para ajudar a decisão:  Se o projeto pode ou não ser feito  Se o produto final irá ou não beneficiar os usuários interessados  Escolha das alternativas entre as possíveis soluções  A melhor alternativa?
  • 3.  O sistema organizacional apresentado, incluindo usuários, políticas, funções, objetivos...  Problemas com o sistema apresentado ( inconsistências, funcionalidades inadequadas, performance).  Objetivos e outros requisitos para o novo sistema (o que precisa mudar?).  Alternativas possíveis (o sistema atual é geralmente uma das alternativas).  Vantagens e desvantagens das alternativas.
  • 4.  Viabilidade operacional é uma medida do grau de adequação da solução para a organização. É também uma avaliação de como as pessoas se sentem sobre o sistema/projeto.  Viabilidade técnica é uma avaliação da praticidade de uma solução técnica específica e a disponibilidade dos recursos técnicos e dos especialistas.  Viabilidade de cronograma é uma avaliação de quão razoável está o cronograma do projeto.  Viabilidade econômica é uma avaliação de custo eficiência de um projeto ou solução. Conhecida como análise de custo benefício.
  • 5. Avalia a urgência do problema (visão e fases de estudo) ou a aceitação da solução (definição, seleção, aquisição, e fases do projeto). Existem dois aspectos da viabilidade operacional a serem considerados:  O problema vale a pena ser resolvido ou a solução proposta para o problema funcionará?  Como o usuário final e a gerência sentem sobre o problema (solução)?
  • 6.  Performance - O modo atual de operação oferece vazão adequada e tempo de resposta também?  Informação - O modo atual de operação oferece ao usuário final e gerentes informações formatadas corretas, úteis, pertinentes e com tempo adequado?  Economia - O modo atual de operação oferece serviços de informação com custo/eficiência adequados para a organização? Poderia haver uma redução  Controle - O modo atual de operação oferece controles eficientes para evitar fraudes e para garantir a segurança dos dados e informações?  Eficiência - O modo atual de operação faz o máximo uso dos recursos disponíveis, incluindo pessoas, tempo e fluxo de modelos,...?  Serviços - O modo atual de operação oferece serviços confiáveis? É flexível e extensível?
  • 7. Como o usuário final e gerentes sentem sobre o problema (solução)? Não é importante apenas avaliar se o sistema pode ou não funcionar, mas também avaliar se o sistema irá ou não funcionar. Uma solução que funciona pode falhar por causa da resistência do usuário final ou da gerência.  Gerenciamento dá apoio ao sistema?  Como o usuário final sente sobre seu papel no novo sistema?  O que o usuário final (ou gerente) pode resistir ou não usar no sistema? Pessoas têm resistência a mudança. Esse problema pode ser superado? Se pode, como?  Como mudará o ambiente de trabalho do usuário final? O usuário final e gerente conseguem se adaptar às mudanças?
  • 8.  A solução ou a tecnologia proposta é prática?  Já possuímos a tecnologia necessária?  Já possuímos o conhecimento técnico necessário. O cronograma está razoável?
  • 9. A tecnologia para alguma solução definida está normalmente disponível.  A questão é se a tecnologia é ou não madura o suficiente para ser facilmente aplicada aos nossos problemas. Uma tecnologia madura tem uma grande base de clientes para obter recomendações a respeito de problemas e melhorias.
  • 10. Assumindo que a tecnologia para solução seja prática:  “A tecnologia está disponível nas lojas?‘’  Se a tecnologia está disponível, ela tem a capacidade de lidar com a solução proposta.  “A tecnologia pode ser adquirida?''
  • 11. Nós podemos ter a tecnologia, mas isso não significa que temos as habilidades requeridas para aplicar a tecnologia. Na verdade, todos os profissionais de sistemas de informação podem aprender novas tecnologias. Todavia, a curva de aprendizagem terá impacto na viabilidade técnica do projeto; especificamente, terá impacto no cronograma.
  • 12. Dado nosso conhecimento técnico, os prazos dos projetos são razoáveis? Alguns projetos são iniciados com prazos específicos. Você precisa determinar se os prazos são obrigatórios ou desejáveis. Se são mais desejáveis que obrigatórios, o analista pode propor outros cronogramas.
  • 13.  É preferível (a não ser que o cronograma seja absolutamente obrigatório) entregar um sistema de informação funcionando excelentemente dois meses mais tarde do que entregar um sistema com erros e inútil no tempo certo!  Não cumprir o cronograma é ruim. Entregar sistemas inadequados é pior!
  • 14. Talvez a mais crítica. Durante as fases iniciais do projeto, a análise da viabilidade econômica consiste em julgar se os possíveis benefícios de solucionar o problema são ou não vantajosos. Tão logo os requisitos específicos e soluções sejam identificados, o analista pode levar em consideração os custos e benefícios de cada alternativa. Isso é chamado de análise de custo-benefício.
  • 15. Custos de desenvolvimento de sistemas  Custos de desenvolvimento e aquisição: quem constrói o sistema (internamente ou contratado por fora)? software usado (comprado ou construído)? hardware (o que comprar, compra/aluguel)? Facilidades (lugar, comunicações, poder,...)  Custos de instalação e de conversão: instalando o sistema, treinamento do pessoal, conversão de arquivo,....
  • 16. Custos operacionais (contínuo)  Manutenção: hardware (manutenção, aluguel, materiais,...), software (pagamento para manutenção e contratos), facilidades.  Pessoal: operação, manutenção.
  • 17. São custos que ocorrem somente uma vez. Alguns custos de desenvolvimento de sistemas: Custos com o pessoal Uso do computador Treinamento Custos de equipamentos, duplicação e suprimentos. Custo de alguns novos equipamentos de computadores e software.
  • 18.  Contínuos durante todo tempo de vida do sistema. Os custos de operação de um sistema sobre o seu tempo de vida podem ser classificados como fixos e variáveis.  Depois de determinar os custos e benefícios para uma possível solução, você pode realizar a análise de custo-benefício.
  • 19. Ocorrem em intervalos regulares, mas com taxas relativamente fixas.  Pagamentos de aluguel e pagamentos de licença de software.  Salários dos operadores de sistemas de informação e do pessoal de suporte (mesmo que o salário aumente, o aumento é gradual e não muda drasticamente de um mês para o outro).
  • 20. Ocorrem em proporção por algum fator habitual.  Custos de uso de computador (tempo de CPU, tempo de conexão de um terminal, armazenamento) que variam com a carga do trabalho.  Suprimentos (formulários, papel da impressora, Pendrive, mídias), que variam com a carga do trabalho.  Custos adicionais (manutenção, telefone, energia, água, etc).