O texto discute até onde o amor pode levar as pessoas e questiona se sentimentos que levam ao suicídio ou assassinato podem ser considerados amor. Argumenta que o amor verdadeiro é divino e só pode criar coisas belas, sem agressão. Conclui que quando as pessoas se agridem, o sentimento pode ter muitas nuances, mas não pode ser chamado de amor.
2. Até onde o amor pode chegar? A pergunta é feita toda vez que algumas
tragédias abalam a opinião pública.
Tragédias como suicídios, assassinatos e perseguições de criaturas que até
um momento antes afirmavam se amarem profundamente.
3. Nesse cenário, vidas humanas são sacrificadas. Jovens, com
um futuro promissor à frente, face à possibilidade de
perderem a sua amada, optam pelo suicídio.
E como uma forma de vingança, fazem questão de deixar um
bilhete incriminatório, quando não decidem dar cabo da
própria vida frente a quem afirmam ser o objeto do seu amor.
4. Criaturas que viveram juntas alguns anos, que geraram filhos, de
repente, face a uma traição, um abandono, optam pela morte
própria e dos filhos.
Filhos que, na maioria das vezes são muito pequenos e a quem
não é perguntado se desejam morrer. Ou servir de instrumento de
vingança contra o outro.
5. Ante tais fatos, nos indagamos se será verdadeiramente amor o
sentimento que une as criaturas que se destroem mutuamente, e
levam consigo outros seres, filhos da própria carne?
Será amor este sentimento que prefere destruir a renunciar?
6. O amor é de essência Divina, afirmam os Espíritos nobres.
Ora, se é divino, somente pode criar coisas belas, cenários
de tranqüilidade e de paz.
Quem ama não agride o ser amado, em circunstância alguma.
Não amado, prossegue amando, desde que a plenitude do amor
é o seu próprio exercício.
7. O amor se caracteriza por sentimentos de
generosidade, de altruísmo, de desprendimento.
Quem ama deseja sempre o bem do outro, não
importando as circunstâncias.
Devemos concluir que, enquanto estivermos nos
agredindo, o sentimento poderá ter muitas
nuanças, mas não se poderá chamar amor.
8. Nesse contexto, é igualmente salutar recordemos que
ninguém é dono de ninguém.
Os que devemos constituir os lares, já traçamos as metas
antes da reencarnação, no Mundo Espiritual. Sempre
atendendo a propósitos de elevação e progresso.
9. Lembrarmos que os nossos filhos não são nossa
propriedade. Vêm através de nós, mas não nos pertencem.
Fornecemos-lhes corpos para se desenvolverem na Terra.
Contudo, a alma pertence ao Pai de todos nós.
10. Vindos por nosso
intermédio, trazem eles também
suas missões e provas a
cumprir. E não temos o direito de
lhes criar obstáculos.
Se estivermos sofrendo
situações em que o amor parece
ter adoecido, permitamo-nos a
reflexão, a meditação.
11. Se alguém que vive ao nosso lado deseja partir, não o
agrilhoemos, em nome do nosso amor.
Se alguém nos fere ou nos agride, não revidemos, recordando
que sempre o que assim age, se encontra enfermo.
Como enfermo, não necessita da nossa sentença de morte ou
perseguição acirrada, mas de médico do corpo e da alma.
12. Se amamos, doemos nossa cota de
amor, orando pelos nossos
amores, onde estejam, com quem
estejam, como se encontrem.
13. FORMATAÇÃO: LUZIA GABRIELE
EMAIL: luziagabriele@hotmail.com
FOTOS: INTERNET
TEXTO: DIVALDO FRANCO
MÚSICA: ANDRÉ RIEU QUE SERÁ SERÁ?
DATA: 19 DE ABRIL DE 2013
O amor tudo resolve.
Se, por acaso, o céu dos teus
sorrisos está com as estrelas
da alegria
apagadas, ama, assim
mesmo...