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Os princípios
Princípio 1
Perceptível – A informação e os componentes da interface de
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Alternativas em Texto: Fornecer alternativas em texto para todo o
conteúdo não textual de modo a que o mesmo possa ser apresentado de
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mais simples.
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Distinguível: Facilitar aos utilizadores a audição e a visão dos conteúdos
nomeadamente através da separação do primeiro plano do plano de
fundo.
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Princípio 2
Operável - Os componentes da interface de utilizador e a
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funcionalidade fique disponível a partir do teclado.
●
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suficiente para lerem e utilizarem o conteúdo.
●
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●
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utilizador têm de ser compreensíveis.
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Legível: Tornar o conteúdo textual legível e compreensível.
●
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●
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●
Landmarks: Pontos de navegação importantes como busca, conteúdo
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17/09/2016 36
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Acessibilidade web para todos: entenda porque é importante e como implementar

  • 1.
  • 3. 17/09/2016 3 ACESSIBILIDADE O mundo virtual também precisa! Ruan Aragão
  • 9. 17/09/2016 9 ~ 600 Milhões Fonte: ONU No mundo
  • 11. 17/09/2016 11 Acessibilidade web é tornar acessível informações, produtos e serviços para qualquer um.
  • 14. 17/09/2016 14 Você não tem controle sobre o usuário
  • 17. Você deve adotar as técnicas de acessibilidade como prática comum no fluxo de desenvolvimento e produção de conteúdo. 17/09/2016 17
  • 18. 17/09/2016 18 Pense EM ACESSIBILIDADE DESDE O INICIO DO PROJETO http://futurotaqui.blogspot.com.br/2013/08/acessibilidade-dentro-de-casa.html
  • 19. 17/09/2016 19 SA VEZES OS “JEITINHOS” NÃO FUNCIONAM MUITO BEM
  • 20. 17/09/2016 20 E PORQUE NÃO implementar?
  • 21. Motivos de não implementar acessibilidade ● Falta de tempo ● Desinteresse ● Desconhecimento ● Deixar pra depois ● Achar desnecessário 17/09/2016 21
  • 22. WCAG – Web Content Accessibility Guidelines As Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG) 2.0 definem a forma de tornar o conteúdo Web mais acessível a pessoas com incapacidades. A acessibilidade abrange um largo espectro de incapacidades, incluindo as limitações visuais, auditivas, físicas, cognitivas, neurológicas, ou ainda as ligadas à fala, à linguagem ou à aprendizagem 17/09/2016 22
  • 24. Princípio 1 Perceptível – A informação e os componentes da interface de utilizador têm de ser apresentados de forma a que os utilizadores possam perceber. 17/09/2016 24
  • 25. ● Alternativas em Texto: Fornecer alternativas em texto para todo o conteúdo não textual de modo a que o mesmo possa ser apresentado de outras formas, de acordo com as necessidades dos utilizadores, como por exemplo: caracteres ampliados, braille, fala, símbolos ou uma linguagem mais simples. ● Média Dinâmica ou Contínua: Fornecer alternativas para conteúdo em multimédia dinâmica ou temporal. ● Adaptável: Criar conteúdo que possa ser apresentado de diferentes formas (por ex., um esquema de página mais simples) sem perder informação ou estrutura. ● Distinguível: Facilitar aos utilizadores a audição e a visão dos conteúdos nomeadamente através da separação do primeiro plano do plano de fundo. 17/09/2016 25
  • 26. Princípio 2 Operável - Os componentes da interface de utilizador e a navegação têm de ser operáveis. 17/09/2016 26
  • 27. ● Acessível por Teclado: Fazer com que toda a funcionalidade fique disponível a partir do teclado. ● Tempo Suficiente: Proporcionar aos utilizadores tempo suficiente para lerem e utilizarem o conteúdo. ● Convulsões: Não criar conteúdo de uma forma que se sabe que pode causar convulsões. ● Navegável: Fornecer formas de ajudar os utilizadores a navegar, localizar conteúdos e determinar o local onde estão. 17/09/2016 27
  • 28. Princípio 3 Compreensível - A informação e a utilização da interface de utilizador têm de ser compreensíveis. 17/09/2016 28
  • 29. ● Legível: Tornar o conteúdo textual legível e compreensível. ● Previsível: Fazer com que as páginas Web apareçam e funcionem de forma previsível. ● Assistência na Inserção de Dados: Ajudar os utilizadores a evitar e a corrigir os erros. 17/09/2016 29
  • 30. Princípio 4 Robusto - O conteúdo deve ser suficientemente robusto para ser interpretado de forma fiável por uma ampla variedade de agentes de utilizador, incluindo as tecnologias de apoio. 17/09/2016 30
  • 32. RIA – Rich Internet Application Aplicações de Internet Rica, são aplicações de internet que tem carateristicas de aplicações dektop. 17/09/2016 32
  • 34. WAI-ARIA Web Accessibility Initiative – Accessibility Rich Internet Application A WAI-ARIA vai ajudar muito em aplicações onde a informação é dividida em várias porções na tela em diversos elementos que precisam de interação para que a informação seja visualizada, como um clique, fazendo com que a acessibilidade seja prejudicada e o usuário não consiga acessar todas as partes desse layout de maneira linear. 17/09/2016 34
  • 35. Roles, states e properties A WAI-ARIA divide a semântica em duas partes: ● Roles: Define que tipo de elemento o usuário está interagindo ● States/Properties: que são suportadas pelas Roles, que definem o estado daquele elemento 17/09/2016 35
  • 36. Roles Temos 4 tipos de roles: ● Abstract: Uma definição geral, não é utilizado na marcação do conteúdo. (ainda não entendo totalmente a função dele) ● Widgets: Define elementos de interativos soltos, como caixas, alestas, botões, botões, tabs e etc. ● Document Structure: Define estrutura de organização da página, headers, footer, sidebar e etc. ● Landmarks: Pontos de navegação importantes como busca, conteúdo principal, formulário e etc. 17/09/2016 36
  • 37. Contatos: GitHub / Twitter / Facebook / [...]: @RuanAragao ruanaragao.com 17/09/2016 37