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A RELIGIOSIDADE DO
ADOLESCENTE
“A fé em algo sobre-humano não cai nos
corações dos homens como chovido do céu,
mas aprende-se no e através de um contexto
social concreto e está marcada, durante toda
a vida, pelas influências meio-ambientais.”
Bernard Grom
“A religiosidade está condicionada
pela cultura e pela socialização e
marcada pelas relações em que o
crente se situa frente a outros -
indivíduos, grupos e instituições -
que são importantes para ele.”
Bernard Grom
O mundo difícil que o adolescente
vive e o mundo no qual se
encontra submerso, têm fortes
ressonâncias na sua experiência
religiosa.
O adolescente está situado entre um mundo
estável e feliz que ainda o atrai - a realidade
da sua infância - e um mundo incerto,
inseguro, bastante desconcertante - o dos
adultos - onde não sabe como se situar.
CARACTERÍSTICAS
DA RELIGIOSIDADE DO ADOLESCENTE
Situação de ambivalência;
de incerteza;
de incipientes dúvidas religiosas;
desconfiança face às pessoas
religiosas.
Rejeição de uma certa
religiosidade tradicional,
considerada não genuína.
 restos de egoísmo
infantil,
 imaturidade,
 hedonismo
Apetência para atitudes mágicas
e ritualistas, inclusive
também animistas e
antropomórficas.
Adolescência
Etapa do “despertar religioso”
Crise afectiva
o adolescente vê-se inclinado para a ansiedade
 Esta ansiedade leva-o a acudir a Deus
como único amparo seguro nas
dificuldades da vida.
 A religiosidade pode aparecer como
um factor redutor das suas tensões
emotivas ou como um factor de
instabilidade emotiva.
Nascimento da vida interior e o narcisismo
idealista
 Ao nascimento da vida interior une-se a
experiência da solidão.
 Ajuda-o a descobrir a amizade.
 Procura outro que o complete.
 Vê em Deus o confidente dos seus monólogos
interiores, o amigo compreensivo e único
apoio na dor.
Torna o adolescente mais sensível
aos valores religiosos e torna mais
íntimo, interiorizado e pessoal, o
sentimento religioso.
Este despertar religioso está tingido
de idealismo narcisista, factor
poderoso de desenvolvimento
psicológico.
O eticismo
 Com o adolescente começa um período
de imensa conotação ética.
 O ressurgir da religiosidade está
relacionado com esta orientação ética da
idade.
 A religião confere motivos para a sua
busca de uma perfeição moral.
 O adolescente coloca Deus ao serviço da
realização do seu EU ideal.
A IDEIA DE DEUS NO
ADOLESCENTE
Desamparo e solidão que o
adolescente experimenta.
A insegurança desperta o
desejo de segurança
Fase de personalização de
Deus
Fase de personalização de Deus (12 aos 14 anos)
Pai
Salvador
Senhor
Amigo
PARA O ADOLESCENTE DEUS É:
 Poder - aparece mais como força do que
como uma pessoa. Deus é bom. Reza-lhe
perante as dificuldades e nos momentos de
entusiasmo.
 Apoio - é Aquele em quem se descansa.
Voltamo-nos para Ele para lhe implorar ou lhe
dar graças quando nos ajuda a superar a
dificuldade.
 O objectivo último seria viver e superar as
dificuldades.
 Diante da descoberta do fracasso, Deus vai
ser posto à prova ao aparecer silencioso.
 Tentação de o considerar menos necessário.
 Ruptura com a imagem de Deus da sua
infância.
 Progressiva espiritualização da imagem de
Deus, isto é, abandona a concepção
antropomórfica de Deus.
 Interiorização da noção de Deus - participa na
sua vida espiritual com o perigo de cair num
subjectivismo emocional que reduz Deus às
suas próprias necessidades.
Passar de uma relação de dependência perante
Deus a uma relação mais madura, de igualdade e
mútua colaboração.
Amigo e confidente
Pai misericordioso
Modelo ideal
Deus da Lei
DEUS
DISTINTA CONCEPÇÃO DE DEUS ENTRE
RAPAZES E RAPARIGAS
 Raparigas – tendem a acentuar a dependência
no que respeita a Deus, assim como a
intimidade e a confiança face a Ele.
 Rapazes – sentem mais a necessidade de um
Deus misericordioso, forte e poderoso.
FIGURA DE CRISTO
 A figura de Jesus Cristo pode ir unida à de Deus
e participa praticamente das mesmas
características apontadas para Ele.
 Para muitos adolescentes, a figura de Deus-Pai
começa a ceder o seu lugar à figura de Jesus.
AS PRÁTICAS RELIGIOSAS
 Como definir a vivência religiosa
do adolescente?
 Vivência incómoda, conflituosa de
encarar a Deus.
 Que fazer?
 A progressiva mudança do
adolescente não quer dizer que
rompa radicalmente com o seu
mundo vivencial anterior.
 Frequência nas
práticas religiosas -
falar com Deus das
suas coisas.
 Direcção das práticas
religiosas - oração
mais pessoal do que
fórmulas.
 Progressivo abandono
das práticas religiosas
- para quê comungar?
Para quê confessar?
 Reage contra o
ritualismo.
 Ruptura com a infância
= ruptura com as
práticas religiosas
 Abandono das práticas religiosas:
Razões de ambiente familiar
Razões sexuais
Razões sociais: imitar o adulto
“Catequese formalista”
O ADOLESCENTE E A IGREJA
 Identificação bastante positiva com
a Igreja - “os homens que a dirigem
dedicam-se aos outros”.
 Decaimento progressivo do
sentimento de pertença à Igreja -
sente-se estranho na Igreja.
SÍNTESE
 A evolução do adolescente e do
mundo em que se encontra inserido
tem fortes ressonâncias na sua
experiência religiosa.
 Está capacitado para o encontro
com Deus e para o viver de forma
pessoal.
 Conflito face a Deus
 Necessita de um Deus amigo, que
lhe é familiar.

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Análise poema país de abril (Mauel alegre)
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A religiosidade do adolescente: desafios e características

  • 2. “A fé em algo sobre-humano não cai nos corações dos homens como chovido do céu, mas aprende-se no e através de um contexto social concreto e está marcada, durante toda a vida, pelas influências meio-ambientais.” Bernard Grom
  • 3. “A religiosidade está condicionada pela cultura e pela socialização e marcada pelas relações em que o crente se situa frente a outros - indivíduos, grupos e instituições - que são importantes para ele.” Bernard Grom
  • 4. O mundo difícil que o adolescente vive e o mundo no qual se encontra submerso, têm fortes ressonâncias na sua experiência religiosa.
  • 5. O adolescente está situado entre um mundo estável e feliz que ainda o atrai - a realidade da sua infância - e um mundo incerto, inseguro, bastante desconcertante - o dos adultos - onde não sabe como se situar.
  • 6. CARACTERÍSTICAS DA RELIGIOSIDADE DO ADOLESCENTE Situação de ambivalência; de incerteza; de incipientes dúvidas religiosas; desconfiança face às pessoas religiosas.
  • 7. Rejeição de uma certa religiosidade tradicional, considerada não genuína.
  • 8.  restos de egoísmo infantil,  imaturidade,  hedonismo
  • 9. Apetência para atitudes mágicas e ritualistas, inclusive também animistas e antropomórficas.
  • 11. Crise afectiva o adolescente vê-se inclinado para a ansiedade
  • 12.  Esta ansiedade leva-o a acudir a Deus como único amparo seguro nas dificuldades da vida.  A religiosidade pode aparecer como um factor redutor das suas tensões emotivas ou como um factor de instabilidade emotiva.
  • 13. Nascimento da vida interior e o narcisismo idealista  Ao nascimento da vida interior une-se a experiência da solidão.  Ajuda-o a descobrir a amizade.  Procura outro que o complete.  Vê em Deus o confidente dos seus monólogos interiores, o amigo compreensivo e único apoio na dor.
  • 14. Torna o adolescente mais sensível aos valores religiosos e torna mais íntimo, interiorizado e pessoal, o sentimento religioso. Este despertar religioso está tingido de idealismo narcisista, factor poderoso de desenvolvimento psicológico.
  • 15. O eticismo  Com o adolescente começa um período de imensa conotação ética.  O ressurgir da religiosidade está relacionado com esta orientação ética da idade.  A religião confere motivos para a sua busca de uma perfeição moral.  O adolescente coloca Deus ao serviço da realização do seu EU ideal.
  • 16. A IDEIA DE DEUS NO ADOLESCENTE
  • 17. Desamparo e solidão que o adolescente experimenta. A insegurança desperta o desejo de segurança Fase de personalização de Deus
  • 18. Fase de personalização de Deus (12 aos 14 anos) Pai Salvador Senhor Amigo
  • 19. PARA O ADOLESCENTE DEUS É:  Poder - aparece mais como força do que como uma pessoa. Deus é bom. Reza-lhe perante as dificuldades e nos momentos de entusiasmo.  Apoio - é Aquele em quem se descansa. Voltamo-nos para Ele para lhe implorar ou lhe dar graças quando nos ajuda a superar a dificuldade.
  • 20.  O objectivo último seria viver e superar as dificuldades.  Diante da descoberta do fracasso, Deus vai ser posto à prova ao aparecer silencioso.  Tentação de o considerar menos necessário.  Ruptura com a imagem de Deus da sua infância.
  • 21.  Progressiva espiritualização da imagem de Deus, isto é, abandona a concepção antropomórfica de Deus.  Interiorização da noção de Deus - participa na sua vida espiritual com o perigo de cair num subjectivismo emocional que reduz Deus às suas próprias necessidades.
  • 22. Passar de uma relação de dependência perante Deus a uma relação mais madura, de igualdade e mútua colaboração. Amigo e confidente Pai misericordioso Modelo ideal Deus da Lei DEUS
  • 23. DISTINTA CONCEPÇÃO DE DEUS ENTRE RAPAZES E RAPARIGAS  Raparigas – tendem a acentuar a dependência no que respeita a Deus, assim como a intimidade e a confiança face a Ele.  Rapazes – sentem mais a necessidade de um Deus misericordioso, forte e poderoso.
  • 24. FIGURA DE CRISTO  A figura de Jesus Cristo pode ir unida à de Deus e participa praticamente das mesmas características apontadas para Ele.  Para muitos adolescentes, a figura de Deus-Pai começa a ceder o seu lugar à figura de Jesus.
  • 25. AS PRÁTICAS RELIGIOSAS  Como definir a vivência religiosa do adolescente?  Vivência incómoda, conflituosa de encarar a Deus.  Que fazer?  A progressiva mudança do adolescente não quer dizer que rompa radicalmente com o seu mundo vivencial anterior.
  • 26.  Frequência nas práticas religiosas - falar com Deus das suas coisas.  Direcção das práticas religiosas - oração mais pessoal do que fórmulas.  Progressivo abandono das práticas religiosas - para quê comungar? Para quê confessar?  Reage contra o ritualismo.  Ruptura com a infância = ruptura com as práticas religiosas
  • 27.  Abandono das práticas religiosas: Razões de ambiente familiar Razões sexuais Razões sociais: imitar o adulto “Catequese formalista”
  • 28. O ADOLESCENTE E A IGREJA  Identificação bastante positiva com a Igreja - “os homens que a dirigem dedicam-se aos outros”.  Decaimento progressivo do sentimento de pertença à Igreja - sente-se estranho na Igreja.
  • 29. SÍNTESE  A evolução do adolescente e do mundo em que se encontra inserido tem fortes ressonâncias na sua experiência religiosa.  Está capacitado para o encontro com Deus e para o viver de forma pessoal.  Conflito face a Deus  Necessita de um Deus amigo, que lhe é familiar.