Região Sul: paisagens, cultura e atrações turísticas
1. 1 A Região Sul é formada pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Com extensão territorial de 576.409,6 quilômetros quadrados, é a menor do Brasil. Sua
população totaliza 27.386.891 habitantes, apresenta densidade demográfica de 47,5
habitantes por quilômetro quadrado e crescimento demográfico de 1% ao ano.
Nela predomina o clima temperado, responsável pelas temperaturas mais baixas
registradas no Brasil durante o inverno. A única exceção é o norte do Paraná, onde se
faz presente o clima tropical. Durante o inverno, na região central do Paraná e no
planalto serrano de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, os termômetros registram
temperaturas negativas com possíveis ocorrências de geada e neve.
A Região Sul possui uma variedade de lindas paisagens naturais, além disso, sua
composição arquitetônica, herdada dos imigrantes lá estabelecidos, cria uma verdadeira
atração turística, uma vez que foge da realidade dos outros estados e regiões.
Outros atrativos são as tradicionais festas nas colônias européias, como danças,
culinária e todas as formas de manifestações culturais preservadas pelos imigrantes
europeus.
No entanto, a natureza é o que mais encanta, nesse sentido o sul tem muito a oferecer, a
seguir alguns dos pontos turísticos naturais mais conhecidos e visitados.
- Parque Nacional do Iguaçu, no qual está localizado as Cataratas do Iguaçu,
considerada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
- Balneário Camboriú
- Parque Nacional de Aparados da Serra
- Ruínas Jesuítico-Guaranis
A seguir, de forma sintetizada e regionalizada, a apresentação dos pontos turísticos dos
três estados que compõe a Região Sul.
Paraná
Ilhas dos Currais
Parque Nacional do Superagui
Rio Nhundiaquara
Ilha do Itacolomi
Salto Parati
Igreja Matriz Nossa Senhora do Bom Sucesso
Curitiba, uma cidade planejada.
Cataratas do Iguaçu
Rio Grande do Sul
Cânion do Itaimbenzinho
Cânion Malacara
Cânion Faxinalzinho
Cânion Fortaleza
Parque Nacional da Serra Geral
Porto Alegre, uma cidade moderna.
Praia da Solidão
Praia do Arroio Teixeira
Praia do Balneário Mostardense
Praia Nacional da Lagoa do Peixe
Santa Catarina
Florianópolis
Encantos do Sul Catarinense
Praia do Buraco
Praia de Zimbros
Praia do Canto-Grande
2. Praia do Esteleiro
Praia de Perequê
Praia do Araçá
Praia do Cardoso
Praia do Mariscal
Morro da Igreja
Rio Sete Quedas
Cascatas Véu da Noiva
Serra do Corvo Branco
Cachoeira do Avencal Pedra Furada
2 ) O Negrinho do Pastoreio
Grande parte dos mitos assustadores revelam na verdade nosso medo, e fascínio,
pelo desconhecido...
O Negrinho do Pastoreio é uma lenda meio africana meio cristã. Muito contada no
final do século passado pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito
popular no sul do Brasil.
Nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões. Num
dia de inverno, fazia um frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro de
quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros que acabara de comprar. No final da
tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio. Pegou o
chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando.
"Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece", disse o malvado patrão.
Aflito, ele foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou ele pastando. Laçou-o, mas
a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.
Na volta à estância, o patrão, ainda mais irritado, espancou o garoto e o amarrou,
totalmente despido, sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado
de sua vítima, tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem
nenhuma marca das chicotadas.
Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos. O
estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. Apenas
beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha.
Gralha Azul
3. Gralha azul é o nome dado a uma linda ave que motivou no Paraná, a tradição de
plantadores de pinheiros, enterrando as sementes com a ponta mais fina para cima e
devorando a cabeça, que seria a parte apodrecida. Não deve ser abatida e é comumente
respeitada pelo povo como ave protetora dos pinheirais. Conta a lenda que, uma certa
gralha negra, dormia num galho de pinheiro e foi acordada pelo som dos golpes de um
machado. Assustada, voou para as nuvens, para não presenciar a cena do extermínio do
pinheiro. Lá no céu, ouviu uma voz pedindo para que ela retornasse para os pinheirais,
pois assim ela seria vestida de azul celeste e passaria a plantar pinheiros. A gralha
aceitou então a missão e foi totalmente coberta por penas azuis, exceto ao redor da
cabeça, onde permaneceu o preto dos corvídeos. Retornou então aos pinheirais e passou
a espalhar a semente da araucária, conforme o desejo divino. Esta lenda na verdade é
um fato real. A Gralha-azul tem o hábito de enterrar pinhões. Após encontrar o local
correto, ela pressiona-o a entrar, dando-lhe golpes com o bico, até a completa
introdução. Não contente com isso, ainda coloca algum material das redondezas como
folhas, pedras ou galhos em cima do local remexido, de forma a camuflar ou disfarçar o
feito realizado.
Pé-de-Garrafa
Conta a lenda, que o Pé -de - Garrafa é um ser que habita florestas do Paraná, não há
evidências da origem dessa lenda, segundo afirmam muitas pessoas este ser é muito
difícil de aparecer para uma pessoa, pois muitos dizem que ele evita ao máximo o
contato, entretanto costuma atrair as pessoas quando quer. Muitas pessoas que já o
viram ou que conhecem pessoas que já o viram, dizem que ele apresenta as seguintes
características. Ele possui corpo de um homem , pode ser de cor negra ou branca, tem o
umbigo branco, é corpo coberto de pêlos, possui apenas um único olho e também um
chifre localizados na testa, apenas um braço, mão com grandes garras e uma perna que
não possui pé e sim um formato de fundo de garrafa (o que lhe dá o nome). Dizem que
ele costuma gritar para alguém informar o caminho na mata, as pessoas que escutam seu
pedido de ajuda, não devem responder, pois ele seguirá a pessoa. Dizem que só se
consegue escapar do Pé-de-Garrafa se atingir o seu umbigo branco, onde esta a sua
fraqueza.