O documento discute a relação entre arqueologia, história e a Bíblia Hebraica no contexto da história antiga de Israel. Finkelstein defende uma abordagem centrista onde a arqueologia é a principal fonte para o período formativo de Israel, enquanto os textos bíblicos refletem ideologias posteriores. Mazar concorda parcialmente, aceitando que textos bíblicos incorporaram tradições e fontes antigas, e que a arqueologia pode corroborar partes da história bíblica. Ambos concordam que
O documento resume um livro que argumenta que os documentos do Antigo Testamento são confiáveis e relevantes. O livro analisa a transmissão do texto, a plausibilidade das narrativas históricas e a confiabilidade dos profetas, usando evidências internas e externas. Ele também discute a relevância dos textos bíblicos para o mundo moderno.
Teologia agostiniana e reforma protestanteBlog VALDERI
O autor apresenta uma síntese conceitual sobre a patrística e a posição de Agostinho, localizando seus escritos na literatura cristã e reformada. Discute a evolução histórica do conceito de graça desde o século II, quando influências helenísticas alteraram a cosmovisão cristã. Examina as posições de Agostinho sobre graça em oposição às teses pelagianas. Aborda como Lutero e Calvino recuperaram a doutrina agostiniana da graça na Reforma.
O documento discute os gêneros literários encontrados no Novo Testamento e sua importância para a compreensão dos textos. Apresenta os evangelhos e os tipos apocalípticos como exemplos de gêneros que ajudam a entender o contexto e propósito comunicativo dos escritos cristãos primitivos. Defende que o estudo literário é fundamental para a interpretação correta dos textos bíblicos sem contradizer suas visões como escritura sagrada.
DesignCenterInc_Whitepaper_How-To-Create-A-Thriving-Enterprise-AppKen Haus
The document outlines 10 steps to maximize user engagement with a new enterprise app: 1) Brand the app, 2) Tease the app in advance, 3) Launch the app with energy, 4) Market the app's value to users, 5) Provide useful accessories, 6) Incentivize early adoption, 7) Train and support users, 8) Continually promote the app, 9) Maintain and update the app's content, and 10) Regularly evolve the app with new features and improvements based on user feedback. Following these steps can help ensure an app has a long and prosperous lifespan within an organization.
The document provides examples of design work Jamie Rostant completed for Delta Work between May 2012 and August 2013. This includes redesigning business cards due to an office relocation, designing point of sale displays for DVD and CD releases, creating monthly sales brochures and sheets using artwork from products, and a sales presenter for an Australian crime drama DVD series release. The designs incorporated relevant imagery, colors, and information layouts to promote the products and engage customers.
Paws With A Cause is a nonprofit organization that trains assistance dogs to help people with disabilities. It began in 1979 when the founder trained a hearing dog and saw a need to provide this service. The organization has since trained over 2,500 assistance dogs across four programs. Its goals are to enhance independence for people with disabilities through custom-trained dogs and increase awareness of assistance dogs through education. It operates a national headquarters with facilities for offices, training, canine care, and research.
Embracing the Digital Age in Economic DevelopmentBen Wright
Community Systems CEO Ben Wright presents "Embracing the Digital Age in Economic Development" at the Northeastern Economic Developers Association Conference in New Haven, CT
O documento resume um livro que argumenta que os documentos do Antigo Testamento são confiáveis e relevantes. O livro analisa a transmissão do texto, a plausibilidade das narrativas históricas e a confiabilidade dos profetas, usando evidências internas e externas. Ele também discute a relevância dos textos bíblicos para o mundo moderno.
Teologia agostiniana e reforma protestanteBlog VALDERI
O autor apresenta uma síntese conceitual sobre a patrística e a posição de Agostinho, localizando seus escritos na literatura cristã e reformada. Discute a evolução histórica do conceito de graça desde o século II, quando influências helenísticas alteraram a cosmovisão cristã. Examina as posições de Agostinho sobre graça em oposição às teses pelagianas. Aborda como Lutero e Calvino recuperaram a doutrina agostiniana da graça na Reforma.
O documento discute os gêneros literários encontrados no Novo Testamento e sua importância para a compreensão dos textos. Apresenta os evangelhos e os tipos apocalípticos como exemplos de gêneros que ajudam a entender o contexto e propósito comunicativo dos escritos cristãos primitivos. Defende que o estudo literário é fundamental para a interpretação correta dos textos bíblicos sem contradizer suas visões como escritura sagrada.
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The document outlines 10 steps to maximize user engagement with a new enterprise app: 1) Brand the app, 2) Tease the app in advance, 3) Launch the app with energy, 4) Market the app's value to users, 5) Provide useful accessories, 6) Incentivize early adoption, 7) Train and support users, 8) Continually promote the app, 9) Maintain and update the app's content, and 10) Regularly evolve the app with new features and improvements based on user feedback. Following these steps can help ensure an app has a long and prosperous lifespan within an organization.
The document provides examples of design work Jamie Rostant completed for Delta Work between May 2012 and August 2013. This includes redesigning business cards due to an office relocation, designing point of sale displays for DVD and CD releases, creating monthly sales brochures and sheets using artwork from products, and a sales presenter for an Australian crime drama DVD series release. The designs incorporated relevant imagery, colors, and information layouts to promote the products and engage customers.
Paws With A Cause is a nonprofit organization that trains assistance dogs to help people with disabilities. It began in 1979 when the founder trained a hearing dog and saw a need to provide this service. The organization has since trained over 2,500 assistance dogs across four programs. Its goals are to enhance independence for people with disabilities through custom-trained dogs and increase awareness of assistance dogs through education. It operates a national headquarters with facilities for offices, training, canine care, and research.
Embracing the Digital Age in Economic DevelopmentBen Wright
Community Systems CEO Ben Wright presents "Embracing the Digital Age in Economic Development" at the Northeastern Economic Developers Association Conference in New Haven, CT
The Road to Economic Development Marketing ReinventionAtlas Integrated
Metrics drive outcomes, and the best outcomes for economic developers are found using digital means. In economic development, digital is the ideal methodology for the foreseeable future, and the preferred platform for business decision makers and site selectors. Much of the success we’re seeing from EDOs stems directly from digital efforts.
“이제는 제품이나 서비스의 시대가 아니라 브랜드의 시대이다”
브랜드의 시대라는 것은 과연 어떤 시대를 말하는 것일까요?
‘무엇’을 만드느냐 보다 ‘누가’ 만드느냐가 더 중요해진 시대를 의미합니다.
고객이 무언가를 선택할 때 얼마나 좋은 제품이고 서비스인지를 물론 보지만 그보다 더 중요한 것은 누가 만든 제품인지를 본다는 것이다. 누가 만들었는지를 보면 후회하지 않을 믿을 만한 결정을 할 수 있기 때문입니다. ‘누가’를 비즈니스적으로 잘 표현해 주는 것이 바로 ‘브랜드’입니다.
개인이나 기업이 브랜드로 불린다면 그것은 후회하지 않고 믿을 수 있는 대상이 되었다는 의미입니다. 믿음과 신뢰는 그냥 생기지 않습니다. 업의 본질에 대한 확고한 철학과 진정성의 바탕 하에 어떤 가치를 제공할 것인지에 대해 고객에게 약속하고 지속적으로 지켜나가면서 고객이 실제로 경험해가는 과정을 통해 만들어집니다. 궁극적으로는 고객이 애착을 갖고 사랑하는 수준이 되어 특별한 관계가 맺어지게 되는 것입니다. 이런 관점으로 비즈니스를 해 나가는 것이 브랜드 관점으로 비즈니스를 해 나가는 것입니다
See Pay Social 1st Payment for social media. You can accepted Credit Card, Debit Card, Instalment, PayPay, BitCoin, Counter Payment and Mobile Payment just simple link.
Roger A. Kerin, Steven W. Hartley, William Rudelius의 마케팅 저서 Marketing 11판을 해설한 마케팅 강의 슬라이드입니다.
미국마케팅협회 마케팅자격증 대비를 위한 추천도서 중 하나입니다.
제작: 한국마케팅교육연구소(www.marketingkorea.org)
Clase dos en system dynamics con relato sobre "las manzanas de Washington" http://www.potenciando.com/2009/02/las-manzanas-de-washington.html y caso "Soluciones Integrales de Ingeniería SA de CV."
O documento discute a arqueologia bíblica, definindo-a como a disciplina que investiga os restos materiais das culturas descritas na Bíblia. Ele resume as principais etapas do desenvolvimento da arqueologia bíblica desde o século XIX e as principais escolas de pensamento, incluindo os minimalistas e maximalistas. Locais arqueológicos importantes como Qumran e disciplinas relacionadas também são brevemente descritos.
Este documento apresenta um livro intitulado "Os Tempos dos Gentios Reconsiderados" de Carl Olof Jonsson. O livro analisa diferentes interpretações da expressão "tempos dos gentios" usada por Cristo e foca principalmente na interpretação proeminente das Testemunhas de Jeová, que atribui significado profético à data de 1914. A fundamentação desta interpretação é examinada à luz de evidências bíblicas e seculares sobre a cronologia do período neobabilônico.
Este livro analisa diferentes interpretações da expressão "tempos dos gentios" usada por Cristo. Ele foca principalmente na interpretação da Sociedade Torre de Vigia, que liga esta expressão à data de 607 a.C. para a destruição de Jerusalém. O livro apresenta evidências bíblicas e seculares que refutam a data de 607 a.C., questionando assim a base cronológica para as doutrinas centrais da Sociedade Torre de Vigia.
1) O documento apresenta uma introdução sobre a influência dos Evangelhos ao longo da história e as dificuldades em estudá-los.
2) Discutem-se os Evangelhos como gênero literário, comparando-os à biografias e histórias da Grécia e Roma antigas, mas notando suas diferenças por influências judaicas e cristãs primitivas.
3) Examina-se a confiabilidade histórica dos Evangelhos, notando a grande quantidade de manuscritos antigos e concordância textual, assim como
1) O documento apresenta uma introdução sobre a influência dos Evangelhos ao longo da história e a dificuldade de se aproximar deles através de disciplinas acadêmicas.
2) Discutem-se os Evangelhos como gênero literário, comparando-os à biografias e histórias da Grécia e Roma antigas, mas notando suas diferenças por influências judaicas e cristãs primitivas.
3) Examina-se a confiabilidade histórica dos Evangelhos, destacando a grande quantidade de
Seminário: "Apresentação do tema "História da Ciência da Religião"enquadrado na disciplina "Introdução a Pesquisa em Ciências da Religião I" - PUC-SP (Segundo semestre - 2014).
O documento descreve a história da arqueologia em três períodos: 1) Período Especulativo (1492-1840), quando o foco era colecionar artefatos de forma desconexa e interpretações eram baseadas em especulações; 2) Período Descritivo-Classificatório (1840-1914), quando pesquisas passaram a descrever e classificar sistematicamente achados arqueológicos; 3) Período do Desenvolvimento da Teoria e da Metodologia (1914-presente), quando a arqueologia evoluiu para uma
O documento resume um livro que argumenta que os documentos do Antigo Testamento são confiáveis e relevantes. O livro analisa a transmissão do texto, a plausibilidade das narrativas históricas e a confiabilidade dos profetas, usando evidências internas e externas. Ele também discute a relevância dos documentos bíblicos para o mundo moderno.
O documento resume um livro que argumenta que os documentos do Antigo Testamento são confiáveis e relevantes. O livro analisa a transmissão do texto, a plausibilidade das narrativas históricas e a confiabilidade dos profetas, usando evidências internas e externas. Ele também discute a relevância dos documentos bíblicos para o mundo moderno.
Histc3b3ria literc3a1ria-um-gc3aanero-em-crisePedro Lima
O documento discute a história literária como um gênero que passou por um longo período de crise desde o final do século XIX até o final do século XX. Apesar de declínio no prestígio acadêmico, a história literária continua sendo a forma predominante de estudo da literatura nas universidades e escolas. Recentemente, novas abordagens históricas têm descentralizado o cânone literário tradicional.
O documento discute a obra de Dom Paulo Evaristo Arns "A técnica do livro segundo São Jerônimo" que analisa como o cristianismo influenciou a história do livro e vice-versa. A obra examina como São Jerônimo contribuiu para a difusão do livro em códice no lugar do rolo e como isso refletia a mensagem cristã de salvação completa. Também mostra como o livro marcou a história do cristianismo ao facilitar a disseminação das escrituras e a formação de uma cultura de estudos bíblic
1. O documento apresenta os anais de um workshop sobre perspectivas de estudo em história medieval no Brasil, realizado em 2011 na UFMG.
2. Os resumos abordam temas como disputas por bens eclesiásticos na Gália Merovíngia, envio de legados francos ao Império Bizantino no século VI, arqueologia funerária no norte da Gália, concílios de Paz de Deus, origens dos godos em Jordanes e Isidoro de Sevilha, economia no período carol
A Escola dos Annales foi fundada por Marc Bloch e Lucien Febvre na França dos anos 1920 com o objetivo de renovar a historiografia, privilegiando a história econômica e social em vez da política. Sob a liderança de Fernand Braudel, a segunda geração introduziu novos métodos como a história quantitativa e documentação seriada, além de enfatizar a longa duração e a relação entre sociedade e meio ambiente.
O documento discute o desenvolvimento do método histórico-crítico para a interpretação bíblica desde o Renascimento até os dias atuais. Ele destaca como o contexto histórico e cultural influenciou a abordagem exegetica, desde a ênfase na gramática do texto e contexto histórico até o desenvolvimento da hermenéutica e a noção de "fusão de horizontes".
Este artigo discute as contribuições da história cultural para a exegese bíblica. Apresenta os conceitos da história cultural de acordo com Peter Burke e Carlo Ginzburg, mostrando que a realidade histórica depende da interpretação do historiador e que fontes históricas representam um ponto de vista particular. Argumenta que esses conceitos podem atualizar a metodologia exegética, que deve levar em conta diferentes interpretações dos textos bíblicos.
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브랜드의 시대라는 것은 과연 어떤 시대를 말하는 것일까요?
‘무엇’을 만드느냐 보다 ‘누가’ 만드느냐가 더 중요해진 시대를 의미합니다.
고객이 무언가를 선택할 때 얼마나 좋은 제품이고 서비스인지를 물론 보지만 그보다 더 중요한 것은 누가 만든 제품인지를 본다는 것이다. 누가 만들었는지를 보면 후회하지 않을 믿을 만한 결정을 할 수 있기 때문입니다. ‘누가’를 비즈니스적으로 잘 표현해 주는 것이 바로 ‘브랜드’입니다.
개인이나 기업이 브랜드로 불린다면 그것은 후회하지 않고 믿을 수 있는 대상이 되었다는 의미입니다. 믿음과 신뢰는 그냥 생기지 않습니다. 업의 본질에 대한 확고한 철학과 진정성의 바탕 하에 어떤 가치를 제공할 것인지에 대해 고객에게 약속하고 지속적으로 지켜나가면서 고객이 실제로 경험해가는 과정을 통해 만들어집니다. 궁극적으로는 고객이 애착을 갖고 사랑하는 수준이 되어 특별한 관계가 맺어지게 되는 것입니다. 이런 관점으로 비즈니스를 해 나가는 것이 브랜드 관점으로 비즈니스를 해 나가는 것입니다
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O documento discute a arqueologia bíblica, definindo-a como a disciplina que investiga os restos materiais das culturas descritas na Bíblia. Ele resume as principais etapas do desenvolvimento da arqueologia bíblica desde o século XIX e as principais escolas de pensamento, incluindo os minimalistas e maximalistas. Locais arqueológicos importantes como Qumran e disciplinas relacionadas também são brevemente descritos.
Este documento apresenta um livro intitulado "Os Tempos dos Gentios Reconsiderados" de Carl Olof Jonsson. O livro analisa diferentes interpretações da expressão "tempos dos gentios" usada por Cristo e foca principalmente na interpretação proeminente das Testemunhas de Jeová, que atribui significado profético à data de 1914. A fundamentação desta interpretação é examinada à luz de evidências bíblicas e seculares sobre a cronologia do período neobabilônico.
Este livro analisa diferentes interpretações da expressão "tempos dos gentios" usada por Cristo. Ele foca principalmente na interpretação da Sociedade Torre de Vigia, que liga esta expressão à data de 607 a.C. para a destruição de Jerusalém. O livro apresenta evidências bíblicas e seculares que refutam a data de 607 a.C., questionando assim a base cronológica para as doutrinas centrais da Sociedade Torre de Vigia.
1) O documento apresenta uma introdução sobre a influência dos Evangelhos ao longo da história e as dificuldades em estudá-los.
2) Discutem-se os Evangelhos como gênero literário, comparando-os à biografias e histórias da Grécia e Roma antigas, mas notando suas diferenças por influências judaicas e cristãs primitivas.
3) Examina-se a confiabilidade histórica dos Evangelhos, notando a grande quantidade de manuscritos antigos e concordância textual, assim como
1) O documento apresenta uma introdução sobre a influência dos Evangelhos ao longo da história e a dificuldade de se aproximar deles através de disciplinas acadêmicas.
2) Discutem-se os Evangelhos como gênero literário, comparando-os à biografias e histórias da Grécia e Roma antigas, mas notando suas diferenças por influências judaicas e cristãs primitivas.
3) Examina-se a confiabilidade histórica dos Evangelhos, destacando a grande quantidade de
Seminário: "Apresentação do tema "História da Ciência da Religião"enquadrado na disciplina "Introdução a Pesquisa em Ciências da Religião I" - PUC-SP (Segundo semestre - 2014).
O documento descreve a história da arqueologia em três períodos: 1) Período Especulativo (1492-1840), quando o foco era colecionar artefatos de forma desconexa e interpretações eram baseadas em especulações; 2) Período Descritivo-Classificatório (1840-1914), quando pesquisas passaram a descrever e classificar sistematicamente achados arqueológicos; 3) Período do Desenvolvimento da Teoria e da Metodologia (1914-presente), quando a arqueologia evoluiu para uma
O documento resume um livro que argumenta que os documentos do Antigo Testamento são confiáveis e relevantes. O livro analisa a transmissão do texto, a plausibilidade das narrativas históricas e a confiabilidade dos profetas, usando evidências internas e externas. Ele também discute a relevância dos documentos bíblicos para o mundo moderno.
O documento resume um livro que argumenta que os documentos do Antigo Testamento são confiáveis e relevantes. O livro analisa a transmissão do texto, a plausibilidade das narrativas históricas e a confiabilidade dos profetas, usando evidências internas e externas. Ele também discute a relevância dos documentos bíblicos para o mundo moderno.
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O documento discute a história literária como um gênero que passou por um longo período de crise desde o final do século XIX até o final do século XX. Apesar de declínio no prestígio acadêmico, a história literária continua sendo a forma predominante de estudo da literatura nas universidades e escolas. Recentemente, novas abordagens históricas têm descentralizado o cânone literário tradicional.
O documento discute a obra de Dom Paulo Evaristo Arns "A técnica do livro segundo São Jerônimo" que analisa como o cristianismo influenciou a história do livro e vice-versa. A obra examina como São Jerônimo contribuiu para a difusão do livro em códice no lugar do rolo e como isso refletia a mensagem cristã de salvação completa. Também mostra como o livro marcou a história do cristianismo ao facilitar a disseminação das escrituras e a formação de uma cultura de estudos bíblic
1. O documento apresenta os anais de um workshop sobre perspectivas de estudo em história medieval no Brasil, realizado em 2011 na UFMG.
2. Os resumos abordam temas como disputas por bens eclesiásticos na Gália Merovíngia, envio de legados francos ao Império Bizantino no século VI, arqueologia funerária no norte da Gália, concílios de Paz de Deus, origens dos godos em Jordanes e Isidoro de Sevilha, economia no período carol
A Escola dos Annales foi fundada por Marc Bloch e Lucien Febvre na França dos anos 1920 com o objetivo de renovar a historiografia, privilegiando a história econômica e social em vez da política. Sob a liderança de Fernand Braudel, a segunda geração introduziu novos métodos como a história quantitativa e documentação seriada, além de enfatizar a longa duração e a relação entre sociedade e meio ambiente.
O documento discute o desenvolvimento do método histórico-crítico para a interpretação bíblica desde o Renascimento até os dias atuais. Ele destaca como o contexto histórico e cultural influenciou a abordagem exegetica, desde a ênfase na gramática do texto e contexto histórico até o desenvolvimento da hermenéutica e a noção de "fusão de horizontes".
Este artigo discute as contribuições da história cultural para a exegese bíblica. Apresenta os conceitos da história cultural de acordo com Peter Burke e Carlo Ginzburg, mostrando que a realidade histórica depende da interpretação do historiador e que fontes históricas representam um ponto de vista particular. Argumenta que esses conceitos podem atualizar a metodologia exegética, que deve levar em conta diferentes interpretações dos textos bíblicos.
O documento resume uma palestra sobre o Zohar, livro central da Cabala judaica, apresentada por Arnaldo Niskier. O Zohar é atribuído ao rabino Shimon Bar Yochai do século II e contém 2.000 páginas explorando o pensamento místico dos cabalistas, incluindo as dez Sefirot ou emanações divinas que mediam a relação entre Deus e a criação. O documento também discute brevemente a história do misticismo judaico e o papel do Zohar no desenvolvimento da Cab
O documento resume uma palestra sobre o Zohar, livro central da Cabala judaica, apresentada por Arnaldo Niskier. O Zohar é atribuído ao rabino Shimon Bar Yochai do século II e contém 2.000 páginas explorando o pensamento místico dos cabalistas, incluindo as dez Sefirot ou emanações divinas que mediam a relação entre Deus e a criação. O documento também discute brevemente a história do misticismo judaico e o papel do Zohar no desenvolvimento da Cab
1) O documento discute a evolução histórica da crítica bíblica sobre a historicidade de Jesus a partir dos evangelhos, desde a concepção tradicional até as escolas modernas como a liberal e escatológica.
2) Apresenta os principais critérios usados atualmente para tentar distinguir nos evangelhos o que seriam as palavras e ações reais de Jesus daqueles elementos adicionados posteriormente pela tradição.
3) Menciona brevemente o Jesus Seminar, grupo que utiliza métodos históricos para determinar o que Jesus
Logos endiathetos e prophorikos na formação da cristologia patrísticaRui Duarte
Este documento discute a influência da teoria do duplo logos (λόγος ἐνδιάθετος e λόγος προφορικός) desenvolvida pelos estoicos na formação da cristologia patrística, especialmente através do pensamento de Fílon de Alexandria. O autor analisa passagens de autores como Teófilo de Antioquia, Hipólito de Roma, Justino Mártir e Atenágoras de Atenas para
Reino Dividido, Críticos Unidos - Sociedade de Arqueologia Bíblica.PDFFranklindeOliveira6
O documento apresenta duas resenhas críticas do livro recentemente publicado por Israel Finkelstein, "O Reino Esquecido: A Arqueologia e História do Norte de Israel". A primeira resenha, escrita por William G. Dever, critica fortemente as conclusões e argumentos de Finkelstein, apontando várias contradições e falta de evidências arqueológicas concretas. A segunda resenha, escrita por Aaron Burke, também questiona vários pressupostos e interpretações de Finkelstein, concluindo que seu modelo hist
Semelhante a A pesquisa para o israel histórico (20)
Este livro serve para desmitificar a crença que o apostólo Pedro foi o primeiro Papa. Não havia papa no cristianismo nem nos tempos de Jesus, nem nos tempos apostólicos e nem nos tempos pós-apostólicos. Esta aberração estrutural do cristianismo se formou lá pelo quarto século. Nesta obra literária o genial ex-padre Anibal Pereira do Reis que faleceu em 1991 liquida a fatura em termos de boas argumentações sobre a questão de Pedro ser Papa. Sempre que lemos ou ouvimos coisas que vão contra nossa fé ou crença, criamos uma defesa para não se convencer. Fica a seu critério ler este livro com honestidade intelectual, ou simplesmente esquecer que teve esta oportunidade de confronto consigo mesmo. Qualquer leigo de inteligência mediana, ao ler o livro de Atos dos Apóstolos que é na verdade o livro da história dos primeiros anos do cristianismo, verá que até um terço do livro de Atos vários personagens se alternam em importância no seio cristão, entre eles, Pedro, Filipe, Estevão, mas dois terço do livro se dedica a conta as proezas do apóstlo Paulo. Se fosse para colocar na posição de papa, com certeza o apóstolo seria Paulo porque ele centraliza as atenções no livro de Atos e depois boa parte dos livros do Novo Testamento foram escritos por Paulo. Pedro escreveu somente duas epístolas. A criação do papado foi uma forma de uma elite criar um cargo para centralizar o poder sobre os cristãos. Estudando antropologia, veremos que sempre se formam autocratas nas sociedades para tentar manter um grupo coeso, só que no cristianismo o que faz a liga entre os cristãos é o próprio Cristo.
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)Nilson Almeida
Presente especial para os cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material distribuído gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptxCelso Napoleon
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfNelson Pereira
As profecias bíblicas somente são fantasias para os analfabetos bíblicos e descrentes. A Escatologia é uma doutrina central das Escrituras que anunciam a Primeira Vinda no AT e o NT a Segunda.
Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
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Renovados na Graça
Resguardada as devidas proporções, a minha felicidade em entrar no Museu do Cairo só percebeu em ansiedade a de Jean-François Champollion, o decifrador dos hieróglifos. Desde os meus 15 anos que estudo a Bíblia e consequentemente acabamos por estudar também a civilização egípcia, uma vez que o surgimento da nação de Israel tem relação com a imigração dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José ao Egito. Depois temos a história do Êxodo com Moisés e quando pensamos que o Egito não tem mais relação com a Bíblia, ai surge o Novo Testamento e Jesus e sua família foge de Belém para o Egito até Herodes morrer, uma vez que perseguiu e queria matar o ainda menino Jesus. No museu Egípcio do Cairo eu pude saborear as obras de arte, artefatos, sarcófagos, múmias e todo esplendor dos faraós como Tutancâmon. Ao chegar na porta do Museu eu fiquei arrepiado, cheguei mesmo a gravar um vídeo na hora e até printei este momento único. Foi um arrepio de emoção, estou com 54 anos e foram quase 40 anos lendo e estudando sobre a antiga civilização do Egito e ao chegar aqui no museu do Cairo, eu concretizei um sonho da adolescência e que esperei uma vida inteira por este momento. Neste livro vou pincelar informações e mostrar fotos que tirei no museu sempre posando do lado destas peças que por tantos anos só conhecia por fotos e vídeos. Recomendo que antes de visitar o Museu leia este livro par você já ir com noções do que verá lá.
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
1. A Pesquisa para oIsrael Histórico: DebatendoArqueologiaea História doIsrael
MaisAntigo
Finkelstein, Israel, and Amihai Mazar;
Brian B. Schmidt,ed.
The Quest for the Historical Israel: Debating Archaeology and the
History of Early Israel
Societyof Biblical Literature Archaeologyand Biblical Studies
Atlanta: Societyof Biblical Literature, 2007.Pp. x + 220.
Review by
Ralph K. Hawkins
Kentucky Christian University Grayson, Kentucky
Três décadas de diálogo,discussãoe debate dentro das disciplinas
inter-relacionadas à arqueologia sírio-palestina, história israelita antiga, e Bíblia
Hebraica, sobre a questão da relevância do relato bíblico para reconstruir a história
mais antiga de Israel criaram a necessidade de umaarticulação equilibrada dos
2. problemas e suas resoluçõesem potencial. Este livro reúne pela primeira vez
embaixo de um cobertor,um correntemente emergente paradigma"centrista", como
articulado por duas figuras de destaque nas áreas de arqueologia israelita antiga e
história. EmboraFinkelstein e Mazar defendam visões distintas da história
primordial de Israel, eles, no entanto, compartilham a posição de que os dados da
cultura material, as tradições bíblicas, e fontes escritas do antigo Oriente Próximo
são significativamente relevantes para a busca histórica para a Israel da Idade do
Ferro. Os resultados de suas pesquisas são apresentados em acessíveis,sínteses
paralelas da reconstrução histórica do Israel Antigo que facilita a comparação e
contraste de suas respectivas interpretações.Os ensaios históricos aqui
apresentados são baseados em palestras convidadas, entregues em outubro de
2005 no Sexto Colóquio Bienal do Instituto Internacional para o Judaísmo Secular
Humanista em Detroit, Michigan.
A Questfor the Historical Israel contém documentos que foram entregues ao "braço
intelectual" principal do movimento internacional de judaísmo secular humanista.
Em um prefácio, Sherwin T. Wine, o Reitor do Instituto, explica que "o judaísmo
humanístico depende da ciência para a história do povo judeu" e que, em relação
ao início da história dos judeus, "dependede arqueologia" (ix). Foi nesta base que o
Instituto reuniu Israel Finkelstein e Mazar Amihai, dois dos proeminentes
arqueólogos israelenses dos temposmodernos,para servir de palestrantes para o
Colóquio de 2005,em que foram "para o diálogo ante a um público leigo de língua
inglesa pela primeira vez " sobre história primitiva de Israel.
Ao fazê-lo, o Instituto não estava "à procura de respostas definitivas às nossas
perguntas", mas "as respostas críveis" (ix). Na introdução, Brian Schmidt, da
Universidade de Michigan, que atuou como moderador,observa que um dos fatores
que fez essas palestras possíveis era a "necessidade urgente de uma nova síntese
da história antiga de Israel" (1). Schmidt observaque "essas palestras seguem três
décadas de diálogo,discussão e debate dentro das disciplinas inter-relacionadas de
3. arqueologia siro-palestina, história de Israel, e Bíblia Hebraica. Como cada um
dessescampos entra em um período de síntese e de re-articulação, mesmo
renovada fertilização cruzada, após uma prolongadafase de reavaliação e, às
vezes, polarização, uma articulação equilibrada das questões e sua resolução
tornou-se um desiderato”(1).
Os ensaios contidos neste volume são destinados a representar "duas perspectivas
moderadas" Durante todo o volume, Schmidt acrescentou um resumo das questões e uma
introdução a cada conjunto de palestras do apresentador. Nesta revisão, vou me concentrar na
parte 1, que estabelece as bases para as abordagens a serem tomadas ao longo do livro, e
parte 2, como uma espécie de teste de caso para saber como os autores, em seguida, realizam
o seu trabalho e identificam alguns pontos fortes e fracos de suas respectivas abordagens. Só
vou comentar brevemente sobreo restante da obra.
Parte 1, "A Arqueologiae a Questão para o Israel Histórico na Bíblia Hebraica," lida
com questões relacionadas à historiografia e as relações entre a arqueologia e a
Bíblia Hebraica. Depois de uma introdução por Schmidt, Finkelstein abre a
discussãocom um capítulo intitulado, "Escavando para a Verdade:Arqueologiae a
Bíblia". Finkelstein apresenta seus comentários,observando que,nos primeiros dias
de pesquisa,havia um conflito sobre a história do início de Israel entre dois campos:
uma escolade pensamento conservadore os estudiosos mais críticos.Finkelstein
se descreve como "a voz do centro", e explica que a Hipótese Documentária,com
pequenas revisões, é a lente através da qual ele se aproxima do texto bíblico (p. 9).
Finkelstein então começaa rever a história dos debates acima mencionados.Em
"Ascensão e Queda do campo conservador," Finkelstein argumenta que os
4. arqueólogos conservadores,essencialmente,entrou em campo com a Bíblia em
uma mão e a espada na outra.
O problema,porém,era que "à arqueologia não foi dado o centro
do palco no debate".Em vez disso,os conservadores "promoveram reconstruções
históricas e arqueológicas que não tinham apoio real nos achados, ou foram presas
na argumentação circular" (10). Depois de discutir alguns exemplos (Glueck e
Dever), Finkelstein conclui que os estudiosos conservadores "reconstruiram a
história de Israel, conforme o texto bíblico" e novamente insiste que "a arqueologia
só jogou um papel de apoio" em vez de tomar o centro do palco no debate (12) .
Finkelstein, em seguida, procedea uma revisão da "Ascensão e Quedada Escola
minimalista", no qual ele observa a conclusão minimalista que "não pode haver
nenhuma evidência arqueológicada Monarquia Unida, muito menos evidências de
uma personalidade histórica como Davi, uma vez que ambos faziam parte de uma
mitologia religiosa totalmente confeccionadapelos escribas judeus nos períodos
persa e helenístico". (13)
Finkelstein sugere que, como a percepçãoconservadorada Bíblia, "esta teoria
revisionista da total falta da Bíblia como valor histórico teve suas próprias
inconsistências lógicas e arqueológicas".Finkelsteindedica o restante deste
capítulo a expor a sua própria abordagem,"A Visão do Centro "(14-20),que,
segundo ele," está longe de qualquer um dos outros dois pólos "em sua revisão
anterior. Finkelstein dá abordagem ao texto bíblico como historia regressivaleva-o
"para ler os textos na direção inversa da sua ordem canônica, começando com a
5. âncora segura do período de sua compilação" (15).Isto significaque as histórias
bíblicas de períodos de formação de Israel dizem aos leitores mais sobre a
sociedadee a política de Judá, no final do período monárquico e que, por causa da
natureza ideológicados textos, os leitores modernos não podem se aproximar
esses textos de forma acrítica.
Em contraste com a dependênciaem relação à Bíblia, Finkelstein se volta à
arqueologia para "uma história completamente diferente" (16). Finkelstein ilustra
esta abordagem com um par de exemplos,mas ele se concentra no período
formativo de Israel, para o qual ele diz que "a arqueologia é a única fonte de
informação", já que os relatos bíblicos "são expressões quase completada
ideologiapolítica e teológicado período de Josias"(16).Ele também afirma que a
arqueologia é "testemunha única" para o século X a.C. Em suma, a arqueologia é a
"rainha da batalha", uma vez que nem o Pentateuco nem a História deuteronomista
poderiater sido escritos até o final oitavo século a.C. no mais cedo.Isso significa
que "a arqueologiasó pode ajudar os estudiososa identificar ... tradições
anteriores", que podem ter alimentado as produções mais tardias (17).
Finkelstein conclui oferencendo seis diretrizes para a "reconstrução viável" do início
da história de Israel, da seguinte forma: (1) a arqueologia é a única "testemunha em
tempo real" para muitos dos acontecimentos descritosem textos bíblicos,
especialmente o período formativo; (2) a natureza ideológicado texto bíblico se
opõe a sua aceitação como história moderna, (3) a história bíblica deve ser lido
como historia regressiva; (4) histórias antigas incorporadas no texto bíblico são
moldadas pela ideologiado autor mais tarde (s ); (5) arqueologia só pode separar
as fontes de que o texto é compostoe (6) o crescimento de Judá a um estado
marca o ponto de partida para a compilação do texto bíblico (19-20)."Se essas
diretrizes fossemaplicadas desde o início do empreendimento bíblico-histórico
moderno",afirma Finkelstein, "não teríamos desperdiçado um século em pesquisa
inútil" (20).
6. Mazar continua a discussão com um capítulo intitulado "Sobre Arqueologia,História
Bíblica e ArqueologiaBíblica" (21-33),que ele começaporresumir o objetivo dos
ensaios, que é elucidar a relação entre a Bíblia hebraica, arqueologia, e
reconstrução histórica e de abordar a problemáticada medidaem que a
arqueologia pode contribuir para a resolução destas questões(21). Ele primeiro
apresenta um panorama do desenvolvimento da arqueologia em um "madura
disciplina crítica social-científicacom a seu próprio métodos depesquisae quadros
teóricos" (22), começando com o seu surgimento a partir da "arqueologiabíblica" e
concluindo com discussões deArqueologiaprocessualistae pós-processualista(22-
28).
Mazar, em seguida, discute o tema da historicidade da
Bíblia, fazendo notar que ele e Finkelstein "permanecem em dois pontos diferentes
no continuum centrista", mas que eles compartilham "mais em comum [entre si] do
que com um dos dois grupos extremos descritos acima "(29). Enquanto
Mazar aceita que a Torá, a História Deuteronomista,e partes da literatura profética
e sapiencial foram compostas durante a monarquia tarde e, possivelmente,foram
submetidas à expansão durante os períodos exílico e pós-exílico,ele também
aceita "a visão de muitos estudiosos de que os autores da monarquia tardia
utilizaram materiais mais e fontes mais antigas "(29). Estas podem ter incluído:
Arquivos do Templo de Jerusalém; arquivos do palácio;inscrições públicas
comemorativas,algumas das quais podem ter tido séculos de idade; poesiaantiga
que tinha sido preservada através da transmissão oral; folclores e contos etiológicos
7. do passado remoto;e anteriores escritos historiográficoscitaoas no texto, como o
"Livro das Crônicas dos Reis de Israel."
Mazar explica que, "como intérpretes modernos,a nossa tarefa é extrair qualquer
informação confiávelhistórica embutida nestes textos literários, usando a
arqueologia como uma ferramenta de controle e objetividade elevada." Ele
vislumbra perspectivahistórica da Bíblia como "um telescópio de" olhar para trás no
tempo:"quanto mais longe no tempo voltamos, mais fraca será a imagem" (30).
Embora reconhecendocoisas tais como "memóriaseletiva e perda de memória,
censura e preconceitosdevido à ideologia,as motivações teológicas,pessoais, ou
outras", Mazar argumenta que estas não são condições únicas para a historiografia
antiga, mas que se aplicam também para a historiografia moderna . Ele conclui que,
"apesar dessesperigos,a hipótese de trabalho que eu represento é que a
informação na História Deuteronomistae outros textos bíblicos podem tervalor
histórico, apesar das distorções,exageros,disposição teológicae criatividade
literária dos autores e editores bíblicos "(31).
Só depois de munir-se destas visões da arqueologia e da história e historiografia da
Bíblia é que ele volta a discutir a relação entre os dois em uma seção intitulada "O
Papel da Arqueologiae da definição de ‘ArqueologiaBíblica’ "(31-33). Mazar nota
que estabeleceruma relação entre achados e textos é "uma das mais difíceis"
tarefas que enfrentam os arqueólogos e historiadores. Ele sugere,no entanto, que a
arqueologia pode fornecer"presumivelmente dados objetivos" sobre as realidades
relacionadas com questões históricas em análise e que "tem o potencial de fornecer
um julgamento independente de fontes bíblicas, permitindo-nos examinar em certos
casos,a sua confiabilidade histórica" ( 31).
Arqueologiacertamente ilumina alguns aspectos da vida israelita mais antiga que
não são de preocupação para os escritores bíblicos e, portanto, não são
mencionados.Mazar observaaqui que os dados arqueológicosnão são
8. completamente objetivos,mas que devem ser interpretados, o que é um processo
subjetivo:
No entanto, a interpretação dos dados arqueológicose sua associação com o texto
bíblico pode,em casos,ser uma questão de julgamento subjetivo, uma vez que é
muitas vezes inspirada por valores pessoais do estudioso,crenças,ideologiae
atitude para com o texto ou artefato. Em muitos casos,quando as descobertas
arqueológicas são utilizadas a fim de provar um paradigma histórico em detrimento
de outro, somos confrontadoscom argumentos que são,em sua essência,
circulares. Isto era verdade para William F. Albright e seus seguidores,e ainda é
verdade hoje, e, portanto, é conveniente recordarque muitas conclusões
arqueológicas não são comprovadamente factuais, não importa quando ou por
quem foram propostas. (31)
Apesardisso,a arqueologia desempenhaum papel inestimável. Correlações podem
ser feitas entre o texto bíblico e dados arqueológicos,mas, além disso,a
arqueologia é "a principal ferramenta para a reconstrução de muitos aspectos da
sociedadeisraelita" (32). Neste momento Mazar discute o termo "arqueologia
bíblica" e argumenta em favor de sua viabilidade, definindo-acomo inclusiva de
"todos os aspectos da pesquisaarqueológicaque estão relacionados com o mundo
da Bíblia", incluindo todo o Oriente Médio e Mediterrâneo oriental, em que cada
uma destas regiões contribui para a nossa compreensãodo mundo bíblico.Mazar
explicou que, "de acordo com esta definição,a arqueologia bíblica não é uma
disciplina científica independente,mas sim o ‘carrinho de compras’,que coleta
dados de vários ramos da arqueologia do Oriente Próximo e utiliza-lhes em estudar
a Bíblia em seu mundo" (33 ).
Vale citar as conclusões de Mazar extensamente:
9. Tal " orientação “bíblico-centrista” é criticada por vários tipos de estudiosos:por um
lado existem os "minimalistas", que não aceitam a Bíblia como relacionada com a
Idade do Ferro, e por outro lado há os arqueólogos que afirmam que a arqueologia
deve ser tratada como uma disciplina auto-suficiente e que os arqueólogos
profissionais não devem intervir no estudo da história bíblica ou cultura. No entanto,
para mim e muitos outros, parece que a remoção da conexão entre a arqueologia e
a Bíblia seria tirar o nosso campo de sua carne e deixar apenas os ossossecos.A
relação entre o texto e o artefato é a essênciada arqueologia bíblica, resta-nos a
lidar com as questões que são levantadas, evitando por um lado, uma abordagem
ingênua e fundamentalista ao texto e, por outro lado, qualquer excessivamente
manipuladora, não-crítica, ou as interpretações imaginativas.” (33).
Com a Parte 1 tendo estabelecido abordagembásicade cada estudioso do
assunto, partes 2-5 procedempara o tratamento de várias partes da história bíblica.
As seçõessubseqüentes incluem: parte 2: "Uso de Arqueologiapara Avaliar
Tradições da Bíblia sobre "Os Primeiros Tempos" (35-65),parte 3:"As origens
históricas do Israel Coletivo "(67-98),parte 4:" O século X: a nova prova de fogo
para relevância histórica da Bíblia "(99-139);parte 5:" No terreno mais seguro? Os
Reinos de Israel e Judá na Idade de Ferro II "(141-79).Finkelstein e Mazar abordam
estas várias partes da história de Israel, tanto em termos de arqueologia e do texto
bíblico,usando a metodologiaque estabeleceuna parte 1. A organização deste
livro, com as visões de Finkelstein e Mazar conjuntas lado a lado, contribui para
uma leitura interessante e destaca as diferenças nas abordagens destes dois
arqueólogos.
Apesarde Finkelstein e Mazar poderem "ficarem dois pontos diferentes do
continuum centrista" (29), pode-se facilmente ver que cada um enxerga o valor e o
papel da arqueologia e da Bíblia de maneiras muito diferentes.Ao longo do
trabalho, por exemplo,Finkelstein repete o refrão de que a arqueologia deve ser "o
centro do palco dado no debate" (por exemplo,9, 12, 17, 19). A idéia de que a
10. arqueologia deve completamente estabelecer-se trunfar os textos bíblicos,parece-
me a esperardemais da arqueologia. Outros têm argumentado que a arqueologia
deve escreversuas próprias histórias independentes,livres de qualquer
dependênciaem todos os textos. S.A. Rosen,por exemplo,escreveurecentemente
que a arqueologia deve ser capaz de funcionar como uma disciplina "independente
do padrão baseado em texto de reconstrução histórica".
O historiador não pode escapar do uso do texto bíblico em se aproximar a história
do antigo Israel. Como J.M. Miller observou, "simplesmente usar o nome 'Israel' em
associação com a Idade do Ferro significa desenhar em fontes escritas" ( “Is It
Possible to Write a History of Israel without Relying on the Hebrew Bible?” in The
Fabric of History: Text, Artifact and Israel’s Past [ed. D. V. Edelman; JSOTSup 127;
Sheffield:JSOT Press,1991],94). B. Halpern tem insistido que aqueles que tentam
dispensaro texto bíblico no processo deescreverhistórias de Israel estão
"abdicando" da responsabilidade do historiador a consideraro texto com atenção
para as informações que ele pode fornecer (“Erasing History: The Minimalist Assault
on Ancient Israel,” BAR 11.6 [1995]:29).
A abordagem de Mazar é diferente da de Finkelstein, em que ele vê os dados
arqueológicoscomo tendo limitações, e ele também depositamais valor na Bíblia
como uma fonte de informação histórica. Com relação aos dados arqueológicos,
Mazar vê como tendo "o potencial de fornecerum julgamento independente em
fontes bíblicas",mas este é um potencial que é limitado pelo fato de que os dados
arqueológicosdevem ser interpretados,o que significa "que muitas conclusões
arqueológicas são não certificavelmente factuais, não importa quando ou por quem
foram propostas "(31).
Mazar também parece estar sugerindo um papel mais proeminente para as fontes
bíblicas na reconstrução da história israelita antiga, e ele sugere que a informação
na História Deuteronomistae outros textos bíblicos podem ter valor histórico. Ele
11. explica que, "como intérpretes modernos,a nossa tarefa é extrair qualquer
informação histórica confiávelembutida nestes textos literários, usando a
arqueologia como uma ferramenta de controle e objetividade elevado" (30)
As abordagens fundamentalmente diferentes de Finkelstein e Mazar
aos dados são evidentes em suas abordagens aos vários assuntos que eles tratam
ao longo das partes 2-5. Na parte 2, por exemplo,Finkelstein afirma que a busca de
um Abraão Histórico falhou e que os relatos patriarcais "representam a ideologiae
as necessidadesdo período em que as histórias foram estabelecidas porescrito, ou
seja, no final da monarquia e no período pós-exílico"(46).Ele baseia essa avaliação
em supostos anacronismos que aparecem ao longo das histórias patriarcais, como
o aparecimento de camelos como animais domesticadose de Edom como uma
entidade política (46-47)
Mazar, por outro lado, sugere que a origem dos patriarcas, êxodo e histórias de
conquista é ainda uma questão aberta: "as perguntas de quando e com quem estas
histórias se originaram e qual é o pano-de-fundo da sua criação ainda podem ser
feitas" (59). Mazar conclui: "Continuo a acreditar que alguns dos paralelos entre a
cultura do segundo milênio a.C. do Levante e o fundo cultural retratado nas histórias
patriarcais como mencionado acima estão muito próximos para serem ignorados,
indicando que talvez alguns componentes nas histórias bíblicas são recordações de
memórias enraizadas no segundo milênio e preservadas através da memória
comum e tradições orais"(59). Estas diferenças de abordagem caracterizam o
restante do livro e permitem que o leitor veja as implicaçõesdestas duas
abordagens para cada assunto em estudo.Partes 4 e 5 incluem um resumo valioso
12. do debate em curso sobre a datação dos estratos que tem sido convencionalmente
associados com a monarquia unida.
Enquanto o leitor certamente deve avaliar as abordagens de ambos,Finkelstein e
Mazar, parece-me que as contribuições de Finkelstein contêm exageros freqüentes
e imprecisõesocasionais.Na parte 2, por exemplo,em sua discussãosobre os
relatos patriarcais, ele estabeleceuma série de supostosanacronismos e outras
características que traem o "fato" de que "a história bíblica dos Patriarcas não é a
história de Canaã do Bronze Médio" ( 45). Dois dos anacronismos citados por
Finkelstein foram mencionados acima: o aparecimento de camelos como animais
domesticadose de Edom como uma entidade política. Finkelstein escreve que "nós
sabemos que os camelos não eram domesticadoscomo animais de carga antes do
início do primeiro milênio" (46).
No entanto, há um crescente corpo de estudiososque
acreditam que a domesticação docamelo deve ter ocorrido antes do século XII a.C.
e que as narrativas patriarcais refletem exatamente isso (ver, por exemplo,O.
Borowski, Every Living Thing: DailyUse of Animals in Ancient Israel [Walnut Creek,
Califórnia: Altamira, 1998],112-18).Da mesmaforma, R.W.Younker, que coletou
dados sobre a domesticação antiga de camelos por anos, recentemente
13. descobertos e publicados um breve estudo de alguns petroglifos de camelo
localizados no Nasib Wadi, para o qual ele propõe uma data de cercade 1500 a.C.
("Late Bronze Age CamelPetroglyphs no Wadi Nasib, Sinai, "NEASB 42 [1997]:47-
54).
No que diz respeito a Edom,Finkelstein afirma que não
surgiu como uma entidade política desenvolvidaaté o oitavo século A.E.C. (47-
48). O recente trabalho de T.E. Levy no bairro Faynan, contradiz claramente as
afirmações de Filkenstein. Em um artigo recente, por exemplo,Levy descreve
alguns dos trabalhos recentes em Khirbat en-Nahas, a maior produção de metal da
Idade do Ferro localizada no distrito de Faynan (“ ‘You Shall Make forYourself No
Molten Gods’:Some Thoughts on Archaeologyand Edomite EthnicIdentity,” in
Sacred History, Sacred Literature: Essays on Ancient Israel, the Bible, and Religion
in Honor of R. E. Friedman on His Sixtieth Birthday [ed. S. Dolansky; Winona Lake,
Ind.: Eisenbrauns, 2008],239–55..As coleções de cerâmicado décimo e nono
século a.C. em Khirbat en-Nahas são dominadas por estilos e tecidos “edomitas”
locais, sugerindo uma
etnogênese edomitamuito antes do sétimo e sexto séculos a.C.
Finkelstein também argumenta que as coisas não mencionadas no texto bíblico
traem o "fato" de que "a história bíblica dos Patriarcas não é a história de Canaã do
Bronze Médio" (45). Um exemplo disso ocorre quando ele observa que MBA Canaã
"foi um período avançado da vida urbana ... dominado por um grupo de poderosos
da cidade-estadogovernado a partir de capitais, tais como Hazor, e Megido.... Mas
no texto bíblico,não vemos isso em nada"(45). Como prova disso,ele aponta para
a ausência de Siquém, um reduto substancial no MBA, a partir dos relatos
14. patriarcais. Esta é uma imprecisão flagrante,pois Siquém é mencionada nada
menos que dezessete vezes em Gn 12-37.Estes são apenas alguns exemplos dos
tipos de exagero e imprecisãoque eu encontrei muitas vezes no trabalho de
Finkelstein. Afirmaçõesde Mazar, por outro lado, parecem refletir uma abordagem
mais "holística".
Sem ingenuamente aceitar todos os dados ou reconstruções simplistas de
quaisquer dados,ele tenta levar em conta todos os dados arqueológicos,bíblicos e
extrabíblicos de uma formaque visa deixá-los falarem por si só onde eles podem.
Em sua discussão sobre os patriarcas,por exemplo,ele "continua a acreditar" que
alguns dos paralelos dentre a cultura Levantina do segundo milênio a.C.
correspondem com a representaçãopatriarcal, que, portanto, sugere algum grau de
historicidade. No entanto, ele conclui que
Isso não significaque as histórias devem ser tomadas pelo seu valor nominal como
refletindo as ações de pessoas reais,nem devem ser tomadas literalmente como
reflexo da história ancestral real. Pelo contrário, este aspecto das histórias pode ser
de fato uma inovação tardia. Desejo apenas afirmar que alguns elementos dos
meadis do segundo milênio a.C. acima mencionados,como nomes particulares,
nomes de lugares, e o status de um príncipe semita na corte egípcia,podem sugerir
que as histórias contêm núcleos de antigas tradições e histórias enraizadas na
realidade do segundo milênio a.C. (59)
Esta citação reflete a cautela tomada pelo Mazar em lidar com as diversas fontes -
arqueológicas e textuais - em cada um de seus papéis ao longo do volume.
O livro chega ao fim com a parte 6: "Então o quê? Implicações paraAcadêmicose
Comunidades "(181-95).Nas suas conclusões,Finkelstein repete os argumentos
que ele fez em seu primeiro trabalho. Arqueologiabíblica tem sido dominada pela
história bíblica, e esta abordagem deve ser substituída por uma que estude
15. arqueologia "independentemente do texto bíblico" (184). Arqueologia,Finkelstein
afirma, "deve tocar o primeiro violino da orquestra da construção da realidade
cotidiana da antiguidade."
Além disso,a história bíblica deve ser lida como historia
regressiva, que "significaque os primeiros capítulos na história israelita, as
narrativas dos Patriarcas, Êxodo,conquista, bem como a idade de
ouro de Davi e Salomão,não podem ser entendidos como simplesmente retratando
realidades históricas”. Em vez disso,deve ser percebidoque a história bíblica "foi
escrita para servir de uma plataforma ideológica"(185). Finkelstein esclarece o
seguinte
O que estou tentando dizer é que a fé e a pesquisa
histórica não devem ser justapostas, harmonizadas, ou comprometidas.Quando
nos sentamos para ler o Hagadah na Páscoa,não lidamos com a questão de haver
ou não a suporte arqueológico para a história do Êxodo.Ao contrário, louvamos a
beleza da história e seus valores nacionais universais. Libertação da escravidão
como um conceito que está em jogo,e não o local de Pitom. Na verdade,as
tentativas de racionalizar histórias como esta, como muitos estudiosos têm tentado
fazer para "salvar" a historicidade da Bíblia, não são apenas loucura pura, mas em
si um ato de infidelidade.Segundo a Bíblia, o Deus de Israel estava em pé atrás de
16. Moisés e não há necessidadede presumir a ocorrênciade uma maré alta ou baixa
no lago este ou aquele, a fim de tornar Seus atos fidedignos. (187)
Em suas consideraçõesfinais, Mazar concordaaté certo ponto. Ele acha que "os
valores, as ideias teológicas,e as mensagens intelectuais da Bíblia não precisam
de confirmação arqueológica.Eles permanecem porconta própria como algumas
das conquistas únicas do antigo Israel "(190).No entanto, ele expressaa sua
discordânciacom a abordagem Finkelstein para a história bíblica como historia
regressiva: "Na minha opinião, não tem provas suficientes e destacaas histórias de
suas configuraçõesoriginais" (191). Ele compreende ahistoriografia israelita ter
sido um "processomuito mais longo e mais complexo de compilação,edição e
cópia do texto bíblico" que incorporaram materiais "que precedem o tempo de
compilação porcentenas de anos, alguns deles até mesmo enraizados no segundo
e início do primeiro milênio a.C. "(191).
A Bíblia, portanto, contém uma rica herança da história de Israel e historiografia, e a
arqueologia bíblica é um meio pelo qual o conhecimento do passado e do legado
judaico pode ser transmitido. Como tal, arqueologia bíblica "continua a fazer parte
integrante da nossa educação e do patrimônio ocidental”(195).
The Questfor the HistoricalIsrael conclui com um resumo, uma página de
glossário,uma lista de recursos para outras leituras, muitas das quais são
agrupados em categorias de "abordagens ultraconservadoras","abordagens
17. conservadoras"," abordagens moderadas-críticas",e "abordagens revisionistas",e
dois índices, de notas de rodapé e citações internas.
O livro é dirigido ao público em geral, mas altamente educado.Introduz seus
tópicos e lida com eles de uma forma que não-especialistas educados podem
seguir os argumentos a serem feitos,e não é sobrecarregado com notas de rodapé
ou citações internas. Leitores que querem acompanhar podem certamente fazê-lo
através do uso da lista de recursos para outras leituras. Enquanto as palestras no
livro foram originalmente apresentadas a uma organização não-especialistade
educação,a organização do livro naturalmente se presta ao uso em sala de aula
como um texto complementarque dá uma visão geral de duas abordagens para
questões históricas e arqueológicas da história da Israel. Como tal, daria um texto
suplementar excelente para os cursos de arqueologia bíblica, história de Israel, ou
outros cursos de especialização na Bíblia Hebraica. No entanto, ainda que A Quest
for the Historical Israel seja útil, ele certamente não vai acabar com o debate sobre
as diversas questões históricas e arqueológicas com o qual está em causa. Em vez
disso,irá proporcionartanto um excelente ponto de entrada para aqueles que
procuram entrar no debate, bem como combustívelpara novas pesquisas.