1. A liberdade é mulher!
Ó, divinas musas
Iluminem o caminho
das minhas palavras
na busca de um canto
digno às mulheres!
Encantada Calíope,
entre os teus diletos
Homero, Virgílio e Ovídio
conceda-me apenas uma
gotícula de inspiração!
Quisera eu, que tu mulher
assumisse a forma de:
guerreira (da vida),
poetisa dos momentos,
diva das paixões,
trabalhadora incansável,
companheira da humanidade
pesquisadora do mundo,
construtora de sonhos,
feiticeira que seduz,
caçadora enluarada,
atleta graciosa,
justiça severa,
artista eclética
amante bela,
mãe fértil.
Todas as formas são dignas e valorosas.
Mas, nada significam diante da magnânima soberania,
que deve abrir os portais à força de espírito
à audácia e a independência.
Por isso, nada mais lhe desejo
que o supremo livre arbítrio.
Últimus Românticus