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Desmatamento + avanço
das áreas urbanas= febre
amarela
Doenças antes encontradas
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começam a aparecer em
áreas urbanas com
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 “Atualmente o Brasil enfrenta epidemia decorrente do
 ciclo de transmissão silvestre de febre amarela.
 No entanto, temos de estar vigilantes sobre o potencial
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mosquitos.”
 (Ricardo Lourenço de Oliveira,
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 Embora, o Ministério da Saúde tinha
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em setembro do ano passado, alguns
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no verão (sazonalidade da doença).
De acordo com a OMS, a medida tomada em
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cunho preventivo mediante o aumento dos casos
de febre amarela em vários municípios do estado
(listados anteriormente pelo Ministério da Saúde)
e pelo fato de não haver condições de prever os
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os próprios habitantes) entre as áreas eminentes de
risco. Daí ser mais uma medida de cautela.
Eu tenho acompanhado os
noticiários tanto impresso, televisivo
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mosquito, que consiste em um vetor
muito comum em áreas tropicais e
equatoriais, o que reforça a nossa
preocupação e justifica a das
Entidades de Saúde.
Os riscos eminentes da febre amarela silvestre ser
convertida em febre amarela urbana, o que
agravaria muito a situação da população. Além
do quantitativo humano a ser afetado ser maior,
não podemos esquecer as implicações quanto
à proliferação do vírus, tendo em vista a
grande incidência do mosquito Aedes aegypti, que
é o vetor urbano da febre amarela. Essa situação
tende a possibilitar o retorno da doença à cidade,
erradicada desde o início da década de 40 (Século
XX);
O surto se restringe à febre amarela silvestre,
daí - geograficamente - a sua ameaça fica
limitada às áreas rurais, com matas ou
florestas. Já na cidade, no caso dela se
proliferar sob a modalidade de “febre
amarela urbana”, a situação – sobretudo –
das pessoas que se encontram em situação
de não poderem ser vacinadas se agrava
consideravelmente. E, até mesmo, para
aquelas que constam em condições de serem
vacinadas, mas que - por algum motivo
qualquer – ainda não tomaram a vacina.
Antigamente, a febre amarela era mais
ocorrente na região Norte (principal área
endêmica da doença
No entanto, desde 2016, a doença vem se
expandindo para as demais regiões do país,
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A geografia da febre amarela

  • 1. Febre Amarela: Novo ou Efeito Sazonal do Surto de 2017?
  • 2.
  • 3. Desmatamento + avanço das áreas urbanas= febre amarela Doenças antes encontradas apenas em áreas silvestre começam a aparecer em áreas urbanas com frequência
  • 4.  “Atualmente o Brasil enfrenta epidemia decorrente do  ciclo de transmissão silvestre de febre amarela.  No entanto, temos de estar vigilantes sobre o potencial  de disseminação do vírus por espécies urbanas de mosquitos.”  (Ricardo Lourenço de Oliveira,  chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores  de Hematozoários do Instituto Oswaldo Cruz/Fiocruz))
  • 5.
  • 6.  Embora, o Ministério da Saúde tinha anunciado o fim do surtada doença no país, em setembro do ano passado, alguns especialistas afirmam que o que está acontecendo agora não é um novo surto e, sim, a continuidade do mesmo, tendo em vista que o seu ápice se dá sempre no verão (sazonalidade da doença).
  • 7. De acordo com a OMS, a medida tomada em relação ao estado de São Paulo é de cunho preventivo mediante o aumento dos casos de febre amarela em vários municípios do estado (listados anteriormente pelo Ministério da Saúde) e pelo fato de não haver condições de prever os deslocamentos internos das pessoas (viajantes ou os próprios habitantes) entre as áreas eminentes de risco. Daí ser mais uma medida de cautela.
  • 8.
  • 9. Eu tenho acompanhado os noticiários tanto impresso, televisivo e on line, pois considero importante mantermos informados, ainda mais sobre uma doença transmitida por mosquito, que consiste em um vetor muito comum em áreas tropicais e equatoriais, o que reforça a nossa preocupação e justifica a das Entidades de Saúde.
  • 10. Os riscos eminentes da febre amarela silvestre ser convertida em febre amarela urbana, o que agravaria muito a situação da população. Além do quantitativo humano a ser afetado ser maior, não podemos esquecer as implicações quanto à proliferação do vírus, tendo em vista a grande incidência do mosquito Aedes aegypti, que é o vetor urbano da febre amarela. Essa situação tende a possibilitar o retorno da doença à cidade, erradicada desde o início da década de 40 (Século XX);
  • 11. O surto se restringe à febre amarela silvestre, daí - geograficamente - a sua ameaça fica limitada às áreas rurais, com matas ou florestas. Já na cidade, no caso dela se proliferar sob a modalidade de “febre amarela urbana”, a situação – sobretudo – das pessoas que se encontram em situação de não poderem ser vacinadas se agrava consideravelmente. E, até mesmo, para aquelas que constam em condições de serem vacinadas, mas que - por algum motivo qualquer – ainda não tomaram a vacina.
  • 12. Antigamente, a febre amarela era mais ocorrente na região Norte (principal área endêmica da doença No entanto, desde 2016, a doença vem se expandindo para as demais regiões do país, sobretudo, o Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo), onde desde o ano passado, concentrou a maioria dos casos de febre amarela.