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A construção das cidades
Segundo seus princípios
artísticos Camillo sitte
Resume da introdução e capítulos 1 ,2 e 3
Prof: Henrique Vitorino
Uma apresentação de: Darla Kenyatha Joseph
O autor introduz seu
assunto fazendo:
Uma abordagem geral
Uma abordagem específica
Apresenta seu objetivo
Apresenta suas referências
O autor utiliza as palavras de Aristóteles, que resume
os princípios da construção urbana dizendo que uma
cidade deve ser construída para tornar o homem ao
mesmo tempo seguro e feliz.
O autor faz a correlação entre ciência e arte. sem
criticar as cidades de hoje; Mostra a sincronia entre
técnica e arte.
Seu objetivo é buscar soluções para os problemas
atuais da construção da cidade, que devem satisfazer
três condições principais.
O autor examina e observa as cidades da Idade
Média e do Renascimento.
Uma abordagem geral
O autor utiliza as palavras de Aristóteles, que resume os
princípios da construção urbana dizendo que uma cidade deve
ser construída para tornar o homem ao mesmo tempo seguro e
feliz.
Uma abordagem específica
O autor faz a correlação entre ciência
e arte. sem criticar as cidades de hoje;
Mostra a sincronia entre técnica e arte.
Cette photo par Auteur inconnu est soumise à la licence CC BY-NC
Estadia em Espanha, Pais Vasco, julho de 2022.
Apresenta seu objetivo
Seu objetivo é buscar soluções para os problemas
atuais da construção da cidade, que devem satisfazer
três condições principais.
Apresenta suas referências
O autor examina e observa as cidades da Idade Média e do Renascimento.
Alinhamento de quarteirões da cidade
Reunindo criações atuais com o ideal de modelos antigos
Salvando o que resta de cidades antigas
Capitulo 1: A relação entre construções monumentos e praças
Cette photo par Auteur inconnu est soumise à la licence CC BY
Embora admita que a evolução é necessária, o
autor lembra que a evolução é um meio de
melhorar o passado e não uma ruptura. Para
ilustrar seu ponto, ele toma como exemplo o
papel desempenhado pelas praças públicas na
cidade hoje.
De fato, hoje a praça pública é um espaço
verde, um espaço de relaxamento e
estacionamento, enquanto outrora a praça
pública era de importância colossal:
1- Concentração em rotundas da vida pública
2- Locais de exposição de status e monumentos
3- Espaços para comemorações e comunicação
importante.
4-Ponto central onde se pode admirar a
montagem de edifícios.
Capitulo 2: O centro livre
No Capítulo 2, Camillo Sitte explora um conceito fundamental do desenho urbano: o desenvolvimento de praças públicas. Ele defende que o
coração de uma praça deve ser aberto e claro, em vez de confinado por edifícios imponentes. A seguir, um resumo dos principais pontos
abordados neste capítulo:
O Significado do Centro das Praças: Sitte afirma que o centro de uma praça é seu elemento mais crucial. É aqui que se concentram as
atividades sociais e culturais, que devem ser pensadas para promover o convívio e o encontro entre as pessoas.
A importância do panorama: O autor insiste que a visibilidade do centro da praça é essencial. As pessoas devem ser capazes de ver tudo o que
está acontecendo ao seu redor, criando uma sensação de segurança e pertencimento.
Evite cercas por prédios: Sitte se opõe à ideia de construir edifícios enormes ao redor da praça, o que reduziria a percepção de espaço e
dificultaria a interação social. Em vez disso, ele defendeu edifícios mais baixos e espaçados para enquadrar a praça sem sufocá-la.
Diversidade de Pontos de Vista: Também incentiva a criação de diversos pontos de vista a partir dos quais as pessoas podem observar a praça.
Isso agrega interesse e vitalidade ao espaço.
O Papel dos Detalhes Arquitetônicos: Sitte reconhece a importância de detalhes arquitetônicos como fontes, esculturas e bancos para
enriquecer a experiência da praça.
Em suma, neste capítulo, Camillo Sitte defende a ideia de que o centro de uma praça pública deve ser projetado de forma a incentivar a
sociabilidade, a visibilidade e a diversidade de pontos de vista, evitando encerrá-lo com edifícios maciços. Este conceito teve uma influência
duradoura no planejamento urbano e continua a inspirar urbanistas e arquitetos em todo o mundo.
Capitulo 2: O centro livre
Exemplos práticos: O capítulo contém exemplos concretos de cidades europeias bem conhecidas, mostrando como estes
princípios foram implementados com sucesso.
• O capítulo 3, intitulado "A praça é um espaço fechado", do livro de Camillo Sitte, explora em profundidade o
desenho das praças urbanas e seu papel central na vida urbana. Sitte defende fortemente que as praças devem
ser projetadas como espaços fechados, cercados por edifícios, a fim de criar uma sensação de intimidade e
promover a unidade social. Ele escreve:
• "A praça, como área da arte de construir, deve ser concebida como um espaço fechado, como uma sala de
recepção. Deve ser, em essência, uma sala aberta às pessoas."
• O autor argumenta que os lugares abertos muitas vezes carecem de apelo e caráter, e não conseguem reunir as
pessoas de forma significativa. Por outro lado, considera que os lugares fechados são propícios à socialização e
à criação de um sentimento de pertença. Ele continua:
• "Uma praça fechada deve parecer um salão de banquetes onde você se sente confortável e quer ficar."
• Sitte apoia seu argumento citando vários exemplos de praças famosas na Europa onde essa abordagem foi
implementada com sucesso, incluindo a Piazza San Marco em Veneza e a Place des Vosges em Paris. Essas
praças são caracterizadas por sua intimidade e harmonia arquitetônica.
• Outro aspecto crucial abordado por Sitte é a ornamentação das praças. Ele insiste que a beleza arquitetônica e a
atenção aos detalhes são fundamentais para criar um ambiente agradável. Ele escreve:
• "As praças devem ser decoradas com bom gosto, pois a beleza atrai as pessoas e as convida a ficar."
• Quando se trata de utilização de assentos, Sitte defende uma abordagem multifacetada. Ele acredita que as
praças devem permitir uma variedade de atividades, desde relaxamento até a realização de mercados ou eventos
culturais. Ele afirma:
• "As praças devem ser espaços de convivência, lugares onde as pessoas se reúnem para diversas atividades,
criando uma comunidade vibrante."
• Em conclusão, o capítulo 3 de "AArte de Construir Cidades", de Camillo Sitte, destaca a importância das
praças como espaços fechados que promovem o convívio e a vida social. As citações do autor ressaltam seu
apelo pela beleza arquitetônica, pela intimidade das praças e sua versatilidade. Esses princípios são
fundamentais para o sucesso do projeto de espaços públicos nas cidades.
Capitulo 3: A coesão das praças

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  • 1. A construção das cidades Segundo seus princípios artísticos Camillo sitte Resume da introdução e capítulos 1 ,2 e 3 Prof: Henrique Vitorino Uma apresentação de: Darla Kenyatha Joseph
  • 2. O autor introduz seu assunto fazendo: Uma abordagem geral Uma abordagem específica Apresenta seu objetivo Apresenta suas referências O autor utiliza as palavras de Aristóteles, que resume os princípios da construção urbana dizendo que uma cidade deve ser construída para tornar o homem ao mesmo tempo seguro e feliz. O autor faz a correlação entre ciência e arte. sem criticar as cidades de hoje; Mostra a sincronia entre técnica e arte. Seu objetivo é buscar soluções para os problemas atuais da construção da cidade, que devem satisfazer três condições principais. O autor examina e observa as cidades da Idade Média e do Renascimento.
  • 3. Uma abordagem geral O autor utiliza as palavras de Aristóteles, que resume os princípios da construção urbana dizendo que uma cidade deve ser construída para tornar o homem ao mesmo tempo seguro e feliz. Uma abordagem específica O autor faz a correlação entre ciência e arte. sem criticar as cidades de hoje; Mostra a sincronia entre técnica e arte. Cette photo par Auteur inconnu est soumise à la licence CC BY-NC Estadia em Espanha, Pais Vasco, julho de 2022.
  • 4. Apresenta seu objetivo Seu objetivo é buscar soluções para os problemas atuais da construção da cidade, que devem satisfazer três condições principais. Apresenta suas referências O autor examina e observa as cidades da Idade Média e do Renascimento. Alinhamento de quarteirões da cidade Reunindo criações atuais com o ideal de modelos antigos Salvando o que resta de cidades antigas
  • 5. Capitulo 1: A relação entre construções monumentos e praças Cette photo par Auteur inconnu est soumise à la licence CC BY Embora admita que a evolução é necessária, o autor lembra que a evolução é um meio de melhorar o passado e não uma ruptura. Para ilustrar seu ponto, ele toma como exemplo o papel desempenhado pelas praças públicas na cidade hoje. De fato, hoje a praça pública é um espaço verde, um espaço de relaxamento e estacionamento, enquanto outrora a praça pública era de importância colossal: 1- Concentração em rotundas da vida pública 2- Locais de exposição de status e monumentos 3- Espaços para comemorações e comunicação importante. 4-Ponto central onde se pode admirar a montagem de edifícios.
  • 6. Capitulo 2: O centro livre No Capítulo 2, Camillo Sitte explora um conceito fundamental do desenho urbano: o desenvolvimento de praças públicas. Ele defende que o coração de uma praça deve ser aberto e claro, em vez de confinado por edifícios imponentes. A seguir, um resumo dos principais pontos abordados neste capítulo: O Significado do Centro das Praças: Sitte afirma que o centro de uma praça é seu elemento mais crucial. É aqui que se concentram as atividades sociais e culturais, que devem ser pensadas para promover o convívio e o encontro entre as pessoas. A importância do panorama: O autor insiste que a visibilidade do centro da praça é essencial. As pessoas devem ser capazes de ver tudo o que está acontecendo ao seu redor, criando uma sensação de segurança e pertencimento. Evite cercas por prédios: Sitte se opõe à ideia de construir edifícios enormes ao redor da praça, o que reduziria a percepção de espaço e dificultaria a interação social. Em vez disso, ele defendeu edifícios mais baixos e espaçados para enquadrar a praça sem sufocá-la. Diversidade de Pontos de Vista: Também incentiva a criação de diversos pontos de vista a partir dos quais as pessoas podem observar a praça. Isso agrega interesse e vitalidade ao espaço. O Papel dos Detalhes Arquitetônicos: Sitte reconhece a importância de detalhes arquitetônicos como fontes, esculturas e bancos para enriquecer a experiência da praça. Em suma, neste capítulo, Camillo Sitte defende a ideia de que o centro de uma praça pública deve ser projetado de forma a incentivar a sociabilidade, a visibilidade e a diversidade de pontos de vista, evitando encerrá-lo com edifícios maciços. Este conceito teve uma influência duradoura no planejamento urbano e continua a inspirar urbanistas e arquitetos em todo o mundo.
  • 7. Capitulo 2: O centro livre Exemplos práticos: O capítulo contém exemplos concretos de cidades europeias bem conhecidas, mostrando como estes princípios foram implementados com sucesso.
  • 8. • O capítulo 3, intitulado "A praça é um espaço fechado", do livro de Camillo Sitte, explora em profundidade o desenho das praças urbanas e seu papel central na vida urbana. Sitte defende fortemente que as praças devem ser projetadas como espaços fechados, cercados por edifícios, a fim de criar uma sensação de intimidade e promover a unidade social. Ele escreve: • "A praça, como área da arte de construir, deve ser concebida como um espaço fechado, como uma sala de recepção. Deve ser, em essência, uma sala aberta às pessoas." • O autor argumenta que os lugares abertos muitas vezes carecem de apelo e caráter, e não conseguem reunir as pessoas de forma significativa. Por outro lado, considera que os lugares fechados são propícios à socialização e à criação de um sentimento de pertença. Ele continua: • "Uma praça fechada deve parecer um salão de banquetes onde você se sente confortável e quer ficar." • Sitte apoia seu argumento citando vários exemplos de praças famosas na Europa onde essa abordagem foi implementada com sucesso, incluindo a Piazza San Marco em Veneza e a Place des Vosges em Paris. Essas praças são caracterizadas por sua intimidade e harmonia arquitetônica. • Outro aspecto crucial abordado por Sitte é a ornamentação das praças. Ele insiste que a beleza arquitetônica e a atenção aos detalhes são fundamentais para criar um ambiente agradável. Ele escreve: • "As praças devem ser decoradas com bom gosto, pois a beleza atrai as pessoas e as convida a ficar." • Quando se trata de utilização de assentos, Sitte defende uma abordagem multifacetada. Ele acredita que as praças devem permitir uma variedade de atividades, desde relaxamento até a realização de mercados ou eventos culturais. Ele afirma: • "As praças devem ser espaços de convivência, lugares onde as pessoas se reúnem para diversas atividades, criando uma comunidade vibrante." • Em conclusão, o capítulo 3 de "AArte de Construir Cidades", de Camillo Sitte, destaca a importância das praças como espaços fechados que promovem o convívio e a vida social. As citações do autor ressaltam seu apelo pela beleza arquitetônica, pela intimidade das praças e sua versatilidade. Esses princípios são fundamentais para o sucesso do projeto de espaços públicos nas cidades. Capitulo 3: A coesão das praças