1. O TEATRO VEIO À NOSSA ESCOLA
A companhia de teatro amadora
da Associação do Porto de Paralisia
Cerebral “ERA UMA VEZ… TEATRO”,
veio à EB/JI de Pinheiro d’Além
representar a peça “O Sol e a Lua”, no
passado dia 20 de fevereiro.
Juntos na defesa daquele que é
um dos objetivos maiores da Educação
Especial – Uma Escola Inclusiva – os
professores das Unidades de Apoio Especializado à Multideficiência (UAEMs), em
colaboração com a Terapeuta Ocupacional do Centro de Recursos para a Inclusão
(CRI), promoveram um encontro/espetáculo inclusivo que aliou a cultura e a arte à,
ainda, difícil tarefa que é
sensibilizar a sociedade para a
diferença, mas, sobretudo, para
as capacidades das pessoas
com deficiência.
O projeto “ERA UMA
VEZ…TEATRO” conta já com
dezassete anos de existência a
percorrer “caminhos inclusivos”
e, desta vez, cruzou-se com o
nosso, facto que muito nos
agradou, não só pelo enredo pedagógico da peça que nos trouxe, mas também
porque nos ofereceu uma manhã de um salutar convívio que aproximou toda a
comunidade educativa da EB/JI de Pinheiro d’Além: Jardim de Infância, 1º ciclo (1º ao
4º anos) e as duas Unidades Especializadas de Apoio à Multideficiência.

2. “O Sol e a Lua” é uma peça dirigida a um público infantil que conta com uma
“Oficina de Clowns”, que a torna num espetáculo muito interativo e um sucesso junto
das crianças, abrindo espaços para a compreensão das relações humanas e da sua
forma de pensar e de ver “o outro” e o mundo.
No final, o elenco abriu um
espaço para as apresentações de todos
os atores, aproveitando para fazer uma
resenha do enredo da peça, onde todas
as crianças quiseram participar e
puderam ver respondidas as suas
curiosidades pelos Clowns de serviço.
Quando a diversão se alia à
aprendizagem, então, a sensação final é
de dever cumprido!
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em
direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros
em espírito de fraternidade”
Artigo 1º da DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM
A UAEM
Conceição Braz, Edite Brandão e Luís Arede