Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
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1. AGRISSÊNIOR
NOTÍCIAS
Pasquim informativo virtual.
Opiniões, humor e mensagens.
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias :jeffcdiass@gmail.com)
Edição 446 – ANO X Nº 10 – 25 de setembro de 2013
DIA DA ÁRVORE
Jussara de Barros - Graduada em Pedagogia
No dia 21 de setembro comemora-se o dia da
árvore. Essa data foi escolhida em razão da
chegada da primavera. Mas antes da escolha
dessa data, acontecia no país, na última semana
de março, a festa Anual das Árvores, instituída
pelo presidente Castelo Branco, em 1965.
Mais adiante, a árvore ganhou um dia
especial em virtude de sua importância para a
vida humana e também com a chegada da
primavera, onde ganham nova vida e abrem
lindas flores que dão origem a novas árvores.
Com a chegada da primavera podemos ver as
cidades mais alegres, pois essas se enchem
de flores de todas as cores.
Muitos pensam que a árvore que simboliza o
Brasil é o pau-brasil, em razão do nome, mas
esse título cabe ao ipê-amarelo, uma das
cores que representam o nosso país. O pau-
brasil encontra-se em extinção, pois foi muito
contrabandeado por ser uma madeira de cor
avermelhada e de aparência nobre. Além
dessa, o jacarandá, o mogno e o pinheiro
também se encontram nas mesmas
condições de extinção.
As árvores são plantas que possuem um
caule lenhoso e são constituídas por raiz,
caule, folha, flor, fruto e sementes. São elas
que nos fornecem o ar que respiramos, além
das frutas e outros tipos de alimentos; a
madeira para construção de móveis, casas,
objetos decorativos, cercas; também
fornecem remédios; e a celulose, matéria-
prima para a fabricação de papel.
Em face das necessidades dos homens em
construir novas moradias e melhorar suas
condições de vida, as árvores acabaram
sendo alvo de destruição, pois grandes áreas
foram desmatadas para a construção das
cidades.
O contrabando de madeiras também fez com
que grandes áreas fossem destruídas,
principalmente na floresta amazônica, onde o
acesso a outros países é mais fácil e próximo.
Os prejuízos seriam menores se fossem
plantadas novas árvores nos lugares das
devastações, mas o tempo que levam para
crescer é muito grande.
O homem precisa ter consciência de que as
plantas também são seres vivos e que levam
tempo para se desenvolverem. Uma árvore
leva longos anos para ficar bem desenvolvida
e algumas são tão velhas que são tombadas
como patrimônio histórico, devendo ser
preservadas.
JUSTIÇA BRASILEIRA
Luiz Ferreira da Silva
Estou pasmo com a nossa corte suprema.
Ministros que só faltam mandar a gente
canonizar Zé Dirceu e outros aloprados
menos cotados, pedindo desculpas e os
indenizando por danos morais. O Genoino
está sendo aposentado com 26 mil reais.
2. Não consigo acompanhar os votos de muitos
deles, pelas citações tecnicamente
equivocadas, ora vai e ora vem, num
verdadeiro samba do crioulo doido, não se
sabendo se estão condenando ou
absorvendo. As citações nada tem a ver com
o tema e são mal colocadas.
E são meritíssimos! Enquanto a gente do lado
lascado de cá tem que estudar, suar, ser
ajuizado, provar competência e almejar ser
um bom profissional .
Eles, não, é só vestir uma capa preta, com o
pomposo nome de toga e, num passe de
mágica, tornam-se doutos. Detem o
monopólio do saber.
E a arrogância? As sinecuras? O país em
bancarrota, sobretudo pelo alto custo de suas
Instituições, com peso na justiça cara, lenta e
elitista, e os Ministros pedindo aumento de
salário. Que insensatez!
Mas ninguém pode falar nada e são
intocáveis e díspares. Um juiz que comete um
ato grave é premiado com uma
aposentadoria. E repito, nós pobres mortais,
temos que engolir seco. Até quando isso?!
Agora, o esdrúxulo placar de 5 x 5. Placar de
time de Várzea, pernas de pau. Num meio de
pessoas de alto conhecimento haverá sempre
maioria, pois os parâmetros interpretativos
são dominados pela excelência profissional
dos lentes. Vou dar um exemplo. Dez
especialistas em solos (minha área) ao
analisar determinado solo, dispondo de dados
químicos, físicos, mineralógicos e outros,
chegarão a uma definição "X" correta, haver
1ou 2 discordantes. Mas a metade, jamais.
Então, conclui-se pela pouca "ciência jurídica"
da nossa corte, cujos membros se vestem de
capas pretas, pomposamente chamada de
togas, na ilusão de lhes conferirem saber. Ou
há outros interesses que desconhecemos.
Seja o que for, estamos pagando uma justiça
lenta, improdutiva e elitista, com peso de
ouro, sacrificando um país de
miseráveis.podendo haver 1ou 2
discordantes. Mas a metade, jamais.
Então, conclui-se pela pouca "ciência jurídica"
da nossa corte, cujos membros com poucas
exceções são frutos de interesses políticos
Ou há outras nuvens que desconhecemos?
Seja o que for, estamos pagando uma justiça
lenta, improdutiva e elitista, com peso de
ouro, sacrificando um país de miseráveis –
carentes em tudo – enquanto o STF gasta
milhões para manter 11 superbrasileiros.
QUE TIPO DE MÉDICO O BRASIL PRECISA?
Por Ricardo Palacios
Kathea Pinto / Flickr / Creative Commons
Se as bolsas de estudo em medicina chegassem às
camadas populares, poderíamos ter o orgulho de dizer
que nossos médicos parecem nossos pais, sejam eles
empregados domésticos ou pedreiros
Apesar do lançamento atrapalhado, o
programa Mais Médicos tem se consolidado
como uma hábil jogada do governo federal.
As entidades que representam a categoria
médica foram alvo fácil pela miopia política
causada por lutas trabalhistas.
Em pouco tempo e com a ajuda de atos
irracionais como o chamado à omissão de
socorro do agora contrito presidente do
Conselho Regional de Medicina de Minas
Gerais ou o indignante protesto contra os
colegas cubanos dos médicos de Fortaleza,
os médicos conseguiram se isolar da maioria
da população e servir de combustível para
aquecer a aprovação do governo nas
pesquisas de opinião. Mas esse ambiente de
polarização deixa de lado uma pergunta
fundamental: que tipo de médico que o Brasil
precisa?
A visão do estudante de medicina brasileiro é
frequentemente resultado de um sistema que
tem coerência interna na forma de enxergar
seu processo de formação:
3. - a seleção é feita através de provas
ultracompetitivas que demandam esforços
adicionais no estudante;
- a carga horária é maior que a de seus
colegas de outras faculdades, atende
pacientes do Sistema Único de Saúde desde
o terceiro ano e, se estiver em uma
universidade pública, corresponde à justa
retribuição pela pesada carga tributária paga
no passado por seus pais.
Nessa ordem de ideias, parece
absolutamente justo que a sociedade valorize
social e economicamente esse imenso e
longo esforço feito por esse médico quando
formado.
Mas a coerência interna dessa visão não
resiste à análise crítica, externa à categoria:
- os exames de admissão são realizados com
perguntas sobre conteúdos que não fazem
parte do ensino médio-padrão. Isso serve
para excluir boa parte da população - quem
duvidar, veja uma prova da FUVEST;
- os estudantes deveriam mostrar gratidão
com os pacientes do SUS que realmente são
compelidos a colaborar para sua formação
como médicos – para um paciente do hospital
universitário, se recusar a ser examinado por
estudantes não é um a opção;
- o maior tempo que ocupam os estudantes
de medicina nos seus estudos não significa
que os esforços de estudantes de outros
cursos sejam menores – a carreira de
medicina requer uma carga horária extensa
por necessitar de treinamentos técnicos nos
hospitais. No entanto, outras carreiras exigem
pesadas cargas acadêmicas e de criação que
podem ser executadas em ambientes fora da
universidade;
- não há sistemas de avaliação padronizados
que demonstrem o aproveitamento desses
estudos – afinal para o paciente o que importa
é o resultado da formação e não a dificuldade
do vestibular;
- os impostos pagos pelos pais não são
poupança para pagar os futuros estudos dos
filhos na universidade pública – se os
pagaram é porque gabolsnharam mais renda
que seus concidadãos. Antes, os estudantes
de medicina de universidades públicas
deveriam se considerar bolsistas subsidiados
por muitos outros cidadãos que pagam
impostos indiretos quando compram os itens
de subsistência mais básicos – para saber o
valor da bolsa, podem perguntar o valor de
uma faculdade particular;
Tomara que algum dia essas bolsas de
estudo de medicina de universidades
cheguem às camadas mais pobres e que
possamos afirmar com orgulho que nossas
médicas parecem com suas mães
empregadas domésticas e nossos médicos
são a cara de seus pais pedreiros.
Cabe ainda assinalar que os que estudam em
faculdade particular pagam pela infraestrutura
docente, mas o custo para instituições de
saúde e a colaboração dos pacientes não é
necessariamente refletido nos vultosos
boletos de matrícula.
O ex-ministro da saúde Adib Jatene forneceu
a chave do problema há algumas semanas:
as escolas médicas do Brasil estão focadas
na formação de candidatos a especialistas e
não em clínicos gerais ou “especialistas em
gente”, segundo suas palavras.
Assim, um estudante de medicina no Brasil
que desde o vestibular anseia virar
ortopedista, quando faz estágio por obstetrícia
sabe que o conhecimento sobre como fazer o
atendimento pré-natal adequado só será
necessário para ele ser aprovado no estágio
e depois no exame de ingresso na residência
de ortopedia. Em outras palavras, nunca fará
uso prático desse conhecimento.
Portanto, focará precocemente seus esforços
naquilo que será seu futuro, participará de
grupos de estudo especiais como a Liga da
Ortopedia, e se não for aprovado no exame
de residência na primeira oportunidade, logo
após formado, seguirá tentando, no entanto, a
fazer um cursinho (sim, existem cursinhos
para exame de residência) e dar alguns
plantões para sobreviver (de preferência
numa clínica ortopédica).
E onde leram atendimento pré-natal, podem
ler também tratamento de tuberculose,
esquemas de imunização, educação para
prevenção de complicações da diabetes e
outras atividades de atenção básica que se
esperam de clínicos gerais.
O sistema está desenhado para que os
grandes esforços que, sem dúvida, foram
feitos pelos estudantes para se formar como
4. médicos sejam focados em realizar uma
especialização e não em ser bons clínicos
gerais. Assim, nosso ortopedista formado
após inúmeras noites de plantão termina
encaminhando seu paciente ao colega
dermatologista para tratar uma micose
superficial da pele que não representaria
desafio algum para qualquer clínico geral.
Um dos modelos aplicados em quase toda
América Latina para aliviar a falta de médicos no
interior dos países, o serviço social obrigatório,
traz como feliz efeito colateral uma mudança de
atitude no estudante de medicina.
O mesmo estudante que anseia em ser
ortopedista no México ou Equador sabe,
desde que é aprovado no vestibular, que
deverá retribuir à sociedade pelo apoio dado
por pacientes e instituições para sua
formação, trabalhando em cidades do interior,
em locais alocados pelo governo.
Nesse local, ele deverá atender a todos os
pacientes que o procurarem, seja por malária
ou por crise de asma. Dessa forma nosso
futuro ortopedista mexicano ou equatoriano
prestará grande atenção a todas suas aulas e
práticas já que a expectativa de aplicação
desse conhecimento é real, mesmo que
depois ele seja aprovado para a especialidade
de ortopedia, sabe que sua verdadeira prova
como clínico geral está com os pacientes que
ele deverá atender durante o período de
serviço social obrigatório. E quando se tornar
ortopedista, ainda continuará a ser um clínico
geral que poderá solucionar problemas
simples de seus pacientes sem precisar
encaminhar a outro especialista.
Mas é possível ir além nessa discussão sobre
a formação médica no contexto de nossa
sociedade atual. Com que frequência os
médicos informam a seus pacientes sobre o
significado de seus diagnósticos, as
alternativas terapêuticas e os convidam para
fazer uma escolha conjunta sobre o manejo
de sua doença antes de preencher o
receituário?
O reconhecimento do indivíduo,
independentemente de seu nível
socioeconômico, como sujeito autônomo de
direitos deve entrar também na porta de
hospitais e ambulatórios. Esse é o verdadeiro
significado dos esforços de humanização que,
de forma valorosa, já fazem muitíssimos
pioneiros, inclusive no SUS, mas que ainda
não conseguem permear por completo as
rígidas estruturas de muitas faculdades de
medicina e hospitais universitários que
continuam a focar na técnica e deixam a ética
e a humanização como aulas teóricas, longe
dos leitos e dos consultórios.
A discussão sobre que tipo de médico que o
Brasil precisa ainda deve ser construída e
essa é a oportunidade que as entidades
médicas têm para virar o jogo e retomar sua
interlocução com a sociedade. Alguns pontos
dessa discussão foram esboçados
anteriormente: o médico brasileiro deveria ser
um excelente clínico geral antes de virar
especialista. Deve enxergar o serviço social
no interior como um incentivo para sua
formação e valorizar seus pacientes como
sujeitos autônomos de direitos.
A partir dessa discussão sobre o que se
espera concretamente de um clínico geral, as
entidades médicas poderão rever queixas até
o momento nebulosas como o que significa
em termos detalhados uma condição aceitável
de trabalho para atendimento básico, dadas
as diversidades geográficas e sociais do
Brasil, e como avaliar se a formação de
médicos brasileiros ou de outras
nacionalidades coincide com esse perfil
desejado de clínico geral.
Dessa forma o nível da discussão vai
transcender os interesses eleitorais do
governo e trabalhistas dos médicos para dar
vez à construção de uma alternativa
sustentável de atenção básica que contribua
na materialização do direito constitucional à
saúde para todos os brasileiros.
___________________
Ricardo Palacios é médico, formado no exterior
com o diploma devidamente revalidado no Brasil,
brasileiro naturalizado. Foi consultor temporário
para projetos de pesquisa da Organização
Mundial da Saúde e agora estuda Ciências
Sociais na Universidade de São Paulo. As
opiniões expressadas neste artigo não
representam a posição de instituição alguma.
(Enviada por Jefferson Dias)
Fonte: http://www.cartacapital.com.br
5. ENERGIA POSITIVA PRA VOCÊ
Existem pessoas raras, difíceis de se
encontrar. Elas são lindas por fora...Mas
principalmente, são lindas por dentro São
feitas de carinho...
E recheio de verdade! Costumam chegar de
mansinho...
E te conquistam dia a dia...Conquistam com
verdades e muito amor!
Elas não têm medo de competição; Valorizam
qualidades...
Não defeitos!querem te ver crescer, querem
te ver feliz, querem, te ver sorrir
Estão sempre perto...Não te deixam só,
mesmo quando você não percebe...
Estão cuidando de você!!!
Se você teve a sorte, como eu tive...
De encontrar uma dessas pessoas...
Não se esqueça de dizer...
Obrigada por você existir!!!
(Enviada por Hermínio Rocha)
CABARÉ DE FÉ
Em Aquiraz, no Ceará, dona Tarcília Bezerra
construiu uma expansão de seu cabaré, cujas
atividades estavam em constante crescimento
após a criação de seguro desemprego para
pescadores e vários outros tipos de bolsas.
Em resposta, a Igreja Universal local iniciou
uma forte campanha para bloquear a
expansão, com sessões de oração em sua
igreja, de manhã, à tarde e à noite.
O trabalho de ampliação e reforma progredia
célere até uma semana antes da
reinauguração, quando um raio atingiu o
cabaré queimando as instalações elétricas e
provocando um incêndio que destruiu o
telhado e grande parte da construção.
Após a destruição do cabaré, o pastor e os
crentes da igreja passaram a se gabar "do
grande poder da oração".
Então, Tarcília processou a igreja, o pastor e
toda a congregação, com o fundamento de
que eles "foram os responsáveis pelo fim de
seu prédio e de seu negócio" utilizando-se da
intervenção divina, direta ou indireta e das
ações ou meios.”
Na sua resposta à ação judicial, a igreja,
veementemente, negou toda e qualquer
responsabilidade ou qualquer ligação com o
fim do edifício.
O juiz a quem o processo foi submetido leu a
reclamação da autora e a resposta dos réus
e, na audiência de abertura, comentou:- “Eu
não sei como vou decidir neste caso, mas
uma coisa está patente nos autos. Temos
aqui uma proprietária de um cabaré que
firmemente acredita no poder das orações e
uma igreja inteira declarando que as orações
não valem nada!”. (Enviada por Moreau)
A PIADA DA SEMANA
No meio da aula de matemática a professora
vê que Joãozinho está desatento e resolve
fazer uma pergunta:
- Joãozinho! Quantos ovos tem 1 dúzia?
- Não sei, Fessora!
- Muito bonito, né? Você tem que prestar mais
atenção na aula!!
- Pode deixar, fessora! Será que eu posso
fazer uma pergunta pra senhora também?…
- Pode! - responde ela, desconfiada.
- O que você quer saber?
- A senhora sabe quantas tetas tem uma
porca?
- Não! - respondeu a professora, pensativa.
- Viu, Fessora? A senhora me pegou pelos
ovos e eu te peguei pelas tetas! He, he!
oOo
Acessar: www.r2cpress.com.br