O documento descreve o primeiro curso de engenharia física do Brasil criado na UFSCar. O curso tem como objetivo formar engenheiros multiespecialistas com sólida formação em ciências e matemática para que possam resolver problemas de forma multidisciplinar. O curso dá ênfase às ciências básicas para formar profissionais capazes de se adaptar às novas demandas do mercado de trabalho.
Mestrado profissional: pós-graduação de utilidade pública ciclamio2021
Hoje, para qualquer profissional, é fundamental ajustar-se constantemente aos novos descobrimentos e invenções que vêm da ciência e às pertinentes novas tecnologias. Para o professor, isso significa ajustar-se às conquistas que vêm da sua área científica, e suas tecnologias, mas também que vêm da pesquisa didático-pedagógica do ensino da sua área.
Um mestrado profissional é uma modalidade de pós-graduação que efetiva um vínculo direto da universidade com a sociedade - constitui ajuda direta no desenvolvimento social, através da melhoria da qualidade das ações de trabalho dos egressos, especialmente sendo professores atuantes na
educação básica.
Esta contribuição tenta então conceituar o mestrado profissional, com ênfase na área de pesquisa em ensino de física e de astronomia, sem qualquer desmerecimento às demais áreas do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática (Ppgecnm) da UFRN, confrontar com as ofertas controversas e relatar alguma experiência vivenciada no mestrado profissional em ensino de
física e astronomia da UFRN, já no curso dos seus 11 anos de existência.
O documento apresenta o curso de Engenharia Física da Universidade Federal de São Carlos, o primeiro curso desse tipo criado no Brasil em 2000. O curso forma profissionais com sólida formação em Matemática e Física e aptidão para atuar em diversas áreas, desde Ciências Biológicas e Humanas até diferentes ramos da Engenharia. O curso tornou-se popular e passou a ser oferecido em outras universidades federais a partir de 2010.
Este documento apresenta um trabalho de conclusão de curso sobre uma nova abordagem do ensino de Física Moderna e Contemporânea no ensino médio. O autor discute os desafios atuais no ensino desta disciplina e propõe um plano de ação para introduzir os conceitos da Física Moderna desde os primeiros anos do ensino médio de forma contextualizada e significativa para os alunos.
Este documento discute a história dos cursos superiores de tecnologia no Brasil, desde sua origem na década de 1970 até os dias atuais, onde há um crescimento destes cursos, principalmente na rede privada. O texto também aborda as características destes cursos, como sua especialização em setores específicos e duração menor. Por fim, analisa que embora existam especificidades, estes cursos fazem parte do ensino superior e devem ser considerados como tal para discutir os objetivos e mudanças esperadas nos estudantes.
O documento é um guia sobre as diferentes engenharias disponíveis no mercado, desenvolvido para ajudar estudantes e universitários a escolherem uma carreira na área. O guia destaca os pontos fortes e fracos de cada engenharia, além da diferença entre elas. O documento lista e descreve 37 diferentes engenharias.
O documento apresenta informações sobre um livro didático de Mecânica dos Fluidos ministrado no Colégio Técnico Industrial de Santa Maria no ano de 2011. O sumário descreve os tópicos abordados em cada aula, que incluem conceitos básicos de estática e dinâmica de fluidos, equações que descrevem o comportamento de fluidos em escoamento, escoamentos internos em tubos e dutos, e escoamentos externos sobre objetos imersos em fluidos.
Física moderna para o ensino médio_ uma abordagem do efeito fotoelétrico com ...FrancianeSousaSantos
Este documento é uma dissertação de mestrado que aborda a implementação de conteúdos de física moderna, especificamente o efeito fotoelétrico, no ensino médio por meio de experimentos virtuais e simulações digitais. O trabalho descreve a história e conceitos fundamentais da física moderna e do efeito fotoelétrico e propõe uma metodologia para ensinar esses tópicos de forma simulada em plataformas digitais.
Este documento descreve uma sequência didática aplicada para ensinar conceitos básicos de física aplicada à radiologia em nível técnico. A sequência didática foi desenvolvida com base na teoria da aprendizagem significativa e utilizou uma unidade de ensino potencialmente significativa com oito etapas. As atividades propostas buscaram promover a aprendizagem colaborativa por meio de situações-problema e objetos-modelo para elucidar conceitos como a formação da imagem radiográfica e a atenuação da radiação-X. Os
Mestrado profissional: pós-graduação de utilidade pública ciclamio2021
Hoje, para qualquer profissional, é fundamental ajustar-se constantemente aos novos descobrimentos e invenções que vêm da ciência e às pertinentes novas tecnologias. Para o professor, isso significa ajustar-se às conquistas que vêm da sua área científica, e suas tecnologias, mas também que vêm da pesquisa didático-pedagógica do ensino da sua área.
Um mestrado profissional é uma modalidade de pós-graduação que efetiva um vínculo direto da universidade com a sociedade - constitui ajuda direta no desenvolvimento social, através da melhoria da qualidade das ações de trabalho dos egressos, especialmente sendo professores atuantes na
educação básica.
Esta contribuição tenta então conceituar o mestrado profissional, com ênfase na área de pesquisa em ensino de física e de astronomia, sem qualquer desmerecimento às demais áreas do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências Naturais e Matemática (Ppgecnm) da UFRN, confrontar com as ofertas controversas e relatar alguma experiência vivenciada no mestrado profissional em ensino de
física e astronomia da UFRN, já no curso dos seus 11 anos de existência.
O documento apresenta o curso de Engenharia Física da Universidade Federal de São Carlos, o primeiro curso desse tipo criado no Brasil em 2000. O curso forma profissionais com sólida formação em Matemática e Física e aptidão para atuar em diversas áreas, desde Ciências Biológicas e Humanas até diferentes ramos da Engenharia. O curso tornou-se popular e passou a ser oferecido em outras universidades federais a partir de 2010.
Este documento apresenta um trabalho de conclusão de curso sobre uma nova abordagem do ensino de Física Moderna e Contemporânea no ensino médio. O autor discute os desafios atuais no ensino desta disciplina e propõe um plano de ação para introduzir os conceitos da Física Moderna desde os primeiros anos do ensino médio de forma contextualizada e significativa para os alunos.
Este documento discute a história dos cursos superiores de tecnologia no Brasil, desde sua origem na década de 1970 até os dias atuais, onde há um crescimento destes cursos, principalmente na rede privada. O texto também aborda as características destes cursos, como sua especialização em setores específicos e duração menor. Por fim, analisa que embora existam especificidades, estes cursos fazem parte do ensino superior e devem ser considerados como tal para discutir os objetivos e mudanças esperadas nos estudantes.
O documento é um guia sobre as diferentes engenharias disponíveis no mercado, desenvolvido para ajudar estudantes e universitários a escolherem uma carreira na área. O guia destaca os pontos fortes e fracos de cada engenharia, além da diferença entre elas. O documento lista e descreve 37 diferentes engenharias.
O documento apresenta informações sobre um livro didático de Mecânica dos Fluidos ministrado no Colégio Técnico Industrial de Santa Maria no ano de 2011. O sumário descreve os tópicos abordados em cada aula, que incluem conceitos básicos de estática e dinâmica de fluidos, equações que descrevem o comportamento de fluidos em escoamento, escoamentos internos em tubos e dutos, e escoamentos externos sobre objetos imersos em fluidos.
Física moderna para o ensino médio_ uma abordagem do efeito fotoelétrico com ...FrancianeSousaSantos
Este documento é uma dissertação de mestrado que aborda a implementação de conteúdos de física moderna, especificamente o efeito fotoelétrico, no ensino médio por meio de experimentos virtuais e simulações digitais. O trabalho descreve a história e conceitos fundamentais da física moderna e do efeito fotoelétrico e propõe uma metodologia para ensinar esses tópicos de forma simulada em plataformas digitais.
Este documento descreve uma sequência didática aplicada para ensinar conceitos básicos de física aplicada à radiologia em nível técnico. A sequência didática foi desenvolvida com base na teoria da aprendizagem significativa e utilizou uma unidade de ensino potencialmente significativa com oito etapas. As atividades propostas buscaram promover a aprendizagem colaborativa por meio de situações-problema e objetos-modelo para elucidar conceitos como a formação da imagem radiográfica e a atenuação da radiação-X. Os
1) O documento apresenta notas de aula sobre Investigação Operacional, definindo o tema, sua origem e natureza.
2) Aborda as definições de Investigação Operacional segundo diferentes autores e como surgiu originalmente para resolver problemas militares na 2a Guerra Mundial.
3) Discutem-se as características da Investigação Operacional, como seu caráter multidisciplinar e objetivo de encontrar soluções ótimas para problemas reais.
O relatório anual de 2007 da Engenharia de Produção da FACCAT descreve as atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas no ano, incluindo visitas técnicas, palestras, a criação de uma incubadora tecnológica e a III Olimpíada da Engenharia e Sistemas. Destaca também a IV Semana do Empreendedorismo Tecnológico que apresentou um dos maiores sucessos empreendedores do Brasil, a DATACOM.
Projeto Pedagógico Engenharia de Controle e Automação IFSC ChapecóJackson Almada
O documento apresenta o projeto pedagógico para o curso de graduação em Engenharia de Controle e Automação no Campus Chapecó do Instituto Federal de Santa Catarina. O projeto descreve a justificativa para o curso com base no contexto industrial da região oeste de Santa Catarina, define os objetivos e estrutura curricular, e detalha os aspectos da avaliação, infraestrutura e planejamento para a implantação do curso.
Aqui está um projeto instrucional sugerido para a disciplina de Corrosão e Tratamento de Superfície:
O projeto está organizado em 7 aulas, de acordo com a ementa proposta. Para cada aula, são definidos objetivos de aprendizagem específicos, os materiais a serem utilizados e a carga horária sugerida.
As aulas abordam os principais tópicos da disciplina de forma sequencial e integrada: formas e tipos de corrosão, limpeza e preparo de superfícies, meios corrosivos, revestimentos met
Este documento apresenta um livro sobre corrosão e tratamento de superfície escrito por Antônio Roberto de Oliveira em 2012. O livro discute os processos de corrosão metálica e métodos de proteção de superfícies, e foi produzido em parceria entre o Instituto Federal de Educação do Pará e a Universidade Federal de Santa Maria.
Este documento descreve uma proposta para um curso de especialização em ensino de ciências no Instituto Federal Sul-Rio-Grandense câmpus Camaquã. O curso tem como objetivo principal contribuir para a formação continuada de professores, fornecendo subsídios epistemológicos e didáticos para que possam ensinar ciências de forma a promover a cidadania, a criticidade e a autonomia dos estudantes. O curso terá duração de 14 meses e incluirá 12 disciplinas obrigatórias totalizando 360 horas, além de
O documento discute a formação do engenheiro inovador com uma visão internacional. Ele apresenta o papel do engenheiro e sua formação ao longo do tempo, comparando modelos de diferentes países. Também discute competências, currículos e perfis desejados para engenheiros. Por fim, propõe a educação para a inovação como forma de desenvolver engenheiros empreendedores.
O documento discute a formação do engenheiro inovador, apresentando uma visão internacional do assunto. Em primeiro lugar, aborda o papel do engenheiro e sua formação, comparando modelos de diferentes países. Em seguida, fornece um quadro conceitual para analisar a formação, com definições de termos como competência e currículo. Por fim, discute a escolha dos perfis de formação considerando diferentes pontos de vista e propõe a educação para a inovação como diretriz para os currículos de engenharia.
1. O documento descreve a história e o desenvolvimento da profissão de engenheiro químico no Brasil e no mundo, desde o século XIX.
2. Foi realizada uma pesquisa com dez egressos do curso de engenharia química para analisar seu perfil profissional e o mercado de trabalho por meio de questionários online no Google Docs.
3. Conclui-se que embora a demanda por profissionais qualificados ainda não atenda plenamente ao mercado, as expectativas em relação ao curso e
O documento descreve o plano de curso para o curso superior de tecnologia em fabricação mecânica oferecido pela Unidade Sertãozinho do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo (CEFET-SP). O curso terá duração de 3 anos, com 40 vagas anuais e carga horária total de 3.115 horas, incluindo estágio. O curso tem como objetivo formar profissionais aptos a atuarem nos diversos processos de fabricação mecânica, como soldagem, fundição e usinagem.
O documento descreve o plano de curso para o curso superior de tecnologia em fabricação mecânica oferecido pela Unidade Sertãozinho do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo (CEFET-SP). O curso terá duração de 3 anos, com 40 vagas anuais e carga horária total de 3.115 horas, incluindo estágio. O curso tem como objetivo formar profissionais aptos a atuarem nos diversos processos de fabricação mecânica, como soldagem, fundição e usinagem.
Este documento apresenta um prefácio de um professor de física do Colégio IDESA para uma apostila sobre mecânica. No prefácio, o professor discute a necessidade de um material didático alternativo e apresenta brevemente sua formação acadêmica. A apostila aborda tópicos de cinemática e dinâmica de forma objetiva e com poucos exercícios para permitir uma melhor compreensão dos conceitos.
Perfil acadêmico e identidade do campus da Unifesp - São José dos Camposchapa1ict
Este documento apresenta a proposta de identidade do campus da Universidade Federal de São Paulo localizado em São José dos Campos. O campus abrigará o Instituto de Ciência e Tecnologia e oferecerá o novo curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia, inspirado no modelo europeu de ensino superior. O documento descreve a história da Unifesp e de São José dos Campos, definindo a missão e visão do campus, com foco no perfil do egresso e na proposta pedagógica inovadora.
1. Este documento apresenta o projeto pedagógico de um curso de formação inicial e continuda financiado pelo PRONATEC em Rondônia. 2. O curso tem como objetivo capacitar trabalhadores de acordo com as demandas do setor produtivo local. 3. O documento descreve a concepção curricular do curso incluindo objetivos, ementas, critérios de avaliação, instalações e equipamentos necessários.
A nossa meta principal será introduzir os conceitos de mecânica clássica (Newtoniana), abordando a teoria,
experiências simples, resolvendo vários exercícios que tem sido propostos em livros de ensino
médio e universitários. Apesar desses exercícios em sua maioria estarem descontextualizados,
procuramos aqueles que facilitarão o processo de ensino-aprendizagem da Física Clássica.
O documento discute os processos de ensino e aprendizagem em física no ensino médio. Ele descreve como o foco da disciplina será nos processos de ensino e aprendizagem em sala de aula, com exemplos como preparação de tutoriais para abordar dificuldades de alunos e construção de sequências de ensino-aprendizagem. Também discute brevemente a origem do termo "sequência de ensino-aprendizagem" na literatura educacional desde 1937.
Planejamento da ação didática ana carneirinhoacarneirinho
Este documento apresenta um design de aprendizagem para o módulo de Termodinâmica em Física e Química para ensino a distância. O design propõe atividades como pesquisa, discussão em grupo, interpretação de fontes, simulações e construção de um forno solar. As atividades serão realizadas em plataformas digitais e o professor terá um papel de orientação, feedback e exposição de conteúdos.
Este documento estabelece diretrizes curriculares para cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura. Ele define o perfil dos formandos destes cursos, competências e habilidades necessárias, estrutura dos cursos e conteúdos curriculares. O documento foi aprovado pelo Conselho Nacional de Educação para orientar a formulação dos projetos pedagógicos destes cursos.
Este documento apresenta o projeto instrucional para o curso de Fundamentos de Física. O curso é dividido em 10 aulas e aborda tópicos como a história da física, unidades de medida, eletrostática, eletrodinâmica, magnetismo e eletromagnetismo. Cada aula tem objetivos, conteúdos e links para sites relacionados à física, com o objetivo de apresentar conceitos básicos da área aplicados à informática.
1) O documento apresenta notas de aula sobre Investigação Operacional, definindo o tema, sua origem e natureza.
2) Aborda as definições de Investigação Operacional segundo diferentes autores e como surgiu originalmente para resolver problemas militares na 2a Guerra Mundial.
3) Discutem-se as características da Investigação Operacional, como seu caráter multidisciplinar e objetivo de encontrar soluções ótimas para problemas reais.
O relatório anual de 2007 da Engenharia de Produção da FACCAT descreve as atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas no ano, incluindo visitas técnicas, palestras, a criação de uma incubadora tecnológica e a III Olimpíada da Engenharia e Sistemas. Destaca também a IV Semana do Empreendedorismo Tecnológico que apresentou um dos maiores sucessos empreendedores do Brasil, a DATACOM.
Projeto Pedagógico Engenharia de Controle e Automação IFSC ChapecóJackson Almada
O documento apresenta o projeto pedagógico para o curso de graduação em Engenharia de Controle e Automação no Campus Chapecó do Instituto Federal de Santa Catarina. O projeto descreve a justificativa para o curso com base no contexto industrial da região oeste de Santa Catarina, define os objetivos e estrutura curricular, e detalha os aspectos da avaliação, infraestrutura e planejamento para a implantação do curso.
Aqui está um projeto instrucional sugerido para a disciplina de Corrosão e Tratamento de Superfície:
O projeto está organizado em 7 aulas, de acordo com a ementa proposta. Para cada aula, são definidos objetivos de aprendizagem específicos, os materiais a serem utilizados e a carga horária sugerida.
As aulas abordam os principais tópicos da disciplina de forma sequencial e integrada: formas e tipos de corrosão, limpeza e preparo de superfícies, meios corrosivos, revestimentos met
Este documento apresenta um livro sobre corrosão e tratamento de superfície escrito por Antônio Roberto de Oliveira em 2012. O livro discute os processos de corrosão metálica e métodos de proteção de superfícies, e foi produzido em parceria entre o Instituto Federal de Educação do Pará e a Universidade Federal de Santa Maria.
Este documento descreve uma proposta para um curso de especialização em ensino de ciências no Instituto Federal Sul-Rio-Grandense câmpus Camaquã. O curso tem como objetivo principal contribuir para a formação continuada de professores, fornecendo subsídios epistemológicos e didáticos para que possam ensinar ciências de forma a promover a cidadania, a criticidade e a autonomia dos estudantes. O curso terá duração de 14 meses e incluirá 12 disciplinas obrigatórias totalizando 360 horas, além de
O documento discute a formação do engenheiro inovador com uma visão internacional. Ele apresenta o papel do engenheiro e sua formação ao longo do tempo, comparando modelos de diferentes países. Também discute competências, currículos e perfis desejados para engenheiros. Por fim, propõe a educação para a inovação como forma de desenvolver engenheiros empreendedores.
O documento discute a formação do engenheiro inovador, apresentando uma visão internacional do assunto. Em primeiro lugar, aborda o papel do engenheiro e sua formação, comparando modelos de diferentes países. Em seguida, fornece um quadro conceitual para analisar a formação, com definições de termos como competência e currículo. Por fim, discute a escolha dos perfis de formação considerando diferentes pontos de vista e propõe a educação para a inovação como diretriz para os currículos de engenharia.
1. O documento descreve a história e o desenvolvimento da profissão de engenheiro químico no Brasil e no mundo, desde o século XIX.
2. Foi realizada uma pesquisa com dez egressos do curso de engenharia química para analisar seu perfil profissional e o mercado de trabalho por meio de questionários online no Google Docs.
3. Conclui-se que embora a demanda por profissionais qualificados ainda não atenda plenamente ao mercado, as expectativas em relação ao curso e
O documento descreve o plano de curso para o curso superior de tecnologia em fabricação mecânica oferecido pela Unidade Sertãozinho do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo (CEFET-SP). O curso terá duração de 3 anos, com 40 vagas anuais e carga horária total de 3.115 horas, incluindo estágio. O curso tem como objetivo formar profissionais aptos a atuarem nos diversos processos de fabricação mecânica, como soldagem, fundição e usinagem.
O documento descreve o plano de curso para o curso superior de tecnologia em fabricação mecânica oferecido pela Unidade Sertãozinho do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo (CEFET-SP). O curso terá duração de 3 anos, com 40 vagas anuais e carga horária total de 3.115 horas, incluindo estágio. O curso tem como objetivo formar profissionais aptos a atuarem nos diversos processos de fabricação mecânica, como soldagem, fundição e usinagem.
Este documento apresenta um prefácio de um professor de física do Colégio IDESA para uma apostila sobre mecânica. No prefácio, o professor discute a necessidade de um material didático alternativo e apresenta brevemente sua formação acadêmica. A apostila aborda tópicos de cinemática e dinâmica de forma objetiva e com poucos exercícios para permitir uma melhor compreensão dos conceitos.
Perfil acadêmico e identidade do campus da Unifesp - São José dos Camposchapa1ict
Este documento apresenta a proposta de identidade do campus da Universidade Federal de São Paulo localizado em São José dos Campos. O campus abrigará o Instituto de Ciência e Tecnologia e oferecerá o novo curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia, inspirado no modelo europeu de ensino superior. O documento descreve a história da Unifesp e de São José dos Campos, definindo a missão e visão do campus, com foco no perfil do egresso e na proposta pedagógica inovadora.
1. Este documento apresenta o projeto pedagógico de um curso de formação inicial e continuda financiado pelo PRONATEC em Rondônia. 2. O curso tem como objetivo capacitar trabalhadores de acordo com as demandas do setor produtivo local. 3. O documento descreve a concepção curricular do curso incluindo objetivos, ementas, critérios de avaliação, instalações e equipamentos necessários.
A nossa meta principal será introduzir os conceitos de mecânica clássica (Newtoniana), abordando a teoria,
experiências simples, resolvendo vários exercícios que tem sido propostos em livros de ensino
médio e universitários. Apesar desses exercícios em sua maioria estarem descontextualizados,
procuramos aqueles que facilitarão o processo de ensino-aprendizagem da Física Clássica.
O documento discute os processos de ensino e aprendizagem em física no ensino médio. Ele descreve como o foco da disciplina será nos processos de ensino e aprendizagem em sala de aula, com exemplos como preparação de tutoriais para abordar dificuldades de alunos e construção de sequências de ensino-aprendizagem. Também discute brevemente a origem do termo "sequência de ensino-aprendizagem" na literatura educacional desde 1937.
Planejamento da ação didática ana carneirinhoacarneirinho
Este documento apresenta um design de aprendizagem para o módulo de Termodinâmica em Física e Química para ensino a distância. O design propõe atividades como pesquisa, discussão em grupo, interpretação de fontes, simulações e construção de um forno solar. As atividades serão realizadas em plataformas digitais e o professor terá um papel de orientação, feedback e exposição de conteúdos.
Este documento estabelece diretrizes curriculares para cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura. Ele define o perfil dos formandos destes cursos, competências e habilidades necessárias, estrutura dos cursos e conteúdos curriculares. O documento foi aprovado pelo Conselho Nacional de Educação para orientar a formulação dos projetos pedagógicos destes cursos.
Este documento apresenta o projeto instrucional para o curso de Fundamentos de Física. O curso é dividido em 10 aulas e aborda tópicos como a história da física, unidades de medida, eletrostática, eletrodinâmica, magnetismo e eletromagnetismo. Cada aula tem objetivos, conteúdos e links para sites relacionados à física, com o objetivo de apresentar conceitos básicos da área aplicados à informática.
1. O PRIMEIRO CURSO DE ENGENHARIA FÍSICA DO BRASIL - UM PROJETO JÁ
CONCRETIZADO.
Araújo-Moreira, F. M. – faraujo@df.ufscar.br
Póvoa, J. M. – povoa@df.ufscar.br
Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Física
Via Washington Luiz, Km 235
13 565-905 35400-000 – São Carlos - SP
Resumo É consenso geral a necessidade de um redirecionamento na formação dos futuros
Engenheiros, procurando atender em parte essa nova necessidade foi que criamos esse ano
na UFSCar o primeiro curso de Engenharia Física do Brasil. Esse curso tem como objetivo
principal formar multiespecialistas com ampla preparação nas áreas de aplicação da física
moderna. Devido a sua formação particular, o estudante adquirirá uma excelente preparação
para um campo de trabalho extremamente amplo deixando de lado a histórica divisão entre
as disciplinas, e atacará o problema proposto através do uso de uma estratégia
multidisciplinar. Essa formação lhe permitirá atuar em quase todos os ramos das
Engenharias, além dos campos já tradicionais da Física. Será uma das características deste
curso a forte ênfase nas ciências básicas: matemática, física e química, característica
essencial na formação de todo o engenheiro atualmente. Esta formação básica do
engenheiro físico não perderá de vista o seu lado aplicado. "A principal característica do
engenheiro é justamente a criatividade". Este profissional pela sua capacidade de aprender a
aprender terá recursos e ferramentas atuais para “engenherar”.
Neste trabalho apresentamos e discutimos as bases relativas a elaboração e a implementação
do projeto de criação desse novo curso.
Palavras Chaves – Engenharia Física, UFSCar, Projeto Pedagógico
2. 1. INTRODUÇÃO
Nós, do Departamento de Física temos nos preocupado com a formação do engenheiro
para atuar nessa sociedade atual e futura, em particular no Brasil. O Departamento de Física
da UFSCar participou da primeira fase do projeto REENGE, após essa ocasião o
envolvimento com os problemas relacionados à formação do futuro engenheiro foram
bastante intensificados na UFSCar e em particular no Departamento de Física. Temos
participado dos congressos de ensino de Engenharia com a finalidade de melhor conhecer o
que tem sido feito a esse respeito no Brasil e no mundo, estamos envolvidos ativamente com
as reestruturações dos cursos de Engenharias da UFSCar .
A idéia da criação do curso de Engenharia Física começou a germinar no Departamento
de Física da UFSCar após conhecer-mos em atividade alguns Engenheiros Físicos o que
aconteceu paralelamente ao início das Teleconferências Engenheiro 2001[1] , onde foram e
continuam sendo amplamente discutido a formação que a sociedade tem exigido do futuro
profissional Engenheiro. Pareceu-nos na época que um Engenheiro Físico atenderia a essa
demanda de profissional. Vislumbramos essa possibilidade em particular após a
teleconferência “A nova Engenharia e o Ensino de Engenharia no Brasil” cujos
conferencistas foram os profs. Waldemir Pirró e Longo e Paulo Alcantra Gomes. Nessa
teleconferênica, em particular, foi amplamente discutido as transformações que tem ocorrido
com a tecnologia nos últimos anos, exigindo uma transformação radical na formação do
Engenheiro, esse profissional de acordo com a fala do prof. W. Pirró e Longo “ não pode ser
mais um especialista e nem politécnico; deve aprender a aprender; deve ter um embasamento
muito forte em ciências e matemática; deve evitar a compartimentalização do saber; etc. “ .
Após essa fase, durante o ano de 1999, procuramos pesquisar intensamente sobre os
cursos de Engenharia Física existentes no mundo através das pessoas que conheciam algum
desses cursos e também através da Internet. Logo no inicio dessa pesquisa constatamos que
parecia ser realmente esse “o tipo de profissional” desejado para o futuro, percebemos que
tínhamos condições de implementar esse curso na Universidade Federal de São Carlos devido
principalmente a algumas peculiaridades que temos tais como: grande tradição em pesquisa,
um corpo docente altamente qualificado além de uma estrutura administrativa que procurou
incentivar essa iniciativa.
Após várias consultas a quase todos os departamentos existentes na UFSCar afim montar
um projeto pedagógico e pesquisar que tipo de disciplinas eles poderiam ministrar para esse
curso com o perfil que estávamos propondo e também acolhendo sugestões, em muitos casos,
após muita discussão, um rol de disciplinas que pareciam atender nossas expectativas foi
selecionado, muitas delas foram (ou serão) criadas especialmente para esse curso.
Conseguimos durante o segundo semestre de 1999 elaborar um Projeto Pedagógico para o
curso que depois de amplamente discutido, foi aprovado em todas as instancias da UFSCar a
tempo de ser incluído no processo seletivo desse ano. Apesar de ser um curso novo,
relativamente pouco conhecido e de ter tido pouca divulgação tivemos no processo seletivo
uma demanda de 16,3 candidato por vaga, número esse que ficou na media dos cursos de
Engenharia da UFSCar.
2. NO QUE DIFERENCIA O CURSO DE ENGENHARIA FÍSICA DOS OUTROS
CURSOS DE ENGENHARIA?
Uma das principais características desse curso que temos procurado passar para os alunos
é a de que o mundo já não tem lugar para antigas profissões, a cada momento as novas
tecnologias criam funções que há pouco tempo não existiam. Não cabe mais às universidades
formar profissionais prontos para a industria/mercado de trabalho e sim formar um
3. profissional capaz de se adaptar, adequar e aprender a, e na, nova profissão. Em particular na
área de engenharia o aluno deve se conscientizar que deve continuar estuando e aprendendo
sempre, isso será bastante facilitado se na Universidade tiver adquirido uma formação básica
solida, característica principal do curso de Engenharia Física da UFSCar.
O curso de Engenheira Física terá uma forte base nas ciências matemáticas e físicas,
característica incomum em outros cursos de engenharia no Brasil. Mas, esta formação básica,
que consideramos essencial para o seu sucesso profissional, nunca perderá de vista o seu lado
aplicado. Sempre levará em conta que a principal característica do engenheiro é justamente a
criatividade, e que, sobretudo, tenha capacidade e ferramentas atuais para "engenheirar", com
esse “engenheirar” estamos pensando não só naquele indivíduo que seja capaz de utilizar de
tecnologias já existentes, mas também ser capaz de criar novas tecnologias, condição essa
premente para o Brasil, afinal somos responsáveis por 1% da ciência mundial e por somente
0,1% dos registros de patentes industriais nos EUA [2], a produção cientifica nacional não é
aproveitada economicamente, para que a aproveitemos melhor devemos formar engenheiros
que saibam fazer e não só saibam utilizar o que já foi feito.
Em particular o programa proposto para o curso de Engenharia Física afim de capacitar o
futuro profissional a aprender a aprender está dirigido ao estudo dos fenômenos físicos nos
quais se baseiam a maioria das aplicações tecnológicas, usando as ferramentas físicas e
matemáticas necessárias para sua compreensão. Assim, esse enfoque em Matemática e Física
combinadas com a experiência direta com computadores modernos, eletrônica avançada,
optoeletrônica, criogenia, vácuo, interfaceamento de equipamentos, etc., fornecerão, uma
excelente preparação para um campo de trabalho extremamente amplo. Sem dúvida que o
programa que estamos propondo é um desafio para todos nós, e principalmente para o
estudante que enfrentará um conteúdo planificado para expandir a sua capacidade de
solucionar problemas. O curso de Engenharia Física está direcionado a alunos com uma forte
aptidão para ciências e matemática, e que desejem aplicar esses conhecimentos básicos na
investigação e na resolução de problemas tecnológicos, deixando de lado a histórica divisão
entre as especializações, e atacando o problema proposto através do uso de uma estratégia
multidisciplinar, fazendo uso da sua formação de multiespecialista.
3. EM QUE CONSISTE A PROFISSÃO DO ENGENHEIRO FÍSICO E QUAL É O
SEU CAMPO DE TRABALHO?
De acordo com esta proposta, o Engenheiro Físico formado pela UFSCar poderá atuar em
empresas vários tipos de empresas, e em particular naquelas relacionadas com produção e/ou
com desenvolvimento e pesquisa (P&D). O seu campo de trabalho é extremamente
abrangente, uma vez que a sua formação básica geral aprofundada, irá permitir-lhe aprender a
aprender absorvendo as necessidades da empresa e implementando assim as soluções. O curso
de Engenharia Física dará ao estudante as ferramentas básicas para se tornar um
multiespecialista com ampla preparação nas áreas de aplicação da Física moderna, que o
capacitará a trabalhar nos campos de desenvolvimento, instrumentação, criogenia, e ciências
dos materiais. Neste último aspecto, o curso de Engenharia Física não terá superposição com
o curso de Engenharia de Materiais, mas o complementará já que o primeiro abordará os
aspectos mais básicos da ciência dos materiais, envolvendo sofisticados conceitos das
mecânicas quântica e estatística, e da física do estado sólido para solucionar problemas que a
tecnologia moderna está necessitando. Desta maneira, o Engenheiro Físico será “um tipo de
profissional” que hoje não existe no nosso meio, sendo caracterizado por uma sólida
preparação técnica e científica nas diferentes áreas da Física que será complementada por uma
intensiva atividade laboratorial e um amplo contato com indústrias.
Engenheiros Físicos são encontrados trabalhando no exterior no desenvolvimento
4. /pesquisa em eletrônica do estado sólido, na constante miniaturização de componentes, em
novas técnicas de transmissão de informação, etc., no Brasil, o Engenheiro Físico poderá
trabalhar em instituições de ensino e/ou pesquisa e em empresas com pesquisa e/ou
desenvolvimento/aplicações de tecnologia de ponta. Instituições como hospitais e clínicas que
trabalhem com equipamentos de alta tecnologia, constituirão um excelente campo de trabalho
para o profissional que estamos propondo, sua formação em áreas clássicas como ultra-som,
raios-x e criogenia, será, sem dúvidas, muito requisitada por esse tipo de instituições.
Acreditamos que uma das áreas de maior absorção deste profissional no Brasil será, sem
dúvida, o parque industrial formado por pequenas e micro-empresas, uma vez que elas
geralmente necessitam de profissionais multiespecialistas. Vale lembrar que mais da metade
do parque industrial brasileiro é formado por empresas de pequeno e médio porte.
4. DESCRIÇÃO DOS GRUPOS DE CONHECIMENTOS PARA A FORMAÇÃO
DESSE ENGENHEIRO NA UFSCar
Os grupos de conhecimento sugeridos para a formação do futuro Engenheiro Físico é
bastante similar aos grupos de conhecimento para a formação do Engenheiro que atualmente
está sendo formado no Brasil, com a diferença de que o Engenheiro Físico terá uma forte base
nas ciências matemáticas e físicas, o que o capacitará para os desafios que o mundo moderno
está solicitando. Uma vez que muitos dos problemas a serem resolvidos ainda não surgiram
do futuro profissional será exigirá uma capacidade muito grande para resolver problemas
novos utilizando-se principalmente de sua formação básica. O curso de Engenharia Física
levará em conta a formação, não somente como empreendedor em assuntos relacionados
especificamente com a sua área de atuação profissional, mas também a sua participação na
sociedade, mostrando que a sua função não se resume apenas a valores econômicos, mas que
ela deverá contemplar a formação humanista e a sua atitude frente a sociedade e ao meio
ambiente.
Essa formação será adquirida pelo estudante através dos seguintes grupos de conhecimento
associados ao Curso de Engenharia Física:
- grupo de formação geral
- grupo de formação aplicada
- grupo de formação tecnológica
- grupo de administração e informação
- grupo de formação humanista
5. SELEÇÃO DOS CONTEÚDOS CORRESPONDENTES A CADA GRUPO
5.1. Grupo de formação geral
Os conteúdos oferecidos neste grupo, fornecerão ao aluno o aprendizado dos conceitos
fundamentais de matemática, física, química e computação. Este forte conteúdo nessas áreas,
constitui uma das características mais importantes do Engenheiro Físico, que lhe fornecerão
as ferramentas necessárias para implementar a ação de aprender a aprender.
Os subgrupos deste grupo são:
(1) Física Clássica
(2) Física Moderna
(3) Química
(4) Computação e Eletrônica
(5) Matemática
5. O conteúdo de Física Clássica relacionados a formação geral do Engenheiro Físico, visam
dar ao aluno o aprendizado dos conceitos fundamentais que constituem a base de todas as
engenharias necessários para a sua atuação profissional. É função deste subgrupo
proporcionar o aprendizado teórico e experimental em Mecânica, Termodinâmica,
Eletricidade, Magnetismo e Ótica.
O conteúdo de Física Moderna, darão ao aluno o aprendizado dos conceitos fundamentais
que constituem a base das engenharias com alto conteúdo tecnológico moderno, necessários
para a sua atuação profissional. É função deste subgrupo proporcionar o aprendizado teórico e
experimental em Mecânica Quântica, Mecânica Estatística, Eletromagnetismo e Ótica.
Os conteúdos relacionados com Química, vão capacitá-lo para trabalhar na interface
física/química/tecnologia dando assim ao aluno o aprendizado dos conceitos básicos de forma
a habilitá-lo na compreensão e o domínio dos conceitos tecnológicos e aplicados que envolve
o uso de técnicas de análise química em geral.
Os conteúdos abordados no subgrupo de Computação e Eletrônica, visam dar ao aluno o
aprendizado dos conceitos básicos de eletrônica digital e analógica, assim como o
conhecimento de ferramentas de controle essenciais para a sua atuação profissional
intensamente envolvida com tecnologia avançada, desenvolvendo assim a habilidade para
implementar e compreender o funcionamento de equipamentos modernos. O conhecimento de
Eletrônica (analógica e digital) vem ao encontro de uma das áreas de maior desenvolvimento
em qualquer ramo da ciência aplicada e das engenharias. O objetivo deste subgrupo é fornecer
ao aluno os conceitos básicos necessários de eletrônica analógica e digital, que permitam a
compreensão, desenvolvimento, e melhor utilização e aproveitamento dos equipamentos dos
quais ele fará uso durante a vida profissional. Estes equipamentos vão desde computadores e
processos por eles controlados, até instrumentos de medição e aferição, cujo domínio é hoje
considerado imprescindível para qualquer área da engenharia e ciências aplicadas.
Finalmente, os conteúdos abordados no subgrupo de Matemática dará o apoio essencial
aos conteúdos abordados anteriormente, assim como aos grupos que descreveremos a seguir.
Para isso o aluno será intensamente formado no aprendizado dos conceitos básicos de
matemática, necessários para a sua atuação profissional, onde se propiciará a compreensão e o
domínio dos conceitos e das técnicas de cálculo em geral (diferencial, integral, etc.), e se
buscará desenvolver a habilidade de implementação desses conceitos e técnicas para a solução
de problemas através de modelamentos matemáticos mais adequados.
5.2. Grupo de formação Aplicada
Os conteúdos oferecidos neste grupo visam formar o aluno a aplicar os conceitos
adquiridos ao longo de todo o curso de Engenharia Física. Isto será alcançado através de
intensa experiência em laboratórios de ensino e contato direto com os vários grupos de
pesquisa, não somente do Departamento de Física, mas da UFSCar que venham de alguma
maneira participar das atividades do Curso. Isto será alcançado através de pelo menos, duas
oportunidades: a realização de trabalho de Iniciação Científica (o que já é altamente
incentivado no DF) e das atividades da disciplina Desenvolvimento de Projeto 1.
Os subgrupos deste grupo são:
(1) Fenômenos de transporte de quantidade de movimento, de calor e de massa
(2) Preparação e Propriedades de Materiais
(3) Caracterização de Materiais
O conteúdo do subgrupo de Fenômenos de transporte de quantidade de movimento, de
calor e de massa , constitui o primeiro contato do aluno com o ambiente de engenharia. Nesta
etapa, o aluno deverá tomar contato com tarefas típicas deste tipo de profissional, cuja tarefa
em geral, é complexa e delicada, já que direta ou indiretamente, ele é chamado a resolver os
6. vários problemas que afligem a humanidade, como todos aqueles relacionados com a
produção, transmissão e conservação da energia, produção e conservação de alimentos,
obtenção de água potável, técnicas de combate à poluição, etc. Estes problemas envolvem
sempre o cálculo de perdas de carga, de forças de arrastamento, de trocas de calor, e de trocas
de substâncias entre fases. Daí a importância de dar aos alunos do curso de Engenharia Física
o conhecimento global das leis dos fenômenos de transporte.
A tecnologia atual requer métodos de preparação de materiais avançados e sofisticados
diretamente associados com as suas propriedades, pelo que a inclusão do conteúdo do
subgrupo Preparação e Propriedades de Materiais é essencial para a formação do Engenheiro
Físico. Assim, esse conteúdo tem como objetivo dar as noções básicas dos fenômenos físicos
envolvidos nas transformações de fase e a sua representação através de diagramas de
equilíbrio, assim como dos fenômenos físicos e químicos envolvidos na síntese e
processamento de materiais sólidos. Neste sentido, este subgrupo dará os fundamentos dos
mais modernos métodos de síntese e processamento de sólidos, utilizados em alta tecnologia.
Entretanto, a preparação e as propriedades de materiais deve estar diretamente vinculada
com a sua caracterização. Dessa maneira, o subgrupo Caracterização de Materiais é
indissociável dos subgrupos anteriores. Neste caso, o conteúdo deste subgrupo pretende dar
ao aluno de Engenharia Física as noções básicas dos fenômenos físicos envolvidos nas
técnicas de análise estrutural que usam os princípios da difração e da espectroscopia, os quais
constituem instrumentos de caracterização estrutural de alto conteúdo tecnológico,
necessários hoje em praticamente qualquer empresa ou instituição direcionada para as áreas
de desenvolvimento e controle de qualidade. Estão incluídas nesse grupo as disciplinas:
Fenômenos de transporte 4; Fenômenos de transporte 5 ; Tecnologia de Crescimento de
Cristais e Filmes Finos (*); Estrutura e Propriedades de Sólidos (*) ; Síntese e
Processamento de Sólidos (*); Métodos de Caracterização I: difração e microscopia
eletrônica (*); Métodos de Caracterização II: métodos espectroscópicos (*);
5.3. Grupo de formação tecnológica
Os conteúdos oferecidos neste grupo, fornecerão ao aluno o aprendizado dos conceitos
fundamentais necessários para a sua atuação profissional, propiciando a compreensão e o
domínio dos conceitos e das técnicas envolvidas em física e engenharia do estado sólido em
geral (semicondutores, supercondutores, materiais magnéticos, ferroelétricos, etc.),
instrumentação e desenvolvimento de projetos utilizando tecnologia e procedimentos atuais.
Basicamente nesse grupo contém as seguintes disciplinas:
Tecnologia de Crescimento de Cristais e Filmes Finos (*); Tecnologia e Aplicações de
Semicondutores (*); Tecnologia e Aplicações de Supercondutores (*); Desenvolvimento de
Projeto I (*); Desenvolvimento de Projeto II: Estágio Industrial (*); Ótica Aplicada e
Optoeletrônica (*); Criogenia e Vácuo (*); Desenho Técnico por Computador (*); Sensores
Cerâmicos, Poliméricos e Metálicos (*); Tecnologia de Vidros; Difusão em Sólidos;
Tecnologia, Ciência e Sociedade (*); Introdução à Engenharia; Ensaios não destrutivos;
Simulação de Materiais (*); Resistência de Materiais; Reciclagem de Materiais; Estatística
Tecnológica (*);
5.4. Grupo de formação em administração e Informação
Os conteúdos oferecidos neste grupo, fornecerão ao aluno o aprendizado dos conceitos
fundamentais relacionados com a racionalização do trabalho e com a adequação da mão-de-
obra à tecnologia disponível e/ou que venha ser introduzida no país, abordando problemas
ligados ao gerenciamento da produção. O conteúdo deste grupo também dará ao aluno de
7. Engenheira Física formação em ciências da informação, a qual lhe permitirá complementar a
sua formação em engenharia outorgando-lhe competência para acompanhar e implementar as
mudanças das tecnologias de informação; gerenciar unidades de informação, além de
identificar e elaborar estratégias que atendam às necessidades e usos da informação nas áreas
sociais, educacionais, tecnológicas e empresariais. Que é composto pelas disciplinas:
Gestão da Produção e Qualidade; Engenharia do Produto; Engenharia e Segurança no
Trabalho; Economia Industrial; Organização Industrial; Ciências da Informação para
Engenharia Física (*);
5.5. Grupo de formação humanista
Os conteúdos oferecidos neste grupo visam dar ao aluno a familiarização com conceitos
básicos que permitam uma formação integral, de modo que se estabeleça uma sintonização
com a dinâmica contemporânea. Assim, o aluno será criativo, adaptável e flexível e não
apenas tecnicamente apto, já que terá em sua grade disciplinas que permitam a recuperação
dos valores éticos, estéticos e humanísticos fundamentais para a formação de todo
profissional. Esta formação humanista deve necessariamente incluir conteúdos na área de
ecologia e recursos naturais, formando profissionais conscientes da sua função e responsáveis
perante a sociedade. Deste modo, os conteúdos deste grupo visam também dar ao aluno o
contato direto com os problemas acarretados para o meio ambiente a partir do uso
indiscriminado e sem controle da tecnologia, além de apontar os mecanismos e/ou
procedimentos para seu uso racional respeitando o ecossistema.
As disciplinas que compõem este grupo são:
Tecnologia, Ciência e Sociedade (*); Introdução à Engenharia; Português; Sociologia da
Indústria e do Trabalho; Filosofia da Ciência; Comunicação e Expressão; Ciências do
Ambiente para Engenharia Física (*)
Outras disciplinas que venham a ser criadas e/ou propostas futuramente, poderão ser
incluídas na grade curricular do Curso de Engenharia Física, uma vez que a
renovação/atualização deste curso deverá ser um processo contínuo.
A grade curricular também contempla 8 créditos em disciplinas eletivas, que na UFSCar
caracteriza qualquer disciplina oferecida na UFSCar ou Universidades com as quais a UFSCar
tenha convênio, permitindo ao aluno cursar algumas disciplinas que pode não constar do
quadro de disciplinas obrigatórias e/ou optativas da grade do curso de Engenharia Física
As disciplinas marcadas com (*) foram (ou serão) criadas para atender o curso de
Engenharia Física, e também outros cursos da UFSCar que vierem a tomar essas disciplinas
como obrigatórias ou optativas
Dentre o rol das disciplinas obrigatórias estaremos criando duas que poderão dar ao aluno
a oportunidade de realizar atividades acadêmicas, industriais e/ou sociais que enriquecerão
profundamente a sua formação profissional. Estas disciplinas são:
(1) Desenvolvimento de Projeto I
(2) Desenvolvimento de Projeto II: Estágio Industrial
No caso de Desenvolvimento de Projeto I, o objetivo será desenvolver um projeto
técnico-científico a ser realizado em conjunto pelo aluno com um pesquisador cadastrado no
Programa de Projetos Especiais (PPE), a ser criado no Departamento de Física. Este
pesquisador poderá pertencer a qualquer unidade, acadêmica ou industrial, cadastrada no PPE.
Esta disciplina fornecerá ao aluno uma oportunidade ímpar de ter contato com pesquisa básica
e/ou tecnológica, freqüentando, se possível, laboratórios de pesquisa da universidade ou de
outra instituição. Esta disciplina visa dar ao estudante uma experiência similar obtida por
8. aqueles alunos que realizam trabalhos de Iniciação Científica.
A disciplina Desenvolvimento de Projeto II: Estágio Industrial, seguindo o exemplo de
programas de estágio que tem tido êxito, como o do Departamento de Engenharia de
Materiais (DEMa) da UFSCar, visa oferecer ao aluno a oportunidade de adquirir experiência
profissional direta, fora da Universidade e antes de se formar. Esta disciplina, assim como a
Desenvolvimento de Projeto I, será coordenada e gerenciada pelo Programa de Projetos
Especiais, PPE. Nela, o aluno desenvolverá um projeto técnico-científico em conjunto com
um pesquisador e por um profissional de uma indústria cadastrados no PPE. Esta experiência
deverá fornecer ao aluno a oportunidade ímpar de ter contato com pesquisa básica e/ou
tecnológica, freqüentando laboratórios/linhas de produção da universidade e da indústria onde
desenvolverá o trabalho. Para essa disciplina será reservado um semestre, permitindo dessa
forma que seja realizada em regime de tempo integral.
6. TRATAMENTO METODOLÓGICO
Uma das características inovadoras do Curso de Engenharia Física é caráter inter-
disciplinar proposto, onde professores de diferentes departamentos proporcionem o
andamento das disciplinas, fomentando assim a interdepartamentalização de disciplinas na
UFSCar, permitindo ao aluno adquirir conhecimento mais interdisciplinarizado. Neste
sentido, as disciplinas serão ministradas simultaneamente por mais de um professor, o que
trará ganhos consideráveis, não somente para os alunos, mas também para os professores, que
estarão tendo a oportunidade de entrar em contato com a abordagem do mesmo assunto mas
com um ponto de vista muitas vezes, diferente.
Experiências de outros tipos de interdepartamentalização/ interdisciplinaridade, já vem
sendo realizadas pelos departamentos de Física e Matemática da UFSCar há alguns semestres,
tanto a nível de extensão, onde atuamos conjuntamente em um Projeto Pro-Ciênicas
“Melhoria no ensino de Matemática e Física no nível médio em São Carlos e região via
integração universidade-escola” quanto de um projeto piloto desenvolvido durante o 1º
semestre de 1999 onde trabalhamos com duas turmas de Física 1 e duas turmas de Cálculo
Diferencial e Integral oferecidas para alunos de Engenharia de Matérias e Engenharia
Química, nessa atividade procuramos trabalhar integrando a Matemática com a Física.[3]
No Curso de Engenharia Física já realizamos uma experiência análoga com uma turma de
Física A e Calculo Diferencial e Integral e estaremos procurando implantar este tipo de
metodologia também em outras disciplinas também nas disciplinas que envolvem mais de um
departamento.
A grande maioria das disciplinas que constituem o curso de Engenharia Física são
formativas, com um pequeno número de disciplinas informativas. É por isso que uma das
características essenciais do curso é aprender a aprender, capacitando o aluno a enfrentar
praticamente qualquer problema em ciência e/ou tecnologia após formado. Neste sentido, o
curso de Engenharia Física está em sintonia com os novos rumos do ensino de engenharia que
especifica a importância de acabar com o conceito de formatura.
A possibilidade que os alunos de Engenharia Física terão de freqüentar e participar de
atividades relacionadas com os diferentes grupos de pesquisa do DF, constituirá uma
oportunidade ímpar na sua formação. Neste sentido, algumas das experiências relacionadas a
disciplinas práticas poderão vir a ser realizadas no âmbito desses grupos.
Procuraremos, na medida do possível, que disciplinas com alto conteúdo tecnológico
sejam desenvolvidas através da discussão e resolução de problemas reais da indústria, para
quando for o caso resolver problemas atuais que venham colaborar com as referidas
indústrias.
Outros tópicos relacionados ao tratamento metodológico relativos aos Cursos de
9. Engenharia da UFSCar estão sendo amplamente discutidos. Como Curso novo, vamos adotar
o que vier a ser decidido nesse foro, uma vez que procuraremos unificar nossos trabalhos a
fim de formar um profissional com uma característica da UFSCar e não somente da
Engenharia Física.
7. EXPLICITAÇÃO DAS FORMAS DE ARTICULAÇÃO ENTRE
DISCIPLINAS/ATIVIDADES CURRICULARES.
Uma das características principais deste curso é que, desde o primeiro semestre[5] , serão
oferecidas disciplinas e atividades que contribuirão para a formação da pessoa e do
profissional. esta formação se dará através do encadeamento das disciplinas, que estará
garantido com a existência de pré-requisitos obrigatórios e/ou sugeridos.
O Curso de Engenharia Física além de oferecer amplas possibilidades da realização de
projetos de Iniciação Científica através do Departamento de Física (e dos outros interessados
nessa atividade), oferecerá aos seus alunos as disciplinas Desenvolvimento de Projeto I e II.
As mesmas lhes permitirão aplicar os conceitos adquiridos academicamente nas atividades
tipicamente profissionais que virão desenvolver.
Os grupos de formação do Engenheiro Físico estão preparados de forma a permitir que o
mesmo desempenhe suas atividades profissionais com êxito, uma vez que na maioria das
disciplinas serão dados exemplos práticos e atuais.
8. CONCLUSÃO
Temos certeza de que o êxito desse curso e do futuro profissional Engenheiro Físico é e
será um grande desafio e dependerá de todos nós, e em particular do estudante que enfrentará
um conteúdo planificado para expandir a sua capacidade de solucionar problemas, e que só
obterá êxito se acreditar ser capaz de continuar a aprender pelo resto de sua vida, tornando-se
um profissional aprendiz. Nós professores devemos procurar auxiliar o estudante a aprender,
devemos atuar simplesmente como mediadores e não detentores do conhecimento. Devemos
nos conscientizar de que o profissional não pode ser formado integralmente na universidade,
não cabe mais às universidades formar profissionais prontos para a industria/mercado de
trabalho e sim formar um profissional capaz de se adaptar, adequar e aprender a, e na, nova
profissão.
Esse é o desafio para todos nós da UFSCar e esperamos aprender muito com os atuais e
futuros alunos do curso de Engenharia Física.
BIBLIOGRAFIA
[1] Teleconferências Engenheiro 2001 – Ensino de Engenharia no Brasil
[2] O Estado de São Paulo 11/07/2000
[3] J. A. Salvador; C. Constantino, N. Baldin e J. M. Póvoa, “Integração de Cálculo e Física
nos cursos de Engenharia da UFSCar” - Anais do XXVII COBENGE - Natal – RN –
setembro/1999
[4] Araújo-Moreira, F.M. e Póvoa, J. M. “Engenharia Física na UFSCar: curso pioneiro no
Brasil” – Anais do ICECE-2000 – Agosto/2000- São Paulo- SP
[5] Póvoa, J. M. e Araújo-Moreira, F. M “O primeiro semestre do primeiro curso de
Engenharia Física do Brasil” - Anais do XXVIII COBENGE - Ouro Preto – MG-
outubro/2000