Este documento resume um encontro de especialistas no Brasil em 2007 para estabelecer diretrizes sobre atividades esportivas e militares para portadores de traço falciforme. Participaram 40 especialistas que discutiram os riscos destas atividades para esta população com base em evidências científicas. O objetivo era produzir recomendações para padronizar condutas no país e evitar discriminação.
A Liga Acadêmica Cardiovascular da UNIDERP/Anhanguera tem como objetivo colocar estudantes de medicina em contato com práticas cardiovasculares e educar a população sobre saúde cardiovascular. Suas atividades incluem aulas teóricas com especialistas e atividades práticas em hospitais. A liga é composta por 14 membros e tem diretoria responsável por organizar as atividades.
Este clipping reúne notícias sobre esporte e atividade física de 4 a 17 de junho, incluindo: 1) Estudo de professor do IFRR sobre redução da pressão arterial em diabéticos com exercício; 2) Rio Grande do Sul ganha Conselho Estadual de Esportes; 3) Nova lei em São Paulo exige atestado médico semestral para frequentar academia.
Este documento apresenta os seguintes pontos:
1) Os autores e editora se esforçaram para garantir a precisão das informações, mas recomendam consultar outras fontes devido à rápida evolução do conhecimento.
2) Os leitores devem sempre checar as bulas dos medicamentos para quaisquer alterações.
3) Os autores e editora se empenharam em citar corretamente todas as fontes utilizadas no livro.
Este documento resume as principais informações sobre obesidade e exercício físico. Aborda a prevalência da obesidade no Brasil e no mundo, a estrutura e metabolismo dos lipídios, a classificação da obesidade, a prescrição de exercícios aeróbicos e de força para obesos, programas de exercício e controle alimentar, e aspectos nutricionais relacionados à obesidade. Fornece recomendações para profissionais de Educação Física no diagnóstico e tratamento da obesidade por meio
Este documento resume 243 trabalhos científicos apresentados no XXIII Congresso Brasileiro de Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular Pediátrica realizado em Porto Alegre entre 26 e 29 de novembro de 2014. O congresso reuniu 718 participantes e teve como foco principal a correlação entre morfologia cardíaca e métodos de imagem cardiovascular e como isso influencia condutas clínicas e intervenções. O prêmio de melhor trabalho oral foi concedido a "Disfunção sistólica subclínica de ventrículo direito no lú
Codigo de etica do estudante de medicinagisa_legal
Este documento apresenta o Código de Ética do Estudante de Medicina elaborado pelo Conselho Federal de Medicina. O código contém seis eixos que estabelecem princípios éticos para orientar as relações dos estudantes com as instituições de ensino, cadáveres, colegas, estudos, sociedade e equipe multiprofissional. O documento tem como objetivo promover a formação de médicos competentes e comprometidos com valores como o respeito e a dignidade humana.
Este documento apresenta o Código de Ética Médica do Brasil, incluindo informações sobre sua comissão de revisão, diretoria do Conselho Federal de Medicina e comissões estaduais envolvidas na revisão do código. O código estabelece diretrizes éticas para a prática médica no país.
Anais congresso norte riograndense cardio 2015gisa_legal
O documento apresenta os resumos de trabalhos apresentados no XVIII Congresso Norteriograndense de Cardiologia realizado em Natal-RN. Os resumos abordam temas sobre a evolução da satisfação sexual na qualidade de vida de pacientes com insuficiência cardíaca e o uso de um escore de fragilidade em pacientes idosos com doença arterial coronariana.
A Liga Acadêmica Cardiovascular da UNIDERP/Anhanguera tem como objetivo colocar estudantes de medicina em contato com práticas cardiovasculares e educar a população sobre saúde cardiovascular. Suas atividades incluem aulas teóricas com especialistas e atividades práticas em hospitais. A liga é composta por 14 membros e tem diretoria responsável por organizar as atividades.
Este clipping reúne notícias sobre esporte e atividade física de 4 a 17 de junho, incluindo: 1) Estudo de professor do IFRR sobre redução da pressão arterial em diabéticos com exercício; 2) Rio Grande do Sul ganha Conselho Estadual de Esportes; 3) Nova lei em São Paulo exige atestado médico semestral para frequentar academia.
Este documento apresenta os seguintes pontos:
1) Os autores e editora se esforçaram para garantir a precisão das informações, mas recomendam consultar outras fontes devido à rápida evolução do conhecimento.
2) Os leitores devem sempre checar as bulas dos medicamentos para quaisquer alterações.
3) Os autores e editora se empenharam em citar corretamente todas as fontes utilizadas no livro.
Este documento resume as principais informações sobre obesidade e exercício físico. Aborda a prevalência da obesidade no Brasil e no mundo, a estrutura e metabolismo dos lipídios, a classificação da obesidade, a prescrição de exercícios aeróbicos e de força para obesos, programas de exercício e controle alimentar, e aspectos nutricionais relacionados à obesidade. Fornece recomendações para profissionais de Educação Física no diagnóstico e tratamento da obesidade por meio
Este documento resume 243 trabalhos científicos apresentados no XXIII Congresso Brasileiro de Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular Pediátrica realizado em Porto Alegre entre 26 e 29 de novembro de 2014. O congresso reuniu 718 participantes e teve como foco principal a correlação entre morfologia cardíaca e métodos de imagem cardiovascular e como isso influencia condutas clínicas e intervenções. O prêmio de melhor trabalho oral foi concedido a "Disfunção sistólica subclínica de ventrículo direito no lú
Codigo de etica do estudante de medicinagisa_legal
Este documento apresenta o Código de Ética do Estudante de Medicina elaborado pelo Conselho Federal de Medicina. O código contém seis eixos que estabelecem princípios éticos para orientar as relações dos estudantes com as instituições de ensino, cadáveres, colegas, estudos, sociedade e equipe multiprofissional. O documento tem como objetivo promover a formação de médicos competentes e comprometidos com valores como o respeito e a dignidade humana.
Este documento apresenta o Código de Ética Médica do Brasil, incluindo informações sobre sua comissão de revisão, diretoria do Conselho Federal de Medicina e comissões estaduais envolvidas na revisão do código. O código estabelece diretrizes éticas para a prática médica no país.
Anais congresso norte riograndense cardio 2015gisa_legal
O documento apresenta os resumos de trabalhos apresentados no XVIII Congresso Norteriograndense de Cardiologia realizado em Natal-RN. Os resumos abordam temas sobre a evolução da satisfação sexual na qualidade de vida de pacientes com insuficiência cardíaca e o uso de um escore de fragilidade em pacientes idosos com doença arterial coronariana.
A maioria dos idosos, sejam eles portadores de doenças ou disfunções orgânicas, não apresentam necessariamente limitação de suas atividades ou restrição da participação social. Assim, mesmo com doenças, o idoso pode continuar desempenhando os papéis sociais. As ações de saúde têm uma estreita relação com a funcionalidade global do indivíduo, definida como a capacidade de gerir a própria vida ou cuidar de si mesmo. A pessoa pode ser considerada saudável quando é capaz de realizar suas atividades sozinha, de forma independente e autônoma, mesmo que tenha doenças
A ANIMACLUB é uma cooperativa que presta serviços de animação sociocultural para pessoas de todas as idades, com foco em idosos, crianças e adolescentes. Sua missão é promover o desenvolvimento pessoal e social através de atividades como expressão artística, jogos, exercícios físicos e cognitivos. A ANIMACLUB busca estreitar laços entre instituições e comunidades locais.
Jogos estimulação cognitiva orientação pessoalAna Pinto
Este documento fornece uma ficha de registo pessoal para preencher com dados como nome, idade, escolaridade, morada e informações adicionais sobre hobbies, comida favorita, esportes e lugares visitados.
Este documento apresenta o plano de intervenção da Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha para 2010, incluindo atividades comemorativas, plano de ações e objetivos para os idosos no lar de idosos, serviço de apoio domiciliário e casa de repouso.
Atividades para desenvolver atenção nível médioIsa ...
Este documento contém várias tabelas com letras, números, símbolos ou figuras dispostos aleatoriamente. O objetivo é que o aluno conte os itens listados em cada tabela.
1) O documento apresenta um caderno de atividades adaptado para crianças utilizando o jogo Super Memória.
2) As atividades estimulam diferentes aspectos do desenvolvimento como alfabetização, raciocínio lógico e coordenação motora.
3) O caderno foi desenvolvido por pesquisadores da UFRJ em parceria com o Movimento Down para estudar a importância do brincar.
O documento fornece instruções e exercícios para estimular a memória de alguém com Alzheimer. Apresenta exercícios para estimular a memória imediata, recente e remota através de números, palavras, objetos, imagens e histórias curtas. Recomenda usar um caderno para anotações e ir aumentando gradualmente a dificuldade dos exercícios conforme a pessoa for se desenvolvendo.
O documento discute a estimulação cognitiva em diferentes grupos como crianças, idosos e pessoas com deficiência. Ele explica que a estimulação cognitiva visa melhorar funções como memória, atenção e raciocínio. Também discute a importância das funções executivas no desenvolvimento e como estimular essas habilidades por meio de atividades e jogos.
O documento fornece informações sobre a Declaração de Óbito no Brasil, incluindo seu objetivo, quem deve emiti-la e como preenchê-la corretamente. O médico tem a responsabilidade legal e ética de constatar o óbito e preencher a Declaração de Óbito com dados precisos sobre a causa da morte. O documento orienta sobre as situações em que a Declaração deve ou não ser emitida.
[1] O documento apresenta a política do Ministério da Saúde para a atenção integral a usuários de álcool e outras drogas, reconhecendo o problema como grave questão de saúde pública e a necessidade de superar o atraso histórico no enfrentamento do tema pelo SUS. [2] A política propõe uma abordagem ampliada e integrada do tema, considerando suas implicações sociais, psicológicas e econômicas, e não apenas a ótica médica/psiquiátrica. [3] Diretrizes como
Política nacional de álcool e outras drogasmulticentrica
[1] O documento apresenta a política do Ministério da Saúde para a atenção integral a usuários de álcool e outras drogas, reconhecendo o problema como grave questão de saúde pública e a necessidade de superar o atraso histórico no enfrentamento do tema pelo SUS. [2] A política propõe uma abordagem ampliada e integrada do tema, considerando suas implicações sociais, psicológicas e econômicas, além de promover a descentralização dos serviços e a redução de danos. [3] As
Política nacional de álcool e outras drogasmulticentrica
[1] O documento apresenta a política do Ministério da Saúde para a atenção integral a usuários de álcool e outras drogas, definindo diretrizes para prevenção, tratamento, redução de danos e intersetorialidade. [2] Ele discute o cenário atual do uso de álcool e drogas no Brasil e os desafios em estabelecer uma política nacional de saúde para esta área. [3] A política propõe a construção de uma rede de assistência comunitária e intersetorial focada na reabilitação e reinser
Este documento fornece recomendações sobre a prática de atividades físicas para pessoas vivendo com HIV/aids. Ele discute os benefícios do exercício físico para lidar com os efeitos colaterais da medicação antirretroviral e da própria infecção pelo HIV. O documento também aborda o ciclo do HIV, os sintomas e fases da doença, tratamento, eventos adversos, e impacto psicossocial da infecção.
Livro pdf (1)gestão pública em saúde curso 1Eloi Menezes
Este documento discute o contexto histórico e organizacional do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). Ele aborda a importância do movimento pela reforma sanitária e da Constituição de 1988 na criação do SUS, assim como seus princípios, diretrizes e marcos legais. Além disso, descreve as instâncias de gestão, controle social e intersetorialidade do SUS.
Este documento discute o contexto histórico e organizacional do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). Ele aborda a importância do movimento pela reforma sanitária e da Constituição de 1988 na criação do SUS, assim como seus princípios, diretrizes e marcos legais. Além disso, descreve as instâncias de gestão, controle social e intersetorialidade do SUS.
Este documento discute o contexto histórico e organizacional do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Ele aborda a luta pelo movimento sanitário, a criação do SUS na Constituição de 1988, seus princípios e diretrizes, as leis e instâncias de gestão, controle social e promoção da saúde no SUS.
Este documento apresenta informações sobre hipertensão arterial e diabetes mellitus no Brasil. A hipertensão arterial e o diabetes são dois dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares no país e afetam milhões de brasileiros. O documento discute a epidemiologia, importância, justificativas para abordagem conjunta e objetivos do tratamento destas doenças.
Este documento fornece informações sobre o 19o Congresso Nacional de Medicina Interna, que irá ocorrer de 22 a 25 de maio de 2013 no Tivoli Marina Vilamoura. O documento inclui a carta de boas-vindas do presidente do congresso, as comissões organizadoras, a programação científica do evento e cursos pré-congresso.
O documento fornece informações sobre a Declaração de Óbito (DO), incluindo:
1) A DO é o documento-base do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde do Brasil.
2) Os dados de óbitos são utilizados para conhecer a situação de saúde da população e planejar ações, devendo ser fidedignos.
3) Compete ao médico constatar e atestar o óbito preenchendo a DO oficial, que é um ato médico segundo a legislação bras
Este documento discute os principais sistemas de informação em saúde utilizados no Brasil para apoiar a tomada de decisão na gestão do SUS. Apresenta os sistemas de informação do Ministério da Saúde como SIM, Sinasc, Sinan, CNES e outros, além de censos e pesquisas realizadas pelo IBGE importantes para a saúde. Destaca a importância dos dados desses sistemas para a análise situacional necessária ao planejamento em saúde.
A maioria dos idosos, sejam eles portadores de doenças ou disfunções orgânicas, não apresentam necessariamente limitação de suas atividades ou restrição da participação social. Assim, mesmo com doenças, o idoso pode continuar desempenhando os papéis sociais. As ações de saúde têm uma estreita relação com a funcionalidade global do indivíduo, definida como a capacidade de gerir a própria vida ou cuidar de si mesmo. A pessoa pode ser considerada saudável quando é capaz de realizar suas atividades sozinha, de forma independente e autônoma, mesmo que tenha doenças
A ANIMACLUB é uma cooperativa que presta serviços de animação sociocultural para pessoas de todas as idades, com foco em idosos, crianças e adolescentes. Sua missão é promover o desenvolvimento pessoal e social através de atividades como expressão artística, jogos, exercícios físicos e cognitivos. A ANIMACLUB busca estreitar laços entre instituições e comunidades locais.
Jogos estimulação cognitiva orientação pessoalAna Pinto
Este documento fornece uma ficha de registo pessoal para preencher com dados como nome, idade, escolaridade, morada e informações adicionais sobre hobbies, comida favorita, esportes e lugares visitados.
Este documento apresenta o plano de intervenção da Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha para 2010, incluindo atividades comemorativas, plano de ações e objetivos para os idosos no lar de idosos, serviço de apoio domiciliário e casa de repouso.
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Este documento contém várias tabelas com letras, números, símbolos ou figuras dispostos aleatoriamente. O objetivo é que o aluno conte os itens listados em cada tabela.
1) O documento apresenta um caderno de atividades adaptado para crianças utilizando o jogo Super Memória.
2) As atividades estimulam diferentes aspectos do desenvolvimento como alfabetização, raciocínio lógico e coordenação motora.
3) O caderno foi desenvolvido por pesquisadores da UFRJ em parceria com o Movimento Down para estudar a importância do brincar.
O documento fornece instruções e exercícios para estimular a memória de alguém com Alzheimer. Apresenta exercícios para estimular a memória imediata, recente e remota através de números, palavras, objetos, imagens e histórias curtas. Recomenda usar um caderno para anotações e ir aumentando gradualmente a dificuldade dos exercícios conforme a pessoa for se desenvolvendo.
O documento discute a estimulação cognitiva em diferentes grupos como crianças, idosos e pessoas com deficiência. Ele explica que a estimulação cognitiva visa melhorar funções como memória, atenção e raciocínio. Também discute a importância das funções executivas no desenvolvimento e como estimular essas habilidades por meio de atividades e jogos.
O documento fornece informações sobre a Declaração de Óbito no Brasil, incluindo seu objetivo, quem deve emiti-la e como preenchê-la corretamente. O médico tem a responsabilidade legal e ética de constatar o óbito e preencher a Declaração de Óbito com dados precisos sobre a causa da morte. O documento orienta sobre as situações em que a Declaração deve ou não ser emitida.
[1] O documento apresenta a política do Ministério da Saúde para a atenção integral a usuários de álcool e outras drogas, reconhecendo o problema como grave questão de saúde pública e a necessidade de superar o atraso histórico no enfrentamento do tema pelo SUS. [2] A política propõe uma abordagem ampliada e integrada do tema, considerando suas implicações sociais, psicológicas e econômicas, e não apenas a ótica médica/psiquiátrica. [3] Diretrizes como
Política nacional de álcool e outras drogasmulticentrica
[1] O documento apresenta a política do Ministério da Saúde para a atenção integral a usuários de álcool e outras drogas, reconhecendo o problema como grave questão de saúde pública e a necessidade de superar o atraso histórico no enfrentamento do tema pelo SUS. [2] A política propõe uma abordagem ampliada e integrada do tema, considerando suas implicações sociais, psicológicas e econômicas, além de promover a descentralização dos serviços e a redução de danos. [3] As
Política nacional de álcool e outras drogasmulticentrica
[1] O documento apresenta a política do Ministério da Saúde para a atenção integral a usuários de álcool e outras drogas, definindo diretrizes para prevenção, tratamento, redução de danos e intersetorialidade. [2] Ele discute o cenário atual do uso de álcool e drogas no Brasil e os desafios em estabelecer uma política nacional de saúde para esta área. [3] A política propõe a construção de uma rede de assistência comunitária e intersetorial focada na reabilitação e reinser
Este documento fornece recomendações sobre a prática de atividades físicas para pessoas vivendo com HIV/aids. Ele discute os benefícios do exercício físico para lidar com os efeitos colaterais da medicação antirretroviral e da própria infecção pelo HIV. O documento também aborda o ciclo do HIV, os sintomas e fases da doença, tratamento, eventos adversos, e impacto psicossocial da infecção.
Livro pdf (1)gestão pública em saúde curso 1Eloi Menezes
Este documento discute o contexto histórico e organizacional do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). Ele aborda a importância do movimento pela reforma sanitária e da Constituição de 1988 na criação do SUS, assim como seus princípios, diretrizes e marcos legais. Além disso, descreve as instâncias de gestão, controle social e intersetorialidade do SUS.
Este documento discute o contexto histórico e organizacional do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). Ele aborda a importância do movimento pela reforma sanitária e da Constituição de 1988 na criação do SUS, assim como seus princípios, diretrizes e marcos legais. Além disso, descreve as instâncias de gestão, controle social e intersetorialidade do SUS.
Este documento discute o contexto histórico e organizacional do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Ele aborda a luta pelo movimento sanitário, a criação do SUS na Constituição de 1988, seus princípios e diretrizes, as leis e instâncias de gestão, controle social e promoção da saúde no SUS.
Este documento apresenta informações sobre hipertensão arterial e diabetes mellitus no Brasil. A hipertensão arterial e o diabetes são dois dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares no país e afetam milhões de brasileiros. O documento discute a epidemiologia, importância, justificativas para abordagem conjunta e objetivos do tratamento destas doenças.
Este documento fornece informações sobre o 19o Congresso Nacional de Medicina Interna, que irá ocorrer de 22 a 25 de maio de 2013 no Tivoli Marina Vilamoura. O documento inclui a carta de boas-vindas do presidente do congresso, as comissões organizadoras, a programação científica do evento e cursos pré-congresso.
O documento fornece informações sobre a Declaração de Óbito (DO), incluindo:
1) A DO é o documento-base do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde do Brasil.
2) Os dados de óbitos são utilizados para conhecer a situação de saúde da população e planejar ações, devendo ser fidedignos.
3) Compete ao médico constatar e atestar o óbito preenchendo a DO oficial, que é um ato médico segundo a legislação bras
Este documento discute os principais sistemas de informação em saúde utilizados no Brasil para apoiar a tomada de decisão na gestão do SUS. Apresenta os sistemas de informação do Ministério da Saúde como SIM, Sinasc, Sinan, CNES e outros, além de censos e pesquisas realizadas pelo IBGE importantes para a saúde. Destaca a importância dos dados desses sistemas para a análise situacional necessária ao planejamento em saúde.
Capítulos baseados nos temas exigidos nas provas dos principais concursos do Brasil, enquanto os casos clínicos e as questões são comentados de modo a oferecer a interpretação mais segura possível das respostas.
Consenso brasileiro do tratamento da fibromialgia 2010Arquivo-FClinico
1. O documento apresenta um consenso brasileiro sobre o tratamento da fibromialgia elaborado por especialistas de diferentes áreas médicas.
2. É descrita a metodologia utilizada no processo de elaboração do consenso, que incluiu revisão sistemática da literatura e avaliação por um grupo de especialistas.
3. As recomendações do consenso abrangem o diagnóstico da fibromialgia, tratamento medicamentoso e modalidades terapêuticas não medicamentosas.
Este documento apresenta a 5a edição da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) publicada pela Associação Médica Brasileira em setembro de 2008. A nova edição inclui alterações e atualizações nos procedimentos médicos discutidas e aprovadas por representantes de entidades médicas e operadoras de planos de saúde. A partir de março de 2009, a CBHPM 5a edição será utilizada para a codificação do TISS, que define critérios para troca de informações entre
Este documento apresenta os Protocolos de Urgência e Emergência da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Ele contém informações sobre a composição da comissão que elaborou os protocolos, os colaboradores envolvidos no processo e uma mensagem do Diretor da Diretoria de Promoção e Assistência à Saúde sobre a importância da padronização de condutas e procedimentos na rede pública de saúde do DF.
1) O documento descreve os principais exames laboratoriais utilizados no homem, divididos em três partes: exames mais solicitados de rotina, outros exames importantes para a saúde do homem, e investigação metabólica de pacientes com litíase renal.
2) É fornecido o nome do exame, indicações, valores de referência e outras informações relevantes para cada exame.
3) O documento serve como guia para médicos entenderem a utilidade e interpretação dos principais exames de laboratório realizados em homens.
Este documento apresenta os resultados da pesquisa "Demografia Médica no Brasil 2018", que mapeou dados demográficos sobre médicos no país. O estudo contou com a participação de universidades, conselhos regionais e federais de medicina. Foram analisados dados sobre a evolução do número de médicos, sua distribuição por idade, sexo e região, a oferta de cursos de graduação e residência médica, e a comparação com outros países. Os resultados permitem compreender melhor a realidade da medicina brasileira e subsidiar políticas de
A Diabetes Mellitus (DM), também podendo ser denominado
de o Diabetes tipo II, é considerada um problema de saúde pú-
blica no Brasil e no mundo, e tem sido intensamente investigada
por especialistas da área da saúde. Entre as várias formas de prevenção
e tratamento da DM, tem-se dado grande importância à
prática regular da atividade e do exercício físico, devido aos bons
resultados e ao baixo custo. Contudo, para obter os benefícios
desse tipo de intervenção, é fundamental a orientação adequada
de um profissional de Educação Física.
Semelhante a 1367-L - Consenso brasileiro sobre atividades esportivas e militares e herança falciforme no brasil (20)
Catálogo oficial de vídeos da Biblioteca e Videoteca da Secretaria Municipal de Saúde de Uberlândia - MG, criado e elaborado pela Diretoria de Gestão de Pessoas e Educação em Saúde – DGP, destinado à divulgação do acervo videográfico.
0007 - L - A categoria profissional dos médicos - Fatores condicionantes de s...bibliotecasaude
No ano de 2003, em parceria com diversos setores da sociedade, o Ministério da Saúde elaborou a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher...
Este documento é um catálogo de livros em saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Uberlândia, Minas Gerais. O catálogo contém 75 temas diferentes com livros e outros materiais sobre cada tema, incluindo adolescência, doenças, saúde pública, entre outros. A introdução descreve o objetivo de disponibilizar esses recursos bibliográficos e audiovisuais para profissionais de saúde e público em geral.
0646 - L - Coleção Ábia - Saúde sexual e reprodutiva - nº 2bibliotecasaude
Este documento discute métodos de prevenção contra HIV/AIDS controlados por mulheres como alternativa ao preservativo masculino. Apresenta breve revisão de literatura sobre condom feminino e microbicidas, e discute desafios e benefícios potenciais destes métodos, como aumentar a autonomia feminina e a consistência de uso, podendo evitar novas infecções. Também aborda preocupações com possível abandono do preservativo masculino ou migração para métodos menos eficazes.
0645 - L - Coleção Ábia - Saúde sexual e reprodutiva - nº 1bibliotecasaude
Sua importância consiste em realizar uma análise dinâmica contextual sobre a saúde sexual e reprodutiva dos jovens consideranddo os diversos segmentos envolvidos na sua promoção e entendimento - academia, Estado e ONGs.
2524 - L - O gatão e seus amigos - De homem para homembibliotecasaude
Este documento é uma cartilha sobre DST/AIDS produzida pelo Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde do Brasil. A cartilha fornece informações sobre prevenção e foi produzida por uma equipe técnica do Ministério da Saúde com a colaboração de institutos e organizações que trabalham com educação e saúde.
2303 - L - Caderno de atenção básica - Saúde sexual e reprodutivabibliotecasaude
Este documento trata da saúde sexual e saúde reprodutiva e foi produzido pelo Ministério da Saúde brasileiro. Aborda os direitos relacionados à saúde sexual e reprodutiva segundo marcos legais internacionais e nacionais, além de discutir temas como sexualidade, métodos anticoncepcionais, violência, entre outros, com foco na atenção básica à saúde.
2206 - L - Prazer sem medo - Cartilha sobre saúde e sexualidade para mulheres...bibliotecasaude
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As propostas incluem exigir que os fabricantes providenciem dados de direção e monitoramento para garantir a segurança. Os regulamentos também visam estabelecer padrões para a certificação de veículos autônomos.
0647 - L - Coleção Ábia - Saúde sexual e reprodutiva - nº 3bibliotecasaude
1. A epidemia de AIDS no Brasil inicialmente afetou mais homens, mas agora está se tornando mais feminina com um aumento na proporção de mulheres entre os novos casos.
2. Isso ocorre devido às desigualdades sociais e de gênero, com a transmissão heterossexual agora sendo o principal motor da epidemia.
3. Diferentemente de países europeus, a proporção de mortes por AIDS entre mulheres brasileiras continua a crescer.
0833-L - Cartilha de Formação de Processos - Gestão Administrativabibliotecasaude
A formação de processos é o conjunto de operaçõrs que tem por fim dar forma processual a documentos que requeiram análise, informações ou decisões com vista a estabelecer definições e responsabilidades técnicas, administrativas ou financeiras..
0100-L - O Atestado de Óbito - Série Divulgação (nº 1)bibliotecasaude
Até fins do século passado, cada país possuía um modelo diferente de atestado de óbito, fato que faz com que a Organização de Saúde da Liga das Nações constituísse uma comissão para o estudo do problema.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo tem como objetivo atrair mais consumidores em mercados emergentes com suas especificações equilibradas e preço baixo. Analistas esperam que as melhorias e o preço baixo impulsionem as vendas do novo aparelho.
2397-L - Manual de Condutas Básicas na Doença Falciformebibliotecasaude
A doença falciforme é uma alteração genética, caracterizada por um tipo de hemoglobina mutante designada por hemoglobina S (ou Hb S) que provoca a distorção dos Eritrócitos, fazendo-os tomar a forma de “foice” ou “meia-lua”. O termo doença falciforme defi ne as hemoglobinopatias nas quais pelo menos uma das hemoglobinas mutantes é a Hb S. As doenças falciformes mais freqüentes são a anemia falciforme (ou Hb SS), a S talassemia ou microdrepanocitose e as duplas heterozigoses Hb SC e Hb SD.
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As regras propostas exigiriam que os fabricantes provassem que seus veículos são seguros e cumprem as leis de trânsito antes de serem lançados no mercado. Os regulamentos também abordariam questões éticas importantes como quem é responsável em caso de acidentes.
2204-L - Manual de Anemia Falciforme para Agentes Comunitários de Saúdebibliotecasaude
Segundo estimativas do Programa Nacional de Triagem Neonatal, a cada ano nascem no Brasil cerca de 3.500 crianças portadoras de doença falciforme. Vinte por cento delas não vão atingir 5 anos de idade, por complicações diretamente relacionadas à doença falciforme.
2204-L - Manual de Anemia Falciforme para Agentes Comunitários de Saúde
1367-L - Consenso brasileiro sobre atividades esportivas e militares e herança falciforme no brasil
1. MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Atenção à Saúde
Departamento de Atenção Especializada
Consenso Brasileiro
sobre Atividades
Esportivas e Militares
e Herança Falciforme
no Brasil – 2007
Série D. Reuniões e Conferência
Brasília – DF
2009
5. 5
INTRODUÇÃO
Em3desetembrode2007,reuniram-seespecialistas,usuários,
representantes das forças armadas e do esporte para traçar diretri-
zes em relação às condutas a serem adotadas com portadores de
traço falciforme e atividades esportivas e militares.
A pertinência do tema consiste na alta prevalência do traço
falciforme no Brasil (4% da população), da obrigatoriedade do
serviço militar no País, e do interesse crescente da população na
prática esportiva, quer amadora ou profissional. Além disso, com
a inclusão do teste para hemoglobinopatias na triagem neonatal,
em nível nacional e, por conseguinte, maior número de portado-
res identificados, torna-se imperioso que se tenha um consenso
acerca das referidas atividades, para evitar disparidades, gerando
conflitos sociais e eventualmente jurídicos.
O que se observa na prática clínica é que as condutas ado-
tadas são muito individuais, não havendo uma padronização.
Um número expressivo de médicos opta por adotar orientações
preventivas, não recomendando a prática esportiva e as ativida-
des militares para o indivíduo portador de traço falciforme. Essas
orientações partem de alguns relatos da literatura que associam
danos à saúde e até morte súbita nessa população. Tais medidas
visam proteger o indivíduo, contudo não levam em consideração
que resultam em segregação e discriminação.
Pretendeu-se discutir nesse evento todos os aspectos que
pudessem acarretar risco ao portador de traço falciforme, com
base em trabalhos científicos com força de recomendação e evi-
dência de níveis A ou B.
6. 6
Tanto a literatura médica quanto a leiga não dão conta de
comprovar a relação entre o traço e complicações graves e fatais
sob regime de atividade física intensa.
Desde a década de 70, os autores vêm se ocupando de des-
crições de casos isolados e revisões bibliográficas, com o intui-
to de esclarecer tal questão. Os principais e recorrentes temas
levantados dizem respeito às alterações geradas em regime de
hipóxia, como altas altitudes, mergulho e exercício intenso, o que
nos remete automaticamente a determinadas atividades de lazer,
esportivas e ocupacionais, que são exercidas por pessoas saudá-
veis. Se forem proibidas para os portadores de traço falciforme,
equivalerá dizer que essa população não é saudável.
Clarisse Lobo
Vera Neves Marra
Marília Rugani
7. 7
OBJETIVO
O objetivo do trabalho foi produzir recomendações acerca
da herança falciforme (heterozigoto) e sua relação com o esporte
e o serviço militar, para que as autoridades governamentais bra-
sileiras estabeleçam legislações norteadoras que padronizem as
condutas no País.
8.
9. 9
METODOLOGIA
Participaram 40 pessoas representantes de diversas regiões
do País com notório conhecimento ou interesse no tema em
questão. Todos os participantes receberam previamente artigos
científicos referentes ao tema, selecionados após ampla pesquisa
bibliográfica, além de um roteiro de perguntas para servir de guia
para as discussões.
10.
11. 11
PARTICIPANTES
Clarisse Lobo
(COORDENADORA)
Médica Hematologista e
Diretora-Geral
Hemocentro do Rio de Janeiro
(Hemorio/RJ)
Vera Neves Marra
(RELATORA)
Médica Hematologista e
Diretora Técnica
Hemocentro do Rio de Janeiro
(Hemorio/RJ)
Paulo Ivo Cortez
de Araújo
(RELATOR)
Médico Hematologista
Pediátrico e Coordenador do
Grupo Técnico do Programa
de Atenção Integral às
Pessoas com Doença
Falciforme
Secretaria de Estado de Saúde
e Defesa Civil do Rio de Janeiro
(Sesdec/RJ)
Aderson da Silva
Araújo
Médico Hematologista com
doutorado
Hemocentro de Pernambuco
(Hemope/PE)
Altair dos Santos
Lira
Presidente da Federação
Nacional das Associações de
Doença Falciforme –
Fenafal – BA
Federação Nacional das
Associações de Doença
Falciforme (Fenafal/BA)
Ana Maria Mach
Médica Hematologista
Serviço de Hematologia
Hemocentro do Rio de Janeiro
(Hemorio/RJ)
Andréa Ribeiro
Soares
Médica Hematologista do
Hupe – UERJ
Universidade do Estado do Rio
de Janeiro (UERJ/RJ)
Ângela Ferreira
da Silva Rocha
Bióloga no Hemocentro de
Minas Gerais – Hemominas–MG
Hemocentro de Minas Gerais
(Hemominas/MG/Hemocen-
tro Regional de Uberlândia)
Ângela Maria Dias
Zanette
Médica Hematologista do
Serviço de Hematologia
Hemocentro da Bahia
(Hemoba/BA)
Carla Lyrio
Martins
Médica Hematologista Aeronáutica (RJ)
Carmen Solange
Maciel Franco
Técnica da Equipe de Política
de Atenção às Pessoas com
Doença Falciforme e outras
Hemoglobinopatias.
Ministério da Saúde /
Coordenação da Política
Nacional de Sangue e
Hemoderivados (DF)
12. 12
Carolina Abrantes
da S. Cunha
Médica Hematologista do
Serviço de Hematologia
Hemocentro do Rio de Janeiro
(HEMORIO/RJ)
Cleidinéia dos
Santos Lima
Presidente da Associação
dos Falcêmicos do Rio de
Janeiro (AFARJ/RJ)
Associação dos Falcêmicos do
Rio de Janeiro (AFARJ/RJ)
Clenize das
Graças C. Rezende
Coordenadora do Programa
de Atenção Integral às Pes-
soas com Doença Falciforme
e outras Hemoglobinopatias
Uberlândia (MG)
Cristiano Guedes Mestre em Sociologia
Universidade Nacional de Bra-
sília (UnB/DF)
Elizabeth da
Costa R. Cerqueira
Médica Hematologista do
Serviço de Hematologia
Hemocentro do Rio de Janeiro
(Hemorio/RJ)
Fernando Ferreira
Costa
Professor Titular de
Hematologia da Unicamp
Universidade de Campinas
(Unicamp/SP)
Gildene Alves da
Costa
Hematologista e Oncologista
Pediátrica do Hospital
Infantil Lucídio Portela –
Teresina (PI)
Hospital Infantil Lucídio
Portela (Teresina/PI)
Helena Pimentel
Assessora Técnica do
Programa Nacional de
Triagem Neonatal do
Ministério da Saúde
SES/BA – APAE SALVADOR –
Triagem Neonatal (BA)
Isabel Cristina
Guimarães
Pimentel dos
Santos
Assessora Técnica do
Departamento de Ciência e
Tecnologia do Ministério da
Saúde (Decit/MS – DF)
Departamento de Ciência e
Tecnologia do Ministério da
Saúde (Decit/MS - DF)
Isis Magalhães
Médica Hematologista
Pediatra e Chefe do Núcleo
de Oncologia Pediátrica
SES/DF – Coordenação Pro-
grama de Atenção ao Doente
Pediátrico Falciforme (DF)
Ivan da Costa
Garcez Sobrinho
Assessor de Saúde do
Comando Militar do Leste
Exército (RJ)
Jacqueline
Holanda de Souza
Médica Hematologista
Hemocentro do Ceará
(Hemoce/CE)
Joice Aragão de
Jesus
Médica Pediatra e Sanitarista
responsável pela Política
Nacional de Atenção Integral
às Pessoas com Doença
Falciforme
Coordenação da Política Na-
cional de Sangue e Hemoderi-
vados (DAE/SAS/MS)
13. 13
José Nélio
Januário
Professor Assistente e
Diretor do Núcleo de
Ações e Pesquisa em Apoio
Diagnóstico (UFMG)
Núcleo de Ações e Pesquisa
em Apoio Diagnóstico (Facul-
dade de Medicina de Minas
Gerais – Nupad/UFMG – MG)
Marcos Aguiar
Professor Adjunto e Vice-
Diretor do Núcleo de
Ações e Pesquisa em Apoio
Diagnóstico (UFMG)
Universidade de Minas Gerais
(UFMG/MG)
Marcos Daniel de
D. Santos
Professor da disciplina de
Hematologia e Hemoterapia
da Santa Casa de
Misericórdia de Vitória (ES)
Santa de Misericórdia de
Vitória (ES)
Maria Cândida
Queiroz
Coordenadora do Programa
de Atenção Integral às
Pessoas com Doença
Falciforme e outras
Hemoglobinopatias
Salvador (BA)
Maria da C. M.
Bezerra
Assistente Social, Consultora
Técnica do Ministério da
Saúde
Ministério da Saúde /
Coordenação da Política
Nacional de Sangue e
Hemoderivados (DF)
Milton Braz
Pagani
General de Divisão Médico
– Diretor do Departamento
de Saúde e Assistência Social
do Ministério da Defesa
Departamento de Saúde
e Assistência Social do
Ministério da Defesa (DF)
Miranete de
Arruda Rufino
Médica Coordenadora
do Programa de Anemia
Falciforme do Município de
Recife
SMS – PE / Gerente
Operacional da Atenção à
Saúde da População Negra
Mitiko Murao
Médica Hematologista da
Fundação Hemominas
Hemocentro de Minas Gerais
(Hemominas/MG)
Mônica Pinheiro
de A. Veríssimo
Hemoterapeuta e Pediatra
Centro Infantil Boldrini
(Campinas/SP)
Monique
Morgado Loureiro
Médica Hematologista do
Serviço de Hematologia
Hospital Universitário Clemen-
tino Fraga Filho – (Universida-
de Federal do Rio de Janeiro
– UFRJ/RJ)
Nilcéa Alves
Gomes Silva
Presidente da Associação
Pró-Falcêmico (Aprofe/SP)
Associação Pró-Falcêmico
(Aprofe/SP)
Patricia Gomes
Moura
Médica Hematologista do
Serviço de Hematologia
Hemocentro do Rio de Janeiro
(Hemorio/RJ)
14. 14
Rodolfo Delfini
Cançado
Professor Assistente de
Hematologia
Faculdade de Ciências
Médicas da Santa Casa de São
Paulo (FCMSCSP – Santa Casa/
SP)
Silma Maria Alves
de Melo
Bióloga e Consultora Técnica
do Ministério da Saúde
Ministério da Saúde /
Coordenação da Política
Nacional de Sangue e
Hemoderivados (DF)
Soraia Taveira
Rouxinol
Médica Hematologista do
Serviço de Hematologia
Hospital Geral da Lagoa (S.
Hematologia – HGL/RJ)
Tatyana
Alessandra de
Miranda
Médica Hematologista e
Hemoterapêuta – Hospital
Central do Corpo de
Bombeiros - RJ
Hospital dos Servidores do
Estado do Rio de Janeiro (S.
Hematologia – HSE/RJ)
15. 15
PARTE 1 – PALESTRAS
Para subsidiar as discussões, foram proferidas as seguintes
palestras:
Impacto epidemiológico do gen falciforme no Brasil (Joice
Aragão): A representante da Coordenação-Geral da Política Nacional
de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde expôs acerca de
impacto do gen falciforme no Brasil. Discorreu sobre a miscigenação
racial variada nas diferentes áreas do território nacional e das medidas
que vêm sendo desenvolvidas pelo Ministério da Saúde para garantir
uma mudança na história natural da doença, reduzir a taxa de morbi-
mortalidade e promover a longevidade com qualidade de vida para as
pessoas com a DOENÇA e orientar e informar a população em ge-
ral sobre o TRAÇO.
O Esporte como Instrumento de Integração Social (José Carlos
Brunoro): Um bem-sucedido programa brasileiro envolvendo uma es-
cola de futebol como instrumento de inclusão social foi apresentado,
mostrando que o esporte pode ser usado para esse fim, com resultados
satisfatórios e de grande relevância para o País.
Apresentação de caso (Paulo Ivo Cortez): Um caso recente, ocor-
rido em 2004, com grande repercussão na mídia, de uma atleta que foi
excluída da seleção brasileira de vôlei por ser portadora de traço falci-
forme, foi apresentado, servindo de pano de fundo para a discussão.
Atleta de 16 anos, negra, havia cinco anos que se dedicara ao esporte.
Expoente na categoria, era forte candidata a integrar a seleção brasi-
leira infanto-juvenil. Tratada como inapta para a carreira esportiva por
motivos preventivos, a menina passou a sofrer com essa medida, cuja
validade foi o principal objeto do debate. As discussões giraram em tor-
no da discriminação genética a que foi vítima e a falta de padronização
de conduta por parte dos técnicos e do próprio Ministério da Saúde.
Esse caso foi também motivo de publicações na área social, e suscitou
grandes discussões entre médicos hematologistas, representando o
mais forte motivo desse trabalho.
16. 16
Situação Brasileira no Ministério da Defesa (General Milton
Braz Pagani): O representante das Forças Armadas explanou sobre a
situação dos candidatos ao serviço militar. Afirmou que, apesar de não
ser obrigatória a realização do teste de triagem para o ingresso, um re-
sultado positivo determina a dispensa do serviço militar. Discorreu so-
bre o Decreto nº 60.822, que isenta definitivamente do serviço os cons-
critos que têm doenças do sangue e órgãos hematopoiéticos, citando
doenças que determinam perturbações funcionais incompatíveis com
o desempenho de atividades militares. Ponderou sobre a imprecisão de
tal decreto que permite múltiplas e conflitantes condutas, que efetiva-
mente são observadas na prática.
Traço Falciforme, Esporte e Forças Armadas – Mitos e Realida-
des (Frempong Kwaku-Ohene): Trazendo uma vasta compilação bi-
bliográfica de revistas médicas, além de várias referências em periódicos
leigos, o Dr. Frempong abordou os mitos e as realidades envolvendo o
traço falciforme. Ressaltou que o traço falciforme afeta mais de cem mi-
lhões de pessoas em todo o mundo e 25% dos adultos africanos, e que,
ainda assim, essa condição não representa problema de saúde pública
em nenhum país da África. Concluiu realçando que esse relevante dado
estatístico confere ao traço uma inquestionável benignidade.
Prosseguiu apresentando uma série composta por três manchetes
do jornal The New York Times, acerca da morte súbita de um pugilista de
25 anos, portador de traço. Na primeira manchete, de abril de 1979, a
morte fora atribuída ao traço. A segunda manchete mostrava um texto
de sua própria autoria, no qual rebatia essa hipótese. Finalmente, numa
terceira edição do mesmo jornal, a conclusão de que o atleta era na
realidade portador de cardiopatia secundária à febre reumática, e que
o óbito teve como causa insuficiência cardíaca. A partir de então, desta-
cou alguns pontos sobre essa questão, que classificou de polêmica.
Herança Genética: O traço falciforme é uma condição de herança
de um gene normal β–A e um gene β-S. Portanto, duas cadeias de glo-
bina são produzidas. Essa condição permite que a célula mantenha sua
reologia, em condições normais, mesmo quando desoxigenada.
No traço falciforme a hemácia contém quantidades variáveis de
Hb A e Hb S, porém a A é sempre maior que a S. Não são observadas
17. 17
hemácias afoiçadas no sangue periférico de indivíduos em repouso. A
hemoglobina e os reticulócitos encontram-se em quantidade normal.
Um indivíduo que tenha 60% de Hb. A e 40% de Hb. S na formação
α2
β2
formará 36% de Hb A, 48% de Hb A/S e 16% de Hb.S. No entan-
to, nos casos de associação com α-talassemia, a proporção de Hb. S é
maior.
Polimerização: Os testes de solubilidade comprovam que existe
um potencial de polimerização entre hemácias falciformes.
Afoiçamento: Como demonstrado nos testes in vitro, sobretudo
no teste de afoiçamento, esse fenômeno ocorre, contudo não é repro-
duzido no indivíduo em repouso, mas apenas se o indivíduo é subme-
tido a esforço físico. Não existe evidência de diminuição da sobrevida
da hemácia. Frempong esclareceu também que a observação de afoi-
çamento post mortem corresponde a artefato e que hemácias AS infec-
tadas por plasmodium têm maior velocidade de clearence esplênico e
maior potencial para afoiçar.
Reologia celular: Existe dificuldade de filtração, que pode ser
comprovada pela dificuldade de leucorredução por filtração in vitro.
Consequentemente ocorre aumento da viscosidade e maior rigidez na
membrana.
Lesão de tecidos ou de órgãos: Na medula renal a maior acidez e
osmolaridade promovem a desidratação, polimerização e afoiçamento
da hemácia. Além disso, podem ser observados necrose papilar e infar-
to renal.
O traço causa problemas de saúde em seus portadores?: Os
centros especializados no tratamento de doença falciforme não regis-
tram intercorrências em indivíduos AS mesmo em situações potencial-
mente falcizantes, como baixa tensão de oxigênio no tecido, desidrata-
ção ou temperatura corporal elevada.
Por outro lado, a literatura é pobre em relatos de séries de pacien-
tes. A maioria dos relatos são casos isolados que citam na bibliografia
outros casos isolados. Uma análise sobre as principais publicações acer-
ca do assunto, com base em graus de evidência, mostra que existem, de
18. 18
fato, algumas condições clínicas que devem ser associados à heterozi-
gose da hemoglobina S.
Um estudo relevante, realizado em 1979 com 65.154 homens ne-
gros admitidos em seis hospitais americanos, mostrou que a freqüência
de traço foi de 7,8%. Não havia diferença na frequência do traço por
idade. O traço não teve nenhum impacto na idade média da internação,
na mortalidade global, na duração da hospitalização nem na freqüência
de qualquer diagnóstico. Contudo, o traço foi associado positivamente
à hematúria essencial e à embolia pulmonar (1,5% de AA contra 2,2%
de AS p< 0,001).
Pode existir alteração na capacidade de concentrar a urina (hipos-
tenúria), hematúria maciça unilateral, bacteriúria assintomática na gra-
videz, pielonefrite, doença policística renal (como herança autossômica
dominante) e carcinoma da medula renal.Também existe ainda associa-
ção com fenômenos tromboembólicos tanto arteriais quanto venosos.
Em todos os casos de morte súbita, frequentemente a causa da
morte é desconhecida. O diagnóstico de traço falciforme raramente é
estabelecido, devendo-se considerar também que o achado de hemá-
cias afoiçadas post mortem não significa que o afoiçamento ocorreu em
vida. Afoiçamento generalizado é um fenômeno extremamente raro na
doença falciforme, assim como morte durante exercício físico.
Outras descrições incluíram rabdomiólise, colapso não fatal após
exercício, choque térmico relacionado ao exercício, infarto esplênico
em altas altitudes ou durante exercício, e complicações após tratamen-
to de hifema.
Abordando mais especificamente o tema“Exercício e traço falcifor-
me”, Dr. Frempong lembrou ainda que os efeitos esperados do exercício
são: acidose, desidratação, hipóxia regional e hipertermia. No traço fal-
ciforme o exercício também induz aumento da viscosidade sanguínea
e o afoiçamento durante o esforço máximo.
Citou o Trial feito em 2004, quando seis homens com traço foram
submetidos a duas sessões de 45 minutos de caminhada em ambiente
quente. Em uma ocasião puderam ingerir água e na outra ficaram sem
ingestão hídrica por três horas, antes e durante o exercício. Foram ve-
19. 19
rificadas a temperatura e a frequência cardíaca, e amostra de sangue
foi colhida para contagem de reticulócitos e mieloperoxidade. Os re-
sultados concluíram que a ingestão hídrica na mesma proporção que a
perda era suficiente para proteger o eritrócito do afoiçamento.
Sobre morte súbita em recrutas, destacou o trabalho de Kark,
quando todas as mortes ocorridas durante o treinamento básico eram
compiladas como não súbitas, e inexplicável ou explicável por doença
prévia. Foram compiladas 41 mortes relacionadas ao exercício. Dessas,
50% foram resultado de colapso térmico relacionado ao exercício, a
maior parte delas levando à rabdomiólise, e o restante foi classificado
como morte súbita não explicada. O percentual de mortes foi significa-
tivamente maior entre os portadores do traço RR 27,6 (95% IC 9 -100:
p›0,001). Em 1999, entretanto, foi realizado outro estudo pelo mesmo
grupo Kart, que, apesar de não ter sido publicado, gerou regras estritas
para prevenir o esforço excessivo. Esse trabalho está disponível na web
site do NIH no Programa de Doença Falciforme, desde 16 de dezembro
de 1999. Essas regras incluem a observação cuidadosa do recrutas com
traço falciforme fazendo com que bebam quantidades apropriadas de
água durante o condicionamento. Essas intervenções foram feitas em
todos os recrutas, desde 1982 até 1999. Os centros participantes trei-
naram neste período 2,3 milhões de recrutas (40.000 AS). Não houve
mortes entre os AS, durante o período de observação.
Concluiu que o que existe de verdadeiro em relação a recrutas das
forças armadas com traço falciforme é que:
A morte súbita está relacionada ao choque térmico rela-▪▪
cionado ao exercício e rabdomiólise;
O número relativamente pequeno de mortes sugere que▪▪
haja um outro fator de risco associado ao traço nesses
indivíduos;
A morte associada ao exercício não é relatada em países▪▪
com alta incidência do traço;
O choque térmico relacionado ao exercício foi também re-▪▪
latado em outros países como Israel, onde a incidência do
traço é extremamente baixa;
20. 20
As mortes ocorreram apenas em recrutas e não aconte-▪▪
cem em profissionais militares, quando corretamente con-
dicionados;
Métodos simples, como condicionamento físico e hidra-▪▪
tação adequados, podem prevenir mortes súbitas em TO-
DOS os recrutas, com ou sem traço falciforme;
Em profissionais militares não há relato de problemas de▪▪
saúde relacionados ao traço em nenhum país do mundo.
Não há restrição ao serviço militar em países africanos
onde a prevalência do gene da Hb. S é alta.
Em atletas a prevalência do traço foi analisada em alguns
estudos, como o de Murphy, que em 1973 encontrou a mesma
prevalência do traço na população geral e em atletas da liga ame-
ricana de futebol. O mesmo aconteceu em 1976, quando Diggs
pesquisou a alteração entre atletas de basquete em Memphis.
Curiosamente, em 1989, Le Gallais,pesquisando o traço em atle-
tas da Costa do Marfim, encontrou prevalência maior do que na
população geral daquele país (13,7% em atletas contra 12% na
população geral). O mesmo foi verificado por Thiriet em 1991, em
Cameroon, onde a frequência do traço em atletas excedia 1,6%
da população geral.
O que devemos levar em consideração sobre o tema asseme-
lha-se ao que acabamos de descrever com relação à morte súbita
nas forças armadas:
Não existe nenhum estudo em larga escala que relacione▪▪
morte súbita e traço falciforme;
As mortes relatadas em pessoas com traço falciforme fo-▪▪
ram provavelmente relacionadas a choque térmico devi-
do ao exercício e rabdomiólise;
A possibilidade de estas mortes terem sido relacionadas a▪▪
outras condições mórbidas (doença cardíaca p.ex.) não foi
investigada em muitos dos casos relatados;
21. 21
As mortes relacionadas ao exercício não foram reportadas▪▪
em países com alta prevalência do traço;
A representatividade de atletas com traço em diversos▪▪
esportes é a mesma do que a frequência na população
geral;
O mesmo método que já é aplicado em recrutas pode ser▪▪
realizado em atletas, quais sejam: condicionamento e hi-
dratação adequados.
Finalmente o Dr. Frempong concluiu sua palestra descreven-
do as recomendações de algumas instâncias americanas relacio-
nadas ao tema:
NIH (National Institutes of Health): Em 4 de junho de 2001
o NIH publicou a seguinte política – Medidas para prevenir o cho-
que térmico relacionado ao exercício eliminam a possibilidade de
morte súbita durante treinamento militar entre indivíduos com
traço e sem o traço falciforme, reduzindo a possibilidade de mor-
te súbita em ambos os grupos. Seguem as recomendações:
As forças armadas devem adotar medidas para prevenir o▪▪
choque térmico relacionado ao exercício e garantir que
sejam implementadas;
Rotinas para realização de▪▪ screening para o traço falcifor-
me são desnecessárias, potencialmente estigmatizantes e
discriminatórias, devendo ser descontinuadas;
O▪▪ screening pode ser apropriado para seleção em ativida-
des nas quais o indivíduo será submetido a condições de
hipóxia extrema. Neste caso, o screening deverá ser uni-
versal e acompanhado de informação e orientação que
devem ser oferecidas a todos os portadores do traço
falciforme.
Associação Nacional de Atletas: Muito recentemente, em
junho de 2007, a Associação Nacional de Atletas americana pro-
22. 22
moveu uma reunião de consenso no seu encontro anual. O con-
senso tinha por objetivo alertar atletas e treinadores quanto aos
cuidados que devem ser tomados para que não haja dano à saúde
dos portadores de traço falciforme que praticam esporte profis-
sional e amador. O consenso estabeleceu as seguintes diretrizes:
Não há contra-indicação para que o portador do traço fal-▪▪
ciforme pratique esporte;
As hemácias podem afoiçar–se durante exercício físico ex-▪▪
tenuante, causando dano à saúde dos atletas com traço
falciforme;
Screening▪▪ emedidaspreventivaspodemserrealizadoseim-
pedir dano à saúde de atletas portadores desta condição;
Esforços para documentar o resultado da triagem neona-▪▪
tal devem ser realizados quando do cadastramento dos
atletas nas ligas específicas;
Na ausência de resultado do exame de triagem neonatal, as▪▪
instituiçõesdevemlograresforçosparaviabilizarotesteafim
de prover informações clínicas que poderão salvar vidas;
Independente do▪▪ screening as instituições devem disponi-
bilizar informações a atletas e treinadores quanto às medi-
das preventivas a serem instituídas;
Educação e prevenção podem funcionar melhor quando▪▪
focadas nos atletas que mais precisam delas. Portanto, as
instituições devem lograr esforços para realizar o screening.
Comitê Científico da Associação Americana de Doença
Falciforme: Em agosto de 2007, o comitê científico da Associa-
ção Americana de Doença Falciforme declarou:
Hematologistas, geneticistas e outros profissionais de saú-▪▪
dedevemorientarpacientesefamiliaressobreasquestões
relacionadas ao traço falciforme e o risco de desenvolver
23. 23
choque térmico relacionado ao exercício, bem como a im-
portância de prevenir-se, aumentando a hidratação oral
especialmente sob situações de risco;
Os médicos devem orientar a população que participa de▪▪
esportes organizados que divulguem as orientações con-
cernentes ao traço falciforme para a ciência de todos;
Treinadores devem ser orientados quanto às medidas para▪▪
prevenir desidratação e, com isso, impedir o desenvolvi-
mento do choque térmico relacionado ao exercício para
todos os indivíduos submetidos a programa de condicio-
namento.
O benefício de promover o screening obrigatório de es-▪▪
tudantes e adolescentes não está provado e pode acar-
retar ações de discriminação, provendo estigmatização,
má informação e, sobretudo, coibir o desenvolvimento de
carreiras promissoras de indivíduos portadores do traço
falciforme.
24.
25. 25
PARTE 2 – DEBATES
Após as apresentações das palestras e debates, os partici-
pantes foram divididos em dois grupos para proceder às discus-
sões simultâneas. O grupo 1, discutiu Traço falciforme e esporte,
enquanto o grupo 2, teve como tema - Traço falciforme e Forças
Armadas.
As discussões sobre a conduta diante do portador de traço
falciforme e prática de esportes centraram-se nas seguintes
perguntas:
O indivíduo portador de traço falciforme pode praticar
esporte amador ou profissional?
SIM▪▪
É necessário fazer testes de triagem para
hemoglobinopatias?
Que medidas devem ser tomadas para os portadores
do traço falciforme?
NÃO▪▪
O que fazer com os atuais atletas portadores de traço
falciforme que desconhecem essa condição?
O portador do traço não é doente, o nível de hemoglobina S
é sempre menor que o de hemoglobina A, com variações. Sinais
e sintomas que ocasionalmente aparecem no indivíduo heterozi-
goto (AS) podem estar relacionados a outros genes herdados.
26. 26
O esporte é um elemento de integração social, desenvol-
vimento físico e, quando praticado profissionalmente, pode ser
fonte de recursos financeiros e ascensão social. Portanto, proibir
a prática de esportes em portadores de traço estará contribuindo
para uma limitação social, baseada em uma alteração genética.
A triagem neonatal para hemoglobinopatias é realizada em
todo o País e consequentemente a identificação do traço está
crescente. Portanto, medidas para disseminação de informações
precisas sobre esta condição devem ser implementadas através
do governo e dos especialistas, os quais devem buscar parcerias
com a mídia e entidades de esporte – como as confederações es-
portivas – para que a sociedade saiba lidar com esses casos sem
discriminação ou exclusão, pelo conhecimento. Um trabalho de
educação e disseminação da informação relativa ao traço falcifor-
me contribuirá para evitar a segregação de indivíduos saudáveis.
Analisando-se questões que podem induzir a proibição de
esportes nestes indivíduos, ressalta-se a descrição de mortes
súbitas em atletas que foram relacionadas à presença do traço.
Esses relatos deveram-se ao fato de que após a morte as hemácias
se afoiçam, não significando que estavam afoiçadas em vida.
É esperado que, após o óbito, devido à falta de oxigenação, as
hemácias com hemoglobina S se afoicem. Portanto, durante
a autópsia, quando hemácias em foice são encontradas,
imediatamente se relacionam como causa mortis. No entanto,
em alguns casos, após o questionamento de especialistas, outra
condição foi identificada.
A morte no contexto de exercícios é rara. Como boa parte
dos atletas portadores de traço não conhece essa condição, seria
de se esperar que mais pessoas se colocassem em risco, por des-
conhecimento, e, consequentemente, que morresse um número
maior de portadores do traço. Mas isso não acontece.
Situações como calor excessivo, desidratação, acidose e hi-
poxemia acarretam o afoiçamento. No entanto, beber bastante
27. 27
líquido e descansar após exercícios físicos são orientações que
devem ser passadas a todos, independentemente do indivíduo
ter ou não o traço falciforme.
A triagem neonatal foca a identificação de homozigotos (SS),
visando à prevenção e orientação precoce. No caso da prática de
esportes, tanto amador como profissional, não há necessidade de
realização de testes, pois não se trata de doença. Caso o indivíduo
já saiba ser portador do traço, ele pode informar essa condição
ao médico e seguir as orientações habituais a qualquer atleta.
Portadores do traço sofrem risco mínimo na prática de exercícios,
e esse pode ser amenizado ou até mesmo anulado pela farta
hidratação.
É fundamental uma política de informação ampla, nas áreas
de esporte, educação e saúde, sobre os cuidados que toda a po-
pulação deve ter em relação à prática de esporte, independente
da presença do traço falciforme.
Conclusão
O indivíduo portador de traço pode fazer qualquer modali-
dade esportiva, já que não há dados epidemiológicos consisten-
tes que impeçam a prática de qualquer esporte.
Não é necessário fazer triagem para hemoglobinopatias em
indivíduos que queiram praticar esportes, quer de natureza ama-
dora ou profissional.
Discussão: No grupo 2, o seguinte roteiro de perguntas foi
proposto:
O indivíduo portador de traço falciforme pode servir às
Forças Armadas?
SIM▪▪
É necessário fazer testes de triagem para todos os as-
pirantes às Forças Armadas?
28. 28
Que medidas devem ser tomadas para os portadores
do traço falciforme?
NÃO▪▪
O que fazer com os militares portadores de traço fal-
ciforme em efetivo exercício que desconhecem essa
condição?
A pergunta foi analisada sob três focos. Inicialmente, sob o
ponto de vista das alterações fisiopatológicas inerentes à condi-
ção de heterozigose S.
As atividades físicas altamente extenuantes, para que os mi-
litares possam atuar nos seus limites, correspondem ao elemento
maisimportanteaserconsiderado.Outropontomuitoimportante
diz respeito às diferentes modalidades de treinamento, de acordo
com o tipo de serviço militar. Na Aeronáutica, por exemplo, existe
um maior risco de hipóxia, assim como no mergulho, utilizado na
marinha. Já no Exército, o treinamento em condições adversas,
como falta de alimento e de água, corresponde ao maior risco.
A constatação de que há um número praticamente inexis-
tente de casos de óbitos de portadores de traço falciforme em
atividades militares, no Brasil, foi o segundo foco de análise. Esse
ponto é de alta relevância, uma vez que se trata de País de alta
prevalência dessa condição genética.
Finalmente a dimensão social da questão não foi despreza-
da. Considerando que atualmente muitos portadores de traço
desconhecem essa condição e que, por outro lado, em futuro
próximo, todos conhecerão sua identidade genética com relação
à hemoglobina S, algumas questões devem fazer parte de nossas
preocupações.
Como no caso da atleta discriminada, estaremos promoven-
do sequelas sociais de repercussões incalculáveis se, ao se alistar
29. 29
o indivíduo, passarmos a conhecer uma nova identidade genética
que o afasta de suas ambições e projetos de vida.
E quanto ao significativo contingente de brasileiros que já
crescerão sabendo serem portadores do traço?
É fundamental que se esclareça entre os mais diferentes seg-
mentos da sociedade que a heterozigose para a hemoglobina S
não confere ao seu portador maior risco que a população geral,
no que tange às atividades físicas, desde que atendidas as condi-
ções básicas de hidratação e de descanso.
Ao fim das discussões, foi consenso que para servir às Forças
Armadas não é necessário fazer teste de triagem para hemoglo-
binopatias. O que equivale dizer que os portadores de traço falci-
forme podem servir às Forças Armadas.
30.
31. 31
PARTE 3 – PLENÁRIA FINAL
DE CONSENSO
Após os debates os dois grupos se reuniram para o debate
final. As conclusões de ambos os grupos foram anunciadas e sub-
metidas a novo debate. Ao final da reunião, as recomendações
foram acatadas por consenso.
Recomendações do Consenso: Foram formuladas as se-
guintes recomendações para serem encaminhadas às autorida-
des governamentais:
O indivíduo portador de traço pode fazer qualquer1.
modalidade esportiva, já que não há dados
epidemiológicos consistentes que impeçam a prática de
qualquer esporte;
Não é necessário fazer triagem para hemoglobinopatias2.
em indivíduos que queiram praticar esportes, quer de
natureza amadora ou profissional;
Para servir às Forças Armadas não é necessário fazer tes-3.
te de triagem para hemoglobinopatias. O que equivale
dizer que os portadores de traço falciforme podem servir
às Forças Armadas;
É fundamental que se esclareça entre os mais diferen-4.
tes segmentos da sociedade que a heterozigose para a
hemoglobina S não confere ao seu portador maior risco
que a população geral no que tange às atividades físicas,
desde que atendidas as condições básicas de hidratação
e de descanso.
32.
33. 33
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