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12 estágios da Jornada do Herói - Guia completo sobre
Storytelling para você usar em seu negócio hoje mesmo
Storytelling nem de longe é um instrumento novo e muito menos
modismo.
As histórias são tão antigas quanto a história da humanidade. Desde
os primórdios a utilização deste instrumento na vida dos povos
sempre esteve presente.
A função sempre foi a mesma, de ensinar (alertar às crianças do
perigo), informar, entreter, persuadir, negociar, vender.
Somos feitos de histórias, contamos as melhores para alcançar nossos
objetivos, envolvendo a audiência por meio do poder encantador que
este instrumento possui.
Assim, parafraseando James McSill, “quem conta a melhor história
vence”.
Concordo com James, mas tomo a liberdade e acrescento uma
palavrinha a mais (apesar de saber que nas palavras do autor está
“palavrinha” já está implicitamente embutida) ...
“Quem conta a melhor história vence e vende” uma ideia, um
argumento, um produto ou um serviço.
O que faz uma bibliotecária não é vender a sua história para persuadir
visitantes para a biblioteca? E o enfermeiro que tenta acalmar a
criança contando uma bela história enquanto lhe aplica uma injeção?
Portanto, as histórias são inerentes a todos nós, e se alastram em
diferentes contextos. Quem não tem uma boa história para contar?
Preparei este artigo para você com o intuito de esclarecer uma boa
parte deste universo que tanto diverte e encanta, uma boa história.
(Uma palinha do que vem por aí). Continue com a leitura para:
 Entender o conceito de storytelling.
 Compreender porque as histórias encantam.
 Conhecer a estrutura de uma história – os 12 estágios da Jornada
do Herói.
 Conhecer o segredo de uma boa história.
Mas, afinal, o que é storytelling?
“Um processo de comunicação intencional que utiliza os
princípios inerentes às histórias para exercer com êxito um
poder transformador no receptor/audiência. Em resumo:
aproveita-se do poder hipnótico das histórias para encantar
a audiência e passar-lhe mais facilmente informações que
julgamos necessárias para a transformação da mesma”.
- Hum, será que é isso mesmo? Sei não…
Vamos passar para a próxima.
“Storytelling é a arte de contar uma história fazendo uso do
encantamento (emoção) e da informação (estrutura lógica,
coerente). Tudo isso com o intuito de liderar, ensinar,
entreter, persuadir.
- Hum, não gostei…
A primeira definição, foi retirada do livro A arte da guerra: no
storytelling, de James McSill. Na minha opinião, o maior expert em
storytelling nos últimos tempos.
A última definição é de minha autoria, acabei de inventar �
Mas se você gosta desse autor porque faz questão de mostrar que
não concorda com ele? Talvez você esteja se perguntando.
É um truque ensinado pelo James, em 5 lições de storytelling: fatos,
ficção e fantasia. Tudo isso para captar a atenção do leitor e mostrar
que numa história a emoção – dor, suspense, medo, mistério - não
pode ficar de fora.
O importante é envolver, contagiar, hipnotizar e encantar a audiência
com o seu enredo para tornar a história memorável.
Porque as histórias encantam?
O que as histórias tem de tão milagrosa que causam encantamento?
Para entender melhor a esta questão, tenho de levar você para uma
pequena viagem, ou melhor, para uma grande jornada: a Jornada
do Herói.
A jornada do Herói ou Monomito é um conceito da jornada cíclica
presente na mitologia, segundo o antropólogo Joseph Campbell. Este
conceito apareceu pela primeira vez, em 1949, no livro deste autor,
O Herói de Mil Faces.
Agora feche os seus olhos e vá até a história da Branca de Neve, As
Aventuras de Pinóquio, e James e o Pêssego Gigante. O você acha
que elas têm em comum?
Eu te respondo: os três contos têm uma estrutura comum as
histórias. Estrutura que você pode se sentir livre para segui-la à risca
ou não na escrita do seu texto persuasivo.
Vamos conhecer a estrutura para ficar mais fácil a compreensão?
Ah, só mais uma coisa…
Para facilitar a compreensão vou colocar passagens do livro James e
o Pêssego Gigante (alerta de spoiler), de Roald Dahl em cada estágio
da jornada do herói.
Não fica chateado (a) com a revelação do enredo, você vai notar que
fará total sentido☺️.
No decorrer da leitura, você vai perceber que a História de James e o
Pêssego Gigante, segue essa estrutura, mas já mais livremente.
Os 12 estágios da Jornada do Herói segundo Joseph
Campbell.
1.Mundo Comum - refere ao mundo normal do herói, antes de
acontecer a transformação.
Até aos quatro anos, James Henry Trotter teve uma vida
feliz. Vivia pacificamente com a mãe e o pai numa casa à beira-
mar. Havia sempre muitos outros meninos com quem brincar, a
praia onde correr, o oceano para molhar os pés e chapinhar.
Era uma vida perfeita para um rapazinho.
Mas um dia, a mãe e o pai do James foram a Londres fazer
compras e aconteceu uma coisa terrível. Foram ambos
subitamente engolidos […] por um enorme rinoceronte furioso
que fugira do Jardim Zoológico de Londres.
[…]
A bonita casa à beira-mar teve de ser vendida de imediato,
e o rapazinho […], foi viver para a casa de duas tias…
2.O Chamado – um problema aparece surgindo a necessidade do
herói partir em missão.
…Estas eram a tia Sponge e a tia Spiker, e lamento dizer-
vos que ambas eram pessoas realmente horríveis. Eram
egoístas, preguiçosas e cruéis, e desde o início começaram a
bater ao James, quase sem motivo nenhum.
[…] Viviam numa estranha casa, em mau estado, no cimo
de um alto monte no Sul de Inglaterra […]. Mas, James nunca
tinha autorização para sair do jardim […]. Não havia brinquedos
[…], crianças […], cão ou um gato.
À medida que o tempo foi passando, o James foi ficando
cada vez mais triste e cada vez mais sozinho […].
3.A Recusa ou reticência do Chamado – o herói não aceita de
imediato o chamado, geralmente porque tem medo.
4.Encontro com o mentor – o mentor convence o herói a participar
da missão. Este pode ser um amigo, uma voz, um ser sobrenatural.
Havia já três anos que James Henry Trotter vivia com as
suas tias, quando, uma manhã aconteceu uma coisa algo
estranha […]. Porque de repente, mesmo atrás de si, o James
ouviu um barulho de folhas a mexer. Virou-se e viu um ancião
vestido com uma estranha roupa verde-escuroa sair do meio dos
arbustos […]. Chega até aqui, que eu mostro-lhe uma coisa
maravilhosa! […].
– Olha, meu querido! […]. Dentro do saco, o James viu um
monte de coisinhas verdes que pareciam pedrinhas ou cristais
[…].
– Existe mais poder e magia nestas coisas do que tudo que
existe em todo o resto do mundo! - Disse o ancião, baixinho.
Quem quer que elas encontrem, seja ele um verme, um
inseto, um animal ou uma árvore, vai ser ele quem recebe todo
o poder da sua magia! Por isso agarra bem o saco! Não rasgues
o papel! Agora vai! Depressa! […].
Depois de dizer, o ancião virou costas e desapareceu no
meio dos arbustos. […]. Mas, de repente […], James tropeçou e
estatelou-se no chão. O saco de papel abriu ao bater no chão e
as mil coisinhas minúsculasespalharam-seem todas as direções.
[…]. Estavam todas a afundar-se no solo!
[…] Devagar, tristemente, James levantou-se do chão e
regressou ao monte de lenha.
5.O cruzar do primeiro portal – Aqui acontece o abandono do
mundo normal para a entrada no mundo paralelo, mágico.
- É um pêssego! – gritava a tia Spiker. […]
- Creio que estas enganada, minha querida Spiker. Essa
desgraçada árvore nunca dá pêssegos. […]
- Deve ser um milagre! […]
- Olha, só como ele cresce! – gritou a tia Spiker.
E o pêssego estava a ficar cada vez maior, maior, maior,
maior. […]
Com fome e a tremer, James ficou sozinho no jardim, a
pensar no quehavia de fazer […]. Quase sem saber o queestava
a fazer, como que atraído por um íman potente, James Henry
Trotter começou a caminhar lentamente em direção ao pêssego
gigante […]. Gatinhou para dentro do pêssego […].
Não é um buraco, pensou ele, entusiasmado. - É um túnel!
O túnel era úmido e bafiento e tinha um curioso cheiro
amargo e doce de pêssego maduro […]. James Henry Trotter
ficou ali deitado no escuro, com os olhos muito abertos, a ouvir
os estranhos sons que os animais à sua volta faziam a dormir, a
pensar no que iria acontecer-lhe de manhã.
[…]
Começava já a gostar muito destes novos amigos. Não eram
terríveis como pareciam. Na verdade, não eram nada terríveis.
[…]
- Vamos partir! – gritava alguém. – Vamos finalmentepartir!
[…]
- Caso não saibas, estamos prestes a partir para sempre do
cimo desta colina horrível ondevivemos há tanto tempo. Estamos
prestes a rolar para longe deste lindo pêssego enorme para uma
terra de…de…de…para uma terra de…
6.Provações, aliados e inimigos ou A Barriga da Baleia – o
herói enfrenta testes. Nesta luta ele encontra aliados e enfrenta
inimigos, desse modo ele aprende as regras do mundo paralelo ou
mágico.
- Onde estamos? […]
- Estamos no meio do mar! – gritou James. […]
- O rapaz tem toda a razão – disse o velho Gafanhoto-verde.
– Estamos a navegar bem. Agora temos de nos sentar todos e
manter a calma. […]
- Eu já estou a morrer de fome. Estou a encolher, com tanta
vontade de comer. Por mim, preferia morrer afogado.
[…]
O James respirou lenta e profundamente. - Não compreende
– disse ele pacientemente – que temos aqui comida para
semanas e semanas?
- Onde? – disseram todos. – Onde?
- Então, o pêssego, é claro! O nosso navio é todo feito de
comida!
[…]
- Olhem! – gritou a Sr.ª Centopeia, quandoestavam mesmo
a terminar a refeição. – Olhem para aquela coisa preta esquisita
a deslizar pela água ali à frente!
[…]
- São Tubarões! – gritou a Sr.ª Minhoca. – Aposto o que
quiserem como são tubarões e vêm para nos comer!
- Ela tem razão! Gritou a Sr.ª Joaninha. – Estamos perdidos
para sempre!
7.Aproximação – o herói vence a missão.
[…] Com todas as gaivotas a puxar os fios por cima dele…O
pêssego gigante saiu da água e começou a subir em direção ao
céu.
[…]
- Adeus, tubarões!
8.Provação difícil ou traumática – o maior obstáculo da aventura.
Neste estágio o herói fica entre a vida e a morte.
[…] E quando a luz do dia enfim, chegou, os amigos
levantaram-se e esticaram os pobres corpos cansados. Foi então
que a Sr.ª Centopeia, que parecia ser sempre a primeira a ver as
coisas, gritou:
- Olhem! A terra lá em baixo!
[…] - Sabem como se chamam aqueles edifícios? – gritou o
James, entusiasmado. – Arranha-céus! Por isso deve ser a
América! E isso, meus amigos, significa que atravessámos o
oceano Atlântico durante a noite!
- Adeus, Sr.ª Joaninha!Disse o James, sem fôlego, agarrado
ao píncaro do pêssego em queda livre. – Adeus, Sr.ª Centopeia.
Adeus a todos!
[…] E, de repente…ali estava o pêssego gigante, preso e
enfiado no pináculo do Empire State Building.
9.Recompensa – o herói vence a morte, vence o medo e ganha
uma recompensa, o elixir.
[…] Passado pouco tempo, havia nada mais nada menos do
que sete rostos fantásticos a olhar por cima do pêssego: o da
Sr.ª Centopeia, o do velho Gafanhoto-Verde, o da Menina
Aranha, o da Sr.ª Minhoca, o da Sr.ª Joaninha, o do Sr. Bicho-
da-Seda e do Sr. Pirilampo.
[…]
- Não tenham medo de nós, por favor! – gritou o James. –
Estamos tão contentes por estar aqui!
- E os outros que estão contigo? – gritou o chefe da Polícia.
– Algum deles é perigoso?
- É claro que não são perigosos! – respondeu o James. –
São as melhores criaturas do mundo! Permitam-me que os
apresente um a um, estou certo de que vão acreditar em mim.
[…]
E, de repente, todos os que tinham vindo no pêssego se
tinham transformado em heróis!
[…]
Então o prefeito gritou: - Agora temos de organizar uma
parada de boas-vindas para os nossos maravilhosos visitantes!
10. O regresso – o herói faz o caminho de volta, retorna a vida
comum.
11. A ressurreição – o herói é testado novamente, luta e enfrenta
a morte. Para sair vitorioso ele deverá usar tudo o que foi aprendido,
incluindo o elixir.
12. O regresso com o elixir – o herói volta para a casa e usa o
elixir para ajudar a si mesmo e as outras pessoas do mundo comum.
[…] Quando a procissão acabou, todo o fruto gigante tinha
sido completamente comido e restava apenas […] um enorme
caroço […]. Quanto ao enorme caroço do pêssego – foi instalado
permanentementenum lugar dehonra em Central Park e tornou-
se um monumento famoso. Era também uma casa famosa. E
dentro desta casa famosa vivia uma pessoa famosa…
o próprio
JAMES HENRY TROTTER
Todos os dias da semana, centenas e centenas de criança
vindas de longe e de perto, chegavam à cidade para ver o
maravilhoso caroço do pêssego no parque. E o James Henry
Trotter, que em tempos, se bem te lembras, fora o rapaz mais
triste e solitário quehavia, tinha agora os amigos e companheiros
de brincadeiras do mundo […]
Analisando a estrutura da históriaJames e o Pêssego Gigante
Da história descrita, você percebeu que o autor, Roald Dahl, mesmo
não seguindo à risca a estrutura da Jornada do Herói fechou a
história com chave de ouro, ou melhor conseguiu fechar o ciclo?
Agora, vamos esmiuçar por quais etapas o personagem James
passou...
1.James vive sua vida normal. Ele está na sua zona de conforto.
2.James deseja recuperar oque perdeu. Assim, ele precisa agir, partir
para uma jornada.
3.James se envolve num ambiente estranho, não sabe o que está
acontecendo ou pode acontecer.
4.James faz amigos e começa a adaptar-se a essa nova situação.
5.James luta para recuperar o que perdeu antes do incidente do
princípio da história.
6.James passa por grandes provações, fica entre a vida e a morte. É
necessário pagar um preço alto para conseguir o que deseja.
7.James vence a batalha e recupera sua vida normal com amigos e
longe das tias malvadas.
8.James ganha dois bônus conclusivo na história: tem a posse da sua
felicidade e tem a sua vida transformada pela experiência que
aprendeu na jornada.
Observe que o personagem James passou por determinadas
situações:
 Problema.
 Complicação do problema. Sabe a expressão “pior não pode
ficar”? Pois é, nessa situação a expressão não tem validade
nenhuma. Aqui o “bicho pega” com força total.
 Mudança. A grande viragem.
 Ação. O que será necessário o personagem fazer para resolver o
problema.
 E, finalmente, a resolução.
Segredo revelado: o que não pode faltar na sua história…
 Um personagem que lute com garras e dentes para conseguir o
objetivo.
 Um personagem que cause empatia.
 Um personagem que supere os problemas/obstáculos/conflitos que
só ele pode resolver.
 Uma história com final feliz, satisfatório.
 E finalmente, a transformação do personagem para melhor.
E felicidade é o que você busca como ponto final…
Concordo que aplicar os 12 estágios é um grande desafio.
No entanto, com o estudo e a prática você vai perceber que a
construção da sua história vai largar o travo inicial para dar lugar a
um mundo de possibilidades.
É quando você começa a sentir ela sair “redondinha” te trazendo
grandes benefícios.
A magia é unir a emoção (sem emoção não há vendas) aos
elementos técnicos: isto é, Storytelling.
Agora que você já sabe o que é Storytelling não hesite em usá-lo na
sua comunicação para influenciar pessoas e alcançar um final feliz.
Guarde esse artigo para você lembrar que pode voltar aquisempre
que achar necessário, e aplicar a estrutura apresentada no seu nicho
de atuação.
Compartilhe com seus amigos este artigo, assim você pode ajudar
mais gente que esteja à procura de um artigo sobre Storytelling.
Boa jornada.
PS1: Não é só o campo literário que segue essa estrutura. Tenho
certeza que você já assistiu vários filmes que a seguem também, e
os filmes da Marvel veio logo a sua cabeça, acertei?
PS2: As histórias teatrais costumam fazer o mesmo, aliás, Aristóteles
sabe muito bem do que se trata.
PS3: Qualquer história, seja para entreter, comunicar, persuadir,
ensinar, vender, liderar ou transformar tem no encantamento o seu
elemento básico.
PS4: Sempre que você utilizar a história na sua comunicação
persuasiva lembre-se: nunca deixe de fora a ética e a honestidade.

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Guia dos 12 estágios da jornada do herói

  • 1. 12 estágios da Jornada do Herói - Guia completo sobre Storytelling para você usar em seu negócio hoje mesmo Storytelling nem de longe é um instrumento novo e muito menos modismo. As histórias são tão antigas quanto a história da humanidade. Desde os primórdios a utilização deste instrumento na vida dos povos sempre esteve presente. A função sempre foi a mesma, de ensinar (alertar às crianças do perigo), informar, entreter, persuadir, negociar, vender. Somos feitos de histórias, contamos as melhores para alcançar nossos objetivos, envolvendo a audiência por meio do poder encantador que este instrumento possui. Assim, parafraseando James McSill, “quem conta a melhor história vence”. Concordo com James, mas tomo a liberdade e acrescento uma palavrinha a mais (apesar de saber que nas palavras do autor está “palavrinha” já está implicitamente embutida) ... “Quem conta a melhor história vence e vende” uma ideia, um argumento, um produto ou um serviço.
  • 2. O que faz uma bibliotecária não é vender a sua história para persuadir visitantes para a biblioteca? E o enfermeiro que tenta acalmar a criança contando uma bela história enquanto lhe aplica uma injeção? Portanto, as histórias são inerentes a todos nós, e se alastram em diferentes contextos. Quem não tem uma boa história para contar? Preparei este artigo para você com o intuito de esclarecer uma boa parte deste universo que tanto diverte e encanta, uma boa história. (Uma palinha do que vem por aí). Continue com a leitura para:  Entender o conceito de storytelling.  Compreender porque as histórias encantam.  Conhecer a estrutura de uma história – os 12 estágios da Jornada do Herói.  Conhecer o segredo de uma boa história. Mas, afinal, o que é storytelling? “Um processo de comunicação intencional que utiliza os princípios inerentes às histórias para exercer com êxito um poder transformador no receptor/audiência. Em resumo: aproveita-se do poder hipnótico das histórias para encantar
  • 3. a audiência e passar-lhe mais facilmente informações que julgamos necessárias para a transformação da mesma”. - Hum, será que é isso mesmo? Sei não… Vamos passar para a próxima. “Storytelling é a arte de contar uma história fazendo uso do encantamento (emoção) e da informação (estrutura lógica, coerente). Tudo isso com o intuito de liderar, ensinar, entreter, persuadir. - Hum, não gostei… A primeira definição, foi retirada do livro A arte da guerra: no storytelling, de James McSill. Na minha opinião, o maior expert em storytelling nos últimos tempos. A última definição é de minha autoria, acabei de inventar � Mas se você gosta desse autor porque faz questão de mostrar que não concorda com ele? Talvez você esteja se perguntando. É um truque ensinado pelo James, em 5 lições de storytelling: fatos, ficção e fantasia. Tudo isso para captar a atenção do leitor e mostrar que numa história a emoção – dor, suspense, medo, mistério - não pode ficar de fora.
  • 4. O importante é envolver, contagiar, hipnotizar e encantar a audiência com o seu enredo para tornar a história memorável. Porque as histórias encantam? O que as histórias tem de tão milagrosa que causam encantamento? Para entender melhor a esta questão, tenho de levar você para uma pequena viagem, ou melhor, para uma grande jornada: a Jornada do Herói. A jornada do Herói ou Monomito é um conceito da jornada cíclica presente na mitologia, segundo o antropólogo Joseph Campbell. Este conceito apareceu pela primeira vez, em 1949, no livro deste autor, O Herói de Mil Faces. Agora feche os seus olhos e vá até a história da Branca de Neve, As Aventuras de Pinóquio, e James e o Pêssego Gigante. O você acha que elas têm em comum? Eu te respondo: os três contos têm uma estrutura comum as histórias. Estrutura que você pode se sentir livre para segui-la à risca ou não na escrita do seu texto persuasivo. Vamos conhecer a estrutura para ficar mais fácil a compreensão? Ah, só mais uma coisa…
  • 5. Para facilitar a compreensão vou colocar passagens do livro James e o Pêssego Gigante (alerta de spoiler), de Roald Dahl em cada estágio da jornada do herói. Não fica chateado (a) com a revelação do enredo, você vai notar que fará total sentido☺️. No decorrer da leitura, você vai perceber que a História de James e o Pêssego Gigante, segue essa estrutura, mas já mais livremente. Os 12 estágios da Jornada do Herói segundo Joseph Campbell. 1.Mundo Comum - refere ao mundo normal do herói, antes de acontecer a transformação. Até aos quatro anos, James Henry Trotter teve uma vida feliz. Vivia pacificamente com a mãe e o pai numa casa à beira- mar. Havia sempre muitos outros meninos com quem brincar, a praia onde correr, o oceano para molhar os pés e chapinhar. Era uma vida perfeita para um rapazinho. Mas um dia, a mãe e o pai do James foram a Londres fazer
  • 6. compras e aconteceu uma coisa terrível. Foram ambos subitamente engolidos […] por um enorme rinoceronte furioso que fugira do Jardim Zoológico de Londres. […] A bonita casa à beira-mar teve de ser vendida de imediato, e o rapazinho […], foi viver para a casa de duas tias… 2.O Chamado – um problema aparece surgindo a necessidade do herói partir em missão. …Estas eram a tia Sponge e a tia Spiker, e lamento dizer- vos que ambas eram pessoas realmente horríveis. Eram egoístas, preguiçosas e cruéis, e desde o início começaram a bater ao James, quase sem motivo nenhum. […] Viviam numa estranha casa, em mau estado, no cimo de um alto monte no Sul de Inglaterra […]. Mas, James nunca tinha autorização para sair do jardim […]. Não havia brinquedos […], crianças […], cão ou um gato. À medida que o tempo foi passando, o James foi ficando cada vez mais triste e cada vez mais sozinho […].
  • 7. 3.A Recusa ou reticência do Chamado – o herói não aceita de imediato o chamado, geralmente porque tem medo. 4.Encontro com o mentor – o mentor convence o herói a participar da missão. Este pode ser um amigo, uma voz, um ser sobrenatural. Havia já três anos que James Henry Trotter vivia com as suas tias, quando, uma manhã aconteceu uma coisa algo estranha […]. Porque de repente, mesmo atrás de si, o James ouviu um barulho de folhas a mexer. Virou-se e viu um ancião vestido com uma estranha roupa verde-escuroa sair do meio dos arbustos […]. Chega até aqui, que eu mostro-lhe uma coisa maravilhosa! […]. – Olha, meu querido! […]. Dentro do saco, o James viu um monte de coisinhas verdes que pareciam pedrinhas ou cristais […]. – Existe mais poder e magia nestas coisas do que tudo que existe em todo o resto do mundo! - Disse o ancião, baixinho. Quem quer que elas encontrem, seja ele um verme, um inseto, um animal ou uma árvore, vai ser ele quem recebe todo
  • 8. o poder da sua magia! Por isso agarra bem o saco! Não rasgues o papel! Agora vai! Depressa! […]. Depois de dizer, o ancião virou costas e desapareceu no meio dos arbustos. […]. Mas, de repente […], James tropeçou e estatelou-se no chão. O saco de papel abriu ao bater no chão e as mil coisinhas minúsculasespalharam-seem todas as direções. […]. Estavam todas a afundar-se no solo! […] Devagar, tristemente, James levantou-se do chão e regressou ao monte de lenha. 5.O cruzar do primeiro portal – Aqui acontece o abandono do mundo normal para a entrada no mundo paralelo, mágico. - É um pêssego! – gritava a tia Spiker. […] - Creio que estas enganada, minha querida Spiker. Essa desgraçada árvore nunca dá pêssegos. […] - Deve ser um milagre! […] - Olha, só como ele cresce! – gritou a tia Spiker. E o pêssego estava a ficar cada vez maior, maior, maior, maior. […] Com fome e a tremer, James ficou sozinho no jardim, a pensar no quehavia de fazer […]. Quase sem saber o queestava
  • 9. a fazer, como que atraído por um íman potente, James Henry Trotter começou a caminhar lentamente em direção ao pêssego gigante […]. Gatinhou para dentro do pêssego […]. Não é um buraco, pensou ele, entusiasmado. - É um túnel! O túnel era úmido e bafiento e tinha um curioso cheiro amargo e doce de pêssego maduro […]. James Henry Trotter ficou ali deitado no escuro, com os olhos muito abertos, a ouvir os estranhos sons que os animais à sua volta faziam a dormir, a pensar no que iria acontecer-lhe de manhã. […] Começava já a gostar muito destes novos amigos. Não eram terríveis como pareciam. Na verdade, não eram nada terríveis. […] - Vamos partir! – gritava alguém. – Vamos finalmentepartir! […] - Caso não saibas, estamos prestes a partir para sempre do cimo desta colina horrível ondevivemos há tanto tempo. Estamos prestes a rolar para longe deste lindo pêssego enorme para uma terra de…de…de…para uma terra de…
  • 10. 6.Provações, aliados e inimigos ou A Barriga da Baleia – o herói enfrenta testes. Nesta luta ele encontra aliados e enfrenta inimigos, desse modo ele aprende as regras do mundo paralelo ou mágico. - Onde estamos? […] - Estamos no meio do mar! – gritou James. […] - O rapaz tem toda a razão – disse o velho Gafanhoto-verde. – Estamos a navegar bem. Agora temos de nos sentar todos e manter a calma. […] - Eu já estou a morrer de fome. Estou a encolher, com tanta vontade de comer. Por mim, preferia morrer afogado. […] O James respirou lenta e profundamente. - Não compreende – disse ele pacientemente – que temos aqui comida para semanas e semanas? - Onde? – disseram todos. – Onde? - Então, o pêssego, é claro! O nosso navio é todo feito de comida! […] - Olhem! – gritou a Sr.ª Centopeia, quandoestavam mesmo
  • 11. a terminar a refeição. – Olhem para aquela coisa preta esquisita a deslizar pela água ali à frente! […] - São Tubarões! – gritou a Sr.ª Minhoca. – Aposto o que quiserem como são tubarões e vêm para nos comer! - Ela tem razão! Gritou a Sr.ª Joaninha. – Estamos perdidos para sempre! 7.Aproximação – o herói vence a missão. […] Com todas as gaivotas a puxar os fios por cima dele…O pêssego gigante saiu da água e começou a subir em direção ao céu. […] - Adeus, tubarões! 8.Provação difícil ou traumática – o maior obstáculo da aventura. Neste estágio o herói fica entre a vida e a morte. […] E quando a luz do dia enfim, chegou, os amigos levantaram-se e esticaram os pobres corpos cansados. Foi então que a Sr.ª Centopeia, que parecia ser sempre a primeira a ver as coisas, gritou:
  • 12. - Olhem! A terra lá em baixo! […] - Sabem como se chamam aqueles edifícios? – gritou o James, entusiasmado. – Arranha-céus! Por isso deve ser a América! E isso, meus amigos, significa que atravessámos o oceano Atlântico durante a noite! - Adeus, Sr.ª Joaninha!Disse o James, sem fôlego, agarrado ao píncaro do pêssego em queda livre. – Adeus, Sr.ª Centopeia. Adeus a todos! […] E, de repente…ali estava o pêssego gigante, preso e enfiado no pináculo do Empire State Building. 9.Recompensa – o herói vence a morte, vence o medo e ganha uma recompensa, o elixir. […] Passado pouco tempo, havia nada mais nada menos do que sete rostos fantásticos a olhar por cima do pêssego: o da Sr.ª Centopeia, o do velho Gafanhoto-Verde, o da Menina Aranha, o da Sr.ª Minhoca, o da Sr.ª Joaninha, o do Sr. Bicho- da-Seda e do Sr. Pirilampo. […]
  • 13. - Não tenham medo de nós, por favor! – gritou o James. – Estamos tão contentes por estar aqui! - E os outros que estão contigo? – gritou o chefe da Polícia. – Algum deles é perigoso? - É claro que não são perigosos! – respondeu o James. – São as melhores criaturas do mundo! Permitam-me que os apresente um a um, estou certo de que vão acreditar em mim. […] E, de repente, todos os que tinham vindo no pêssego se tinham transformado em heróis! […] Então o prefeito gritou: - Agora temos de organizar uma parada de boas-vindas para os nossos maravilhosos visitantes! 10. O regresso – o herói faz o caminho de volta, retorna a vida comum. 11. A ressurreição – o herói é testado novamente, luta e enfrenta a morte. Para sair vitorioso ele deverá usar tudo o que foi aprendido, incluindo o elixir. 12. O regresso com o elixir – o herói volta para a casa e usa o elixir para ajudar a si mesmo e as outras pessoas do mundo comum.
  • 14. […] Quando a procissão acabou, todo o fruto gigante tinha sido completamente comido e restava apenas […] um enorme caroço […]. Quanto ao enorme caroço do pêssego – foi instalado permanentementenum lugar dehonra em Central Park e tornou- se um monumento famoso. Era também uma casa famosa. E dentro desta casa famosa vivia uma pessoa famosa… o próprio JAMES HENRY TROTTER Todos os dias da semana, centenas e centenas de criança vindas de longe e de perto, chegavam à cidade para ver o maravilhoso caroço do pêssego no parque. E o James Henry Trotter, que em tempos, se bem te lembras, fora o rapaz mais triste e solitário quehavia, tinha agora os amigos e companheiros de brincadeiras do mundo […] Analisando a estrutura da históriaJames e o Pêssego Gigante Da história descrita, você percebeu que o autor, Roald Dahl, mesmo não seguindo à risca a estrutura da Jornada do Herói fechou a história com chave de ouro, ou melhor conseguiu fechar o ciclo?
  • 15. Agora, vamos esmiuçar por quais etapas o personagem James passou... 1.James vive sua vida normal. Ele está na sua zona de conforto. 2.James deseja recuperar oque perdeu. Assim, ele precisa agir, partir para uma jornada. 3.James se envolve num ambiente estranho, não sabe o que está acontecendo ou pode acontecer. 4.James faz amigos e começa a adaptar-se a essa nova situação. 5.James luta para recuperar o que perdeu antes do incidente do princípio da história. 6.James passa por grandes provações, fica entre a vida e a morte. É necessário pagar um preço alto para conseguir o que deseja. 7.James vence a batalha e recupera sua vida normal com amigos e longe das tias malvadas. 8.James ganha dois bônus conclusivo na história: tem a posse da sua felicidade e tem a sua vida transformada pela experiência que aprendeu na jornada. Observe que o personagem James passou por determinadas
  • 16. situações:  Problema.  Complicação do problema. Sabe a expressão “pior não pode ficar”? Pois é, nessa situação a expressão não tem validade nenhuma. Aqui o “bicho pega” com força total.  Mudança. A grande viragem.  Ação. O que será necessário o personagem fazer para resolver o problema.  E, finalmente, a resolução. Segredo revelado: o que não pode faltar na sua história…  Um personagem que lute com garras e dentes para conseguir o objetivo.  Um personagem que cause empatia.  Um personagem que supere os problemas/obstáculos/conflitos que só ele pode resolver.  Uma história com final feliz, satisfatório.  E finalmente, a transformação do personagem para melhor. E felicidade é o que você busca como ponto final… Concordo que aplicar os 12 estágios é um grande desafio.
  • 17. No entanto, com o estudo e a prática você vai perceber que a construção da sua história vai largar o travo inicial para dar lugar a um mundo de possibilidades. É quando você começa a sentir ela sair “redondinha” te trazendo grandes benefícios. A magia é unir a emoção (sem emoção não há vendas) aos elementos técnicos: isto é, Storytelling. Agora que você já sabe o que é Storytelling não hesite em usá-lo na sua comunicação para influenciar pessoas e alcançar um final feliz. Guarde esse artigo para você lembrar que pode voltar aquisempre que achar necessário, e aplicar a estrutura apresentada no seu nicho de atuação. Compartilhe com seus amigos este artigo, assim você pode ajudar mais gente que esteja à procura de um artigo sobre Storytelling. Boa jornada. PS1: Não é só o campo literário que segue essa estrutura. Tenho certeza que você já assistiu vários filmes que a seguem também, e os filmes da Marvel veio logo a sua cabeça, acertei? PS2: As histórias teatrais costumam fazer o mesmo, aliás, Aristóteles sabe muito bem do que se trata.
  • 18. PS3: Qualquer história, seja para entreter, comunicar, persuadir, ensinar, vender, liderar ou transformar tem no encantamento o seu elemento básico. PS4: Sempre que você utilizar a história na sua comunicação persuasiva lembre-se: nunca deixe de fora a ética e a honestidade.